A globalização e a questão russia

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A GLOBALIZAÇÃO E A QUESTÃO RUSSIA/UCRÂNICA/CRIMEIA Olhada a questão Rússia/Ucrânia/Criméia, com enfoque puramente local, as análises e reações, tendem a centrar-se puramente como fatos decorrentes da implosão do Império Soviético na década de 90/séc.XX. A Criméia já foi russa, deixou de ser russa e pode voltar a ser russa, novamente; a Ucrânia já foi russa, deixou de ser russa, e pode voltar, em parte, a ser russa, novamente. São questões que poderão ser respondidas sem muitas rusgas, na dependência das exigências mútuas que se farão os litigantes. Olhada a questão Globalização/Rússia, tal deixa de ser o enfoque microscópico que até o momento tem surgido nos diversos comentários da Imprensa Mundial, para transformar-se em enfoque macroscópico que envolve a economia, a política, a militarização, ou seja a geopolítica Ocidente-Oriente. Na década de 70/´sec.XX, o governo Nixon, dos USA, deu partida no processo Globalização Econômica ao conseguir abrir a China para a primeira investida de porte das empresas Ocidentais na Ásia. Foi, pode-se dizer, o primeiro grande acontecimento pós-industrialização mundial, esta iniciada no pós II Guerra Mundial, recompondo, principalmente as Economias, do Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Rússia e alguns outros centros europeus e dando partida para a industrialização dos países periféricos no mundo, em especial, os asiáticos. Foi o pontapé inicial da era da Globalização. Cerca de 40 (quarenta) anos depois, nos dias de hoje, pode-se afirmar que a Globalização foi bem sucedida, fazendo acontecer uma movimentação econômica, principalmente industrial e de serviços, nunca antes vista na História, antiga e contemporânea. A China tornou-se a 2ª. economia no mundo; a Ásia, em boa parte rompeu o círculo de ferro da pobreza e cultura impeditiva do desenvolvimento social/econômico; a economia do Petróleo desenvolveu-se à velocidade dos meteoros; o Império Soviético não resistiu ao quadro de modernização apoiado e exigido pela Globalização Econômica, pela Revolução Tecnológica da Informática, pela revolução das Comunicações, rompendo-se, ao final do séc. XX; rompeu-se, também, a Iugoslávia. Romperam-se os diques do Colonialismo Europeu, que restavam, na África, no Oriente Médio e na Ásia. Tais acontecimentos geraram diversas novas nações no cenário mundial. Nos 1500, Cristóvão Colombo descobriu um Novo Mundo. Na segunda metade dos 2000, gerou-se um Novo Mundo. O Novo Mundo gerado está causando muitos atropelos. Alguns destes atropelos ocorrem ser de natureza política e de uma natureza política antiga que o Novo Mundo gerado não suporta mais. A dominância de alguns países isolados sobre todos os demais é algo fora de moda, mas a política de alguns europeus do Ocidente e de alguns americanos dos USA não perdem o cacoete de pretender mandar nos outros, nem perdem o cacoete de terem sempre uns, considerados inimigos, para combater, por mais fracos que sejam estes, considerados, inimigos. A Rússia é um destes considerados inimigos, embora hoje ela esteja isolada, dentro de um Mundo Novo, quase todo Globalizado.

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A GLOBALIZAÇÃO E A QUESTÃO RUSSIA/UCRÂNICA/CRIMEIA

Olhada a questão Rússia/Ucrânia/Criméia, com enfoque puramente local, as análises e reações, tendem a centrar-se puramente como fatos decorrentes da implosão do Império Soviético na década de 90/séc.XX. A Criméia já foi russa, deixou de ser russa e pode voltar a ser russa, novamente; a Ucrânia já foi russa, deixou de ser russa, e pode voltar, em parte, a ser russa, novamente. São questões que poderão ser respondidas sem muitas rusgas, na dependência das exigências mútuas que se farão os litigantes.

Olhada a questão Globalização/Rússia, tal deixa de ser o enfoque microscópico que até o momento tem surgido nos diversos comentários da Imprensa Mundial, para transformar-se em enfoque macroscópico que envolve a economia, a política, a militarização, ou seja a geopolítica Ocidente-Oriente.

Na década de 70/´sec.XX, o governo Nixon, dos USA, deu partida no processo Globalização Econômica ao conseguir abrir a China para a primeira investida de porte das empresas Ocidentais na Ásia. Foi, pode-se dizer, o primeiro grande acontecimento pós-industrialização mundial, esta iniciada no pós II Guerra Mundial, recompondo, principalmente as Economias, do Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Rússia e alguns outros centros europeus e dando partida para a industrialização dos países periféricos no mundo, em especial, os asiáticos. Foi o pontapé inicial da era da Globalização.

Cerca de 40 (quarenta) anos depois, nos dias de hoje, pode-se afirmar que a Globalização foi bem sucedida, fazendo acontecer uma movimentação econômica, principalmente industrial e de serviços, nunca antes vista na História, antiga e contemporânea. A China tornou-se a 2ª. economia no mundo; a Ásia, em boa parte rompeu o círculo de ferro da pobreza e cultura impeditiva do desenvolvimento social/econômico; a economia do Petróleo desenvolveu-se à velocidade dos meteoros; o Império Soviético não resistiu ao quadro de modernização apoiado e exigido pela Globalização Econômica, pela Revolução Tecnológica da Informática, pela revolução das Comunicações, rompendo-se, ao final do séc. XX; rompeu-se, também, a Iugoslávia. Romperam-se os diques do Colonialismo Europeu, que restavam, na África, no Oriente Médio e na Ásia.

Tais acontecimentos geraram diversas novas nações no cenário mundial.

Nos 1500, Cristóvão Colombo descobriu um Novo Mundo. Na segunda metade dos 2000, gerou-se um Novo Mundo.

O Novo Mundo gerado está causando muitos atropelos. Alguns destes atropelos ocorrem ser de natureza política e de uma natureza política antiga que o Novo Mundo gerado não suporta mais. A dominância de alguns países isolados sobre todos os demais é algo fora de moda, mas a política de alguns europeus do Ocidente e de alguns americanos dos USA não perdem o cacoete de pretender mandar nos outros, nem perdem o cacoete de terem sempre uns, considerados inimigos, para combater, por mais fracos que sejam estes, considerados, inimigos. A Rússia é um destes considerados inimigos, embora hoje ela esteja isolada, dentro de um Mundo Novo, quase todo Globalizado.

Este introito visa chamar a atenção, para que o Mundo Novo, quase todo Globalizado, tem o dever de olhar os demais, ainda fora desta Globalização, como novos parceiros a serem admitidos e não como inimigos que devam ser atropelados e esmagados por políticos de outras nações, mais poderosas, que perderam o senso da Realidade que estamos vivendo.

Globalization and the question Russia / Ukraine / Crimea

Looking at the Russia / Ukraine / Crimea issue, with purely local focus , analyzes and reactions tend to focus purely as facts arising from the implosion of the Soviet empire in the late 90/ XX Century . The Russian Crimea already ceased to be Russian and can be Russian, again ; Ukraine Russian already ceased to be Russian , and can return, in part , to be Russian, again . These are questions that can be answered without many raids , depending on the mutual demands which emerge from litigants .

Looking at Globalization / Russia, this issue is no longer the microscopic approach that has so far emerged in the various comments of the World Press to turn into macroscopic approach that involves economics, politics , militarization , ie, the East- West geopolitical .

In the 70 / XX Century , the USA government Richard Nixon , started the process to Economic Globalization able to open China economy gates to Western companies in Asia . It was , we might say , post -industrial world 's first major event , since post

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World War II , rebuilding , especially the economies of Japan, Germany, England , France , Italy , Russia and some other European centers and giving place for the industrialization of peripherial countries in the world , especially Asians. It was the kickoff of the Age of Globalization .

Approximately forty (40 ) years later , these days , it can be stated that Globalization was successful , raising , mainly manufacturing and services , economic movement never before seen in history , ancient and contemporary . China became the 2nd . economy in the world; Asia largely broke the iron circle of poverty and impeding social culture for economic development; the economics of oil developed at the speed of meteors ; the Soviet Empire did not survive the framework of modernization supported and required by Economic Globalization, the Technological Revolution of Computing, the revolution of Communications , breaking at the end of the XX Century; also broke up Yugoslavia . Ruptured levees European Colonialisms which remained in Africa , the Middle East and Asia .

These events have generated several new Nations on the world stage .

In 1500, Christopher Columbus discovered the New World . In the second half of 2000, has been generated a New World .

This New World generated, causing many abuses . Some of these abuses occur to be political in nature and a former political nature that this New generated World no longer supports . The dominance of some countries isolated on some else other countries is out of fashion, but the policy of some Western Europeans and some Americans in the USA do not lose the bad habit of wanting orders on others, nor lose the bad habit of always having one or more, deemed enemies to fight, even those which are weaker , considered enemies . Russia is one of those considered enemies , although today it is isolated within a New World , almost all Globalized .

This introito aims to draw attention to the New World , almost all Globalized , the duty to look at the others, even outside this Globalisation as new partners to be accepted and not as enemies that must be crushed and trampled by politicians from other more powerful nations that have lost the sense of reality we are living .