A exemplo da visita que fez ao CDP de Mogi, dias atrás...

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Domingo, 4 de junho de 2017 3 portalnews.com.br Whatsapp: 96858-3924 Somente para Redação e Fotografia e-mails: [email protected] [email protected] Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015 Furtos geram prejuízos ao Semae Os furtos de equipamentos de Estações Elevatórias em diferentes localidades de Mogi continua levando prejuízos ao Semae e comprometendo o atendimento da população. Até o momento as perdas financeiras já estão estimadas em R$ 220 mil. Cidades, página 6 Guilherme Berti/PMMC Juiz Federal realiza vistoria nas dependências do Luzia A exemplo da visita que fez ao CDP de Mogi, dias atrás, magistrado esteve no hospital e elogiou a estrutura FISCALIZAÇÃO O juiz federal Bernardo Julius Alves Wainstein realizou nesta semana uma vistoria ao Hospital Luzia de Pinho Melo para verificar o funcio- namento e a eficiência da unidade. Esta foi a segunda visita feita pelo magistrado a um órgão público da cidade, já que recentemente ele es- teve no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes. Na última quinta-feira, Wainstein foi ao hospital acompanhado de funcionários e membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi. O grupo foi recebido pelo diretor clínico do Luzia, o médico cardiologista Luiz Carlos Viana Barbosa, e também pelo médico intensivista Juiz Wainstein, acompanhado pelo diretor do hospital, Luiz Carlos Barboba e equipe médica, visitou todos os setores da unidade, e aprovou José Eduardo Vasconcellos, além de demais integrantes do corpo clínico do hospital, como enfermeiras e funcioná- rios do setor administrativo. Os médicos fizeram questão de mostrar todas as depen- dências da unidade hospitalar ao juiz e a todos os visitantes, explicando como cada setor funciona. A visita começou pelo setor de Atendimento aos Pacientes Agendados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), por onde passam cerca de 600 pessoas por dia, para acompanhamento de doenças crônicas. “Temos no ambulatório 100 médicos e atendemos 46 especialida- des, sendo que os pacientes vêm de 11 municípios, por sermos referência, incluindo Guarulhos”, explicou Barbosa. Segundo o diretor clínico do Luzia, 80% dos pacientes que chegam com agendamento marcado são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O Luzia de Pinho Melo, afirmou o médico Barbosa, conta com 38 leitos e possui atendimento especializado em Psiquiatria. A reportagem verificou durante a vistoria que alguns pacientes (muitos deles, idosos) ficam nos cor- redores, na parte interna do hospital, em macas, mas ao questioná-lo sobre o fato, o diretor do hospital disse que são pessoas que ainda estão sendo avaliadas e medicadas, aguardando parecer médico. Como o Luzia também atende pacientes de 11 municípios, sempre está com a capacidade de acomodação dos leitos acima do esperado, mas que a situação tem estado dentro da normalidade, já que a rotatividade é grande. No Pronto-Socorro, o corpo clínico se desdobra no atendimento, pois, a todo momento, chegam pacientes acidentados, infartados ou em crises convulsivas, apenas para citar alguns exemplos, trazidos pelas unidades de resgate do Serviço de Aten- dimento Móvel de Urgência (Samu). O Luzia possui uma ala exclusiva para mulheres que ficam em observação e já em relativa estabilidade, chamada de “retaguarda de emergência”, conforme também ressaltou o médico intensivista Vasconcellos. “Há médicos 24 horas e ficamos alertas quando há qualquer tipo de intercorrência. Fa- zemos uma média de 70 a 80 atendimentos por mês em enfermaria em áreas não críticas”, informou ele. O grupo visitou ainda os setores de Ressonância Magnética para exames agendados, a Enfermaria, Centro Cirúrgico e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, infantil e coronariana (para quem sofreu infarto) e o setor de Controle de Infecção Hospitalar e Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. Impressão Para o juiz Wainstein, a direção do hospital foi bastante solícita e as dependências da unidade mostraram-se limpas e bem estruturadas. “O SUS é financiado em parte pela União e acho salutar fazermos estas visitas. Em relação ao Luzia, não havia nada irregular e a equipe médica foi bem colaborativa. Comparando com um hospital privado classe média, o Luzia de Pinho Melo é organizado, limpo e estruturado”, opinou o magistrado. Claudia Irente Juliana Oliveira Aguardando a vin- da de um segundo equipamento de ra- dioterapia, que está em fase de licitação, para ampliar o aten- dimento à população, o Centro Oncológico do Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, também foi visitado pelos integrantes da Justiça Federal e da Comissão de Direitos Humanos da OAB Mogi. De acordo com a direção clínica do hospital, a expecta- tiva inicial é de que sejam atendidos de 50 a 100 pacientes de radioterapia por mês. Entretanto, até o fim do ano, esse montante deve ampliado. Ao todo, foram investidos R$ 27,2 milhões nas obras de implantação do prédio. Com a inauguração do setor, ocorrida no dia 10, também há a previsão de que seja praticamente dobra- do o atendimento de pessoas que fazem quimioterapia (hoje são cerca de 700 pro- cedimentos do tipo por mês). Os pacientes que se tratam na unidade são agendados pelo Cross e vêm pela rede Hebe Camargo, e o hospital estuda cadastramento de profissionais e en- tidades que queiram desenvolver trabalhos voluntários, como os Doutores da Alegria, importante para au- xiliar na recuperação dos pacientes. (C.I.) Hospital aguarda equipamento de radioterapia

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Domingo, 4 de junho de 2017 3portalnews.com.br

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Furtos geram prejuízos ao Semae

Os furtos de equipamentos de Estações Elevatórias em diferentes localidades de Mogi continua levando prejuízos ao Semae e comprometendo o atendimento da população. Até o momento as perdas financeiras já estão estimadas em R$ 220 mil. Cidades, página 6

Guilherme Berti/PMMC

Juiz Federal realiza vistoria nas dependências do Luzia

A exemplo da visita que fez ao CDP de Mogi, dias atrás, magistrado esteve no hospital e elogiou a estruturaFISCALIZAÇÃO

O juiz federal Bernardo Julius Alves Wainstein realizou nesta semana uma vistoria ao Hospital Luzia de Pinho Melo para verificar o funcio-namento e a eficiência da unidade. Esta foi a segunda visita feita pelo magistrado a um órgão público da cidade, já que recentemente ele es-teve no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes.

Na última quinta-feira, Wainstein foi ao hospital acompanhado de funcionários e membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi. O grupo foi recebido pelo diretor clínico do Luzia, o médico cardiologista Luiz Carlos Viana Barbosa, e também pelo médico intensivista

Juiz Wainstein, acompanhado pelo diretor do hospital, Luiz Carlos Barboba e equipe médica, visitou todos os setores da unidade, e aprovou

José Eduardo Vasconcellos, além de demais integrantes do corpo clínico do hospital, como enfermeiras e funcioná-rios do setor administrativo.

Os médicos fizeram questão de mostrar todas as depen-dências da unidade hospitalar ao juiz e a todos os visitantes, explicando como cada setor funciona. A visita começou pelo setor de Atendimento aos Pacientes Agendados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), por onde passam cerca de 600 pessoas por dia, para acompanhamento de doenças crônicas. “Temos no ambulatório 100 médicos e atendemos 46 especialida-des, sendo que os pacientes vêm de 11 municípios, por sermos referência, incluindo Guarulhos”, explicou Barbosa.

Segundo o diretor clínico do Luzia, 80% dos pacientes

que chegam com agendamento marcado são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O Luzia de Pinho Melo, afirmou o médico Barbosa, conta com 38 leitos e possui atendimento especializado em Psiquiatria. A reportagem verificou durante a vistoria que alguns pacientes (muitos deles, idosos) ficam nos cor-redores, na parte interna do hospital, em macas, mas ao questioná-lo sobre o fato, o diretor do hospital disse que são pessoas que ainda estão sendo avaliadas e medicadas, aguardando parecer médico. Como o Luzia também atende pacientes de 11 municípios, sempre está com a capacidade de acomodação dos leitos acima do esperado, mas que a situação tem estado dentro da normalidade, já que a rotatividade é grande.

No Pronto-Socorro, o

corpo clínico se desdobra no atendimento, pois, a todo momento, chegam pacientes acidentados, infartados ou em crises convulsivas, apenas para citar alguns exemplos, trazidos pelas unidades de resgate do Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência (Samu).

O Luzia possui uma ala exclusiva para mulheres que ficam em observação e já em relativa estabilidade, chamada de “retaguarda de emergência”, conforme também ressaltou o médico intensivista Vasconcellos. “Há médicos 24 horas e ficamos alertas quando há qualquer tipo de intercorrência. Fa-zemos uma média de 70 a 80 atendimentos por mês em enfermaria em áreas não críticas”, informou ele.

O grupo visitou ainda os setores de Ressonância

Magnética para exames agendados, a Enfermaria, Centro Cirúrgico e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, infantil e coronariana (para quem sofreu infarto) e o setor de Controle de Infecção Hospitalar e Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. 

ImpressãoPara o juiz Wainstein, a

direção do hospital foi bastante solícita e as dependências da unidade mostraram-se limpas e bem estruturadas.

“O SUS é financiado em parte pela União e acho salutar fazermos estas visitas. Em relação ao Luzia, não havia nada irregular e a equipe médica foi bem colaborativa. Comparando com um hospital privado classe média, o Luzia de Pinho Melo é organizado, limpo e estruturado”, opinou o magistrado.

Claudia Irente

Juliana Oliveira

Aguardando a vin-da de um segundo equipamento de ra-dioterapia, que está em fase de licitação, para ampliar o aten-dimento à população, o Centro Oncológico do Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, também foi visitado pelos integrantes da Justiça Federal e da Comissão de Direitos Humanos da OAB Mogi. De acordo com a direção clínica do hospital, a expecta-tiva inicial é de que sejam atendidos de 50 a 100 pacientes de radioterapia por mês. Entretanto, até o fim do ano, esse montante deve ampliado. Ao todo, foram investidos R$ 27,2 milhões nas obras de implantação do prédio.

Com a inauguração do setor, ocorrida no dia 10, também há a previsão de que seja praticamente dobra-do o atendimento de pessoas que fazem quimioterapia (hoje são cerca de 700 pro-cedimentos do tipo por mês). 

Os pacientes que se tratam na unidade são agendados pelo Cross e vêm pela rede Hebe Camargo, e o hospital estuda cadastramento de profissionais e en-tidades que queiram desenvolver trabalhos voluntários, como os Doutores da Alegria, importante para au-xiliar na recuperação dos pacientes. (C.I.)

Hospitalaguarda equipamento de radioterapia