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f f a n n o DOMINGO, IO DÍH ABRIL DS 1904 N."
S E M A N A R IO N O T I C I O S O , L IT T E R À R IO E A G R ÍC O L A
A ssjgnatnra úAnno. 1S000 réis; semestre. Soo réis. Pagamento adeantado. d para o Brazil, anno. 2S5oo réis (moeda, forte,. ()Avulso, no dia da publicação. 20 réis. ~
EDITOR— José Auguslo Saloio H
n
19, i . ‘ — RUA DIREITA — 19, 1° alde<;ai.lí-;ga.
PublicaçõesAnnuncios— i . a publicacf.o. 40 réis a linhn, nas seguintes,
20 réis. Annuncios na 4.* psgina, contracto espiciai. Os auto- .. graphos n;;o se restituem quer sejam ou não publicados. ç -
P R O P R I E T Á R I O — José Augusto Saloio
EX PED IEN TE
R o g a m o s a o s n o s s o s e s t i m á v e i s a s s i g n a n t e s a O u e z a d e a o s ;» a rt .ic i|> a - r e m q u a l q u e r ffsJáa n a r e m e s s a d o Jorjsah para «le p r <? isb j í t o g» r<» v i d e n e i a 1* - m o s .
A c e e i ía m - s e e o a s g r a t i d ã o q w a c s q íB c r n o t i c i a s <pae s e ja na d e i n t e r e s s e p n fo lic o .
Foi elevado aos conselhos da coròa, como ministro da fazenda, o sr. Rodrigo Affonso Pequito, homem inteliigente e muilo illustrado, a quetn o partido regenerador deve grandes e assignalados serviços.
O sr, Pequito veiu substituir nessa pasia o sr. Teixeira de Sousa, e tem um problema bem difficil a resolvei", as propostas de fazenda.
Todo o commercio se tem insurgido com essas propostas que o vão lesar nos seus legítimos interesses, Cho\ em as ! epi esen- tacões ás camaras, fecham- se os esl ibeíecimentos, por toda a parte os commerciantes mostram o signal do seu desagrado.
E' preciso um homem de tempera rija e forte envergadura para decidir esta momentosa questão. O xalá o sr. Pequito reuna em ai essas qualidades tão apre- ciaveis.
Fazemos votos para que tudo se resolva em bem do commercio e do paiz. Assim o ministro honrará o seu nome e bem merecerá de todos os que teem os seus interesses ligados ao ponto que se está debatendo.
jOAQUfívi DOS ANJOS,
Um nosso assignante pé- de-nos a publicação do seguinte :
R e c o l h i m e n t o d ’ e s ta v i l l a
Está chegada a occasião em que por deliberação do nosso governo vae desapparecer o antigo Recolhimento pertencente ás religiosas capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição, ultimamente com o nome de Kseravas do Santíssimo Sacramento, com estatutos aprovados em 28 de novembro de 18 )6. Qualquer dia vae ser vendido este pio estabelecimento, o qúe será uma pena para os sentimentos religiosos de algumas pessoas que alli, na respectiva egreja, mandavam dizer missa suffragan- do as almas de seus defuntos, e de grande falta tambem para as procissões que! se fazem nesta villa, como é a do Senhor dos Passos no domingo de Ramos e a do i.° de novembro em eommemoração ou voto pelo terremoto de 1755. Oxalá que a pessoa a quem vá pertencer seja dotada de religiosos sentimentos para não vêrmos derrubado o templo onde estão os restos mortaes dos seus ii- lustres fundadores, cujos mausoléos mandaram construir na capella mór para serem depositados seus corpos e onde se lêem os seguintes epitaphios: «Sepultura de Francisco cie Novaes Casado Pimentel, fi- dai 150 da casa d’El-Rei N. Senhor, Padroeiro deste hospicio» (ao lado do evangelho) e noutro, «Sepultura de D. Antonia de Faria Cerveira, mulher de Francisco de Novaes Casado Pimentel e seus herdeiros», (ao lado da Epistola).
Foram estes, pois, os fundadores do Recolhimento e egreja como consta do seu testamento feito em i 5 de março de 1634. Este Recolhimento foi primeiramente accupado por religiosas franciscanas. I inha boas casas de habitação e uma grande quinta com laranjaes e outras arvores de fructo, muito terreno li
vre, pinhaes, marinhas e um moinho de seis engenhos; porém, com o andar dos tempos, sem se saber como, se eclypsou a doação feita aos morgados, os quaes, por este motivo, se viram na dura necessidade de retirar para Setúbal, recolhendo-se no convento de Brancanes, ficando então este abandonado por espaço de cem annos, o que o tornou em ruinas. Foi então que o piedoso Irei João das Chagas veiu restau- ral-o, vindo do convento do Menino de Deus, de Lisboa, algumas religiosas oc- cupal-o, e segundo consta foram estas as primeiras. Tambem consta, que mais tarde, vieram algumas do convento de Lourieal, e que foram recebidas nesta villa com grande alegria e contentamento de toda a povoação, sendo acompanhadas pelas irmandades e aa- ctoridades da terra, havendo festa de egreja e no fim «Te-Deum». 0 têmpora ou mores! Se fosse hoje não escapariam de sei' apedrejadas pelos garotos, com grande gáudio dos jacobinos.
lliJílio tkeea de Tradai- cções
Acabamos de receber o primeiro volume da Empreza da «Bibliotheca de TraducçÕ es», publicação quinzenal, com séde na rua Augusta, 138, 2.0— Lisboa.
Esta primeira obra é a Ac lê a de Alexandre Dumas.O seu brilhante espirito re- salta em cada pagina, em cada período. Respeitando, quanto possivel a verdade histórica, orientou-se por modo differente do auctor do Quo \ 'adis.
Na Ac lê a, Nero e o vencedor de jogos, em Corin- tho, o cantor de voz arrebatadora, o poeta de Medea, o terno amante de Actêa.
A luta, as corridas, as scenas d’amphitheatro, n’u- ma palavra, a verdade histórica, são tratadas por Dumas com essa verdade, precisão, propriedade e espirito artístico que o tornaram
um dos primeiros escripto- res do seu tempo: Contém rasgos de verdadeiro genio. São inimitáveis as tiradas de Nero, nos capítulosII e V III.
As personagens, Actêa, a apaixonada corinthia, Lo- custa,a en venenadora, Paulo Tarso, o m artyr christão, Aggrippina, a impudica assassina, foram ressuscitadas pela penna magica de Alexandre Dumas.
A G R I C U L T U R ABSasxcrála das a rv o res
íre ic tiferas
O processo da enxertia de encosto consiste em ap- proximar e soldar dois ramos, que continuam durante algum tempo unidos dependentes da seiva da planta mãe. Esta enxertia, porem. só em casos muito particulares e que pode ser empregada, por exigir a approximação das plantas. Por conseguinte os processos mais em uso são o da enxertia de garfo e o de gemina.
A enxertia de garfo divide-se em duas classes: enxertia de fenda e enxertia de coròa, sendo a primeira a mais conhecida e vulgar.
Consiste, como é sabido, em cortar um ramo ou tronco e abrir-lhe uma fenda a todo o diâmetro. Pré- viamente, deve ter-se preparado o garfo, escolhendo-se sempre um raminho do anno precedente, vigoroso e que apresenta boas geminas ou botões. A extremidade é aparada em fórma de cunha e assim se introduz na fenda feita no tronco ou padrão, mas do lado que estiver mais exposto ao sol e á luz e havendo o maior cuidado que0 líber do gargo e do padrão fiquem em contacto. Da-se o nome de hber ás camadas subjacentes á casca, formadas de laminas ou folhas delgadas, sobrepostas umas ás outras como folhas dum livro e nas quaes existe uma infinida-
1 de de canaes que vão des
de a raiz até ás folhas e extremidade dos ramos.
Se o padrão apresenta certa grossura e aperta por si o garfo, dispensam-se as ligaduras; mas se tem pouca força, as ligaduras tornam-se muito necessarias, resguardando-se em seguida todos os cortes com o emplastro de enxertar. Se os córtes ficassem expostos á acção do ar, seccariam rapidamente e o resultado da enxertia não seria o desejado. E’ por isso que se emprega o emplastro para os resguardar.
Em geral, os enxertado- res empregam a terra a rgilosa amassada, misturando-a alguns com excretos de boi, frescos. Este emplastro, porém, tem o grande inconveniente de seccar facilmente, abrindo, ao con- trahir-se, diversas fendas por onde penetra o ar, pro- judieando gravemente 0 enxerto.
O pomicultor cuidadoso, só em caso de extrema necessidade é que deve fazer uso de tal emplastro. Presentemente adoptam-se outros, compostos de sebo, cinzas e pêz. Uma das composições mais convenientes é a seguinte: Pèz negro, 28 partes; pêz de Borgo- nha, 28 partes; cera arna- rella, 16; sêbo, 14; cinzas peneiradas, 14. Aquece-se esta mistura de modo a formar uma calda bem grossa* que se applica aos córtes com um pincél, mas não de tal modo quente que qí- fenda os tecidos do enxerto. Quando não se queira estar com este trabalho, o commercio offerece já á venda maslics ou emplastros proprios para a enxertia.
Sempre que o padrão tenha certa grossura, não deixa de ser util introduzir- lhe dois ou mais garfos.
O utro processo de- enxertia de fenda consiste em cortar o padrão obliquamente, abrir a fenda só de um lado, a que tiver melhor exposição e implantar- lhe alli 0 garfo ou garfos.
Tambem se usa abrir um entalhe triangular no padrão, cortando-se o garfo-
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"O C o rre io d e M afra..Este nosso collega que
se publica em Mafra, de que foi proprietário o nosso amigo, sr. Jacintho Pedro d’01iveira e que é actualmente seu proprietário o sr. Eduardo Braga, acaba agora de passar por notáveis melhoramentos que muito o recommendam e que muito concorrerão para o augmento de assigna- turas.
Receba o collega as nossas modestas, mas sinceras, felicitações.
Ts^aaiseripefsoO nosso collega lisbo-
neiise a «Vanguarda» transcreveu o nosso artigo Uma vergonha.
Agradecemos a sua referencia á nossa folha.
Sovo ClsaíiEftectuou-se no domin
go passado, conforme noticiamos, a reunião de famílias no Novo Club, dançando-se animadamente até de madrugada.
- - X < 5 » " á - - - - -
Clreo .^aíaaííoEis o programma para o
espectáculo d’hoje,que d > ve ser excellente:
O balançou' aereo pela senhorita Emilia Paterno, exercícios gymnasticos pela sr.a Thereza Domínguez, a descida musical nas antípodas romanas por Adriano Réy, O coxim japone\ pelos clowns Amado, Faz- tudo e Caròlo. . l.s' sevilhanas dança hçspanhola pelas dançarinas Emilia Paterna e Blanca O i tiz, Os acrobatas por Bimbo, Amado, Ju- liete e Pepito. Terminará o espectáculo com uma interessante pantomima mimi- ca.
C O F R E B E
O D O M IN G O
A GUILHERME BRAGA0 ' grande sonhador! Vastíssimo talento Que, em plena mocidade, a morte foi ceifar, Em bora o sopro seu a vida destruísse,A fa m a do teu nome ha de entre nós ficar.
Que o diga a geração a quem tu ensinaste Como um Deus, a adorar as crenças liberaes; Que o diga o teu pai*, a esplendida nação Que em bronze ha de gravar teus versos immortaes.
E ra um látego a penna! 0 cerebro um vulcão A idéa arremessando, a grandiosa lava A destruir da egreja o velho preconceito Que, como dura algema, o povo escravisava.
Hoje, que a geração dos filhos do progresso Lamenta d'um poeta o triste passamento,Acceita a grande voz da intima saudade,0 ’ grande sonhador, vastíssimo talento!
JOAQ UIM DOS ANJOS.
P E N S A M E M T O S
A religião e os costumes são a fonte da prosperidade, para as nações e para os homens.— De Lévis.
-— Aquelle que desde o berço teve continuamente em redor de s i pessoas virtuosas e rasoaveis, habitua-se a praticar o que é bom e util.— Julien.
— .4 vida é uma escola onde ninguém tem tempo de acabar o seu curso de philosophia.— Sauvage.
A N E C D O T A S
Um lavrador contou de\ porcos. Na tarde d esse dia mandou o filho conlal-os: passados minutos apparece o rapaz-
— Então?— Só contei nove.— Mas eu contei dez.— E lle .. . estava lá outro, mas é tão desinquieto que
0 não pude contar.________
Estava um camponio portuguez em P<M'is. Tinha-se ido tratar com Pasteur. listava farto de ouvir fa la r francez. N'isto ouve cantar um gallo.
-- O ra graças a Deus! exclama elle, que já alguem fala portuguez.
__________
Uma senhora ajustando uma creada:— Diga-me, por que foi que saiu da casa onde esteve?A creada com enfado:— E a. senhora diz-me por que fo i que despediu a crea
da que cá tinha.— {CíT&lu!__
Um velho conquistador:— A menina devia corresponder ao meu amor.— Porquê? nao me dirá?— Porque o homem e a mu her foram creados para
se estimarem um ao outro.— Sim ? Porque não vae então procurar minha avó)?
2
de modo a que se adapte perfeitamente ao entalhe.
Seja qual fòr o processo que se adopte, para que a operação dê o resultado desejado, é indispensável que o enxerto não soíTra abalo algum que possa deslocar o garfo do seu logar. Convém egualmente abrigar 0 enxerto dos ardores do sol.
A enxertia de corôa é muito vantajosa para arvores edosas e de grande volume. O processo é facil: corta-se o tronco ou ramo que tem de ser enxertado; dá-se-lhe um golpe na casca até ao alburno e afasta-se um pouco a casca, introduzindo entre esta e o lenho a espátula da enxertadeira, afim de que se possam metter mais facilmente os garfos.
Estes devem consistirem raminhos do anno anterior, tendo quando muito 12 centímetros de comprimento e boas gemmas ou botões. Os garfos afeiçoam-se de modo que fique um botão á altura em que se fez o córte, voltando para fóra, sendo introduzidos entre a casca e o le nho do padrão. Em seguida liga-se e aperta-se o enxerto e, como se pratica com a enxertia de fenda, resguarda-se com o emplastro.
A época própria de se executarem estes enxertos é na primavera, quando a seiva está em plena actividade.
Os anxertos exigem ainda outros cuidados do po- micultor. Este deve vigiar as ligaduras, afim de que não estrangulem os garfos; collocar um tutor em cada enxerto ou um vime dobrado em arco, afim que os passaros se empoleirem alli e não nos garfos; não deixar emfim que no padrão se desenvolvam quaesquer rebentos, afim de não prejudicar os garfos, roubando-lhe a seiva. Com tudo será bom conservar um ou dois, até se reconhecer que o enxerto vingou e
FO LHETIM
Traducçáo de J. DOS ANJOS
l i v r o Segnisdo11
— R e z e , que lhe ha de fazer bem.Tudo recaliiu nd silencio depois
d'estas palavras graves, e emquanto a Magdaiena ficava immovel no mesmo sitio, a irmá foi ter*cóm o tabellião que esperava por ella á porta. Trocaram algumrs palavras e depois ella foi ao pé da o ma e. interrompendo a meditação da MagdaleiV, diste-lhe:
adquiriu certo vigor. Depois d isto suprimem-se.
Falta agora tratar da enxertia gemma ou botão, tambem muito usada. E’ o que faremos 11a carta subsequente.(DaVinha de Torres 17cdrasj
— Permitta-me que a acompanhe a sua casa, minha senhora.
— Não, o mtu logar é aqui.— Em íircumsfc ncias norm; es, as
sim seria etfectivamente; mas acaba de fazer uma viagem custosa e soíireu muitas commoções. A sua saude exige que venha paia casa.
— Que importa a minha saude? Quem é que q'-er saber que eu viva ou morra?
Apesar do tom resoluto d'esta resposta, o tabellião não se deu por ven eido. Queria anancar a esta scena de lagrimas aquella formosa creaiuraque, para elle, juntava á beileza o merecimento de ser uma das clit ntes ás quaes um tabellião náo renuncia as sim.
— Affianeo-lhe. minha senhora, que nSo po.’e ficar aqui. A irmã <í da minha opinião. 0 que fará- n’este chou
pana. uma vez que náo pode valer aquelle por quem chora?
— Resarei pela alma d'elle.— Então não pode resar em sua ca
sa? Creia, minha senhora, que é melhor ; fastar-se. ainda que não seja senão par.i lhe poupar o horror das curiosidades q''e viriam perse,uil-a até ao pé d'este cadaver...
— Ah! é verdade, respon eu amargamente a Magdaiena; querem verme; sou uma pe-sou como náo se encontra egual. Sim. sim tem razão. sr. Riballier, consnto em ir comsigo para me livrar das malevoiencias que estou a adiwnhar.
Levantou se. olhou pela ultima vez para o rosto do morto e debruçando- se. pôz n e lle os labios. Ao contacto da peile gelada, estremeceu e instin- ctin ti vãmente recuou. Sob a infl le n -1 cia dos seu; in ;tinctos d ; pariskn se,!
delicada, costumada ao luvo. -aos perfumes, á agtação. á alegria, os seus nervos doentes não tinham podido súpporti.r sem desfa lecer o fúnebre horror d'aque’les sitios. O tabellião levou-a d’alli. Mas aniesde sahir, quiz ella agradecer á religiosa e di er-lhe que o tabellião pagaria todas as despezas feitas durante a doença e a; que fossem preci;as para o enterro. Depois. quando ella se afastava, disse- lhe ainda:
— Não vi o Pedro Guillemale, de quem ha pouco me falou, minha irmã-
— F rou aqui até ro final, minha senhora. foi elle quem fechou os olh s do-pobre velho. Ha bocado foi des- canç.rr.- para pode- continuar no tra- brlho. que tem interrom pi lo estes dia; e dar a sua lição antes do meio dia.
LITTERATURAO pastor de earp;is
(Continuado do n.° 142;
Os estremecimentos da agua revelavam-lhes seresdesconhecidos, cujas appa- lições fugitivas deixavam vestígios irradiados, coma um raio de astro, e semeados de globulos de matiz opalino, que morriam eni scintillações côr de ouro.
— O h! como eu seria feliz, dizia Idzouna ao pastor, se vivesse neste mundo, mais azul do que o proprio céo. Deve haver lá no fundo, flôres vivas, com pérolas nos cálices; pequeninas princezas cavalgando peixes alados, e pastori- nhos cuja canção não pára um momento.
E Idzouna, deslumbrada, fascinada pelas irradiações sideraes que entrevia, debruçava-se cada vez mais na margem do rio, como se fôra attrahida por unia força desconhecida.
Então as mulheres que a acompanhavam, levavam- n’a para o palanquim e voltavam com ella para a cidade emquanto os sons da flauta de Toiki se ouviam cada vez mais fracos e morriam por fim muito ao longe.
Mas a princeza rogava todos os dias a Bouddha, pedindo-lhe que a levasse para o da agua azul com os peixes dourados e o pastor.
Escrevia a oração numa folha de papel de aroz, que rasgava, e deitando os fragmentos para cima de seu leque, que se movia rapidamente, fazia-os vi-ar para o Paraizo.
★Uma noite Idzouna, não
podendo conciliar o somno e perseguida pela visão do azul, fugiu do palacio de seu pae, e dirigiu-se para o rio.
Toiki não estava lá; tinha ido á cidade.
Havia socègo absoluto em redor da casa de bambus.
A Magdaiena sahiu com o tabellião e foi para casa. No curto trajecto que tinham a fazer, tiveram a felicidade de não encontrar ninguém, e em cinco minutos a Magdaiena ficou ao abrigo da curiosidade que tanto receava.
— Está livre, disse ella ao tabellião; agradeço-lhe as prova» de sympathia que me dis; ensou e nunca me esquecerei d’ellas.
— Mas fico ainda ás suas ordens, se precisar de mim. retorquiu o sr. R iballier, que queria merece, pelo séu zelo, o reconhecimento da sua clietí- te.
- Por agora não ; reciso respou- deu a Magdaiena; até ámanhã d e s e j o
estar só. Antes do enterro n ío receberei ninguém nem sahirei' d'estn casa.
(Continua,'.
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O DOMINGOPor entre os vimes, dor-
miam cegonhas sobre um (jos pés, e com a cabeça aconchegada na pennugem da aza.
Ao longe, no Fousi-Yama, os tectos levantados do templo de Bouddha brilhavam aos raios da lua, que reflectia o seu largo disco no rio.
Idzouna approximou-se da margem, e, no espelho da agua, considerou o astro que lhe haviam ensinado a venerar.
A principio só viu formas vagas e fluctuantes, com nuvens, mas depois enxergou, distinctamente, montanhas, e rios e cidades.
Um estremecimento enrugou a superfície da agua e o quadro mudou de aspecto. A pequenina prin- ceza avistou ao reflexo da lua, um grande pagode de prata, onde havia um Bouddha immenso agachado sobre o trono de bronze incandescente, e aconchegando com os braços ao peito os seus trinta e dois filhos. Fumegava-lhe aos pés o incenso, em vasos de esmeraldas. Virgens- tocavam goltos de treze cordas.
E num degrau do templo lunar, Idzouna cuidou vêrToiki a tocar, em quanto que sua mãe lhe apresentava a taça de saké, que une para sempre os noivos.
A pequenina princezadebruçou-se para segurar a esplendida ta ç a .. . e desappareceu no rio.
A lua rasgou-se de negro, agitou-se por momentos, e depois retomou a im- mobilidade á superfície da agua azulada, cujos myste- rios Idzouna conheceu d’a- quella hora em deante.
Uma cegonha fugiu, lançando pelo ar um grito lamentoso.
E depois fez-se novamente o silencio. . .
seguinte ToikiNo dia admirou-se de não vêr a pequena princeza. Esperou-a o dia inteiro, porém ella não voltou.
A ’ tarde, quando a lua da. appareceu novamente, o pastor ficou perto da margem e poz-se a tocar na flauta um canto doloroso, que dizia a tristeza de To iki e a ingratidão de Idzouna.
Emquanto tocava, o reflexo da lua perturbou-se e
na estava risonho. N’uma das mãos trazia ella a flor azul do lolus, que só póde ser colhida pelo espirito que se separou do corpo e entrou no nirwana. Com a outra empunhava a taça de saki, onde os noivos devem molhar os labios.
O seu vestido azul confundia-se com a agua azul, e ninguém poderia dizer se eram as prégas sedosas do trajo de Idzouna, se as ondulações do rio, que vinham bater de encontro á margem.
Toiki continuava a tocar, levado por impulso irresistível, e Idzouna seguia-o deslisando sobre as ondas.
A lua mirava-se nas dobras sem fim do vestido da princeza, e o pastor avistava tambem no rio o pagode de prata.
Quando rompeu a aurora, Toiki parou de tocar e a imagem de Idzouna desappareceu.
A ’ noite a pequenina princeza surgiu de novo aos sons da flauta.
Durou isto muitas noites.Toiki viu assim decorrer
alguns annos. Na noite em que a princeza devia attin- gir quinze annos — edade do casamento — appareceu ella mais formosa ainda, no meio de um vapor branco, como o véo de uma desposada.
O pastor tocou um hym- no nupcial, aljofrado como os vincos iriados da agua, e quando o primeiro clarão purpurino appareceu poi traz do monte Fousi-Yama, e fezempallidecer a lua,Toi ki deixou-se cair ao rio.
As prégas do vestido d; Idzouna fecharam-se ao de cima do pastor, que adormeceu para sempre nas profundidades mysteriosas da agua còr de anil.
*Desde aquelle dia nin
guém mais cuidou nos pei xes dourados, mas ao pé do Fousi-Yama, no mesmo ramo de uma azalea florida, dos bengalinhos, d, azas azues, entoam a can ção do pastor, na claridade vaporosa da madruga-
4íO la d e p e n d e a íe .,Recebemos, pela primei-
a vez, a visita d’este nosso collega de publicação quinzenal litterario e scien- tifico que se publica no
orto.Agradecemos e em tro
ca enviaremos o nosso modesto semanario.
^laaeixasQueixou-se na adminis
tração do concelho Antonio Maria Savelha, traba- hador, natural e residente
nesta villa, de que pelas 5 loras da tarde de 5 do cor- ente, no Bairro Serrano,
rlorencia, casada com Pe- ro Canastreiro, tambem
natural e residente nesta villa, oífendera corporal- mente seus filhos, menores, um de 4 e outro de 6 annos, do que resultou ficarem contusos por diffe- 'entes partes do corpo.
uma fórma vaga ergueu-se do rio, como os vapores que sóbem dos valles durante a as noites outonaes.
E pouco a pouco a fórma condensou-se. O perfil delicado da pequenina prince-
Carlos Richard.— - - - - - -
Vão ser enviadas ao com- mandante do. districto de recrutamento e reserva n 2, as petições por amparo respeitantes aos mancebos João Nobre, filho de José Francisco Nobre e de Ma ria Libania, e Viriato Simões, filho de Julio Muric Simões (fallecido) e de Ma ria José dos Santos. Juntamente será enviada um; reclamacão de Estevam
B.,siías«sa
Falleceu no dia 26 do mez findo pelas 3 horas da tarde, Luiza da Conceição, de 38 annos de edade, casada, natural d’esta villa, victima de uma lesão no coração.
— No dia 27 pelas 9 ho- as da manhã, Sezinando
Celestino Pimentel, de jd annos de edade, casado, ex-contador nesta comarca, natural de Tavira, victima de cachexia senil.
— Dia 28 pelas 7 horas da manhã, Francisco Antonio Mata-mouros, de 80 annos de edade, viuvo, trabalhador, natural d’esta villa, victima de cachexia senil
— Em 2 do corrente pelas 4 horas da tarde, Maria da Piedade, exposta da Santa Casa da Misericórdia, viuva, de 80 annos de edade, victima de cachexia senil.
para ser vendido pelo maior preço que for oííe- recido, e superior ao abaixo declarado: Uma fazenda
2 terra de semeadura, vinha e arvores no sitio da Figueira da Vergonha, de
sta freguezia, predio foreiro em 6^000 réis annuaes e laudemio de quarentena a D. Gertrudes Maria da Piedade Quaresma, desta villa, avaliado em 3 7 0 ^ 0 0 réis e volta á praça em 3oo$ooo réis.
O arrematante, além das despezas da praça, pagará por inteiro a competente contribirção de registo.o
Aldegallega do Ribatejo, 5 de abril de 1904.
o E SC R IV Ã O
Julio PereiraA n lon o Mou linho.Verifiquei ;i exactidão.
O JU IZ -D E D1RE! 10t.° Substituto no impedimento d o
propr etario,
Anlonio Tavares da Silva.
CUEADAOrFerece-se, chegada da
província. Sabe bem de cosinha. Nesta redacção se diz.
'OITi 'I DE I E I I I M E C I I Í M Í I l E f f i l I l l- * DE * -
ATÍTOTÍIO M M Í I WP h n r n t a c e u i l c o e rirw rg ião -d eu tis ta
Approvado pela escola medica-cirurgica de Lisboa
Doenças da bòcca.e de dentes Dentesartificiae.se dentaduras completas pelo systema mais aperfeiçoado. Obturações a ouro, platina e cimento. Extracções sem dôr, com anestesia local. Desinfecção de instrumentos com todos os rigores dantisepsia moderna.
Q E ia n id o d e p o i s «le q M s iq E s e r i r a t a m e n í o obi oí>- ÍB ira e fa o o d o e i r í c e o a ít h iM a r a queixar-se, péde*se a Q ia e z a d e o d e c l a r a r «-om i o d a a franqueza.
R TJ A D I R E I T A . , 6 5 , 1 .° 11> t
A N N U N C I O S
ANNUNCIO
de m i LIjU.
( l . a l * n b l ic a ç ã ó )
za desenhou-se todo bran-’ Barbosa da Cruz, filho de co, sobre o fundo escuro'Estevam da Cruz e de Ma- da noite. O rosto da kízou- ria José Barbosa.
Por este Juizo de Direito e cartorio do segundo officio, e pelo inventario por obito de Antonio Gonçalves Caipira e cabeça do casal a viuva Luiza Rita de Jesus, volta secunda vezno dia i.° do proximo mez de maio pelas 12 horas da manhã, o seguinte dominio util ou predio do casal
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a praça no tribunal, e jum dever a todas as boas donas de casa.N ’esta casa se pule e concerta mobilia com perfeição.
A entrada nesta casa é franca e péde-se a todos que visitem tão util estabelecimento. rí9
![Page 4: A G R I C U L T U R A - mun-montijo.pt · seu nome e bem merecerá de todos os que teem os seus interesses ligados ao ponto que se está debaten do. ... tão que o piedoso Irei João](https://reader031.fdocumentos.com/reader031/viewer/2022031311/5c02e86509d3f2a20a8b6457/html5/thumbnails/4.jpg)
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Farinha, semea, arroz nacional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveia, sulphato e enxofre.
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m DRAMASM CORTE
■íC.htoníca do reinado cie Luiz XV)
Romance historico ro rE. LA D O U C E T TE
Os amoreó tregicos de Manon Les raut- " fòm o ,c eiebre cavtliciro cie G rieux, formam o entrecho cTeste ronjance. rigorosamente h storico, a que Ladoucette imprim.u um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de Luiz xv. com todos os séus • esplendores e ihiserias. e esc ri- pta mi g stralmente pelo auctor d '0 Bastardo da Rainha nas paginas do
•seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar e n f e nós éxito egual áquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se conta am por milhares os exemplares vendidos.
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m m u i DIARIO DE NOTICIASA . G U E R R A A N G - L O - B O S B
Impressões do Lransvaal
ESTEVÃO JO SE DOS REISCOM *—
Interessantíssima narração das itu tas entre inglezes e boers, «illustrnumerosos z>n; o-gravun s de «homens celebres» do
.la»l ransvaal e do
Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas daG U E R R A A N G L O -B O E R
;'o r um funccionario da Cruz Verm elha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 16 paginas........................3o réisLomo de 5 fasciculos........................................... iS o »A G U ER R A ANG LO BO ER é a obra de mais palpitante actualidade.
N’ella sáo descri] tas. «por uma testemunha presencial», as diflerelltes phases e acontecimento» enioc ionarites da terrivel guerra que tem espantado o mundo arteiro.
A G U ER R A A N G LO -’ OER faz passar ante os olhos do leitor todas as « g' andes bat; lhas. combates» e «es; a’ amueas» d esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes. t:a svaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios de hero smo e tenacidade, em que sáo egus 1.mente admiraveis a coragem e dedicação p triotif a cie ver,c cios e vencedores.
Òs inc identes Variadíssimos d"esta contenda e .tre a poderosa Ingiater ra e as duas pequ nas republicas sul-aíncanas, decorrem atravez de verdadeiras per pecias. por tai manei a i.raiw t cas e ptttorescas, que ciao á GUER RA AN G LO -B O ER. conjunctamente com o irresistível attractivo duma nar r; ti\a h storica dos nossos cias. o encanto da leitura romantisada.
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Franco & FigueiraOs proprietários d’este novo estabelecimento parti
cipam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem á venda um bom e variado sortido de artigos de mercearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papelaria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir serviços completos de louça das principaes fabricas do paiz, para o que teem á disposição do publico um bom mostruário. Pe-roleo, sabão e perfumarias.
Únicos depositários dos afamados Licores da Fabrica Seculo X X , variado sortido em vinhos cio Porto dás melhores marcas, conservas de peixe e de fructas, massas, bacalhau de differentes qualidade,s, arroz nacional e extrangeiro, bolachas, chocolates, etc., etc.
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■Tendo continuado a augmentar o movimento desta já bem conhecida casa commercial pela seriedade de transacções e já tambem pela modicidade de preços por que são vendidos todos os artigos, vem de novo recOmmendar ao publico em geral que nesta casa se encontra um esplendido sortido de fazendas tanto em fanqueiro como em modas, retròzeiro, mercador, chapelaria, sapataria, rouparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e
AO alcance de todas as bolsasDevido á sahida do antigo socio desta casa, o i!l.m0
sr. João Bento Maria, motivada pelo cansaço das lides commér.ciaeSj os actuaes proprietários resolveram am- plear mais o actual commercio da casa, dotando-a com uns melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem.
Tomam, pois, a liberdade de convidar os seus estimáveis freguezes e amigos, a que, quando qualquer compra tenham de fazer, se inteirem primeiro das qualidades, sortido e preços porque são vendidos os artigos, porque decerto acharão vantagosos.
A divisa d'esta casa é sempre ganhar pouco p a r a vender muito e vender a todos pelos mesmos preços, pois que todos os preços são fixos.
Tisiíeíaa, pois. © Coiasnaerclo d® P ovo
n i j ^ S ^ ?!• I'J t J i i l t I r l L I l l F I J I I J . . . Rua Direita, 88 e qo — - - — Rua do Conde, 2 a 6
Aldegallega do l&Sbatejo:, r * “ ‘vv i ' 1 r v> ■ 1 pp ‘ '■ '/ - * yi/l . A !/\ * . v,Vv's• xAj,* * ‘1