A Figura Do Herói Nos Contos de Aventura

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A figura do herói nos contos de aventura Publicado por Objetivo(s) - Apreciar a leitura de um clássico da literatura. - Compreender o papel precursor das narrativas míticas da Grécia Antiga para o acervo universal de contos de aventura. - Compreender o que é a figura do herói e o sentido que a aventura tem para sua trajetória. - Apropriar-se da linguagem típica das narrativas de aventura. Ano(s) Tempo estimado 15 aulas Material necessário - Contos representativos dos 12 trabalhos de Héracles (Hércules) publicados em O menino que caiu do céu, Lucy Coats Ed. Companhia das Letras, 2009 - Cartolina colorida, papel branco formato A3, lápis e canetas de cor, para a confecção das ilustrações. Desenvolvimento 1ª etapa Solicite que a turma faça a leitura do primeiro conto O mais forte dos homens (p. 119 a 121), no qual é apresentada a figura de Héracles (como é chamado esse herói na mitologia grega) ou Hércules (como chamado na romana), suas origens e o porquê dos 12 trabalhos. Explique aos alunos que as histórias míticas, ou mitos, são narrativas orais que passavam de geração para geração, recebendo de cada um delas uma contribuição narrativa, o que dava origem a diversas versões do original. Os mitos gregos sempre apresentam

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A figura do herói nos contos de aventuraPublicado por 

Objetivo(s) 

- Apreciar a leitura de um clássico da literatura.

- Compreender o papel precursor das narrativas míticas da Grécia Antiga para o

acervo universal de contos de aventura.

- Compreender o que é a figura do herói e o sentido que a aventura tem para

sua trajetória.

- Apropriar-se da linguagem típica das narrativas de aventura.Ano(s) 

9ºTempo estimado 

15 aulasMaterial necessário 

- Contos representativos dos 12 trabalhos de Héracles (Hércules) publicados em

O menino que caiu do céu, Lucy Coats Ed. Companhia das Letras, 2009

- Cartolina colorida, papel branco formato A3, lápis e canetas de cor, para a

confecção das ilustrações.Desenvolvimento 

1ª etapa 

Solicite que a turma faça a leitura do primeiro conto O mais forte dos homens

(p. 119 a 121), no qual é apresentada a figura de Héracles (como é chamado

esse herói na mitologia grega) ou Hércules (como chamado na romana), suas

origens e o porquê dos 12 trabalhos.

Explique aos alunos que as histórias míticas, ou mitos, são narrativas orais que

passavam de geração para geração, recebendo de cada um delas uma

contribuição narrativa, o que dava origem a diversas versões do original. Os

mitos gregos sempre apresentam heróis que enfrentam situações difíceis e

delas saem vitoriosos ou derrotados. Essas narrativas contêm reflexões sobre a

condição humana e são exploradas até hoje por muitas outras áreas do saber

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além da Literatura, como a Antropologia, a Psicologia, a Filosofia e a Arte.

Indique que essas narrativas determinaram o que hoje chamamos de herói e

seu papel nos contos de aventura. Destaque o papel da Grécia Antiga nesse

legado.

Com base no texto lido, elabore com os alunos os contornos iniciais da figura do

herói Héracles, enfatizando seu caráter e valores (timé) e sua superioridade nas

habilidades (areté).

2ª etapa 

Organize a leitura de um miniconto por aula, de modo que a cada encontro seja

lida e analisada uma aventura de Héracles.

Promova a discussão sobre cada conto, orientando os alunos a responder seis

questões básicas para a compreensão da narrativa ficcional:

- O que aconteceu?

- Quem eram os envolvidos?

- Quando aconteceu?

- Onde aconteceu?

- Como se desenrolaram os fatos?

- Por que tudo aconteceu?

Após escrever as respostas na lousa, peça que os alunos identifiquem os termos

que caracterizam a narrativa em cada uma das questões.

Quem eram os envolvidos? - substantivos, adjetivos e locuções adjetivas;

O que aconteceu? - verbos conjugados no presente e pretéritos perfeito,

imperfeito e mais-que-perfeito simples e composto, todos no modo indicativo;

Quando? Onde? Como? Por quê? - advérbios e locuções adverbiais;

Destaque as figuras que compõem o universo das aventuras do herói Héracles:

os antagonistas (Hera e o Rei Euristeu) e as personagens secundárias,

dividindo-as em a) humanos, b) criaturas maravilhosas e c) elementos da

natureza.

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Chame a atenção dos alunos para o uso da descrição (escrita voltada para o

objeto) e da narração (escrita voltada para o acontecimento) e para o modo

como essas duas formas se entrelaçam na narrativa, tornando-se

imprescindíveis para a compreensão da história.

Aponte o uso do discurso direto (fala das personagens introduzidas pelo

narrador e situadas pelo uso das aspas e dos verbos de elocução) e do discurso

indireto (narrador descrevendo o conteúdo da fala das personagens). Solicite

que identifiquem um ou dois exemplos desses discursos no texto.

3ª etapa 

Divida os alunos em duplas e peça-lhes que elaborem um miniconto de

aventura que narre um suposto décimo terceiro trabalho de Héracles. A dupla

deve resgatar a figura dos antagonistas (Hera e o Rei Euristeu) e criar novos

personagens secundários, bem como uma tarefa inédita imposta ao herói.

Esclareça que o texto deve conter as marcas linguísticas estudadas nas aulas

anteriores, atendendo às seis perguntas básicas a que todo texto ficcional deve

responder.

Na revisão, estimule o detalhamento das descrições dos personagens e dos

ambientes e da narração dos fatos, atentando para o entrelaçamento de ambas

durante a composição da história.

Estimule o uso do discurso direto e do indireto, variando as possibilidades do

primeiro (uso de dois pontos e travessão, por exemplo) e atentando para a

necessidade do segundo para que a narrativa tenha um desenrolar consistente.

Solicite às duplas, como lição de casa, a confecção de um cartaz com um

desenho colorido que ilustre uma cena marcante do novo miniconto.

4ª etapa 

Continue o processo e revisão final do texto, recomendando ajustes e

aprimoramento final.

5ª etapa 

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Apresentação oral das duplas, expondo os cartazes e lendo em voz alta os

minicontos de aventura para a classe e para o professor.Avaliação 

Produto final

Coletânea de minicontos de aventura ilustrados.

Observe o comportamento leitor e escritor dos estudantes, enfatizando a

competência para a compreensão da estrutura e temática dos contos de

aventura, bem como de seu conteúdo explícito (manifesto na própria história

contada) e implícito (as reflexões que a história desperta, mas que não estão

descritas literalmente no texto).

Durante a produção escrita, observe a apropriação por parte dos alunos dos

princípios de coesão e coerência na narrativa e a clareza, concisão e precisão

do texto elaborado.

Fique atento também à compreensão conceitual do material estudado, ou seja,

se os alunos entenderam o que é um herói, quais são as suas características

principais e o que as aventuras representam no universo da ficção literária.