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A Geografia das Fontes
de Renda
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Resumo
Tanto no período de expansão da renda brasileira entre 2003 e 2008 como no período de crise externa posterior há falta de visão clara sobre pelo menos dois pontos: i) O que mudou? – Qual a parcela de renda mudou mais: trabalho, bolsa família, aposentadoria ou nenhuma das alternativas acima. Esta análise dos determinantes próximos das rendas vão nos ajudar a descobrir os porquês das mudanças. Não se trata só de saber o que gera nova renda e demanda, mas onde a oferta encontra (ou desencontra) esta nova (ou velha) demanda, o que nos leva à nossa última e talvez mais importante dimensão deste estudo. ii) Onde Mudou? – Em que regiões, sejam macro-regiões, estados, capitais, tipos de cidades, a economia doméstica avançou e onde regrediu? Endereçamos estas duas questões, usando a questão espacial como eixo de forma a orientar a sociedade à luz dos microdados da PNAD e da PME a geografia das mudanças de renda recentes.
Onde cresceu mais a renda do brasileiro? Eis a questão inicial. Foi no sertão do Nordeste ou na periferia da Grande São Paulo? O que explica as mudanças de pobreza em cada lugar, crescimento ou redistribuição da renda? Por que a desigualdade pouco caiu em alguns estados brasileiros? Impactos do salário mínimo na previdência ou boom trabalhista? E a geografia da pobreza, mudou? Mudou por quê? Exploramos neste texto o "onde é o quê?" do nível e das mudanças dos indicadores sociais baseados em renda domiciliar per capita. A abertura das capitais dos 27 estados e da periferia das maiores metrópoles, para além da tradicional divisão de estados e metrópoles é uma inovação, por exemplo, baseado na seção 6 e no anexo podemos responder:
i) Qual é a capital do Bolsa Família? (Macapá com 3,15% da renda) ii) E a dos aposentados com mais de 1 SM? (Rio de Janeiro com 27,22% da renda) iii) Quem é o campeão de geração de trabalho e renda? (Palmas com 88,3% da renda)
Por fim, é possível averiguar quem se beneficia das diferentes fontes de renda ao longo da distribuição de renda (mais pobres, a nova classe média ou a classe AB, por exemplo) e a relação custo fiscal/benefício social em termos de redução de desigualdade das diferentes transferências públicas. Nesse sentido, mostramos que:
i) Programas sociais beneficiam mais os pobres (16,3% da renda deles), aposentadorias ligadas ao mínimo afetam mais à Classe D (12,7% da renda deles), e que aposentadorias acima de um salário mínimo beneficia mais a Classe AB (18,9% da renda). Veja na seção 5 que o estrato mais intensivo em rendimentos do trabalho é a classe C também chamada de nova classe média (76,4% da renda dela).
ii) A taxa de pobreza (isto é, a parte do povo com renda por pessoa abaixo de R$ 140 por mês) entre quem tem mais de 60 anos é de 4,2% da população. Se não houvesse a previdência social, a pobreza subiria 10 vezes, chegando a 46,9%. Já a taxa de pobreza entre as crianças até 4 anos é hoje de 28,3%, já incluindo a Bolsa Família da mãe, o salário do pai e a aposentadoria dos avós.
iii) No período de 2001 a 2008 a renda dos 10% mais pobres subiu em termos reais 72% e a dos 10% mais ricos apenas 11,2%. Os rendimentos do trabalho explicam 66% da queda do índice de Gini, enquanto 15,7% da queda da desigualdade são explicadas pelos aumentos dos benefícios da previdência social e 17% por programas sociais como Bolsa Família (vide seção 4). Agora cada ponto percentual de redução de desigualdade pelas vias da previdência custou em termos monetários 384% mais que o obtido pelas vias dos programas sociais.
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1. Introdução
1.1. Objetivo
O objetivo aqui é traçar um retrato resumido das diversas rendas auferidas pelos
brasileiros, buscando sintetizar os diferentes aspectos da realidade da população. O
capítulo dos indicadores baseados em renda da literatura de bem estar social traduz os
dados de salário, jornada, ocupação, desemprego, recebimento de pensões e
aposentadorias, acesso a programas sociais, etc, etc, em poucos números, cada um com
capacidade de retratar um aspecto peculiar da vida em sociedade, como nível de bem
estar, a desigualdade, a taxa de pobreza. Um primeiro esforço é o de condensar
informações para transformá-las em conhecimento prático, do tipo quanto cresceu, ou
diminuiu, ao fim e ao cabo o bolso dos brasileiros em diferentes lugares. O segundo
esforço é, uma vez que a métrica do todo seja definida, no primeiro passo percorrer o
caminho reverso abrindo a renda per capita nos grandes tipos de renda para entender os
determinantes próximos da pobreza. Em todos os casos o centro está na abertura
espacial das informações de renda.
1.2. Plano do Trabalho
Mapeamos ao longo do território brasileiro a evolução dos indicadores sociais
baseados em renda domiciliar per capita tradicionalmente gerados pelo CPS, como
pobreza e desigualdade sintetizando brevemente o que aconteceu com as famílias de
diferentes estratos econômicos em localidades diversas. Analisamos os impactos de
diferentes fontes de renda. Por exemplo, qual foi a importância relativa dos proventos
do trabalho, dos benefícios da previdência ou do Bolsa Família para explicar as origens
das alterações em cada região, estado, metrópole e capital. Este trabalho está
organizado nesta introdução e mais seis seções. Na seção dois fazemos um sumário das
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principais mudanças apresentadas nos indicadores sociais baseados em renda. Nas três
seções seguintes respondemos respectivamente as perguntas supracitadas, quem mudou,
o que mudou e onde mudou a renda do brasileiro. Na sexta e última seção apresentamos
as principais conclusões.
2.1. A Geografia da Pobreza
Entre 2003 e 2008 houve uma redução de 43.03% da pobreza - o que
corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria com uma renda abaixo de
137 reais em termos domiciliares per capita. A título de ilustração inicial vamos
trabalhar com a nossa abertura mais local. Entre as 27 capitais das Unidades de
Federação brasileiras e as periferias das seis maiores metrópoles, o destaque da redução
no período 2003 a 2008 foi o município de Palmas (-80,9%) e nas menores reduções
temos o município do Rio (-34,8%) e a Periferia de Recife (-36,4%). Já em termos dos
níveis das séries em 2008, as menores taxas de pobreza são os municípios de
Florianópolis (2,36% da população) e de Curitiba (3,92%) e as maiores estão em
Maceió (25,6%) e mais uma vez na periferia de Recife (26,4%). Apresentamos na tabela
a seguir os cinco mais e cinco menos da miséria no ano 2008, assim como as posições
dessas mesmas localidades em anos anteriores e no ranking da variação.
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
% Pobres
% % % Var (%) Var (%)
rank 2008 2008 rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Periferia de Recife - PE 26.38 2 26.75 5 41.47 10 -1.38% 2 -36.39%2 Maceió - AL 25.60 7 21.46 4 41.70 5 19.29% 6 -38.61%3 Periferia de Salvador - BA 25.22 5 22.01 1 47.69 6 14.58% 12 -47.12%4 Periferia de Fortaleza - CE 24.63 1 27.07 2 46.69 17 -9.01% 13 -47.25%5 Recife - PE 20.75 3 22.60 6 35.85 15 -8.19% 7 -42.12%
1 Florianópolis - SC 2.36 36 1.68 36 6.49 3 40.48% 33 -63.64%2 Curitiba - PR 3.92 34 3.20 35 10.50 4 22.50% 31 -62.67%3 Goiânia - GO 4.50 32 6.19 32 13.49 28 -27.30% 34 -66.64%4 Vitória - ES 5.45 35 2.77 33 11.99 1 96.75% 25 -54.55%5 Palmas - TO 5.68 21 13.51 17 29.78 36 -57.96% 36 -80.93%
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As capitais possuíam 11,28% da população na pobreza em 2008 contra 12,37%
na periferia, estas que estavam em 2003, logo depois da chamada crise metropolitana,
muito próximas umas das outras com taxas de pobreza ligeiramente maiores para as
capitais de 22,47% contra 22,06% das periferias.
% Pobres
% % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2003 2007/2008 2003/2008
Total 16.02 18.26 28.12 -12.27% -43.03%
Capital 11.28 13.77 22.47 -18.08% -49.80% Periferia das metrópoles (não capital)
12.37 13.87 22.06 -10.81% -43.93%
Área urbana não metropolitana 14.02 16.09 25.45 -12.87% -44.91%
Área rural 34.82 37.30 51.45 -6.65% -32.32%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
Em seguida quando abrimos por Unidades da Federação, as mais pobres são
Alagoas (38,76%), seguida pelo maranhão (33,75%). Assim como no ranking das
capitais, os estados do Sul são os que apresentam as menores taxa de miséria, sendo
Santa Catarina, o menor deles com 4,53%, seguida pelo Paraná.
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
Complementando a análise de miséria, analisamos agora o que ocorreu com as 5
macroregiões brasileiras (excluindo a área rural da região norte). Encontramos as
maiores taxas de miséria na região Nordeste, 30,69%, em 2008. Mesmo não
apresentando as maiores quedas na taxa, é importante olhar para os níveis absolutos
% Pobres
% % % Var (%) Var (%)
rank 2008 2008 rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Alagoas 38.76 2 37.93 1 57.66 3 2.19% 1 -32.78%2 Maranhão 33.75 1 38.30 2 55.68 14 -11.88% 8 -39.39%3 Piauí 32.38 3 37.05 3 52.01 16 -12.60% 5 -37.74%4 Paraíba 29.20 4 33.19 4 47.28 15 -12.02% 6 -38.24%5 Sergipe 26.56 6 28.59 6 41.58 8 -7.10% 2 -36.12%
1 Santa Catarina 4.53 27 3.67 27 8.29 2 23.43% 13 -45.36%2 Paraná 6.13 26 4.50 26 14.08 1 36.22% 25 -56.46%3 São Paulo 8.79 22 10.86 23 17.65 23 -19.06% 18 -50.20%4 Rio Grande do Sul 9.01 23 10.03 25 14.24 12 -10.17% 4 -36.73%5 Minas Gerais 9.27 25 9.76 22 17.67 6 -5.02% 16 -47.54%
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para captar o tamanho da redução, já que a mesma tinha em 2003, 49,81% da população
na miséria.
% Pobres
% % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2003 2007/2008 2003/2008
Norte 19.07 22.37 35.92 -14.75% -46.91%
Nordeste 30.69 34.20 49.81 -10.26% -38.39%
Sudeste 9.68 11.60 18.40 -16.55% -47.39%
Sul 7.29 8.03 13.77 -9.22% -47.06%
Centro 10.49 11.78 23.22 -10.95% -54.82%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
Na passagem do Ano I D.C. (um ano depois da crise) no dia 15 de setembro
quando a crise irrompeu as bolsas de valores lá fora, o que podemos dizer dos seus
efeitos no bolso do brasileiro pobre? (não confundir com (pobre brasileiro)). Damos
seqüência aqui, com dados até julho de 2009, ao monitoramento da evolução da
composição da população em seus diversos estratos econômicos. A PME permite um
olhar destes tipos de áreas o período pós-crise (leia-se na PME renda do trabalho no
âmbito das seis maiores metrópoles apenas). No período Julho de 2008 quando
comparado a Julho de 2009 a pobreza trabalhista caiu mais no subúrbio de Belo
Horizonte (-26,13%) e subiu mais na periferia de Salvador (13,5%). No conjunto
periferia x capital, só as primeiras apresentaram queda (-6,8% x 0,42%). E na
comparação Nordeste x Sul/Sudeste (-5,1% x -3,6%). Apresentamos abaixo a variação
da miséria neste último período.
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Variação da Miséria Metropolitana (Pós-Crise) – Julho 2008 a Julho 2009
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE
2.2. As Reais Quedas de Pobreza
A equipe do CPS tem sido a primeira a apontar, isto é antes de qualquer outra
instituição resultados dos mais diversos. O grupo que deu origem ao CPS foi o primeiro
a mostrar em fevereiro de 1996, a melhora dos indicadores sociais depois do Plano
Real. Em 1999, o grupo mostrou a pobreza aumentando face às crises externas. Em
2004, O CPS mostrou não só a deterioração social ocorrida no primeiro ano da gestão
Lula (2003), como a queda da miséria ocorrida em 2002 ao apagar das luzes do
Governo do Fernando Henrique. Nenhuma outra instituição teve a ousadia de lançar
pesquisa sobre o tema. Acesse no site ou neste link1 a trajetória do CPS no estudo da
pobreza
Olhando os grandes traços das séries de pobreza desde 1992, quando o novo
questionário da PNAD foi estabelecido, temos duas marcadas mudanças de patamar.
1 Link http://www.fgv.br/cps/Pesquisas/miseria_queda_grafico_clicavel/FLASH/
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Em primeiro lugar, no biênio 1993-1995, a proporção de pessoas abaixo da linha da
miséria passa de 35.3% para 28.8% da população brasileira. Em 2003, a miséria ainda
atingia 28.2% da população tendo subido no primeiro ano do governo Lula, conforme
anunciamos em primeira mão em 2004. Em 2003 se inicia um novo período de queda,
chegando a 22.7% em 2005. Isto compõe uma queda acumulada de 19.18% entre 2003 e
2005, magnitude comparável a queda de 18,47% do período de 1993 a 1995. O paralelo
existente na redução de miséria entre os dois episódios ocorridos dez anos a parte, pode
ser percebido no gráfico abaixo.
Proporção de População Pobre (%)
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Em 2006, inspirado neste padrão de mudança da pobreza aos saltos lançamos a
pesquisa com o título provocativo de o “Segundo Real”. De lá para cá a miséria
continua sua trajetória descendente caindo quase 30% acumulados desde 2005,
Seguindo a métrica ditada pelos efeitos imediatos do Plano Real na pobreza que tivemos
o prazer de detectar em primeira mão nas séries há 13 anos atrás, teríamos hoje já três
reais de redução de pobreza, tomando o período 2003 a 2008 isoladamente a pobreza
caiu 43%. A redução de pobreza entre as regiões sudeste e nordeste está colocada no
gráfico abaixo:
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Taxa de Pobreza (%) Regional Nordeste e Sudeste
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
2.3. Contribuição das Localidades na Redução da Pobreza
A fim de complementar a análise das mudanças relativas anuais, medimos as
contribuições de cada localidade para a redução da pobreza nos períodos 2007 a 2009 e
2003 a 2008. Em ambos os períodos, o Nordeste se destaca com 44,28% e 44,70% da
redução de pobreza observada nos respectivos intervalos de tempo. No período 2003 a
2008, oito milhões de pessoas cruzaram a linha de pobreza no Nordeste.
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Contribuição de Unidades Espaciais para a Redução de Pobreza 2007-08 e 2003-08
Em número de pessoas e proporção do total da queda de pobreza Contribuição População
População Contribuição %
Categoria 2007‐2008 2003‐2008 2007‐2008 2003‐2008
Total 3800837 19454189 100.00% 100.00%
População Contribuição %
Categoria 2007‐2008 2003‐2008 2007‐2008 2003‐2008
Norte 330147 1441725 8.69% 7.41%
Nordeste 1683090 8696888 44.28% 44.70%
Sudeste 1445943 6233898 38.04% 32.04%
Sul 184478 1606360 4.85% 8.26%
Centro 151100 1476818 3.98% 7.59%
População Contribuição
Categoria 2007‐2008 2003‐2008 2007‐2008 2003‐2008
Capital 1055055 4504513 27.76% 23.15%
Periferia das metrópoles (não capital) 338641 2041645 8.91% 10.49%
Área urbana não metropolitana 1582543 8547525 41.64% 43.94%
Área rural 823512 4372630 21.67% 22.48%
População Contribuição %
Categoria 2007‐2008 2003‐2008 2007‐2008 2003‐2008
Rondônia 20751 91142 0.55% 0.47%
Acre 13366 46853 0.35% 0.24%
Amazonas 84760 299776 2.23% 1.54%
Roraima 3347 28700 0.09% 0.15%
Pará 76648 636971 2.02% 3.27%
Amapá 51267 108341 1.35% 0.56%
Tocantins 80932 230188 2.13% 1.18%
Maranhão 263454 1178375 6.93% 6.06%
Piauí 134136 531964 3.53% 2.73%
Ceará 389980 1324724 10.26% 6.81%
Rio Grande do Norte 127081 512316 3.34% 2.63%
Paraíba 139379 598443 3.67% 3.08%
Pernambuco 170441 1346262 4.48% 6.92%
Alagoas ‐39036 492719 ‐1.03% 2.53%
Sergipe 34211 249570 0.90% 1.28%
Bahia 466707 2466365 12.28% 12.68%
Minas Gerais 333060 2175137 8.76% 11.18%
Espírito Santo 48847 456818 1.29% 2.35%
Rio de Janeiro 542839 876573 14.28% 4.51%
São Paulo 523260 2723409 13.77% 14.00%
Paraná 55320 782092 1.46% 4.02%
Santa Catarina ‐55370 195439 ‐1.46% 1.00%
Rio Grande do Sul 184219 630806 4.85% 3.24%
Mato Grosso do Sul 2571 214971 0.07% 1.11%
Mato Grosso 58607 386690 1.54% 1.99%
Goiás 83564 653518 2.20% 3.36%
Distrito Federal 7088 222025 0.19% 1.14%
População Contribuição
Categoria 2007‐2008 2003‐2008 2007‐2008 2003‐2008
RO Capital 15334 33981 0.40% 0.17%
AC Capital 6288 24646 0.17% 0.13%
AM Capital 142513 268852 3.75% 1.38%
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RR Capital ‐1071 19494 ‐0.03% 0.10%
PA Capital 9089 215985 0.24% 1.11%
PA Periferia 22591 82464 0.59% 0.42%
AP Capital 36105 60286 0.95% 0.31%
TO Capital 14103 35241 0.37% 0.18%
MA Capital 19158 230825 0.50% 1.19%
PI Capital 27579 151733 0.73% 0.78%
CE Capital 30969 305433 0.81% 1.57%
CE Periferia 29453 186656 0.77% 0.96%
RN Capital 41617 128217 1.09% 0.66%
PB Capital ‐1497 101129 ‐0.04% 0.52%
PE Capital 24086 193137 0.63% 0.99%
PE Periferia 1576 287817 0.04% 1.48%
AL Capital ‐40099 146914 ‐1.05% 0.76%
SE Capital 14146 66478 0.37% 0.34%
BA Capital 174468 423684 4.59% 2.18%
BA Periferia ‐28139 139357 ‐0.74% 0.72%
MG Capital 16850 159592 0.44% 0.82%
MG Periferia 1297 195800 0.03% 1.01%
ES Capital ‐6206 20455 ‐0.16% 0.11%
RJ Capital 383180 326372 10.08% 1.68%
RJ Periferia 72638 304940 1.91% 1.57%
SP Capital 106645 970601 2.81% 4.99%
SP Periferia 277450 607870 7.30% 3.12%
PR Capital ‐14834 102116 ‐0.39% 0.52%
PR Periferia ‐39454 115266 ‐1.04% 0.59%
SC Capital ‐3164 15901 ‐0.08% 0.08%
RS Capital 36887 65207 0.97% 0.34%
RS Periferia 1687 121773 0.04% 0.63%
MS Capital ‐1159 69715 ‐0.03% 0.36%
MT Capital ‐1320 41990 ‐0.03% 0.22%
GO Capital 18948 103044 0.50% 0.53%
DF Capital 7088 222025 0.19% 1.14%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
3. A Década da Redução da Desigualdade
Se um historiador do futuro fosse nomear as principais mudanças ocorridas na
sociedade brasileira na primeira década do terceiro milênio, poderia chamá-la de década
da redução da desigualdade de renda, ou da equalização de resultados. Da mesma forma
que a década de 90 foi a da conquista da estabilidade, a de 80, a da redemocratização e a
de 1970 foi a do crescimento2. Não há na História brasileira, estatisticamente
documentada (desde 1960), nada similar à redução da desigualdade observada desde
2001: Crescemos um terço do crescimento dos anos 70, mas reduzimos mais a pobreza
na década atual. A queda acumulada de desigualdade é comparável, em magnitude, ao
2 Outra característica desta década é a geração de emprego formal, a anterior além da estabilização foi de aumento da escolaridade. Otimisticamente, a próxima década seria a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais, metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo federal, o IDEB, já fixadas e apontando para o mesmo norte.
12
famoso aumento da desigualdade dos anos 60 que colocou o Brasil no imaginário
internacional como a terra da iniqüidade inercial. Segundo dados do Banco Mundial, os
indicadores de 2005 já colocavam o Brasil como o 10º país em desigualdade do mundo
- antes éramos 3º. Ou seja, a má notícia é que ainda somos muito desiguais, a boa é que
há muita desigualdade a ser reduzida e conseqüentemente muito crescimento de renda a
ser gerado na base da pirâmide de renda. Mal comparando, é como se o Brasil tivesse
descoberto - apenas neste século -estas reservas de crescimento pró-pobre. Por exemplo,
a Índia um país igualitariamente pobre com um índice de desigualdade que é metade do
nosso tem como alternativa básica para combater a pobreza apenas o crescimento da
renda da sociedade. Similarmente, a Bélgica, um país igualitariamente rico, não tem em
termos substantivos, alternativa adicional para melhorar o bem-estar da população além
do crescer. Já na chamada Belíndia brasileira, além do crescimento que é uma fonte sem
limites de melhora de bem-estar, temos a opção de reduzir a desigualdade como forma
de atenuar a pobreza e o bem-estar. Obviamente, a equidade tem um piso inferior, é
finita como, por exemplo, as reservas de petróleo também o são, mas estamos muito
distantes deste limite da exaustão. Nenhum país do mundo pode reduzir a pobreza
através de redistribuição em alta escala como no Brasil.
É preciso além de se preservar os incentivos para o crescimento da renda de
todos, chegar às causas mais fundamentais da desigualdade, abordando as diferenças
intergeracionais de oportunidades. Estamos nos últimos anos apenas começando a
explorar a superfície da desigualdade de resultados.
O estudo da desigualdade mede a distancia transversal entre pessoas, projetando
para cima e para o alto numa ação similar à medição da distância entre as estrelas. Se o
estudo da desigualdade brasileira fosse como a análise do movimento de corpos
celestes, a PNAD seria o anteparo recebendo e difundindo a luz vinda dos céus
13
brasileiros um ano após. A PNAD permite aos caçadores de estrelas mirarem em
atmosfera razoavelmente límpida e observar os principais movimentos relativos dentro
da sociedade brasileira do ano que passou. Olhamos aqui como se usando o foco de uma
luneta, os deslocamentos relativos ocorridos na renda das diferentes classes de
brasileiros. De todas as mudanças observadas a partir do recente lançamento da PNAD
2008 do IBGE a que mais chama a atenção é a redução da desigualdade de renda. 2008
dá seqüência à tendência de desconcentração iniciada na virada deste século. A
desigualdade de renda brasileira, que ficou estagnada entre 1970 e 2000, sofre
sucessivas quedas, ano após ano, desde 2001, comparado, em magnitude, ao aumento
observado nos anos 60. A desigualdade de renda domiciliar per capita medida pelo Gini
cai em 2007 cerca de 0,0074 pontos que é 10% superior ao ritmo de queda assumido de
2001 a 2006 (0,0067). Mantendo entre 2007 e 2008 o ritmo de redução próximo ao
apresentado na década.
Por isso, a presente década é a da redução da desigualdade de renda, que sucede
à da estabilização (90) e da redemocratização (80). Olhando para frente, a próxima
década será a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais,
metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo
federal, já fixadas e apontando para o mesmo norte.
Apresentamos abaixo o mapa estadual das reduções acumuladas de desigualdade
dentro dos estados na década atual; e o do crescimento da renda média que corresponde
ao componente entre estados da desigualdade brasileira. É interessante notar tal como
Ataliba et all. (2008) demonstram que, apesar da renda média entre estados do Nordeste
aumentar a taxas mais altas que os demais, a queda de desigualdade dentro de cada
estado nordestino não cai. A exceção seria o Ceará que é o único a figurar na faixa mais
escura.
14
Redução acumulada do Índice de Gini – 2001 a 2008
Redução no GiniMenos de 2,5%de 2,5% a 5%de 5% a 7,5%de 7,5% a 10%Mais de 10%
Aumento da Renda Média per capita Familar (todas as fontes) – 2001 a 2008
Aumento na RendaMenos de 10%de 10% a 20%de 20% a 30%de 30% a 40%Mais de 40%
15
4. Fontes de Rendas e Mudanças na Desigualdade
Se algo mudou o segundo esforço é saber: Por que mudou? Mudou em que?
Estas últimas perguntas sugerem as duas linhas complementares de resposta aqui
exploradas, a saber: a primeira olha para os determinantes próximos da distribuição de
renda e a outra para os componentes primários da renda das pessoas, o papel de pensões
e aposentadorias, programas sociais e trabalho.
4.1 Decomposição de Desigualdade
Como reduzir a desigualdade? Mais uma vez a presente década pode nos mostrar
os caminhos aplicando-se ao período de 2001 a 2008 a metodologia de decomposição
das variações do Gini3. Conforme a última coluna da tabela abaixo demonstra, a renda
do trabalho explica 66,86% da redução da desigualdade esperada entre 2001 e 2008, a
seguir vêm os programas sociais, com destaque ao Bolsa Família e seu antecessor Bolsa
Escola que explicam 17% da redução da desigualdade, enquanto os benefícios
previdenciários explicam 15,72% da desconcentração de renda, ficando as demais
rendas com um resíduo inferior a 1%. As demais colunas das tabelas comparam 2008
com os demais anos. Enquanto as tabelas posteriores decompõem a natureza dos efeitos
por tipo de renda separando os efeitos da contribuição de cada fonte na renda total pela
mudança da massa relativa de benefícios e os efeitos da desigualdade de cada fonte
avaliada a partir do Gini da renda total.
3 Hoffman 2006 e Soares 2006 aplicam esta metodologia a dados brasileiros do começo da década. Kakwani, Neri e Son 2005 e Barros et all. 2006 aplicam outras metodologias aos mesmos dados.
16
Efeito percentual de cada parcela do rendimento na mudança do Índice de Gini da
distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil Efeito percentual
Parcela 2007 a 2008
2006 a 2008
2005 a 2008
2004 a 2008
2003 a 2008
2002 a 2008
2001 a 2008
Renda do trabalho 116,15 89,30 64,07 65,84 66,39 66,86 66,86
Renda previdência -1,06 21,67 25,49 27,68 17,56 13,80 15,72
Bolsa Familia e Outras -1,03 -10,01 11,43 6,99 16,83 18,47 17,00
Transferência privadas -14,21 -0,82 -0,92 -0,40 -0,71 0,93 0,50
Abono 0,23 -0,11 -0,04 -0,08 -0,07 -0,04 -0,05
Total 100,07 100,03 100,03 100,04 100,00 100,02 100,02
Delta GINI -0,0064 -0,0137 -0,0196 -0,0225 -0,0344 -0,0400 -0,0471
Efeito composição
Parcela 2007 a 2008
2006 a 2008
2005 a 2008
2004 a 2008
2003 a 2008
2002 a 2008
2001 a 2008
Renda do trabalho 0,41 -0,06 0,00 0,00 0,00 -0,02 -0,04
Renda previdência -0,20 -0,06 0,18 0,07 0,10 -0,18 -0,21
Bolsa Familia e Outras 26,45 -0,72 6,62 9,44 9,29 4,71 5,28
Transferência privadas -4,10 3,05 2,58 1,95 1,16 1,75 1,32
Abono 0,10 -0,10 -0,09 -0,05 0,06 -0,06 0,01
Total 22,65 2,11 9,29 11,42 10,61 6,21 6,36
Delta GINI
Efeito concentração
Parcela 2007 a 2008
2006 a 2008
2005 a 2008
2004 a 2008
2003 a 2008
2002 a 2008
2001 a 2008
Renda do trabalho 115,74 89,36 64,07 65,84 66,39 66,88 66,90
Renda previdência -0,85 21,73 25,31 27,61 17,46 13,98 15,93
Bolsa Familia e Outras -27,48 -9,30 4,81 -2,45 7,54 13,75 11,72
Transferência privadas -10,12 -3,87 -3,50 -2,35 -1,87 -0,82 -0,82
Abono 0,13 0,00 0,05 -0,03 -0,13 0,01 -0,07
Total 77,42 97,92 90,74 88,62 89,39 93,81 93,66
Delta GINI
4.2 Análise Custo-Benefício dos Impactos das Transferências na Desigualdade
É interessante que a análise leve em conta não só os impactos de diferentes
fontes de renda, em particular as transferidas pelo Estado brasileiro, no deslocamento da
desigualdade como também os seus custos ao erário público, médicos pela variação da
renda média transferida. Na marcada redução da desigualdade do período de 2001 a
2008, como vimos aumentos dos benefícios da previdência social explicam 15,7% da
queda do índice de Gini sendo 17% dela explicada por programas sociais como Bolsa
Familia. Agora cada ponto percentual de redução de desigualdade pelas vias da
17
previdência custou em termos monetários 384% mais que o obtido pelas vias do
programa social.
5. Fontes de Renda e Mudanças na Média
5.1 Decomposição da Média de Renda em diferentes Fontes
Entre 2003 e 2008, a renda per capita média do brasileiro cresceu 5,26% em
termos reais (isto é já descontada a inflação e o crescimento populacional) passando de
458 para 592 reais por mês. A fonte de renda que mais cresceu foi a de programas
sociais (20,99%) influenciada pela expansão do Bolsa Família criado em 2003. A seguir
veio a parcela da renda da previdência vinculada ao salário mínimo (6,64%). Os efeitos
dos reajustes do salário mínimo que cresceu mais de 45% neste período pressionaram o
valor da base de benefícios e do aumento da parcela de número de idosos, fruto do
processo de envelhecimento da população. A renda de previdência acima do piso cresce
abaixo do crescimento da renda geral. Cabe notar que a renda do trabalho teve um
incremento médio de 5,13% ao ano o que confere uma base de sustentabilidade das
condições de vida para além das transferências de renda oficiais. Correspondendo a
76% da renda média percebida pelo brasileiro, a renda do trabalho foi responsável por
75% do ganho de renda observado.
Decomposição da Renda em diferentes Fontes PNAD
Ano Renda
todas as fontes
Renda todos os
trabalhos
Outras rendas
privadas
Transferências Públicas - BF*
Piso Previdencia -
SM*
Previdencia Pós-piso >
SM* 2008 – R$ 592,12 450,29 12,86 12,73 28,05 88,2 2008 – %
Composição 100% 76,05% 2,17% 2,15% 4,74% 14,90%
Crescimento médio Anual
2003-08
5,26% 5,13% 2,62% 20,99% 6,64% 4,44%
Crescimento 2007-08
5,49% 4,5% 15,13% 30,83% 1,63% 7,68%
Fonte: CPS/FGV baseado nos microdados da PNAD/ IBGE.
18
No último ano o crescimento de renda per capita do trabalho e de aposentadorias
vinculadas ao mínimo é um pouco menor, o de programas sociais atinge 30,8%. De toda
forma, em ambos os períodos embora tenha havido aumento forte da renda derivada de
programas sociais e aposentadorias ligadas ao mínimo a parcela devida ao trabalho fica
próxima ao expressivo crescimento de renda desta fase de boom.
No período de 2003 até 2008, notamos que duplicou a parcela da renda
associada a programas sociais, tais como o Bolsa Família e outros programas sociais
captados nas outras rendas da PNAD. Entre os pobres – note-se que, após os reajustes
anunciados recentemente e o novo critério de entrada no Bolsa Família - a parcela
destes programas nas respectivas rendas aumentou de 4,9% para 16,3%.
A análise da participação de diferentes tipos de renda dos pobres pode ser útil
para aferir os impactos prospectivos de diferentes instrumentos de política pública sobre
a pobreza, tais como, por exemplo, as medidas adotadas no bojo da crise externa
iniciada em setembro de 2008.
5.2 Composição de Renda por Classe Econômica
No período de 2003 até 2008, notamos que duplicou a parcela da renda
associada a programas sociais, tais como o Bolsa Família. Na faixa que corresponde aos
pobres pela linha média nacional do CPS (classe E) - note que após os reajustes
anunciados recentemente o novo critério de entrada no Bolsa Família a parcela destes
programas nas respectivas rendas aumentou de 4,9% para 16,3%.
A análise da participação de diferentes tipos de renda por classe econômica pode
ser útil para aferir os impactos prospectivos de diferentes instrumentos de política
19
pública sobre a distribuição de renda, tais como, por exemplo, as medidas adotadas no
bojo da crise externa iniciada em setembro de 2008, senão vejamos:
Aumentos do Bolsa Família e de outros programas não previdenciários tendem a
beneficiar predominantemente a classe E que tem 16,25% de seus proventos desta
modalidade de renda.
É interessante separar a renda de benefícios previdenciários em rendimentos
individuais percebidos até 1 salário mínimo e benefícios acima deste piso, pois a
diferenciação de reajustes destas faixas foi a tônica desde 1998. O maior beneficiário
de reajuste do piso previdenciário é a classe D com 12,66% das rendas vinculadas ao
piso. Finalmente, o reajuste de pensões e aposentadorias acima deste piso beneficia
acima de tudo a classe AB com 18,94% de seus proventos associados a esta fonte. Esta
medida acabou de ser implementada.
Composição por Tipos de Fontes de RendaBenefícios Indiv Benefícios Indiv
Previdência >SM Previdência <=SM
2008
Total 14,90% 4,74% 2,15% 76,05% 19,63%Classe E 1,18% 9,47% 16,25% 71,25% 10,65%Classe D 4,40% 12,66% 5,46% 76,35% 17,06%Classe C 13,48% 7,25% 1,38% 76,40% 20,73%
Classe AB 18,94% 0,44% 1,68% 75,85% 19,39%2003
Total 15,50% 4,44% 1,07% 76,52% 19,93%Classe E 1,98% 12,74% 4,87% 77,85% 14,71%Classe D 6,23% 12,37% 1,36% 78,62% 18,60%Classe C 15,53% 5,39% 0,58% 76,57% 20,91%
Classe AB 19,59% 0,25% 1,10% 75,74% 19,84%
Classes Transferencias Publicas BF
Renda todos trabalhos Benefícios Previdência Total
Fonte: CPS/FGV baseado nos microdados da PNAD/ IBGE.
20
6 As Capitais das Rendas
Mais do que cruzar faixa e tipos de renda queremos aqui cruzar as informações
espaciais com o tipo de renda. O Rio ficou como a capital dos aposentados, cujas rendas
correspondem a 28,8% do bolso do carioca, a mais alta proporção de todas 27 capitais.
A capital do Bolsa Família é Macapá com 3,15% de suas rendas vindas desse programa.
Já a capital do trabalho é Palmas com 88,3% da renda vindo da labuta diária.
Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Capitais e Periferias Metropolitanas
Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas
R$ R$
rank 2008 rank 2008
1 Palmas ‐ TO 88.31 1 Teresina ‐ PI 4.54
2 Macapá ‐ AP 86.74 2 Rio Branco ‐ AC 3.60
3 Boa Vista ‐ RR 86.11 3 Palmas ‐ TO 3.35
4 Periferia de Curitiba ‐ PR 85.16 4 Campo Grande ‐ MS 3.16
5 Manaus ‐ AM 84.80 5 Goiânia ‐ GO 3.10
1 Rio de Janeiro ‐ RJ 67.98 1 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0.77
2 Vitória ‐ ES 69.97 2 São Luís ‐ MA 0.87
3 Recife ‐ PE 71.53 3 Macapá ‐ AP 1.02
4 Teresina ‐ PI 71.67 4 Periferia de Curitiba ‐ PR 1.13
5 Porto Alegre ‐ RS 72.26 5 Aracaju ‐ SE 1.18 Transferências Pública ‐ BF* Piso Previdencia ‐ SM* Previdencia Pós‐piso > SM*
R$ R$ R$
rank 2008 rank 2008 rank 2008
1 Periferia de Fortaleza ‐ CE 3.85 1 Periferia de Fortaleza ‐ CE 10.53 1 Rio de Janeiro ‐ RJ 27.22
2 Periferia de Belém ‐ PA 3.34 2 Periferia de Recife ‐ PE 7.07 2 Vitória ‐ ES 25.35
3 Macapá ‐ AP 3.15 3 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 4.82 3 Porto Alegre ‐ RS 22.39
4 Boa Vista ‐ RR 3.11 4 Periferia de Salvador ‐ BA 4.31 4 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 21.78
5 Recife ‐ PE 2.90 5 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 4.28 5 Recife ‐ PE 19.52
1 Vitória ‐ ES 0.46 1 Brasília ‐ DF 0.85 1 Palmas ‐ TO 5.68
2 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0.66 2 Palmas ‐ TO 1.39 2 Boa Vista ‐ RR 6.06
3 Cuiabá ‐ MT 0.72 3 Florianópolis ‐ SC 1.41 3 Macapá ‐ AP 6.80
4 Aracaju ‐ SE 0.75 4 Curitiba ‐ PR 1.54 4 Periferia de Fortaleza ‐ CE 8.50
5 Rio de Janeiro ‐ RJ 0.86 5 São Paulo ‐ SP 1.56 5 Periferia de Curitiba ‐ PR 8.76 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
Comparando a participação dos diferentes tipos de renda em cada tipo de cidade,
notamos nitidamente a existência de algumas particularidades: renda do trabalho é
relativamente mais importante na periferia, enquanto que a previdência até 1 SM é
extremamente importante na área rural (16,84% das fontes de renda), seguido por outras
21
transferências públicas, os programas sociais (5,21%). Já ao analisarmos as previdências
mais altas, elas representam 17,15% da renda das capitais.
Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Tipos de Cidade
Previdencia
Renda todas as fontes
Renda todos os trabalhos
Outras rendas privadas
Transferências Pública ‐ BF*
Piso Previdencia
‐ SM* Pós‐piso >
SM*
Capital 100 76.80 2.37 1.68 2.00 17.15
Periferia das metrópoles (não capital) 100 78.28 1.37 1.58 3.87 14.89
Área urbana não metropolitana 100 76.09 2.38 2.23 5.33 13.97
Área rural 100 67.24 1.22 5.21 16.84 9.49
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
Quando analisamos os 27 estados da Federação, é no Amapá, onde a renda do
trabalho é mais importante (88,16%). Em termos de transferências públicas, Alagoas é o
que possui maior parte da renda proveniente de programas sociais (4,43%) e no Rio de
Janeiro, 27,9% da renda das famílias originam das aposentadorias.
Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Estados
Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas
R$ R$
rank 2008 rank 2008
1 Amapá 88.16 1 Tocantins 3.51
2 Roraima 86.26 2 Piauí 3.33
3 Mato Grosso 85.69 3 Acre 3.19
4 Amazonas 83.94 4 Santa Catarina 3.14
5 Rondônia 83.00 5 Mato Grosso do Sul 3.06
1 Piauí 64.65 1 Roraima 1.08
2 Paraíba 68.57 2 Amapá 1.17
3 Rio de Janeiro 69.54 3 Sergipe 1.21
4 Pernambuco 70.11 4 Amazonas 1.26
5 Ceará 70.91 5 Maranhão 1.30 Transferências Pública ‐ BF* Piso Previdencia ‐ SM* Previdencia Pós‐piso > SM*
R$ R$ R$
rank 2008 rank 2008 rank 2008
1 Alagoas 4.43 1 Ceará 10.83 1 Rio de Janeiro 25.35
2 Pernambuco 4.35 2 Alagoas 10.77 2 Rio Grande do Sul 18.74
3 Maranhão 4.17 3 Piauí 10.63 3 Piauí 17.57
4 Paraíba 4.13 4 Maranhão 10.45 4 Distrito Federal 16.43
5 Ceará 3.97 5 Paraíba 10.36 5 Espírito Santo 16.25
1 Rio de Janeiro 0.79 1 Distrito Federal 0.85 1 Amapá 5.39
2 Espírito Santo 1.25 2 São Paulo 1.96 2 Tocantins 5.53
3 Mato Grosso 1.28 3 Amapá 2.22 3 Roraima 5.55
4 Santa Catarina 1.34 4 Rio de Janeiro 2.52 4 Mato Grosso 6.65
5 Distrito Federal 1.48 5 Amazonas 3.15 5 Maranhão 7.68 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
22
Em seguida desagregamos a participação das fontes de renda entre as 5 regiões
brasileiras. Encontramos a seguinte geografia: alta importância do trabalho nas regiões
Centro-Oeste (82%) e no norte urbano (81,43%). As transferências publicas como os
programas sociais (3,835) e aposentadorias mais baixas (9,52%) estão mais presentes no
Nordeste. Já no quesito previdência acima de 1 salário mínimo encontramos as regiões
Sudeste (16,70%) e o Sul (15,31%).
Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008
Macroregiões Previdencia
Renda todas as fontes
Renda todos os trabalhos
Outras rendas privadas
Transferências Pública ‐ BF*
Piso Previdencia
‐ SM* Pós‐piso >
SM*
Norte 100 82.00 2.04 2.72 4.62 8.61
Nordeste 100 71.85 1.99 3.83 9.52 12.82
Sudeste 100 75.99 2.07 1.72 3.52 16.70
Sul 100 76.01 2.54 1.79 4.35 15.31
Centro 101 81.43 2.43 1.75 3.27 11.12
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD
23
PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DA RENDA DE TODOS OS TRABALHOS NA RENDA TOTAL 2003 2007 2008
LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%
LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%
LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%
PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL D A RENDA DO BOLSA-FAMILIA & OUTROS NA RENDA
2003 2007 2008
LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%
LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%
LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%
24
7 Conclusão
O desenho de redes de proteção social aos pobres e/ou aos perdedores de uma
dada conjuntura exige enxergar os detalhes dos grupos que emergem e dos que
afundam. Uma análise simples do tipo Lego de remontar os pedaços das rendas dos
diversos tipos brasileiros pode ajudar a descobrir os porquês das mudanças. Em
particular, exploramos a luz da PNAD no período de expansão do bolso dos brasileiros
em vigor até setembro de 2008 três pontos: i) Quem mudou?, ii) O que mudou? iii)
Onde mudou?, Vamos ao quebra-cabeças:
i) Quem mudou? - As mudanças no interior da economia quem perde e quem ganha em
termos de estrato de renda (E,D, C e AB)? A nova classe média brasileira se tornou um
ativo macroeconômico crucial para compensar a queda na exportação de nossos
produtos como fruto da retração global. Entre 2003 e 2008, 32 milhões de pessoas, ou
meia França, ascenderam às classes ABC, sendo 6,7 milhões só no ano passado.
Também no período 2003 a 2008, houve uma redução de 43.03% da pobreza - o que
corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria. Neste período, a taxa de
crescimento de renda é decrescente à medida que caminhamos ao topo da distribuição,
indo dos 58,8% real per capita dos 10% mais pobres aos 21,11% dos 10% mais ricos.
No período 2001 a 2008 este placar era ainda mais dilatado: 72% x 11,1%,
respectivamente.
ii) O que mudou? – Qual a parcela de renda cresceu mais, antes ou fruto da crise e das
ações contra ela: trabalho, bolsa família, aposentadoria ou nenhuma das alternativas
acima? Neste período de boom, a renda média de todas as fontes cresceu 5,26% ao ano
contra 5,13% da renda do trabalho. Os resultados apontam que embora tenha havido
aumento forte da renda derivada de programas sociais e aposentadorias ligadas ao
mínimo, a parcela devida ao trabalho fica próxima ao expressivo crescimento de renda
desta fase de boom. Complementarmente, traduzimos a riqueza de dados pnadianos
sobre estoques de ativos, agrupados sob estas duas perspectivas, a do consumidor e a do
produtor, o que nos termos da fábula de La Fontaine permitiria separar os lados cigarras
e formigas dos filhos deste solo. A pesquisa www.fgv.br/cps/fc cria dois índices
sintéticos. O primeiro de potencial de consumo baseado em acesso a bens duráveis, a
serviços públicos e moradia e o segundo sobre o lado do produtor onde identificamos o
potencial de geração de renda familiar de forma a captar a sustentabilidade das rendas
25
percebidas através de inserção produtiva e nível educacional de diferentes membros do
domicílio, como investimentos em capital físico (previdência pública e privada; uso de
tecnologia de informação e comunicação), capital social (sindicatos; estrutura familiar)
e capital humano (freqüência dos filhos em escolas públicas e privadas) etc. A nossa
surpresa é que para o índice do consumidor aumentou 14,98% entre 2003 e 2008 contra
28,62% do índice do produtor. Ou seja, o brasileiro pode ser na foto ainda mais cigarra
que formiga, mas estamos sofrendo gradual metamorfose em direção às formigas. Este
ponto pode variar muito de lugar para lugar, dos aparentes formigueiros paulistas até as
esperadas cigarras do sertão nordestino. O que nos leva à nossa última e talvez mais
importante dimensão de análise.
iii) Onde Mudou? – Em que regiões, sejam macro-regiões, estados, capitais, tipos de
cidades, a economia doméstica avançou e onde regrediu? E a geografia da pobreza,
mudou? Mudou por quê? Se olharmos para o Nordeste o ganho de renda do trabalho per
capita real médio do período 2003 a 2008 foi de 7,3% ao ano, o que contraria a idéia de
que o aumento de renda do brasileiro em geral e do nordestino em particular deve-se
apenas ao “assistencialismo oficial”. Talvez haja mais sustentabilidade na expansão
nordestina do que nas idéias daqueles que a imaginam como a de uma nova economia
sem produção.
Finalmente, qual é a capital do Bolsa Família e demais programas? Macapá onde 3,25%
da renda do município advém destes programas. Quem é o campeão de geração de
trabalho e renda? É Palmas no Tocantins com 88,3% da renda vindo da labuta diária. E
a capital dos aposentados? Rio de Janeiro com cujas rendas correspondem a 28,8% do
bolso do carioca, a mais alta proporção de todas 27 capitais. O Rio, agora olímpico,
curiosamente ocupa a lanterna das capitais tanto no quesito renda do trabalho como na
do Bolsa Familia. O site da pesquisa www.fgv.br/cps/atlas permite a cada um através de
bancos de dados interativos realizar o cruzamento para responder suas perguntas-chaves
segundo seus interesses particulares. O convite está feito!
26
8 Bibliografia BARRETO, F. A., MANSO, C. A., FRANÇA, J. M., MATOS, P. F., SANTOS, A.. “Quais os Estados brasileiros obtiveram os melhores desempenhos?”, Fortaleza: LEP/UFC, 2009. BARROS, R.P. de; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. Desigualdade e pobreza no Brasil: a estabilidade inaceitável. In: HENIQUES, R. (Ed.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. BARROS, R. P. Foguel, M. N. ULYSSEA G. (Orgs.). Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Rio de Janeiro: IPEA, 2007. BARROS, Ricardo Paes; MENDONÇA, Rosane; NERI, Marcelo C. The duration of poverty spells. In: III Encontro Nacional de Estudos do Trabalho, ENABET, Anais..., 1996. FERREIRA, F.; LANJOUW, P.; NERI, M. A Robust poverty profile for Brazil using multiple data sources. Revista Brasileira de Economia 57 (1), p. 59-92, 2003. GASPARINI, L. Different lives: inequality in Latin America the Caribbean, inequality the state in Latin America the Caribbean World Bank LAC Flagship Report 2003. Washington, D.C.: World Bank, 2003. Mimeografado. HOFFMANN, R. As transferências não são a causa principal da redução da desigualdade, Econômica 7, no.2, 335-341: Rio de Janeiro, Brazil, 2005. IPEA. Sobre a queda recente da desigualdade no Brasil, 2006. (Nota técnica). KAKWANI, N., SON, H. Measuring the Impact of price changes on poverty. International Poverty Centre, Brasília, 2006. (Working paper # 33). KAKWANI, N.; NERI, M.; SON, H. Linkages Between Pro-Poor Growth, Social Programs and Labor Market: The Recent Brazilian Experience World Development, Elsevier, vol. 38(6), pages 881-894, 2010. ______. Desigualdade e Crescimento: Ingredientes Trabalhistas em Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Ricardo Paes de Barros, Miguel Nathan Foguel, Gabriel Ulyssea (orgs), Rio de Janeiro, 2007. vide http://www.fgv.br/cps/pesquisas/propobre/ LANDES, DAVID. The Wealth and Poverty of Nations. New York: Norton, 1998. LANGONI, C. Distribuição da renda e desenvolvimento econômico do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas (FGV), 3a edição 2005, 1973 NERI, M. C. Diferentes histórias em diferentes cidades. In: REIS VELLOSO, J.P.; CAVALCANTI, R. (Eds.). Soluções para a questão do emprego. Rio de Janeiro: José Olimpio, 2000.
27
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28
1) Renda Domiciliar Per Capita
Renda todas as fontes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 592.12 561.30 549.02 503.06 472.10 458.14 486.74 485.60 5.49% 29.24%
Renda todas as fontes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 429.99 414.81 401.62 368.61 351.20 317.59 351.70 355.14 3.66% 35.39%
Nordeste 357.99 332.09 322.03 283.25 267.70 251.20 268.32 262.39 7.80% 42.51%
Sudeste 708.82 672.61 673.49 620.28 572.95 572.09 611.19 613.07 5.38% 23.90%
Sul 720.09 690.62 657.89 610.41 589.84 560.42 565.89 571.05 4.27% 28.49%
Centro 713.74 675.41 615.77 572.36 541.61 504.24 554.91 532.66 5.68% 41.55%
Renda todas as fontes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 848.90 809.75 798.10 750.21 689.07 666.10 743.13 738.76 4.83% 27.44%
Periferia das metrópoles (não capital) 568.01 542.08 521.56 479.99 447.70 443.86 470.97 485.20 4.78% 27.97%
Área urbana não metropolitana 561.57 529.43 521.46 472.46 448.82 435.27 452.30 450.17 6.07% 29.02%
Área rural 276.83 267.72 249.53 221.96 213.11 203.65 191.70 194.83 3.40% 35.93%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
29
Ranking por Estados
Renda todas as fontes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Distrito Federal 1207.36 1 1173.40 1 1052.99 1 960.43 1 872.98 1 861.73 1 941.13 1 889.38 18 2.89% 8 40.11%
2 São Paulo 809.59 2 789.37 3 774.41 2 748.91 3 651.17 2 677.70 2 759.08 2 757.36 22 2.56% 26 19.46%
3 Rio de Janeiro 796.75 4 725.59 2 777.70 3 694.21 2 672.61 3 659.24 3 687.12 3 697.54 5 9.81% 25 20.86%
4 Santa Catarina 762.78 3 735.59 4 719.79 4 648.57 5 587.88 4 593.16 5 571.13 5 592.79 15 3.70% 20 28.60%
5 Rio Grande do Sul 723.17 6 667.20 5 658.07 5 615.43 4 603.22 5 580.85 4 592.73 4 598.56 8 8.39% 24 24.50%
6 Paraná 692.43 5 689.01 6 622.40 6 583.47 6 577.02 6 520.49 6 534.74 6 529.71 23 0.50% 17 33.03%
7 Mato Grosso 623.48 12 502.24 11 510.49 11 468.20 7 477.61 11 415.29 8 485.06 9 468.88 1 24.14% 3 50.13%
8 Mato Grosso do Sul 613.23 7 639.55 7 554.67 10 489.15 11 457.57 7 453.56 7 499.16 8 475.36 26 ‐4.12% 14 35.20%
9 Goiás 588.80 8 566.82 12 509.03 9 495.94 9 469.71 9 421.42 11 453.74 11 441.51 14 3.88% 9 39.72%
10 Espírito Santo 578.18 9 563.03 9 540.02 7 507.46 8 473.07 8 441.44 9 484.54 10 450.31 20 2.69% 19 30.98%
11 Minas Gerais 573.57 11 533.46 10 523.01 12 467.94 12 438.48 10 417.90 13 442.32 13 431.82 10 7.52% 12 37.25%
12 Acre 516.07 10 533.83 13 505.44 13 421.22 13 411.26 12 401.99 10 482.20 7 499.80 25 ‐3.33% 21 28.38%
13 Rondônia 508.86 13 494.65 8 549.81 8 501.44 10 466.60 13 386.91 12 444.06 14 410.91 19 2.87% 18 31.52%
14 Tocantins 459.83 17 403.96 17 369.26 18 336.37 15 334.95 17 306.86 21 295.33 17 333.70 2 13.83% 5 49.85%
15 Roraima 451.35 14 423.11 14 456.07 20 316.10 21 286.98 15 354.92 17 325.38 15 379.43 11 6.67% 22 27.17%
16 Amazonas 423.74 16 409.58 15 405.09 15 375.55 14 350.98 16 318.40 16 335.20 16 350.43 16 3.46% 16 33.08%
17 Rio Grande do Norte 417.26 19 388.00 18 366.86 16 355.94 19 299.41 20 273.47 18 305.56 19 304.36 9 7.54% 2 52.58%
18 Pará 403.82 18 391.97 19 365.27 17 339.44 16 333.47 19 289.23 15 345.25 18 328.72 17 3.02% 10 39.62%
19 Amapá 401.22 15 414.25 16 391.77 14 412.89 18 319.91 14 374.14 14 352.33 12 432.65 24 ‐3.15% 27 7.24%
20 Paraíba 396.98 21 364.68 21 347.61 21 311.99 22 284.11 21 264.81 22 287.09 24 262.28 6 8.86% 4 49.91%
21 Sergipe 387.61 20 371.03 20 363.00 19 328.16 17 333.04 18 305.06 19 300.57 21 275.49 13 4.47% 23 27.06%
22 Bahia 371.05 23 341.90 23 328.05 23 288.83 23 267.27 23 257.85 23 269.51 23 262.37 7 8.53% 7 43.90%
23 Pernambuco 362.70 25 327.03 22 336.45 22 307.60 20 296.28 22 260.99 20 295.89 20 294.19 4 10.91% 11 38.97%
24 Piauí 360.75 22 343.27 24 310.19 25 263.19 25 247.90 25 234.74 25 253.69 25 234.87 12 5.09% 1 53.68%
25 Ceará 351.01 26 310.40 26 297.92 24 276.21 24 258.04 24 242.17 24 262.46 22 264.15 3 13.08% 6 44.94%
26 Alagoas 315.51 24 329.77 25 308.80 26 238.60 27 219.91 26 232.83 26 231.02 26 233.64 27 ‐4.32% 13 35.51%
27 Maranhão 289.07 27 281.75 27 282.40 27 211.16 26 229.27 27 215.42 27 221.01 27 219.17 21 2.60% 15 34.19%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
30
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas Renda todas as fontes
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Florianópolis ‐ SC 1248.98 1 1223.93 3 1148.69 2 1023.13 4 905.43 1 1062.17 4 929.72 3 1092.92 24 2.05% 31 17.59%
2 Porto Alegre ‐ RS 1209.73 5 1076.71 1 1167.98 1 1161.14 2 1033.89 2 1031.57 2 1080.15 1 1148.15 6 12.35% 33 17.27%
3 Brasília ‐ DF 1207.36 3 1173.40 4 1052.99 5 960.43 5 872.98 4 861.73 3 941.13 5 889.38 20 2.89% 13 40.11%
4 Vitória ‐ ES 1207.27 2 1218.61 2 1150.46 3 1021.68 1 1100.05 3 1027.96 1 1276.20 2 1132.70 30 ‐0.93% 32 17.44%
5 Curitiba ‐ PR 1148.15 4 1112.96 7 918.51 4 962.94 3 971.11 6 785.52 5 892.86 4 925.68 18 3.16% 7 46.16%
6 Rio de Janeiro ‐ RJ 1014.68 10 890.89 5 998.22 6 896.76 6 864.44 5 822.39 7 872.94 6 871.25 4 13.90% 28 23.38%
7 Belo Horizonte ‐ MG 1000.64 6 952.95 6 959.86 9 852.95 8 767.88 8 757.68 8 827.20 9 766.64 15 5.00% 21 32.07%
8 Cuiabá ‐ MT 952.31 11 751.03 10 774.92 12 651.84 10 711.14 10 666.27 10 704.15 10 749.37 1 26.80% 10 42.93%
9 Goiânia ‐ GO 912.68 7 922.82 12 716.03 8 870.55 7 784.79 9 669.10 9 724.28 11 739.99 31 ‐1.10% 18 36.40%
10 São Paulo ‐ SP 901.87 9 902.73 8 885.26 7 876.45 9 747.96 7 769.11 6 881.46 7 867.08 27 ‐0.10% 34 17.26%
11 Palmas ‐ TO 822.22 12 677.10 14 640.55 11 654.18 11 628.71 14 534.52 23 468.22 8 770.50 3 21.43% 4 53.82%
12 Campo Grande ‐ MS 785.57 8 919.20 11 763.45 14 614.23 13 600.50 11 590.97 11 690.50 12 642.48 36 ‐14.54% 20 32.93%
13 João Pessoa ‐ PB 724.28 13 671.20 18 622.08 19 524.69 19 516.26 20 458.55 15 595.48 19 517.87 8 7.91% 2 57.95%
14 Periferia de São Paulo ‐ SP 689.23 17 642.70 17 628.43 16 582.92 17 529.50 12 552.15 16 588.71 14 608.59 10 7.24% 26 24.83%
15 Recife ‐ PE 675.91 24 553.29 16 633.14 15 591.96 15 568.22 17 493.95 13 600.61 15 586.53 2 22.16% 17 36.84%
16 Teresina ‐ PI 659.25 16 643.15 24 524.41 22 484.13 24 451.24 24 423.29 25 456.01 28 418.43 21 2.50% 3 55.74%
17 Aracaju ‐ SE 650.64 15 647.64 15 635.16 18 568.84 12 628.14 13 550.05 17 547.20 24 465.13 26 0.46% 30 18.29%
18 Salvador ‐ BA 648.11 21 607.10 22 565.81 20 497.90 23 452.47 21 444.57 18 536.14 18 522.81 12 6.76% 8 45.78%
19 Natal ‐ RN 646.56 19 612.51 19 601.68 13 620.75 18 521.93 22 434.57 19 528.64 20 513.12 14 5.56% 6 48.78%
20 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 636.75 18 618.66 21 596.78 17 572.84 16 548.03 15 506.58 20 527.55 17 533.08 19 2.92% 25 25.70%
21 Rio Branco ‐ AC 630.68 14 659.38 13 643.98 21 493.82 20 508.68 16 498.05 12 626.41 13 620.84 34 ‐4.35% 24 26.63%
22 Porto Velho ‐ RO 628.46 20 608.22 9 776.74 10 690.56 14 576.46 18 476.09 14 599.73 16 551.85 17 3.33% 22 32.00%
23 Belém ‐ PA 565.41 23 562.37 26 503.00 25 450.89 25 446.03 28 389.16 21 477.70 25 462.48 25 0.54% 9 45.29%
24 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 564.71 26 540.17 23 524.84 23 474.21 22 453.82 19 470.40 22 470.94 21 493.56 16 4.54% 29 20.05%
25 Fortaleza ‐ CE 547.79 28 485.31 27 487.34 24 468.37 26 443.28 26 403.02 24 467.81 22 492.66 5 12.87% 19 35.92%
26 Periferia do Curitiba ‐ PR 532.90 25 541.88 28 475.86 28 428.72 27 423.20 29 384.03 27 424.86 30 410.47 33 ‐1.66% 14 38.77%
27 Maceió ‐ AL 514.83 22 580.58 20 599.95 29 403.68 29 359.15 25 405.34 29 415.39 26 427.82 35 ‐11.32% 23 27.01%
28 São Luís ‐ MA 504.22 27 510.71 25 514.89 30 387.23 21 476.21 23 432.22 26 438.74 27 426.10 32 ‐1.27% 35 16.66%
29 Manaus ‐ AM 499.74 30 465.15 30 462.58 26 439.37 28 403.31 31 360.60 30 378.96 31 409.44 9 7.44% 15 38.59%
30 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 486.51 29 476.68 31 441.69 31 383.08 30 351.55 32 346.98 31 368.69 32 374.51 23 2.06% 12 40.21%
31 Boa Vista ‐ RR 467.68 32 440.97 29 472.43 34 340.33 33 308.92 30 376.70 32 348.37 29 418.02 13 6.06% 27 24.15%
32 Macapá ‐ AP 442.01 31 445.61 32 430.75 27 434.82 31 343.93 27 402.00 28 418.08 23 486.13 29 ‐0.81% 36 9.95%
33 Periferia de Salvador ‐ BA 415.74 33 383.89 33 389.12 32 347.24 34 292.64 35 249.15 33 317.64 34 312.81 7 8.30% 1 66.86%
34 Periferia de Recife ‐ PE 377.92 34 369.73 34 362.16 33 344.12 32 309.34 33 268.08 34 311.83 33 339.21 22 2.22% 11 40.97%
35 Periferia de Belém ‐ PA 365.49 35 366.05 35 316.62 35 293.24 35 272.66 34 264.29 35 279.55 35 268.84 28 ‐0.15% 16 38.29%
36 Periferia de Fortaleza ‐ CE 297.85 36 278.74 36 249.14 36 216.70 36 215.22 36 195.48 36 202.67 36 195.40 11 6.86% 5 52.37% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
31
2) Participação das Diferentes Fontes na Renda Total (%) a) Renda do Trabalho
Renda todos os trabalhos
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 76.05 76.77 75.79 75.85 76.20 76.52 77.25 77.80 -0.94% -0.62%
Renda todos os trabalhos
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 82.00 83.29 82.21 82.16 82.81 83.27 83.67 84.12 -1.55% -1.52%
Nordeste 71.85 71.05 71.62 71.59 71.34 72.08 72.70 74.13 1.12% -0.32%
Sudeste 75.99 77.23 75.75 75.46 75.89 76.37 77.30 77.96 -1.61% -0.49%
Sul 76.01 76.67 75.97 76.40 76.88 76.61 77.03 76.72 -0.86% -0.79%
Centro 81.43 81.70 80.58 81.98 82.62 82.73 82.88 83.13 -0.33% -1.57%
Renda todos os trabalhos
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 76.80 77.65 75.61 75.91 75.65 75.87 76.58 77.24 -1.09% 1.22%Periferia das metrópoles (não capital) 78.28 78.87 76.65 78.08 76.92 78.24 79.33 80.09 -0.75% 0.05%
Área urbana não metropolitana 76.09 76.81 76.70 75.91 77.08 77.09 77.81 78.13 -0.94% -1.30%
Área rural 67.24 67.91 68.78 70.63 71.69 72.74 72.77 73.88 -0.99% -7.57%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
32
Ranking por Estados
PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Renda todos os trabalhos
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Amapá 88,16 3 85,48 5 83,34 4 83,66 13 79,23 5 85,22 1 89,63 14 78,34 2 3,13% 2 3,45%
2 Roraima 86,26 5 84,25 1 85,82 3 84,81 1 90,18 4 86,19 3 88,58 1 89,37 5 2,38% 12 0,09%
3 Mato Grosso 85,69 4 85,47 4 83,67 2 86,38 3 87,67 1 87,02 2 88,91 2 89,27 14 0,26% 21 ‐1,53%
4 Amazonas 83,94 1 87,89 3 84,21 5 82,81 4 85,17 3 86,25 6 84,91 3 87,31 27 ‐4,49% 23 ‐2,68%
5 Rondônia 83,00 2 86,20 2 85,41 1 88,08 2 88,75 2 86,97 4 87,67 4 86,68 25 ‐3,72% 27 ‐4,56%
6 Mato Grosso do Sul 81,90 11 79,76 10 79,91 9 81,38 8 81,72 8 82,33 7 84,01 9 82,49 4 2,69% 17 ‐0,52%
7 Acre 81,41 6 83,61 8 80,75 7 81,55 6 83,62 10 80,79 14 78,90 8 82,68 24 ‐2,63% 9 0,77%
8 Tocantins 81,29 10 80,16 7 80,83 6 81,61 5 84,08 6 84,23 5 85,17 5 84,77 7 1,41% 26 ‐3,48%
9 São Paulo 80,66 8 82,57 11 79,53 10 80,61 10 80,56 9 81,33 8 81,96 6 83,59 22 ‐2,31% 18 ‐0,82%
10 Goiás 80,51 7 82,66 6 81,14 8 81,53 7 81,96 7 83,11 9 81,88 7 83,09 23 ‐2,60% 24 ‐3,13%
11 Pará 79,99 9 80,50 9 80,23 12 79,85 12 79,38 12 80,13 10 81,31 10 82,16 17 ‐0,64% 13 ‐0,17%
12 Distrito Federal 79,62 12 79,67 13 78,48 11 80,22 9 80,57 13 79,97 11 79,64 13 79,55 16 ‐0,06% 15 ‐0,44%
13 Paraná 78,86 13 78,66 12 78,69 14 78,51 11 79,70 14 79,25 13 79,22 12 79,77 15 0,25% 16 ‐0,49%
14 Sergipe 77,46 15 77,20 19 74,06 18 73,11 17 75,79 18 73,96 17 75,73 17 76,74 13 0,34% 1 4,73%
15 Santa Catarina 77,38 14 78,25 14 77,72 13 79,18 14 78,59 11 80,15 12 79,44 15 78,06 19 ‐1,11% 25 ‐3,45%
16 Maranhão 76,40 20 72,44 16 74,95 15 75,60 15 78,11 15 76,65 15 77,60 11 81,99 1 5,47% 14 ‐0,32%
17 Espírito Santo 76,17 16 75,89 15 75,34 19 72,93 16 76,62 16 75,39 16 76,76 16 76,94 12 0,37% 8 1,03%
18 Minas Gerais 74,94 17 75,78 17 74,56 16 73,80 18 74,48 19 73,81 19 74,95 19 75,17 20 ‐1,11% 6 1,53%
19 Bahia 72,99 21 72,36 18 74,06 17 73,68 20 73,26 17 74,75 18 75,22 18 76,74 8 0,87% 22 ‐2,35%
20 Alagoas 72,96 22 72,34 21 71,93 22 70,80 26 65,63 22 71,19 25 69,58 25 69,63 9 0,87% 4 2,48%
21 Rio Grande do Norte 72,77 19 72,47 23 70,41 24 70,10 23 69,29 23 70,86 20 74,84 20 73,64 11 0,43% 3 2,70%
22 Rio Grande do Sul 72,53 18 73,70 20 72,43 20 72,87 19 73,37 20 72,41 21 73,90 21 73,45 21 ‐1,59% 11 0,16%
23 Ceará 70,91 24 69,87 22 70,96 21 71,35 21 70,65 21 72,00 22 71,49 23 72,08 6 1,49% 20 ‐1,51%
24 Pernambuco 70,11 25 69,79 25 68,61 23 70,34 22 70,47 24 69,12 23 70,61 22 72,87 10 0,46% 7 1,43%
25 Rio de Janeiro 69,54 23 70,20 26 68,35 25 68,01 24 67,25 25 68,41 24 70,57 24 70,53 18 ‐0,95% 5 1,65%
26 Paraíba 68,57 27 66,66 24 68,94 26 67,33 27 65,22 26 68,21 26 68,18 26 68,93 3 2,88% 10 0,53%
27 Piauí 64,65 26 67,37 27 67,33 27 66,83 25 66,14 27 65,54 27 66,03 27 66,59 26 ‐4,04% 19 ‐1,36%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
33
Ranking por Capitais e Periferias PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Renda todos os trabalhos
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Palmas ‐ TO 88,31 2 88,53 1 88,05 1 88,55 1 90,74 1 92,92 1 92,01 1 89,90 19 ‐0,24% 36 ‐4,95%
2 Macapá ‐ AP 86,74 3 86,67 7 80,59 11 81,59 20 75,71 5 83,10 2 88,33 23 75,52 16 0,08% 8 4,38%
3 Boa Vista ‐ RR 86,11 7 83,80 2 85,96 3 85,47 2 89,69 2 86,18 3 87,70 2 89,70 7 2,76% 22 ‐0,08%
4 Periferia de Curitiba ‐ PR 85,16 5 84,01 5 82,79 6 83,23 6 84,18 6 82,60 6 83,43 4 85,24 12 1,36% 11 3,10%
5 Manaus ‐ AM 84,80 1 89,06 4 85,00 8 82,25 4 85,54 3 85,69 5 84,74 3 87,67 34 ‐4,78% 29 ‐1,04%
6 Campo Grande ‐ MS 82,75 16 79,45 15 78,96 13 80,86 9 81,47 10 81,64 8 82,48 9 82,98 5 4,16% 17 1,36%
7 São Luís ‐ MA 82,62 34 70,17 31 70,58 4 85,13 7 83,64 20 76,48 19 78,06 5 83,94 1 17,73% 4 8,02%
8 Rio Branco ‐ AC 82,51 6 84,00 6 80,76 7 83,17 5 84,79 8 82,13 17 78,71 14 81,21 27 ‐1,77% 20 0,46%
9 Porto Velho ‐ RO 81,95 4 86,54 3 85,36 2 88,15 3 88,98 4 85,18 4 85,24 13 81,26 35 ‐5,31% 34 ‐3,79%
10 Periferia de Salvador ‐ BA 81,89 14 80,02 10 79,65 18 77,43 15 78,74 21 76,28 16 78,88 10 81,76 8 2,34% 5 7,36%
11 Cuiabá ‐ MT 81,54 8 83,63 8 80,33 5 83,36 8 82,31 12 80,79 9 82,42 12 81,38 29 ‐2,50% 19 0,94%
12 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 81,29 13 80,48 18 77,78 22 75,81 18 75,97 18 76,91 20 77,95 16 79,08 13 1,01% 6 5,70%
13 Periferia de Belém ‐ PA 81,09 11 82,20 11 79,48 12 80,90 14 80,25 14 79,71 11 80,89 11 81,51 25 ‐1,35% 16 1,73%
14 Periferia de São Paulo ‐ SP 80,93 12 81,94 14 79,03 10 81,63 13 80,41 7 82,35 7 82,51 7 83,57 24 ‐1,24% 31 ‐1,72%
15 São Paulo ‐ SP 80,51 9 82,91 9 79,80 15 80,09 11 80,64 11 80,80 10 81,69 6 83,60 31 ‐2,90% 24 ‐0,36%
16 Maceió ‐ AL 80,36 20 76,93 19 77,22 32 70,17 36 64,73 33 69,48 33 69,64 34 66,59 4 4,46% 1 15,65%
17 Aracaju ‐ SE 79,67 19 77,38 25 75,31 27 73,04 22 74,99 30 72,38 29 71,94 29 73,93 6 2,96% 2 10,07%
18 Brasília ‐ DF 79,62 15 79,67 16 78,48 14 80,22 12 80,57 13 79,97 13 79,64 15 79,55 18 ‐0,06% 25 ‐0,44%
19 Goiânia ‐ GO 79,07 10 82,86 12 79,31 9 81,97 10 80,82 9 82,03 18 78,20 8 83,10 33 ‐4,58% 33 ‐3,62%
20 Natal ‐ RN 78,89 29 74,00 27 71,78 25 73,81 28 71,41 29 72,62 12 79,89 26 74,81 3 6,61% 3 8,63%
21 Salvador ‐ BA 77,69 18 77,98 13 79,15 19 77,30 23 74,74 19 76,67 23 75,63 17 78,85 20 ‐0,37% 18 1,32%
22 Curitiba ‐ PR 77,13 25 75,87 23 75,56 20 77,24 16 78,46 15 78,32 24 75,59 22 75,68 10 1,67% 30 ‐1,51%
23 Florianópolis ‐ SC 77,00 26 75,36 26 74,17 36 64,81 33 68,95 23 75,41 35 68,67 36 58,92 9 2,18% 14 2,11%
24 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 76,90 17 78,43 17 77,97 16 79,16 17 78,04 17 77,25 15 78,97 20 77,40 28 ‐1,95% 26 ‐0,44%
25 Belém ‐ PA 75,98 22 76,63 22 76,00 26 73,74 25 73,60 26 74,11 21 77,70 18 78,35 21 ‐0,84% 13 2,53%
26 Periferia de Fortaleza ‐ CE 75,83 23 76,48 21 76,22 17 78,06 19 75,83 16 77,85 14 79,43 19 78,24 22 ‐0,85% 32 ‐2,60%
27 Fortaleza ‐ CE 75,75 27 74,72 20 76,35 21 76,04 27 73,16 22 75,43 26 73,41 25 74,84 11 1,38% 21 0,43%
28 Belo Horizonte ‐ MG 75,49 24 76,34 24 75,42 23 75,07 21 75,38 25 74,11 22 76,45 24 75,41 23 ‐1,10% 15 1,86%
29 João Pessoa ‐ PB 73,92 35 69,31 33 70,11 33 69,27 35 64,82 27 74,10 34 68,93 32 71,75 2 6,66% 23 ‐0,24%
30 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 72,51 31 72,52 30 70,69 29 72,38 29 70,19 28 73,00 25 75,33 21 75,99 17 ‐0,01% 27 ‐0,67%
31 Periferia de Recife ‐ PE 72,38 28 74,37 29 70,89 31 71,09 32 69,52 32 69,92 31 70,29 30 73,16 30 ‐2,68% 9 3,51%
32 Porto Alegre ‐ RS 72,26 32 71,63 32 70,30 30 71,93 31 69,79 35 69,14 28 72,45 31 71,83 14 0,87% 7 4,50%
33 Teresina ‐ PI 71,67 30 73,84 28 71,68 24 73,82 30 69,87 24 74,59 27 72,94 35 66,38 32 ‐2,94% 35 ‐3,92%
34 Recife ‐ PE 71,53 33 71,19 34 69,70 28 72,90 26 73,53 34 69,30 32 69,76 28 74,01 15 0,47% 10 3,21%
35 Vitória ‐ ES 69,97 21 76,84 36 66,42 34 66,51 24 73,86 31 70,57 30 71,11 27 74,35 36 ‐8,93% 28 ‐0,85%
36 Rio de Janeiro ‐ RJ 67,98 36 68,95 35 67,28 35 65,88 34 65,89 36 66,14 36 68,36 33 67,89 26 ‐1,40% 12 2,79% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
34
b ) Transferências Privadas
Outras rendas privadas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 2.17 1.99 2.45 2.53 2.48 2.47 2.68 2.64 9.14% -11.95%
Outras rendas privadas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 2.04 1.74 2.30 2.91 2.28 2.14 2.72 2.38 17.61% -4.38%
Nordeste 1.99 1.76 2.10 2.25 2.06 2.30 2.52 2.38 12.87% -13.29%
Sudeste 2.07 1.81 2.42 2.59 2.46 2.43 2.65 2.60 14.48% -15.00%
Sul 2.54 2.42 2.81 2.59 2.79 2.77 2.85 2.92 4.91% -8.22%
Centro 2.43 2.73 2.73 2.40 2.81 2.48 2.84 2.94 -10.97% -2.23%
Outras rendas privadas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 2.37 2.10 2.75 2.93 2.55 2.51 2.76 2.73 12.93% -5.49%Periferia das metrópoles (não capital) 1.37 1.42 1.87 1.88 2.04 2.25 2.18 1.82 -2.95% -38.79%
Área urbana não metropolitana 2.38 2.19 2.53 2.59 2.71 2.62 2.88 2.88 8.78% -9.15%
Área rural 1.22 1.22 1.48 1.28 1.37 1.61 1.77 2.13 0.57% -23.97%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
35
Ranking por Estados
PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Outras rendas privadas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Tocantins 3,51 2 3,25 1 3,77 20 2,08 9 2,69 16 2,46 14 2,52 1 3,85 13 8,15% 3 42,66%
2 Piauí 3,33 12 1,99 20 2,11 12 2,47 19 2,14 17 2,45 9 2,80 2 3,58 2 67,36% 4 36,14%
3 Acre 3,19 10 2,08 4 2,96 23 1,90 26 1,17 25 1,30 1 3,45 21 2,05 4 53,62% 1 146,24%
4 Santa Catarina 3,14 5 2,68 5 2,94 13 2,33 3 3,07 21 2,02 24 1,91 8 2,83 10 17,05% 2 55,66%
5 Mato Grosso do Sul 3,06 1 3,27 3 3,33 14 2,27 1 3,75 15 2,50 3 3,37 4 3,40 21 ‐6,39% 7 22,47%
6 Goiás 2,81 3 3,21 15 2,50 6 2,87 2 3,31 6 2,81 5 3,06 3 3,51 22 ‐12,66% 9 ‐0,16%
7 Mato Grosso 2,55 7 2,29 2 3,76 24 1,82 4 2,94 7 2,78 22 2,21 19 2,21 12 11,57% 14 ‐8,15%
8 Paraná 2,53 4 3,03 6 2,85 4 3,17 5 2,91 1 3,38 2 3,42 6 2,87 23 ‐16,46% 21 ‐25,17%
9 Minas Gerais 2,42 13 1,98 13 2,62 11 2,61 7 2,78 14 2,53 11 2,70 11 2,65 9 21,84% 11 ‐4,64%
10 Rio Grande do Sul 2,19 20 1,65 10 2,70 16 2,21 11 2,52 12 2,66 8 2,85 5 3,03 7 32,90% 16 ‐17,44%
11 Rio Grande do Norte 2,12 8 2,26 7 2,80 8 2,75 10 2,67 10 2,67 13 2,61 12 2,57 20 ‐6,27% 19 ‐20,65%
12 Pará 2,11 11 2,04 17 2,36 3 3,20 6 2,87 11 2,67 4 3,32 10 2,70 16 3,38% 20 ‐20,94%
13 São Paulo 2,09 23 1,39 12 2,65 5 3,03 16 2,25 13 2,61 17 2,42 15 2,44 5 49,93% 18 ‐19,84%
14 Bahia 2,05 17 1,81 26 1,73 18 2,10 24 1,59 22 2,00 15 2,47 18 2,26 11 13,61% 8 2,62%
15 Ceará 2,02 24 1,39 24 1,81 19 2,09 20 1,83 18 2,19 19 2,36 7 2,86 6 45,26% 13 ‐8,01%
16 Rondônia 1,99 25 1,24 27 1,54 21 1,94 22 1,61 20 2,03 23 1,93 22 2,03 3 60,80% 10 ‐1,91%
17 Pernambuco 1,96 22 1,49 11 2,65 7 2,78 13 2,46 8 2,73 10 2,72 20 2,09 8 31,82% 22 ‐28,14%
18 Paraíba 1,94 18 1,80 14 2,55 27 1,61 8 2,71 3 2,89 6 2,90 16 2,38 14 7,36% 23 ‐33,03%
19 Alagoas 1,92 14 1,97 23 1,81 10 2,67 17 2,23 2 3,29 18 2,40 9 2,81 18 ‐2,41% 24 ‐41,54%
20 Rio de Janeiro 1,80 16 1,90 18 2,25 22 1,93 12 2,47 24 1,92 21 2,31 24 1,91 19 ‐5,24% 12 ‐6,07%
21 Espírito Santo 1,71 21 1,60 8 2,78 2 3,65 14 2,39 19 2,11 7 2,88 17 2,35 15 6,79% 17 ‐19,23%
22 Distrito Federal 1,62 9 2,13 21 2,10 15 2,23 23 1,61 23 1,92 12 2,69 14 2,46 24 ‐23,76% 15 ‐15,71%
23 Maranhão 1,30 19 1,71 22 1,91 25 1,73 18 2,22 26 1,04 20 2,33 25 1,68 25 ‐23,76% 5 25,99%
24 Amazonas 1,26 27 0,73 25 1,74 1 3,68 21 1,72 27 1,01 16 2,43 26 1,42 1 72,95% 6 24,85%
25 Sergipe 1,21 6 2,48 19 2,11 17 2,15 25 1,53 9 2,71 25 1,91 23 1,97 27 ‐51,15% 25 ‐55,22%
26 Amapá 1,17 26 1,20 16 2,46 9 2,69 15 2,35 4 2,88 27 0,82 13 2,47 17 ‐2,37% 26 ‐59,43%
27 Roraima 1,08 15 1,92 9 2,73 26 1,66 27 0,65 5 2,83 26 1,19 27 1,17 26 ‐44,03% 27 ‐61,94%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
36
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Outras rendas privadas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Teresina ‐ PI 4,54 18 2,14 16 2,64 19 2,31 23 2,12 6 3,38 33 1,43 3 5,37 2 111,84% 3 34,07%
2 Rio Branco ‐ AC 3,60 14 2,37 5 3,64 27 2,00 32 1,17 33 1,40 10 3,40 18 2,36 9 51,94% 1 157,19%
3 Palmas ‐ TO 3,35 7 2,93 1 6,08 24 2,08 3 4,37 26 2,14 8 3,42 2 5,87 16 14,21% 2 56,31%
4 Campo Grande ‐ MS 3,16 3 3,37 12 2,87 17 2,37 6 3,16 15 2,50 2 4,51 8 3,47 20 ‐6,13% 4 26,30%
5 Goiânia ‐ GO 3,10 1 3,87 22 2,17 7 3,45 1 4,95 9 3,18 6 3,65 5 3,83 23 ‐19,87% 13 ‐2,35%
6 Recife ‐ PE 2,83 20 2,04 2 4,10 3 3,85 8 3,12 5 3,55 7 3,48 25 1,96 13 38,85% 23 ‐20,21%
7 Belo Horizonte ‐ MG 2,82 22 1,94 13 2,84 18 2,32 15 2,35 16 2,46 13 2,89 15 2,74 10 45,82% 7 14,94%
8 João Pessoa ‐ PB 2,61 25 1,55 6 3,59 32 1,69 11 2,84 13 2,61 26 2,26 27 1,84 5 68,07% 12 ‐0,22%
9 Fortaleza ‐ CE 2,58 24 1,69 21 2,19 13 2,62 20 2,23 22 2,28 20 2,48 10 3,14 8 52,66% 8 13,37%
10 Vitória ‐ ES 2,57 34 0,95 28 1,97 1 4,52 5 3,49 29 2,06 4 4,33 4 4,29 1 171,27% 5 24,96%
11 Salvador ‐ BA 2,49 11 2,62 20 2,24 20 2,25 19 2,25 24 2,25 11 3,07 16 2,70 19 ‐4,98% 9 10,74%
12 Porto Alegre ‐ RS 2,49 23 1,71 15 2,65 10 3,25 13 2,57 10 3,10 15 2,66 11 3,11 11 45,71% 22 ‐19,73%
13 Natal ‐ RN 2,47 5 3,25 9 3,05 9 3,32 4 4,05 7 3,38 21 2,47 12 2,89 26 ‐23,84% 25 ‐26,79%
14 Maceió ‐ AL 2,47 8 2,77 26 2,08 11 3,25 18 2,29 1 4,81 17 2,57 7 3,77 21 ‐10,88% 30 ‐48,72%
15 Curitiba ‐ PR 2,43 4 3,34 8 3,20 12 3,05 10 2,88 28 2,06 9 3,40 13 2,81 28 ‐27,11% 6 18,04%
16 São Paulo ‐ SP 2,39 28 1,44 11 2,95 5 3,52 21 2,20 12 2,62 18 2,57 14 2,76 6 66,13% 16 ‐8,75%
17 Rio de Janeiro ‐ RJ 2,34 16 2,30 14 2,65 22 2,21 12 2,71 27 2,12 22 2,47 23 2,10 18 1,85% 10 10,70%
18 Belém ‐ PA 2,19 13 2,54 19 2,28 4 3,80 7 3,13 18 2,44 12 2,98 29 1,80 22 ‐13,97% 17 ‐10,26%
19 Periferia de Belém ‐ PA 2,14 27 1,48 27 1,98 28 1,96 31 1,49 21 2,34 24 2,33 22 2,15 12 44,77% 15 ‐8,65%
20 Florianópolis ‐ SC 2,12 2 3,65 4 3,99 6 3,51 9 2,94 2 4,29 35 1,06 1 6,15 32 ‐41,96% 33 ‐50,58%
21 Periferia de Salvador ‐ BA 2,08 9 2,75 31 1,91 8 3,36 34 1,08 17 2,44 1 5,16 34 1,43 27 ‐24,13% 18 ‐14,64%
22 Periferia de Recife ‐ PE 1,78 26 1,53 29 1,95 15 2,52 17 2,31 23 2,26 27 2,24 26 1,93 15 16,33% 24 ‐21,22%
23 Cuiabá ‐ MT 1,74 10 2,74 10 2,96 31 1,69 14 2,53 8 3,25 3 4,50 6 3,82 31 ‐36,36% 28 ‐46,43%
24 Porto Velho ‐ RO 1,63 35 0,79 36 0,94 36 1,26 27 1,69 31 1,91 31 1,82 35 1,40 3 105,18% 19 ‐14,66%
25 Brasília ‐ DF 1,62 19 2,13 25 2,10 21 2,23 30 1,61 30 1,92 14 2,69 17 2,46 25 ‐23,76% 21 ‐15,71%
26 Periferia de São Paulo ‐ SP 1,58 30 1,31 24 2,10 25 2,06 16 2,34 14 2,59 28 2,10 28 1,82 14 19,95% 27 ‐39,06%
27 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 1,56 33 1,00 30 1,95 33 1,62 22 2,17 25 2,16 23 2,47 19 2,30 7 55,86% 26 ‐27,72%
28 Periferia de Fortaleza ‐ CE 1,29 31 1,22 33 1,55 34 1,54 33 1,12 34 1,36 30 1,84 20 2,29 17 5,66% 14 ‐4,65%
29 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 1,28 21 1,95 23 2,12 30 1,78 28 1,67 19 2,42 25 2,31 24 1,98 30 ‐34,22% 29 ‐46,93%
30 Manaus ‐ AM 1,27 36 0,63 32 1,90 2 4,39 24 2,05 35 1,25 19 2,54 30 1,64 4 103,75% 11 2,14%
31 Boa Vista ‐ RR 1,19 17 2,21 17 2,52 29 1,86 36 0,62 20 2,37 34 1,31 36 1,00 33 ‐46,12% 32 ‐49,74%
32 Aracaju ‐ SE 1,18 6 3,14 18 2,42 14 2,53 29 1,64 4 3,74 16 2,60 21 2,28 35 ‐62,26% 35 ‐68,32%
33 Periferia de Curitiba ‐ PR 1,13 12 2,58 34 1,40 23 2,14 35 0,93 11 2,96 32 1,72 31 1,58 34 ‐56,17% 34 ‐61,75%
34 Macapá ‐ AP 1,02 29 1,32 7 3,24 16 2,41 26 1,90 3 4,08 36 1,01 9 3,46 24 ‐22,81% 36 ‐75,00%
35 São Luís ‐ MA 0,87 15 2,36 3 4,00 26 2,00 2 4,65 36 1,02 5 3,77 32 1,58 36 ‐63,13% 20 ‐14,67%
36 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0,77 32 1,16 35 1,39 35 1,34 25 1,93 32 1,52 29 1,97 33 1,50 29 ‐34,05% 31 ‐49,48% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
37
c) Transferências Públicas
Transferência Pública - BF*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 2.15 1.73 2.17 1.77 1.60 1.07 1.29 0.93 24.02% 100.60%
Transferência Pública - BF*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 2.72 2.16 2.82 1.67 1.66 1.19 0.97 0.62 25.86% 129.02%
Nordeste 3.83 4.12 4.28 3.32 3.38 1.63 1.66 1.21 -7.17% 135.04%
Sudeste 1.72 0.96 1.48 1.42 1.06 0.86 1.38 0.78 79.08% 99.49%
Sul 1.79 1.65 2.08 1.58 1.63 1.23 0.98 1.27 8.62% 45.29%
Centro 1.75 1.58 2.14 1.52 1.43 0.96 0.83 0.85 10.46% 82.31%
Transferência Pública - BF*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 1.68 1.06 1.56 1.39 1.22 0.83 1.53 1.06 58.91% 103.07%Periferia das metrópoles (não capital) 1.58 1.00 1.76 1.03 0.97 0.64 0.84 0.59 57.54% 146.22%
Área urbana não metropolitana 2.23 1.84 2.31 1.88 1.69 1.21 1.07 0.78 21.41% 83.94%
Área rural 5.21 5.90 5.38 4.63 4.18 2.27 2.49 1.97 -11.80% 129.45%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
*Bolsa Família
38
Ranking por Estados PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Transferências Públicas ‐ BF*
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Alagoas 4.43 8 3.38 6 4.24 11 2.49 5 3.51 13 1.33 6 1.64 14 0.87 9 30.84% 5 233.63%
2 Pernambuco 4.35 5 3.63 2 5.25 2 3.78 2 4.09 5 1.97 4 2.10 5 1.46 12 19.69% 11 120.34%
3 Maranhão 4.17 6 3.51 1 5.27 5 3.58 8 2.75 19 0.87 9 1.21 25 0.21 13 18.88% 3 377.65%
4 Paraíba 4.13 4 3.72 10 3.35 3 3.78 4 3.64 2 2.17 3 2.34 3 1.75 15 11.25% 15 90.37%
5 Ceará 3.97 3 4.16 3 4.33 4 3.72 3 4.00 6 1.75 5 1.92 2 1.79 20 ‐4.44% 10 126.29%
6 Piauí 3.81 2 4.26 4 4.32 1 3.89 1 4.10 1 2.56 1 2.50 1 1.82 22 ‐10.57% 22 49.12%
7 Bahia 3.50 1 5.40 7 4.09 8 3.06 6 2.99 9 1.52 8 1.30 12 0.91 26 ‐35.11% 8 129.87%
8 Roraima 3.25 13 2.44 8 3.93 13 2.03 10 2.52 3 2.10 21 0.66 23 0.53 8 32.82% 20 54.42%
9 Rio Grande do Norte 3.23 10 2.76 11 3.15 10 2.67 7 2.95 12 1.34 15 1.04 7 1.40 14 17.06% 7 141.21%
10 Amapá 3.06 20 1.55 21 1.62 25 1.02 22 0.98 27 0.02 26 0.41 10 1.27 3 97.80% 1 16258.82%
11 Amazonas 2.82 19 1.62 9 3.71 23 1.15 24 0.94 25 0.49 24 0.48 27 0.17 6 74.36% 2 472.41%
12 Pará 2.75 12 2.62 14 2.47 16 1.77 14 1.93 8 1.54 11 1.18 21 0.56 16 5.20% 16 78.98%
13 Tocantins 2.75 7 3.48 5 4.29 7 3.33 9 2.74 4 2.03 7 1.47 6 1.45 24 ‐20.91% 23 35.18%
14 Rondônia 2.61 26 0.69 22 1.53 24 1.10 21 1.08 23 0.67 10 1.20 17 0.79 1 280.80% 4 286.87%
15 Sergipe 2.27 11 2.67 15 2.45 15 1.78 18 1.47 18 0.99 20 0.89 20 0.62 23 ‐14.99% 9 129.59%
16 Mato Grosso do Sul 2.10 9 2.92 12 2.81 9 2.77 12 2.06 16 1.08 18 0.94 9 1.31 25 ‐27.94% 14 94.72%
17 Minas Gerais 2.10 17 1.64 18 2.26 12 2.30 16 1.68 7 1.62 12 1.16 18 0.72 10 28.04% 24 29.41%
18 Goiás 2.10 21 1.45 13 2.81 18 1.61 15 1.86 17 1.07 19 0.90 15 0.82 7 44.93% 13 96.15%
19 São Paulo 2.07 25 0.71 25 1.36 20 1.26 27 0.65 24 0.65 2 2.43 13 0.88 2 190.25% 6 219.01%
20 Paraná 2.06 15 2.00 19 2.23 19 1.57 11 2.19 14 1.21 14 1.08 8 1.37 17 2.90% 18 69.61%
21 Rio Grande do Sul 1.81 16 1.85 16 2.39 14 1.78 17 1.61 11 1.48 13 1.12 4 1.51 18 ‐2.28% 25 21.69%
22 Acre 1.54 18 1.63 17 2.33 17 1.73 13 2.02 10 1.50 23 0.49 26 0.20 21 ‐5.36% 27 3.17%
23 Distrito Federal 1.48 23 0.75 24 1.43 26 0.97 23 0.97 20 0.84 16 1.01 16 0.82 4 96.02% 17 75.05%
24 Santa Catarina 1.34 24 0.75 26 1.35 21 1.24 26 0.67 22 0.81 22 0.55 19 0.66 5 79.72% 19 66.75%
25 Mato Grosso 1.28 14 2.15 23 1.47 22 1.23 25 0.80 21 0.83 27 0.33 22 0.56 27 ‐40.55% 21 53.88%
26 Espírito Santo 1.25 22 1.29 20 2.16 6 3.50 19 1.22 15 1.20 17 0.96 24 0.52 19 ‐3.29% 26 3.81%
27 Rio de Janeiro 0.79 27 0.66 27 0.89 27 0.75 20 1.12 26 0.36 25 0.44 11 1.16 11 19.84% 12 116.85%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Bolsa Família
39
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Transferências Públicas ‐ BF*
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 CE Periferia 3.85 1 4.42 1 5.04 1 4.30 1 4.10 2 2.37 5 1.46 1 2.24 30 ‐12.88% 23 62.10%
2 PA Periferia 3.34 5 2.20 6 3.09 8 2.01 10 1.82 11 1.15 23 0.64 12 0.99 11 51.72% 9 191.39%
3 Macapá ‐ AP 3.15 15 1.49 32 1.05 23 1.13 29 0.83 36 0.02 34 0.27 3 1.70 7 110.71% 1 12559.99%
4 Boa Vista ‐ RR 3.11 4 2.24 4 3.63 12 1.74 5 2.48 3 1.79 24 0.64 30 0.28 17 38.53% 22 73.13%
5 Recife ‐ PE 2.90 14 1.54 7 2.88 9 2.00 3 2.52 7 1.56 3 1.52 10 1.05 10 88.12% 19 85.59%
6 Curitiba ‐ PR 2.38 6 2.14 21 1.63 10 1.91 6 2.39 13 0.98 7 1.26 2 2.09 22 11.23% 16 142.34%
7 João Pessoa ‐ PB 2.37 10 1.69 23 1.60 11 1.78 8 2.04 26 0.59 26 0.57 20 0.59 14 40.36% 7 300.19%
8 São Paulo ‐ SP 2.18 27 0.76 30 1.15 20 1.48 31 0.70 19 0.80 1 3.15 11 1.04 5 184.62% 13 170.74%
9 Florianópolis ‐ SC 2.17 36 0.07 10 2.61 16 1.53 11 1.77 31 0.38 36 0.03 18 0.60 1 2912.21% 2 469.41%
10 PE Periferia 2.15 7 2.01 2 4.33 4 2.36 4 2.50 18 0.81 12 0.97 16 0.81 23 6.64% 14 163.89%
11 Belém ‐ PA 2.00 17 1.43 17 1.84 14 1.68 17 1.28 6 1.74 15 0.88 25 0.44 16 39.32% 30 14.61%
12 BA Periferia 1.95 3 2.31 13 2.22 5 2.36 12 1.47 4 1.75 8 1.11 29 0.29 31 ‐15.56% 31 11.61%
13 Maceió ‐ AL 1.94 16 1.45 11 2.51 21 1.46 2 3.15 29 0.44 4 1.50 23 0.54 18 33.93% 6 337.40%
14 SP Periferia 1.88 32 0.62 18 1.75 30 0.83 33 0.58 33 0.35 13 0.93 21 0.58 4 204.64% 3 435.59%
15 Fortaleza ‐ CE 1.85 18 1.41 19 1.69 19 1.52 7 2.08 23 0.65 20 0.81 14 0.82 19 31.98% 10 185.30%
16 Manaus ‐ AM 1.75 33 0.51 8 2.75 33 0.71 32 0.69 32 0.37 29 0.46 34 0.11 2 245.49% 4 378.86%
17 Goiânia ‐ GO 1.75 31 0.65 28 1.35 34 0.60 30 0.74 22 0.68 32 0.35 24 0.51 6 169.97% 15 155.15%
18 São Luís ‐ MA 1.68 24 0.83 3 3.81 13 1.68 24 1.06 25 0.61 16 0.87 36 0.04 8 103.29% 12 174.63%
19 Teresina ‐ PI 1.55 9 1.74 22 1.60 27 0.94 9 1.97 14 0.96 6 1.27 7 1.46 29 ‐10.96% 24 61.15%
20 Natal ‐ RN 1.50 12 1.59 14 2.01 22 1.36 26 0.96 20 0.78 30 0.44 19 0.59 27 ‐5.36% 18 91.78%
21 Campo Grande ‐ MS 1.48 2 2.33 9 2.72 7 2.26 19 1.23 30 0.39 22 0.76 8 1.41 35 ‐36.53% 8 275.50%
22 MG Periferia 1.48 21 1.06 25 1.56 15 1.60 20 1.15 10 1.16 19 0.85 28 0.34 15 39.69% 29 28.06%
23 Brasília ‐ DF 1.48 28 0.75 27 1.43 25 0.97 25 0.97 17 0.84 10 1.01 15 0.82 9 96.02% 21 75.05%
24 RS Periferia 1.47 19 1.39 20 1.67 24 1.13 13 1.44 12 1.05 17 0.86 9 1.23 24 5.89% 26 40.20%
25 Salvador ‐ BA 1.46 11 1.60 24 1.56 29 0.87 23 1.10 15 0.94 9 1.04 17 0.67 28 ‐9.12% 25 54.54%
26 Porto Velho ‐ RO 1.43 35 0.46 35 0.82 35 0.44 22 1.10 24 0.62 21 0.80 6 1.54 3 211.50% 17 129.82%
27 PR Periferia 1.33 23 0.93 16 1.91 28 0.90 18 1.24 21 0.72 18 0.86 22 0.58 12 42.96% 20 84.71%
28 Belo Horizonte ‐ MG 1.28 20 1.22 15 2.00 3 2.39 15 1.39 8 1.35 2 1.53 26 0.40 25 4.90% 33 ‐5.37%
29 Palmas ‐ TO 1.26 13 1.58 29 1.28 6 2.30 27 0.90 35 0.29 28 0.51 27 0.37 32 ‐19.96% 5 341.04%
30 Porto Alegre ‐ RS 1.20 8 1.79 12 2.32 17 1.52 21 1.10 5 1.75 11 1.00 4 1.68 34 ‐32.63% 34 ‐31.09%
31 Rio Branco ‐ AC 0.95 25 0.82 26 1.49 18 1.52 16 1.30 16 0.86 33 0.27 33 0.15 21 15.53% 32 10.19%
32 Rio de Janeiro ‐ RJ 0.86 30 0.66 33 0.96 26 0.96 14 1.41 34 0.31 31 0.38 5 1.64 20 30.05% 11 180.28%
33 Aracaju ‐ SE 0.75 22 0.98 34 0.91 32 0.73 34 0.55 27 0.57 25 0.61 35 0.07 33 ‐23.54% 28 31.12%
34 Cuiabá ‐ MT 0.72 34 0.51 31 1.14 31 0.75 28 0.85 9 1.21 35 0.24 13 0.83 13 41.54% 35 ‐40.58%
35 RJ Periferia 0.66 29 0.66 36 0.74 36 0.34 35 0.50 28 0.48 27 0.56 32 0.18 26 0.21% 27 37.24%
36 Vitória ‐ ES 0.46 26 0.77 5 3.13 2 2.51 36 0.28 1 2.41 14 0.92 31 0.21 36 ‐40.01% 36 ‐80.70% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
40
d ) Previdência até 1 SM
Piso Previdência - SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 4.74 4.92 4.66 4.53 4.24 4.44 3.96 3.62 -3.66% 6.70%
Piso Previdência - SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 4.62 4.48 4.33 4.48 4.36 4.63 4.22 3.41 3.00% -0.28%
Nordeste 9.52 10.06 9.46 9.52 9.17 10.39 9.07 8.15 -5.35% -8.41%
Sudeste 3.52 3.71 3.52 3.38 3.11 3.07 2.69 2.53 -5.18% 14.81%
Sul 4.35 4.41 4.20 4.03 3.62 3.77 3.66 3.43 -1.29% 15.56%
Centro 3.27 3.33 3.36 3.21 2.98 3.42 3.04 2.79 -1.96% -4.64%
Piso Previdência - SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 2.00 2.23 2.06 2.02 1.84 1.93 1.60 1.46 -10.62% 3.50%Periferia das metrópoles (não capital) 3.87 4.02 3.89 3.71 3.45 3.40 2.91 2.58 -3.78% 13.80%
Área urbana não metropolitana 5.33 5.44 5.18 5.14 4.75 5.04 4.64 4.23 -1.96% 5.87%
Área rural 16.84 16.85 16.48 15.64 14.97 15.84 16.12 14.49 -0.05% 6.37%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
*Salário mínimo
41
Ranking por Estados
PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Piso Previdencia ‐ SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Ceará 10,83 2 11,34 1 10,97 4 10,55 5 9,69 3 11,46 4 9,93 3 9,70 14 ‐4,48% 18 ‐5,50%
2 Alagoas 10,77 5 10,33 5 9,26 3 11,07 2 11,40 5 10,20 5 9,16 7 8,04 4 4,30% 7 5,58%
3 Piauí 10,63 4 10,44 2 10,73 2 11,24 1 12,00 1 13,06 3 10,06 1 11,48 6 1,82% 25 ‐18,59%
4 Maranhão 10,45 1 12,54 4 9,75 1 12,48 3 10,63 2 12,29 1 11,09 6 8,09 25 ‐16,66% 23 ‐14,98%
5 Paraíba 10,36 3 10,46 3 10,72 5 9,61 4 10,06 4 11,38 2 10,15 2 11,24 10 ‐0,91% 19 ‐8,95%
6 Pernambuco 8,88 6 9,71 9 8,38 9 7,93 8 7,23 8 9,00 8 7,81 11 4,36 19 ‐8,59% 15 ‐1,35%
7 Bahia 8,87 7 9,33 7 8,88 6 9,01 6 9,13 6 9,94 6 8,72 4 8,87 17 ‐4,88% 20 ‐10,68%
8 Rio Grande do Norte 8,13 8 8,52 6 9,06 8 7,96 7 8,57 7 9,80 7 8,21 5 8,46 15 ‐4,62% 24 ‐17,07%
9 Sergipe 6,95 10 6,61 8 8,63 7 8,15 10 5,89 10 6,87 10 6,87 10 4,42 2 5,01% 13 1,08%
10 Tocantins 6,92 9 7,02 10 7,31 10 7,24 9 6,50 9 7,09 9 7,33 8 5,75 11 ‐1,43% 16 ‐2,41%
11 Minas Gerais 5,97 11 6,27 11 6,03 11 5,92 11 5,48 11 5,74 11 5,13 9 4,99 16 ‐4,80% 9 3,92%
12 Pará 5,43 14 4,81 12 5,07 13 4,81 12 4,82 12 5,06 13 4,54 16 3,52 1 12,76% 6 7,19%
13 Rio Grande do Sul 4,73 13 4,84 14 4,56 14 4,34 17 3,78 18 3,98 15 3,94 14 3,65 13 ‐2,14% 4 19,07%
14 Goiás 4,65 16 4,43 15 4,51 16 4,22 14 4,05 13 4,84 14 4,50 12 4,12 3 4,96% 17 ‐3,77%
15 Espírito Santo 4,62 12 5,05 13 4,91 19 4,05 13 4,34 14 4,46 12 4,59 13 4,05 18 ‐8,48% 10 3,52%
16 Mato Grosso do Sul 4,30 20 4,14 17 4,35 20 3,82 16 3,92 15 4,35 16 3,85 17 3,48 5 3,78% 14 ‐1,13%
17 Paraná 4,24 18 4,30 18 4,11 18 4,14 18 3,66 17 4,05 17 3,83 15 3,54 12 ‐1,47% 8 4,63%
18 Acre 3,94 21 3,88 21 3,65 17 4,16 24 2,81 19 3,81 19 3,11 21 2,65 7 1,35% 11 3,20%
19 Santa Catarina 3,88 22 3,88 20 3,74 24 3,34 21 3,25 23 2,94 23 2,86 20 2,83 8 ‐0,01% 2 32,00%
20 Roraima 3,86 17 4,34 25 2,51 12 5,06 22 3,14 24 2,82 21 2,99 19 3,03 21 ‐11,06% 1 36,71%
21 Mato Grosso 3,83 15 4,65 16 4,37 15 4,26 20 3,35 20 3,73 22 2,90 23 2,62 26 ‐17,72% 12 2,67%
22 Rondônia 3,71 19 4,29 19 3,88 21 3,59 15 3,95 16 4,25 20 3,02 18 3,12 23 ‐13,34% 21 ‐12,59%
23 Amazonas 3,15 24 3,15 23 2,62 22 3,42 19 3,45 21 3,61 18 3,60 22 2,63 9 ‐0,05% 22 ‐12,71%
24 Rio de Janeiro 2,52 25 2,84 24 2,59 25 2,61 25 2,40 25 2,31 25 1,66 25 1,84 22 ‐11,32% 5 8,84%
25 Amapá 2,22 23 3,62 22 3,11 23 3,41 23 2,83 22 3,35 24 2,48 24 2,50 27 ‐38,81% 27 ‐33,94%
26 São Paulo 1,96 26 2,19 26 2,10 26 1,98 26 1,80 26 1,64 26 1,37 26 1,28 20 ‐10,55% 3 19,54%
27 Distrito Federal 0,85 27 0,98 27 0,98 27 1,05 27 0,87 27 1,11 27 1,00 27 0,94 24 ‐13,44% 26 ‐23,24%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Salário mínimo
42
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Piso Previdencia ‐ SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Periferia de Fortaleza ‐ CE 10,53 1 10,07 1 10,07 1 11,06 1 9,69 1 11,10 1 8,36 1 8,19 6 4,59% 24 ‐5,11%
2 Periferia de Recife ‐ PE 7,07 2 6,60 2 5,84 2 5,66 3 5,26 2 6,87 2 5,87 8 3,21 3 7,18% 16 2,88%
3 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 4,82 3 5,07 3 4,89 4 5,09 2 5,42 4 5,08 3 4,68 2 4,17 19 ‐4,90% 23 ‐4,99%
4 Periferia de Salvador ‐ BA 4,31 6 4,64 4 4,54 7 3,92 5 4,67 3 5,10 4 4,33 3 3,90 20 ‐7,14% 31 ‐15,50%
5 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 4,28 7 4,35 5 4,47 6 4,23 8 4,00 12 3,58 13 2,83 11 2,83 13 ‐1,74% 7 19,46%
6 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 3,95 11 3,75 10 3,79 16 3,18 16 2,74 15 3,33 11 2,93 12 2,80 4 5,29% 8 18,53%
7 Periferia de Belém ‐ PA 3,79 12 3,72 7 4,37 5 4,45 6 4,36 9 3,74 6 3,68 6 3,31 10 1,92% 17 1,44%
8 Periferia de Curitiba ‐ PR 3,62 8 4,21 6 4,40 9 3,89 7 4,31 7 4,01 7 3,26 4 3,69 28 ‐13,89% 27 ‐9,63%
9 Maceió ‐ AL 3,61 9 4,17 11 3,70 3 5,33 4 5,01 6 4,23 16 2,68 10 2,88 25 ‐13,43% 30 ‐14,75%
10 Fortaleza ‐ CE 3,58 10 4,08 9 3,86 11 3,66 12 3,19 10 3,72 8 3,23 14 2,49 24 ‐12,39% 22 ‐3,98%
11 Natal ‐ RN 3,57 14 3,42 12 3,57 17 3,14 14 2,91 11 3,66 14 2,76 7 3,31 7 4,37% 20 ‐2,54%
12 Boa Vista ‐ RR 3,53 13 3,71 21 2,45 8 3,90 11 3,24 21 2,69 10 2,96 15 2,33 18 ‐4,85% 4 31,28%
13 Teresina ‐ PI 3,43 17 3,27 8 4,23 12 3,58 9 3,76 5 4,29 5 3,79 5 3,54 5 4,99% 33 ‐20,01%
14 Belém ‐ PA 3,39 15 3,38 14 3,16 14 3,22 10 3,37 14 3,40 9 3,07 21 1,87 11 0,30% 18 ‐0,17%
15 São Luís ‐ MA 3,30 4 4,76 25 2,33 10 3,86 26 1,88 17 3,11 23 2,16 13 2,57 35 ‐30,70% 15 6,08%
16 Recife ‐ PE 3,22 5 4,65 22 2,43 20 2,86 22 2,23 13 3,51 15 2,75 31 1,09 36 ‐30,80% 26 ‐8,28%
17 Aracaju ‐ SE 2,96 23 2,87 13 3,50 19 2,93 24 2,02 20 2,71 18 2,60 19 2,03 9 2,96% 14 9,07%
18 João Pessoa ‐ PB 2,84 16 3,33 17 3,04 21 2,70 17 2,70 8 3,75 17 2,62 9 3,19 29 ‐14,71% 35 ‐24,33%
19 Salvador ‐ BA 2,80 21 2,93 16 3,07 18 3,00 15 2,89 19 2,84 19 2,47 17 2,15 15 ‐4,38% 19 ‐1,56%
20 Rio Branco ‐ AC 2,74 19 3,17 24 2,39 13 3,33 23 2,07 23 2,37 21 2,19 22 1,81 27 ‐13,49% 11 15,75%
21 Periferia de São Paulo ‐ SP 2,64 20 2,95 19 2,69 22 2,66 21 2,26 25 2,09 25 1,87 24 1,61 21 ‐10,44% 6 26,52%
22 Campo Grande ‐ MS 2,49 27 2,39 20 2,52 27 2,15 13 2,92 18 2,84 22 2,18 16 2,29 8 4,23% 29 ‐12,42%
23 Belo Horizonte ‐ MG 2,42 26 2,43 26 2,24 26 2,22 25 1,98 26 2,08 27 1,76 25 1,60 12 ‐0,41% 9 16,56%
24 Goiânia ‐ GO 2,33 28 2,06 18 2,73 29 1,65 27 1,86 27 2,01 20 2,42 18 2,10 1 13,28% 10 16,33%
25 Porto Velho ‐ RO 2,33 25 2,45 29 1,82 25 2,26 19 2,46 28 1,76 28 1,47 26 1,57 17 ‐4,71% 3 32,62%
26 Macapá ‐ AP 2,29 18 3,22 15 3,12 15 3,20 18 2,68 16 3,16 24 1,96 20 2,02 33 ‐29,02% 36 ‐27,60%
27 Manaus ‐ AM 2,13 24 2,52 28 2,05 23 2,64 20 2,40 22 2,42 12 2,88 23 1,63 31 ‐15,57% 28 ‐11,85%
28 Cuiabá ‐ MT 2,03 22 2,88 23 2,42 24 2,49 28 1,70 24 2,10 26 1,82 29 1,23 34 ‐29,59% 21 ‐3,57%
29 Porto Alegre ‐ RS 1,65 31 1,72 33 1,40 33 1,37 32 1,24 33 1,31 33 1,12 33 1,04 14 ‐4,05% 5 26,64%
30 Vitória ‐ ES 1,64 35 1,50 34 1,33 34 1,28 31 1,45 36 0,96 30 1,14 32 1,06 2 8,86% 1 71,51%
31 Rio de Janeiro ‐ RJ 1,60 29 2,02 31 1,73 28 1,82 29 1,66 29 1,69 32 1,12 27 1,36 32 ‐20,98% 25 ‐5,35%
32 São Paulo ‐ SP 1,56 30 1,78 30 1,78 30 1,64 30 1,53 31 1,41 31 1,13 30 1,10 22 ‐12,02% 12 10,95%
33 Curitiba ‐ PR 1,54 33 1,61 32 1,63 31 1,44 34 1,05 32 1,39 29 1,22 34 0,98 16 ‐4,69% 13 10,72%
34 Florianópolis ‐ SC 1,41 34 1,61 36 0,92 32 1,37 33 1,16 35 0,96 34 1,04 36 0,86 23 ‐12,02% 2 47,88%
35 Palmas ‐ TO 1,39 32 1,63 27 2,06 35 1,22 36 0,83 30 1,67 36 0,62 28 1,33 30 ‐14,82% 32 ‐16,51%
36 Brasília ‐ DF 0,85 36 0,98 35 0,98 36 1,05 35 0,87 34 1,11 35 1,00 35 0,94 26 ‐13,44% 34 ‐23,24% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
43
e ) Previdência acima de 1 SM
Previdência Pós-piso > SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 14.90 14.59 14.91 15.32 15.48 15.50 14.82 15.01 2.07% -3.87%
Previdência Pós-piso > SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 8.61 8.33 8.33 8.79 8.90 8.77 8.43 9.48 3.45% -1.80%
Nordeste 12.82 13.01 12.54 13.32 14.05 13.60 14.06 14.14 -1.48% -5.78%
Sudeste 16.70 16.29 16.83 17.16 17.48 17.27 15.98 16.14 2.52% -3.31%
Sul 15.31 14.85 14.94 15.39 15.10 15.62 15.47 15.66 3.08% -1.98%
Centro 11.12 10.66 11.18 10.90 10.16 10.40 10.41 10.30 4.36% 6.93%
Previdência Pós-piso > SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 17.15 16.96 18.03 17.76 18.74 18.86 17.53 17.51 1.12% -9.07%Periferia das metrópoles (não capital) 14.89 14.68 15.83 15.29 16.62 15.47 14.74 14.93 1.42% -3.71%
Área urbana não metropolitana 13.97 13.73 13.28 14.48 13.76 14.04 13.61 13.98 1.77% -0.47%
Área rural 9.49 8.12 7.87 7.82 7.79 7.54 6.85 7.52 16.96% 25.87%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
*Salário mínimo
44
Ranking por Estados PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Previdencia Pós‐piso > SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Rio de Janeiro 25,35 1 24,40 1 25,91 1 26,70 1 26,76 1 27,00 1 25,02 1 24,57 10 3,91% 16 ‐6,08%
2 Rio Grande do Sul 18,74 2 17,97 2 17,92 2 18,80 2 18,71 2 19,47 3 18,19 4 18,37 9 4,30% 14 ‐3,77%
3 Piauí 17,57 6 15,93 4 15,51 6 15,57 8 15,62 5 16,40 2 18,61 5 16,52 7 10,31% 5 7,17%
4 Distrito Federal 16,43 4 16,47 3 17,01 7 15,53 6 15,98 7 16,16 8 15,66 8 16,23 15 ‐0,25% 9 1,69%
5 Espírito Santo 16,25 5 16,17 6 14,81 5 15,87 10 15,43 4 16,83 10 14,80 9 16,13 14 0,50% 13 ‐3,40%
6 Paraíba 14,99 3 17,36 9 14,45 3 17,67 3 18,37 9 15,34 6 16,43 10 15,70 23 ‐13,65% 11 ‐2,28%
7 Pernambuco 14,70 7 15,38 5 15,10 9 15,18 7 15,75 3 17,17 5 16,76 2 19,22 19 ‐4,40% 22 ‐14,40%
8 Minas Gerais 14,57 9 14,32 8 14,53 8 15,37 9 15,57 6 16,29 7 16,06 6 16,47 12 1,72% 20 ‐10,55%
9 Santa Catarina 14,25 8 14,44 11 14,26 11 13,91 14 14,43 11 14,09 9 15,24 11 15,62 16 ‐1,31% 10 1,17%
10 Rio Grande do Norte 13,75 10 13,99 7 14,59 4 16,52 5 16,52 10 15,33 14 13,30 13 13,92 17 ‐1,70% 19 ‐10,27%
11 São Paulo 13,22 12 13,13 10 14,36 12 13,12 12 14,75 13 13,77 17 11,82 17 11,81 13 0,65% 15 ‐4,02%
12 Bahia 12,58 15 11,10 16 11,24 16 12,16 16 13,04 17 11,79 16 12,30 18 11,23 5 13,32% 6 6,65%
13 Paraná 12,31 13 12,00 14 12,13 14 12,60 17 11,54 16 12,10 15 12,46 15 12,45 11 2,59% 8 1,72%
14 Ceará 12,27 11 13,25 15 11,94 15 12,30 15 13,82 15 12,59 12 14,30 14 13,58 20 ‐7,38% 12 ‐2,55%
15 Sergipe 12,10 16 11,03 13 12,75 10 14,83 11 15,32 8 15,47 11 14,60 7 16,24 8 9,76% 25 ‐21,75%
16 Goiás 9,93 21 8,25 21 9,04 19 9,78 20 8,82 23 8,17 18 9,67 22 8,46 3 20,38% 3 21,46%
17 Acre 9,93 20 8,81 17 10,31 17 10,66 19 10,38 14 12,61 13 14,05 16 12,42 6 12,71% 24 ‐21,29%
18 Alagoas 9,92 14 11,99 12 12,76 13 12,97 4 17,23 12 13,99 4 17,22 3 18,65 24 ‐17,26% 26 ‐29,10%
19 Pará 9,72 17 10,03 18 9,87 18 10,37 18 11,00 18 10,61 19 9,65 19 11,06 18 ‐3,06% 17 ‐8,35%
20 Amazonas 8,82 25 6,61 23 7,72 22 8,94 21 8,73 21 8,63 20 8,58 21 8,49 1 33,52% 7 2,17%
21 Rondônia 8,68 23 7,59 24 7,64 27 5,29 25 4,60 24 6,07 25 6,19 24 7,38 4 14,46% 1 42,95%
22 Mato Grosso do Sul 8,64 18 9,91 19 9,60 20 9,76 22 8,55 19 9,74 21 7,82 20 9,32 22 ‐12,86% 21 ‐11,31%
23 Maranhão 7,68 19 9,80 22 8,13 23 6,61 23 6,28 20 9,16 22 7,76 23 8,03 26 ‐21,69% 23 ‐16,19%
24 Mato Grosso 6,65 27 5,45 25 6,74 25 6,31 24 5,25 26 5,65 26 5,64 26 5,35 2 22,20% 4 17,85%
25 Roraima 5,55 24 7,04 26 5,01 24 6,45 27 3,52 25 6,06 24 6,58 25 5,90 25 ‐21,08% 18 ‐8,35%
26 Tocantins 5,53 26 6,09 27 3,79 26 5,73 26 3,99 27 4,19 27 3,51 27 4,18 21 ‐9,30% 2 32,01%
27 Amapá 5,39 22 8,15 20 9,47 21 9,22 13 14,61 22 8,52 23 6,66 12 15,42 27 ‐33,82% 27 ‐36,72%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Salário mínimo
45
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Previdencia Pós‐piso > SM*
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Rio de Janeiro ‐ RJ 27,22 1 26,07 1 27,38 1 29,13 1 28,32 1 29,75 2 27,67 2 27,01 13 4,41% 16 ‐8,50%
2 Vitória ‐ ES 25,35 7 19,94 2 27,15 3 25,18 8 20,92 3 24,01 6 22,50 10 20,09 5 27,16% 7 5,60%
3 Porto Alegre ‐ RS 22,39 3 23,14 3 23,33 5 21,93 3 25,30 2 24,70 5 22,78 6 22,33 24 ‐3,23% 18 ‐9,33%
4 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 21,78 5 21,30 4 22,71 6 21,71 6 23,37 5 21,42 12 19,30 12 19,51 15 2,25% 9 1,70%
5 Recife ‐ PE 19,52 6 20,58 6 20,89 10 18,38 17 18,60 4 22,08 7 22,49 7 21,89 26 ‐5,11% 24 ‐11,55%
6 Teresina ‐ PI 18,81 9 19,01 7 19,84 9 19,35 7 22,29 18 16,77 10 20,57 4 23,25 19 ‐1,01% 5 12,16%
7 João Pessoa ‐ PB 18,27 2 24,13 5 21,66 4 24,56 2 27,60 12 18,94 3 25,63 5 22,64 34 ‐24,30% 13 ‐3,56%
8 Belo Horizonte ‐ MG 17,98 11 18,07 13 17,49 13 18,00 14 18,91 9 20,00 15 17,36 11 19,84 18 ‐0,52% 22 ‐10,11%
9 Florianópolis ‐ SC 17,30 8 19,31 10 18,30 2 28,77 4 25,18 11 18,97 1 29,20 1 33,47 30 ‐10,41% 17 ‐8,79%
10 Periferia de Recife ‐ PE 16,63 17 15,48 15 16,99 11 18,38 11 20,42 8 20,13 9 20,63 9 20,88 7 7,37% 26 ‐17,42%
11 Curitiba ‐ PR 16,52 13 17,05 11 17,98 16 16,36 21 15,22 17 17,25 13 18,53 14 18,43 23 ‐3,09% 14 ‐4,25%
12 Belém ‐ PA 16,44 15 16,01 16 16,72 14 17,57 16 18,61 14 18,31 19 15,37 16 17,55 14 2,68% 23 ‐10,20%
13 Brasília ‐ DF 16,43 14 16,47 14 17,01 19 15,53 18 15,98 20 16,16 16 15,66 19 16,23 17 ‐0,25% 10 1,69%
14 Fortaleza ‐ CE 16,24 10 18,10 17 15,91 17 16,17 12 19,34 15 17,92 11 20,06 13 18,71 29 ‐10,30% 19 ‐9,41%
15 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 16,13 18 15,43 18 14,64 20 14,91 20 15,61 19 16,22 21 14,77 18 16,28 12 4,49% 11 ‐0,61%
16 Salvador ‐ BA 15,57 19 14,87 23 13,97 15 16,57 13 19,02 16 17,29 14 17,79 20 15,63 11 4,70% 21 ‐9,98%
17 Aracaju ‐ SE 15,44 16 15,63 12 17,86 7 20,77 9 20,79 7 20,60 8 22,25 8 21,70 20 ‐1,22% 30 ‐25,06%
18 Cuiabá ‐ MT 13,97 28 10,24 25 13,16 26 11,71 25 12,61 26 12,65 27 11,03 24 12,74 2 36,38% 6 10,42%
19 Goiânia ‐ GO 13,75 25 10,56 20 14,44 25 12,33 27 11,62 29 12,09 18 15,38 30 10,46 3 30,23% 4 13,66%
20 Natal ‐ RN 13,56 12 17,74 8 19,59 12 18,37 10 20,67 10 19,55 22 14,44 15 18,39 33 ‐23,57% 33 ‐30,66%
21 São Paulo ‐ SP 13,36 22 13,11 22 14,32 21 13,27 22 14,93 23 14,37 26 11,46 29 11,50 16 1,94% 15 ‐7,00%
22 Periferia de São Paulo ‐ SP 12,97 21 13,17 21 14,42 23 12,82 23 14,41 27 12,63 24 12,59 26 12,42 21 ‐1,56% 8 2,68%
23 Porto Velho ‐ RO 12,66 29 9,75 31 11,06 32 7,89 34 5,77 30 10,54 29 10,68 23 14,23 4 29,80% 2 20,16%
24 Maceió ‐ AL 11,63 20 14,69 19 14,49 8 19,80 5 24,82 6 21,03 4 23,61 3 26,23 32 ‐20,85% 36 ‐44,73%
25 São Luís ‐ MA 11,53 4 21,88 9 19,28 33 7,32 33 8,78 13 18,78 20 15,14 28 11,86 36 ‐47,28% 35 ‐38,58%
26 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 11,12 24 11,44 24 13,65 18 15,71 19 15,79 21 14,44 23 14,21 22 14,43 22 ‐2,78% 29 ‐22,99%
27 Rio Branco ‐ AC 10,20 30 9,64 28 11,72 30 9,98 29 10,67 24 13,23 17 15,43 21 14,47 10 5,80% 28 ‐22,95%
28 Campo Grande ‐ MS 10,12 23 12,46 26 12,94 24 12,36 28 11,23 28 12,62 31 10,07 31 9,85 31 ‐18,83% 27 ‐19,82%
29 Manaus ‐ AM 10,05 34 7,29 33 8,30 29 10,01 31 9,32 31 10,28 32 9,38 33 8,95 1 37,79% 12 ‐2,31%
30 Periferia de Salvador ‐ BA 9,76 27 10,28 29 11,68 22 12,93 24 14,03 22 14,43 30 10,52 25 12,61 25 ‐5,09% 34 ‐32,35%
31 Periferia de Belém ‐ PA 9,64 26 10,40 30 11,08 28 10,69 26 12,08 25 13,07 25 12,46 27 12,05 28 ‐7,34% 31 ‐26,22%
32 Periferia de Curitiba ‐ PR 8,76 31 8,27 32 9,50 31 9,85 30 9,34 32 9,72 28 10,72 34 8,91 9 5,95% 20 ‐9,84%
33 Periferia de Fortaleza ‐ CE 8,50 33 7,81 34 7,11 36 5,04 32 9,26 34 7,32 33 8,91 32 9,03 6 8,79% 3 16,13%
34 Macapá ‐ AP 6,80 35 7,29 27 12,01 27 11,67 15 18,87 33 9,63 34 8,43 17 17,30 27 ‐6,67% 32 ‐29,37%
35 Boa Vista ‐ RR 6,06 32 8,04 35 5,44 34 7,03 35 3,98 35 6,97 35 7,39 35 6,69 35 ‐24,59% 25 ‐13,05%
36 Palmas ‐ TO 5,68 36 5,33 36 2,53 35 5,85 36 3,16 36 2,99 36 3,44 36 2,53 8 6,62% 1 90,15% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
46
3) Índice de Desigualdade
DESIGUALDADE
GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 0.5486 0.5550 0.5623 0.5682 0.5711 0.5830 0.5886 0.5957 -1.15% -5.90%
DESIGUALDADE
GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 0.5099 0.5268 0.5221 0.5258 0.5321 0.5450 0.5654 0.5647 -3.21% -6.44%
Nordeste 0.5569 0.5633 0.5701 0.5676 0.5783 0.5828 0.5920 0.5970 -1.14% -4.44%
Sudeste 0.5219 0.5267 0.5394 0.5441 0.5446 0.5589 0.5627 0.5687 -0.91% -6.62%
Sul 0.4968 0.5025 0.5060 0.5159 0.5206 0.5281 0.5291 0.5464 -1.13% -5.93%
Centro 0.5662 0.5725 0.5594 0.5726 0.5666 0.5759 0.5910 0.5940 -1.10% -1.68%
DESIGUALDADE
GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 0.5791 0.5898 0.5910 0.5980 0.5984 0.6078 0.6062 0.6109 -1.81% -4.72%
Periferia das metrópoles (não capital) 0.4882 0.4949 0.4974 0.5045 0.5119 0.5196 0.5211 0.5366 -1.35% -6.04%
Área urbana não metropolitana 0.5138 0.5158 0.5265 0.5293 0.5358 0.5487 0.5529 0.5573 -0.39% -6.36%
Área rural 0.5000 0.5140 0.5127 0.5084 0.5139 0.5328 0.5114 0.5431 -2.72% -6.16%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
47
Estados DESIGUALDADE
GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
1 Distrito Federal 0.6218 0.6121 0.6060 0.6039 0.6189 0.6268 0.6240 0.6193 1.58% -0.80%
2 Pernambuco 0.5968 0.5743 0.6043 0.6185 0.6255 0.6109 0.6211 0.6202 3.92% -2.31%
3 Paraíba 0.5819 0.5922 0.5589 0.5683 0.5848 0.5641 0.5935 0.5920 -1.74% 3.16%
4 Alagoas 0.5782 0.6045 0.6223 0.5694 0.5696 0.6049 0.5942 0.5980 -4.35% -4.41%
5 Bahia 0.5779 0.5920 0.5791 0.5865 0.5899 0.6137 0.6311 0.6244 -2.38% -5.83%
6 Piauí 0.5727 0.5882 0.5891 0.5816 0.5765 0.5983 0.6093 0.5862 -2.64% -4.28%
7 Rio de Janeiro 0.5640 0.5822 0.5712 0.5668 0.5705 0.5756 0.5564 0.5794 -3.13% -2.02%
8 Ceará 0.5594 0.5456 0.5531 0.5708 0.5938 0.5826 0.5957 0.6230 2.53% -3.98%
9 Rio Grande do Norte 0.5487 0.5640 0.5539 0.5922 0.5658 0.5608 0.5814 0.5847 -2.71% -2.16%
10 Acre 0.5482 0.5677 0.5725 0.5723 0.5916 0.5784 0.6202 0.6332 -3.43% -5.22%
11 Mato Grosso 0.5447 0.5161 0.5282 0.5202 0.5247 0.5498 0.5711 0.5685 5.54% -0.93%
12 Tocantins 0.5395 0.5430 0.5188 0.5351 0.5512 0.5647 0.5614 0.6002 -0.64% -4.46%
13 Minas Gerais 0.5368 0.5496 0.5561 0.5507 0.5571 0.5693 0.5657 0.5584 -2.33% -5.71%
14 Rio Grande do Sul 0.5355 0.5243 0.5451 0.5551 0.5418 0.5496 0.5669 0.5635 2.14% -2.57%
15 Sergipe 0.5348 0.5390 0.5569 0.5503 0.5585 0.5760 0.5587 0.5693 -0.78% -7.15%
16 Mato Grosso do Sul 0.5290 0.5624 0.5294 0.5283 0.5281 0.5381 0.5583 0.5658 -5.94% -1.69%
17 Pará 0.5273 0.5389 0.5382 0.5401 0.5459 0.5556 0.5780 0.5814 -2.15% -5.09%
18 São Paulo 0.5242 0.5345 0.5495 0.5604 0.5531 0.5690 0.5789 0.5782 -1.93% -7.87%
19 Maranhão 0.5192 0.5536 0.5918 0.5158 0.6029 0.5730 0.5633 0.5706 -6.21% -9.39%
20 Espírito Santo 0.5180 0.5242 0.5358 0.5550 0.5471 0.5597 0.5755 0.5925 -1.18% -7.45%
21 Paraná 0.5132 0.5181 0.5158 0.5362 0.5648 0.5371 0.5374 0.5652 -0.95% -4.45%
22 Goiás 0.5084 0.5217 0.5054 0.5505 0.5324 0.5257 0.5503 0.5627 -2.55% -3.29%
23 Roraima 0.5065 0.5079 0.5704 0.5613 0.5598 0.5277 0.5626 0.5423 -0.28% -4.02%
24 Amazonas 0.5042 0.5374 0.5037 0.4991 0.5283 0.5554 0.5616 0.5720 -6.18% -9.22%
25 Rondônia 0.4846 0.5000 0.5434 0.5721 0.5200 0.5036 0.5413 0.5479 -3.08% -3.77%
26 Santa Catarina 0.4634 0.4624 0.4640 0.4639 0.4608 0.4785 0.4710 0.4980 0.22% -3.16%
27 Amapá 0.4475 0.5011 0.4798 0.5181 0.5357 0.5949 0.5486 0.4780 -10.70% -24.78% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
48
Capitais e Periferias Metropolitanas DESIGUALDADE
GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
1 Recife - PE 0.6447 0.6041 0.6500 0.6545 0.6556 0.6457 0.6422 0.6524 6.72% -0.15% 2 Brasília - DF 0.6218 0.6121 0.6060 0.6039 0.6189 0.6268 0.6240 0.6193 1.58% -0.80% 3 João Pessoa - PB 0.6180 0.6298 0.6084 0.6095 0.6477 0.5965 0.6392 0.6290 -1.87% 3.60% 4 Maceió - AL 0.6148 0.6390 0.6565 0.5961 0.6140 0.6390 0.6373 0.6297 -3.79% -3.79% 5 Cuiabá - MT 0.5909 0.5462 0.5484 0.5220 0.5532 0.5703 0.5605 0.6070 8.18% 3.61% 6 Salvador - BA 0.5812 0.6082 0.5842 0.5931 0.5931 0.6180 0.6326 0.6272 -4.44% -5.95% 7 Teresina - PI 0.5792 0.6044 0.5772 0.6122 0.6056 0.6098 0.5907 0.5957 -4.17% -5.02% 8 Rio de Janeiro - RJ 0.5764 0.6119 0.5880 0.5749 0.5701 0.5899 0.5661 0.5847 -5.80% -2.29% 9 Fortaleza - CE 0.5714 0.5580 0.5643 0.5800 0.6019 0.5939 0.5998 0.6244 2.40% -3.79%
10 São Luís - MA 0.5694 0.5695 0.6576 0.5837 0.6395 0.6560 0.6548 0.6368 -0.02% -13.20% 11 Porto Alegre - RS 0.5664 0.5705 0.5795 0.5833 0.5625 0.5713 0.5890 0.5814 -0.72% -0.86% 12 Natal - RN 0.5599 0.5701 0.5751 0.6122 0.5961 0.5802 0.5715 0.5735 -1.79% -3.50% 13 Vitória - ES 0.5591 0.5452 0.5358 0.5657 0.5380 0.5457 0.5384 0.5789 2.55% 2.46% 14 Belo Horizonte - MG 0.5568 0.5662 0.5677 0.5689 0.5770 0.5889 0.5726 0.5640 -1.66% -5.45% 15 São Paulo - SP 0.5518 0.5560 0.5752 0.5895 0.5799 0.5923 0.6028 0.5972 -0.76% -6.84% 16 Rio Branco - AC 0.5480 0.5504 0.5708 0.5717 0.5835 0.5586 0.6016 0.6177 -0.44% -1.90% 17 Belém - PA 0.5470 0.5537 0.5561 0.5560 0.5636 0.5773 0.5863 0.5859 -1.21% -5.25% 18 Palmas - TO 0.5423 0.5420 0.5295 0.5559 0.5727 0.6096 0.5727 0.6491 0.06% -11.04% 19 Campo Grande - MS 0.5422 0.5973 0.5588 0.5493 0.5469 0.5634 0.5741 0.5882 -9.22% -3.76% 20 Aracaju - SE 0.5347 0.5527 0.5789 0.5527 0.5600 0.5845 0.5648 0.5739 -3.26% -8.52% 21 BA Periferia 0.5337 0.4757 0.5294 0.5359 0.5446 0.5431 0.5793 0.5621 12.19% -1.73% 22 Goiânia - GO 0.5268 0.5436 0.5028 0.6015 0.5710 0.5336 0.5438 0.5868 -3.09% -1.27% 23 Porto Velho - RO 0.5214 0.5182 0.5762 0.6094 0.5606 0.5342 0.5691 0.5798 0.62% -2.40% 24 PE Periferia 0.5212 0.5338 0.5338 0.5591 0.5611 0.5458 0.5566 0.5606 -2.36% -4.51% 25 Curitiba - PR 0.5166 0.5263 0.5226 0.5383 0.5703 0.5420 0.5305 0.5662 -1.84% -4.69% 26 RJ Periferia 0.4988 0.5013 0.4861 0.5009 0.5161 0.5100 0.4859 0.5263 -0.50% -2.20% 27 Boa Vista - RR 0.4977 0.4991 0.5515 0.5626 0.5397 0.5222 0.5605 0.5431 -0.28% -4.69% 28 Manaus - AM 0.4872 0.5418 0.4875 0.4865 0.5177 0.5620 0.5635 0.5755 -10.08% -13.31% 29 Florianópolis - SC 0.4839 0.5075 0.4968 0.5020 0.5202 0.5356 0.5097 0.5599 -4.65% -9.65% 30 RS Periferia 0.4739 0.4635 0.4767 0.4873 0.4838 0.4796 0.4978 0.4860 2.24% -1.19% 31 SP Periferia 0.4708 0.4849 0.4904 0.4912 0.4960 0.5136 0.5173 0.5306 -2.91% -8.33% 32 Macapá - AP 0.4567 0.5011 0.4919 0.5260 0.5302 0.5727 0.5568 0.4593 -8.86% -20.25% 33 CE Periferia 0.4514 0.4451 0.4353 0.4330 0.4736 0.4485 0.4684 0.4917 1.42% 0.65% 34 MG Periferia 0.4387 0.4625 0.4578 0.4377 0.4471 0.4589 0.4706 0.4825 -5.15% -4.40% 35 PA Periferia 0.4341 0.4696 0.4445 0.4572 0.4456 0.4653 0.5074 0.5213 -7.56% -6.71% 36 PR Periferia 0.4105 0.4170 0.4324 0.4274 0.4510 0.4501 0.4696 0.4664 -1.56% -8.80%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
49
4) Pobreza
% Pobreza
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Total 16.02 18.26 19.32 22.80 25.40 28.12 26.66 27.54 -12.27% -43.03%
% Pobreza
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Norte 19.07 22.37 22.51 26.32 29.48 35.92 34.41 33.21 -14.75% -46.91%
Nordeste 30.69 34.20 36.54 42.46 46.28 49.81 48.07 49.04 -10.26% -38.39%
Sudeste 9.68 11.60 11.95 14.16 16.69 18.40 16.71 17.74 -16.55% -47.39%
Sul 7.29 8.03 8.85 11.27 12.18 13.77 14.03 15.36 -9.22% -47.06%
Centro 10.49 11.78 13.44 17.00 18.27 23.22 21.01 21.76 -10.95% -54.82%
% Pobreza
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008
Capital 11.28 13.77 14.12 16.20 19.25 22.47 18.32 19.09 -18.08% -49.80%Periferia das metrópoles (não capital) 12.37 13.87 14.96 17.75 21.06 22.06 20.42 21.02 -10.81% -43.93%
Área urbana não metropolitana 14.02 16.09 16.92 20.63 22.93 25.45 24.78 25.33 -12.87% -44.91%
Área rural 34.82 37.30 40.16 45.20 47.71 51.45 51.73 53.51 -6.65% -32.32%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
50
Ranking por Estados
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Alagoas 38.76 2 37.93 1 44.44 1 50.12 1 53.88 1 57.66 1 54.97 1 54.27 3 2.19% 1 -32.78%2 Maranhão 33.75 1 38.30 2 44.23 2 49.00 2 53.15 2 55.68 2 52.99 2 53.53 14 -11.88% 8 -39.39%3 Piauí 32.38 3 37.05 3 40.08 3 46.47 3 48.55 3 52.01 3 51.62 3 51.12 16 -12.60% 5 -37.74%4 Paraíba 29.20 4 33.19 5 30.54 4 39.18 4 45.58 4 47.28 4 45.22 4 49.10 15 -12.02% 6 -38.24%5 Sergipe 26.56 6 28.59 4 30.84 6 35.81 7 36.91 6 41.58 6 39.82 5 43.83 8 -7.10% 2 -36.12%6 Rio Grande do Norte 24.37 5 28.73 6 29.57 7 35.03 6 39.74 5 43.37 5 40.21 6 41.83 19 -15.18% 10 -43.81%7 Pernambuco 24.09 8 25.06 7 28.25 8 32.19 8 36.55 7 39.21 10 34.20 10 33.98 5 -3.87% 7 -38.56%8 Amazonas 20.25 9 23.94 15 18.61 15 21.61 14 29.36 12 36.29 9 35.49 9 35.39 21 -15.41% 11 -44.20%9 Ceará 19.79 11 21.85 10 23.30 11 28.41 10 34.24 11 36.83 11 33.36 8 35.83 10 -9.43% 15 -46.27%
10 Tocantins 18.97 7 25.51 8 24.83 9 30.78 11 33.56 8 39.04 7 39.36 7 38.12 25 -25.64% 19 -51.41%11 Roraima 18.81 14 20.45 9 24.51 5 37.83 5 41.15 14 32.73 8 37.89 15 28.37 9 -8.02% 9 -42.53%12 Bahia 17.88 10 22.25 12 22.54 12 27.91 13 32.17 9 36.93 13 32.13 13 31.69 24 -19.64% 20 -51.58%13 Acre 17.81 13 21.02 13 21.62 10 29.06 12 33.26 15 32.53 12 32.21 12 31.74 20 -15.27% 12 -45.25%14 Pará 16.14 15 17.93 11 23.15 13 26.42 15 27.21 13 33.47 14 30.76 11 32.56 11 -9.98% 21 -51.78%15 Rondônia 12.88 16 15.10 18 14.42 16 20.86 21 16.57 18 23.93 17 23.09 16 25.49 18 -14.70% 14 -46.18%16 Amapá 12.57 12 21.72 14 20.25 14 24.46 9 35.12 10 36.86 15 29.99 23 15.49 27 -42.13% 27 -65.90%17 Espírito Santo 12.53 18 14.07 16 16.10 17 20.37 16 23.10 16 27.34 16 25.37 14 29.56 13 -10.95% 23 -54.17%18 Mato Grosso 11.55 19 13.70 17 15.48 19 17.58 18 18.75 17 26.93 18 22.53 18 22.25 22 -15.69% 26 -57.11%19 Mato Grosso do Sul 10.91 21 11.16 20 12.50 18 17.74 17 19.92 20 21.41 20 19.95 19 20.78 4 -2.24% 17 -49.04%20 Rio de Janeiro 10.65 17 14.71 23 11.49 23 13.07 24 15.50 24 16.72 26 12.08 22 15.59 26 -27.60% 3 -36.30%21 Goiás 10.25 20 11.86 19 13.48 20 17.46 19 17.82 19 23.25 19 22.10 17 23.70 17 -13.58% 24 -55.91%22 Distrito Federal 9.36 24 9.87 21 11.80 21 14.46 20 17.13 21 20.41 21 17.57 20 17.46 7 -5.17% 22 -54.14%23 Minas Gerais 9.27 25 9.76 24 11.24 22 13.20 22 16.47 22 17.67 22 15.87 21 16.50 6 -5.02% 16 -47.54%24 Rio Grande do Sul 9.01 23 10.03 25 10.59 25 11.38 25 12.46 25 14.24 24 13.46 26 12.25 12 -10.17% 4 -36.73%25 São Paulo 8.79 22 10.86 22 11.78 24 13.05 23 16.27 23 17.65 23 15.03 24 15.33 23 -19.06% 18 -50.20%26 Paraná 6.13 26 4.50 26 6.97 26 9.49 26 10.76 26 14.08 25 12.34 25 12.26 1 36.22% 25 -56.46%27 Santa Catarina 4.53 27 3.67 27 4.68 27 6.35 27 8.22 27 8.29 27 8.93 27 9.93 2 23.43% 13 -45.36%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
51
Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas
% % % % % % % % Var (%) Var (%)
rank 2008 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008
1 Periferia de Recife - PE 26.38 2 26.75 3 29.97 3 33.52 3 39.59 5 41.47 5 38.10 6 35.90 10 -1.38% 2 -36.39%2 Maceió - AL 25.60 7 21.46 5 25.96 4 32.40 2 39.81 4 41.70 6 37.02 5 36.13 5 19.29% 6 -38.61%3 Periferia de Salvador - BA 25.22 5 22.01 7 25.33 5 32.26 4 37.89 1 47.69 4 39.42 3 38.47 6 14.58% 12 -47.12%4 Periferia de Fortaleza - CE 24.63 1 27.07 2 31.69 1 37.16 1 43.57 2 46.69 1 45.89 1 50.28 17 -9.01% 13 -47.25%5 Recife - PE 20.75 3 22.60 6 25.78 8 30.26 7 32.32 6 35.85 11 29.04 8 31.27 15 -8.19% 7 -42.12%6 Periferia de Belém - PA 18.58 6 21.70 4 26.55 7 30.64 12 29.73 7 35.25 2 40.97 2 41.39 23 -14.38% 14 -47.29%7 São Luís - MA 17.99 9 19.78 1 33.33 6 31.20 6 33.63 3 43.78 3 40.93 4 36.83 18 -9.05% 30 -58.91%8 Fortaleza - CE 17.93 10 19.73 12 19.81 12 24.79 11 30.54 9 32.92 12 28.33 10 30.04 19 -9.12% 9 -45.53%9 Boa Vista - RR 17.53 13 17.93 11 20.65 2 36.06 5 36.98 15 30.65 7 35.68 15 24.29 11 -2.23% 8 -42.81%
10 João Pessoa - PB 17.12 14 16.92 14 19.64 15 23.55 8 31.86 12 31.69 14 26.78 7 32.05 8 1.18% 11 -45.98%11 Salvador - BA 15.88 4 22.31 8 21.77 10 26.71 10 30.63 8 33.99 8 30.29 11 30.02 30 -28.82% 21 -53.28%12 Belém - PA 15.08 16 16.20 9 21.72 13 24.68 15 26.19 10 32.71 15 26.62 12 29.00 14 -6.91% 22 -53.90%13 Manaus - AM 13.73 8 20.16 22 12.10 23 13.56 17 22.83 13 31.46 9 29.68 13 28.59 33 -31.89% 27 -56.36%14 Natal - RN 12.77 12 18.47 19 14.23 16 20.13 13 27.01 16 30.46 21 19.99 19 20.27 32 -30.86% 29 -58.08%15 Rio Branco - AC 12.59 19 14.88 16 17.56 14 23.63 16 25.07 20 24.23 18 21.20 16 23.22 24 -15.39% 15 -48.04%16 Teresina - PI 11.81 17 16.07 10 21.36 9 27.55 14 26.41 11 32.02 13 28.19 9 30.71 27 -26.51% 32 -63.12%17 Porto Velho - RO 11.71 18 15.10 23 12.05 18 17.10 21 17.93 19 24.55 19 20.29 17 22.71 25 -22.45% 20 -52.30%18 Periferia do Rio de Janeiro - RJ 11.15 22 12.88 20 12.39 20 16.02 20 18.87 25 18.00 28 14.50 20 17.88 22 -13.43% 4 -38.06%19 Periferia de Belo Horizonte - MG 11.05 24 11.38 18 14.59 19 16.69 18 20.94 22 20.34 17 21.28 18 20.87 12 -2.90% 10 -45.67%20 Aracaju - SE 10.78 20 14.55 15 19.38 17 18.78 19 19.40 18 25.40 20 20.29 14 27.37 26 -25.91% 28 -57.56%21 Rio de Janeiro - RJ 10.18 15 16.34 27 10.71 30 10.36 29 12.54 29 15.62 33 10.00 29 13.63 34 -37.70% 1 -34.83%22 Macapá - AP 10.10 11 19.72 13 19.73 11 26.20 9 31.83 14 31.17 16 25.01 35 8.25 35 -48.78% 35 -67.60%23 Periferia de Porto Alegre - RS 9.81 27 9.91 25 11.32 26 12.60 27 13.37 30 15.47 25 15.22 27 13.85 9 -1.01% 3 -36.59%24 Brasília - DF 9.36 28 9.87 24 11.80 21 14.46 22 17.13 21 20.41 23 17.57 21 17.46 13 -5.17% 23 -54.14%25 São Paulo - SP 9.25 25 10.35 21 12.36 25 12.93 24 16.00 24 18.46 27 14.61 26 14.83 20 -10.63% 16 -49.89%26 Periferia de Curitiba - PR 9.09 33 6.18 28 9.54 27 11.78 26 14.81 23 18.71 22 17.88 22 16.88 2 47.09% 19 -51.42%27 Periferia de São Paulo - SP 8.18 23 11.52 26 11.03 24 13.20 23 16.62 27 16.55 24 15.60 24 16.02 31 -28.99% 18 -50.57%28 Campo Grande - MS 7.95 31 7.67 33 7.22 22 14.41 25 15.89 26 17.84 29 13.42 23 16.14 7 3.65% 26 -55.44%29 Porto Alegre - RS 7.40 26 10.28 30 9.13 32 9.00 33 10.72 34 11.99 31 10.29 33 9.51 29 -28.02% 5 -38.28%30 Belo Horizonte - MG 7.35 30 8.06 31 7.74 31 9.54 30 11.96 31 14.87 30 10.54 31 11.94 16 -8.81% 17 -50.57%31 Cuiabá - MT 7.26 29 8.35 29 9.36 33 8.94 31 11.87 28 15.93 26 15.13 25 15.34 21 -13.05% 24 -54.43%32 Palmas - TO 5.68 21 13.51 17 16.30 28 11.73 28 13.16 17 29.78 10 29.21 30 12.66 36 -57.96% 36 -80.93%33 Vitória - ES 5.45 35 2.77 34 6.85 29 10.98 32 11.56 33 11.99 35 7.73 28 13.65 1 96.75% 25 -54.55%34 Goiânia - GO 4.50 32 6.19 32 7.55 34 7.78 34 8.58 32 13.49 32 10.24 32 11.24 28 -27.30% 34 -66.64%35 Curitiba - PR 3.92 34 3.20 35 5.00 35 7.74 35 7.82 35 10.50 34 8.12 34 8.71 4 22.50% 31 -62.67%36 Florianópolis - SC 2.36 36 1.68 36 2.35 36 6.74 36 1.96 36 6.49 36 4.33 36 4.52 3 40.48% 33 -63.64%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE