A fisioterapia na Doença de Alzheimer

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A Fisioterapia na Doença de Alzheimer Janiele Chaves Duarte Estudante de Fisioterapia

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O tratamento Fisioterapeutico ajuda a melhorar o desenvolvimento do paciente de acordo com sua limitações,tornando-o mais ativo com o objetivo de amenizar os sintomas....by Janielle Chaves

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A Fisioterapia na Doença de Alzheimer

Janiele Chaves Duarte

Estudante de Fisioterapia

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Introdução

O que é a doença de Alzheimer?

É um distúrbio neurológico degenerativo e progressivo que aparece de forma insidiosa e constante associada ao envelhecimento,causando perda de memória e confusão mental,perda da capacidade de comportamento, habilidade de pensamento, alterações de humor, de raciocínio, desconfiança, irritabilidade, impaciência e agressividade.

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Doença de Alzheimer

O Mal de Alzheimer ou doença de Alzheimer foi descrita em 1907, pelo médico alemão Alois Alzheimer, e é uma forma de demência que acontece entre os idosos com 60 anos ou mais.

No Brasil, estima-se que 6% da população brasileira acima de 60 anos tenham a enfermidade.

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Sinais e Sintomas

Os sintomas iniciais são esquecimentos de fatos recentes, dificuldade em memorizar situações, nomes, lugares e repetição de histórias antigas. Com a progressão da doença esses sinais vão se agravando levando à perda da memória recente e antiga e dificuldades na socialização.

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Fases de Evolução da Doença:

Fase Inicial: A pessoa está consciente, percebe que algo está errado; existe a perda da memória recente, dificuldade para aprender e guardar novas informações.

Fase Intermediária: O paciente é incapaz de aprender e de guardar novas informações; tem dificuldade para reconhecer familiares e amigos; requer assistência para as atividades de vida diária; precisa-se de supervisão em tempo integral.

Fase Final,Grave ou Terminal : O paciente é totalmente incapaz de andar, totalmente dependente, incontinente, comunica-se por gritos ou grunhidos. Risco aumentado pela imobilidade, pode apresentar pneumonia, desnutrição e úlcera por pressão, advindo ao óbito.

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A importancia da Fisioterapia na Doença de Alzheimer

A fisioterapia, através de exercícios específicos, pretende evitar ou diminuir complicações e deformidades, manter ou melhorar as amplitudes de movimento, melhorar o equilíbrio tentando prevenir a ocorrência de quedas, prevenir os danos motores,melhorar a força muscular, treinar a realização de AVD’s tentando prolongar a independência da pessoa e melhorar a sua qualidade de vida.

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A importancia da Fisioterapia na Doença de Alzheimer

Na fase mais avançada da doença, quando a pessoa passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante para minimizar as complicações da síndrome de imobilização, nomeadamente os encurtamentos musculares e a perda da força muscular, o aparecimento de úlceras de pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros.

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Objetivos da Reabilitação Fisioterápica

Diminuir a progressão e efeitos dos sintomas da doença,

Evitar ou diminuir complicações e deformidades,

Manter as capacidades funcionais do paciente (sistema cardiorrespiratório),

Manter ou devolver a ADM funcional das articulações,

Evitar contraturas e encurtamento musculares (imobilização no leito),

Evitar a atrofia por desuso e fraqueza muscular,

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Objetivos da Reabilitação Fisioterápica

Incentivar e promover o funcionamento motor e mobilidade,

Orientação sobre as posturas corretas,

Treino do padrão da marcha,

Trabalhar os padrões do funcionamento sistema respiratório (fala, respiração, expansão e mobilidade torácica),

Manter ou recuperar a independência funcional nas atividades de vida diária.

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Exercícios indicados para Alzheimer

Exercícios para propriocepção e equilíbrio são fundamentais para a desenvoltura do paciente, como exercícios com bastões, bola, descarga de peso gradual, andadores.

Realizar atividades em que se estimule o raciocínio do paciente, como atividades de escrever, decorar palavras, nomear objetos, que levam a um estímulo da memória (7).

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Alguns exemplos de exercícios simples para o Alzheimer:

Andar pela casa;

Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça;

Treinar o escovar o dentes e pentear o cabelo;

Dançar;

Ficar num pé só

Andar de lado.

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Conclusão

 Apesar de ser um distúrbio do sistema nervoso central, degenerativo e irreversível que leva a piora de funções cognitivas e funcionais, os tratamentos fisioterápicos podem garantir uma melhoria na qualidade de vida.

O tratamento fisioterapeutico ajuda a melhorar o desenvolvimento do paciente de acordo com sua limitações,tornando-o mais ativo com o objetivo de amenizar os sintomas.

O apoio da família do paciente é fundamental para que a pessoa tenha bons resultados no tratamento da doença.

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Referências

O´sullivan S.B., Schimitz T.J., Fisioterapia: Avaliação e Tratamentos. 3 Ed. São Paulo. Manole, 2003.

 Umphred, Darcy Ann. Fisioterapia Neurológica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1994

Compton, Ann et al., Fisioterapia na terceira idade. São Paulo: Santos, 2002.

Kottke, Frederic J.; Lehmann, Justus F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen.. 4 Ed. São Paulo: Manole,1994.

http://physioclem.blogspot.com.br/2013/02/a-fisioterapia-na-doenca-de-alzheimer.html

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Obrigada!!!