A GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS
-
Upload
thiagopereira -
Category
Documents
-
view
163 -
download
0
Transcript of A GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
A GESTO DA ARBORIZAO URBANA NA CIDADE DE PASSO FUNDO/RS Evanisa Ftima Reginato Quevedo Melo1; Anicoli Romanini2
RESUMO Passo Fundo, localizada na regio norte do Rio Grande do Sul, uma cidade de porte mdio, que teve um significativo desenvolvimento urbano, mas que, mesmo assim, ocorreu de forma desordenada, principalmente em relao infra-estrutura social. Logo, a gesto da arborizao se torna um fator importante para a correta utilizao das reas verdes, intimamente relacionada com a quantidade, a qualidade e a distribuio das mesmas dentro da malha urbana. Assim, buscou-se desenvolver nesse trabalho definies para o planejamento da arborizao urbana. Deste modo, este estudo tem o objetivo de estabelecer o ndice quantitativo de reas verdes pblicas disponveis na cidade de Passo Fundo/RS, em relao ao espao edificado, expressando a quantidade de espaos livres de uso pblico, em m2, pela quantidade de habitantes. As reas verdes analisadas referem-se ao predomnio de vegetao arbrea, englobando as praas, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as caladas de algumas vias pblicas selecionados em funo da presena da vegetao. Constata-se que a cidade possui uma quantidade de vegetao prxima, mas abaixo dos parmetros exigidos, segundo a bibliografia existente, alm de uma m distribuio e localizao desses espaos, no atendendo as mnimas necessidades para atividades fsicas e de lazer.
Palavras-chave: Arborizao Urbana, reas Verdes, Planejamento Urbano, Gesto Urbana.
1
Engenheira Florestal e Agrnoma, Doutora em Agronomia, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, [email protected] 2 Arquiteta e Urbanista, Mestranda em Infra-estrutura e Meio Ambiente, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, [email protected]
1
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
THE MANAGEMENT OF THE URBAN ARBORIZATION IN THE CITY OF PASSO FUNDO/RS
ABSTRACT Passo Fundo, located in the north region of the Rio Grande Do Sul, has about 180.000 inhabitants and its urban development occurred of disordered form, mainly in relation to the social infrastructure. The management of the arborization becomes an important factor for the correct use of the green areas, related with the amount, the quality and the distribution of the same ones inside of the urban mesh. Then we intend searched to develop, in this work, definitions for the planning of the urban arborization. In this way, this study has the objective to establish the quantitative index of available public green areas in the city of Passo Fundo/RS, in relation to the built space, expressing the amount of free public spaces, in m2, for the amount of inhabitants. The analyzed green areas mention the predominance of it about arboreal vegetation, considering the urban squares, parks, the seedbeds central offices of avenues and the sidewalk of some public ways chosen in function of the presence of the vegetation. It evidences that the city has an amount of vegetation index, but below of the demanded parameters, according to existing bibliography, beyond an bad distribution and localization of these spaces, farway of the minimum necessities for physical activities and of leisure.
Key- Words: Urban Arborization, Green Areas, Urban Planning, Urbana Management.
2
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
INTRODUO
As cidades de um modo geral passaram a ter um papel cada vez mais significativo no planeta, tanto em termos quantitativos como qualitativos. Ressalta-se, principalmente nos pases perifricos, como o Brasil, a necessidade de novas estruturas e formas urbanas para fazer face aos problemas que vm se acumulando dramaticamente. preciso repensar as cidades, sob a tica da justia social, da qualidade de vida urbana, da gesto ambiental e da governabilidade, refazendo novas prticas de construo da cidade em substituio urbanizao tradicional.
De acordo com a cultura local e o modo de produo da cidade, este se constitui o maior agente causador de impactos sobre a natureza. O modo de produo capitalista, caso das cidades brasileiras, faz com que estas cresam de forma desmesurada e acabem assim por estrangular as reas verdes que entremeavam o ambiente urbano (FEIBER, 2004). De acordo com CARVALHO (2003):
Ao longo da histria brasileira, curta, mas com intensas transformaes, a natureza foi vista pelos urbanizadores, tradicionais e orgnicos, de modo bastante diferenciado, determinado por culturas variadas e por modos de produo que realizam o territrio segundo suas leis de reproduo. De incio, embora em pequena escala, e com poucos impactos, a natureza foi destruda sistematicamente, dispersadamente no territrio brasileiro. Sob a gide do modo de produo capitalista, as cidades cresceram desmesuradamente e estrangularam as reas verdes e os rios que entremeavam os bairros das cidades Logo, a arborizao urbana tem grande importncia na melhoria das condies de vida nos centros urbanos. Com o crescimento populacional das cidades, as mesmas deparam-se com a falta de um planejamento urbano organizado e bem estruturado.
Segundo CARVALHO (2003):
O urbanismo no final do sculo XIX, sob influncia europia, busca algumas medidas no sentido de abrandar o problema com a implantao de passeios e jardins pblicos. Estas aes mitigadoras colocam as reas verdes como agentes responsveis pelo resgate do bem-estar da populao.
3
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Assim, Passo Fundo, situada no norte do estado do Rio Grande do Sul, conta com uma populao estimada de 182.2333 habitantes, considerada um plo de
desenvolvimento scio-econmico, com localizao privilegiada dentro do Mercosul, no centro dos eixos econmicos de Buenos Aires, Montevidu e So Paulo - Rio de Janeiro, permitindo um rpido acesso s capitais do sul do Brasil e pases vizinhos. Em 2005, a cidade ostenta a privilegiada condio de plo cultural, consolidando eventos importantes de nvel nacional e internacional. Possui uma rede hospitalar que reconhecida como referncia em todo o estado. No setor educacional, a cidade conta com uma Universidade com ttulo de Universidade Comunitria Regional, que possui mais de 16 mil acadmicos e colabora com o desenvolvimento que vai alm do municpio. Com um comrcio expressivo e aperfeioando constantemente sua infra-estrutura considerada uma das mais importantes do Estado, destacando-se como prestadora de servios. Assim, esse estudo tem o objetivo de estabelecer o ndice quantitativo de reas verdes pblicas disponveis na cidade de Passo Fundo/RS em relao ao espao edificado, ou seja, busca expressar a quantidade de espaos livres de uso pblico, em m2, pela quantidade de habitantes.
reas Verdes A natureza, em parte representada nas reas verdes, precisa ser repensada no sentido da valorizao do seu papel no funcionamento/metabolismo da cidade. preciso definir o quanto deve ser preservado, conservado, transformado ou reconstrudo para a consecuo de ambientes agradveis e sadios que propiciem uma rica vida de interaes sociais e gesto ambiental equilibrada. Todos os verdes precisam ser identificados, classificados e catalogados de forma consoante s necessidades urbanas, desde a proviso de parques pblicos, reas de conteno, armazenamento de guas pluviais, abastecimento d'gua, at a produo de alimentos. Para tanto, so necessrios estudos quantitativos e qualitativos para determinar o seu dimensionamento e as funes de cada rea verde (CARVALHO, 2003). H uma dificuldade de entendimento em relao aos diferentes termos utilizados sobre as reas verdes urbanas. Similaridades e diferenciaes entre termos como reas livres, espaos abertos, reas verdes, sistemas de lazer, praas, parques urbanos, unidades de conservao em rea urbana, arborizao urbana e tantos outros, confundem os profissionais que trabalham nessa rea. Esse problema existe nos nveis de pesquisa, ensino, planejamento e gesto dessas reas. Nesse sentido, buscou-se desenvolver nesse trabalho definies para esses termos, a fim de obter uma melhor compreenso e distino destes assuntos. Abaixo seguem algumas definies:3
Populao estimada para 2004, segundo IBGE.
4
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Arborizao Urbana: Refere-se aos elementos vegetais de porte arbreo, dentro da cidade. Nesse enfoque, as rvores plantadas em caladas, fazem parte da arborizao urbana, porm, no integram o sistema de reas verdes. Segundo Tomasini (1998, p.62) a arborizao de uma cidade composta, essencialmente, de rvores localizadas em rea particulares e rvores localizadas em reas pblicas, dividindo-se, essas ltimas, ainda, entre aquelas que esto situadas em reas verdes e aquelas situadas em vias pblicas. Compreende as rvores existentes nas vias pblicas, mais especificamente nos passeios pblicos. Mas no to simples como parece, segundo Haas (1999) a rvore deve satisfazer tanto aos interesses do morador da residncia em frente a qual se localiza, quanto aos interesses da comunidade como um todo. A ao de plantar uma rvore deve ser precedida de uma preparao, seguindo um roteiro adequado e determinado. A soluo precisa ser estudada e aplicada para cada cidade isoladamente, aumentando a complexidade na proporo em que as cidades se desenvolvam.
rea Verde: Local onde h o predomnio de vegetao arbrea, englobando as praas, os jardins pblicos e os parques urbanos. So os canteiros centrais de avenidas, os trevos e rotatrias de vias pblicas, que exercem apenas funes estticas e ecolgicas. "So espaos livres nas cidades, com caractersticas predominantemente naturais,
independentemente do porte da vegetao e da sua origem nativa, introduzida ou extica" (PUPPI, 1981; HARD, 1999, 2002). Conceituadas por Holanda Ferreira (1986, apud HARD, 2002, p.29) como a extenso de terreno com vegetao. As reas verdes urbanas podem ser interpretadas sob duas abordagens: de forma geral, como sistema de reas verdes urbanas, e, de maneira especfica, como espaos verdes individuais (HARD, 1994, 2002, p.29). Parque Urbano: rea verde localizada dentro do permetro urbano, com uma maior extenso do que as praas e jardins pblicos, e funes ecolgicas, estticas e de lazer. De acordo com Menezes (1996) os parques tm sido construdos como uma alternativa para diferentes necessidades da cidade, apresentando-se como locais de lazer e novos pontos de encontro entre os habitantes, mas tambm projetados para evitar a habitao nos fundos de vale, preservar as matas ciliares e regular a vazo dos rios em perodos de enchentes.
Praa: rea verde que tem como funo principal, o lazer. Uma praa, inclusive, pode no ser uma rea verde, quando no tem vegetao e encontra-se impermeabilizada. Mello e Caelas (2000) descrevem praas como parcela do territrio urbano configurando um espao pblico. Do ponto de vista urbanstico, a praa se caracteriza pelo contraste com a malha urbana que a cerca, um vazio no meio de cheios, quebra a continuidade dos quarteires edificados, introduz um elemento de surpresa e descontrao.
5
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Planejamento e Legislao A legislao de parcelamento do solo dos municpios usualmente exige doao de 10 a 15% de reas verdes com relao ao total da gleba, sem exigir a implantao de praas e outros equipamentos nos espaos previstos. Supe-se que esses espaos seriam gradativamente equipados, pela prpria municipalidade. Na prtica, freqentemente as reas reservadas so imprprias para este fim e tm sido ocupadas por favelas. Torna-se, assim, necessria uma reviso da poltica pblica relativa capacitao das reas verdes, que no pode se restringir discusso do seu dimensionamento (MORETTI, 1997, p.131). O Cdigo de reas Verdes e a Arborizao Urbana de uma cidade o instrumento legal e de gerenciamento mais importante que pode haver para se assegurar existncia de espaos que desempenham funes de melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida dos seus habitantes. Quanto ao planejamento, deve-se pensar primeiramente na cidade como um todo, propondo a existncia e funcionalidade de um sistema municipal de reas verdes ou de espaos livres, considerando a densidade populacional dos bairros ou setores da cidade e o potencial natural das reas existentes. Quanto legislao, citam-se a seguir aquelas que devem merecer ateno para o desenvolvimento de trabalhos com reas verdes e arborizao urbana: Lei 7.803/89, alterando a Lei 4.771/65 que estabelece o Cdigo Florestal Brasileiro; Lei 6.766/79 que dispe sobre o parcelamento do solo urbano; Lei Orgnica do Municpio; Plano Diretor do Municpio e leis complementares, como Cdigo Municipal de Meio Ambiente, Lei Municipal de Parcelamento e Uso do Solo Urbano, Plano Virio Municipal, Lei do Mobilirio Urbano e Lei Municipal de Saneamento. As reas verdes desempenham um papel fundamental na concepo das cidades, interferindo em elementos importantssimos da ocupao territorial, do clima, variao de temperatura, umidade relativa do ar, enfim nas caractersticas de cada local. Com isso esse trabalho tem por objetivo fazer um levantamento quantitativo das reas verdes urbanas existentes no municpio de Passo Fundo, na busca da suficiente equivalncia com o espao edificado, e verificar se h um ndice adequado de arborizao em relao s necessidades dos habitantes na malha urbana, objeto de relevante importncia para a qualidade urbana.
MATERIAIS E MTODOS
6
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Localizada no Planalto Mdio, ao norte do Estado do RS, Passo Fundo est a 287 Km distante da capital gacha (Figura 01). Com uma altitude de 687 m acima do nvel do mar, possui densidade demogrfica de 205 hab/Km2 em uma rea de 708,4 Km2. O clima temperado com caractersticas subtropical mido e temperatura mdia anual de 17,5 C, sendo que a temperatura mdia do ms mais quente (Janeiro) chegou a 22,9 C e a temperatura mdia do ms mais frio (Junho) a 12,7 C, com umidade relativa do ar (mdia anual) de 72%.
Figura 01. Localizao da cidade de Passo Fundo, mapa do Brasil.Fonte. Prefeitura Municipal de Passo Fundo/RS, 2005.
A caracterizao da rea de estudo se deu atravs da anlise de fotos areas (urbanas) de Passo Fundo, mapas e plantas atualizadas da cidade e observaes de campo (in situ). Com o levantamento de campo, chegou-se a dados quantitativos das reas verdes relevantes, apoiados ainda, em estudos j realizados na bibliografia existente. As reas verdes citadas nessa anlise referem-se ao predomnio de vegetao arbrea, englobando as praas, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as caladas de algumas vias pblicas importantes.
RESULTADOS E DISCUSSES
Integrando-se estrutura global de planejamento, o Planejamento Municipal pode ser visto como uma explicitao dos planos regionais tendendo s peculiaridades de cada municpio e adequando a sua estrutura interna de organizao s necessidades do desenvolvimento regional, dentro de um planejamento global. O planejamento no nvel dos municpios assume, ento, caractersticas integrais, uma vez que cabe a administrao local
7
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
o atendimento de necessidades mltiplas, tanto no campo scio-econmico, como no fsicoterritorial e no institucional-administrativo (BRUNA, 1983, p.265). A Lei de Urbanismo e Zoneamento do I Plano Diretor, elaborada por Paiva et al. (1950), revela a preocupao do governo municipal em reordenar o ncleo urbano, direcionando suas melhorias e seu crescimento. Essa lei estabelece critrios para a reorganizao do espao urbano e pblico existente, em termos de abertura e de retificao do sistema virio, propondo a construo de um centro cvico, de um mercado pblico, de um estdio municipal, dentre outros. Tambm fixa diretrizes para a expanso e o estabelecimento de novos loteamentos em reas no abrangidas inicialmente, salientando alguns pontos relevantes: a) reloteamento de reas vacantes, com abertura ou alargamento de praas, logradouros e vias pblicas; b) novos arruamentos em terrenos apropriados, com servios pblicos (gua, ruas com cordes, sarjetas e pavimentao de macadame) e em funcionamento, executados custa do proprietrio, exigindo, inclusive, a aprovao dos projetos de loteamento, de redes de gua e de pavimentao pelo rgo tcnico da prefeitura municipal (DAL MORO et al., 1998, p.94). Segundo Diehl (1998), o embelezamento de praas e logradouros j fazia parte da proposta cultural da cidade de Passo Fundo, em 1908 a Intendncia Municipal destinava uma rea de terra para a praa Marechal Floriano. Em 1920, comeava o trabalho de ajardinamento, colocao de bancos e pavimentao dos passeios revestidos de mosaicos, alm da construo de um quiosque para encontros sociais. Em 1925, foi meta o embelezamento da Praa Tamandar tambm com a construo de um quiosque, canteiros de flores e de uma coluna para colocao de uma bomba para depsito e distribuio de gua. Na rea urbana da cidade, o ncleo central e seu entorno receberam melhorias na infra-estrutura, calamento, iluminao pblica e abastecimento de gua, coleta de lixo e ampliao da rede escolar. Segundo o autor, o setor de construo civil crescia e renovava a paisagem urbana, embora isso no significasse que a expanso urbana tivesse ocorrido de modo ordenado e harmonioso. O crescimento das cidades conforme Requixa (1977) ocorre em virtude dos anseios e necessidades de seus prprios habitantes. O que est havendo, uma falta de previso quanto ao crescimento desordenado da cidade, ocasionando que o individuo usufrua uma vida de acordo com as suas estruturas em busca da melhor forma possvel, em suprir suas necessidades, mais prxima de si. J segundo Bruna (1983, p.266), para o planejamento municipal atender suas finalidades, ele deve objetivar o estudo da realidade do Municpio, visando ao seu desenvolvimento integral, ordenao e ao controle de suas estruturas, ampliao de suas fontes de recursos e otimizao da atividade administrativa.
8
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Pela ausncia de um planejamento urbano, na gnese do municpio, a cidade cresceu desordenadamente. Segundo Oliveira (2004, p.26), esse crescimento desordenado (como na maioria das cidades nas ltimas dcadas), desenvolveu a cidade de maneira desorganizada e com graves descuidos ambientais. Assim, a infra-estrutura bsica no suficiente para suprir a demanda, nem os meios de planejamento e controle da cidade so especificados diante da necessidade atual, pois com os planos diretores arcaicos e, no entanto inadequados, ocorre uma degradao ambiental cujo aspecto mais evidente est relacionado com o uso da terra. A rea central da cidade de Passo Fundo possui uma populao acima de 25 hab/ha (figura 02), isso demonstra a concentrao populacional e, explica a massa edificada desses locais.
Figura 02. Mapa da ocupao do territrio da cidade de Passo Fundo/RS.Fonte. OLIVEIRA, 2004, p.26.
Passo Fundo (Figuras 03 e 04) possui uma rea de aproximadamente 120.000.000 m de rea urbana e 180.000 hab. Segundo dados do IBGE (2001), a cidade possui 49.529 domiclios, portanto admite-se que Passo Fundo possui um ndice de 3,40 habitantes por unidade habitacional, ou seja, uma populao menor em relao aos dados de Moretti (1997, p.137). Segundo o autor, necessrio uma avaliao da rea verde disponvel para cada habitante e para cada habitao, em funo da densidade populacional, supondo-se 10 e 15% do territrio para reas verdes e 4 habitantes por unidade habitacional.
9
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
Figuras 03 e 04. Vistas areas da cidade de Passo Fundo.Fonte. Prefeitura Municipal de Passo Fundo, 2005.
Conforme Moretti (1997, p.136) as "reas verdes" incluem espaos com funes bastante distintas, assim o papel do Poder Pblico na deciso sobre a seleo desses espaos, em cada caso, deve ser avaliado. J a localizao dessas reas verdes, em especial as praas e demais referenciais urbanos e paisagsticos deve ser parte intrnseca do projeto do assentamento habitacional e seria desejvel que a municipalidade no assumisse uma postura inibidora da criatividade dos projetistas neste aspecto. Infelizmente, o autor ainda diz, que o que se observa nos projetos de parcelamento a total desconsiderao pelos espaos pblicos, que freqentemente so os terrenos mais problemticos existentes na gleba. Ainda complementa que seria necessria a participao do poder pblico municipal na definio relativa localizao das praas, como forma de evitar as distores hoje observadas: a possibilidade de indicao das reas pblicas, por ocasio do fornecimento das diretrizes municipais, constitui alternativa para esta definio. Magalhes (1996, p.95) garante que a implantao dos espaos de lazer deve ser planejada de forma global para toda a rea do bairro e seu entorno, qualificando e dimensionando as carncias a partir dos equipamentos existentes e das demandas da populao. No trabalho "Elementi di Urbanstica" (DODI, 1953 apud MORETTI, 1997, p.134), o autor identifica seis categorias para analisar a forma de como so classificadas as reas verdes com caractersticas distintas: reas verdes de pequenas dimenses nas caladas, canteiros centrais de vias e jardins de residncias, reas verdes ornamentais de edifcios pblicos, reas verdes de proteo e separao (proteo a monumentos, separao de ferrovias, indstrias, etc), jardins e praas pblicas, parques pblicos (de grandes dimenses, com carter rural e regional, campos de jogos e zonas esportivas (muitas vezes incorporados s categorias anteriores e com raio de atendimento diferenciado para diversas faixas etrias). Dentro deste permetro, o levantamento das reas verdes da cidade, foi feito
10
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
com a distino de quatro tipos bsicos de sistemas (Figura 05):
Arborizao Urbana: Caladas da Av. Brasil, Caladas da Av. Presidente Vargas, Caladas da Av. Scarpelini Ghezzi, Caladas da Rua Morom. rea verde: Canteiros Centrais da Av. Brasil, Canteiros Centrais da Av. Presidente Vargas, Canteiros Centrais da Av. Rui Barboza, Canteiros Centrais da Av. Scarpelini Ghezzi, Canteiros Centrais da Rua General Neto. Parque Urbano: Parque da Gare. Praas - Terreiros: Praa Adolpho Joo Floriani, Praa Almirante Tamandar, Praa Antnio de Quadros Martins, Praa Capito Jovino, Praa Ernesto Tochetto, Praa Francisco Antonino Xavier de Oliveira, Praa Germano Domingos Zucchi, Praa J. A. B. dos Santos; Praa Marechal Floriano, Praa So Francisco.
11
RONDA ALTANO NE
ERECHIM ERECHIMMIRA NDAR.F.F.S.A.
NGETULIO VARGAS
OM 21 M 22R. R. MAS
LSO SEM 12EST A DO RAD O TRIGPASS
ALC RIA SAL EN TEIX EIRA IDE S
BO
RGE
R.
INA HERM GUIL
E END
TEIX EIR A
ES RG BO
RES
R. STELLACA TAS NER
R. MARTAR . ARY
ATO BUS ES G ALH MA ES AYR
BOL ALEO
A REIR FER
TO FAZOL ERNES
A ROCH
R. PANT
IO AST
A.
R. HUGO
SIPPO FEL S DIAARROIO MIRANDA
E END RES
R EGON R. GASPA
CIO R. NATAL
DE
JOS O AND ARM R. GON R.HOM ERIC H ILHA
R . JOSR. MARIA
CARAZINHOR. LUIZAR.
DO OITAVO
TA UFFER
DALA SS
CONTES
IO LG
R. LIO
HOM ERIC H
CO
FERRAR
ILHA
R. PA R. TEL MO COV ATI A V. LON ISIO D ION ILHA R. ODIR. S EN. LUCI O BITEN COUR T R. SERT O
RIG O
. QUIDANTAS
TEO D ORO
ANDO
SQU A
GEN R.FERNE BOOR
EN R . MAD AL
A P. FORMIGUERI
R. HU GO
MTIAGO
AR CESR. SAN
I
EMI
R . DO CONGRESSO
GERDAU
R. DEP.
M 17AD ALZ
SOA RES
R. SERT ONIVERSIDADE R . DA U
R.
PAR ETT O
ATINDEA.
ALV OR AD A
R.R.OS
M 15ANTE NO R C. ANNE S
ABR ILR.
M 25UN FOE GR ALE
MARC
UPFRON EL MUND ICA SALV ADO R
A.M.
PIRPO RTO
BARR ETO
NO
I
EMBRAPA1
R.
GAS PAR ETT O
M 18R . AGRONOMIAR. CO
AV. NOVA
FLO
R. J OSDA
GAS
LIMA
R. GUILHERM
AV.
IDIARES
DE
OLINDA
K TOPOLS
M 23O
R . FR
M 16O R. CI EST
DE
R . BEIJA
CO ANCISFU N
FLOR
IRO R. ARGEMA V.
TEO D ORO
R. HLIO
R.R. BECO
VIN EDE
RA FERREIS
TEL MO
ALINA R. DORVS GOME
VES AL
O DO
R. MA EL NO
R. LUIZ
R. SEB
DE
O
LER STANG
M 11
R. ANTON
RMAN R. A DIAS ALVES GON
BENCK
IO HLR. PADRE REUS
S VIEIRA IO CARLO O DE FELIPP DO
RDI O NHA LEOPAD RE REU
R.
M 14
P DOR. D ALILA LIMAR.
R. NHA CU MO EL
TRI
R.
DO
M 31BA R O
ORT INHO
M 24ILD R. CLOT
E LARA PINTO
GAL .P
R.
MA MOE
MAR
R. DOTINS
BA
R.
V.
R.
RI OP A S SO FU
ILHA AV.R.R.
PIAU I
LIN HORO
P A S S O F U N DO
DA
MIN. FCO .B.
VAA LVES NUNES
A VA CAAP DE
U PF
M 19
R.
M 15RAR LEDE SCHE
HA ROC
DA
ROC HAR.
R.
R.
TRA
ARN
ND O
MAR TINS
TELMO1
. B. FCO MIN.
R. R UTH
R. JULIO
L ABRI
A E SOUZ
DA
H
A OLIN
LONGH
OSC
IN HO
NER
R.
S
R . JA MESROMERO R . DO GACHOAV.
FR ANCO
BIN
CA RA Z
PADR
AV.
ALB
R.
CO
R . NOEMA
TR AV.
JEI AN LARR. MAR. NDE
S ILVIO
RES NO DACE DEU AR
R . JOANA
NIO E ANTO
V.ALB A. DE TO MA IO POR S ATL ASR . MA NOEL
DAEL CU NHACARPESR . EVAR ISTO DE MORAIS
R.ERO ROM
R.
ENG JO O MAG ALH ES
VIEIRA
TRAERT O
R.EAV.R . BA RTOLOMEU D E GU SMO
TRA V. ALELUIA
TRAV. GVEA
TRA V. H ON ORIO PORTO
ITIBA CUR
TRA V. JARY
TR
ALE GR R. E
R . CA RLRI R. TO BER RO R.R. SILV IO ROM ERO
OS BELCAA CA TASES CAM R. GO IANIA
MINOMA
NK ILIN R. FRA
FLOR.
PANAM
RA
ER TO
R. JOO PEREIRA B ILHARR. GA L.R. DIOGO FEIJM
ASSOC
R . R ECIFE
IA
O PROF.
UES ARQ
E ALBUQUERQU
UX BARBIE
UPF
AV. SILVIO
VANZO R. JOS
CO NC EI O285
AV.
BR
IG
NOV
B R 285CHII
OLIVEIRA FRANCA R. J AMES DE
R . ARROIO
R. JORGE
SEP E MAR
R.
R.
R . DEOM ETILD
R.
SILV
IU
I PIAU
DA
ES SILVEIRA
R.DE
G
EI
MIR ANDA
R. CRUZ
R. ARNO PINI
DE CESARO
R. O I PIN
END REZPAD RE
ANT ONIO VIEIR A
M 14
M 9A
MUUM
C ASCA
R. OSRIO
TRAV.
RIA
TOS
TRA V.
R . DEP.ISC R. NDAV. SAN
ST
PAD
IND
R. GOIANIA
DA
INI
C ESA
R . SERGIPE
R.
R. SARANDI
UGH
TOQUE
R. BILHAR
RECH
R. NITERI
ONIO ANT
R. NONOAIILO CAM
LIMA
RUA
R . FAR ROUPILHAR. HUG OR.
TRA V. C ELSO RIBEIRONTE RIZO HO
R. AN A
FONTANA
R.
PAI
VANZO R. JOS
SSA
R. CA MPINAS
R. ALAGO
CUBA
A.A.B.B.
R . BRUNR
R . BR AS
O GIUSTIR . ED UINOFR
ANC
D A ROSA
AS
C UNHA BOAV
UENO
A CAS. LUI
R. VERDI
R . AU RINOSS O FU N DO
SCHANES
D O VALED R.
R. CUIA BZ
DE
R IO P A
AV. RE
ME R. N O
M9A VIEIR
R . PAU LO
DI
R. CARA ZINHO
DE ALMEIDA
ISABEL
AN
MORAES
SAR
S R. ISA YA
UGHINI
I R . GRAVATA
R . DA VRZEA
R.ENR. VERDI
J OSHEM
DE CESARO
L R. HU GOR.
GOELZER
ISBOAR.
HICKMANN
DIN LANO BELA V. SINIMBU
VERSSIMO
LUIZLISB OA
R.
M MORO
R . DIAC U
V.
NOVA
TRA
R . JU LIO
R . ERICO
E R . LIAN
R. TA PEJARA
GOELZER
RES EN DE
CESA R. PR IN
R . JO O
R. 24 D E AGOSTO
BAR RUFA LDI
ELMAR DUARTE R. TEN. D
R . SO MATEUS
R . CA RAZINHO
S ALVE
DE
R. DO TRINGULO
T.
PINI
R . AM RIC O
UES
R . ALCIDES CRUZ R . DR . CA
CELLOS
CAIA
ROS END O
SAPU
NINHO R. AN TO
R.
R. TAMOIOS
VESPUCIO
CES R IO
OE L
DRIG
IO
AN
O
R.
O ARN
LAGOAR . CH AR RUAS
M
R . ROD OLFO
TON
RO
R.
VAR
GIO
R.
DEN O
R.
R. DOMTEIXEIRA
R. DONA PAULA
NIMO
R VASC ON
R. M AN OEL
NELS ON
AN
R. SOLIMES
R. R.
A V. R UI
BAR BOSA
TINS MAR PAR R. GAS
R.
COL
SC O
LIMA
FRA NCI
POL ITA
SO
ANO BOZ
O MAI
R.
RIQ HEN
GIONG O
STE
BRAR. SANTOSO
R . D R. C ELSO RIBEIRO
ALE
R.R.
SO
R.
R.
PA UL
R.KUSSMANUEJO
HO DIN
DE
THURGER ND
R. SAR A DELLA SANTAR. OO
FLO
R . AR
R . OSCA
RIAR.
JER
IS POL N
PEDR ITOTOS
ANT NIO
M 20DR.
R.
ON
DE
3
MELL O
DE
EM HAG
DIAS
R.
OR.
T.
R.
SSA
CLA
Q UINTO
DOM
OLIVE IRA
ALEGRDE
CANO AS
AV.
ER.
SEBA STIO
R. QUATPRIRO PED
R. APARCRO
BAT
R.
R.
ROII
IO L N GAROGO MESR. NCESA
ISTI
R. AV.
PAI
SIL BRA
R. TRA MANDAI
BRAS IL
MAQUE
DA
OSA
R.
ALEG RETISA ISAB
ZOCA
M.
TIMM
NA
RU I BAR
ALV
R. ASSIS
BARB
AV.
R. DO
JOS
R. JORGE
LA
R.
P AU
R . JOO
AV. PEDR O
NA
R. CLIO
R. PA DR E RUS
DO
R . ITAI
R. OL IVEIRAC
R.
R.
E
SAN
TI NAR.
ASS DEDE
R. LEO
R . JUVN
PACH
TER
CHA
MAR.
R . GUAIBA
SCHELDE R
EZIN
R.
BO
R . BA G
O JERNIMO R. S
ARE
O ZAN
I UAR
E SILVA
R . CA CHOEIRA
R . ANTON
NSO AFO
R. SOLEDAD
U RAMO
RAL S CAB
R. CIRACOO
H ERMTO ALE
R.
NA R. SANTAPEN
R.
SAN TA
A V. PETROBRR.
O PEDR
TINS R MAR FILH O
ROD
GRE
PRETO
R. LIMA
MAR IA
R. JA CU
AS
SPA
IO MORET
R. CANOAS
R IGU
RS ROB PET R TAPI V.R.
NERE
AV.
R.
GA
O GAD
R . LE O XII
IO AST SEB
RO
ISSLES
TRA
R.
UE
R. OURO
NCI FRA
. SAL R. SEN
ALINI PASQU
SO
PES
R. ARTH
PRAAV.
R. URUGS
LU . MARI TRAV
RA R. TA PEJA
R. MA CHAD O
DE A SSIS
PRI
TALU
NTA MARIA TRA V. SA
UAINA NA ELIZAR . GERO NIMO ANNES
ROCA
CAR
BERG R. GUTEM
ANN
ISAB
CA
RDO
R. CAIR
O AUJ
V.
EGI DIO
IRA
SIMONELAV.
AV.
UIA TAP
OLD LEOP
HO VAL
7 DE
R.ICO
ERTO
A NOVR. SANTANA
R. DOES
CAR
R.
ANA SANT
R. CRISTIAN O
MA CHADO
SIL BRA
R. ALB
AR
NHA STA
R.
CAS
HOE
OLA
EDUA
LA DEL
R.
RO EMB SET
LTER R . WA
CAC
IS IGO
R.
ES
RI
JAC
DO
TO
TRA
TRO
R. ARGELINO
R.
O NIO ANT
BILA
O EL MAN
R.R.
R . UR UGUA IANAS CAZE
QUE
HA ROC
ES ALV
URUS
M 32CR.
ANN
IAS
DELV AUX
A
R. GOITA
TAPU
IAS
STO
R.
CAX
R.
DEL RI A
ERNE
R.
DO
PEL OTA
R.
BERT OLI
R.
R. A. D A ROCHA
I GUE
DE
A NTO
S ARA
RO
R . TR IUNFO
IRA ALM
ES ALV
LCEU AV. ASSA
NTE
PED
R . VACARIA
R.
RES TOR
N POTT EKER
S AIMOR
O ROS BAR
UE
. DAL
PO
NILO
AL
NRIQ
FCO
PE
HE
NCIO
ILD
R.
RO
JA
LEIN
MAR CHI
LDIR.
XIM
R.
SCHEL LUJO ARA
ERE
SAN AND
MEL HA
TIR
LDO
JAR
VER
R . CA SEIROS
IL R BAR
NI O
IRO
O
RIO OS
R.
OLO PAS
ALG OA
R. JOO
LA DEL
MAR
SILV
R
R . S O BORJA
VER
MIG FOR
S PE
R.
U
PU LA DO RANI
R.L.
DESS
BILH AR
HA
IA CARVALH
ADO
ERAL .G CAP
MAN
DA
R. VACA RIA
NCI FRA
TO GUS
VES CHA
RIS
DAN SAL
R.
VIAM O
CAR OLIN O
SCO
EL HEX
R.
ARO
R.
LAUS
G REG
R. JUVNC
JUD ITH
R.
R . AR ISTTELE S LIMA
CAV ACO
TELO
R.
GILB ERTO
ER S XAVI ALVE
AV. AL CEU
R.
G AL.
R.
CAELEU
TRIO
GUIL HER ME
R.
O CORREA
DE
CAM
R . VA
PORTELA
RON
ANG
A NITA
R TEU
CO
UJO
O INH
R.
HA
DO S SANTOS
S DOS
AMI
MAR
R . VIDOCA
R.
ROC
JO ARAU
R . ERN ESTOA
ARA
TRA V.
MBRO NOVE
EI
DOO
FERON
N
R.
MARASCHIN I
DA
NDE
DE
BEIJ
15
ONI ANT
A SIRL
NET O
FAGU
IMERMANN
D ANH SAL
ONAS
R.
R . JORGE
R.
AND
TO CAPI
L.
LEIT E
D ON
UIA
R.
R.
MSSEL
TUR
AG
S DIA
A V.
ES LOP
RIO
R. AMAZ
ABRIL
R. NILO Z
NN
NETO
O ELIN
R.
P ADR
A V. D O BARO
RES SOA
G UIA
R. CA
RC
R. LUIZ CEOLIN
R. M
CHIC
R.
A V.
10
DU
CRUZR.MA
VA LDO S SAN
R.
PAUL
ERR BEZ R.
TINH POR
CISC R. FRAN
FRAN
DE
RGA
UTA
R.
O HARR
R.
DO
R.
A
CA
R.
CISCTOSCOGO
. AR
TEIO
R.ALC DE
IO
SIM ES
ESNTE
R.
LO
SOA O NET
AV.
A RIFFEISP.
LIFO
O
R . ADRIAN
R.
JOS
MEN
BO
R. ARAX
S MO IDE
R . ANA
AV.
R.
PAGANINI
OVICO TR AV. LUDLPED
JUV NC
G IAVA
R.
URU
S EZE
DA
RNIA
MARINI
R.
R.
J.ROR.
GAZANFIR
R.R
TRA V. JORGE
R . ALBER
LESSIND
I GUAURA
MENDES
NACO
RI O FORMIGHE
R. J OS
STA
RINA
S LLAR.
NERI
A
R
TIN
R.
R.
A NCI ND EPE
IZO TR
POL
ROCHA
A ROSA
LAV
AR
R. PADRE
EDSO
A PS
AVELL E
R.
IS
B ORTOLAZ
PAS
R.
OM MORR.
R . STELA
EDUA
N CONS
R . IB ICU
R . CA RLOS
DA
CAR
UDEN R. PR
ACORDO
REIS
ROMA
CEL . BIC
R . PEDR
LIMATRATRAV.DE
R . TEN.
AV.
AESHA
ELO
R. CASTEN
BRIT
R.
TANT
BORNER
WOLMA
EL
BU
MARIN
R. OLMIROV.R.O
R . ANTONIO
R MULLE
R SALTON
I TO CAP
O I RIST LIAR EVA TAGR.
7
REI
R.
TO PRE
R.GES
NAS
R. AR NA LDO
BALVE
RICO
AV.
R. MAR
TIN S
FONTES
R . ADRIANP
R . NO
ARA
N ALD
TE DE
JOR
O IS
R.CIME
SET
AM
AL AV. PERIMETR
VO
CA RIA
O
NTO
C
R.
R.
HUM
PED RO
A NERI R. AN
B UTITRALAV
URGO HAMB
E MATVARG
RO EMB
PAI
R. ACAR
R.CH
BER
R.
MORAES
ARG OR. V. DOAS
R. S O JO S
I AS TOB
DAS
TRAA PS
I GUADE
R . AMA
R.
URU
ND SSA
TO
URY
PA ES
AFO
LEMES
NSO
AV.
V.
R.
CAMR.
RMO
CAR ADO R. LOS
OLIS
DEBAR
IVAR
PO CAM
R.
DA
PA
ULO
G IAVA
O RET
DER.
ALO N CIOLIMA
CES
S
DOMINGOS R. SO
R.
TIR
R . OLMPIO
CHA
AROCARO
NETO
R.RO
R.
S
RES FLO
R OCH A R.
OLIV
R.
S NTE ADE
RINA
ERO HOMR.LI NA
R.
DA
BAR
VERG
ERC GOM
O
DA
IO
A SILV
LFO
STA NHAEST
ELA
R.
O DEUEIRO
INDO
PINT
GIAV ARIN A
R.
PERE
FIOR
O REIR LOU
MAG
DA
R.ANTO
R.
O
E LEIT
DOS
IA MANTINA AV. D
R . PIT
IN
CANINA
LAJ
A REL
FRAN CIOS I
IRA
R.
C UL MA
ES ALV GON
R.
NEL
C.
TO
R. PAROB
R.
UGU
R.
R.
AS RAD
CORO
SIL
BEN
EGI COT
JUCA
R.
AV. PEDRO
S AND
I BUT
CAN
O JO
R.
DO
ARAT IBA
AV.
ALCEU
R . IMBR . IMBR.R.R.
DO
R.
R.
BOR TUL UZZ I
EI RA R. TEIX
ND NCIA
R.
LAUS
FER NAN
DE
TAS FREI
VA
R.
R.
TEIX
T RA V. ST ANISLAU ZAN FIRR.
MSS ELJAREDSO
B RAS
ALEC RIN
RAL GENE R. DR
U ADE AMMER KRA
MO GUS
O
R . ER
INI
CILIA
DIM
RO
N
EI RA
PAUL I NA
R. INDEPENTO PRE SA CIOAV. 7 DE
EPI
ZEC R.
VO STAR . DA PONTE
R.
SAND PAIS
TCI FEL O PESS R. OAR. EMLIO
R.
GU
TRO ROSR.
ONA RAT
S
SILVA
LHOS CASTIND EPE
CIO CL DEOTO PRE
R.X XIII
MA
ANG
R. BO M RETIRO
R.
SETE
R QU
ALDA
ESM
ERA
LUB IAN
O EMBR NOV
7 DE
R . POLICA RPO VIEIRA
R.RIO
MO
ROM
R . FR EI CANECA
O
ES
AR
S ALVE GON
MALGAREJO
RA
LUIZ
CES
R.
VEI
O.
R.
R. PROF.
ALE
TIBA
OLI
BE
SILVA
DO . ARLIN V. EXPEDIC TRAV IONRIO
DE
R.
ISTO
MO NTE VID U
O
MO
TRA
DO GOELZER
NIO
L ABRI
NI
CAPIT
A V. G REGRIO
DE
GER
R . CEL. PITINGA
R. T ONICO
O
10
JO ARAU
PAT R OCI
IGUES
DRO
PIT
DO
R. FERNAN
CA
BEV ILAQ UA
. PE
RODR
R
R.
JOS
UTA
VIS
RIQ UE
7 DE
NEL R. CO RO
R.
.G
CLO
O
HEN
AV
R.
VERGUEIR O
RES ALFE
HEC
ES SOAR
CISCO
DOM
RLOS
R.
DE
ONE
DE CESARO
PAC
IANO
AL PRESTES
R.
R . DR.
20
RO
MAR
MBRO
R. CA
R . TOC ANTINS
EST A VAZ
EIRA
R.
VALH O
POC
ADAS
R. COR
IO
PED
TEIX
SETE
R.
O
R.
GR
CAR
BAN
MER CIND O PERU CCI
R. GEN ER
O BARR CANA RAL GENE
R. JOO
R. C AMPOS
ERIN
T.
DE CASTRO
DE CAXIAS
TEIR
R. JOS FERIGO
AZEVEDO
OLE
R . PU LA DOR
GO
S
7 DE
R.
QUE
RIO
R.
DOS
MBRO NOVE
SIRL EI
VAZ
R.
A
O
MOS
RAMO
DE
OGILDO
R . AQUIDA
A BAHI
FUN DO
I SSON O MAFE
R.
15
DON
SO
A
EIRO S
NO CELI
AV.
R . A LDIN O GRAEFF
PAS
JOR R. MA
R . ASTR
EFF
MED
VAL HO
ROCH
DE
PEDE
R.
RD IO
CAR
R.
UMB
GES
T.
TV
ERIC O GRA
R.
TRA
PS
R.
DR IO
DE
AUS
FRED
ANHO CAST
NO
PER I LOP ES
R.
LAVA
CEL.
IGUES RODR
E
R.
R.
DA
R.
R.
R.
R.
LDI
PAR
PI NHEI
ALV ORA
7 DE
RAM
RO
FILHO
AS
RES ALFE
Z FERO
AV.
MBRO SETE
R.
TEL LES
RTE
R.
R.
LUI
DE
JO
R.
NSO
EIRA
ADAS
L VARG
R.
20
R . C EL. CHICUTA
R . BORORS
DALTRO
ADO MACH
PER
R.LIMA
A CO
R.
R.
DE
MI GUE
A CATA
DAR.
33 D
DOS
GAL . L.
VI TRI
RI NA
RI O
R.
R.
R.
L MI
M
PARA
PER
GRAE FF
ANE
VA LTER. ANIONU
EIRA
R.IN
R. GA L.
EST RAD
SILV A
OTTO KIEHL. ALTO
JACU
VER . NER VIL HOCORODERI COA V. BRASILTO
A RAND
R.R. MINAS GERA IS
ARNO
CAR AVE LLAS
R.
JUL IO
ANDR
R.
ER R. R. E JENN RANTR.
CRI ST
SILV A
DADOR R . COMEN
SANT
DE
VO
ES
GO
JULH O
O
DA
MENT O
RQU
NA
JAQ
PLA NAL TOOTT O
R.
IOOLIVEIR
TRA V.
R.
MA
GAS
A
LO
DE
UES
TON
ETT IR. LI VRA
14
CO
AN
BAD
R.DOSO
R.
ALH
PU LA DO RV. RA RD APU TOSR.R.
JO ARAU
R . A LFR EDO GRAEFF
MAR
AP/DA
SUL
EIRA
R . CAIOSMASCR. AV IL . BRAS ND PAISA
STRE
L DINR.
DO
PINHEIRO
DE MENEZES
ZEIR OR.
DO
IZAHOHAS AREN
R.CE L.
R. SENADOR
R. PL CIDO
R.RCI O BAST
TER
R.
R . DUQUE
C RU
R. CAI
NOD
AV.
R. PA ULO CARROR.
R . JOS
R. MA RQU
UAI URUGAV.
R . LA VA PSR.
OM MOR
R.
EL PELEGRINI
R . XINGU
R. MANOE L
R. CORON
R. OIA-
M 33A
GRAEFF R. FRED ERICO
ANDR
R. LUIZ LAN GA RO
R. LA VA PS
R . PA ROB
ES DE MARIC
R.
R. FR AN
R. BENTO
R.
I LDA UIRMAN
P EDR O L. OLIV
ER
PEND INDEICIO CAR
ELH
R.
IO
AGO
R.
VARGAS
MEN DE
DE
EGH
BECKMO
R.
O
R. MAUR
ENTE
O
R. MEN RUROM
STO
10
RD
R . MA UR CIO CARDOSO
PR ESID
LEM OS
A V. BRASIL
CACI LDA
A NCIR.R.
RAL GENEJ.J.
ZI PARIZ
S
R. IOAV.
BOR
L ABRI
SAN
O CAPIT
R. BA ITACAA V. 7 DE SETEMBRO
R. LUIZA GRAEFF
DOSV.
NAZ ARI
RO
O IRIT ESP
TRAV
ANA
M 33BTR
ICIP ALAN
IRO JANE
SO
TO SAN
R.
R.
BILH AR
FRE
BEN
COSERR Y
LOS
R.
SICHEBAO
M R.
NHAS CARE
DA
BEN VEG
R.
LAZA
R. PADRE
MAS
ANDR EIS
R.
SCHEL L
SP
R. SO
O PAUL
R.
DIN
BREG A
AS
ERN
A.
OEL
RA
DIO CUST
BA
NAR
R.
BERN
EST
ALM
SEP S
ES
DO
E LVI
MAN
DA
ROCHA
ER
BER
EDO
LES
R.
R.
R.
AS
RO
DO
PILA TTI
ORA
SCH
R.
O
IRA
BECK
R. PADR
PED
NAN
IRA OLIVE
JO
R.
R . MARM
DE
R.
LUIZA
A SENH
. FER
GUE L VARG
R.
O L. OLIVE
R. MADR
R.
JEN
ENG
MI
TE
C LIO OTA
ARA
R.
R.
RAL OS RIOLOPES
R . NOSS
PEDR
R. DIOGO
RAN
S GA
BEL OTT I
CON
CEL.
FILHO
NDAS
S UNE ANT
R.
O BARR
INO
QUI JOA
CEL MO
R. LUIZVERGU EIRO
ANNES
NTE
AN
IRO
CHIC UTA
O CANA
R.
R. DINO LNGARO
R. EPAM
M 34NABR.SCHAN
D ALTRO
. SR . DOS
VARELA R. LUI
IRA SILVE
GRO SSO
LOPES
LOB
ELA Z VAR
SEBMAIO
A V.
ATO
STA
R.DE
R. JOO
1
R. PIO X
A SPI
R.
R.
R. SANT
EES
PASSOS
R. PADRMA TO
R.
M 33CLOPR.
BOL IVAR
R XAVIE
OLA
NZI O CHAISR . ALPIN O BUSATOCANF IELD
R. ALBINO
O JO
R. RI
O GRAN
R. CA NDIDO
E RAPHAE L
UJO
GERA ISE BERTHIE R
O R. HAB ILIO BERR. N OSSAR . PADRER. GAL.
VO
SIM O
CEDE
ART HUR
A RA
A HELEN
R.FLO
GENEDO
R. PADR
R . MINAS
JO CON Y
HAN N
R.R.
SULR.
NER
RES
CECL IA
DO
WIL IAN
IROR. MOROM
R . JOO
RA
A SSONALH O
O
R. ALFR
HO
R.
A
JOS RIBE ZEIRZERO
R . BORORS
E MARIA
PEND NC IA
E GUED
R . HA
TI ITA R.R. PADR
LTR AM ARI
R.SUL
R. LUCAS
R.
TI ITAR.R.
R.NOVA LDO R. LEOPO VILA
SID
UCO
E RDAD LIBE
CEL.
GERV SIO
R . SETEMB RINA DUARTE
R.
R.
ACCU
R. PEDR
RTO
O PEDRO
NEL
OSR IOITO PINT O
R. SO LAZARO
R. N OS.AT
R . NO S
RED ALF
R.
R. PAUL
VID ALR.NED
6 IRMBE
R . GUIA
NTE MO
AST IOGEN E RALR. RUI
PRE
VER.
OSR.
SENHORA DE LURDESCHAMP AGN
R.
NAR DON MIN AS GERADOSR. DAS
S DIAS F. ANNE
ITAAV.R.R. PRO
DER
R.MO ROCEU R. DIR
SAN HA
NIVA
AISGRAAS
TAINO
R.TRA V.
PINTO
LOR
R. S
BOR O RS
KER BEC
REG A
R. ROBE
R.
CO
RAL AMA
ZZI
O MIL
O BO
R. CORO
R.
I GHE
S ANDE
TAPU IAS
NEVES
E NOB
R. OSCAR
RO TUB
R.
LIC A OTTO
NAFE
DO
ANC HIET A
ANG
R PEL
R.
ARO
R.
ANI
R. SOUZA
A V.
O JOO
R.
SO
AS
MIL
L RON
R.
ITAR
S ROO R.ME KURTZ L DE QUADR OS
R IBINAERA
R. S
VARG
IBIR APU ERA
ALD O
GEN
BRI
R.
GIA
GAD
GUEL
R.
BRI
IO
GER
MI
E QU NRI HE
RE
DA
ITR
R.
PINTO
OLIV
R.
R. DA S
PAD
CEM
I
BIL
BEC RE
U ASS IGU
LUI
R.
R. ISSAC PEREIRA
AVA
R . JUCA
R.
CI RIC
SO
R . JOO C ATAPAN
BEL
R . DO R ETIROR. ANTONIO XAVIER
R.
R. DO RETIRO
M
JO
R.R.
R.
S
MARIA
R.
SEB
ELO
IPIR
R. SANTA
R.
MAS MAR TINS
IBIO
BER HUR ART
AST
CHU
ANG
R.
R.
THO
RIA
DES NARR. Z
IO
VAN OR DIM
IO
A.BENI NCA
R. A LFR EDO CHAVES
A
R.
SAN
ES
TOS
DR. CAR LOS
VAR
R. GU ILHER
GAD A
PIR
A
DEI MESANTR.
MIL
ON FRE
LEM OS
R. CAMILO
SAN TOS
R.
BEL M
INI ROSS
R . VIC ENTE DE PAULO
R.
AST IOO
ITAR
DA
R. ISMAE
DON
FILHO
PAD RE
LAZ
VER G UEIR
SCA
A CH ROR.
SEB
R.
EIRO
RU FIN O
ST CRI
IBIR UB
R.
IRO
C ATU
R.
R.
ATHUM AITA
R.
V. TRA
IPE R. SA PIRA NGA
DRVO
SEG ANA V. SC AR PELLINI GHEZZIR. NO IRE
RIBE
R.
J.
LAU
AL MALLET
LAZ ZAR
NICO
R.
ISABE L RIB EIRO
INO
O
ELO AR ALB HA XIL CO R.
GUA IBA
TRAALB
R . SO
N SPA CRE
R.
LUI ZA
R. GENER
R.
R. SA UL IRINEU FARINA
S
V.R.
ROQ UE
R.
TIAGO
ETI
AV.
PIN TO
OLIN DA
EXP O SI OR. AN IB AL VENTURINIF.
R. LOMB.JUN
IO
R
DR
ZA SOU INO VAL DOR
RIB EI RO
ACCU
ASO JUL HO
R.
R.
RA VEI OLIIOALO
DEMARSIORA
R.
M
TTA
CAM I LO
GUAR
JO O
PADR
O
ITO
R . SER A FIN SARTURI
UI
R. JUCA
STIG LER
CAV ALC ANT I
R. PEDRO AVANCINI
GAR
Z VIEI
R . OSCAR PINTO
R.
S
9 DE
LUI
LAN
R.
TIN
R. BENED
R.
DA
R. CACEQ R. FRA N CISC
LEN GEH
LOMI
ALT O
GA
R . D ALTRO FILHO
VI EIRA
C EL.
R. IRAI
BRI
I
CLE
O LARGO
GEORG
UI
P LAN
CEL
VIEIRA
R.
R. JORGE ALMEIDA
CEQ
R.
R. ITACO
R . MIGUEL VEDOT
CA
ARO ALV
R.
OS
O
R . QU
ADR
R. ITA PETININGA
PED
QU
LAZARO
R.
LAR A
DRO QUA
ZEL
R . DO NA GEN I DA CUNHA
R.
ENT
AR
MIN FAUT
R . S O
L FO
BOCAIU
ERME
CANADO
R.
LUTHER
GE MIR O
R.
VAL
R . MARTIN
R.R.
R.
O VIEIRA
R.
NOEL R. MA
SCHE LL
IN
ILE CAMPAN
MA
JANEIR
KING
R . EDM UN DO TREIN
R . PAD RE A LOISIO WEBER
DE
R . JA
Q UIMS
TO CAS TEL HAN GRA O ZZIO TIN
R . GUILH
LEITE
A
TR IST
IN TINO
DE
JOA
R . A RGEMIRO
R. BENJA
IA
EIR OS
GOMES
VAL DIR
DE FTIMA R . N OSSA SENH ORA
R.
R . JOS B RIZOLA
R.
A NTO
R . EULINA BRA GA
BIA ZUZ
TI N
R. AD O
ZAN O
SANT
CAT APA N
R. JOA
CUN HA
R . D ONA EMLIA
R . JOAQUIM DUART
R.R. FR ED ERIC O OZANAN
S
DR
TOR
R.
R . A. LIMA
ES MAR PAL
JO O
A HELEN
TIARAJU R . SEPA V. PED RO LUZETTO
R . MA N OEL TEIXEIRA
ELA M NAP R. OLE O
AV. A DA LBERTO
NILO
ELMO
RA
B . ISOLINA MULLER
ANC
JOO
KAR KOF F
R . PEDRO AVAN CINI
R . IREN O CR ESPAN
R . DA LTRO FILHO
R. HELO NO MOR SC BACHER
R. QUIN ZIO BERTOLDI
LIM A
IDA
DR.
TRAV.
ALB UQU ERQ UE
DE
UEL
MAR GAR
IRMO
F.
R . INALDA
R.
RME
C ESA
O
A V.
SEP
ZIN HO
AJU TIAR
DE
R.
T RAV.
R. PA ULO LOREIRO AZAMBU
JA
MAG GI
ROCHA
CARLO
AV. JOO
R.
CA TA PAN
MIG
FERR
R. N OSSA SENH ORA DE FTIMA
ILE
GU
GO
AV.
R.
R. AN TON IO M. BELTRO
LUC
CA
LAN GAR O
LFO
R. A METISTA
R . JO S COSTAMILAN
F.
R.
UR
PRO
R.
R. B OOR JOR N N.
R.
R.
LR.
DEP UTA DO
GE BAR BIEU O X PAV
R.
HU
ORVAN
AV.
TRA
R.
LAN GAR O
MARTA
R. ULISSE
JO O
R . GORN
R.
MORCH
MA RAU
SSO GRE PROR. SA NTA
PER IMEJOR
R. ANTON
GUEDE S
V.
AR
NESTO R. ER
T. B ONIFCIO
TRA
TH
MARAV.
S CAMAR
AV. WALDEMAR LA NGARO
PR
ADO
DEL
R.
IO ROAN I
LEO
NEL A
PRO F.
TAROPI
ILHE
O
RAM O
TA
DE
RAJ
VER ARD I
NCA
CHAP ADA
JO
COS
NCE IO
R.
R.
MA
MAC HAD O
FRE ITAS
R.
M 40
R.
E TARA
R
R. J ORN A LISTA TLIO FONTOURAOR.NINO PAC HEC O DE M ENT
CO
R.R.
AU
DA
GRA NDO
ZO
CLE
ANT ONI
AV.
R.
EN
GU A
NOE LD
ORA
CAT APA N
A
O
TO SAN
TAS ENHGIRU
R.
ARA U JO
N OVA
EFILH O GAR SER LAN
RAT
R.
SANA TELCRIS
E
R.D'ARI
J ORGSOUZ A
R.
LIMA LIBE
GUS TO PAIV
R. CICERO GAR CIABARO DE ED ELI
R.
C.
O
A
NET
N.
R.
MA PAL
AV.
R.
R . SAN TINA ARGENTA. PORTO
JO O
BIEU XO LEIS JO
R IBEI RORM E
SALZ ANO
O
TEN R.
R.
R.
LHE
CAMA
SEVE
RON
SEB R. CEL.
R. C. R IBEIRO
TINS MAR
O ELIN
R . PA DR E LUIZ SERRAGLIO
FER
TTI BELO
RA
SO
TRA V. QU INCA SILVA
ROS
SILV
R.
AD
R . DR . MIGUEL KOSMA
M 42 M 47
O
TO
TOLD BER
R.
JUVE
ABREU
V. TRA OM R. A SILV VIR EZE TR AV. JO
TEIXEIRA
M URIL
O EST
R.
OITA VA
NCIO
ERN
ANC
R.
UM
BOR TOLA S
M 35R.
CHI
BI
LIN
A MIRA
R. ANTE
ALID ADE
R.
R. NDA
BAU
IO AST
DA
LEG
ROB ERT O
RINO
DUIN
R OC
M 38
ALD
RO
O
GHE HA
GRU NEWR.
R. ADRI
N
GUI
REI O
PED RO
SILV
REC
R . FR EDERIC O S. DOS SANTOS
R.
ANO
EIRA
M 39
RGO
BOM
R.
LEOPO LDO
R.R. DR.
PEDR
WO
AV. JOR NA LISTA MUCIO DE CASTRO
TO
ALE
SCO
INHO
O
BEN
R IO
RICO
E ANT ROL
GUA RAC Y MAR
NI
ID DAV
R.
PLIN
R.
TRA V.
CANELA
R.
R AUL
A
R. ALVAR
ES GOM
DA
IO
M 41
S
NN RMA ZIME
RIA OLA
MOU
EIRA
CIO TEIX EIR
OLIVE IRA
MA UR
E JOS
DE
ANCHI ETA
O BERTH IER
RA REI FER MOJJEN
FIEBIG
RIA NI
R.
R. PADR
MACH
PITT HAN
ADO
R.
MAR
DA
R . IR M MO DESTA BARRINUEVO
TON SALSAL
TRA
ER LUTH
R . TH OMA S CANFIELD
UM MU
R . DA
TRA V.
V.
KING
OLARIA
SID
VALD
MAR I ETA
R.
RI O
SILVEIRA
A V. DOL ORES
V.
TORRIANI
PRER.
R.
C LAU
R. CELSO ZANELA
NIO
AR OSC R.
R . CEL
R. ADO C ARNEIRO
DO ROS
RIB
A GEO DON
GERVS
GO CHE R.
OLIV EIRA
A
D'ORN ELLAS R . SANT OS
AV.NIA
ENT E
EMA
DUMO NT
VAR
DOL ORE
GAS
R VIEIR A
R. AN
FORM IGHE
RI
R . RODOLFO RO DR IGUES
VI EIRA
DINO
IO ANN
SCH ELL
AS
A ALMEID
ES
MED
A RGIN
IDE S
R .AVELANEDO
DE
O
SAR AIVALIN
TOLDO
OS
R.
R. NEWTON
CAPINZAL
OALDO
R . CLOD
N EY ARENZI
R . DR.
R. JOS
R . JOVINA MARTINS
R. GA RIBALD
CA NF RUNI
R . JORGE
A V. MAUA
AV.
MAUA
ESTR A DA VELHA
Figura 05. Mapa com definio das reas verdes da cidade de Passo Fundo/RS.A
M 37
M 44ESTR AD A MUNICIPALR. C LEM EN TE BERNARDO N
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
PORTO ALEGRE/SOLEDADESANTA GEMA
TRAV.
SO B
ENTO
M 46
R. ROSEL
R. ANTONIONDIA
BU RLAMQUE
PARQUE
DE EXPOSI
O R. DO C ARTDROMO
PICASSO R. PA BLO
Ainda, em relao ao dimensionamento de reas verdes, cabe destacar a grandeR. MA NECO PEDROSOBEC
discrepncia dos nmeros apontados na literatura. Moretti (1997, p.137) cita que o ndice deR. CEL. MOSTARDEIROMBRO SETE
MOD
SALES
VIEIR
L CHIC
R. DOLO RESR.
KM
R.
TINS
DRAL CATE
R . GENERAL CA NA BARRO R . 7 DE SETEMBRO
ESEDUA
R.
GOMES
AN
MAR
R.
NUNRDO
R . ON FRE PED ROSO
ALVES
R. LU IZ LAN GA RO
PATUSSI R . JAC INTOR. EDUA
AL ENER
JOV INODE BRITO
GUIMARE S
RDO
AGO
CAPI
DO
R.
PA
VAL
ES
R. APIO ENDRES
R. S
PATUSSI R . JA CINTO
R.
TO
PRA
DRE
DE
R.
AV.
UND
CEL.
R.
PEN
R . ESPERANA
O BRIT
STO
UA
O RAMO CELIN MAR
NETO
FAG
NN
PIOVESAN
EIRO TARD MOSAV.
MIG
OLA
R.
IO
R. HON
MAV EMAR.
MIRA NDA
UEL INO
NIC
A ST
R . FREI CANECA
R.
R.
A
R.
R.
AND PAISS IL BRAS
R.
INDE
EVAR
SEBR.
R.
NCIA PEND
R.
ISCFEL
DR.
PAN AM R.
R. RIO BRANCO
R . BUEN
OS AIR
R.
EDU ARD
LESTINA R . PA
12
SO ROQUE
SO ROQUE
PINTO
DEMAMAN
INO BORGES
ARBORIZAO URBANAR. BAR.
FER REIR
NET
TLIO R. A
LIN O
R.
LITE CA R. RNO
ESTRA DA
FRAFIEL D
R. JOONCIS
ELL SCH
R. ANTONIO JU NQ UEIR A
DA ROCHA
R.
ALC
R.
LIM A
CO
PESSO A R. MANO ELITO
DE LARA
R. NARCIS
DE
R
CI . DAR
STEFAN
SO
RO
O DE
NTONIO R. A
R. 12
I
R . VEREADOR A IRTON
A FONCOLO SSI
VER
BOMCA
R . PADR E GERALDO
R . LCIO BETENC OU RT
R. CAMPOIMA
O R. CERRIMUN R. CLAR
R.
R.
ARD
RGO
DA
LA RGO
ENT E
CA OS
ABA R. SOROCR.
R.DE
R.
S
R.
CI RIC
JUL IO
VIEIR AMURLO
ALMEIDA
R. DONA
DO DOS
R.
R. PANAMB
R.
O JOA SILV DAR.
. ART HUR
ONIO ANT
SANTOS
R.
MEN
INA
SCHELL
R. CESR IO ROSETTO
MAR
APA CATCRE
TIN
CISO NAR
PRO
MIL ITAR
R . ISA DIPP
UTI TEN
O
PARQUE URBANORIQUE TRAV. HENMIR
DO
R.
R.
TUPI NAM BSR.
CUN
O EIR
NA HELE
R.
LIN
DA
O BRITT
R. BENED ITO
LILA
M
R. PIO XI
R. PIO XI
AR THU
R.
R
HA
RO
RIB
RIB
R.
VIDA L
LUI
LO MEL
R.
EIRO
ZA
R.
R.
NO
VAL ENT INAS
JO O FRAR. ATA
R . CERR
N
N SPA
R.
TUI
R.
AR ITAR
STEI N
LDI GA R. NN DMA FEL RR.
R. H ERM IN IO BORTOLOTTI
NALIB A
R.
OL L' AGN DAL
SA DOS
C RU
AV.
R. GE
RRY
O
CAM
O
MARIA
NERA
ORAR
AV.
ISLL ER
I NDECOSTA
L OSR
R. MINAS GERAIS
A
XIIBECK
ER
RO
ILO
LVIN
SUE Z
Z KURT ANA R. R. CLAU D IO MANO EL DAR. MATO
E N
ETE
R.
TRAV . TAPER
R.
NIC AND
ALE GRE
PIO
RIB
IO
IA
R OSRI O
R.
GROS SO
ANIB
EFFE R
RU AS
EIR
PARA
HO
ROM
ARDE
R. LEOPO
R.
IDA
NTE
RU AS
O
ANO LUCI
TA
TAL
MO
R.
AL
AV.
GASC.IO CAR SCH
R. JOR GE
VALENT
PRAASDNCIA
IO OSR RAL GENE
R. JOS
O
B ONIF
CIO
SEV
O
R. RIO BRANCO
R.S GOIA R.B ON IFCIO
KUR TZ
GU ILH ER MER.R. MA RQ UES
SPE RRY
R . COR ONEL
DE
PELEGRINI
ER JENN TE IRAN ASP AV.R. SENA
MO NTE ALE GRE
VIEIR. B AITACA
R.
IO OSR
S ANTEDOR PINH
R.EIRO
XAV R.
EIRA TEIX IO
R.
DE
MUN R VARTON
R. PADRE
ASPI
R.
R
EDU
REA VERDEDO IL R. R. PE OY GODR . LIDA U FERREIRA
. TRAV
RAMOS
AV. R.
R.
AN
N
MA RQ UE R. S
TO
R.
OSNIO CAM
R . ARAPONGA
R.
R.
R . DA S RO SEIRAS
NHAS CARE MAS
ARAU
CRIN
IZ
FELI
IO DC
RIO
FR ANC
TRA V. EUPIDIO MIRANDARTO SBER.
ELEUT
M 33R.R.EDUA
S
R . RIO BR ANCO
M.
LEMOS
JO
STA CO
DA
EIO EST
NTO
AZEV
15
ARA
R. MR IO SCHELLRDO
O COLOMBO
LIMA
O CISC FRAN NDE REZE
VEIG A
EDO
AV.
DE
DE
R. CR ISTV
R.
R. GIRA SSOL
O BRIT
MA
BECO
O CAB
R.
S RAMIRE
RAC BAR
INH
DO
ACO BIC
R. DAS HORTEN CIAS
O MBR
S
O R . AN TO NIO RIBEIR
. MAR TRAV
R. SA SET LD AN EMB HA RO MAR
VAR R. PAR GIA TEN AV.ELO
O
OLI MP IO LOOVA SC ON CELOS
POM BAL
R . MARC ONI
R.
CEL
ECH
HASS
RIV IER A
EIRO TARD
. CEL
. MOS
AL
AE COST
O DER.
GRA
R.TAGLIAR IR. VASCO DA GAMA
R.
JLI
R.
INA
PAN AM
AV.ON
R . NICOLA
I LANG HER
ER
REIS
R.
ESKI
OEL
R.
O EAD
SEN
GU
R.
ALVO
DO
R.
R.
AV
R.
CA
R.
R.
THO
PAI
. BRAMO
RA
AS
GUA
A RAD
PAS CAL
GORAS
MSSA
CUN HA
MA
R.ZAR
MUR
BON
AU
RAR
MEN
ONE COR
ES LOP
AEF R. F
ND
SIL
B LA
ISE
AV.
D R.
EL BASTO
INH
L GAB
R.
G UIR.
GUE
ME LHERSI ORIEV. TRA
R. CORON EL GABRI
R.
GR
G IAVA
EIRA
LVA
CO
LAV
ON ANT
TELOOVI
T
R.
TEIX
TOS L BASR.PED
R. CANG
S AP
PETRACO
LUD
USSU
ALD U INO
RINA
ANTO
.S.A
B ITENCOUR
R.URU
R.
IO
O VALH CAR
R.
R. ELIAS
GARRO
DIM
D EMA WAL
S NTE ADE
NEY
R.F.F
INA RE
IBAGUAR. DIA
R.
ARD EDU
R.
JER
R.
R. PA LMEIRA
R.
UVA
ETO I NSP
ALV
TRA
DE
FOR TES
JOO
AV.
R JOO MAJO
OCHA RO
CIN
R. BEIRA
US JES
ANH
R. MO
ARE
MAJOR
R. DE
V.
TO
A NTO VOT SCH R
S
MOT A
AV.
LL SCHE
ARC
. NAS GAL BRITR AV.
SER
DE
TO
VILA
ASE SKIAFIM
D ER ELE
O VED AZE
M BO
DA
R.
NIO
VA NO
RIO
B ONCIR
R.
CAR
O ENT CIMCON
ONI ANT
MOA
DER
JO ORDA
GIO
OS LEM
JOS R. CARI
AM URU
O OTT
R.NARDI
DE
R.
LE GISLA
NOR. GUAPOR
VARR.
TE
BEG
R. L UIZ
R . AR IOR. CA GASO
VALDOLLO MEL
R . SO LEDADE
SANTOSR.NTO
RO
R.
GARLINA
R.
TIVO
DI
ZON
LEN
R.
IBADAAS
AMB TUPIN
EGO
LAUSR.
LDIS
R.
TUPIS
AMA
SR.
A LAV
M.
NIO
CAN
V. TRA
LEI
RC R. MAU
F. DA
DAS
R . ITAQ UIASR.PS
RO PEDETE
SILV
JAC INI
R . MAR.
A
RIA ROCHADEGA G ONZA
LVIN
KRA
GILOS
R. DONA
R. RIO
R.
JERNIMO R. SO
RAPHAEL
ELIZAPON
ENC JUV
BARBIEUX
R.TINS R SEN R. I SOB OSK IO SIR SPA R.IZ DIN
GAIC
R . LEONTINATO
ES
NAG
LEONARDIGAD HA ROC VIO R. OT . SAL RI MAR
A ARAR.
B RAN PS VA LA
R.
NAZ
R.
IA
TIM
ANN
MIR DO CLOR.
MA
PAR
TA
QUAGRE
ALE
TO R. LEO BERVO
LEAL R. AS THOMAS BIRR. C INI
GA G ONZA
JOS
ELA PORT
R . CARLOSPORDA
O INT
R. O
RON MO O FILH
STIO R. SEBA RGO CAMA
NHO DA R.
R.
JAIR O GAS PAR OTO LEM OS
GA
TA RES FLO
R ODR
PRA
S
R . THOM
LA
A V. SINIMBU
INIOPOR
S
A V.COG
R . S O MA
ONIO ANT
ZUS BIARIGUESR.O
R.
PAI
R . SO MARC
R.E
R. THIMTE
ALV
O R OD
ND SSA
RCOS
TO SAN
DO
CA STRO
CIOAV.
JOS
G URU
UAI
R. A MAP
OS
E RNES
IS
QUA RAECO
R. D A FLORE
R.
DONA
TRINDAD
R . SO JUDA
ING SHIL
OLA
R. F.F.S
R.
FREDIAN
RIO
GAR
R. RU I VERGUEI IVO
A.A
PS
ROC VIO R. OT
STA
ARA
R.R.
AV.
AME TISTA
R. SO SEPR ODO
B UR LA
LFO
R. MAR IN OES
R. VIC EN TE PERES
R.
ON MOR
HA
S TA DEU
R. TAPEJ
T RO CAS
PEDR
GOE
AURE A
BO
R.DOMJU
DADIA
RAU MA
R.R.
R.
LAL AU
CRUZ
IRM OS
LZER
VERMELHAR. GA URAMA
R.
LIO
ITO
MIR AND AEL
AN ITA
GRA
DI IBAL
ROBILA
LAV
1
R.
NDE
R. TA
R. HA DR.
R. TAQ R. S
R.
R.
S
DO
O
A
M
PED
R
TIES
II
SCO
NCI . AL
ES ALV
R.
R.
O DER.
NC
ESA
R. DOV
R. JO
R.
R.O
R.
O B O
R.ARI
IPP E IDER.R.
CHR.
C
R.
R.R.
VA TIN
R.
R.R.
R.
O
M8R.S
R.
DES
R.IR.
VIO OT
R.
R.
R.
R.
R.
JO
DA
O
R.
A
M7MIR ANDA
E
RO BAR
R . CARMEN
R.
IPE
DID
R. O
R. PANNEVE S
CA AM RAV ELL E
BEIRA A V. MANGA
R.
LDA
R.
R. R.R. JOO LEROR.
R.
ES
R.
R.
ARD O KUR TZ
M6NOVACA DE ILO
PIOV ESA NMORO
NCIA END I NDEP
R.
CASTRO R. W ALDEMA R DE
R. PIO
XII
LDO
VILAR. O
ND
MO
RA UL
TIN
R.
R. M
R.R.
OR.
E VAR ENT
DO
ERIN GASP
R. PEDR
R.GUAR BILH
R.
ITA
R.
3
EUCNI ARA
CA
FERN
GAS
DE
A PEV
LID ES DAR.R . DOMING O VA DER. R. R. R. PER R. RRO ABA CAN
OU R.
R.
HI
JO
O
M5R.
RO CAR. OSRI O DUQUE
SA
LE S
R. A
R. ANTE RORO
DE QUEN TALR. OT VIO
M4R . MESSVIEIRA
R . ERVINO
IAS
KERB ER
BERTH
R.
IEROF. MA
R . RA QU EL
CHWARTZMANN
SITO NE
R.
IVO PI O
TILD E MAZ ZER ON GO ALO VISI R. VIT
BRU M R. QUIM CES R. AR SAL INAS R.
R. FRA NC ISC O BIANCINIAV .P
RES IDE NTE VAR GAS
R. H ENR IQ UE F. FILHO
R.
R.
M3R.
M2
R.
R. O ELM O JOS REI DA A DA HA CUNV. TRA IRMA V. ER NES
R. PHI LIPEIA MAR GRETZ
M1
IS GOR
K UR C ON O IOTT O CEI
R. JOO
BASSANI
M 48R. FR ANC ISCO FOREST
M 36
R . PEDRO
BOSCARD IM R. EDSON BERTO
MARAUM 49
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
metros quadrados de rea verde por unidade habitacional varia entre 6,00 (Garden-Robert), 24,00 (Dodi) e 48,00 (ONU - supondo 4 habitantes por unidade habitacional). De fato bastante difcil estabelecer qual a quantidade de reas verdes pblicas que deve ter uma cidade. Deve ser ainda lembrada a confuso de conceitos quanto definio de que tipo de rea verde entra nesse cmputo. Assim, apresenta-se na tabela 01 uma avaliao da rea verde disponvel para cada habitante e para cada habitao, em funo da densidade populacional:
Tabela 1. rea verde disponvel em funo da densidade. Densidade Unidades Habitacionais habitacionais por hectare por hectare 20 40 60 80 100 150 200Fonte. MORETTI, 1997
10% de rea verde A. V. por unidade habitacional (m) 50,0 25,0 16,7 12,5 10,0 6,7 5,0 A. V. por habitante (m) 12,5 6,2 4,2 3,1 2,5 1,7 1,2
15% de rea verde A. V. por unidade habitacional (m) 75,0 37,5 25,0 18,7 15,0 10,0 7,5 A. V. por habitante (m) 18,75 9,4 6,2 4,7 3,7 2,5 1,9
80 160 240 320 400 600 800
Na realidade pode-se falar em diferentes ndices para expressar o verde nas cidades. O ndice de reas verdes aquele que expressa a quantidade de espaos livres de uso pblico, em m2, pela quantidade de habitantes que vivem em uma determinada cidade. Ento, neste cmputo, entram as praas, os parques urbanos, os canteiros centrais de avenidas e as caladas de algumas vias pblicas relevantes, ou seja, aqueles espaos cujo acesso da populao livre. Segundo Cavalheiro & Del Picchia (1992), importante comentar que est difundida e arraigada no Brasil a assertiva de que a ONU, ou a OMS, ou a FAO, considerariam ideal que cada cidade dispusesse de 12,00 m2 de rea verde/habitante. Nas pesquisas, feitas junto a essas Organizaes, foi constatado que esse ndice no conhecido, como no o , entre as faculdades de paisagismo da Repblica Federal da Alemanha. O autor ainda diz que, depois de terem realizado muitos estudos, supe-se que esse ndice se refira, to somente s necessidades de parque de bairro e distritais/setoriais, j que so os que, dentro da malha urbana, devem ser sempre pblicos e oferecem possibilidade de lazer ao ar livre. A anlise do estudo demonstra que a cidade de Passo Fundo possui aproximadamente 2.000.000 m de reas verdes, o que faz com que a cidade tenha
13
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
aproximadamente 16% de espao verde em relao rea urbana, e 11,11% de rea verde por habitante. O municpio possui 49.529 unidades habitacionais, diante disso, chega-se ao ndice de metros quadrados de rea verde por unidade habitacional que equivale a 40, portanto segundo especificaes acima, este valor est dentro dos parmetros esperados segundo Moretti (1997), entretanto, abaixo dos ndices que a ONU, ou a OMS, ou a FAO, consideram ideal, citado por Cavalheiro & Del Picchia (1992). Na arborizao urbana, deve-se conhecer o ambiente, espao fsico disponvel, as caractersticas locais e tambm as caractersticas das espcies utilizadas (MILANO, 1984). Do mesmo modo, percebe-se como a vegetao constituiu um elemento fundamental para proporcionar um agradvel bem estar a populao, segundo Rodrigues (1986, p.54) a presena da sombra - no caso um osis de conforto aps algum percurso em condies adversas de temperatura - continua sendo importante no uso da cidade, da rua, pois a que as pessoas param para uma conversa ou por a que pessoas caminham em regies de clima quente. De acordo com Gelpi e Rossetto (1999, p.20 e 21), no mais questionvel que as rvores e reas verdes do ambiente urbano proporcionam uma melhoria de qualidade ambiental ao atuar como elementos corretores de certas fontes consideradas nocivas, conseguindo que as condies do meio aproximem-se daquelas consideradas como satisfatrias ou normais. Considerando o meio urbano atual preciso manter o equilbrio ambiental e melhorar as condies de vida da populao. Conforme Corazza (2003, p.13) junto a esta unidade de carter fsico, cita-se tambm o psicolgico, j que uma das principais causas da presena de reas verdes o desejo de ar puro. Assim, pode-se afirmar que a vegetao contribui para a regenerao do meio urbano e, por conseguinte, restabelece o equilbrio psicossomtico do homem.
CONCLUSES
Atravs da quantificao das reas verdes de Passo Fundo, percebeu-se que a cidade possui uma quantidade de vegetao prxima, mas abaixo dos parmetros exigidos segundo Moretti, porm com uma m distribuio e localizao desses espaos, no atendendo as mnimas atividades fsicas e de lazer. No entanto, por serem os valores de pequena diferena, o recomendvel seria a criao de novos espaos, mas principalmente, de outros mananciais que ainda estejam disponveis no permetro urbano do municpio, entretanto essas reas verdes devem ser disciplinadas para que cumpram as suas finalidades.
14
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
O crescimento das reas verdes deve ser proporcional ao crescimento das cidades, para que estas permitam condies ideais de vida aos seus habitantes, bem como a disponibilidade de espaos para recreao e prtica de esporte nas cidades no depende exclusivamente da existncia de reas para o desenvolvimento dessas atividades. A conservao e manuteno de todos os elementos que compem uma praa ou um parque ou uma rua ou avenida, devem merecer ateno continuada dos rgos pblicos que gerenciam essas reas e da populao que as utilizam, pois seu uso est intimamente ligado localizao, manuteno, conservao e segurana que esta rea recebe.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BRASIL. Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, dispe sobre o parcelamento do solo urbano e d outras providncias. Congresso Nacional, Braslia, 19 de dezembro de 1979; 158 da Independncia e 91 da Repblica. BRASIL, Lei n 7.803/89, altera a redao da Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis ns 6.535, de 15 de junho de 1978, e 7.511, de 7 de julho de 1986. Congresso Nacional, Braslia, 18 de julho de 1989; 168. da Independncia e 101 da Repblica. BRUNA, Gilda Collet. Questes de organizao do espao regional. So Paulo: Nobel: Ed. da Universidade de So Paulo, 1983. CARVALHO, Pompeu Figueiredo. Repensando as reas verdes urbanas. Rio Claro: Unesp, Territrio e Cidadania, 2003. CAVALHEIRO, F. & DEL PICCHIA, P.C.D. reas Verdes: conceitos, objetivos e diretrizes para o planejamento. In: Congresso Brasileiro sobre Arborizao Urbana, I, Vitria/ES, 13-18/09/92. Anais I e II. 1992. p.29-35. CORAZZA, Jaqueline. Morfologia urbana e microclima. Passo Fundo, 2003. Monografia (Especializao), FEAR, Universidade de Passo Fundo, 2003. DAL MORO, Selina Maria; KALIL, Rosa Maria Locatelli; TEDESCO, Joo Carlos. Urbanizao, excluso e resistncia: estudos sobre o processo de urbanizao na regio de Passo Fundo. Passo Fundo: Ediupf, 1998. DIEHL, Astor Antnio. Passo Fundo: uma histria, vrias questes. Passo Fundo: EDIUPF, 1998. FEIBER, Silmara Dias. reas Verdes Urbanas Imagem e Uso - O Caso do Passeio Pblico de Curitiba-Pr. R. RAE GA, Curitiba, n. 8, p. 93-105, 2004. Editora UFPR. FUNDAO DE ECONOMIA E ESTATSTICA. Resumo Estatstico RS. Disponvel em < http://www.fee.tche.br>. Acesso em: 28 abril 2005. GELPI, A; ROSSETTO, A. Planejamento e Educao Ambiental. In apostila de aula. Curso de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo, 1999.
15
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARBORIZAO URBANA, Volume 2, Nmero 1, 2007.
HAAS, Cristina. Paisagismo- Recomposio Ambiental. In. Minicurso de paisagismo - I Semana Acadmica de Engenharia e Arquitetura. UPF. Passo Fundo, 1999. HARD. Letcia Peret Antunes . Fundamentos tcnicos. In: Curso de Paisagismo em reas Urbanas. Universidade Livre do Meio Ambiente. Paran, 2002. p.28-57. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Cidades @. Disponvel em . Acesso em: 25 abril 2005. MAGALHES. Srgio Ferraz. Favela, um bairro: propostas metodolgicas para interveno pblica em favelas do Rio de Janeiro. So Paulo: Pro-Editores, 1996. 184 p. MELLO,E.; CAELAS, K. Conceitos de paisagismo. In apostila de aula. Curso de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo, 2000. MENEZES, C. L. Desenvolvimento urbano e meio ambiente: A experincia de Curitiba. Campinas: Papirus, 1996. MILANO, M. S. O planejamento e replanejamento de arborizao de ruas. In: Encontro nacional sobre arborizao urbana, 2. 1987. Maring, P.M.M. 1987. p. 01-08. MORETTI, Ricardo de Souza. Normas urbansticas para habitao de interesse social: recomendaes para elaborao. So Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas, 1997. OLIVEIRA, Lucimara Albieri. O papel da praa na cidade: aspectos ambientais, de uso e percepo. Passo Fundo, 2004. Dissertao (Mestrado), Faculdade de Arquitetura e Engenharia, Universidade de Passo Fundo, 2004. PAIVA, E.; MACEDO, F.; RIBEIRO, D.; GRAEFF, E. Passo Fundo: Plano Diretor. Passo Fundo: Imprensa Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, 1953. PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO FUNDO. . Acesso em: 25 abril 2005. Planejamento. Disponvel em
PUPPI, Ildefonso C. Estruturao sanitria das cidades. So Paulo: CETESB, 1981. 330 p. REQUIXA, R. O lazer no Brasil. So Paulo: Brasiliense, 1977. RODRIGUES. Ferdinando de Moura. Desenho urbano, cabea, campo e prancheta. So Paulo: Projeto, 1986. TOMASINI, Srgio Luiz. A arborizao de vias pblicas no paisagismo urbano. In: Seminrio Regional sobre paisagismo Urbano. 1998, Passo Fundo. Anais, Passo Fundo: UPF, 1998. p. 59-84.
16