A Guerra da Paixão

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    As artimanhas e os truques ardilosos das

    mulheres no amor

    Nessahan Alita

    Introduo

    1. A ilogicidade

    2. As simulaes de desentendimento

    3. A transferncia das decises

    4. O inferno psicolgico principal

    5. A atrao pela crueldade

    6. A frustrao das expectativas

    7. Como no se apaixonar

    8. Decises que encurralam

    9. A importncia de no nos polarizarmos

    10. As provocaes irritantes

    11. Os vcios e fraquezas femininos

    12. O perfil masculino ideal

    13. Uma violenta guerra de nervos

    14. Induzindo-as a se revelarem

    15. Situaes hipotticas

    Mensagens pessoais aos sinceros

    http://br.geocities.com/eon7br/backupeados/sites.2004.fev/carmen.fev.2004/paixao.pdfhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Muito%20se%20tem%20escrito%20sobre%20a%20malignidadhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Entre%20os%20sentimentos%20do%20homem%20e%20da%20mulhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Um%20ardil%20feminino%20comum%20e%20muito%20eficienhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Aquele%20que%20decide%20algo%20sempre%20%C3%A9%20o%20respohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20este%20inferno%20psicol%C3%B3gichttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Infelizmente,%20as%20mulheres%20demonstram%20aphttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#O%20ego%C3%ADsmo%20que%20lhes%20%C3%A9%20inerente%20as%20leva%20ihttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#A%20paix%C3%A3o%20masculina%20pode%20ser%20definida%20cohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Para%20imobiliz%C3%A1-las%20e%20imped%C3%AD-las%20de%20brinhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20a%20habilidade%20em%20lidar%20chttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Estudemos%20agora%20as%20provoca%C3%A7%C3%B5es%20hist%C3%A9richttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Costuma-se%20falar%20sempre%20de%20m%C3%A1%20vontade%20shttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Se%20sua%20rela%C3%A7%C3%A3o%20est%C3%A1%20desgastada,%20sua%20comhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Voc%C3%AA%20est%C3%A1%20s%C3%B3%20ou%20com%20algu%C3%A9m%20cuja%20companhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Vamos%20novamente%20retomar%20o%20espinhoso%20ponhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Situa%C3%A7%C3%A3o%201http://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Pois%20bem,%20irm%C3%A3ohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Muito%20se%20tem%20escrito%20sobre%20a%20malignidadhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Entre%20os%20sentimentos%20do%20homem%20e%20da%20mulhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Um%20ardil%20feminino%20comum%20e%20muito%20eficienhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Aquele%20que%20decide%20algo%20sempre%20%C3%A9%20o%20respohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20este%20inferno%20psicol%C3%B3gichttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Infelizmente,%20as%20mulheres%20demonstram%20aphttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#O%20ego%C3%ADsmo%20que%20lhes%20%C3%A9%20inerente%20as%20leva%20ihttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#A%20paix%C3%A3o%20masculina%20pode%20ser%20definida%20cohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Para%20imobiliz%C3%A1-las%20e%20imped%C3%AD-las%20de%20brinhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20a%20habilidade%20em%20lidar%20chttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Estudemos%20agora%20as%20provoca%C3%A7%C3%B5es%20hist%C3%A9richttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Costuma-se%20falar%20sempre%20de%20m%C3%A1%20vontade%20shttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Se%20sua%20rela%C3%A7%C3%A3o%20est%C3%A1%20desgastada,%20sua%20comhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Voc%C3%AA%20est%C3%A1%20s%C3%B3%20ou%20com%20algu%C3%A9m%20cuja%20companhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Vamos%20novamente%20retomar%20o%20espinhoso%20ponhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Situa%C3%A7%C3%A3o%201http://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Pois%20bem,%20irm%C3%A3ohttp://br.geocities.com/eon7br/backupeados/sites.2004.fev/carmen.fev.2004/paixao.pdf
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    Introduo

    Muito se tem escri to sobre a malignidade dos homens e

    pouco se tem escrito sobra a malignidade das mulheres. Sem

    negar de modo a lgum a ex istnci a de um lado superior,

    maravilhoso, paradisaco e divino no feminino e nem tampouco

    o lado negativo do masculino, venho agora suprir esta carncia

    clarificando o que faltava.

    H na mulher duas ins tnc ias: uma superior e outra

    inferior. O lado superior corresponde Mulher autntica; o lado

    infer ior cor responde fmea humanide animal. Sobre a

    malignidade da fmea animal as pessoas no costumam falar,

    um tabu. Todo aquele que se atreve a apontar as crueldades e

    debilidades femininas imediatamente rotulado como machista.

    Infelizmente, as mulheres atuais em sua esmagadora maioria

    esto polarizadas negativamente na relao com os machos, no

    dando voz par te super ior e boa que h ne las . As poucas

    sinceras que ainda existem esto perdidas no meio da multido e

    no podem ser encontradas fac ilmente porque as demais

    atrapalham. Como aquelas que no prestam para o casamento

    so dissimuladas e juram pela alma que so f iis , honestas e

    sinceras, as poucas que serviriam para uma relao sria nopodem ser detectadas. Mulheres ideais para o amor nunca foram

    abundantes ao longo da histria mas nos dias de hoje esto em

    franca ex tino, pra ticamente desapareceram devido

    decadncia e degenerao de nossa espcie.

    As fmeas humanas so mais propensas do que os homens

    a cer tas loucuras e obsesses afetivas: so imprevisveis ,

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    contraditr ias , mudam a todo momento, nunca sabem o que

    querem, desejam coisas excludentes e no orientam logicamente

    os seus comportamentos. Suas oscilaes hormonais, tendncias

    a depresso ps-parto, fragilidades corporais etc. so elementosque devem se r levados em considerao no momento de

    julgarmos suas at i tudes, o que invariavelmente nos obriga a

    sermos indiferentes s suas crueldades e a no lev-las a srio,

    per doando- as sob a pena de enlouquece rmos caso no o

    faamos. Aquele que no as aceita tais como so, debatendo-se

    inutilmente contra o inevitvel, perder o juzo pois a loucuranos arrasta quando a perseguimos. Aquele que "corre atrs" da

    insanidade feminina para t en tar r ever t -l a fora j est

    acorrentado sem o perceber.

    Uma loucura qual so propensas consiste em desejar

    obsecadamente serem amadas sem pagar o preo correspondente

    dando amor, cer teza e f idel idade. Trata-se de um egosmonatural e calculista que no leva em considerao os sofrimentos

    provocados no outro, mui to semelhante, nesse sentido, ao

    egosmo insano dos homens que tomam o sexo das mulheres

    fora. Ao invs de protestarmos, melhor perdoar e acei tar ,

    adaptando-nos s condies reais que nos so oferecidas e no

    alimentar nenhuma expectativa fora da realidade.

    Sou defensor da monogamia, da fidelidade conjugal e da

    famlia. Escrevi este trabalho somente para os sinceros que so

    derrotados na guerra da paixo e no conseguem dominar a

    relao com suas esposas , namoradas , companheiras e/ou

    parceiras.

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    Reconheo que mui tas se enfurecero comigo por ter

    escrito verdades que tentam esconder a todo custo. No entanto,

    digo s furiosas que as estou ajudando pois denuncio vcios e

    t raos comportamentais que prejudicam no somente seusparceiros e pretendentes mas inclusive elas prprias. Aponto as

    fraquezas do sexo feminino e os meios pelos quais homens mal

    intencionados podem derrub-las e venc-las, sendo evidente

    que as es tou auxi l iando a se conhecerem e a se protegerem

    contra os nefastos efei tos de suas prprias maldades. Alm

    disso , forneo subsdios exper ienc ia is para que possamaconselhar e orientar filhos, irmos e outros parentes do sexo

    masculino contra o perigoso magnetismo da paixo.

    No nego que os machos possuem uma sombra perigosa

    mas neste e-book a meta foi descrever a sombra maligna do

    feminino.

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    1. A ilogicidade

    Entre os sen timentos do homem e da mulher h um

    desencontro perptuo oriundo do fato de que os homens que

    amam so utilizados como escravos emocionais e os insensveis

    so amados. Trata-se de uma estranha contradio: aquelas

    mulheres que se lamentam por no serem amadas so justamente

    as mesmas que rejei tam aqueles que as amam e preferem os

    cafajestes insens vei s. Esta preferncia pelos p layboys ,

    cafajestes, don juans, bandidos, mafiosos, poderosos, famosos,

    l deres e tc. que no se apa ixonam e d ispem de muita s

    pre tendentes e amantes torna a r ea li zao no amor a lgo

    absolutamente impossvel . impossvel que uma pessoa que

    adote a indiferena como critrio para eleio de seu objeto de

    amor seja fel iz pela prpr ia natureza contraditr ia de sua

    escolha. Escolher o insensvel como pessoa ideal para ser feliz

    no amor algo assim como eleger, entre vrias alternativas, um

    carro como o veculo ideal para se atravessar o oceano. ,

    primeira vista, ilgico.

    O fato de elegerem aqueles que as rejeitam como objeto de

    amor, parece , pr imeira v ista, ser uma p rova de que as

    mulheres so absurdas, incoerentes e ilgicas. Entretanto, esta

    uma questo ainda no resolvida a contento. Defendo a hiptese

    de que tal comportamento ilgico apenas na aparncia ou at

    certo ponto, ocultando um princpio totalmente coerente com

    uma conduta calculista, aproveitadora e egosta: ao oferecerem

    sexo e amor aos insensveis, na verdade o fazem movidas por

    orgulho, sede de poder e de domnio. Em outras palavras: elas

    so absurdas, insensatas , i lgicas e loucas apenas sob certos

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    aspectos do problema. So habil idosas est ra tegi stas. Os

    insensve is acenam com a possibi lidade de obter poder e

    prestgio por serem aqueles que a curto prazo se destacam sobre

    os bons na selvagem luta pela sobrevivncia. Esta superioridade aparente pois, no final da vida, os homens colhem aquilo que

    plantaram mas suficiente para iludir as mulheres por serem as

    mesmas irracionais, passionais, fteis, volveis e facilmente

    atingidas por ms influncias.

    Os machos polgamos, depravados e promscuos excitam a

    curiosidade e o desejo de submet-los pelo amor. A curiosidade

    as leva a raciocinar: "Se e le possui vr ias, deve ter a lgo

    interessante. O que ser que ele tem para atrair tantas?" O

    orgulho dir: "Ser que sou capaz de faz-lo se apaixonar e

    rastejar por mim?". E a cobia a far pensar: "Se eu submet-lo

    pelo amor, terei um escravo para me servir e serei tratada

    como uma princesa." Quando o tiro sai pela culatra e a guerrada paixo perdida, ento as fmeas reclamam e se lamentam

    imputando toda a culpa aos homens.

    Os homens insensveis, mulherengos, distantes e cruis so

    considerados superiores aos bons, honestos, fiis e

    trabalhadores. As mulheres, ento, tentam dobr-los e submet-

    los por cobiarem a posio e o s tatus que podero obter em

    relao s fmeas rivais, que tambm os desejam. Quando no

    conseguem, por serem eles dures, passam a se lamentar . Os

    lamentos so ento exteriorizados sob falsa roupagem de amor e

    sensibil idade romntica, sendo da proveniente a errnea e

    mui to comum idia de que as fmeas so seres car inhosos

    incompreendidos que retr ibuem o amor com amor. No plano

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    real, o amor simplesmente afetivo retribudo com indiferena,

    averso e infide lidade ao passo que a c rueldade , f ri eza,

    determinao e comando, se assumirem feies protetoras, so

    retribudos com tentativas de submisso por meio da carinhoamoroso e ardentemente ertico. O fato de serem justamente os

    piores machos que dispem do amor das mulheres mais lindas

    uma prova multisignificante de que o espao para a sinceridade

    e a bondade no existe na guerra da paixo. As desfavorecidas

    em beleza aceitam os bonzinhos por se senti rem rejei tadas

    devido pouca atratividade. Quando lhes damos beleza fsica,rapidamente se transformam.

    A partir do exposto, conclumos que o amor das mulheres

    j nasce condenado a no se realizar pelo simples fato de que o

    critrio utilizado para eleio de seu objeto a inacessibilidade.

    Por outro lado, h nesse critrio seletivo estpido muito de

    realmente absurdo e louco. Observando-as , vemos algumas

    ilogicidades autnticas que no so aparentes, simuladas e nem

    tampouco propositalmente provocadas: as oriundas da natural

    propenso feminina confuso psicolgica. So ilogicidades

    involuntrias, inconscientes, negadas a todo custo e

    incompreensveis por serem regidas pelo caos mental. Estas

    formas de loucura explicam porque um intenso interesse, apego

    e dedicao por ns desaparece subitamente sem dar o menor

    avi so e nunca mais r etorna . A fal ta de senso lgico torna

    igualmente compreensvel o absurdo de quererem ser amadas

    por cafajestes. So insanidades que nem mesmo elas explicam e

    tem sua origem em uma ruptura entre seus fortes instintos e seus

    frgeis intelectos.

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    Tentar for-las por meio da argumentao a reconhecerem

    seus erros, a tomarem decises lgicas, a serem transparentes, a

    admitirem que so mentiras ambulantes etc. sempre surte o

    efeito oposto e violenta suas naturezas , obr igando-as a sedefenderem. Por mais evidente que seja a falta de lgica interna

    em uma mentira mal contada, tal fato jamais ser admitido e os

    recursos melodramticos para convencimento prevalecero,

    transformando a discusso em um pandemnio infernal de idias

    confusas e sentimentos insanos.

    Sempre ser uma absoluta perda de tempo tentar faz-as

    compreender a prpr ia face mal igna, as crueldades de suas

    at i tudes desonestas na relao e os motivos pelos quais elas

    prprias se fazem indignas de serem amadas. As discusses

    sempre se t ransformaro em brigas porque suas mentes no

    possuem quase nenhuma ob jet ividade que l hes pe rmita

    abordarem a si prprias em uma auto-anlise reflexiva. Mesclamde forma catica ml tiplos assuntos desconexos, t ra tando

    passional e superficialmente todos os pontos dialogados, no

    permitindo a compreenso em profundidade de nenhum. Cem

    por cento narcisistas, so incapazes de se enxergarem tal como

    so.

    Entretanto, h tambm loucuras f ingidas, como aquelas

    que elas simulam quando querem fazer parecer que no esto

    entendendo algo bvio, evidente, notrio e manifesto. Sero

    abordadas no prximo captulo.

    Em ltima instncia, conclui-se que devemos atingir um

    estado interno em que s implesmente nos esquecemos dos

    problemas e confuses que as mulheres criam para

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    incansavelmente tentar nos envolver . Pelo fato de existi rem

    loucuras reais e loucuras f ingidas, resul ta que no h outro

    caminho alm da indiferena. Tentar for-las a revelar o que

    sentem, a definir posies, a no mentir, a no esconder, a nomanipu lar etc . pode ser muito til em ce rta s situaes

    emergenciais desesperadoras mas , ainda assim, conferir-lhes

    importncia e, portanto, fornecer poder, fora e energia. O ideal

    , portanto, a neutralidade completa, a indiferena com relao

    ao que sentem por ns ou pelos outros, (i)veracidade do que

    dizem, s tentativas de enganar e de manipular.

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    2. As simulaes de desentendimento

    Um ardil feminino comum e muito eficiente para escapar

    aos encurralamentos psicolgicos consiste em se fazerem de

    desentendidas perante o que lhes dizemos ao mesmo tempo em

    que tentam incendiar mais a discusso pela via emocional .

    Como a compreenso do outro sempre se faz necessria para que

    uma d iscusso prossiga , r esul ta que deste modo f icamos

    imobilizados na tola tentativa de faz-las entender nosso ponto

    de vista. uma tentativa tola pelo simples fato de que a recusa

    em demonstrar entendimento j existe previamente e o prprio

    cerne da estratgia de manipulao. Discutir ou conflitar com

    mulheres sempre uma dupla perda: se as vencemos, isso ser

    uma humilhao para ns por ser um ato de covardia; se formos

    derrotados, ser uma humilhao ainda maior. Portanto, elas so

    seres com os quais quase no se pode conversar muito. No

    toa que aqueles que as procuram apenas para o sexo e as

    ignoram totalmente o restante do tempo se do bem.

    Uma possvel soluo para esses casos de desentendimento

    fingido consiste em simplesmente ignorarmos o ponto de vista

    feminino e expormos nossas idias de forma unilateral . Em

    outras palavras: vencemos a discusso quando no discutimos.

    Em um nvel mais aperfeioado, somos capazes de falar muito

    pouco durante a maior parte do tempo. De todas as maneiras,

    sempre que houver necessidade de informar algo importante e

    desagradvel devemos faz-lo de forma imperativa, ignorando

    as tentativas de polemizao.

    Uma tpica simulao de desentendimento ocorre quando,

    f ingindo ingenuidade , as vadias fazem de conta que no

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    percebem as explcitas intenes dos machos que a rodeiam,

    recusando-se a reconhecer as implicaes de suas ati tudes

    excusas e tolerantes com relao aos mesmos. Ao simular a

    ingenuidade ficam a salvo de qualquer acusao.

    O desent endimen to simulado as pro tege contra um

    confronto lgico direto de idias conosco, o que as obrigaria a

    reconhecerem seus erros. Impede que descubramos quais so

    seus l imites de compreenso e , des te modo, nos imobi liza .

    Novamente, encontramos aqui razes para sermos indiferentes

    em relao ao que pensam e para no nos apaixonarmos. Sendo

    desapaixonados, seremos indiferentes. Sendo indiferentes, nossa

    pacincia se mult ipl icar ao infini to e no teremos medo de

    forar uma situao definitiva.

    Situaes dif ceis como essas so verdadeiros quebra-

    cabeas emocionai s e , mais uma vez , somente podem ser

    resolvidas mediante a tomada de decises unilaterais

    encurralantes que as deixem sem sada.

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    3. A transferncia das decises

    Aquele que decide algo sempre o responsvel pelas

    consequncias de sua deciso. Sabendo disso, sua parceira se

    recusar a assumir posturas definidas na relao, prefer indo

    manter-se na ambiguidade dos comportamentos contraditrios e

    de duplo sentido. A incoerncia na forma delas nos tratarem,

    mas no nas formas de ns, os homens, as tratarmos

    (espertinhas!), lhes interessa muito por mant-las no controle

    enquanto afundamos no inferno da dvida.

    Para preservarem a indefinio e, assim, resguardarem o

    mis trio perpetuando nossas confuses e dvidas , nossas

    parceiras se recusam terminantemente a tomarem decises que

    repercurtam de modo definitivo na relao. Nunca querem optar

    de modo definitivo entre dois caminhos preferindo oscilar entre

    ambos para desf rutar dos benef cios de cada um ao mesmo

    tempo em que tentam se esquivar das consequncias

    desagradveis que so inerentes aos mesmos. por isso que

    suas at i tudes nunca definem de modo decisivo se querem ser

    esposas , amantes , f icantes casuais ou vadias pois querem

    desfrutar dos benefcios que cada uma destas posies oferecem

    sem pagar o preo correspondente. Quando protestamos, tentam

    nos induzir a tomar uma dec iso da qual possamos nos

    arrepender posteriormente pois assim podero jogar o fato em

    nossa cara. A soluo para esses casos esta: criar uma situao

    definitiva que as obrigue a revelar de forma inequvoca o que

    sentem e o quanto nos valorizam. Tentar for-las por meio de

    discusses a se definirem uma perda de tempo. O correto

    encontrar uma deciso correta de nossa parte cujo resultado

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    inevitavelmente as coloque em uma situao defini tiva, sem

    sada, obrigando-as a se definirem mesmo que no queiram. Em

    seguida, devemos comunicar tal deciso de forma unilateral ,

    recusando totalmente a discusso.

    Como regra geral, as mulheres costumam retirar-se da

    relao sem des ligar def init ivamnte o homem pois querem

    mant-lo preso pos teriormente. Para tanto, evi tam assumir

    explicitamente a responsabilidade que lhes cabe pelo fracasso,

    dando a entender que esto se re ti rando por nossa culpa .

    Realizam engenhosas manobras para cairem fora mas manterem

    o trouxa. esta a razo pela qual quase nunca tem o valor de

    dizer em nossa cara de forma clara, objetiva e definitiva que no

    nos querem mais, que no sentem mais nada etc. Sabem que, se

    o fizerem, seremos beneficiados porque poderemos dar outro

    rumo a nossas vidas. uma atitude desonesta pois impede que

    viremos a pgina do livro de nossa vida e sigamost ranqui lamente o nosso caminho. Querem ser l embradas

    posteriormente, querem sentir e poder dizer que h um idiota

    rejei tado que ainda as ama. A transferncia das decises ao

    outro um timo mecanismo para a satisfao desse egosmo

    sdico.

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    4. O inferno psicolgico principal

    Podemos def in ir este inferno psico lgico como uma

    situao emocional de sofrimento emocional intenso proveniente

    da dvida e da confuso com relao aos sentimentos e

    f idel idade da pessoa que amamos. O sofr imento emocional

    algo verdadeiro, existe objetivamente e pode ser comprovado

    por qualquer um.

    O que mais nos atormenta no a possibilidade de sermos

    trocados, considerados inferiores a outros machos etc. mas simo inferno da dvida oriunda de comportamentos ambguos. O

    que torna a convivncia insuportvel no so os desejos

    "imorais" mas sim a falta de honestidade. O direito feminino de

    dec id ir o que faze r com a prpria v ida , com os pr prios

    sen timentos e com o prprio co rpo i ntocvel. O que

    desonesto a tentativa de exercer esses direitos sem arcar com

    consequncias inevitveis.

    Para se esquivarem das consequncias naturais de uma

    sexualidade livre, as fmeas se especializaram na arte de mentir,

    dissimular e enganar para desfrutar certos benefcios sem abrir

    mo de outros. O resul tado des ta especializao foi que se

    transformaram em mentiras ambulantes , em pessoas que no

    conseguem mais viver sem estarem escondendo algo do pai, do

    namorado, do noivo ou do esposo. A nica fase da vida em que

    so transparentes e no dissimulam a infncia. Assim que

    adolescncia se inicia, comeam as primeiras ocultaes de

    comportamentos do pai, obviamente com a conivncia da me.

    As primeiras ocultaes preparam a adolescente para

    posteriormente enganar os demais homens que entraro em sua

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

    15/92

    vida. Marcam uma fase preparatria na qual a me cumpre o

    papel de inici adora.

    extremamente doloroso saber que a mulher amada tenta

    nos passar para trs apenas com o intuito de se sentir melhor,

    mais esperta e mais gostosa do que suas rivais. O ato de sentir

    prazer em ludibriar, manipular e enganar uma pessoa que ama

    com sinceridade extremamente horrvel por abusar do mais

    nobre dos sentimentos: o amor.

    A estratgia feminina principal na guerra da paixo a

    ambiguidade comportamental. Dizem e agem de forma

    contraditria para nos confundirem e impedirem que saibamos o

    que realmente sentem por ns e o que querem (por ex. costumam

    dizer que querem casamento e compromisso de nossa parte mas

    ao mesmo tempo querem liberdade ou ento, ao contrrio, dizem

    que querem uma relao aberta mas cobram amor, car inho e

    sentimentos). Fazem isso de propsito para nos enlouquecer.

    A soluo para vencer estas batalhas cr iar s ituaes

    decisivas que as obriguem a revelar por meio de aes o que

    verdadeiramente sentem, pensam e o que querem. No espere

    confisses ou sinceridade nas palavras.

    No amor, no va le o que dito mas sim o que se revela por

    meio de atitudes e aes concretas. Aprenda a enxergar o que se

    passa sem precisar perguntar, sem necessitar de confisso. Em

    casos de indefinio, seja realista e opte pela concluso mais

    provvel: a de que o ser humano sempre tende para o mal, para

    o egosmo e para usar o prximo obtendo o mximo de

    benefcio. Ela jamais ir admitir que paquerou, sentiu-se atrada

    ou transou com outro. Portanto, dispense a confisso e tome

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    suas decises a partir dos primeiros indcios. Se ela realmente te

    amar, correr atrs do prejuzo e tentar provar sua inocncia

    (!). Se no se mobilizar, ento voc no ter perdido nada j que

    ela no prestava mesmo. Uma mulher que no ama no vale umtosto e delas existem aos montes por toda parte.

    Se sua parceira estiver estranha, diferente, distante ou fria,

    considere a relao perdida e tire o mximo proveito enquanto

    for possvel. No perca tempo interrrogando, querendo saber o

    que acontece. Simplesmente desfrute at esgot-la. Quando ela

    no quiser dar mais nada, s implesmente a abandone sem dar

    nenhuma explicao, como fazem conosco. Acima de tudo, no

    discuta, no polemize, no tente provar que est cer to, no

    insista em suas razes e no explique seus motivos porque isso

    somente ir piorar a situao.

    Considerando que a dissimulao a ferramenta feminina

    principal, a experincia vem nos mostrando que a linha mestra

    que deve guiar os homens bons, sinceros e honestos na lida com

    as mulheres a capacidade de descobrir o que se oculta por trs

    dos compor tamentos confusos , de duplo sent ido. Toda a

    estratgia parece se resumir na capacidade de criar situaes

    decisivas, que no permitam evasivas e dissimulaes. A dvida

    o nosso maior inimigo e devemos criar situaes para elimin-

    las, o que exige muita determinao.

    Os joguinhos infernais envolvendo a dvida visam nos

    forar a demonstrar que sofremos terr veis dores de paixo,

    crises de ausncia ou de cimes e jamais so reconhecidos por

    aquelas que os pra ti cam. Se processam na penumbra, na

    obscuridade, enquanto a mulher age como se nada est ivesse

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    acontecendo ou nega terminantemente tudo quando interrogada,

    com a maior cara de pau. O confronto sempre evitado por ser

    esclarecedor. Quando tentamos desencade- lo, o dilogo

    desviado para discusses subjet ivas, polmicas ou teimosiascaprichosas que preservam as dvidas, confuses e indefinies.

    Ela jamais dir a verdade a respeito do que sente, pensa e faz. A

    despeito de quaisquer consequncias, nunca admitir o bvio,

    mot ivo pelo qual absolutamente inti l dialogar ou tentar

    acordos abertos, explcitos, sinceros e honestos. igualmente

    uma perda de tempo exigir esclarecimentos, condutastransparentes, definidas, coerentes etc. O melhor

    simplesmente observ-las e tomar as decises por nossa conta.

    muito comum que, aps vrios dias de tratamento estvel

    e sem confl itos , a mulher suprima repentinamente algumas

    manifestaes de carinho s quais o casal estava acostumado.

    Ao mesmo tempo, preservar outros atos carinhosos para criaruma indefinio que confunda o parceiro. Isso sempre feito

    quando no estamos esperando, nos momentos em que as coisas

    vo bem, para que sejamos pegos de surpresa. A inteno desta

    ao manipulatria forar o homem a demonstrar que sofre e

    ainda est apaixonado. Trata-se de um teste peridico que visa

    medir o grau de dependncia e avaliar a submisso passional. Sevoc se perturbar, demonstrar seu sofr imento por meio da

    linguagem corporal e a deixar feliz da vida. A melhor soluo

    para destroar este joguinho infernal simplesmente afastar-se

    em s ilncio ou inter romper o contato imediatamente aps

    detectar o menor indcio de comportamento estranho. Ento

    aguarde, aguarde e aguarde. Se voc for procurado, desmascaree exclua definit ivamente da relao aqueles mesmos gestos

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    car inhosos que antes lhe foram negados . Se voc no for

    procurado, fique contente pois isso significa que ao seu lado

    havia apenas uma criatura que no prestava para nada alm de

    mentir.

    Justamen te por se p rocessar em na obscuridade, o s

    infernais joguinhos de sentimento so dif ceis de detectar,

    prever e combater. A dificuldade agravada pelo fato de nossa

    credulidade (voto de confiana) em palavras no ser reconhecida

    como uma virtude a se r retribuda com sinceridade . Ao

    contrr io , a c redulidade v is ta e aprovei tada como uma

    oportunidade para que neguem tudo o que est acontecendo e

    deste modo nos ludibriem e nos mantenham confusos.

    H casos em que o homem se irrita com a parceira por sua

    superficialidade, suas insistncias em tomar seu tempo precioso

    oferecendo carinho "espiritual", conversando inutilmente sobre

    assuntos banais ao invs de prat icar sexo intenso, ardente e

    selvagem, etc . Algumas vezes , d-se at mesmo o caso do

    homem se impacientar com a forma carinhosa como sua parceira

    o observa. Estas impacincias se devem ao desapaixonamento e

    so sentidas como rejeio. O curioso que, quase sempre, a

    mulher insiste em oferecer seu amor e se mantm apaixonada

    enquanto lhe for oferecido algum vislumbre de esperana no

    sentido de reverter a situao. Engana-se quem supe que esta

    insis tncia em quebrar a rejeio com oferta de carinho seja

    prova da superioridade altrusta do amor feminino. O que na

    verdade se passa que a fmea no suporta perder as guerras da

    paixo e tenta quebrar a resistncia do macho para, em seguida,

    se vingar pois o que busca simplesmente ficar por cima, se

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    assenhorear da s ituao. Para mant-la sob controle, bas ta

    rejeit-la e, ao mesmo tempo, oferecer tnue esperana.

    Os jogos femininos na guerra da paixo se resumem em

    dissimular as verdadeiras intenes e ao mesmo tempo descobrir

    as reais intenes do outro. Aquele que for mais mister ioso

    confundir e, ao ser mais realista e observador, vencer.

    Alm do inferno psicolgico principal h tambm outros

    infernos psicolgicos no amor. Um deles a conhecidssima

    situao em que o apaixonado deixado de lado pela pessoa que

    ama, enquanto esta se d iver te , f el iz da v ida, com out ras

    companhias e ignora seu sofrimento totalmente. Somente uma

    revoluo completa contra a maldio da paixo pode subverter

    as posies nesses casos. A pobre vtima do feitio sente que as

    foras lhe escapam, lhe fal tam e no sente o menor nimo de

    lutar contra sua decadncia. Sofre terrivelmente e h casos em

    que at comete suicdio. Porm, se consegue reunir foras e

    lutar at realmente se desapaixonar com a ajuda de Deus, volta a

    enxergar a realidade, compreende a monstruosidade da qual foi

    vtima e desmascara impiedosamente aquela que oprimiu seu

    corao, lanando-a no mesmo inferno ao qual ele havia sido

    lanado antes. Porm desta vez de forma definitiva por ter a seu

    lado a razo apoiada em fatos.

    Todos esses infernos emocionais e mentais apenas so

    possveis porque cometemos o erro de lev-las a srio ao invs

    de v-la s como meras crianas t ravessas. Um minu to de

    distrao suficiente para comearmos a nos deixar levar pelas

    conversas, sendo atrados para mltiplos estados negativos. Se

    voc levar a srio as bobagens do mundo feminino, dialogando

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    sobre f utilidades como se fossem coisas s ria s e muito

    importantes, estar perdido. Logo ser arrastado para estados de

    confuso, ira, fria, tristeza, dvida etc.

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    5. A atrao pela crueldade

    Infelizmente, as mulheres demonstram apreciar os machos

    que lhes fazem sentir medo pois raciocinam mais ou menos o

    seguinte: "Se eu sinto medo des te homem, out ras pessoas

    tambm sent iro e eu es tarei segura . Alm d isso , out ras

    mulheres o desejaro e ficaro com in veja de mim."

    Sentem-se seguras na companhia de homens crui s.

    Costumam domestic-los por meio do sexo e do carinho at que

    se tornem submissos a ponto de serem manejados vontade,quando ento, paradoxalmente, so des tinados funo de

    escravo emocional que prov e protege. Caso a tentat iva de

    domestic-los falhe, a insistncia se prolonga indefinidamente

    sob o disfarce de amor e acompanhada por lamentaes. Por

    outro lado, sentem-se incompletas quando seus companheiros

    so bondosos. O teste das capacidades reprodutoras, protetoras e

    provedoras contnuo, se repete periodicamente por toda a vida

    e nunca nos deixa descansar em paz.

    Cada categoria de macho cumpre uma funo especfica na

    vida das fmeas: os bondosos servem como escravos emocionais

    para dar amor sem receb-lo em troca; os t rabalhadores e os

    ricos servem para dar-lhes dinheiro e sustent-las recebendo

    chifres como pagamento; os malvados e cruis servem para

    proteg-las; os cafajestes, pervertidos, depravados e

    mulherengos servem para dar-lhes o sexo intenso, realizando as

    fantasias de serem prost itutas . Observe-se que esta lt ima

    categoria masculina corresponde justamente queles que no se

    apaixonam e recebem delas o que h de melhor: o sexo ardente e

    sem barreiras.

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    Os homens de carter inatacvel e grandes princpios,

    amigos da moral e dos bons costumes, a lgumas vezes so

    in tensamente assediados e ac reditam que so dese jados

    sexualmente por serem machos superiores . Na verdade estoenganados: o que sucede que so desejados apenas por se

    comportarem como possve is mar idos ideai s caso se jam

    dominados e escravizados emocionalmente.

    Os cruis e insensveis so vistos como seguros de si. Os

    bondosos so considerados fracos.

    Quando nos decidimos a ser monogmicos e fiis a uma

    mulher, esta no cr que o sejamos por opo livre, voluntria e

    por deciso prpria mas s im por incompetncia em seduzir

    outras fmeas mais interessantes ou por timidez. Os maridos de

    carter inatacvel sofrem um rebaixamento no conceito das

    mulheres, incluindo suas prpr ias esposas . Elas cos tumam

    acreditar que somos fiis por incapacidade, insegurana, medo e

    inabi lidade para seduzir mas no por dec iso prpr ia . Os

    homens leais so vistos como tmidos e no como honrados ou

    valorosos por suas prprias esposas (que, obviamente, o negam

    terminantemente ao mesmo tempo em que fantasiam romances

    estpidos com artistas, homens famosos, poderosos ou mafiosos,

    os quais inevitavelmente so promscuos) . Para piorar tudo,

    quando nos contentamos com nossas companheiras, aceitando-as

    tal como so e no nos importamos com seus quilinhos a mais

    ou outros detalhes fsicos, no buscando complementao fora

    da relao, a dignidade desta nobre atitude no reconhecida e

    nem tampouco retribuda da mesma maneira mas,

    desgraadamente, elas concluem mais ou menos o seguinte: "Ele

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    me acei ta como sou e no ex ige mais nada porque no se

    valoriza. Portanto, um homem de segunda categoria pois no

    deseja mulheres melhores, mais bonitas, mais cuidadosas e

    mais educadas do que eu."Tal fato demonstra irrefutavelmentea natureza ft il , mal igna e inerentemente t ra ioe ira que

    possuem. Este problema grave porque no podemos cair na

    depravao, na promiscuidade e na degenerao para elevar o

    conceito que elas possuem a nosso respeito. Logo, a soluo

    deix-las na dvida criando um mistrio silencioso em torno da

    questo de nossa fidelidade.

    Apesa r da hipocrisia reinante que as leva a sempre

    afirmarem o contrrio, somos valorizados pela quantidade de

    fmeas que atramos. Isto significa que se nossas companheiras

    no sentirem o peso da r ival idade de outras fmeas no nos

    respeitaro. Este problema ainda mais grave na medida em que

    no queremos e nem podemos cai r na promiscuidade e nadepravao. Os promscuos esto degenerados, ainda que todos

    os considerem muito machos. A soluo manter um mistrio,

    falando pouco e preservando a dvida.

    A despeito da a trao natural que e las sentem pelos

    perversos, no devemos jamais gritar ou agred-las fisicamente.

    O correto fer - las por mecanismos psicolgicos, atingindo

    impiedosamente a mente e os sentimentos, como fazem conosco.

    Para tanto, mister super-las em todos os campos

    comportamentais sendo mais fortes e no nos deixando dominar

    por suas fraquezas. Devemos ser ao mesmo tempo mais

    carinhosos, mais frios, mais indiferentes, mais protetores, mais

    cuidadosos, mais dedicados, mais romnticos, mais insensveis,

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    mais desconcertan tes e mais mis teriosos do que e las so

    conosco.

    Portanto, se quisermos dominar a relao, temos que ser

    uma sntese das vrias categorias mencionadas, fusionando-as

    em nossa personalidade, o que somente possvel quando

    dissolvemos o ego. Acima de tudo, no devemos nos apaixonar.

    Quase tudo o que normalmente tentamos fazer para seduz-

    las surte o efeito oposto. As nicas que aceitam os assediadores

    bondosos que ficam correndo atrs, bajulando, se sacrificando e

    perseguindo com flores, bilhetinhos e outras bobagens so as

    mais desesperadas: as feias e rejeitadas que no possuem opo.

    Todas as demais preferem os insensveis, cruis, misteriosos e

    indomveis.

    A preferncia pelos insensveis , piores e cafajestes a

    prova de que as fmeas so inerentemente machistas. Provocar

    um macho para se comprazer em v-lo enfurecido uma atitude

    machista. Exigi r ser mal trada para ent rar na l inha e agir

    honestamente assinala uma postura machista. Provocar o macho

    at o seu limite, para que o mesmo tome atitudes que apavoram,

    um sinal de machismo. Gostar de sentir medo indicador de

    uma postura machista. Portanto, o machismo no exclusividade

    do homem e est arraigado na mente feminina. At mesmo as

    mais feministas, desde que sejam heterossexuais, se sentem

    incompletas se t iverem como companhei ro um "banana",

    bonzinho e muito pouco masculino ao lado. A despeito de toda

    as a snei ras que digam, o fato que e las quer em homens

    realmente machos, verdadeiramente masculinos. E o motivo para

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    isso est nos instintos que as guiam em direo satisfao das

    necessidades de serem protegidas e lideradas.

    Transforme-se. Faa o contrr io do que todos fazem.

    Contrar ie as opinies dela, des troce seus argumentos sem

    hesitao mas ao mesmo tempo.. .confunda-a protegendo e

    comandando. No oferea carinho, oferea firmeza, segurana e

    determinao. Tome o sexo como a lgo que lhe devido,

    indiscutivelmente merecido.

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    6. A frustrao das expectativas

    O egosmo que lhes inerente as leva incessantemente a

    prometer e a no cumprir o prometido para desfrutarem de nossa

    frustrao. Costumam acender nossos desejos para em seguida

    se esquivarem de sat is faz-los , com o intui to de mant-los

    vivos. Deste modo, obtm uma medida al tamente precisa de

    nossa dependncia e de seus prpr ios poderes de seduzir e

    atrair.

    Podemos desarticular este mecanismo quandoidentificamos os comportamentos que criam as expectativas que

    se transformam em frustrao e nos antecipamos aos mesmos

    demonstrando que j sabemos o que ocultam realmente. Diante

    de comportamentos que prometem o que desejamos muito no

    devemos nos mostrar entusiasmados mas sim decepcionados por

    sabermos que so enganosos, meras promessas falsas.

    A frustrao masculina lhes causa grande satisfao por

    revelarem o que sentimos e fornecerem provas de que

    valor izamos o que possuem para oferecer. No devemos,

    portanto, depender do que nossas companheiras oferecem para

    sermos felizes. A felicidade deve ser buscada em ns mesmos, o

    que realmente muito difcil.

    Mantenha-se constantemente em alerta com relao a tudo

    o que prometerem. H dois t ipos de promessas: as explcitas e

    as implci tas. As pr omessas explci tas so ar ticu ladas

    verbalmente e as implcitas so as piores, aquelas que se deixam

    entrever nas atitudes e no comportamento. Espere sempre o pior,

    mantendo-se vigilante. Parta sempre do princpio de que h, port rs do comportamento aparentemente promissor , amigvel,

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    carinhoso, amvel e sedutor, intenes de frustr-lo enganando-

    o.

    No permita que seu nvel de expectativa se eleve. No se

    fascine pelas oportunidades maravilhosas que vis lumbra.

    Mantenha-se em nvel de expectativa zero. No espere nada de

    bom mas sim tudo o que no presta. Seja realista ao extremo.

    No permita que as iluses o arrebatem da realidade. Enxergue-

    a tal como .

    Podemos combater as falsas promessas em dois momentos

    ou instncias: no momento em que esto se desenvolvendo e

    depois que j nos frustraram.

    Se est iver vigi lante, voc poder combater a ar t imanha

    frustrando a mulher antes que ela o frustre. O momento ideal

    para isso aquele em que a promessa est se desenvolvendo,

    sendo feita. Para frustr-la, basta comunicar que voc a estar

    observando para ver se realmente cumprir o que est dizendo.

    No caso de reincidncia de uma mesma promessa frustrante,

    informe na segunda vez que voc j sabe que se t rata de uma

    menti ra . Demonstre sua expectativa baixa ou nula, torne-a

    visvel. Antecipe-se informando nos momentos bons que voc j

    sabe o que vir.

    Quando voc est iver sendo bem tratado, assediado, for

    recebido de forma convidativa e amigvel etc. prepare-se para

    uma surpresa pois repentinamente surgir algo desagradvel.

    Por exemplo: comum encontros serem marcados com

    entusiasmo e, no dia, a mulher trat-lo com frieza, ficar muda,

    levar com e la um amigo, uma amiga ou uma criana , no

    comparecer etc.

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    Se, entretan to , sua v ig il ncia falhou e voc caiu em

    alguma dessas a rmadilhas psicolg icas, desmasca re -a,

    estabelea uma punio psicolgica terrvel como consequncia

    para a prxima vez e a informe sem dar margem para discusso.Por este meio voc a imobilizar e a deixar em um beco sem

    sada, impossibi li tando-a de f rust r-lo pelo tempo em que

    perdurar o per igo da punio ser levada a efeito. A razo

    permanece r ao seu lado e poder se r usada contra sua

    manipuladora, que a ter perdido no momento em que se sentir

    desmascarada. Enquanto o castigo estiver pendente, as gracinhasestaro suspensas. Se for o primeiro encontro e voc no tiver

    a inda int imidade para tanto, ao sent i r o chei ro da mudana

    traioeira de comportamento simplesmente se adiante e torne-se

    silencioso, encarando-a continuamente nos olhos com calma e

    frieza por todo o tempo, d izendo co isas ce rte ira s que a

    desmontem.Uma punio psicolgica que cos tuma dar resul tado

    tornar-se mudo, calar-se e no dialogar nada ou o mnimo em

    represlia a algum fato desagradvel. um bom castigo porm

    deve ser usado sempre com critrio e dentro do contexto correto

    para que d re sultados.

    muito perigoso, embora necessrio, lidar com punies.

    Cada conduta indesejvel requer uma punio especf ica que

    deve ser corretamente estabelecida, com just ia impecvel e

    evidente. A menor injustia pode ser fatal porque confere razo

    a elas e, portanto, motivos para nos retaliarem com segurana.

    Um erro de clculo pequeno suficiente para que os resultados

    sejam opostos aos desejados. Obviamente, necessrio estar

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    desapaixonado totalmente para tais manobras. Se estivermos

    apaixonados, o tiro sair pela culatra.

    Por meio da disciplina psicolgica, mantenha-se pronto

    para a reagir . Os momentos em que estamos mais expostos a

    sermos ludibriados so justamente aqueles em que estamos

    sendo bem tratados, em que no h brigas e a relao est sem

    problemas. Tendemos a abaixar a guarda nessas horas e elas, ao

    invs de retri bu rem da mesma mane ir a tal a to nobre de

    confiana, aproveitam para nos atingir de surpresa, o que prova

    que possuem uma maligna natureza traioeira e um egosmo

    natural inerente.

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    7. Como no se apaixonar

    A paixo masculina pode ser definida como uma

    fascinao hipntica pela voz, pela delicadeza, pela beleza, pelo

    perfume, pelo toque, pelas car cias, pela suavidade, pelos

    sussurros e pela fragilidade da mulher. sentida principalmente

    nos perodos de abstinncia.

    As caracterst icas fascinantes da mulher nos atraem,

    prendem, embriagam, alucinam e enlouquecem. Nos submetem,

    degradando-nos ao nvel de um co servil , sem amor prprio esem honra. Como uma droga, turvam o juzo, impedindo que

    raciocinemos com clareza.

    Em tal condio, nos tornamos exatamente o oposto do

    modelo masculino dominante que as embriagaria de paixo e

    obtemos sempre os resul tados contrr ios aos almejados. Nos

    tornamos submissos, dependentes de que o amor nos se jaconcedido para que possamos desf ru tar de a lguns poucos

    minutos de fel ic idade. Vemos a mulher como uma tbua de

    salvao para nossas dores. A paixo uma forma de demncia.

    Para nos protegermos contra este perigo ou nos livrarmos

    desta doena emocional uma vez que esteja instalada,

    precisamos empregar corretamente a vontade, a discipl inaespiritual e a disciplina mental. No toa que muitos ascetas

    espiritualistas de diversas religies evitaram as mulheres e o

    sexo. O inferno da paixo realmente insuportvel e poucos

    triunfam sobre ele.

    O primeiro a f azer ap render a submete r a men te ,

    evitando a imaginao mecnica. Todas as imagens mentais boas

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    ou ms relacionadas ao objeto de paixo (a fmea de nossos

    sonhos) precisam ser suprimidas por meio da vontade. Aquelas

    que no puderem ser det idas , necessi tam ser analisadas.

    necessr io a lcanar o s il ncio menta l. preci so t ambmtrabalhar na mor te dos agregados psquicos envolvidos na

    fascinao amorosa.

    Quanto mais feminina for a mulher, mais fascinante e

    perigosa ser. Devemos, desde o incio da relao, resistir ao

    fascnio, combater as lembranas, fantasias e pensamentos

    relacionados ao amor. A menor piedade suficiente para nos

    fazer fr acassar. Este o encanto de Lil ith-Nahemah que

    desencaminha os inocen tes e os leva ao abismo . Ai dos

    inocentes, dos fracos que se deixam hipnotizar pelos encantos

    Circe, Dalila ou Helena de Tria! Mergulharo no abismo de

    cabea para baixo, como a pentalfa invertida. Ai daqueles que

    acreditam na felicidade terrena e a buscam fora de si mesmos,no amor apaixonado. Somente encontraro ali o sofrimento e a

    loucura.

    Por sua prpria lgica fatal absurda, o amor feminino est

    condenado eterna insatisfao, uma vez que tem como critrio

    selet ivo, de forma inerente, a ind iferena mascul ina e a

    distncia. Isto significa que sempre que desejarmos o amor da

    mulher ele fugir de ns e que somente vir ao nosso encontro

    quando no o quisermos, quando o rejeitarmos. No h como

    engan- lo , simulando indiferena porque o inconsc iente

    expressa o teor real de nossos sentimentos por vias

    subliminares.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    A paixo um conjunto de defeitos que trazemos na alma,

    em nossa psique. Para ser vencida, necessita ser previamente

    compreendida mediante a auto-anlise.

    A anlise da paixo se realiza coletando o maior nmero

    de informaes sobre os sentimentos, pensamentos e aes que a

    envolvem. No terica e s im prtica . Teorizar sobre um

    elemento psicolgico afastar-se da compreenso do mesmo

    inventando hipotticas idias sobre suas caracterst icas. As

    informaes so coletadas primeiramente por meio da auto-

    observao nos instantes em que a paixo se manifesta, ou seja,

    um auto-estudo in loco. Nenhuma teorizao deve ser

    admitida. Todos os detalhes dos movimentos, pensamentos,

    sentimentos so importantes e precisam ser captados. Em casos

    graves, pode-se complementar o trabalho com uma auto-anlise

    posterior manifestao mas baseada exclusivamente em fatos

    observados e recordados, sem teorizaes ou hipotetizaes. Asinformaes sobre a paixo esto presentes no momento de sua

    manifestao e podem ser capturadas se estivermos vigilantes.

    A paixo se expressa na mente sob a forma de mltiplas

    imagens mentais : pensamentos , recordaes , lembranas,

    fan tasias e p lanejamentos. Nes te n vel uma imaginao

    automt ica, mecnica e autnoma que no obedece nossa

    vontade. Podemos repel-la e ela voltar em seguida.

    Alm da mente, o nefasto defeito est presente no corao

    sob a fo rma de sent imentos, o s quais so estr eitamente

    vinculados s imagens mentais que esto na cabea. sentida

    como golpes que chegam a doer. Os sentimentos que a compem

    so as saudades, os cimes, a fal ta, o prazer de estar junto e

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    muitssimos outros que no poderamos enumerar aqui por falta

    de espao. Neste nvel se sutiliza e disfara muito.

    No movimento, podemos f lagrar a f raqueza passional

    quando viramos a cabea ou os olhos para contemplar a pessoa

    amada, quando est icamos o brao para fazer uma l igao

    telefnica, quando caminhamos ao seu encontro e em

    inumerveis outros movimentos que variam de um caso para

    outro e de uma pessoa para outra.

    Podemos ainda observar e estudar a paixo sob a forma de

    manifestaes inst int ivas e sexuais. Como inst into, ou seja,

    como tudo aquilo que se relaciona com a preservao da espcie

    e da prpr ia pessoa, podemos v- la ace lerar o bat imento

    cardaco, o ritmo respiratrio, diminuir a fome etc.

    A dor da paixo real, lancinante e profunda. sentida

    claramente no corao e detectvel de forma objet iva. Causa

    danos visveis e indiscutveis, podendo levar morte a curto ou

    longo prazo. Sabendo disso, as fmeas animais cos tumam

    provoc-las de propsito para ferir, destruir e matar. Eu mesmo

    vi vrios homens serem levados morte pelo feitio da paixo e

    muitos outros terem sua vida totalmente arruinada. Portanto,

    no posso me calar diante deste perigo que opera sutilmente, de

    forma esquiva e sorrateira sob uma aparncia de

    sentimentalismo e fragilidade indefesa.

    H quem diga que devemos adorar a mulher. Isso algo

    controverso. Uma mulher autntica, que tenha lutado contra si

    mesma, engendrado sua alma e vencido seus instintos malignos

    realmente digna de venerao porm uma s imples fmea

    humanide animal desprovida de alma no pode ser adorada

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    jamais por ser simplesmente um ser to maligno quanto ns, os

    machos, porm com aparncia frgil e angelical.

    Quanto mais voc pensar em sua parceira (bem ou mal)

    p ior se r. O idea l esquec -la , simplesmente , no dar

    importncia aos seus caprichos, sentimentos, dese jos,

    pensamentos e fantasias absurdas. No a leve a srio jamais,

    mantenha-se distante e misterioso.

    Se voc beber o veneno da paixo, o feitio conduzir o

    seu pensamento fora, de forma autnoma. Voc tentar

    pensar em outras pessoas mas no conseguir. Sua amada

    habitar os seus sonhos, a sua imaginao e a sua mente contra a

    sua vontade. Ser uma invasora no seu corao. Voc tentar

    desviar a ateno dela, mas sempre que o fizer cair novamente

    no mesmo abi smo , esta r de novo p restando a teno , se

    ocupando e se preocupando com a fei t iceira, no conseguir

    ignor-la. Estar louco. Somente Deus poder salv-lo.

    No obstante, a fmea no sua inimiga: seu inimigo

    voc prprio. contra s i mesmo que voc deve lutar : contra

    suas debilidades, loucuras, afetos, medos, desejos, anelos,

    sonhos, fantasias , dores, apegos etc. O maior inimigo de um

    homem e le p rpr io. Quando vencemos a ns mesmos,

    vencemos as mulheres por extenso pois, em ltima instncia,

    no so e las que nos a tingem e ferem mas s im os nossos

    prpr ios egos. Nossas parce iras apenas ut il izam nossas

    fraquezas contra ns mesmos e, ao faz-lo, esto na verdade nos

    mostrando quem somos. Por isso, no se revolte contra ningum

    porque pura perda de tempo e ningum dar importncia.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    Esteja atento ao vcio de ach-la parecida com sua me. A

    tendncia de ver a parceira como me est na raiz do

    apaixonamento. o mesmo sentimento que tnhamos na infncia

    e nos faz v-las como tbuas de salvao.

    O procedimento para se curar a paixo o mesmo com o

    qual se cura qualquer outra doena psquica. Para se aprofundar

    no assunto, o leitor pode pesquisar o tema "morte do ego" ou

    "dissoluo de defei tos". Um pouco de psicoterapia tambm

    pode ajudar.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    8. Decises que encurralam

    Para imobiliz-las e imped-las de brincarem com nossos

    sentimentos nobres, necessitamos encontrar decises acertadas.

    Decises acertadas so aquelas que viram o barco em nosso

    favor, mantendo a razo ao nosso lado, e as obrigam a agir de

    modo transparente, revelando o que verdadeiramente sentem.

    Podemos dizer que a estratgia magna em tais manobras

    defensivas emocionais consiste em criar condies objetivas

    definit ivas, radicais e encurralantes das quais a mulher nopossa escapar e que a obriguem a revelar o que verdadeiramente

    quer e sente em relao ns, uma vez que a dissimulao, a

    indef in io e o engano so suas a rt imanhas psico lgicas

    principais. Elas sempre tentam esconder o que sentem, desejam

    e querem verdadeiramente para nos confundir . Ocultam suas

    intenes reais e simulam falsas intenes para nos desorientar.

    As decises que encurralam devem ser entendidas e definidas

    assim: atitudes extremas inapelveis que no deixam mulher

    out ra alternativa alm de revelar de forma inequvoca suas

    verdadeiras intenes para com o relacionamento. So atitudes

    que exigem desapego e desapaixonamento totais, sem os quais o

    tiro sair violentamente pela culatra nos atingindo. preciso

    estar verdadeiramente disposto a perd-la para sempre para que

    tais estratgias radicais funcionem. Portanto, no tente tais

    manobras se est iver apaixonado, apegado ou se no est iver

    disposto a arr iscar-se de verdade a perd-la. Por meio das

    decises encurralantes , que logo descreverei , voc f icar

    sabendo o que realmente se oculta por trs do comportamento

    confuso e indesejvel. Uma vez que tenha descoberto a verdade,

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    ser mui to mais fci l decidi r o que fazer de sua vida e que

    destino dar sua manipuladora.

    Em primeiro lugar, no faa ameaas vs, prometendo

    aquilo que no ter foras para cumprir pois , se o f izer , sua

    credibilidade ser perdida e suas ameaas parecero ridculas.

    Elas normalmente jogam at o limite extremo para descobrir se

    estamos blefando.

    Algumas decises encurraladoras e punitivas como as que

    seguem podem ajudar:

    Ausentar-se por um tempo suficiente para que ela sofra

    bastante;

    Calar-se, reduzindo o dilogo a zero ou quase zero;

    Estabelecer consequncias ( t rmino da re lao,

    envolvimento com outra mulher, ruptura definitiva de contato,

    finalizao do compromisso etc.) para a prxima vez em que aconduta indesejvel se repetir.

    As decises encurralantes e punitivas podem ser expressas

    de d iver sas manei ras mas normalmente devem conter um

    componente antecipatrio ("da prxima vez em que voc fizer

    tal coisa") e uma consequncia coercitiva moralmente altura e

    correspondente atitude indesejvel que a motiva.

    Quando sua namorada ou esposa ficarem longos perodos

    sem telefonar e inventarem desculpas esfarrapadas, fique mudo,

    cale-se e no converse at que ela insista em saber o que est

    acontecendo. Ento diga que somente dialogar novamente no

    dia em que ela se comprometer a telefonar com a frequncia que

    voc estabelecer. Ap lique a mesma med ida par a longas

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    ausncias ou situaes em que voc fica confuso, sem saber com

    quem ela est ou o que est fazendo.

    Se sua companheira gosta de manter o celular desligado

    para inferniz-lo com a dvida, informe que somente aceitar

    novamente as ligaes dela quando ela se comprometer a deixar

    o aparelho permanentemente ligado.

    Se sua parceira gosta de recusar sexo alegando motivos

    absurdos ou se entrega de m vontade, sem entusiasmo, proba-a

    de procur-lo novamente enquanto no estiver louca de desejo,

    informando que somente a acei tar novamente quando ela se

    comprometer a transar sempre com muita vontade, na forma e

    frequncia que voc precisa, sem frescuras.

    Se sua companheira ins is te em oferecer e no dar , em

    prometer e no cumprir , afaste-se informando que somente

    retomar o contato no dia em que ela se corrigir.

    Se sua namorada trata os homens de uma maneira suspeita

    que o perturba, desmascare-a indicando cruamente o

    comportamento suspeito que o incomodou e informe que da

    prxima vez em que isso se repet ir voc a t rocar por outra

    imediatamente. A tcnica de afastar-se exigindo correo da

    conduta para retomada do contato tambm funciona nesses

    casos.

    Se sua garota ins is te em inocentar a ti tudes excusas e

    recusa-se terminantemente a reconhecer as segundas intenes

    maldosas dos machos que a rodeiam ou teima em ser

    desnecessariamente atenciosa, excessivamente s imptica ou

    amigvel com caras "bonzinhos", alegando desculpas

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    esfarrapadas, diga-lha para procur-lo novamente somente no

    dia em que mudar de idia e reconhecer seu erro.

    No tenha medo. Se ela te amar de verdade, terminar

    concordando. Se no concordar, porque nunca prestou mesmo

    e nada foi perdido. De todas as maneiras, a verdade vir a tona e

    acabar com as dvidas e indefinies.

    Antes que sua fmea desaparea repentinamente sem dar

    notcias, como costumam fazer para nos lanar no desespero,

    informe-a que se ela se ausentar por mais de dois ou trs dias

    sem dar explicaes voc s implesmente conclui r que ela

    resolveu terminar a relao. Elas gostam de fazer isso para que

    ns f iquemos preocupados, imaginando que algo grave lhes

    tenha acontecido, que talvez algum as tenha raptado ou que

    simplesmente estejam no motel com algum!

    Em suma, se sua parceira se comporta de forma indevida,

    recusa sexo , evi ta seus bei jos e abraos , mal tr ata, evi ta ,

    provoca, desafia, irrita, frustra, no telefona etc. simplesmente

    paralise a relao, distanciando-se subitamente, fechando-se

    totalmente. No assedie , no a procure para o sexo , no

    converse, no telefone, interrompa o contato e espere, espere,

    espere e espere. Aguente at o fim e no d o brao a torcer (por

    i sso que no devemos nos apa ixonar nunca). Haver um

    momento em que ela no ir suportar a tenso emocional e vir

    at voc para saber o que est acontecendo porque a dvida e a

    cur iosidade estaro t ragando-a v iva. Ento imponha suas

    condies sem atenuantes, faa as exigncias necessrias e

    corretas para retomar o relacionamento: frequncia e qualidade

    de sexo, f requncia de telefonemas e de encontros , forma

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    correta de ser tratado, exclusividade de ateno, afastamento de

    assediadores fingidos etc..

    Formule suas exigncias de forma absolutamente clara

    para evitar as costumeiras s imulaes de mal-entendimento.

    Obviamente, voc dever ser educado e amvel mas, ao mesmo

    tempo, direto, decidido, realista, cru e terrvel.

    Cumpra rigorosamente todas as suas promessas de castigo.

    No faa nenhuma ameaa que no possa cumprir. Entretanto,

    no tente fazer nada disso se est iver apaixonado ou apegado

    porque o fulminado ser voc.

    As decises devem el iminar todas as possibi lidades de

    dis simulao e engano, conduzindo somente a um nico

    resultado: revelar-se. Para tanto, devero conter apenas duas

    alternativas ou sadas para a mulher: atender a sua exigncia ou

    acabar com o relacionamento. Se ela te amar, far o que voc

    quer (e voc deve querer a lgo jus to pois , do contrr io , sua

    namorada se senti r injus tiada e i r se vingar; mantenha

    sempre a razo do seu lado) . Se a garota prefer ir terminar o

    relacionamento, porque nunca te amou e no prestava mesmo,

    portanto no far falta.

    Uma vez compreendida a natureza inerentemente maligna,

    traidora e adltera da fmea animal, bem como a

    imposs ib il idade de nos apa ixonarmos sem sof rermos ms

    consequncias, surge na mente masculina inevitavelmente a

    seguinte questo: Teremos que renunciar a ter uma

    companheira? Como fazer para colocar uma mulher dentro de

    casa e viver com ela sob o mesmo teto?

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    Para resolver este problema, a mim parece que o caminho

    mais vivel manter relacionamentos temporrios, prolongados

    pelo tempo em que a parceira proporciona certeza de fidelidade,

    honestidade e transparncia. Quando esta certeza for abalada,ainda que levemente, isto significa que chegou o momento de

    subst i tu- la por outra. A mera suspeita, ainda que tnue, de

    traio ou adultrio deve marcar a ruptura total dos

    compromissos sem apelao. No necessrio esperar a certeza.

    Um grave erro que vejo em vrios homens sofredores consiste

    justamente em esperarem a certeza de que so trados por suas parceiras para romperem a relao ou, pelo menos, acabarem

    com os compromissos ao invs de devolverem-lhes as

    consequncias primeira leve suspeita. Tal fraqueza tem origem

    no apaixonamento. Se estivermos desapaixonados, no teremos

    que esperar o momento de flagr-las nuas com seus amantes,

    bastando apenas detectar mentiras, incoerncias ousimplesmente algo mal explicado para que decretemos o fim do

    compromisso. Informe-a, sem discutir, que ao primeiro sinal de

    que h algo errado as consequncias viro.

    Existem traies grandes e pequenas. As pequenas so

    sutis e muito frequentes, geralmente disfaradas sob alguma

    justificativa sentimental para que paream algo sublime. Soexemplos de tr aies sut is : mentir , manter- se escutando

    passivamente cortejos inteis, ser amistosa ou cuidadosa com

    machos que as desejam etc . As desculpas esfar rapadas so

    sempre as mesmas: alegam que sentem pena do indivduo, que o

    mesmo no possua nenhuma "m inteno" ou que no haviam

    percebido suas segundas intenes. Na verdade, o que querem

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    preservar os desejos e esperanas do pretendente, evitando

    desvencilhar-se e afast-lo.

    Obviamente, a companheira dever estar previamente

    informada a respei to das at i tudes que abalam a confiana e

    finalizam o compromisso para que no possa alegar

    desconhecimento e acus-lo de injustia. Elabore uma lista de

    ati tudes suspeitas que o incomodam (obviamente, no seja

    absurdo, faa um julgamento frio e racional) e notifique-a de

    forma decidida e terrvel. Se ela estiver previamente avisada e

    sentir certeza em sua voz e em seu olhar, permanecer por mais

    tempo tentando parecer f ie l e prolongar a relao, talvez

    indefinidamente. Mas sempre dever ser mantida "na corda

    bamba". Qual a finalidade de tudo isso? Tentar ressucitar o

    extinto papel de esposa, prat icamente inexistente em nossos

    dias.

    A menor inteligncia emocional masculina nos tornou

    menos manipuladores e mais vulnerveis aos efeitos de ataques

    emocionais. Ao longo da his tria, nunca fomos capazes de

    responder aos crimes psicolgicos com punies igualmente

    psicolgicas. Estupidamente, sempre respondemos s mesmas

    com punies f s icas, o que nos t irou a r azo e permi tiu

    inmeras acusaes , a lm de alimentar um dio ances tral

    inconsciente contra o nosso gnero. Como nunca foram punidas

    emocionalmente por seus joguinhos, infernizaes,

    manipulaes, lud ibriaes e tc . as f meas acreditam-se

    invulnerveis neste campo e raramente sofrem as dores que

    sofremos. No revidamos da mesma forma mas sim de formas

    diferentes e a est o nosso erro. Alm de uma prova de covardia

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    e fraqueza, os atos de agred-las fisicamente, ofender, xingar,

    gr i tar etc. so uma prejudicial perda de tempo que, a longo

    prazo, as favorece ao propiciar-lhes o papel de vtima. Portanto,

    temos que aprender a retali-las psicologicamente, porm deforma muito mais intensa, para que sofram bastante e sintam o

    que ter os sentimentos mais nobres transformados em objetos

    de brincadei ras i rresponsveis. Brincar com sentimentos e

    abusar da sinceridade alheia o mesmo que brincar com a vida.

    Infelizmente, a maioria dos homens so fracos demais para

    devolve r- lhes as punies emocionai s adequadas. Se a sconsequncias sempre viessem, com certeza o emprego das

    artimanhas diminuiria.

    Aplicar decises encurralantes muito melhor do que

    perder o tempo com discusses na tentativa tola de for-las a

    reconhecerem seus erros, o que sempre surte o efeito contrrio.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    9. A importncia de no nos polarizarmos

    Podemos definir a habilidade em lidar com mulheres como

    a ar te de administrar corretamente os nossos atos bons e os

    nossos atos maus nos momentos adequados.

    Se formos exclusivamente bons, seremos enganados. Se

    formos exclusivamente maus, perderemos a r azo e lhes

    daremos motivos para se vingarem. O ideal sermos

    simultaneamente bons e maus, carinhosos e cruis conforme as

    situaes, sem jamais nos polarizarmos em nenhum lado.Mantenha a razo ao seu lado sempre e jamais seja injusto.

    Deste modo, poder jogar-lhe na cara impiedosamente todos os

    erros e desones tidades, des truindo implacavelmente suas

    defesas.

    Atue como se est ivesse domando um animal selvagem.

    Recompense a honest idade, a t ransparncia e a lealdade comalgum carinho, presentes, dedicao e proteo. Por outro lado,

    seja impiedoso ao punir a desonestidade, ati tudes suspeitas,

    ambguas, confusas e traies sutis. Se houver arrependimento

    verdadeiro por atos que no sejam muito graves, o que muito

    raro dev ido f alsidade natur al do sexo femin ino, se ja

    compreensivo. Tome muito cuidado com lgrimas de crocodilo.

    Oscile conforme as situaes, sem se prender ao lado bom

    ou ao lado mau. No seja exclusivamente bom ou mau,

    confunda-a. Seja justo. Jamais a castigue sem que ela merea

    porque isso legitima o ressentimento. Se voc errar, apresse-se

    em corrigir seu erro.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    Acostume-a com sua presena e no com sua ausncia. Se

    voc se afastar com mui ta f requncia, sua companheira se

    acostumar com a sua falta e seu plano ir por gua abaixo. Por

    outro lado, se estiver sempre presente, no ser valorizado. Oideal afastar-se ou romper o contato somente nos momentos

    corretos, isto , quando ocorrer alguma tentativa de ludibriao.

    Entretanto, nesses momentos o isolamento deve ser prolongado

    e total. No perca o tempo acumulado durante a resistncia: se

    voc supor tou f icar dois dias sem telefonar ou procur-la,

    perder esse tempo se f raquejar no terceiro dia e ter querecomear a contagem.

    sempre necessrio compensar a dureza com proteo. A

    frieza e a distncia contnuas esfriam a relao.

    Normalmente, o novato se fixa na bondade ou na maldade

    e sempre obtm os resul tados opostos aos desejados . Para

    dominar a mulher necessrio oscilar conforme as necessidades

    impostas po r seus joguinhos e man ter -se acima de suas

    mediocr idades e fut il idades , habil idade que exige a mor te

    radical de nossos defeitos e fraquezas.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    10. As provocaes irritantes

    Estudemos agora as provocaes h istr icas que nos

    confundem tanto.

    comum sermos desafiados ou termos a ira provocada por

    atitudes, comportamentos ou palavras de nossa companheira.

    Estas provocaes so tes tes que visam medir nosso auto-

    controle, g rau de apaixonamento e capacidade de reagi r

    corretamente a situaes difceis.

    Quando mesclado raiva ou ira, o sentimento da paixoatua como um freio contra as atitudes agressivas destrutivas do

    macho irr i tado por ter sofr ido uma provocao. Portanto, de

    acordo com o grau de agressividade de sua reao, a mulher

    f icar sabendo se voc est mui to ou pouco apaixonado e

    tambm se voc impulsivo ou possui auto-controle. Se voc

    perder a cabea e enlouquecer , estar indicando que no secontrola e, portanto, um macho de categoria inferior, incapaz

    de manter o sangue frio em situaes tensas para proteg-la em

    caso de necessidade. Se agred-la verbalmente, estar indicando

    que pouco submisso mas, ao mesmo tempo, que no controla a

    si mesmo. Se no fizer nada, por outro lado, estar indicando

    que passivo, submisso e, igualmente, pouco interessante. O

    que fazer ento?

    A situao difcil, quase um beco sem sada. Trata-se de

    mais uma armadilha psicolgica que visa testar e medir o nosso

    valor masculino. Se reagirmos agressivamente provocao,

    perderemos o jogo. Se aceitarmos passivamente a provocao,

    tambm o perderemos. Mas h uma soluo: desmascarar a provocao no exato momento em que est acontecendo ,

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    denunciando o fato diante dos olhos dela e para ela mesma de

    modo a faz-la sentir-se descoberta e envergonhada. Jamais

    ent re na armadi lha. No agr ida, no gr i te e no xingue sua

    companheira. Sob hiptese alguma a machuque f is icamente.Estas atitudes faro com que voc perca a razo e saia derrotado

    na guerra de nervos que est sendo travada. Ela parecer uma

    coi tadinha indefesa e voc ser v isto como o perverso da

    histria. exatamente isso o que elas querem e tentam induzir.

    Entretanto, quando denunciamos de forma direta e clara

    exatamente o que est acontecendo, quais so as a ti tudes

    provocativas, os motivos pelos quais as mesmas so desafiantes

    e tc . imobi li zamos a parce ira porque a fazemos se sent ir

    descoberta em flagrante.

    O ato de desafiar e provocar visa no somente nos testar

    mas tambm manipular situaes de modo a colocar a pessoa

    que provoca em evidncia como uma vtima. Historicamente, as

    fmeas sempre instrumentalizaram este papel como arma social

    para domnio, obteno de proteo e de favores.

    Quando permiti rmos que a mulher aparea como uma

    vtima (sem na verdade o ser) perante ns mesmos, perante elas

    prpr ias e perante as out ras pessoas , f icamos moralmente

    endividados. Ento sentiremos uma necessidade emocional

    intensa de bajular , agradar , cor rer a tr s e tc . para sermos

    "perdoados". O curioso que, quando a manipulao perfeita,

    aquele que busca o perdo justamente o inocente e aquele que

    det m o poder de pe rdoar o cu lpado. uma engenhosa

    artimanha de manipulao mental que inverte a posio de cada

    um e tpica de mulheres histricas.

  • 8/3/2019 A Guerra da Paixo

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    A chave para l idar com tais est ratagemas his tricos

    flagrar a provocao em curso e denunci-la imediatamente, sem

    dar margem alguma para discusso. Use um tom de voz firme,

    convicto e grave mas fale pouco, de forma curta, grossa e direta,mirando nos olhos. Ento cale-se ou se afaste at que ela se

    insinue envergonhada para reconciliao. Se no se insinuar,

    abandone-a definitivamente, troque-a por outra sem medo pois

    voc no t er perdido nada: hi str icas que mesmo sendo

    descobertas em flagrante no se envergonham so incorrigveis,

    doentes e perigosas.

    No seja tagarela, prolixo. Aquele que reduz suas falas e

    dilogos ao mnimo se protege contra as provocaes femininas.

    A fala denuncia nossos sentimentos, limitaes e fraquezas.

    Quan to ma is voc discu tir com sua parceir a, ma is

    complicado f icar tudo porque os argumentos femininos so

    caprichosos e ilgicos. Ao invs de busca rem c lar eza e

    entendimento ao discutirem, elas buscam nos irritar, acalmar,

    apaziguar e enfurecer alternadamente.

    Uma forma comum de provocao consiste em afirmar ou

    perguntar algo obviamente absurdo mas que tenha o poder de

    tocar exatamente em nosso ponto fraco, enfurecendo-nos, ao

    mesmo tempo em que simulam no se dar conta do que esto

    fazendo. Em seguida, ao perceberem a nossa justa clera, se

    ret iram da discusso sob o argumento de que estamos sendo

    mal-educados, como se nossa i ra fosse injus ti ficada. um

    procedimento muito comum cuja inteno nos deixar em um

    estado emocional ruim mas que se torna efetivo apenas porque

    discutimos e falamos.

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    Como as fmeas so seres de orientao emocional, seus

    ataques sempre visam os sentimentos daqueles que almejam

    ferir, dobrar e submeter. Isso acontece porque no possuem

    outra forma de defesa: os ataques no sentimento so uma formade compensar a fragilidade fsica e intelectual. Sua capacidade

    de argumentar de forma lgica fraca e por isso nos atacam

    pela via emocional. Como ns, machos, somos raquticos em

    inteligncia emocional e, portanto, infantilizados, elas deitam e

    rolam. Atacam de diversas e imprevisveis maneiras, sempre

    evi tando o confronto lgico-racional e tentando provocar sentimentos especficos, por ser este o campo em que se sentem

    vontade. A maior ia dos machos caem nes ta armadilha e ,

    desesperados, debatem-se tentando for-las a argumentarem,

    a fundando mais e ma is e per dendo a gue rra . E a perdem

    simplesmente por um erro estratgico, como explicarei a seguir.

    Uma forma de lidar com essas provocaes disfaradas ,em primeiro lugar, sermos distantes e intocveis, jamais nos

    aproximando muito.

    Para cumprir nossos deveres de homem naquilo que as

    beneficia, sempre somos bem vindos mas, para recebermos delas

    os direitos que nos beneficiariam, sempre somos considerados

    exagerados, retrgrados, machistas etc. e recebemos, em troca,

    provocaes, reclamaes, enganaes e mentiras . Logo, a

    soluo nos disciplinarmos internamente para conseguirmos o

    silncio total.

    O silncio uma blindagem e, se alguma feiticeira est te

    provocando e enlouquecendo, i sto se deve s implesmente a

    alguma abertura anterior que voc deixou por meio da fala. No

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    se deixe conhecer porque aquele que se deixa conhecer se torna

    previsvel.

    Uma vez que tenhamos nos most rado e revelado quem

    somos, damos a e las mate ria l pa ra que abusem de nossa

    tolerncia dentro de nossos limites. Nossos limites so muito

    bem calculados por meio do que revelamos ao falar, conversar,

    agir etc. Elas o detectam e raramente o ultrapassam.

    Sempre que um homem confere importncia ao que uma

    mulher diz, costuma ser arrastado para vrios estados internos

    negativos e comportamentos indesejveis. Esta influncia

    hipntica e se d por meio da fascinao e da identificao. O

    estado ideal aquele em que somos indiferentes por nos

    isolarmos do violento poder magntico da fala e da voz (lembre-

    se do canto das sereias). Embora sejam fisicamente frgeis, as

    fmeas possuem um poder hipntico fort ss imo que atua em

    vr ias d irees, por meio da voz e do o lhar , l evando-nos

    facilmente or a pa ra a a legr ia, o ra para a ira , ora para o

    desespero. Da a importncia de nunca levarmos a srio nada do

    que dizem e ignorarmos suas falas ludibriadoras. O simples fato

    de lhes prestarmos ateno pode ser suficiente para desencadear

    uma crise hipntica violenta e, portanto, este poder no pode ser

    subestimado.

    Portanto, um segundo cuidado a tomar o de no se deixar

    fascinar pelas provocaes de sentimentos bons ou maus. Isso

    significa: no enfurecer-se, no lisonjear-se, no entusiasmar-

    se, no admirar, no odiar, no ficar feliz etc. Resista tanto s

    tentativas de induo de simpatia quanto s de antipatia. No se

    deixe seduzir por elogios, olhares apaixonados, exibio de

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    decotes, cartas de amor, presentes etc. Resista igualmente ao

    efeito dos sorrisos cnicos, frases ferinas, tentativas de diminu-

    lo, depreci-lo, faz-lo sentir cimes etc. No oscile, mantenha-

    se firme em si mesmo. Mantenha a mente silenciosa e serena,olhando-a f ixamente nos olhos. Ela tentar incansavelmente

    provocar sent imen tos bons e ruins al ternadamente . Os

    sentimenso bons visam desarm-lo, faz-lo baixar a guarda; os

    sentimentos ruins visam faz-lo sofrer.

    Em terceiro lugar, supere-a na arte de provocar

    sentimentos variados. No adianta muito estar emocionalmente

    b lindado se, a lm disso, voc no a taca pela mesma v ia .

    Observe-a e aprenda a atingir os sentimentos como elas fazem.

    Ao invs de tentar inutilmente for-la a argumentar,

    simplesmente desmascare cada provocao emocional e devolva

    outra com o mesmo teor ou at pior.

    Em suma, a soluo para l idarmos com as provocaes

    irritantes sermos mais resistentes s provocaes do que elas

    e, ao mesmo tempo, sermos mais provocadores, vencendo-as em

    seus prpr ios domnios . Aquele que as supera no se deixa

    irritar mas, ao contrrio, refratrio s mltiplas provocaes.

    No se deixa manipular porque resiste s tentaes boas e ms,

    ao fascnio do carinho, da l isonja, do desafio, do insulto, da

    volpia, do sentimentalismo, do apego etc.

    Como complemento, convm ainda castigar explicitamente

    as atitudes irritantes ou desonestas com outras do mesmo teor

    para que sintam como gostoso sofrer abusos emocionais. Se

    voc transformar cada at i tude irr i tante em uma regra para a

    relao, ter amarrado a engraadinha e ser deixado em paz por

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    um tempo pois, para atingir os seus sentimentos, ela ter que

    atingir primeiramente os dela e ficar quieta. Por exemplo: se

    sua namorada marca um encontro e no comparece sem motivo,

    no comparea nos prximos encontros marcados e no escondaque a est cast igando, informando ainda que da prxima vez

    haver um castigo pior; se voc a flagrar em uma mentira, diga-

    lhe para nunca mais dizer a verdade dali em diante. Obviamente,

    voc poder reverter essa deciso se houver arrependimento

    sincero, demonstrado com atitudes.

    Uma das grandes d if iculdades em se l idar com seres

    humanos consiste no fato de que, se admitirmos e perdoamos

    erros e atitudes desonestas, somos considerados trouxas ao invs

    de bondosos. Portanto, no h outra soluo alm de castigar. O

    castigo difere da simples vingana porque preserva a justia, a

    honestidade, a sobriedade e a razo, evitando que coisas piores

    aconteam.

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    11. Os vcios e fraquezas femininos

    Costuma-se falar sempre de m vontade sobre o aspecto

    maligno do feminino. A tendncia comum evit-lo, evadindo-

    se. Por outro lado, denunciar as crueldades do homem algo

    comum, visto como natural pois "homens so animalescos e no

    prestam mesmo". Da a necessidade de trilharmos o caminho

    oposto, encarando frontalmente o problema que todos evitam e

    denunc iando-o como fazem as femin ist as com os v cios

    masculinos. Se verdade que os machos humanides animais

    so maldosos com relao s fmeas, cobiando-as, valorizando-

    as pela beleza exterior e possuem sempre segundas intenes

    sexuais , no menos verdade que as fmeas t ambm so

    maldosas, valor izando-nos por nossa pos io social, nossa

    atratividade em relao s mulheres bonitas, nosso dinheiro,

    nossa fama etc . no nos amando des interessadamente. So

    totalmente ut i l i tar is tas e no nos amam pelo que somos mas

    apenas pelos benefcios prt icos e emocionais que possamos

    proporcionar. As segundas intenes masculinas so sexuais. As

    segundas intenes femininas so prt icas e calculistas: ser

    invejada pelas rivais, transformada em princesa, ter um escravo,

    chamar a ateno, ser protegida, ser conhecida etc.

    Os v c ios so f raquezas emociona is. As f raquezas

    emocionais so os desejos mais intensos da alma, contra os

    quais a pessoa no possui resistncia. So molas secretas que

    conduzem ao. Tais molas so ativadas quando so apertados

    os botes psicolgicos corretos. Apertamos os botes

    psicolgicos corretos por meio de ati tudes que excitem e

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    acendam as paixes, o s desejos, o s medos e as emoes

    intensas.

    Apesar da virtuosidade e nobreza de carter aparente, as

    mulheres possuem desejos loucos contra os quais so incapazes

    de resistir. So ferramentas por meio das quais podemos tom-

    las, prend-las e manipul-las. Vou indic-los:

    ser protegida contra seus medos naturais (medo do

    estupro, da escurido, da sol ido, do abandono, da morte, de

    doenas, do fr io , da chuva , da velhice , de cer tos animais

    pequenos e repugnantes, etc.), esta a fraqueza principal;

    gula por doces, sorvetes e chocolates;

    ser reconhecida socialmente, admirada e invejada por

    todos;

    passar na frente das fmeas rivais, conseguir ser notada

    por um macho famoso desejado por muitas;

    curiosidade;

    ser desejada e repudiar quem a deseja;

    mentir e sentir que consegue enganar;

    comprovar continuamente que podem fazer algum

    sofrer por amor.

    Os desejos mencionados so excitados e nunca totalmente

    satisfeitos durante a relao com homens de perfil superior. A

    eles as fmeas se prendem sem entenderem os motivos. E os

    motivos se resumem no seguinte: o macho superior ascena com

    a possibilidade de satisfazer tais paixes absurdas e ao mesmo

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    tempo nunca as sa tisfaz to talmen te , p reser vando a sede

    feminina.

    O desejo de oferecer sexo, carinho e amorNO uma das

    fraquezas femininas principais. Esses trs elementos so apenas

    ferramentas utilizadas para atrair e dominar.

    Todo desejo uma fraqueza por onde uma pessoa pode ser

    tomada. As mulheres no desejam loucamente amar o homem de

    forma incondicional e nem tampouco desejam o sexo em s i

    mesmo, como pensam sempre os ignorantes. Seus desejos so

    mesquinhos e egos tas , do mesmo modo que os desejos dos

    homens. Os tipos de desejos diferem mas o egosmo inerente aos

    mesmos no. por isso que aquilo que chamam de amor um

    lixo e nada tem a ver com o verdadeiro e divino AMOR.

    A menos que tenha um histrico de luta vitoriosa contra si

    mesma, qualquer mulher t rair seu marido se colocada a ss

    com outro macho que corresponda ao modelo masculino ideal

    que h em sua alma. Esta a prova de que o amor romntico e

    passional uma farsa, uma mentira para iludir os inocentes. O

    modelo masculino ideal irresistvel aquele que sintetiza todos

    os desejos, sonhos, fantasias, vcios, medos e anelos absurdos

    encarceradores da vontade.

    Se voc est sendo ignorado por alguma dama, tal fato

    indica, com total exatido e sem a menor sombra de dvida, que

    voc no est apertando os botes psicolgicos corretos por

    desconhecimento ou por incapacidade. Na maioria das vezes, os

    homens aper tam os