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A Excelência da Mansidão e da HumildadeESTUDOS BÍBLICOS| Instituto Teológico Gamaliel| junho 17, 2013 12:38 pm |Edit

O amor em unidade é um dever.

Cristo ordenou aos Seus discípulos que eles devem se amar com o mesmo amor com o qual Ele ostem amado.

As características deste amor estão destacadas em I Cor 13 e ali nós podemos ver que não é umamor, que busca aos seus interesses, que não se irrita facilmente, que é paciente, benigno, sofredor,longânimo, que não se alegra com a injustiça, mas com a verdade, enfim é uma amor sobrenaturalque procede da ação da graça do Espírito Santo em nossas mentes e nos nossos corações.

É um dever imposto à Igreja permanecer neste amor.

E quão difícil é manter o amor fraternal na unidade do Espírito Santo, porque demanda completadiligência da parte dos cristãos, na sua luta contra a carne, o diabo e o mundo.

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Se alguém pretende fazer a vontade de Deus terá obrigatoriamente que renunciar ao que o mundolhe oferece, e especialmente àquilo que é reprovado, não somente pela Palavra de Deus, como poruma boa consciência.

Entretanto, mesmo num mundo de trevas mais densas como o nosso, se comparado ao dos dias dePaulo, Deus continua usando de misericórdia.

Deus é santo e em tudo é perfeito.

Contudo, planejou restaurar pessoas que Ele criou e que se tornaram não apenas imperfeitas, comotambém completamente ignorantes de quem Ele seja.

A razão disto é a grandeza do Seu amor e da Sua misericórdia.

Este amor e misericórdia de Deus não são meros sentimentos de empatia e compaixão por seres quese tornaram de nenhum valor para Ele, e que viviam somente para os seus próprios prazeresegoístas, indiferentes à Sua Pessoa e vontade, agindo como seus inimigos.

A extensão disto não pode ser avaliada adequadamente por nenhum de nós, senão somente pelopróprio Senhor, cujo julgamento e conhecimento do real estado do nosso coração são perfeitos.

Por isso o evangelho é sobretudo o oferecimento deste amor e misericórdia para que pecadorespossam ser restaurados pela graça à imagem de Jesus.

Podemos deduzir por nossos sentimentos, imaginações, pensamentos e ações, o quanto estamoslonge da santidade, bondade, amor, misericórdia, justiça e todos os demais atributos infinitos eperfeitos de Deus, ou seja, de ser aquilo que Ele é em Sua própria natureza.

Tendo encerrado a todos debaixo da desobediência, Deus revelou qual era o Seu propósito de usarde misericórdia para com todos, como se vê em Rom 11.32, e demonstrou fartamente tanto aosanjos quanto aos homens o quanto é um Deus misericordioso.

Ele demonstrou com isto que não é bom somente para com aqueles que são perfeitos como Ele, maspara com todos os que desejam obedecer-Lhe, fazer Sua vontade e viver para Ele, porque afinal,tem feito isto com os pecadores que se arrependem e se entregam ao trabalho da graça, para seremaperfeiçoados, por meio da fé em Jesus.

Por isso o Espírito Santo habita nos cristãos, a saber, para a realização deste trabalho detransformação, para que assim como Cristo é, eles sejam também.

Deus não poderia ter exibido a Sua misericórdia e perdão aos anjos eleitos, porque afinal, eles nãocaíram para uma perdição eterna como os anjos não eleitos, e quem é perfeito não necessita deperdão.

No entanto, assim como caíram os anjos não eleitos para uma queda final e eterna, também cairãoos homens não eleitos, apesar de que no caso destes, foi feito a eles o convite da salvação doevangelho o qual eles rejeitaram deliberadamente, sendo esta a causa da sua ruína.

Contudo, não importa, quanto à eleição, o fato de ser pecador, porque através da eficácia da Suamisericórdia e graça, e do Seu perdão, Deus é poderoso para transformar pecadores em pessoasperfeitamente santas, porque elas também aspirarão a tal santidade.

Assim, se por um lado Deus odeia o pecado, por outro, é completamente longânimo para com todosos pecadores, especialmente nesta dispensação da graça.

Esta atitude de Deus para com o pecado e para com o pecador se explica pelo fato dEle saber quesem a Sua graça o homem permanece caído num estado miserável diante da Sua perfeição esantidade divina.

E por mais que se esforce para agradá-lo, toda justiça própria do homem, não passa de trapo deimundície diante de Deus.

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Somente a justiça de Cristo, que é atribuída (justificação), e implantada (santificação) pela fé nospecadores, é a única que pode agradar a Deus.

Assim, se o pecado, as falhas, as imperfeições que vemos nos outros, ainda nos perturbamprofundamente, a ponto de nos tirar a paz, é porque ainda não fomos transformados à semelhançade Jesus, de forma a vermos o pecado da mesma maneira que Ele o vê, a saber, com profundamisericórdia, especialmente, naqueles que desejam fazer a Sua vontade, mas que ainda não sabemo modo como se deve andar na Sua presença.

Grandes avivamentos são demonstrações da graça e misericórdia que Deus está oferecendo a todosos pecadores na presente dispensação.

São também demonstrações do amor de Deus porque o Espírito Santo é derramadoabundantemente, e quando isto sucede, ocorre simultaneamente o derramamento do amor de Deusem nossos corações, porque Deus é amor.

Avivamentos são demonstrações abundantes da bondade, longanimidade, misericórdia e amor deDeus pelos pecadores, porque aprouve a Ele encerrar a todos na desobediência para usar demisericórdia para com todos, de maneira que pudesse exibir aos anjos e aos homens quão grande éa Sua paciência, bondade, amor e misericórdia, ao mesmo tempo em que demonstra o Seu juízosobre aqueles que rejeitam tão grande graça e compaixão.

Tal como Jesus é, somos também chamados a ser neste mundo, seguindo as Suas pegadas de amor,graça e misericórdia.

Sem isto, o nosso zelo, sem discernimento destas verdades, somente servirá para produzir feridasem nós mesmos e naqueles que estão ao nosso redor, porque será um zelo sem amor emisericórdia; um zelo com muita ousadia e nenhuma moderação, porque temos recebido o Espíritode ousadia, mas Ele é também Espírito de amor e de moderação.

Lembremos portanto, que Deus detesta o pecado mas pode e quer perdoar qualquer tipo de pecado,exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo.

Os cristãos não devem mais viver como viviam antes da sua conversão.

Eles foram chamados para viverem em unidade em amor, no poder e instrução do Espírito.

Então a unidade referida pelo apóstolo é tanto unidade de mente, incluídos aí os pensamentos e avontade; quanto de coração.

O homem não pode produzir isto. É fruto da graça de Deus.

Mas não podemos ter isto se não o buscarmos e se não formos diligentes nesta busca.

Os cristãos não devem ter um espírito de oposição porque Cristo veio desfazer todas as inimizades.

Não há portanto maior inimigo para um cristão do que o orgulho e a paixão, que nos levam a fazeras coisas em contradição a nossos irmãos.

Quando as fazemos para ostentarmos a nós mesmos, nós destruímos o amor cristão.

Lembremos que sem Cristo nada podemos fazer em relação às coisas celestiais, espirituais e divinas.

Até mesmo para a nossa obediência a Ele, o nosso coração e vontade devem ser dispostos pelo Seupoder e graça.

É Ele quem efetua em nós o querer e o realizar.

Se o Senhor não nos conduzir ao arrependimento pela Sua bondade, permanecemos endurecidos eincapazes de lhe obedecer, fazendo Sua vontade.

Então, não está em nós, a capacidade para produzir esta vida de Deus.

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Isto explica a necessidade de termos um derramar contínuo da graça e do amor do Espírito Santoem nossos corações.

Cristo veio nos humilhar, e então não deve existir entre nós um espírito de orgulho.

Nós temos que ser severos com nossas próprias faltas, e misericordiosos com os julgamentos quefazemos das faltas dos outros.

Um espírito egoísta destrói o amor cristão.

Por isso não devemos buscar aquilo que seja do nosso próprio interesse sem levar em conta o que édo interesse dos outros.

Nós temos que amar o nosso próximo como a nós mesmos, sabendo que nós, tanto quanto eles,estávamos destituídos da graça de Jesus, em completa situação de miséria e debaixo de umacondenação eterna.

Importa fazer valer portanto sobretudo a misericórdia e a humildade em nosso testemunho de vida.

Jesus nos deixou o exemplo supremo disto para que seguíssemos os Seus passos.

Se o fizermos somos bem-aventurados e temos a aprovação de Deus.

A Igreja de Filipos estava comunicando com as necessidades de Paulo na prisão, mas ele estava lheslembrando que ainda que dessem todos os seus bens aos pobres, e ainda que dessem o corpo delesà fogueira, se eles não vivessem na unidade do amor de Cristo, em humildade, nada disto lhesaproveitaria.

Os que são de Cristo devem viver como Cristo viveu neste mundo deixando-nos o Seu exemplopara ser seguido por nós.

Cristo era totalmente manso e humilde de coração, como Ele próprio afirma em Mt 11.29.

Em tudo o que fez nunca estava buscando ser servido, mas servir; nunca estava buscando o que erado Seu interesse, mas buscar e salvar o que se havia perdido, como vemos em Lc 19.10; e tãointenso foi o Seu serviço em favor dos homens, que não tinha sequer onde reclinar a Sua cabeça, eraramente tirava tempo para descansar.

Ele se gastou completamente por amor aos pecadores, até à morte na cruz.

Paulo chamou o exemplo de Cristo para alertar os filipenses porque ninguém jamais poderá sehumilhar tanto quanto Cristo se humilhou, porque Ele não era nenhum homem pecador, mas se fezhomem, sendo Deus, exaltado à destra do Pai, coroado de honra e glória diante dos serafins,querubins, arcanjos e anjos no céu.

E o que Jesus fez?

Humilhou-se a si mesmo, esvaziando-se e tomando a forma de servo, assumindo a natureza dohomem, apesar de ser Deus, como Paulo afirma nos versos 6 a 8 do segundo capítulo de Filipenses.

Ele fez isto porque era governado completamente por um sentimento de humildade e não deorgulho.

E é este mesmo sentimento de Cristo que todos os cristãos devem ter, conforme se ordena em Fp2.5.

Cristo não considerou uma desonra o fato de ter sido feito menor do que os anjos, ainda que por umdeterminado período, a saber, enquanto viveu neste mundo esvaziado da Sua glória divina, comovemos em Hb 2.9, porque considerou maior coisa fazer a vontade do Pai relativamente à salvaçãodos pecadores.

Os cristãos têm um serviço para fazer para Deus, que é a continuidade do mesmo serviço de Cristo,

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e para tanto eles necessitam ter o mesmo sentimento de humildade que houve em Cristo Jesus.

Jesus comprovou a Sua humildade através da Sua obediência ao Pai, e é do mesmo modo que anossa humildade é comprovada diante de Deus, a saber, na nossa obediência a Ele.

Jesus se manifestou também para o propósito de nos ensinar qual é o modo correto de se viver paraDeus.

E este modo que ele nos revelou é em completa submissão e serviço, escolhendo fazer a vontade deDeus, em vez da nossa própria vontade, e gastando-se inteiramente na Sua obra, porque afinal nosdeu vida para que trabalhássemos para Ele.

Fomos colocados neste mundo para tal propósito, e bem-aventurados são todos aqueles quedescobrem e se aplicam a isto.

A humilhação voluntária de Jesus se comprova também no fato de que Ele tem o nome que é sobretodo o nome, como vemos no nono verso do segundo capitulo de Filipenses; e por isso, ao nome deJesus se dobra e se dobrará todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e todalíngua confessa e confessará que Jesus é Senhor.

Porque Ele sempre foi e será o Senhor de tudo e de todos.

E como se viu Este que é o Senhor, em Seu ministério terreno?

Na forma de servo e em completa humildade.

Servo na verdadeira acepção da palavra, ou seja, servindo de fato tanto a Deus quanto aos homenscriados à Sua imagem e semelhança.

E como devem ser e andarem então os cristãos, os quais não estavam na glória do céu antes deserem gerados, e que nunca tiveram e jamais terão a mesma intensidade de glória do Senhor deles?

Caberia se deixarem dominar por qualquer forma de orgulho ou vanglória à vista deste exemplosupremo?

Jesus viveu suportando pacientemente a maldade dos homens, em grande pobreza a ponto de nãoter onde reclinar a cabeça; viveu de ofertas e sabia o que era a aflição; não viveu em pompaexterna e não buscou nenhuma posição que o exaltasse sobre os demais homens, buscando fama ehonrarias deste mundo.

Ele não deu somente o Seu serviço aos homens mas sobretudo a Sua própria vida morrendo poreles na cruz.

Ninguém nunca desceu tanto ou poderá descer tanto em humilhação, quanto nosso Senhor, porqueEle estava na glória do céu quando veio assumir a nossa humanidade, ao ser gerado com um corpohumano no ventre de Maria.

Ele passou a ter a natureza humana além da natureza divina na qual Ele subsistia, e consentiu,apesar de sua perfeição gloriosa, em suportar conviver com pecadores falhos, impuros, imperfeitos eignorantes como nós.

Se Ele não tivesse feito isto, jamais poderíamos receber a natureza divina para estar em nós, alémda nossa natureza humana.

Para nós, receber a natureza divina é uma grande honra e glória. Mas para Cristo, assumir a nossanatureza humana, sendo Deus, foi uma grande humilhação, mas a Palavra nos afirma que Ele nãose envergonhou disto, porque não se envergonha em nos chamar de irmãos, por ter-se feitosemelhante a nós, como lemos em Hb 2.11 e 11.16.

Em face dos argumentos apresentados quanto à humilhação de Cristo e da conseqüente exaltaçãorelativa à recompensa da Sua humilhação, e da necessidade de os cristãos seguirem o Seu exemplo,o apóstolo afirmou em Fp 2.12 que a conseqüência lógica e natural de tudo isto é que todos os

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cristãos devem desenvolver a sua salvação com temor e tremor ; ou seja, os cristãos devem ter adevida consideração para com estas verdades, quanto ao que é esperado deles, de maneira que setornem semelhantes ao Seu Senhor.

Desenvolver a salvação nada mais é do que se santificar em obediência à vontade de Deus.

Não somos naturalmente humildes.

Ao contrário, somos governados pela carne (natureza terrena pecaminosa).

Por isso é preciso mortificar a carne para que possamos ser governados pelo Espírito Santo, e assim,crescermos em humildade diante de Deus, para que Ele possa nos transformar segundo asemelhança de Cristo.

Ao falar de desenvolver a salvação, Paulo falou também no mesmo versículo 12 sobre obediênciavoluntária e resultante de uma disciplina consciente em cumprir a Palavra de Deus, mesmo quandonão estamos na presença dos nossos líderes espirituais.

É necessário ter esta reverência ao Senhor com santo temor e tremor porque é Ele quem opera emnós, em relação ao desenvolvimento da nossa salvação, tanto o querer quanto o efetuar, nãosegundo aquilo que seja da nossa vontade, mas da Sua boa vontade divina, como se vê no verso 13.

Porque a nossa vontade natural quer sempre fazer aquilo que seja do nosso próprio interesseegoísta, mas a vontade de Deus é santa, perfeita, boa, agradável, e é esta vontade que o EspíritoSanto quer implantar na nossa natureza.

O Espírito Santo não nos foi dado portanto para fazermos o que seja da nossa própria vontade, masaquilo que é da vontade de Deus, na transformação de nossas vidas.

Quando o Espírito luta contra a carne não é para fazer a nossa vontade, mas para aplicar em nossasvidas a vontade de Deus, como vemos em Gál 5.17.

Em outras palavras, se não tivermos temor e tremor de Deus e da Sua Palavra, Eleconseqüentemente não atuará na nossa vontade e não operará na liberdade do Espírito para nos daramadurecimento espiritual.

Então efetuar, trabalhar, desenvolver a nossa salvação nada mais é do que cooperar com o EspíritoSanto para o nosso amadurecimento espiritual, através do processo de santificação.

É a graça de Deus que inclina a nossa vontade ao que é bom, e que nos permite executar o bem.

Não há nenhuma força, mérito ou capacidade em nós mesmos, que nos habilite a fazer a obra deDeus.

Além destas coisas recomendadas, Paulo lhes disse no verso 15 que para se tornaremirrepreensíveis e sinceros, como imaculados filhos de Deus, resplandecendo como luminares nomundo, no meio de um geração corrupta e perversa, deveriam fazer todas as coisas semmurmurações nem contendas; e retendo a palavra de Deus, que Paulo chama de palavra da vida noverso 16, porque é por meio dela que recebemos a vida eterna do Senhor que se manifesta em nós.

A fé é tanto maior, quanto mais habite ricamente em nós a Palavra de Deus, porque a fé é geradapela Palavra, e a vida, pela fé, porque se afirma que o justo viverá pela fé.

Estes três são portanto mutuamente dependentes, e não podem ser separados, a saber: Palavra, fée vida eterna.

A simples citação destas verdades não faz com que o nosso espírito se eleve, e sinta o desejo delouvar o grande nome do Senhor ?

Não há um mover do Espírito Santo quando aplicamos o nosso coração a meditar nestas palavras?

Certamente que sim, porque são palavras verdadeiras, e Ele é o Espírito da verdade, que exulta com

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a verdade, toda vez que nos aplicamos a ela.

Mais uma vez, como em quase todas as suas epístolas, Paulo afirma no verso 16 do segundo capítulode Filipenses, o propósito do esforço dos ministros em aperfeiçoarem os cristãos em santificação:para que eles possam se gloriar no dia de Cristo de não terem se esforçado e trabalhado em vãopara Ele, preparando o Seu povo para se apresentarem diante dEle, ao saírem deste mundo, santos,inculpáveis e irrepreensíveis.

Por isso, os cristãos não devem viver murmurando, mas, ao contrário, dando graças por tudo aDeus; e também não em contendas, mas num só espírito, vinculados pelos laços do amor doEspírito, e eles terão isto se aplicando-se à prática da Palavra de Deus.

Todavia, ainda que eles viessem a fracassar, Paulo diz nos versos 17 e 18 que estava disposto asofrer até mesmo o martírio em benefício da fé deles, e que continuaria se alegrando e seregozijando com eles, porque afinal havia ganho todos eles para Cristo, e que por isto jamaisdesistiria de continuar trabalhando em prol do aperfeiçoamento deles, motivo pelo qual tambémdeviam se regozijar juntamente com ele.

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