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A Filosofia Ocidental considera o início do período moderno no século XVII — mais especificamente, com os trabalhos de René Descartes , que estabeleceu a maior parte da agenda e da metodologia para aqueles que vieram em seguida. Tal período é respeitado na Europa pelos grandes construtores de sistema — filósofos que apresentaram sistemas unificados de epistemologia, metafísica, lógica, ética, e também de política e ciências físicas

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A Filosofia Ocidental considera o início do período moderno no século XVII — mais especificamente, com os trabalhos de René Descartes, que estabeleceu a maior parte da agenda e

da metodologia para aqueles que vieram em seguida. Tal período é respeitado na Europa pelos grandes construtores de sistema — filósofos que apresentaram sistemas unificados de epistemologia, metafísica, lógica, ética, e também de política

e ciências físicas

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Immanuel Kant classificou os seus predecessores em duas escolas: os Racionalistas e os Empiristas, e a Filosofia Moderna, no início, (séculos XVII e XVII) é usualmente caracterizada quanto ao suposto conflito entre essas escolas. Esta divisão é uma simplificação considerável, e é importante estar consciente que os filósofos implicados não pensaram neles como pertencendo a essas escolas, mas envolvidos em um projeto filosófico único.

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Embora equivocada de alguma forma, esta classificação continuou sendo usada até hoje, especialmente quando se escreve sobre os séculos XVII e XVIII. Os três principais Racionalistas, normalmente considerados, são René Descartes, Baruch Spinoza, e Gottfried Leibniz. Os três principais Empiristas foram John Locke, George Berkeley, e David Hume influenciados por seus predecessores ingleses Francis Bacon e Thomas Hobbes. Os Racionalistas admitiam que, em princípio (embora não na prática), todo o conhecimento pode ser adquirido, apenas, pelo poder da nossa razão; os Empiristas rejeitaram isto, acreditando que todo o conhecimento procede da experiência através dos sentidos, Assim os Racionalistas tomaram a matemática como o seu modelo do conhecimento, e os Empiristas, a física.

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Esses Filosofos podem ser classificados de maneiras diferentes. Mesmo partindo da epistemologia, entretanto, a distinção é questionável: por exemplo, a maior parte dos Racionalistas aceitou que na prática tivemos de confiar nas ciências para conhecer o mundo externo, e muitos deles estiveram envolvidos na pesquisa científica; os Empíricos, de outro lado, geralmente aceitavam que o conhecimento a priori foi possível nos campos de matemática e lógica,

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O século XVII, na Europa, presenciou o fim do lento processo que levou à distinção entre filosofia e teologia. Embora alguns filósofos argumentaram à respeito da existência de – Deus, isto foi feito como exercício de reflexão filosófica. (O Iluminismo, a Idade da Razão e a filosofia do século XVIII foram mais além, abandonando completamente a religião e a teologia.)

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A coisa é como se fosse uma mão de duas vias (e uma via de duas mãos): de lá para cá, Deus a produzir o movimento; daqui para lá, Descartes na busca desse primeiro movimento e, conseqüentemente, da coisa invariante que o produz - Deus.

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Pode ser, que esse movimento cartesiano no rumo do invariante seja uma vontade racional (ou vontade de poder, se você quiser) de compreender o Movimento de Deus. Mas, note, caro (a) Navegante: antes dessa vontade racional, há uma atitude ética que move o filósofo.

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Porque, agora, você deverá defrontar-se com algo bem mais complexo: a virtude!

Estamos, pois, a tratar de honestidade de propósitos, de vergonha, de prudência, de temperança, de justiça, de sentimentos, enfim.

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Ética vem do hábito. Os exemplos são fundamentais para dar ao proxímo o que ele merece: Respeito.