A FAMÍLIA E O EVOLUCIONISMO - ARTIGO

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A FAMÍLIA E O EVOLUCIONISMO A família, célula mater da sociedade, tem sido atacada de forma violenta nesses últimos dias da igreja do Senhor Jesus na terra. Um dos principais ataques tem vindo dos meios de educação e da mídia, sendo ensinado que o ser humano não foi criado por Deus, antes, surgiu através de um processo evolutivo de milhões de anos por meio da seleção natural. O Evolucionismo foi consolidado com a publicação de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin, em 1859, e, apesar de carecer de evidências concretas de sua veracidade, é transmitida pela mídia e instituições de ensino como verdade absoluta. Tal cosmovisão acarreta diversos prejuízos a família e a sociedade, e isso pelas seguintes razões: 1º) Objetifica a mulher; 2º) Conduz ao Materialismo; 3º) Anula a responsabilidade dos homens por seus erros. Com relação à mulher, vemos ao longo da história a mesma sendo tratada como mercadoria – era vendida como escrava e só prestava para servir os homens, inclusive sexualmente – e isso em praticamente todas as culturas antigas, inclusive os gregos – para eles mulher era só para procriar, e quando queriam ter prazer iam se prostituir com meninos na rua. Na época do A. T. , o único povo que valorizou a mulher foi o Hebreu. Para os judeus a mulher tinha um papel importante como mãe e como administradora do lar e era honrada pelo marido sendo sua única esposa – monogamia. O evolucionista, por não crer em nenhum tipo de divindade, e acreditar que a vida é só aqui, vive no anseio de espalhar suas sementes no maior número de mulheres – depósito de sêmem – possível, o que leva a encarar as mulheres somente como um meio de alcançar um propósito e não uma pessoa. Allan e Barbara Pease, autores do livro “Por que os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor?”, acreditam na evolução das espécies e afirmam que “...sem as regras sociais, praticamente todos os homens seriam promíscuos, como foram em 80 por cento das sociedades pela maior parte da nossa história”1 (p. 127) e “A promiscuidade está instalada no cérebro masculino, é uma herança da evolução”2 (p. 135) e ainda, que a monogamia, surgida depois, atrapalhou esse impulso biológico do homem. Assim, o casamento e a família seriam tão somente um protocolo social, pois o importante para o homem é espalhar sua semente nas mulheres – depósitos. Tal visão, corrobora ainda a quebra dos laços do matrimônio, uma vez que, incentiva a promiscuidade de modo geral e o adultério entre os casados. Enquanto cristãos, devemos amar, proteger, cuidar de nossas esposas e jamais usá-las. Devemos respeitar suas opiniões, ouví-las, e lhes dar o devido valor (Pv 31.10-31).

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A FAMÍLIA E O EVOLUCIONISMO

A família, célula mater da sociedade, tem sido atacada de forma violenta nesses últimos dias da igreja do Senhor Jesus na terra. Um dos principais ataques tem vindo dos meios de educação e da mídia, sendo ensinado que o ser humano não foi criado por Deus, antes, surgiu através de um processo evolutivo de milhões de anos por meio da seleção natural. O Evolucionismo foi consolidado com a publicação de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin, em 1859, e, apesar de carecer de evidências concretas de sua veracidade, é transmitida pela mídia e instituições de ensino como verdade absoluta. Tal cosmovisão acarreta diversos prejuízos a família e a sociedade, e isso pelas seguintes razões: 1º) Objetifica a mulher; 2º) Conduz ao Materialismo; 3º) Anula a responsabilidade dos homens por seus erros.

Com relação à mulher, vemos ao longo da história a mesma sendo tratada como mercadoria – era vendida como escrava e só prestava para servir os homens, inclusive sexualmente – e isso em praticamente todas as culturas antigas, inclusive os gregos – para eles mulher era só para procriar, e quando queriam ter prazer iam se prostituir com meninos na rua. Na época do A. T. , o único povo que valorizou a mulher foi o Hebreu. Para os judeus a mulher tinha um papel importante como mãe e como administradora do lar e era honrada pelo marido sendo sua única esposa – monogamia. O evolucionista, por não crer em nenhum tipo de divindade, e acreditar que a vida é só aqui, vive no anseio de espalhar suas sementes no maior número de mulheres – depósito de sêmem – possível, o que leva a encarar as mulheres somente como um meio de alcançar um propósito e não uma pessoa. Allan e Barbara Pease, autores do livro “Por que os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor?”, acreditam na evolução das espécies e afirmam que “...sem as regras sociais, praticamente todos os homens seriam promíscuos, como foram em 80 por cento das sociedades pela maior parte da nossa história”1 (p. 127) e “A promiscuidade está instalada no cérebro masculino, é uma herança da evolução”2 (p. 135) e ainda, que a monogamia, surgida depois, atrapalhou esse impulso biológico do homem. Assim, o casamento e a família seriam tão somente um protocolo social, pois o importante para o homem é espalhar sua semente nas mulheres – depósitos. Tal visão, corrobora ainda a quebra dos laços do matrimônio, uma vez que, incentiva a promiscuidade de modo geral e o adultério entre os casados. Enquanto cristãos, devemos amar, proteger, cuidar de nossas esposas e jamais usá-las. Devemos respeitar suas opiniões, ouví-las, e lhes dar o devido valor (Pv 31.10-31).

Quanto ao Materialismo, é visível a todos nós o aumento constante da cobiça e ganância do ser “humano” em todas as partes da terra. Por ganância os homens se vendem – suborno -, negociam órgãos humanos, matam, roubam, aprovam leis, etc. As Escrituras afirmam claramente que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1ª Tm 6.10). A preocupação maior tem sido ganhar muito dinheiro, e com isso, os pais não conseguem nem mesmo ver seus filhos crescerem direito. Eles não têm tempo para os filhos, não conversam com eles e, quando chegam épocas festivas, querem comprar o seu amor com presentes caros. Nossos filhos precisam de nós, antes do que de presentes. Anseiam por nosso carinho, cuidado, proteção e orientação. O evolucionista – ateu por disposição mental – acredita que a vida é só aqui, não havendo vida pós-morte, e assim, acaba se entregando a conquista da maior quantidade de bens possível. Felizmente, para eles e para nós, Jesus disse que a vida do homem não consiste na abundância dos bens que possui e que mais importante é ganhar a salvação de nossa alma (Mt 16.26; Lc 12.16-21). Nossa vida e tudo que temos pertencem ao Senhor e nós somos apenas mordomos desses bens. Devemos orar e pedir a Deus sabedoria para trabalhar e nunca deixar de cuidar de nossa família. Precisamos ainda buscar tempo para lazer, descanso e diálogo com esposa e filhos, promovendo assim um ambiente adequado no lar, um lugar onde Jesus sempre estará.

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Com respeito à responsabilidade humana, vemos atualmente uma grande ênfase na explicação genética para os males cometidos pelo homem, seja alcoolismo, drogas ilícitas, fornicação, adultérios, homossexualismo, pedofilia, lesbianismo, assassinatos, roubos, mentiras, etc. A “ciência” tenta demonstrar que o pecado humano nada mais é do que um mal hereditário – passado através dos genes – herdado dos antepassados. Tal visão, se adotada por uma família, mina o caráter de seus componentes. Por que deveria assumir meus erros se não tenho culpa alguma de cometê-los? Se eles fazem parte de minha constituição genética? Isso nos leva ao relativismo moral – ausência de valores e parâmetros absolutos – na sociedade atual, ou seja, a verdade de um pode não ser verdade para o outro. A traição no casamento, principalmente por parte dos homens, nada mais é do que uma conseqüência direta desta visão, pois, se é necessário espalhar minha semente na maior quantidade possível, então não há porque ser fiel a esposa e lutar contra minha “natureza promíscua”. Da mesma forma, nossos jovens e adolescentes têm sido incentivados a prática indiscriminada de sexo antes do casamento, trazendo como resultado aumento no número de Doenças Sexualmente Transmissíveis – gonorréia, sífilis, cancro, papiloma, etc; -, abortos, AIDS, homossexualismo, gravidezes precoces, nascimento de prematuros, etc. Em nome da tolerância, toda sorte de males tem sido apoiados e incentivados na TV, revistas, política, escolas, etc. Como servos de Deus, precisamos conscientizar nossos filhos da necessidade de assumir seus erros e acertos, buscando sempre um aperfeiçoamento de caráter e hombridade. O pastor Edwin Louis Cole, em seu livro “Homem ao Máximo”, afirma que a maturidade surge com o assumir responsabilidades por nossas decisões. Coloca que “De modo geral, pensa-se que a maturidade vem com a idade. Não é verdade. Com a idade, envelhece-se. Adquirimos maturidade assumindo responsabilidades, em todos os aspectos da vida”3 (p. 67). Devemos reconhecer nossos erros e arrependidos pedir a Deus Seu perdão. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1ª Jo 1.9).

Frente a todos os fatos aqui descritos, objetificação da mulher, materialismo e perda do senso de responsabilidade, aqueles que se dissem cristãos e todos quanto queiram ver um mundo melhor para nossos filhos, precisam se posicionar a favor de um viver disciplinado e com equilíbrio. Jesus disse que todo aquele que peca é escravo do pecado. Mas, graças a Deus, também disse que “Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”(Jo 8.36). Não temos de ser escravos da pornografia, prostituição, drogas ou qualquer outro mal, pois Jesus já pagou o preço de nossa salvação e remiu na cruz do calvário os nossos pecados(2ª Co 5.19). Convide ao Senhor Jesus para reinar em sua vida e em seu lar e, então, compreensão, paz, entendimento, satisfação, liberdade e toda sorte de bençãos serão derramadas sobre sua família.

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