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A GESTÃO DE PESSOAS COMO VANTAGEM COMPETITIVA: UM ESTUDO DE
CASO EM UMA EMPRESA X EM REDENÇÃO-PA.
Managing people as competitive advantage: A case study in a company x em Redenção-pa.
La gestión de personas como ventaja competitiva: Un estudio de caso en una empresa x em
Redenção-pa.
RESUMO
Esta pesquisa ressalta a importância da gestão de pessoas nas empresas e têm se caracterizado
como uma estratégia utilizada pelas organizações para obter vantagem competitiva, pois se
manter competitivo é um dos maiores desafios no meio empresarial. O objetivo do artigo é
identificar se a gestão de pessoas aplicada de forma correta pode tornar a empresa
competitiva, afinal esta é a área responsável pelo desenvolvimento do colaborador nas
organizações. Os objetivos específicos são demonstrar a importância do departamento de
Recursos Humanos para a empresa e identificar se colaboradores capacitados contribui com a
competitividade da empresa. Na metodologia foram realizadas pesquisas bibliográficas em
livros e artigos científicos, pesquisa de campo descritiva, qualitativa quantitativa através de
questionário, para que então se pudesse chegar ao resultado de que a gestão de pessoas é um
fator competitivo dentro da empresa se tornando um diferencial relevante para toda e qualquer
organização, alcançando os objetivos esperados.
PALAVRAS CHAVE: Recursos humanos, colaboradores, organizações.
ABSTRACT
This research highlights the importance of people management in companies and has been
characterized as a strategy used by organizations to gain competitive advantage, because
staying competitive is one of the biggest challenges in the business environment. The objective
of the article is to identify if the people management applied correctly can make the company
competitive, after all this is the area responsible for the development of the collaborator in
the organizations. The specific objectives are to demonstrate the importance of the Human
Resources department to the company and to identify if qualified employees contribute to the
company's competitiveness. In the methodology were carried out bibliographic research in
scientific books and articles, descriptive field research, quantitative qualitative through
questionnaire, so that it could reach the result that the management of people is a competitive
factor within the company becoming a relevant differential for Any organization, achieving
the expected objectives.
KEYWORDS: Resources Human, contributors, organizations.
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RESUMEN
Esta investigación pone de relieve la importancia de la gestión de personas en las empresas y
se han caracterizado como una estrategia utilizada por las organizaciones para obtener una
ventaja competitiva, ya que para mantener la competitividad es uno de los mayores retos en
el negocio. El objetivo de este artículo es identificar la gestión de personas se aplica
correctamente puede hacer que la empresa sea competitiva, después de todo esto es el área
responsable del desarrollo de los empleados en las organizaciones. Los objetivos específicos
son para demostrar la importancia de los recursos humanos para la empresa e identificar si
los empleados capacitados contribuyen a la competitividad de la empresa. La metodología se
realizaron búsquedas en la literatura en libros y artículos científicos, la investigación de
campo descriptiva, cualitativa cuantitativa mediante un cuestionario, para que pudiera llegar
a la consecuencia de que la gestión de personas es un factor de competitividad en la empresa
convertirse en un diferenciador importante para cualquier organización, la consecución de
los objetivos previstos.
PALABRAS CLAVE: Recursos humanos, empleados, organizaciones.
INTRODUÇÃO
Analisando a situação econômica do Brasil é notório que as organizações necessitam de um
diferencial estratégico para permanecerem no mercado e a capacitação do pessoal é de suma
importância para que as empresas se preparem para o futuro e enfrenta-lo com naturalidade,
pois os potenciais humanos são inúmeros e se administrados de forma correta pode fazer toda
diferença no mercado competitivo. A gestão de pessoas era vista pelos gestores apenas como
operacional, preocupando-se apenas com o cumprimento das normas trabalhistas e
previdenciárias. Hoje com a valorização do colaborador as organizações procuram atuar em
prol de resultados duradouros, responsabilizando-se por conduzir todos os processos relativos
ao suprimento, manutenção e desenvolvimento das pessoas.
Nota-se que a atividade realizada pela área de Gestão de pessoas vem se evoluindo e
de acordo com os avanços da tecnologia se tornando uma estratégia competitiva para muitas
empresas, pois seu desafio é administrar, reter e desenvolver talentos em todos os
departamentos. Diante do exposto o presente artigo tem como objetivo geral identificar se a
gestão de pessoas aplicada de forma correta pode tornar a empresa competitiva, assim
contribuindo para com o crescimento da mesma, pois, a área de gestão de pessoas possui
recursos que facilitam a boa administração de todos os recursos presentes na organização.
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Os objetivos específicos do artigo são demonstrar a importância do departamento de
Recursos Humanos para a empresa e identificar se colaboradores capacitados contribui com a
competitividade da empresa
No decorrer do artigo os nomes, como departamento pessoal ou (DP), Recursos
humanos (ARH), gestão de pessoas (GP), desenvolvimento de talentos, capital humano ou
capital intelectual serão bastante utilizados para facilitar o entendimento do mesmo, o termo
Administração de Recursos Humanos (ARH) ainda é o mais comum entre todos eles.
Para Chiavenato (2014) “A GP é uma conjunto integrado de processos dinâmicos e
interativos” (p 15). O profissional de recursos humanos deve saber administrar o processo
básico de gerir pessoas, ou seja, fazer com que os recursos humanos que uma empresa possui
sejam executados da melhor forma possível para que seu desenvolvimento seja continuo
formando colaboradores e possuidores de talentos, o que cada vez mais vem se tornando foco
nas organizações, por isso fica evidente que é fundamental tal treinamento, sendo possível
identificar resultados rápidos e de total eficácia.
É essencial que as empresas saibam que o colaborador e o consumidor são peças
fundamentais para uma organização, e precisam atender as respectivas expectativas, ou terão
poucas chances de vencer os desafios lançados pelo mercado, pois, as organizações são
formadas por pessoas e delas dependem para o alcance do sucesso ou fracasso, por tanto o
presente artigo objetiva responder a seguinte questionamento. A área de gestão de pessoas
através de seus colaboradores pode contribuir com o crescimento da organização tornando à
competitiva?
Diante do contexto de gestão de pessoas nota-se que essa atividade é fundamental para
o alcance de objetivos traçados pela empresa e assim se torna indispensável à correta
administração dos recursos existentes em meio às organizações empresariais, assim espera-se
que através deste artigo ocorra uma contribuição positiva para com as empresas que
necessitam de um diferencial para chamar a atenção do mercado.
Para metodologia foram utilizados livros, revistas e artigos científicos, através de
pesquisa bibliográfica, qualitativa e quantitativa, pesquisa de campo através de questionário
abordando o tema de Recursos Humanos dentro das organizações, tendo como foco demostrar
quais são os princípios básicos relevantes para excelência em gestão de pessoas, para o
enriquecimento do artigo o autor principal foi Francisco José Masset Lacombe no qual é
citado varias obras relacionadas à gestão de pessoas trazendo ainda mais conhecimento a
respeito do tema.
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AS ORGANIZAÇÕES E AS PESSOAS
A existência das organizações se deu através da necessidade humana, pois as pessoas
precisam de bens e serviços para viver e são essas organizações responsáveis por oferecer aos
consumidores produtos ou serviços prestados de qualidade e preços que os mesmos possam
pagar. Lacombe (2011) denomina organização como “um grupo de pessoas que se constitui
de forma organizada para atingir objetivos comuns”, (p. 11) as empresas como organizações
sociais que são, tem objetivos variados, destacam-se o lucro e a sobrevivência como
principais metas a serem atingidas e manter uma empresa é uma tarefa trabalhosa para os seus
gestores, pois gerir implica, acima de tudo, tomar decisões, criar e avaliar alternativas, cuja
escolha leve a um resultado positivo. A empresa é a união de pessoas em busca de objetos
específicos, contudo as pessoas e as organizações estão constantemente interligadas tornando-
as uma dependente da outra, sendo assim os gestores estão cada vês mais especializando o
capital humano presente nas empresas, elevando sua produtividade e se mantendo competitiva
no mercado exigente em que se encontram, afinal sociedade é formada por essas organizações
que permite ao ser humano alcançar padrões de vida mais elevado.
Pessoas como seres humanos: dotados de personalidade própria e profundamente
diferentes entres si, com uma historia pessoal particular e diferenciada, possuidores de
conhecimentos, habilidades e competências, indispensáveis à adequada a gestão dos
demais recursos organizacionais. Pessoas como pessoas, não como meros recursos da
organização. (Chiavenato, 2014, p.10).
Os autores salientam que as empresas vêm investindo não só em produtos mais
também em suas equipes, pois em plena era da informação faz-se necessário tal investimento,
que transforma necessidades individuais em verdadeiras oportunidades de negócios, por isso
as organizações bem sucedidas otimizam investimentos de todos seus parceiros e
principalmente os que estão a frente de suas empresas que são seus colaboradores.
É importante lembrar que as organizações e as pessoas não são maquinas e as que
tentam se aproximar deste conceito acabam não resistindo à competição, porém é possível
extrair o que as pessoas têm de melhor através de métodos estruturados com base no perfil de
cada colaborador. As pessoas são fontes inesgotáveis de trabalho e se administradas de forma
correta maximizam seus recursos fazendo com que ocorra a satisfação de ambos. Nestas
contextualizações em 2011 Lacombe complementa que “as organizações estão sempre
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mudando, pois são sistemas abertos e sofrem influencia do ambiente no qual elas estão
inseridas. Da mesma forma, elas interferem no ambiente influenciando-o” (p. 13), sendo
assim, para que uma organização alcance suas metas é preciso uma serie de fatores que
contribuem para isso, como uma estrutura organizacional flexível que acompanhe as
mudanças mercadológicas que ocorrem com grande frequência pois, administrar uma
organização exige porem uma serie de atividades elaboradas para cada caso especifico, afinal
não existe uma única forma disponível de administração.
O primeiro ganho decorrente de um alinhamento das forças a organização com
tendências de mudança do ambiente é a utilização mais racional das energias
disponíveis. A organização que trabalha em sintonia com as mudanças em curso tem a
vantagem adicional do impulso a seu favor e multiplica suas possibilidades de êxito.
Essa capacidade de sintonia com o ambiente maior pode vir a ser o principal
diferencial competitivos de organizações num mercado em transformação: é a
diferença entre deixar-se levar pelas mudanças e interagir com elas, buscando
influenciar o próprio processo de renovação do ambiente, papel este a ser
desempenhado pelos gestores. (Tachizawa, Ferreira & Fortuna, 2006, p. 5).
Desta forma, as organizações procuram trabalhar em sintonia com as mudanças
visando à obtenção de um clima de trabalho propicio ao alto desempenho empresarial e
passam a enxergar as pessoas como peça fundamental para o crescimento, pois é evidente que
delas dependem o resultado da organização.
As pessoas na maioria das vezes são rotuladas como meros empregados por força da
legislação trabalhista, mais na verdade são efetivos colaboradores que atuam nos diversos
níveis do processo decisório dentro das empresas. Por tanto, o empresário que pretende
alcançar a excelência deve estabelecer estratégias de gestão de pessoas, pois são essas pessoas
que estarão à frente de sua empresa, e delas dependem para que alcance o sucesso ou o
fracasso.
O TALENTO DE GERIR PESSOAS: UMA VISÃO DE ADMINISTRADOR
Um dos papeis mais importantes dos administradores é conduzir pessoas para que se tronem
colaboradores eficientes, pois cada ser humano tem uma forma de pensar e agir e essas
peculiaridades sempre irão existir. O diferencial de uma empresa são as pessoas que as
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compõe, mas ainda existem empresas em que os recursos humanos são os menos utilizados.
“Em 2008 Ivancevich afirma que as estratégias de gestão de RH devem refletir claramente a
estratégia organizacional relacionada a pessoas, aos lucros, e à eficácia geral”, (p. 8), pois
antes a Gestão de Recursos humanos se limitava apenas em arquivar, organizar, e na
manutenção nos registro pessoais das empresas, os treinamentos para estes profissionais eram
bastante limitados, impossibilitando-os de aprimorar seus conhecimentos e contribuir com o
aperfeiçoamento das habilidades de seu pessoal e com a lucratividade da empresa. As pessoas
não eram consideradas por partes de seus gestores como um fator essencial para uma empresa,
eles não davam muita importância para a área de gestão de pessoas, pois consideravam que
esta área existia apenas saber lidar com os colaboradores e tinham a ideia de que qualquer
pessoa poderia excetuar esta tarefa.
As organizações já se deram conta da importância das pessoas e da forma como são
administradas, diferentemente do que ocorria no passado, quando o foco recaía apenas
na tecnologia do produto ou do processo, nos mercados protegidos ou
regulamentados, no acesso a recursos financeiros e econômicos de escala. (Lacombe,
2011, p. 18).
Hoje, devido o reconhecimento da importância das pessoas no ambiente de trabalho,
os grandes executivos já tem ciência que necessitam do departamento de recursos humanos
em suas organizações, pois a gestão de pessoas não se limita, pelo contrario, deve está
presente nos diversos setores empresariais, tais como, contabilidade, finanças, marketing,
compras, produção e vendas. “Para Banov 2013 o gerenciamento de pessoas volta-se a toda e
qualquer pessoa que dirige outras pessoas independentemente do tipo de área [...]” (p.08), mas
apesar dessas conquistas ainda existem gestores que categorizam a gestão de recursos
humanos de forma tradicional e não percebem que a área de recursos humanos pode
contribuir estrategicamente com os objetivos e missão da empresa.
Fica evidente que é preciso valorizar o capital humano de forma estratégica fazendo
com que os colaboradores tenham qualidade de trabalho, contudo promoverá mais qualidade
de vida e influenciará o capital intelectual, pois é peça fundamental nas empresas, manter um
clima motivador e saber tratar as pessoas como elas realmente são, assim trará resultados
positivos fazendo com que toda a equipe se mantenha comprometida com o que têm de fazer
e com a organização que ela representa. Afinal as pessoas passam maior parte de seu tempo
em seu trabalho e é necessário fazer com que exista um a relação de amor porque essas
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pessoas só se sentem realizadas quando exercem atividades que lhes apaixonam, assim
tornando necessário que haja essa preocupação por parte dos gestores.
A GP também não deve mais ter papel tradicional de suporte, mas, sim, constituir
competência essencial no alcance dos objetivos e resultados organizacionais e
individuais, uma vez que os recursos humanos são valiosos e constituem uma fonte de
vantagem competitiva. (Demo, Fogaça, Nunes, Edrei & Francischeto, 2011, p. 17).
Na concepção dos autores as pessoas devem ser administradas tais como seus recursos
humanos, mas também devem ser vistas como seres humanos, que necessitam de qualidade de
vida e não vivem somente para a organização. Os benéficos devem ser dados a todos, viver
como uma comunidade fazendo com que os colaboradores se orgulhem do que fazem e sejam
beneficiados por isso, pois nas organizações em que os benéficos são distribuídos a um só
grupo os demais não se consideram verdadeiramente membros da empresa. As organizações
devem estar atentas a essas necessidades, pois ser for papel da empresa suprir tal desejo isso
pode trazer resultados negativos caso não seja identificado antecipadamente, afinal a
satisfação no trabalho está ligada a realização das necessidades dos colaboradores e devem ser
considerados em todos os processos da área de gestão de pessoas, pois pessoas motivadas
geram maiores resultados. “Em 2007, os autores Fidelis e Banov afirmam que essa teoria
mostra como as empresas podem ser mais competitivas e atrair a melhor mão de obra do
mercado se sinalizar e amenizar a busca da satisfação das necessidades”, (p. 38), isso faz com
quem as empresas se tornem mais competitivas conquistando uma mão de obra qualificada,
considerando seus colaboradores como parceiros de negócio e fornecedores de competências
e não, mas como simples empregados contratados.
A sobrevivência e o progresso de uma grande empresa dependem, em grande parte de
sua capacidade de atrair, selecionar, treinar e posicionar corretamente, no presente, as
pessoas, com potencial para atuar, no futuro, na alta administração da empresa,
assumindo responsabilidades e agindo como uma equipe. (Lacombe, 2011 p. 18).
Sendo assim, pode-se dizer que a administração de Recursos Humanos equivale a todo
esforço da empresa, seu objetivo principal é atrair profissionais, prepará-los e desenvolvê-los
e tem papel de administrar de forma produtiva a colaboração de todas as pessoas envolvidas
na organização, também tem sido descrita como a função de planejar, coordenar e controlar a
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obtenção de mão-de-obra necessária à organização, o homem certo, no lugar certo e no
mercado certo é um conceito clássico de Recursos Humanos. A dificuldade das empresas
investirem em gestão de pessoas parte da insegurança da capacidade de reter esses recursos,
ou seja, selecionar pessoas competentes, capazes de desenvolver tarefas que fazem com que a
empresa tenha um diferencial em relação a sua concorrência, pois é necessário um grande
investimento.
PESSOAS COMO RECURSOS OU COMO PARCEIROS
Dentro deste contexto, a questão básica é escolher a melhor forma de enxergar os
colaboradores de uma empresa, pois, ainda existem gestores de que costumam tratar seus
colaboradores como meros recursos organizacionais e não lembram de que o poder de
transforma-los em parceiras da organização está em suas mãos. “Para Chiavenato 2014, esses
recursos precisam ser administrados, o que envolve planejamento, organização, direção e
controle das atividades já que são considerados sujeitos passivos da ação organizacional.” (p
107), por tanto a necessidade de administrar esses recursos humanos parte da importância de
obter deles o máximo rendimento possível.
Assim as pessoas devem ser visualizadas como parceiras das organizações, pois além
de seus recursos de mão de obra, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades,
competências e, sobretudo, o mais importante para as organizações, a inteligência, que pode
proporcionar para empresas grandes avanços e alcance de objetivos globais. Neste sentido, as
pessoas passam a ser constituída parte integrante do capital intelectual da organização e assim
e começam a tratar seus colaboradores como parceiros do negócio que fornecem
competências e não mais como simples empregados contratados.
A figura 1 encontrada na pagina 21 destaca as diferenças entre as organizações onde as
pessoas são consideradas recursos e onde são parceiras, quando os colaboradores são
considerados parceiros para as organizações, é notório os benefícios que isso pode
proporcionar para empresa afinal as pessoas podem aumentar ou reduzir as forças e fraquezas
de uma organização dependendo da maneira como elas são tratadas. Elas podem ser a fonte
do sucesso como podem ser fonte de problemas, por isso é de suma importante que o
profissional de gestão de pessoas saiba lidar com todos esses aspectos que influenciam no
desempenho dos colaboradores e avanço da empresa.
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CLIMA ORGANIZACIONAL E MOTIVAÇÃO
O Clima organizacional refere-se à imagem que seus colaboradores têm da empresa e objetiva
detalhar os aspectos críticos que configuram o momento motivacional dos colaboradores, seus
pontos fortes, fracos, expectativas e inspirações. “É por meio da pesquisa de clima
organizacional que é possível se medir o nível de relacionamento entre os funcionários e a
empresa.” (Bispo, 2006 p. 260).
O ambiente interno afeta diretamente todas as pessoas relacionadas à empresa,
podendo contribuir de forma positiva ou negativa, portanto é de suma importância observar os
aspectos desse ambiente. As empresas que transmitem um clima organizacional favorável
contribuem com grandes melhorias, possibilitado qualidade de vida, satisfação das
necessidades pessoais, satisfação no trabalho, alta integração da empresa com os
colaboradores, confiança em sua equipe. Assim os colaboradores se tornam mais
comprometidos e as empresas tem maior aproveitamento de seus talentos tornado os
benefícios recíprocos, tanto para os colaboradores, organizações e em consequência é
transmitido aos clientes.
Área de gestão de pessoas necessita conhecer bem a organização, seu ambiente de
trabalho, suas crenças, seus valores, sua missão e visão, o clima de trabalho e a cultura
empresarial para que possa gerenciar seus talentos e criar uma relação de “ganha-
ganha” entre empresa e colaboradores. (Knapik, 2008, p.14).
O Clima organizacional compete a toda interação das pessoas existente em uma
organização, como os clientes, fornecedores, sejam eles internos ou externos, a analise do
clima organizacional interno é objetiva e fundamental na área de gestão de pessoas, pois um
clima organizacional desfavorável pode afetar o comportamento, motivação e produção dos
colaboradores e consequentemente um aumento no índice de rotatividade que é a constante
entrada e saída de pessoas na organização provocando um custo maior para as empresas e
possivelmente perca de talentos, isso se torna uma grande preocupação por parte dos
profissionais na área de gestão de pessoas.
Gonzalez, Oliveira, Souza, Behr, Soares e Pelissari (2011) dizem que “Na medida em
que o ambiente organizacional passa a possibilitar a satisfação de algumas necessidades de
seus funcionários, o clima organizacional passa a ser percebido como um clima favorável.”
(p.02), sendo assim, quando o ambiente da organização gera insatisfação o clima passa a ser
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percebido como desfavorável e vice e versa. Para os autores Valpato e Cimbalista (2002), “O
processo de motivação nos indivíduos se dá de forma intrínseca, em que cada um desenvolve
impulsos motivacionais distintos em momentos diferentes, reconhecendo que estas forças
afetam diretamente a maneira de encarar o trabalho e suas próprias vidas”. (p. 78). Na
concepção dos autores, trata-se de algo intimo interno e particular, por isso manter os
colaboradores motivados é fundamental para o sucesso empresarial, e deve ser visto como
uma forma estratégica para obter eficácia na realização de um projeto ou gestão, pessoas
desmotivadas pode anular a mais perfeita organização e as que realizam suas funções de
forma competente e comprometida fazem uma organização precária se desenvolver
rapidamente.
Maximiano (2011) define motivação como “A motivação é a energia ou força que
movimenta o comportamento e que tem três propriedades”. (p. 250), este comportamento
contem três propriedades que são direção, intensidade e permanência, sendo a direção, para
qual sentido a motivação conduz o comportamento, a intensidade é a magnitude da motivação
e a permanência é a duração dessa ação. Os três elementos chaves da motivação, são:
intensidade, direção e persistência, a qualidade do esforço é tão importante quanto a sua
intensidade, e os resultados só serão favoráveis se a intensidade seguir a direção da
organização.
O esforço que se deve buscar é aquele que vai em direção aos objetivos da
organização sempre em coerência com eles. Sendo assim, a motivação tem uma dimensão de
persistência. Esta é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço.
Os indivíduos motivados se mantem na realização da tarefa até que seus objetivos sejam
atingidos, a motivação é algo especifico, uma pessoa pode estar motivada para estudar e não
estar motivada para realizar tarefas em casa, ou seja, não há uma forma de fazer com que as
pessoas tenham disposição em tudo, mais é preciso que o administrador identifique através do
comportamento de seus colaboradores quais os reais motivos que os levam a se motivarem
dentro das organizações, pois esses fatores podem contribuir para que a empresa através de
seus colaboradores motivados alcancem certos objetivos. A motivação está diretamente
interligada ao clima organizacional que por sua vez é fundamental para o crescimento de uma
empresa, pois se um colaborador está desmotivado logo influenciará os demais. Saber motivar
um indivíduo é extremamente complexo, deve-se considerar o fato de que as pessoas possuem
suas diferenças, como desigualdades humanas, necessidades peculiares, assim deve-se
observar o que é conveniente para o ambiente organizacional.
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É preciso conceber a motivação sob a óptica do caráter do ser humano, da ética, do
companheirismo, do espírito empreendedor de cada um e mesmo de um sadio clima
de competição. A motivação é um processo que mobiliza o comportamento dos
funcionários, possibilitando-lhes um direcionamento de suas atitudes, intenções e
condutas. (Balducc, Kanaane, 2007 p. 137).
A tarefa do administrador em relação à motivação, se dar através de criar meios para
que as pessoas trabalhem motivadas nas organizações, e se trata de uma tarefa extremamente
complexa, pois o comportamento humano possui suas diferenças e aspectos individuais e as
pessoas mudam constantemente. As pessoas se motivam de duas formas, seja da vontade
própria, vontade de vencer, alcançar o melhor patamar em sua carreira ou em algo que almeja
e também através de fatos que estão inseridos em seu ambiente de trabalho, ou seja, outras
pessoas a as motivam e incentiva-as por isso as empresas devem dar condições para que seus
colaboradores se sintam motivados.
VANTAGEM COMPETITIVA
O conceito de empresas competitivas envolve características fundamentais para a sustentação
de vantagens competitivas globais. Novas técnicas para obtenção de vantagem competitiva
oferecem ferramentas que superam barreiras existentes na organização. A orientação global
em relação à satisfação dos clientes se dá por meio do entendimento de suas necessidades e
expectativas atuais e futuras.
Para Longenecker, Moore & Petty (1997). “Uma vantagem competitiva existe quando
uma empresa tem uma ideia de marketing que é considerada por sua fatia de mercado como
melhor que a ideia de um concorrente”. (p 52), para os autores existem duas opções de
estratégia competitiva, que são vantagem de custo e vantagem de marketing, na vantagem de
custo é necessário que o empresário se torne o fornecedor de menor custo possível, deve-se
focar em quantidades, já em vantagem de marketing, seu diferencial deve ser justamente este,
ter vantagem em relação à imagem dos seus produtos ou serviços, oferecer para seus clientes
algo diferente e inovador construindo nome, marca e imagem da empresa. Neste contexto é
imprescindível que se conheça o cliente, suas preferências, qual seu conceito de valor e
sempre se antecipando daquilo que se é desejado pelo consumidor, procurando superar suas
expectativas, pois, essas estratégias serão voltadas a eles e é raro que somente uma empresa
seja fornecedora de um único produto ou serviço. Para Kotler 2007 “Marketing é um processo
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administrativo e social pelo qual indivíduos e organizações obtêm o que necessitam e desejam
por meio da criação e troca de valor uns com os outros” (p. 4), o autor salienta que marketing
está relacionado a um contexto mais específico que envolve a construção de relacionamentos
lucrativos com os clientes, esse processo de planejar e estabelecer preços produz fortes
relacionamentos a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais.
As empresas devem oferecer para seus clientes produtos que tem valor superior em
relação aos oferecidos pelo seu concorrente conquistando seu espaço, pois para conquistar
este espaço, é necessário que as organizações analisem o ambiente competitivo em que ela
esta inserida, observando as ações dos seus concorrentes e o que eles podem fazer no futuro
para está à frente da concorrência, essa analise contribui para organizações garantir, vantagem
competitiva. Para Churchill, Peter (2012). “A essência do marketing é o desenvolvimento de
trocas em que a organização e clientes participam voluntariamente de transações destinadas a
trazer benefícios para ambos”. (p. 5), por isso é tão importante ressaltar que é necessário ter
conhecimentos básicos de Marketing, pois marketing engloba diversas atividades
concernentes à troca, de acordo com as necessidades e preferencias dos consumidores com
foco em alcançar os objetivos da empresa e da sociedade.
Desenvolver estratégias, promover diferenciais competitivos e inovar continuamente
devem ser praticas continuas em qualquer atividade, pois, se torna imprescindível para que as
empresas se mantenham fortes e competitivas no mercado. Além de todos esses aspectos
positivos, as empresas precisam possuir algo que esteja à frente de seus concorrentes para
obter vantagem competitiva, assim algumas organizações estão adotando a gestão de pessoas
para desenvolver profissionais polivalentes capazes de contribuir para que isso ocorra com
mais rapidez, pois, os recursos humanos estão presentes em todas as áreas da empresa e é a
partir deles que as empresas se desenvolvem. “Nesse novo ambiente competitivo as premissas
básicas de competição, tais como qualidade, preço, bons serviços, canais de distribuição
adequados, apesar de necessárias, já não significam grandes vantagens competitivas [...]”
(Veloso & Trevisan, 2005, p. 91).
Sendo assim é por meio da administração do capital intelectual as empresas estão
buscando vantagem competitiva, pois as características básicas de competição como, preço,
qualidade e bons serviços à maioria das empresas desempenham ou procuram desempenhar
de forma a satisfazer o consumidor. As pessoas são fontes de competitividade, pois, possuem
valores que dificilmente serão copiadas, porem as organizações precisam entender que
pessoas necessitam estar em primeiro lugar e invista nesses recursos, afinal todo recurso que
gera resultado, deve ser constantemente incentivado.
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[...] No cenário contemporâneo de negócios, constata-se que a verdadeira vantagem
competitiva das organizações está nas suas competências essenciais resultante da
sinergia entre as competências individuais de seus funcionários. Nesse sentido, mais
do que a necessidade de se vencer hoje, o grande trunfo reside em poder continuar
vencendo amanhã e no dia seguinte. Sendo assim, acredita-se que uma gestão
sistemática das competências da organização pode garantir a manutenção e melhoria
do desempenho organizacional. (Gonzalez et al, 2011, p 02).
As organizações estão inseridas em um ambiente competitivo, altamente dinâmico, a
todo instante surge novos obstáculos e novas tendências no mercado. É necessário criar
vínculos com seus consumidores fazendo com que essas pessoas se tornem verdadeiramente
clientes passando a ter a marca ou a empresa em primeiro lugar em sua lista de aquisição de
produtos ou serviços, essa função é de competência dos colaboradores, pois eles estão
constantemente em contato com os clientes. Contudo o diferencial das empresas competitivas
não está relacionado ao produto e nem ao preço, mais sim nos valores agregados no
relacionamento que a empresa tem com seus clientes. O cliente adquire um produto no qual
ele recebe benefícios esse deve ser o valor que o produto tem para o cliente o que faz toda
diferença na construção desse relacionamento empresa-cliente, o custo que o cliente paga é o
beneficio para empresa e assim vai se adquirindo laços de valor, custo e beneficio e
construindo um cenário competitivo a favor da empresa.
METODOLOGIA
A estruturação deste artigo trata-se de um estudo bibliográfico descritivo, quantitativo e
qualitativo, teve como base informações pautada em obras de diversos autores, tendo como
principal autor Francisco José Masset Lacombe.
Lakatos e Marconi (2010) definem método como “o método é o conjunto das
atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido,
detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”, (p 65). Em geral, a metodologia
escolhida descreve os equipamentos, amostras e procedimentos usados para obter os
resultados apresentados no artigo. Foram utilizados para realização desta pesquisa, livros,
artigos e revistas cientificas, sempre levando em conta os aspectos relacionados ao tema.
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A pesquisa de campo foi realizada em uma empresa X em novembro de 2016, optou-
se por pesquisar os gestores da empresa através de um questionário, aplicado in loco. Para o
melhor entendimento da pesquisa foi construído um questionário contendo onze (11) questões
objetivas que foram aplicadas a sete (7) pessoas, incluindo presidente, chefes de
departamentos e gerentes, tendo como objetivo identificar se através da aplicação da Gestão
de Pessoas na empresa é possível se tornar competitiva no mercado. Para atingir tal resultado
fez-se necessário aplicar métodos de coleta de dados percorrendo todas as etapas.
RESULTADOS
No que diz a respeito aos resultados, os dados foram coletados através das respostas obtidas
dos questionários, respondido pelos gestores e responsável do setor de Recursos Humanos.
Quanto à tabulação dos dados, os mesmos serão apresentados graficamente a partir da pagina
22 objetivando facilitar o entendimento dos resultados. Após a apresentação dos resultados
será feita uma análise buscando discutir a importância que cada questão levantada teve para o
desenvolvimento desta pesquisa.
A questão levantada sobre a faixa etária dos pesquisados o gráfico 1. localizado na
pagina 22 demostra que 28,5% dos pesquisados que representa duas pessoas tem entre 24 a 30
anos, 43% que representa três pessoas, tem entre 36 a 42 anos e 28,5% representa que duas
pessoas estão acima de 42.
Sobre o gênero, o gráfico 2. localizado na pagina 22 demostra que 43% que representa
três pesquisados é do gênero feminino e 57% que representa quatro pessoas e do gênero
masculino.
Foi questionado se a empresa possui departamento de Recursos Humanos e através do
resultado obtido, gráfico 3. localizado na pagina 22 demostra que 100% dos pesquisados que
representa sete pessoas responderam que sim, a empresa possui departamento de Recursos
Humanos.
Quando levantada a questão de quantas pessoas compõe o Departamento de Recursos
Humanos, todos os pesquisados que representa 100% responderam que o departamento de
Recursos Humanos é composto por uma a duas pessoas. Assim como mostra o gráfico 4.
localizado na pagina 23.
Foi questionado se os gestores vê importância do Departamento de Recursos Humanos
na empresa, o gráfico 5. localizado na pagina 23 demostra que 14% dos pesquisados que
15
representa uma pessoa respondeu que talvez e 86% que representa seis pessoas responderam
que sim, o Departamento de Recursos Humanos é importante.
Quando perguntado se os gestores acreditam que a empresa dispõe de todos os
recursos necessários para gerir as pessoas com eficiência, 14% dos pesquisados que
representa uma pessoa respondeu que não, 29% que representa duas pessoas responderam que
talvez e 57% que representa quatro pessoas que sim, como mostra o gráfico 6. localizado na
pagina 23.
O gráfico 7. localizado na pagina 24. demostra que 29% dos pesquisados que
representa duas pessoas responderam acreditam que o departamento de Recursos Humanos
contribui de forma positiva para com a empresa em um grau de 20 a 50% e 71 % que
representa cinco pessoas responderam de 70 a 100%.
Através da questão sobre competitividade, como mostra o gráfico 8. na pagina 24.
100% dos pesquisados, que representa sete pessoas responderam que sim, a gestão de pessoas
pode tornar a empresa mais competitiva.
Como mostra o gráfico 9. localizado na pagina 24. sobre o investimento da empresa
em relação à capacitação dos colaboradores, 29% dos pesquisados que representa duas
pessoas responderam que não a empresa não investe na capacitação dos colaboradores e 71%
que representa cinco pessoas responderam que sim, a empresa investe na capacitação de seus
colaboradores.
Quando perguntado se a empresa avalia o desempenho dos colaboradores, o gráfico
10. Localizado na pagina 25, demostra que 14% dos pesquisados que representa uma pessoa
respondeu que raramente e 86% que representa seis pessoas responderam que sim.
Sobre a frequência das realizações das avaliações, o gráfico 11. localizado na pagina
25 demostra que 100% dos pesquisados que corresponde a sete pessoas responderam que as
avaliações são feitas mais de uma vez por ano.
DISCUSSÃO
Em decorrência dos objetivos desse artigo foi necessária a busca de respostas enquanto aos
mesmos, através da pesquisa de campo que foi realizada na empresa em estudo e após a sua
tabulação e analise dos dados foi possível chegar a alguns resultados.
De acordo como a questão levantada no gráfico 3. localizado na pagina 22. foi
possível identificar que a empresa possui o departamento de Recursos Humanos e por tanto
isso já se torna um diferencial para a mesma, que contribui não só para com o colaborador
16
mais também com a empresa em estudo. Em relação ao que foi questionado no gráfico 5. na
pagina 23. todos os gestores pesquisados disseram que ver o departamento de Recursos
humanos de forma importante para empresa, neste sentindo nota-se que é imprescindível
investir em gestão de pessoas, pois todos tem uma percepção positiva neste aspecto.
Quanto aos recursos necessários para gerir pessoas as opiniões foram divergentes
como mostra o gráfico 6. localizado na pagina 23. Pois, nem todos os pesquisados acreditam
que a empresa dispõe de todos os recursos necessário para gerir pessoas com eficiência, sendo
assim faz-se necessário que se tenham uma atenção cuidadosa neste sentido para que se possa
identificar as falhas e eventualmente serem melhoradas ou até mesmo sanadas.
Todos os gestores defendem que o departamento de Recursos Humanos contribui de
forma positiva para com a empresa e através da análise feita constata-se ainda que a maioria
dos gestores acreditam que esta contribuição ocorre em uma grau de ate 100% como mostra
o gráfico 7. na pagina 24. O que significa que todos têm noção da importância do
departamento de Recursos Humanos aplicado de forma eficiente na empresa, afinal o
desenvolvimento da mesma depende da forma que seus recursos humanos serão
administrados.
Diante da resposta dos gestores da empresa em estudo, quanto ao alcance de
competitividade, na qual todos afirmam sim, que é possível uma empresa se tornar mais
competitiva através da gestão de pessoas como mostra o gráfico 8 pagina 24, fica explicito
que é de extrema importância o papel do departamento de Recursos Humanos para o avanço
da empresa e alcance de sua fatia no mercado, podendo assim dizer que a gestão de pessoas é
um fator que muito contribui com a competitividade da organização. Sendo esta questão
levantada a mais importante para o alcance dos resultados e desenvolvimento do artigo as
respostas não poderiam ser diferentes, levando em conta que a concorrência está cada vez
mais acirrada, tendo a empresa que encontrar maneiras de se sobressair, se torna
imprescindível que a mesma invista no desenvolvimento de seus colaboradores, objetivando
manter-se competitiva no mercado. Por tanto foi possível alcançar os objetivos esperados por
este artigo, pois a gestão de pessoas aplicada corretamente dentro da empresa é vista como um
fator competitivo e isso se torna um diferencial relevante para toda e qualquer organização.
Sobre o investimento na capacitação dos colaboradores por parte da empresa foi
possível identificar que apesar da maioria considerar que a empresa investe em seus
colaboradores também se notou que ainda assim existem algumas controversas como
demonstra no gráfico 9. na pagina 24, pois a opinião diverge relativamente à satisfação dos
colaboradores em relação a esse investimento.
17
Como evidenciado no gráfico 10 na pagina 25, no que diz respeito a avaliação do
desempenho de seus colaboradores, percebe-se por parte dos gestores que há esta preocupação
em relação ao desenvolvimento dos mesmos, pois são eles que representam a empresa e seu
crescimento está fortemente ligado com o colaborador. Também foi questionado a frequência
que é realizada essas avaliações e por unanimidade todos afirmaram que acontece mais de
uma vez por ano o que confirma o que foi relatado acima como destaca o gráfico 11. na
pagina 25.
CONCLUSÃO
As organizações bem sucedidas já perceberam que só é possível crescer, prosperar e se manter
no mercado atual se forem capazes de otimizar o retorno sobre os investimentos de todos os
parceiros inclusive os de seus colaboradores. A Gestão de Pessoas é a função que permite a
colaboração eficaz das pessoas, colaboradores, recursos humanos, talentos ou qualquer
denominação utilizada para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. As pessoas ao
ingressar um sistema produtivo, busca, satisfazer tanto suas necessidades de pertencer a um
grupo social, quanto às de auto realização, pois, elas constituem o principal ativo da
organização, que são as pessoas, daí surge à necessidade de tornar as organizações mais
conscientes e atentas em relação aos seus colaboradores.
Através das pesquisas constatou-se que área de gestão de pessoas tem componentes
fundamentais que contribui para que a organização alcance suas metas, objetivos e consiga
realizar sua missão, também foi possível identificar que ao se fazer um bom uso dos recursos
humanos presentes em uma organização pode proporcionar um aumento na competitividade
da empresa. Isto significa que as organizações necessitam cada vez mais da administração de
seus recursos humanos, pois pessoas, capacitadas, motivas e comprometidas com a
organização torna-se um diferencial nas empresas. Contudo fica explicito de que há a
necessidade de se atribuir a gestão de pessoas interligada a todos os setores organizacionais
como uma forma estratégica para que desperte e desenvolva os talentos organizacionais.
Neste sentido, conclui-se que a gestão de pessoas é fator promissor e de grande diferencial no
mundo dos negócios, pois, sendo as pessoas a força da organização.
Portanto, para que uma empresa desenvolva bons produtos e serviços, deve ser
composta de um qualificado capital humano originado pelo conhecimento adquirido e
experiência das pessoas, alcançando seus objetivos e aumentando a sua riqueza. Assim,
levando em conta tais aspectos, volta-se a afirmar que não se pode alcançar competitividade
18
sem considerar a existência dos indivíduos que compõem o quadro de colaboradores da
organização, não basta apenas ter capital para investir em produtos e tecnologia é preciso
antes de tudo valoriza as pessoas que compõe a organização, pois a nova realidade demonstra
que é de suma importância a administração os desses recursos, afinal todo o conhecimento
transmitido aos colaboradores constitui uma importante riqueza para organizações. Assim
para que a empresa alcance ainda mais seus objetivos fica como sugestão que se invista
frequentemente na capacitação de seus colaboradores, nos recursos necessários para geri-los e
se crie uma meta para que se ofereça participação nos lucros quando os colaboradores
atingirem a mesma, pois o lucro depende fortemente do desempenho de cada um.
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APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES TEXTUAIS
Figura 1- As pessoas são recursos ou parceiras da organização?
Fonte: CHIAVENATO, 2014, (p. 3) - Adaptado.
22
Gráfico - 01
Gráfico – 2
Gráfico – 3
28,5%
43%
28,5%
Faixa etária ?
18 - 24
24 - 30
30 - 36
36 - 42
Acima de 42 anos
50%50%
A empresa possui departamento de Recursos Humanos?
Sim
Não
43%
57%
Genêro?
Feminino
Masculino
23
Gráfico – 4
Gráfico – 5
Gráfico – 6
100%
Quantas pessoas compõe o departamento de Recursos Humanos ?
1 a 2 pessoas
3 a 4 pessoas
Acima de 4 pessoas
86%
14%
Você como gestor vê importância do departamento de Recursos Humanos
na empresa ?
Sim
Não
Talvez
57%14%
29%
Você acredita que a empresa dispõe de todos os recursos necessários para
gerir as pessoas com eficiência ?
Sim
Não
Talvez
24
Gráfico – 7
Gráfico – 8
Gráfico –9
29%
71%
Você acredita que o departamento de Recursos Humanos contribui de forma positiva para com a empresa? Se sim,
em que grau?
De 0 a 20%
De 20 a 50%
De 50 a 70%
De 70 a 100%
100%
Para você uma boa gestão de pessoas pode tornar a empresa mais
competitiva ?
Sim
Não
Talvez
71%
29%
A empresa investe na capacitação dos colaboradores ?
Sim
Não
25
Gráfico – 10
Gráfico – 11
86%
14%
A empresa avalia o desempenho dos colaboradores ?
Sim
Não
Raramente
100%
Se você respondeu "sim" na quastão nº 10, com que frequência são
realizadas as avaliações ?
Uma vez por ano
Mais de uma vez por ano