A Formação da Terra

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GEOGRAFIA Formação da Terra e Litosfera

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GEOGRAFIA

Formação da Terra e Litosfera

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A formação do planeta Terra

Com o passar de vários milhões de anos, essa bola incandescente foi aos poucos se resfriando e solidificando na sua parte externa.

Segundo a teoria mais aceita pelos cientistas:

Teoria do Big Bang Por volta de 13,7 bilhões de anos atrás.

A Terra era uma grande bola incandescente, com temperaturas próximas a 1.500 graus Celsius (°C).

FORMANDO

O que chamamos de litosfera, cuja superfície habitamos.

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Formação da Terra

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Por volta de 4,6 bilhões de anos atrás, a temperatura da Terra começou a baixar, dando origem a um grande período de chuvas, por causa da condensação do vapor d’água contido na atmosfera.

Durante o processo de resfriamento da Terra, houve liberação de gases e vapores.

Eles deram origem a uma camada de ar chamada atmosfera.

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A vida vegetal e animal, que começou a se desenvolver inicialmente nos oceanos, graças ao conjunto de influências dessas três esferas – litosfera, atmosfera e hidrosfera –, deu origem à quarta esfera: a biosfera ou esfera da vida. A biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra.

A chuva caía continuamente.

Acumula-se nas partes mais baixas da superfície.

Formando os oceanos

As águas marinhas e as continentais formam a hidrosfera, que significa esfera de água.

• Há aproximadamente 3,5 bilhões de anos, surgiu a vida na Terra.

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Isso determinou um equilíbrio no planeta.

Se ocorrer alguma alteração em uma das “esferas”, as outras também podem ser afetadas.

Os seres humanos, ao promoverem transformações no espaço natural, romperam esse equilíbrio.

Em todo o processo de formação da Terra, houve um inter-relacionamento entre as “esferas”.

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A estrutura interna da Terra e a crosta terrestre

As melhores informações são fornecidas pelo estudo da propagação das ondas sísmicas provocadas por vibrações da crosta terrestre, que têm sua origem no interior da Terra. Essas vibrações são chamadas de abalos sísmicos.

Até hoje não se sabe ao certo do que é formado o interior da Terra.

Isso porque o material que sai do seu interior através dos vulcões vem de profundidades de, no máximo, 200 quilômetros.

As perfurações mais profundas já feitas atingiram 13 quilômetros.

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Crosta terrestre, manto e núcleo

Abaixo do manto, encontra-se o núcleo, conhecido também pelo nome de nife. Nele predominam dois minerais, o níquel e o ferro.

A crosta terrestre é a parte superficial ou externa já consolidada no planeta, sobre a qual vivemos.

É constituída de uma camada relativamente fina, com espessura que varia de 5 a 70 quilômetros, aproximadamente.

O manto, ou camada intermediária, é composto predominantemente pelo magma.

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A mobilidade da crosta terrestre As placas tectônicas

Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener divulgou uma teoria, chamada deriva dos continentes, segundo a qual, há muitos milhões de anos, existia um único bloco continental, que ele denominou Pangeia.

Aproximadamente entre 200 e 250 milhões de anos atrás, a Pangeia teria se rompido, formando dois grandes blocos, o continente Laurasiático (Norte) e o continente Gondwana (Sul).

Após essa primeira separação, outras subdivisões teriam ocorrido, até que os continentes tomassem a forma e a dimensão atuais.

Etapas do processo de afastamento das placas tectônicas, dando origem à formação atual dos continentes, que, no entanto, continua sofrendo alterações:

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Essas placas, assentadas sobre a camada pastosa do manto, movimentam-se continuamente. A velocidade desses movimentos, porém, é muito baixa. A placa sul-americana, que inclui a América do Sul, por exemplo, afasta-se da placa africana a uma velocidade de aproximadamente 3 centímetros por ano.

No princípio, a teoria de Wegener não foi muito aceita.

Isso só mudou com a descoberta de que a crosta terrestre é formada pelas placas tectônicas e que realmente não constitui, como se imaginava, uma camada inteira ou contínua.

A comprovação de que a camada mais externa da Terra se subdivide em várias partes, formando um quebra-cabeças, deu-se em 1984.

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Principais placas tectônicas

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O movimento das placas

• Esses movimentos laterais dão origem aos deslizamentos e choques entre elas.• O choque entre duas placas causa o “enrugamento” de uma delas; enquanto a outra afunda no manto.

O que faz essas placas se movimentarem.

Segundo uma descoberta recente (década de 1960)

É a ascensão do magma pelas fendas existentes nas grandes cadeias de montanhas submarinas, chamadas de dorsais oceânicas ou cordilheiras meso-oceânicas.

A ascensão do magma provoca o alargamento dessas dorsais, que empurram lateralmente as placas e, consequentemente, os continentes que delas fazem parte.

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Formação da cordilheira Meso-oceânica do Atlântico

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Orogênese movimento horizontal

Epirogênese movimento vertical

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No caso de estruturas rochosas mais duras, deram origem às fraturas ou falhas.

TectonismoÉ o fenômeno provocado pelas pressões que as camadas interiores do globo exercem lentamente, na crosta terrestre.

Camadas rochosas mais maleáveis, essas pressões levaram à formação dos dobramentos.

Ao atingirem

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Tectonismo

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Rochas mostrando dobramentos em Hammerfest, na Noruega.

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Abalos sísmicos

São vibrações de camadas da crosta terrestre que têm sua origem no interior da Terra.

Sua ocorrência é repentina e de curta duração.

Quando se manifestam na superfície dos continentes, chamam-se terremotos.

Se ocorrem no fundo dos oceanos, recebem o nome de maremotos.

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Ocorreu no oceano Índico, a noroeste da ilha de Sumatra (Indonésia), um forte maremoto provocando a formação de grandes ondas, chamadas tsunamis.

Elas atingiram 13 países da Ásia e da África, matando cerca de 280 mil pessoas.

Essa foi uma das maiores catástrofes de origem geológica já registradas.

Em dezembro de 2004

Efeito do tsunami ocorrido na Tailândia em 2004.

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Para medir e avaliar a gravidade dos abalos sísmicos, a escala mais usada é a Richter, que mede a quantidade de energia liberada pelo tremor ou abalo.

Efeitos do terremoto em Nishinomiya, no Japão, em 1995, de magnitude 7,3 na escala Richter. Esse terremoto devastou a cidade e mais de 5 500 pessoas morreram.

Para medi-la são empregados aparelhos chamados sismógrafos.

A intensidade dos abalos é variável.

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Abalo sísmico no Japão

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Escala Richter para terremotos e seus efeitos

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http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/terremoto.htm

Sismógrafo

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Corte vertical da zona de contato entre a placa de Nazca e a placa Sul-Americana

A placa de Nazca mergulha por baixo da placa Sul-Americana aproximadamente 1 centímetro por ano.

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As rochas componentes da crosta terrestre

A crosta terrestre constitui-se predominantemente de rochas. A areia, o granito, o mármore e a argila são algumas das rochas nela encontradas.De acordo com a sua origem ou formação, essas rochas podem ser agrupadas em magmáticas, sedimentares e metamórficas.

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Rochas magmáticas

Foram os primeiros tipos de rochas que se formaram, com a consolidação da parte externa do planeta, há bilhões de anos.A solidificação do magma pode se realizar tanto sobre a superfície terrestre como no interior da crosta.

Esses tipos de rochas são resultantes do resfriamento e consolidação do magma, que provém do interior da

Terra e é o principal componente do manto.

O granito é um exemplo de rocha magmática.

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Formam-se pela acumulação (deposição) de sedimentos, provenientes da fragmentação de outras rochas; pela ação da água, do vento e do gelo; e de restos de organismos animais e vegetais. O processo de formação das rochas sedimentares é extremamente lento.

Rochas sedimentares

Uma rocha magmática exposta, por exemplo, na superfície da Terra sofre a ação do tempo e vai sendo decomposta. Os sedimentos, por sua vez, depositam-se aos poucos no fundo de um lago ou oceano. Nesse local, eles vão sendo comprimidos em camadas que, depois de muito tempo, formam rochas sedimentares, como o arenito.

O calcário é um exemplo de rocha sedimentar.

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Rochas metamórficas

Jazida de mármore em Carrara, na Itália.

As rochas metamórficas geralmente são ricas em metais. Quando possuem grãos de ouro, prata, ferro ou outros metais são chamadas minérios, todas de valor comercial.

Esses tipos de rochas são resultados da transformação de rochas sedimentares ou magmáticas, submetidas a grandes pressões (peso) e elevadas temperaturas.Embora possam manter características da rocha original, as rochas metamórficas geralmente adquirem características novas. Elas costumam se formar abaixo da superfície, em grande profundidade.

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O soloO solo é uma camada superficial de espessura variável. É o produto da desintegração das rochas provocada pelo intemperismo (ação da água, do calor e do frio, e dos seres vivos).

Solo de terra roxa em Sertãozinho, SP.

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Os solos brasileiros

No Brasil encontramos dois tipos de solo de grande fertilidade: a terra roxa e o massapê.

A terra roxa é resultante da decomposição do basalto, uma rocha magmática vulcânica. Esse tipo de solo é encontrado em maiores extensões nos estados do Paraná e de São Paulo. Nele, cultiva-se, desde o século XIX, o café, que vem sendo gradativamente substituído pela cana-de-açúcar (no Paraná e em São Paulo), pela soja e pelo trigo (no Paraná).

O massapê é proveniente da decomposição de rochas como o granito e o calcário. Esse tipo de solo cobre uma extensa faixa do Nordeste brasileiro.Logo depois da chegada dos portugueses ao Brasil, o massapê passou a ser bastante utilizado para o cultivo da cana-de-açúcar.

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A erosão

Ao desgaste de rochas e solos, causado por agentes naturais ou pela ação humana, e ao transporte e à sedimentação desses materiais, damos o nome de erosão.

Conforme a intensidade e o papel dos agentes de erosão, podemos classificar a erosão em:

• natural: provocada pelos processos naturais, como as chuvas e o derretimento das neves, que alteram a superfície da Terra;

• acelerada: decorrente do agravamento dos processos naturais de erosão em razão do mau uso do solo, como o cultivo com técnicas que o empobrecem e destroem ou a retirada da vegetação que lhe serve de proteção natural.

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A erosão no Brasil

Calcula-se que, por ano, o Brasil perde aproximadamente 500 milhões de toneladas de solo através da erosão.

No Brasil, a erosão atinge grandes proporções em alguns estados, afetando não só a agricultura, mas até povoados e cidades inteiras.

Nas cidades, isso ocorre quando não são construídas galerias pluviais e a vegetação é destruída.

Dos solos do noroeste do Paraná, por exemplo, que correspondem a 70% das terras cultiváveis do estado, a erosão transporta anualmente de 40 a 50 toneladas de terra por hectare.

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Erosão do solo em estágio avançado, formando voçoroca, em Pardinho, SP (2003).

Erosão em encosta no litoral do Ceará (2003).

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Voçoroca em estágio avançado