A Grande Guerra - omundodoe.files.wordpress.com · Hitler ao poder, e para o retorno a um conflito...
Transcript of A Grande Guerra - omundodoe.files.wordpress.com · Hitler ao poder, e para o retorno a um conflito...
A Grande Guerra
M Filipe Sousa 2012
A rivalidade económica.
As rivalidades entre os estados europeus.
*1915 sai Itália, entram Bulgária e Turquia
As alianças militares: As “Potências Centrais” e os “Aliados”.
França/Alemanha, pela posse da Alsácia e da Lorena.
Rússia/Alemanha, pelo domínio Pen. Balcânica (acesso da Rússia ao Mediterrâneo)
As disputas:
Alemanha/França: Marrocos controlo tráfego Mediterrâneo/Atlântico
Os nacionalismos
Otto Von Bismarck: peça fundamental
para a unificação dos estados alemães.
O pangermanismo.
A construção da Grande Sérvia.
O assassinato do arquiduque Francisco Ferrando e esposa
em Sarajevo a 28 de Junho de 1914
A ideia da Guerra Relâmpago/ Resolução dos conflitos.
1ª fase: Guerra de Movimentos – 1914.
Plano Schlieffen: invasão da França através da Bélgica. Batalha do Marne. Derrota alemã.
Formação das frentes de batalha (frente Ocidental, Frente Oriental e Frente Balcânica.
2ª fase: Guerra das Trincheiras – 1914/ 1917.
Batalhas da Jutlândia, Verdun e Marne (2ª batalha)
Saída da Rússia do conflito, entrada dos E.U. A. na guerra.
3ª fase: Guerra de Movimentos (1917/ 1918)
Movimentação massiva de tropas aproveitando a chegada do exército americano.
Alfred von Schlieffen e as tropas alemãs executoras de seu plano militar
A GUERRA DE MOVIMENTOS.
O Plano Schlieffen (1905) rápida ofensiva contra os franceses através da neutral Bélgica.
Refugiados belgas em Paris.
A Batalha do Marne
As frentes de batalha na 1ª Guerra Mundial
Soldados ingleses entrincheirados durante a 1ª Guerra Mundial
As Trincheiras
Os bombardeamentos.
A guerra aérea: Réplica do célebre Fokker triplano vermelho de Van Richtofen
O carro blindado (tank).
As novas formas de guerra.
A Grande Guerra. As metralhadoras. Momentos de acalmia.
A guerra química.
Inicialmente tratou-se apenas de utilizar produtos químicos como o fósforo para provocar grandes quantidades de fumo, passou-se depois para a utilização de gases tóxicos. Uns atacavam o sistema nervoso, outros, como o gás mostarda, provocavam violentas irritações e cegueira.
Batalha de Verdun (Fevereiro a Julho 1916. Morreram cerca de meio milhão de homens, dos quais 275 mil franceses, comandados pelo Gen. Pétain.
Batalha de Jutland (Maio1916. Grande combate entre alemães e ingleses. 14navios e 6100 soldados ingleses – perdas
9 navios e 2550 soldados alemães – perdas
Inglaterra domina estratégico Mar do Norte
Em Agosto de 1914 quando a 1ª Grande Guerra estourou, os dirigíveis passaram a ser o grande trunfo das forças alemãs. A fábrica do velho Conde Zeppelin passou a produzir dezenas de dirigíveis com crescente incorporação de novas tecnologias. As aeronaves, a princípio utilizadas como meio de observação, passaram a transportar bombas a serem lançadas sem qualquer precisão sobre alvos no solo. Devido à sua grande altitude os dirigíveis não eram encontrados pelos aviões de caça enviados para sua intercetação assim como a artilharia antiaérea. Com o passar dos anos os aviões ganharam maior tecnologia de altitude e conseguiram destruir os dirigíveis, que, por sua vez, incorporaram defesa contra seus perseguidores. De qualquer forma os raids contra Londres diminuíram consideravelmente. Em nov./1918 a guerra terminou e com ela o fim dos dirigíveis alemães que foram entregues aos inimigos vencedores
Caricatura
Inglaterra solicitou o aprisionamento dos navios alemães nos portos portugueses Afonso Costa atendeu ao pedido e 68 navios aprisionados em dois meses. Batalha de La Lys, Flandres, travada em 9 de abril de 1918, as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a Inglaterra, a França e Portugal, por outro. A batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes. O Corpo Expedicionário Português, que aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.
Fevereiro de 1916 – PORTUGAL entra na Guerra. C.E.P.- Corpo Expedicionário Português
As razões da entrada de Portugal no conflito.
- A opinião pública republicana era favorável à causa das democracias contra os
regimes autoritários dos Impérios Centrais;
- Os imperativos da secular aliança luso-britânica, que, apesar do episódio do
ultimato de 1890, continuava em vigor;
- A convicção de que só pela participação na luta Portugal poderia preservar as suas
possessões em Africa, ameaçadas pela cobiça das grandes potências (em especial
da Alemanha, cujas tropas já tinham atacado as fronteiras de Angola e
Moçambique, vizinhas das colónias alemãs do Tanganhica e do Sudoeste Africano).
Uma forma da jovem República promover o reconhecimento oficial perante as
potências europeias.
Com o apoio financeiro britânico, o Corpo Expedicionário Português, comandado
pelos generais Gomes da Costa e Simas Machado, avançou para a Flandres, onde
experimentou as duras condições das trincheiras e onde se bateu galhardamente na
batalha de La Lys.
Prisioneiros portugueses na Batalha de La Lys
9 de Abril de 1918, La Lys
A intervenção de Portugal na guerra teve efeitos
negativos e positivos: - Numerosas baixas sofridas pelas tropas (15 mil em França e 21 mil nas campanhas de
Africa, segundo o Prof. Egas Moniz, presidente da delegação portuguesa à Conferência
de Paz);
- A inflação em Portugal tornou-se galopante, desvalorização da moeda, degradação da
situação económica da República;
- O agravamento das lutas políticas internas, que viriam a culminar no golpe militar de 28
de Maio de 1926;
- Agitação social, greves, desemprego.
- Portugal garantiu a posse sobre as suas colónias por mais 50 anos;
- Portugal teve lugar na Conferência de Paz;
- Teve direito a assento na Sociedade das Nações, organização onde se vão centrar a
política e a diplomacia internacionais.
1917 – RÚSSIA ABANDONA O CONLITO. Tratado de Brest Litovsk
Cedência territórios à Alemanha (Finlândia, Polónia, Estónia, Lituânia, Ucrânia entre outros) e Turquia
1918 – E.U. A. ENTRAM NA GUERRA
A entrada dos E. U. A. na guerra permite lançar uma massiva contra ofensiva. Homens e armas (tank) . Uma nova fase da guerra, a guerra de movimentos
I Guerra Mundial:
destruição
Moto ambulância da 1ª Guerra Mundial
Armistício: Rethondes, 11 de Novembro de 1918.
Armistício:
Rethondes, França
Quarta – Feira,
11 de Novembro de 1918
O Tratado de Paz de Versalhes: 28 de Junho de 1919. O Tratado de Paz de Versalhes: 28 de Junho de 1919.
O Tratado de Paz de Versalhes: 28 de Junho de 1919.
Tratado de paz elaborado no final da Primeira Guerra Mundial pelas nações aliadas e cujo texto foi imposto à Alemanha vencida. A assinatura decorreu na Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes, em França, a 28 de junho de 1919, tendo o tratado entrado em vigor a 10 de junho do ano seguinte.
Para assegurar o entendimento político e a paz entre os países, o tratado previa:
a constituição da Sociedade das Nações;
a redução do território alemão em cerca de 10% com a entrega da Alsácia e da
Lorena à França;
o pagamento por parte desta de pesadas indemnizações de guerra;
o desmembramento do Império Austro-Húngaro e do Império Otomano;
a confiscação de todas as colónias até então pertencentes à Alemanha;
a desmilitarização de todo o território alemão:
a Alemanha não podia possuir nem aviação, nem marinha militar e o seu
exército ficava proibido de ultrapassar um efetivo máximo de 100 mil homens;
a independência da Polónia, Checoslováquia, Hungria, Jugoslávia, Finlândia,
Estónia, Letónia e Lituânia;
o pagamento pela Alemanha de pesadas indeminizações aos vencedores, (132
milhões de marcos –m ouro) bem como entregas regulares de carvão, minérios,
e produtos agrícolas.
Pela sua severidade para com a principal nação derrotada, o Tratado de Versalhes constituiu, na perspetiva da Alemanha, uma penosa humilhação. Quer por descontentamento, como pelas dificuldades económicas que impôs aos alemães nos anos seguintes, o Tratado de Paz ajudou a criar condições para a ascensão de Adolf Hitler ao poder, e para o retorno a um conflito em larga escala, no qual a Alemanha defrontaria novamente nações como a França e a Inglaterra - a Segunda Guerra Mundial.
Consequências Políticas: Um novo Mapa Politico da Europa.
a redução do território alemão em cerca de 10% com a entrega da Alsácia e da
Lorena à França;
A Europa após a 1ª Guerra Mundial
o desmembramento do Império Austro-Húngaro e do Império Otomano;
a independência da Polónia, Checoslováquia, Hungria, Jugoslávia, Finlândia,
Estónia, Letónia e Lituânia;
Um novo Mapa Político. A Europa em 1914 vs.1918.
a desmilitarização de todo o território alemão:
a Alemanha não podia possuir nem aviação, nem marinha militar e o seu
exército ficava proibido de ultrapassar um efetivo máximo de 100 mil homens;
Consequência Políticas:
O Programa para a Paz do Mundo – Os 14 pontos
A Sociedade das Nações – SDN.
A preservação da paz e o declarar da guerra como um ato criminoso.
A Sociedade das Nações
Na sequência da Primeira Guerra Mundial, o presidente norte-americano
Woodrow Wilson propôs a criação de um mecanismo internacional capaz
de assegurar a paz, pela interposição de organismos de negociação e
arbitragem entre as potências desavindas.
Procurava assim evitar a repetição do conflito, de acordo com os desejos da
opinião pública, que acreditara que a guerra de 1914-18 fora uma "guerra
para acabar com todas as guerras", como então se dizia.
Este objetivo seria cumprido pela Sociedade das Nações, criada em 1919,
após a assinatura do Tratado de Versalhes e pelos signatários do mesmo.
O organismo começou a sua atividade um ano mais tarde, mas a falência
do projeto tornou-se visível rapidamente, pela falta de autoridade real e pela
inoperância para resolver conflitos regionais de amplitude e gravidade
excecionais, como a conquista italiana da Etiópia, a agressão japonesa
contra a Manchúria e a Guerra Civil de Espanha
A Sociedade das Nações – SDN, reuniu os países vencedores e neutrais da Grande Guerra a que se juntaram a Alemanha, a Turquia e a Rússia.
O Congresso dos E.U.A. não aprovou a entrada do país para a SDN.
Consequências Humanas/Demográficas: elevado número de mortos (8 milhões) e inválidos(6 milhões)
Devido à enorme mortalidade, cerca de quatro milhões de viúvas e cinco
milhões de órfãos.
Devido à elevada mortalidade masculina, taxa de natalidade diminuiu
Milhares de mortos, inválidos, viúvas e órfãos.
Monumento aos Mortos da 1ª Guerra Mundial (Porto)
fome, desemprego e agitação social por toda a Europa;
reforço do movimento sindical , na defesa dos trabalhadores;
o trabalho feminino nas mais diversas atividades
cidades, campos, vias de
comunicação e industrias
europeias destruídas;
aumento da inflação na Europa;
escassez da produção;
desvalorização da moeda;
Dependência económica face
aos E. U. A..
Consequências Económicas:
A DECADÊNCIA DA EUROPA
Consequências económicas.
A AFIRMAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Consequências económicas.
A AFIRMAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
1922 e 1929 – EUA – Época de Progresso e Bem Estar
RIQUEZA DO PAÌS Carvão, Petróleo e Minérios e Capitais NOVOS MÉTODOS DE PRODUÇÃO Taylorismo NOVOS MÉTODOS DE ORGANIZAÇÂO DO TRABALHO Fordismo GIGANTESCAS SOCIEDADES e EMPRESAS Produção e Distribuição