À GLÓRIA DO G A D U · A Estrela Flamejante é um pentagrama de profundo simbolismo iniciático...

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Caros Irmãos: O mês de maio de cada dois anos, no Grande Oriente do Rio Grande do Sul GORGS, é um mês em que se renovam as Administrações da Lojas, com as eleições de seus novos Líderes que conduzirão as Oficinas por mais um período administrativo. A eleição ou a reeleição dos dirigentes sempre trazem novos momentos para cada Loja e a confiança dos Obreiros no desenvolvimento e crescimento da Ordem, em todos os sentidos. Isto não é diferente na nossa Chico da Botica que aclamou o Irmão Afrânio Marques Correa para conduzir nossos destinos para os dois próximos anos dando continuidade aos trabalhos que vem sendo realizado por todas as administrações, desde a nossa fundação nos idos de 1995, sempre focados no progresso, crescimento e disseminação da cultura maçônica. A nominata completa da nova administração está disponível neste boletim que deverá tomar posse no próximo dia 22 de julho de 2017. Estamos colocando a disposição dos Irmãos mais um Boletim da Chico, o de número 110 com escritos de Irmãos que tem colaborado com seus estudos sobre temas que envolvem nossa Ordem. Com sempre estamos desejando uma agradável e útil leitura a todos e que o Boletim da Chico atinja seus objetivos de divulgar a cultura Maçônica Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS Um TFA a todos EDITORIAL: “Novos Líderes que Conduzirão as Oficinas INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS Ano 13, Edição nº. 110 Data: 31 de maio de 2017 Editorial: Novos Líderes que Conduzirão as Oficinas O MISTÉRIO DOS VENERÁVEIS DESAPARECIDOS - Irmão José Aparecido dos Santos - Pág. 2 1 C ADEIA DE UNIÃO - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 2 2 L ETRA “G”: Um breve paralelo judaico Irmão Fábio Gilgen da Silva - Pág. 3, 4, 5, e 6 3 V ingança ou Justiça? Irmão Charles Evaldo Boller - Pág. 7 e 8 4 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas “ Viver não é meramente respirar; é agir. (Rousseau) “A vida somente ensina a cada um o que ele é”. (Goeth)

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açônica

Caros Irmãos:

O mês de maio de cada dois anos, no Grande Oriente do Rio Grande do Sul

– GORGS, é um mês em que se renovam as Administrações da Lojas, com as

eleições de seus novos Líderes que conduzirão as Oficinas por mais um

período administrativo.

A eleição ou a reeleição dos dirigentes sempre trazem novos momentos

para cada Loja e a confiança dos Obreiros no desenvolvimento e crescimento

da Ordem, em todos os sentidos.

Isto não é diferente na nossa Chico da Botica que aclamou o Irmão Afrânio

Marques Correa para conduzir nossos destinos para os dois próximos anos

dando continuidade aos trabalhos que vem sendo realizado por todas as

administrações, desde a nossa fundação nos idos de 1995, sempre focados no

progresso, crescimento e disseminação da cultura maçônica. A nominata

completa da nova administração está disponível neste boletim que deverá

tomar posse no próximo dia 22 de julho de 2017.

Estamos colocando a disposição dos Irmãos mais um Boletim da Chico, o

de número 110 com escritos de Irmãos que tem colaborado com seus estudos

sobre temas que envolvem nossa Ordem.

Com sempre estamos desejando uma agradável e útil leitura a todos e que

o Boletim da Chico atinja seus objetivos de divulgar a cultura Maçônica

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

Um TFA a todos

EDITORIAL: “Novos Líderes que Conduzirão as Oficinas “

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 13, Edição nº. 110 Data: 31 de maio de 2017

Editorial: “Novos Líderes

que Conduzirão as

Oficinas “

O MISTÉRIO DOS

VENERÁVEIS

DESAPARECIDOS

- Irmão José Aparecido

dos Santos - Pág. 2

1

C ADEIA DE UNIÃO

- Irmão Adilson

Zotovici - Pág. 2

2

L ETRA “G”: Um breve paralelo judaico

Irmão Fábio Gilgen da Silva - Pág. 3, 4, 5, e 6

3

V ingança ou Justiça? I r m ã o C h a r l e s

Evaldo Boller - Pág. 7 e 8

4

Nesta edição:

À GLÓRIA DO GA DU

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas

“ Viver não é meramente respirar; é agir. (Rousseau)

“A vida somente ensina a cada um o que ele é”. (Goeth)

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Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

CADEIA DE UNIÃO Um círculo em elevação Pés em alusão à esquadria Mãos e braços em conexão Intensificando a energia

Do sul ao setentrião Profundo silêncio fazia Consonante com a escuridão Buscando entre si harmonia

Em comum, una igual intenção Ensejada por sintonia Após justa e perfeita razão Apurada pela confraria

Voz suave irrompendo um clarão Ao Grande Arquiteto à porfia, Rogando sua intercessão Em favor de quem carecia

Com pálpebras cobrindo a visão Fixados em que se queria Buscavam a contemplação E a meditação em sinergia

Eram livres pedreiros em ação Exortando ao final com euforia Em boa cadeia de união Por saúde, segurança e sabedoria!

Irmão Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

É saudável e desejável que uma Loja Maçônica seja composta por obreiros de diversas idades, maturidades e experiências; quando tal sucede, alarga-se o leque de crescimento potencial de cada um. Temos desde aprendizes com vinte e tantos anos de vida a mestres octogenários com mais de quarenta anos de maçonaria, e o contato entre uns e outros é muito enriquecedor.

Para além de estar incumbido de redigir e distribuir as convocatórias, bem como redigir e apresentar as atas das sessões, é dever do secretário anotar as presenças, ausências e justificações. As novas tecnologias tornam extremamente fácil fazer-se uns "bonecos" com os números em bruto; de uma simples folha de cálculo com os mapas da assiduidade ao longo das sessões pode extrair-se vários números interessantes.

Cada sessão do ano transato teve, em média, cerca de 22 presenças. Há perfis de assiduidade de todos os tipos, desde os que não perdem uma aos que, ao longo de um ano, não conseguiram ir a uma única sessão. Há os que aparecem quase sempre; os que faltam quase sempre; e há os assim-assim, em vários gradientes.

Os mais assíduos são, na maioria, Aprendizes, Companheiros e poucos Mestres. É natural; ainda entusiasmados diria: ainda apaixonados não perdem uma oportunidade, sequiosos de aprender, de conhecer, de avançar. E estranho é e mau sinal! Que assim não seja. Se um Aprendiz começa a faltar muito, quase sempre se acaba por vê-lo sair, desmotivado ou ciente de que a Maçonaria pouco ou nada lhe diz. Um Companheiro raramente fica pelo caminho; já que fez metade do caminho, acaba por fazer a outra metade. O pior é depois: chegados a Mestre, muitos ficam-se por aí e, desmotivados, acabam por desaparecer ou ir desaparecendo, caindo na rank da assiduidade. Fruto desta experiência, é costume, ocupar-se desde cedo os novos Mestres com ofícios que lhes permitam manter-se motivados, aprender novas valências, e ser úteis à Loja. O percurso costuma, mais coisa menos coisa, começar pelo cargo de Tesoureiro, passando a Secretário, Orador depois a Segundo Vigilante, a Primeiro Vigilante, e por, fim a Venerável Mestre, seguindo-se um ou dois anos (depende da potência), como Ex-Venerável. Leram bem: 8 anos, dos quais os últimos dois são bastante mais calmos do que os anteriores. Os ofícios de Mestre de Cerimônias, Experto, Hospitaleiro e Harmonia não fazem, normalmente, parte desta sucessão que, note-se, não é rígida e, com exceção do Tesoureiro, Orador e Secretário (que é eleito) pode ser alterada pelo Venerável Mestre, pois é este quem nomeia os "seus" oficiais. Seis meses ou um ano como Aprendiz (depende da potência), outro como Companheiro, eventualmente um ano de interregno (ou não...) e depois seis a oito anos de ofícios sucessivos. Uma década de atividades diferentes. Será de estranhar que, do terço dos obreiros da Loja que já foi instalado na Cadeira de Salomão, apenas um terço seja assíduo às sessões?

De fato, é corolário frequentemente repetido entre nós que, depois de descer da cadeira, alguns Ex-Venerável desaparece para raramente voltar a ser visto. Muitos perguntam-se o que falhou, o que leva esses amigos, irmãos a deixar de aparecer, o que é que a Loja pode fazer para os cativar de novo. Acho que nada pode ser feito; e que é, mesmo, normal que assim suceda. Em certa medida, uma loja é como uma universidade: entra-se com um objetivo aprender e sai-se com a autonomia que permite continuar a aprender sozinho. A maioria fica-se pelo ciclo inicial de conhecimento, pega no canudo e faz-se à vida. Alguns poucos! Continuam a querer aprender sempre mais. Destes, uns tantos ganham o gosto de ajudar outros a seguir os seus próprios percursos. Tal como uma universidade é feita de muitos alunos, e de uns tantos professores que marcam o centro e os limites da estrada, alertam para os precipícios e partilham da experiência de muitas caminhadas, assim é uma Loja com muitos Aprendizes, Companheiros e Mestres, e uns quantos Mestres Instalados.

Os Mestres Instalados que insistem em continuar a aparecer são o maior tesouro de uma Loja. Entre nós, são poucos mas bons: um terço de um terço. São eles a nossa fração de antiguidade, as nossas "âncoras no passado", a nossa memória não escrita.

Que assim seja e na Graça do G.´.A.´.D.´.U.´., para continuidade no crescimento da Loja Maçônica. Irmão José Aparecido dos Santos

O MISTÉRIO DOS VENERÁVEIS DESAPARECIDOS

JUNHO: Membro Efetivo:

19- IRINEU ALVES DOS SANTOS FILHO Membros Correspondentes: 02- JOSE CARLOS DE ARAÚJO 0 4 - K Y L E P É R E S DESLANDES MAFRA 16- PERI SILVEIRA 24- JOÃO BAPTISTA MORAES DE OLIVEIRA

Aniversariantes! Nossas Felicitações!!!

SONETO

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Introdução

Quando jovem, tinha como propósito seguir carreira

militar. Fiz o teste para a AMAN - Academia Militar das

Agulhas Negras, simultaneamente com o CPOR (curso de

oficiais da reserva do Exército) na cidade onde morava.

Não fui aprovado naquele ano para a AMAN, mas entrei

com facilidade no curso de oficiais temporários. Por um

golpe do destino, nesse período houve modificações no

requisito da idade para a Academia e terminei o curso

como 2º tenente da reserva, mas sem possibilidades de

ingresso na carreira definitiva pelos novos critérios.

Aprendi muitas coisas boas no exército e constatei que

a disciplina e padrões são muito favoráveis à prática da

justiça e equilíbrio. Entre as coisas da “vida de caserna”

me chamou a atenção que, em um país continental como o

Brasil, um oficial poderia trabalhar em Boa Vista – RO e

ser transferido para Uruguaiana – RS sem problemas com

procedimentos, normas, interpretações: tudo estava

previsto e devidamente regulamentado.

A maçonaria é alicerçada em princípios saudáveis

baseados na ética, justiça, respeito, família, estudo –

similares a alguns conceitos da caserna, além do respeito

e interesse por opiniões diferentes.

Ao chegar à maçonaria, não pude deixar de perceber

alguns conceitos familiares:

O local de reuniões é uma réplica do Templo de

Salomão, há o nome de D-us em hebraico no oriente

(Tetragrama), lêem-se passagens bíblicas em rituais, há

até um “padroeiro” como a religião católica. Sabemos que

a maçonaria não é uma religião, mas afirmar que ela é

agnóstica, como muitos defendem veementemente, me

parece uma fuga do óbvio: o ecletismo religioso é evidente

na maçonaria latina.

Sou judeu anussim (forçados, em hebraico). Muitos

brasileiros, portugueses e espanhóis mantiveram essa

memória em suas famílias, que tiveram que se converter

publicamente ao catolicismo, mas praticavam o judaísmo

em suas casas – e manterem suas famílias livres das

fogueiras da inquisição... O judaísmo é uma religião

conhecida pelo estudo e, principalmente, pelo

questionamento e discussão.

LETRA “G”: Um breve paralelo judaico *Irmão Fábio Gilgen da Silva

Quero apresentar nesse breve trabalho uma ótica

interessante sobre a letra “G”, mantendo a filosofia dos

pedreiros, mas mostrar curiosas alegorias que podem

ajudar no desbaste de nossas pedras brutas.

Letra “G” - Geometria

A Estrela Flamejante é um pentagrama de

profundo simbolismo iniciático desde a

mais remota Antiguidade. Esta

figura alude aos cinco sentidos

do Homem e às forças sutis da

Natureza. No seu interior,

inscreve-se o “G”, simbolizando o

Grande Geômetra ou Grande

Arquiteto do Universo.

A compreensão da Geometria, na verdadeira tradição

dos livres construtores de templos, não era considerada

uma disciplina como as outras, nem sequer distinta delas,

mas sim um sistema de referência fundamental, um

sistema a partir do qual se efetuavam todos os percursos

intelectuais, morais e espirituais.

No mundo estático da Idade média, a fé implicava

confiança absoluta em relação às hierarquias, com a

emblemática solidez da afirmação selada pela Igreja. Só

os pedreiros-livres, estudiosos da Geometria, constituíam

uma exceção em relação ao imobilismo do dogmatismo

reinante. Um geômetra, quando se inclina perante a

palavra do mestre não o faz por ela proceder dele, mas

sim por ela ter sido demonstrada. A relação mestre-aluno

não assenta nem na confiança nem na submissão, é sim

determinada pelo próprio exercício da transmissão de um

conhecimento. O mestre diz ao seu aprendiz: “eis o que eu

afirmo, eis como eu provo o que afirmo, e tu só o saberás

depois de o teres verificado por ti próprio, com os teus

instrumentos, o esquadro e o compasso”.

De outro modo, não teriam sido erigidos ao longo dos

séculos os edifícios majestosos dos templos, cuja

perenidade testemunha a correção das bases operativas

usadas na sua construção. Assim, é pela Geometria e pelo

aprofundar do seu estudo que se introduz o espírito de

pesquisa e se instala na consciência um modo de atuar

que subverte o dogma da fé e conduz ao racionalismo.

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- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont.: LETRA “G”: Um breve paralelo judaico

Reconheçamos que o mesmo pensamento que se desenvolveu a fim de estabelecer os planos dos templos e das

catedrais preparou a supremacia da razão.

Partindo desta filosofia operativa dos primitivos construtores-livres, embora trilhando uma via atribulada e cheia de

avanços e retrocessos, a moderna maçonaria especulativa amadureceu a ideia de que um homem pode ser digno de

estima sem partilhar a mesma religião do seu irmão. Numa perspectiva dinâmica do mundo que se contrapõe ao

imobilismo dogmático, o maçom, sem renunciar à sua própria fé, toma em consideração todas as ideologias e instala

na sua consciência a ideia da tolerância, isto é, a ideia segundo a qual nenhum discurso tem o monopólio do

verdadeiro, do bom e do belo, e que cada coisa é o estado transitório de uma perpétua metamorfose.

Pelo esquadro e pelo compasso, pelo estudo da Geometria, o maçom aprende que o espírito é o estado etéreo da

matéria e que esta é o estado sólido do espírito, que as propriedades se diferenciam, mas não a natureza, que a

movimentação social se torna fluída e as fronteiras entre as castas pouco nítidas e que a tradição se torna criativa

porque cada um faz surgir sentimentos novos dos mesmos textos, caindo os muros que separam os homens.

É por isso que a via iniciática da Maçonaria se mostra capaz de voltar a unir Fé e Razão, Matéria e Espírito, Ação e

Meditação e de recriar o homem total que retorna à Unidade Primordial, fazendo desaparecer os guetos e

transformando todos os homens em irmãos.

Conceitos de Guimátria

"Desvenda meus olhos para que eu possa perceber as maravilhas (ocultas) em Tua Torá". (Salmo 119:18)

Imagem acima: escaneamento da página do verso citado, dos Salmos em Hebraico – Editora Sefer

Os mestres judeus ensinam que há quatro níveis de interpretação no estudo da Torá. O primeiro nível, Pshat, é o

significado literal do Texto Sagrado. O segundo nível, Remez, é o significado figurativo, o ensinamento insinuado,

contido em cada uma das palavras e dos versos dos Cinco Livros de Moisés. O terceiro nível, Drush, é o significado

interpretativo e homilético - o ensinamento moral e filosófico que a Torá visa transmitir. Por fim, o quarto nível e o mais

profundo é chamado de Sod, segredo - é o significado esotérico e místico das palavras da Torá, popularmente

chamado de Cabalá. Pshat, Remez, Drush e Sod formam um acróstico em hebraico, a palavra Pardês, que significa

"Pomar". Estudar a Torá em seus quatro níveis significa adentrar-se pelo "Pomar de D-us", ou seja, no Paraíso.

O Zohar, que é a obra fundamental do misticismo judaico, assim afirma: "Se você não aceita ou acredita na tradição

mística, chamada "Alma da Torá", obviamente não compartilhou da Revelação da Torá, no Monte Sinai". Em outras

palavras, um estudo da Torá que não inclua seus segredos é um corpo sem alma.

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- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Apresentaremos aqui uma introdução a uma faceta dos

níveis de interpretação da Torá: a Guimátria, ou

Numerologia Judaica. Antes de enveredarmos pelos

ensinamentos básicos da Guimátria, é fundamental

ressaltar um princípio do judaísmo: de que D-us, ao

outorgar a Torá no Monte Sinai ao povo de Israel, entregou

a Moisés não apenas a Torá Escrita, mas transmitiu-lhe,

também, a Torá Oral. O núcleo desta é o Talmud, que

explica e elucida a Torá Escrita e suas leis.

Um dos famosos ensinamentos do Talmud é a

afirmação de Rabi Eliezer ben Yossi Haglili, que formula 32

regras para explicar a Torá. A 29ª regra é a Guimátria.

Este sistema de numerologia judaica baseia-se no fato de

cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico, do Alef ao

Tav, possuir um valor numérico. As primeiras nove letras

estão associadas às unidades (1, 2, 3, ..., 9); as 9 letras

seguintes estão associadas às dezenas (10, 20, 30, ..., 90);

e as últimas quatro estão associadas às centenas (100,

200, 300, 400).

Associando números às letras hebraicas

A Torá possui 304.805 letras, formando 79.976

palavras. Ao analisar o verbo "contar", podemos defini-lo

como: "verificar o número", "a quantidade de", "computar".

O verbo contar também significa - em alguns idiomas além

do português - "narrar" ou "relatar", como em "contar uma

história". Desta forma, fica ressaltada a interação muito

íntima entre números e letras, já que o verbo contar pode

englobar os dois significados.

A palavra grega "geometria", um ramo da matemática

que estuda as dimensões e suas relações numéricas,

assemelha-se à palavra hebraica "Guimátria", que, na

língua portuguesa é chamada de "gemátria". Mais tarde,

surgiu o termo latino "gramática" para identificar o estudo

da língua. Outra vez, vê-se a ligação entre números e

letras, pois "Guimátria", "Geometria" e "Gramática" tem a

mesma etimologia. É notável que Guimátria faça lembrar

duas outras palavras da língua grega: Gama e Tria. Sabe-

se que a letra Gama é a terceira - Tria - do alfabeto grego,

assim como a letra Guímel também é a terceira letra do

alfabeto hebraico, possuindo um valor numérico de três.

Quando pedreiros planejavam construir algo,

começavam por desenvolver um projeto, uma planta. De

forma similar, o Midrash (estudos de história) cita que

D-us, ao criar este mundo, utilizou a Torá como sua planta

e as letras do alfabeto hebraico como agentes criadores.

As letras hebraicas do Lashon Hakodesh, a Língua

Sagrada, são consideradas como "pedras", enquanto as

letras das demais línguas são os "tijolos". Pedras são

criadas por D-us, tijolos são feitos pelos homens.

A Guimátria confirma uma curiosidade: a palavra

hebraica Kochav significa "estrela". Esta palavra é

composta das letras Kaf, Vav, Kaf e Beit e pode ser

desmembrada em dois conjuntos de duas letras cada. O

primeiro conjunto, com as letras Kaf (valor numérico 20) e

Vav (6), soma 26 e é o valor numérico do Tetragrama (o

Nome mais elevado de D'us = 10+5+6+5); o segundo,

com as letras Kaf (20) e Beit (2), somam 22, em uma

alusão ao número de letras que compõem o alfabeto

hebraico. Daí, deduzimos que a Luz Divina ilumina todo o

espectro do Universo, gerado pela combinação das 22

letras do alfabeto hebraico. Essa alusão está muito

relacionada com o conceito da estrela flamígera na

maçonaria.

Letra “G” em Hebraico -

Guímel

Conceito A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico.

Significado Um camelo; uma ponte; desmame; benevolência.

Formato Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé).

Número 3

Espaço Marte.

Tempo Segunda-feira.

Alma Ouvido direito.

Dom Riqueza.

Arquétipo Yitschac.

Canal De biná a guevurá.

É incrível notar que a letra Guímel equivale ao número 3, como mostramos anteriormente.

Vemos na maçonaria o triângulo, os 3 pontos e outras

Cont.: LETRA “G”: Um breve paralelo judaico

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alegorias que remetem, entre outras verdades, à intenção pretendida no desbaste da pedra bruta para a cúbica (ou polida) – que tem as 3 dimensões devidamente trabalhada.

Vemos que no 3º dia da criação do universo, segundo a

Torá, aconteceu de fato o início da obra de “arquitetura” de

D-us (G.A.D.U.). Antes desse dia ou período de número

“3” – algarismo guímel – as águas ainda encobriam toda a

Terra. Não havia um único ponto seco. E disse D-us:

"Que as águas que se encontram abaixo dos céus se

acumulem em uma só área, e o solo seco será visto."

As montanhas apareceram e grandes vales se

formaram. Todas as águas desceram a estes vales e

apareceu o solo. D-us chamou o solo seco de Terra e os

lugares repletos de água, de mares. E D-us colocou a

areia para segurar as águas. E viu D-us que era bom.

Quando a Terra estava seca, D-us disse:

"Que da terra brotem vegetais, ervas que germinem,

árvores cujo tronco tem o mesmo gosto do fruto e que

produzem frutos, cada qual segundo sua espécie, junto

com suas sementes."

Imediatamente surgiram ervas, flores e árvores com

frutos que cobriram todo o solo. E viu D-us que era bom.

Assim passou mais uma noite e mais um dia,

completando o terceiro dia da Criação.

A aplicação da Guimátria, assim como a própria Torá,

é infinita. Fica subentendido que, na visão judaica, cada

número (letra) tem o seu significado e o seu porquê, tanto

no conceito positivo como no negativo - pois D-us criou o

mundo onde predomina a dualidade e a pluralidade. Com

exceção de D-us, tudo no mundo tem o seu oposto.

Não podemos deixar de mencionar o Pirkei Avot, um

dos tratados mais estudados da Mishná: "Rabi Eleazar,

filho de Hismá, dizia: Os cálculos das épocas do ano e a

numerologia judaica (Guimátria) são os aperitivos da

sabedoria".

Muitos dos sábios judeus, tais como os rabinos Moshe

Cordovero, Shlomo Alkabets, Avraham Abuláfia, Yossef

Gikatilla, Nathan Nata ben Shlomo Spira, o Arizal, o Baal

Haturim (que fez seus comentários das parashiot, ou

"porções" da Torá, embasados principalmente na

Guimátria), entre muitos outros, concordavam que a

ciência da Guimátria estimula a alma e atiça a vontade de

se aproximar, cada vez mais, da Infinita Sabedoria de

D-us.

Que possa ser a vontade do G.A.D.U. iluminar os

nossos caminhos para que possamos entrar numa nova

era e navegar no mar do conhecimento com grande

sabedoria e, principalmente, com muita paz e felicidade.

Bibliografia

Revista Morashá, Edição 54 - setembro de

2006

Zumerkorn, David, Numerologia Judaica e

seus Mistérios, Ed. Maayanot

Site Portal Maçônico Português

Ir.·. Fábio Gilgen da Silva

Loj.·. Simb.·. Enoch Vieira dos Santos.

Or.·. de Londrina

SEMAC - 2013

Cont.: LETRA “G”: Um breve paralelo judaico

Alfabeto Hebraico – Valor Numérico

Imagem abaixo: Alfabeto Hebraico e o número

correspondente à cada letra

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- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

A sociedade não deve punir para vingar, sua obrigação

é a de ensinar o homem a melhorar cada vez mais.

"Educai as crianças e não será necessário castigar os

homens" (Pitágoras de Samos). O que se deduz da vida

em sociedade real de hoje é que ela não ama seus

componentes, embrutecida e insensibilizada pela ganância

e o poder tornou-se subserviente a economia e espreme a

todos até sobrar apenas bagaço.

É evidente que o homem é naturalmente bruto, fera

sanguinária cuja única força limitadora atenuante de sua

natural violência provém da lei e da intimidação que ela

exerce. Lei escraviza. Lei é artifício para selar uma espécie

de acordo entre os cidadãos de uma determinada

sociedade. Concebida com o propósito dos cidadãos de

determinadas sociedades não sucumbirem devido aos

exageros dos mais fortes e bem dotados. Surgiu da

necessidade de estabelecer regras de convivência que

determinam, a priori, o que não é aceito em nome da

convivência pacífica por uma sociedade específica, bem

como as penalidades impostas àqueles que as

desrespeitam.

Cada sociedade estabelece suas próprias leis. O que é

aceito em uma pode ser condenada em outra; não existe

uniformidade universal; tentam, mas não conseguem

devido à diversificação moral que é característica de cada

grupo social. As leis vão crescendo em graus de

complexidade até que se tornam uma carga muito pesada

para ser suportada pelo cidadão comum, a exemplo do que

aconteceu com a antiga lei mosaica que, na visão

ocidental, o Cristo veio cumprir e que com sua morte foi

totalmente eliminada, remanescendo apenas a lei do amor

fraterno. As leis transformaram-se numa espécie de

escravidão a que todo homem, que se diz civilizado, é

submetido compulsoriamente.

As decisões que cada um tomava de sua própria

iniciativa no Direito Natural passou a ser arriscado no jogo

de azar da interpretação de um terceiro, um juiz, nem

sempre competente e com frequência suscetível às

influências dos donos do poder ou das amizades. Um avilte

ao direito natural intuitivo. Com isto a sociedade tomou

para si o direito de vingar do indivíduo e criou o que se

denomina justiça - com letra minúscula.

Em todos os tempos, em todas as sociedades, a

Justiça foi usada pelos poderosos para oprimir os mais

fracos e sem recursos. Mesmo que sua definição seja a

busca do equilíbrio entre as partes, independente de

condição social dar a cada indivíduo o que lhe pertence,

em tempo algum ela ocupou esta posição, salvo nas

ideologias e utopias teóricas, ou na concepção de uns

poucos otimistas.

Existem os que ainda acreditam que a Justiça da

sociedade está a seu dispor, isto é falácia! Na realidade a

Justiça dos homens está a favor do dinheiro, do poder, da

influência e da amizade. O engodo atravessa eras, em

todas as sociedades a Justiça não só é usada por

vingança, mas também para usurpar a liberdade do

homem de ir e vir, tomando para si um direito de judiar e

matar, usurpando o direito natural do individuo.

"Platão disse: meu caro amigo Antíoco, pode-se

perdoar de bom grado a confissão de qualquer homem

amar-se excessivamente, mas, dentre os vários vícios que

nascem desse amor próprio, um dos mais perigosos é

aquele que impede um julgamento equilibrado e imparcial

de si mesmo; pois a amizade deixa-nos facilmente cegos

a respeito do que amamos, a menos que uma educação

sábia tenha-nos acostumado a preferir o que é belo e

honesto em si mesmo ao que nos interessa

pessoalmente" (Plutarco o Biógrafo Grego).

Pena de Prisão

Uma das grandes judiações é a pena de prisão. É

hipócrita, sórdida, desumana porque exclui o condenado

da sociedade por muitos anos e até o resto da vida do

infeliz. Por vingança a Justiça prende os que pecam

contra a sociedade em lugares horrendos, afastando-os

da sociedade. Hipocritamente a isto denominam

ressocialização, tentativa de recuperar o homem para a

sociedade. Entretanto, além de tomar um dos bens

inalienáveis do homem, sua liberdade, esta ação cria uma

sociedade de reclusos que, apartados da sociedade,

concentram o mal em pequenos espaços; onde aumenta a

concorrência, a disputa para definir qual é o mais malvado

e cruel.

As mazelas surgem exatamente porque a sociedade,

desde tempos imemoriais se amontoa, e devido a isso

disputa, guerreia e luta pelo espaço físico. Colocam-se

homens uns ao lado de outros em prisões, propiciando

condições muito piores para restaurar um desvio de

Sinopse: Repudiar a vingança e estabelecer o amor fraterno com educação como solução para

os problemas da concorrência por recursos enfrentada pela humanidade.

Vingança ou Justiça? *Irmão Charles Evaldo Boller

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

conduta em sua maioria diminuto e que pela convivência

piora; prolifera o contágio do mal. Muitos condenados são

resultados da falta de educação, de cultura, de

oportunidades, ou da melhor distribuição dos recursos.

Ao amontoar o lixo social humano só se propicia a

fermentação dos piores desvios de conduta. "O homem

não é nada além daquilo que a educação faz

dele" (Immanuel Kant).

Prostituição Histórica da Justiça

Quantas mentes brilhantes foram caladas pelo

despotismo de governantes e quantos santos foram

queimados por praticarem o bem em desacordo com a

vontade do grupamento humano em que viviam. Os

assassinatos foram cometidos ao longo do tempo com

todos os poderes de comum acordo: Religião, Legislativo,

Executivo e Justiça. Uma prostituição continua ao longo

das eras que em nome de um deus, do rei ou da pátria

matou milhões de inocentes.

A promiscuidade é perceptível ao se permitir a

formação de grupos de meliantes que desafiam qualquer

governo, que debocham daquelas instituições que

alienaram o direito natural do homem e o transformaram

em instrumento de vingança.

Diante desta horrenda realidade a Maçonaria em sua

filosofia busca conscientizar seus adeptos da necessidade

de não tomar a Justiça em suas próprias mãos, o que

tornaria a vida insustentável em meio aos extremos de

concorrência por mais recursos. A própria natureza já

começa a mostrar os efeitos da característica extrativista

do homem que nada colabora com a sustentabilidade e a

exaure ao limite.

Para conter o desastre, algumas lojas da Maçonaria

Universal promovem debates e estudos do que pode ser

realizado para minorar o sofrimento humano, mas é

insuficiente. Deve-se primar por ação e não por reação. Já

é tardia a reação à violência que assalta diariamente o

cidadão correto e honesto. As prisões estão tão cheias

que tem ladrão saindo pelo ladrão!

Ficam os questionamentos: deve-se deixar o povo

morrer de fome; um bilhão de seres humanos de hoje

padecem fome crônica todos os dias? Estaria a solução

em mais uma guerra global, como era realizado na

antiguidade? Que fazer no Brasil do carnaval e futebol

onde a miséria enfeita vergonhosamente os barrancos das

metrópoles? Aumentar a altura do muro, grades e alarmes

monitorados evitam a violência? Pena de prisão resolve?

Penas de prisão em nada contribuem, antes aumentam

o inchaço do problema onde a Justiça não tem força e

com isto tornou-se impotente, demorada, inexistente.

Na eventualidade de surgimento de sistema ditatorial, a

força sem a Justiça se reduz a tirania. Sobra para

sociedade investir em educação. Não confundir educação

com aquisição de conhecimento. Assim como dito já nos

tempos de Pitágoras, a educação preconizada pela

Maçonaria atua junto aos seus adeptos. Em seus templos

são cultuados virtudes e valores que permitem ao homem

edificar-se com ferramentas simbólicas que incentivam

arrancar as nódoas do homem para com isto glorificar a

criação efetuada pelo Grande Arquiteto do Universo.

Bibliografia:

1. GAVAZZONI, Aluísio, História do Direito, Freitas Bastos

Editora, 2005;

2. OLIVEIRA FILHO, Denizart Silveira de, Comentários

aos Graus Filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito,

1997;

3. REALE, Giovani e ANTISERI, Dario, História da

Filosofia, Editora Paulus, 1990;

4. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigualdade

entre os Homens, Editora Escala, 2006;

5. SACADURA ROCHA, José Manuel de, Fundamentos

de Filosofia do Direito, Editora Atlas, 2006.

Biografia:

1. Kant, conferencista, filósofo, maçom, professor e

teólogo de nacionalidade alemã. Immanuel Kant nasceu

em 22 de abril de 1724 em Königsberg. Faleceu em 12 de

fevereiro de 1804 em Königsberg, com 79 anos de idade.

O último grande filósofo dos princípios da era moderna,

um dos pensadores mais influentes;

2. Pitágoras, filósofo e matemático de nacionalidade

grega. Pitágoras de Samos nasceu em 26 de novembro

de 582 a. C. Em Ásia Menor. Faleceu em 500 a. C.

Fundador da Escola de Crotona, responsável pela criação

dos números irracionais e do Teorema de Pitágoras;

3. Plutarco, biógrafo e ensaísta de nacionalidade

grega. Plutarco o Biógrafo Grego nasceu em 46 em

Queronéia, Beócia. Faleceu em 125, com 78 anos de

idade. Tornou-se famoso pela sua obra Vidas paralelas

dos gregos e romanos ilustres.

Data do texto: 02/03/2011.

Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor,

engenheiro eletricista e maçom: Loja Apóstolo da

Caridade 21 Grande Loja do Paraná

Grau do Texto: Aprendiz Maçom.

Área de Estudo: Consciência, Educação, Filosofia,

Justiça, Maçonaria.

Cont.: Vingança ou Justiça?

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Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 110 - 31 Mai 2017 -

Informativo Virtual Destaca:

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

Destinos da Chico da Botica: Nova Diretoria Eleita para a Gestão 2017-2019

Venerável Mestre - Membro Fundador - Afrânio Marques Correa

Organização

1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA

Como previsto no nosso calendário e de costume, os Obreiros da Loja, no sábado, dia 20 de maio de 2017, reuniram-se, as 10:00h, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, tendo por objetivo principal a eleição da nova diretoria para a Gestão 2017-2019, que ficou assim constituída: Cargo Venerável Mestre - Afrânio Marques Correa 1º Vigilante - Marco Antonio Machado 2º Vigilante - Edmundo Valle Jr. Orador - Cesar Volnei da Luz Gomes Secretário – Marco Antonio Perottoni Tesoureiro - João Lauro Desidério Alves.

2. OUTROS ASSUNTOS TRATADOS

Posteriormente, a Instalação e Posse foi definida a data para o dia 22 de julho de 2017. Também definida a palestra para as comemorações do aniversário da Chico em 18 novembro de 2017, tendo como palestrante Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho, cujo currículo apresentamos na página ao lado, com o Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE.

3. NOVO MEMBRO CORRESPONDENTE

Com muita satisfação informamos mais um Irmão cadastrado como nosso 64º Membro Correspondente, o Irmão Francisco da Rocha Barbosa, membro da Loja João Cesar nº 121, ao Oriente de Aquiraz - CE, filiada ao Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará (GLMECE) por indicação de nosso membro Correspondente Irmão Rui Jung Neto. Saudamos efusivamente nosso Irmão Francisco da Rocha Barbosa e contamos com vossa colaboração no desenvolvimento da cultura maçônica.

4. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA

Contatar:

- Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]

Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores

ATIVIDADES COMEMORATIVAS

Aug Resp Loja “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISA MAÇÔNICAS” a CHICO DA BOTICA, Oriente de Porto Alegre - RS, tem a honra de comunicar que ficou definida a palestra para as comemorações do seu 22º aniversário, bem como apresentar o Ilustre Palestrante como segue:

Data: 18 de novembro de 2017

Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE.

Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho

Pós-doutor em Enseñanza de las Ciencias (Facultad de

Educación/PUC Chile).

Doutor em Engenharia, Metrologia e Instrumentação

(LABMETRO/UFSC).

Mestre em Educação (FACED/PUCRS). Especialista em

Metodologia do Ensino Superior (FACED/PUCRS).

Especialista em Psicossomática (FACIS/SP).

Licenciado em Física (FAFIS/PUCRS).

Licenciando em Matemática (CLARETIANO/SP).

Bacharel em Filosofia (UNISUL/SC). Técnico em

Eletrônica (IM/SP).

Técnico em Análises Clínicas (CSA/RS).

Atua como professor titular da FAFIS/PUCRS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGEDUCEM/

PUCRS).

Atuou como metrologista em Eletricidade e Tempo e Frequência no LABELO/PUCRS, como professor concursado da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC/RS) e em escolas particulares de EF, EM e EJA, além de lecionar em cursos de pós-graduação da Sociedade Brasileira de Psicooncologia (SBPO/RS) e da Associação Brasileira

de Medicina Psicossomática (ABMP/RS).

– ANÚNCIO DE PALESTRA

2017 - ANIVERSÁRIO DE 22 ANOS DA CHICO

Agende-se - Não Perca