A História da Educação Física escolar no Brasil1.pdf

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    [email protected]

    .br (Brasil)

    Re

    sum

    o

    O texto apresenta a histria da Educao Fsica escolar no Brasil; analisa o iderio da poca, as

    principais influncias, as caractersticas dos seus contedos, a docncia, as questes de gnero, as instituies de atendim

    ento infantil, o tratamento diferenciado at a sua incluso no Projeto Escolar. O

    estudo contempla

    tambm

    tpicos inerentes a legislao, as abordagens ou linhas pedaggicas favorecendo a compreenso sobre

    o estado da arte em que se encontra. Pode ser considerada com

    o uma pesquisa qualitativa na qual o autor

    utilizou-se dos livros, artigos, as propostas curriculares em lngua portuguesa. O

    que se depreende a partir da anlise dos fatos que a construo e insero da Educao Fsica na sociedade e na escola foi (e continua)

    sendo uma histria de m

    archas e contra marchas; de convencim

    ento permanente para que o seu valor

    intrnseco seja conhecido e a implem

    entao das aulas seja uma realidade indiscutvel.

    Un

    iterm

    os: Educao Fsica. H

    istria. Gym

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    1 / 1

    No

    s tu que me ds felicidade

    Que esta eu crio por m

    im, por m

    im som

    ente

    Dirigindo sarado a concordncia

    Da vid

    a que m

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    meu

    destin

    o

    Mrio de Andrade

    Intro

    du

    o

    Quando se pensa sobre a histria da Educao Fsica escolar no Brasil, m

    uito importante

    lembrar que a sua recom

    endao, introduo e permanncia na educao form

    al ocorreu em

    um cenrio de poca bastante conservador; ocupou um

    espao fsico modesto e foi m

    arcada

    por uma histria social com

    muitos percalos.

    Filha das fileiras militares, guiada por preceitos m

    dicos, os nossos primeiros professores de

    gymnstica foram

    os soldados de D. Leopoldina. Princesa austraca, e Im

    peratriz do Brasil, D.

    Leopoldina trouxe consigo um grupo pequeno, porm

    , muito im

    portante formado por cientistas

    e pela sua guarda pessoal. Esta guarda pessoal praticava exerccios que foram adotados pelos

    nossos soldados. A partir deste fato, a prtica da gymnstica foi gradualm

    ente gan

    han

    do

    espao

    s. Vencendo os costumes, com

    batendo o preconceito e ampliando seus contedos a

    citada prtica motora de ento, hoje, educao fsica, oferecida aos escolares brasileiros sem

    distino de sexo, gnero ou classe social.

    Pe

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    rma

    l

    Durante o perodo entre 1559-1759 tratou-se organizar os prim

    eiros ncleos de educao

    escolar para os bons selvagens. Com orientao jesutica, o atendim

    ento e a catequizao das

    crianas realizavam-se nas aldeias (C

    UST

    DIO

    e HILSD

    OR

    F, 1995), ou seja, os jesutas

    caminhavam

    muitas lguas para chegar s tribos. Em

    bora no houvesse aulas de Educao

    Fsica, as atividades ligadas ao movim

    ento corporal estiveram asseguradas por m

    eio da prtica

    da peteca, arco e flecha e das atividades recreativas s quais os Inacianos no se opuseram.

    Aps a expulso dos elementos da Contra R

    eforma, m

    uito pouco se fez pela educao formal

    das crianas brasileiras. Sobre este tema os estudiosos de form

    a recorrente escrevem que o

    atendimento seguiu o iderio da poca, ou seja, as crianas abastadas recebiam

    orientao por

    meio das Aulas R

    gias. As demais eram

    assistidas, abrigadas nos inmeros C

    olgios como o de

    So Pedro no Rio de Janeiro em

    1766.

    Este Colgio posteriormente Sem

    inrio de So Joaquim, fechado em

    1808/1818, era uma

    instituio assistencialista para rfos; recolhimento para crianas e jovens, filhos de m

    es

    solteiras e ou abandonadas pelos pais (CAR

    DO

    SO, 2003).

    Entre esta data e o ano de 1824, quando ocorre a promulgao da Prim

    eira Constituio, as

    instituies de abrigo tais como a So Joaquim

    , serviram para a ocupao m

    ilitar ou voltaram a

    atender os menores desvalidos - sua ocupao inicial.

    As m

    ud

    an

    a

    s o

    ficia

    is

    Em 1824 a Constituio do Im

    prio recomendou form

    almente a escolarizao aos brasileiros.

    A gratuidade da instruo primria garantia a existncia de colgios e de universidades que

    ensinassem elem

    entos das cincias, belas artes e artes. A escolarizao prescrita era,

    entretanto, destinada aos filhos de proprietrios, detentores de direitos polticos e civis, ou seja,

    para ter acesso aos bancos escolares era necessrio que o cidado (morm

    ente a sua famlia)

    tivesse bens; portanto, a educao formal m

    esmo oficialm

    ente recomendada, era para poucos

    (ARAN

    TES, 2002).

    No se observa preocupao indicando a atividade fsica orientada no texto citado,

    entretanto, a arquiteta Maria Ceclia N

    . HO

    MEM

    (2006), dissertando sobre a construo das

    moradias em

    So Paulo, encontrou dados relativos prtica da ginstica alem de banheiro ou

    de quarto; exercitao possivelmente realizada de m

    aneira autnoma com

    orientao dada aos

    cidados por meio dos Instructores de gym

    nstica que atuavam nas (poucas) escolas existentes

    no pas.

    medida que a Corte tom

    ava para si a responsabilidade da educao formal dos brasileiros,

    em 1832-1834 (C

    ARD

    OSO

    , 2003), determinou-se a realizao de exam

    es pblicos para avaliar a

    competncia dos futuros docentes segundo critrios de conduta m

    oral. Estas comisses eram

    formadas pelos procos, pais dos alunos e chefes de polcia (V

    ILELLA, 2000 e SILVA, 2002),

  • No se observa nos textos qualquer citao sobre a avaliao para os M

    estres em Educao

    Fsica.

    Em todo o m

    undo de acordo com SO

    UZA (2000), o sculo XIX foi caracterizado por intenso

    debate sobre a questo da educao popular. Difundia-se a crena no poder da escola com

    o

    fator de modernizao, progresso e m

    udana social. Era imperativo que se criasse um

    a escola

    que atendesse as exigncias que o processo de urbanizao e de industrializao exigia. Nesta

    esteira dos tempos m

    odernos, a organizao escolar, mtodos de ensino, livros e m

    anuais de

    didticos, classificao de alunos, estrutura fsica da escola, formao docente e a incluso de

    disciplinas tais como cincias, desenho e educao fsica ginstica- serviram

    a nova causa;

    orientar um novo hom

    em para um

    a nova sociedade. O Brasil na figura de R

    ui Barbosa, no

    ficou alheio ao debate internacional. Preconizava-se at ento, um ensino m

    enos verbalista,

    repetitivo e lotado de abstraes. Em seu lugar propunham

    -se lies das coisas que hoje talvez

    pudesse ser visto como o ensino significativo, no qual o aluno tom

    a parte de maneira ativa.

    O C

    oll

    gio

    D. P

    ed

    ro II

    Em 1835 na cidade do R

    io de Janeiro - sede da Corte no Brasil - observa-se a prescrio de

    um Liceu cujas disciplinas reunidas servissem

    ao ensino secundrio em um

    nico

    estabelecimento. Assim

    , dois anos depois, fundam-se o Im

    perial Collgio de Pedro. CUN

    HA

    JN

    IOR (s.d) citando H

    aidar escreve que a hist

    ria do C

    olg

    io P

    edro

    II () como quase que a

    prpria histria do ensino secundrio no Brasil especialmente no pe

    rodo m

    onrq

    uico

    (s.p).

    Com um

    currculo destinado elite, o curso oferecia aos seus alunos, futuros bacharis em

    Letras, a possibilidade de acesso s academias de ensino superior.

    Quanto presena das aulas que tratassem

    de movim

    ento humano C

    UN

    HA JU

    NIO

    R (s.d),

    escreve que as mesm

    as foram orientadas pelos padres (europeus) vigentes. A pedagogia da

    educao physica articulava-se alimentao, ao vesturio, ao exerccio corporal e a

    degenerescncia fsica. Supostamente presente no cotidiano escolar antes de 1841 e, (j)

    causando certo desconforto, Antnio de Arrbia o primeiro R

    eitor da escola, em ofcio ao

    Ministro do Im

    prio escreve sobre certas irregularidades ocorridas nos primeiros dias de aula de

    Latim e na de G

    ymnstica. Entretanto, por falta de docum

    entao segura o autor citado prefere

    afirmar que as atividades corporais gym

    nsticas foram efetivam

    ente praticadas a partir de

    1841.

    Como explicitado anteriorm

    ente, os nossos primeiros professores foram

    pessoas com

    patentes militares. Este fato pode ser observado por m

    eio da recomendao que Joaquim

    Caetano Silva Reitor do Collgio citado, faz Candido Jos de Araujo Viana (M

    inistro e

    Secretrio dos Negcios do Im

    prio). Solicitando a contratao do Mestre de G

    ymnstica

    Guilherm

    e Luiz Taube ex-capito do Exrcito Imperial que se encontrava em

    difcil situao

    para sustentar a sua numerosa fam

    lia (CU

    NH

    A JN

    IOR, s.d). N

    o suplicante ofcio comentava-se

    sobre a importncia, adequao e o contedo dos exerccios utilizados pelo Capito G

    uilherme.

    Afirmava que prticas eram

    recomendadas pelas revistas m

    dicas e oferecidas nos diversos

    Collgios e Lyceos da Europa, cujo efeito abrangia as foras do corpo e a alma. Assim

    ,

    portadora e alinhada aos preceitos da poca, somada a possvel grande contribuio que daria,

    as aulas de Educao Fsica seriam m

    uito teis aos nossos alunos.

    Dis

    crim

    ina

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    oce

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    Em um

    terceiro documento, Joaquim

    Caetano da Silva, outro Reitor do Collgio, prope ao

    Ministro cita

    do, q

    ue se

    pague a

    o Instructor de G

    ymnstica um

    ordenado anual de

    quatrocentos mil reis por sete horas de exerccio sem

    anais; duas na quinta feira e huma em

    cada h

    um

    dos cin

    co d

    ias de au

    la somada a esta sugesto o R

    eitor arrisca recomendar que ao

    Mestre no seja concedido o ttulo de professor devido natureza prtica da atividade (C

    UN

    HA

    JN

    IOR, s.d). ou porque o m

    esmo no estivesse includo nos exam

    es pblicos de admisso

    como o obrigatrio. Esse um

    ponto a ser esclarecido....

    Apesar de reconhecer a suma im

    portncia do trabalho, escassez de mo de obra

    especializada, o Ministro responde ao responsvel pela direo do estabelecim

    ento. Sobre o

    valor da renumerao do Instructor, afirm

    a que a mesm

    a muito superior a dos dem

    ais

    docentes tais como os de Inglez, Francez, D

    ezenho e Msica to

    dos p

    ressionad

    os e com

    muito

    mais trab

    alho q

    ue o

    Mestre

    de G

    ymnstica. A

    ssim entendendo e, m

    uito incomodado, em

    junho

    de 1843, o reitor questiona a possibilidade de substituir-lhe por hum m

    estre de dana (CU

    NH

    A

    JN

    IOR, s.d).

    Quase dez anos depois, na Cidade do R

    io de Janeiro, observa-se a obrigatoriedade da prtica

    da ginstica nas (poucas) escolas primrias do M

    unicpio da Corte; bem com

    o em 1870 d-se ali

    a construo do primeiro prdio destinado exclusivam

    ente para a escola pblica (CARD

    OSO

    ,

    2003).

    No sculo XIX dois m

    todos ginsticos so citados (1) a de quarto; realizada por alunos em

    sala de aula por entre as carteiras, composta por exerccios localizados visando m

    elhoria da

    sade e, (2) a ginstica alem, (introduzida em

    1852-para soldados), que objetivava o

    condicionamento fsico dos alunos do sexo m

    asculino, pela utilizao de exerccios acrobticos

    exigindo disciplina e certo grau de hipertrofia muscular (A

    RAN

    TES, 2002).

    As indicaes sobre a realizao das aulas de gymnstica se m

    ultiplicavam. Aqui e acol se

    se observa a recomendao deste contedo aos escolares. Para exem

    plificar escrevo que no

    ano de 1852, na provncia do Amazonas, expedido um

    documento regulam

    entando a

  • instruo pblica primria, que juntam

    ente com as m

    atrias para o desenvolvimento m

    oral, l-

    se a indicao das prticas motoras orientadas:

    com

    a instru

    o p

    rimria, se d

    ar tambm

    a educao

    fsica e moral, a saber; a educao

    constituir em lim

    peza, exerccios e posies e maneiras do corpo, asseio e descncias do

    vesturio, o mais sim

    ples e econmico possvel, danas e exerccios ginsticos, ornicultura,

    passeio

    s de in

    struo

    (MARIN

    HO

    , 1943:46).

    Para fomentar a prtica da Educao Fsica e acom

    panhando os ditames da poca, inm

    eros

    decretos, leis e atos oficiais foram criados. O

    utro exemplo representado pelo D

    ecreto n. 8025

    de 16 de maro 1852 para os alunos das Escolas N

    ormais. O

    referido d

    ocu

    men

    to determ

    inava

    exerccios disciplinares, movim

    entos parciais e flexes, marchas, corridas, saltos, exerccios

    pirrico

    s, equilb

    rio e exerccio

    s gin

    sticos (PAIV

    A e PAIVA, 2001: s.p).

    Ed

    uca

    o F

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    na

    l; esp

    ecific

    ida

    de

    ou

    n

    o?

    De acordo com

    PAIVA e PAIV

    A (2001), em seu trabalho sobre o ensino da gym

    nstica,

    escrevem que

    em 2

    5 d

    e abril d

    e 1873, fo

    i enviad

    o ao

    s mem

    bro

    s da C

    om

    isso d

    esignad

    a para con

    duzir o

    processo de consulta acerca da proposta apresentada Inspectoria da Instruco Pblica da

    Corte pelo Cap. Ataliba M. Fernandes, m

    estre de gymnstica, o oficio que encam

    inhava motivos

    e projetos explicativos para a realizao nas escolas pblicas de Instruco primria do sexo

    masculino, o ensino racional, m

    ethdico e progressivo da gymnstica elem

    entar (visando) o

    desenvolvimento physico dos alunnos, (com

    o) aconselhado pelos preceitos higinicos e regras

    de b

    oa ed

    ucao

    e civilidad

    e (s.p).

    Na defesa da im

    plementao da atividade em

    tela, fazia-se meno a G

    rcia antiga, e sendo

    integrante da educao da mocidade, favoreceria incorporao de hbitos higinicos. A

    suste

    nta

    o d

    as p

    rtica

    s moto

    ras e

    ra d

    efe

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    nece

    ssidade p

    alp

    itante

    da E

    duca

    o

    Physica s crianas.

    Quanto ao m

    todo, propunham-se exerccios do corpo livre e os dependentes do aparelho e

    acessrios. Em am

    bos a flexibilidade, equilbrios, lutas, foras, saltos exerccios pyrrichos,

    natao e de volteios militares seriam

    praticados. O prtico, barras fixas, argolas, escada de

    cordas, paus, cabos volantes, barras paralelas, escadas de madeiras, graduador de saltos,

    pesos, cordas, cabos, tamboretes seriam

    usados como facilitadores da aprendizagem

    gimnica.

    Os envolvidos no processo, no apreciaram

    a proposta (PAIVA e PAIV

    A, 2001), pois, a

    educao fsica oferecida nas escolas at ento se atinha aos exerccios elementares;

    movim

    entos parciais (analticos), e de flexes, marchas corridas, saltos sim

    ples, equilbrios, em

    terra firme. O

    prtico e todos os exerccios que dali pudessem ser praticados foram

    vistos como

    no recomendados seja pela falta de condies de instalao fsica, falta de recursos, ou

    porque os alunos eram m

    uito pequenos para tal prtica. Em seu lugar, os diretores sugeriram

    ao proponente Cap. Ataliba, a implem

    entao de outro mtodo; (1) o

    novo

    guia p

    ara o en

    sino

    da g

    ynstica n

    as esco

    las pblicas d

    a Pr

    ssia, que havia sido distribudo pelo governo ou (2)

    que se adotasse o mtodo am

    ericano do Dr. Barnetts que se caracterizava pela exercitao a

    mos livres, com

    pequenos aparelhos e/ou pelo uso de tiras borrachas com diferentes tipos de

    tens

    o (s.p

    ).

    Condicionadas e adequando-se as modestssim

    as instalaes escolares, as aulas de educao

    fsica, ficaram restritas apenas aos exerccios m

    ais simples, prtica da higiene... Exerccios

    mais com

    plexos seriam praticados pelo Exrcito e nas Escolas da M

    arinha; ou at que o

    governo reunisse condies para construir os prticos nas escolas...

    Nessa discusso tam

    bm foram

    apresentados itens relativos ao trabalho do professor to

    assoberbado com a aprendizagem

    de outros contedos sem tem

    po para a implem

    entao das

    aulas de gymnstica.

    A competncia tcnica e a rem

    unerao tambm

    foram objeto de discusso. Q

    uanto ao

    horrio, definiu-se que seria no intervalo entre duas sesses; podendo servir como diverso,

    recreio ou uma estratgia para am

    enizar ou outros exerccios da vida escolar.... s atividades

    motoras m

    inistradas pelo professor de escolarizao inicial, somariam

    as de msica e as de

    desenho linear.....

    O Capito Ataliba im

    budo de vigor defendeu que os docentes mesm

    o para o ensino

    elementar deveriam

    possuir processo, mtodo, linguagem

    concisa e clara, dedicao ao

    trabalho, certo grau de energia e tenacidade; gente idnea. Portanto, as aulas de Educao

    Fsica no poderiam ser m

    inistradas por qualquer pessoa como defendiam

    os diretores. Criava-

    se a necessidade de formao adequada dos docentes, a realizao de exam

    es que dessem

    conta das atividades motoras das crianas e que propusessem

    contedos mais com

    plexos a

    serem desenvolvidos posteriorm

    ente (PAIVA e PAIV

    A, 2001).

    CARD

    OSO

    (2003) escreve que o perodo compreendido entre 1854

    1859 caracterizou-se por

    inmeras R

    eformas educacionais; Paulino de Souza, Joo Alfredo, Lencio de Carvalho, R

    ui

    Barbosa, Almeida de O

    liveira; Baro de Mam

    or. Nessas reform

    as educacionais, por certo,

    incluem-se a reviso dos contedos das aulas de Educao Fsica a serem

    ministradas nas

    escolas.

  • As a

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    m S

    o

    Pa

    ulo

    Sobre a formao docente e adequao de trabalho com

    classes iniciais ARAN

    TES (1990),

    disserta que em 1846 em

    So Paulo instalou-se o primeiro Curso de Form

    ao de Professores

    ou Curso Norm

    al destinado a ambos os sexos. A autora refere-se Escola N

    ormal da Praa da

    Repblica cujo currculo continha aulas de Educao Fsica. M

    inistradas por Instructores das

    fileiras militares. As futuras professoras prim

    rias viram-se s voltas com

    exerccios de marchas

    e infiltraes, ordem unida e ginstica analtica. Essa Educao Fsica se assem

    elhava quela

    praticada no quartel (ARAN

    TES et.al. 2001). Esse dado parece ser relevante uma vez que a

    Primeira Escola de Educao Fsica para civis, form

    a sua primeira turm

    a em som

    ente 1935

    (DAIU

    TO, 1994).

    Ru

    i Ba

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    o F

    sic

    a

    Completando as idias de SO

    UZA j apresentadas (2000), a introduo da Educao Fsica

    foi vista como um

    a inovao relevante. A prtica da Educao Fsica possua funo

    moralizadora, higinica, agente de preveno dos hbitos perigosos da infncia, estratgia para

    a edificao de corpos saudveis, instrumento que im

    pediria a degenerao da raa; cultivaria

    por certo

    , valores cvico

    s e patri

    ticos co

    nco

    rrendo p

    ara a defesa d

    a ptria (s.p).

    Assim sendo, e pensando nas questes de gnero, a guia de H

    aia recomendava aos

    meninos a ginstica e os exerccios m

    ilitares e s meninas a calistenia; caracterizada com

    o uma

    combinao de exerccios e m

    ovimento cuja prtica no prejudicaria o desenvolvim

    ento

    muscular, a doura das m

    aneiras e a bela harmonia das form

    as femininas (SO

    UZA, citando

    Barbosa, 1883).

    Em 1872, R

    ui Barbosa; eminente Parecerista do Im

    prio solicitou a paridade das aulas de

    Educao Physica s demais disciplinas oferecidas pela escola elem

    entar. Mesm

    o avesso s

    atividades fsicas que os tempos m

    odernos impunham

    (no apreciava o ciclismo), solicitou

    melhores condies fsicas para as aulas, a prtica da gym

    nstica segundo preceitos mdicos e

    recomendaes guiadas pela concepo de gnero, pedia tam

    bm rem

    unerao adequada aos

    docentes (OLIV

    EIRA, 1989).

    De

    vo

    lta a

    o p

    assa

    do

    No final do sculo XIX, com

    a implem

    entao do Jardim de Infncia da Caetano de Cam

    pos,

    a professora de sala, repassa aos seus alunos, os mesm

    os exerccios que havia aprendido com

    seus Mestres. A educao (form

    al) com inspirao froebeliana fazia-se presente e, o ensino,

    mais um

    a vez alinhava-se pedagogia praticada na Europa e na Amrica (A

    RAN

    TES, 1997).

    O s

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    s

    institu

    i

    es

    No incio do sculo XX a cidade de So Paulo viveu um

    intenso processo de desenvolvimento.

    A cidade modesta e de poucos fogos cresceu e o adensam

    ento populacional tornou-se uma

    realidade. Muitas pessoas do interior chegaram

    metrpole buscando oportunidades. Ingleses

    foram contratados para construir dentro outras estruturas a Estao da Luz e deitar os

    dormentes das estradas de ferro. N

    ovas e muitas novidades europias foram

    conhecidas. A

    segunda leva de imigrantes vindos da Itlia ocupou a cidade, dividindo-a com

    os brasileiros de

    longa data e outros (muitos) im

    igrantes. Mrio de Andrade percebendo a necessidade de

    divulgar a nossa cultura criou em 1935 na cidade cerca de seis Parques Infantis destinados s

    crianas e aos jovens. O grande escritor de M

    acunama; quando foi Secretrio da Pasta da

    Cultura do Governo de Fbio Prado im

    aginou e implantou um

    a instituio co-educacional

    destinada aos filhos dos operrios migrantes e im

    igrantes.

    Mrio de Andrade tinha por objetivo, a divulgao da cultura nacional por m

    eio de sesses

    de msica, artes plsticas, danas, jogos da cultura popular e tradicional, recreao e a prtica

    da natao ministrada na piscina do Parque da Vila R

    omana na Lapa.

    Para herclea tarefa, contratou como parte do quadro de funcionrios dos Parques Infantis,

    nossos primeiros professores de Educao Physica provavelm

    ente oriundos do Instituto

    Superior Isolado de Educao Physica de So Paulo (hoje Escola de Educao Fsica e Esporte

    da Universidade de So Paulo). Este servio assim

    como tantos outros que M

    rio criou, foram

    pensados a partir da Semana de 1922 (m

    ovimento de vanguarda) que valorizava a cultura

    nacional rompendo a tradio francesa at ento m

    uito importante em

    So Paulo. Os Parques

    Infantis por vrias questes foram fechados em

    pouco tempo deixando desam

    parada

    culturalmente a infncia paulistana.

    Ge

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    No ano de 1946 o G

    overno Federal criou e implem

    entou Lei Orgnica; talvez prim

    eira lei na

    esfe

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    ria in

    iciar-se aos sete

    anos de idade. Os desfavorecidos deveriam

    cursar a escola tcnica; os da elite seriam

    matriculados nas escolas propeduticas, tam

    bm conhecidas pelo ensino enciclopdico, com

    vistas s poucas universidades existentes. As aulas de Educao Physica ministradas nas

    escolas tiveram participao significativa para aum

    entar o esprito nacionalista. Grandes

    concentraes de estudantes e exibies de ginstica com ou sem

    elementos foram

    praticadas

    a g

    uisa

    de e

    xibir o

    ufa

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    equenos o

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    tom

    ar (M

    ED

    ALH

    A,

    et. al. 1985), foram utilizados para que desde tenra idade pudessem

    entrar em contato com

    as

    regras socialmente aceitas.

  • A p

    rime

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    l N 4

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    4

    Em 1961 prom

    ulgou-se a primeira Lei de D

    iretrizes e Bases da Educao Nacional LBD

    . N

    4024 As diferentes estruturas de educao escolar receberam a denom

    inao de Primrio

    (quatro anos), (o quinto ano) e o Ginsio tam

    bm com

    quatro anos. Aps este, havia o Curso

    Colegial propedutico e os Cursos Tcnicos como Curso N

    ormal ou Curso de Form

    ao de

    Professores; Curso de Contabilidade, de Secretariado, dentre outros.

    Abrigadas sob esta estrutura vertical, a (aula de) Educao Fsica ministrada pelos regentes

    dad

    a suas b

    ases cientficas, atu

    almen

    te consid

    erada com

    o u

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    ucao

    geral,

    oferecen

    do valio

    sa contrib

    uio

    ao ed

    uca

    ndo (Program

    a da Escola Primria de So Paulo,

    1967:59).

    Na esco

    la prim

    ria a educao

    fsica teve com

    o o

    bjetivo

    a recreao (individual e coletiva)

    nos seus variados aspectos era realizada por meio das atividades naturais, jogos, atividades

    rtmicas, dram

    atizaes, atividad

    es com

    plem

    entares (Program

    a da Escola Primria de So

    Paulo, 1967:59), visando abarcar a totalidade do desenvolvimento do aluno. A Educao Fsica

    na dcada de 60, tambm

    se preocupou com a atitude postural adequada, com

    a coordenao

    sensrio motor, o refinam

    ento dos sentidos, e o aumento da sensibilidade rtm

    ica, favorecendo

    a co educao, e o conhecimento de nossos costum

    es.

    Neste perodo houve por parte governam

    ental e pela iniciativa privada, um significativo

    esforo para uma escolarizao diversificada. Essa realidade pode ser notada pela criao de

    inmeras experincias inovadoras no processo de educao form

    al tais como os ginsios pluri-

    curriculares, vocacionais, a unificao em dois nveis dos anos do prim

    rio formando apenas

    dois blocos. A experincia no vingou e logo sofreu revezes devido ao regime im

    plantado pelo

    governo militar (AR

    ANTES, 1991).

    Quanto s aulas de Educao Fsica para a juventude, consistiam

    em ensinar a ginstica

    formativa, fundam

    entos de jogo (modalidades esportivas coletivas), valendo-se

    do M

    to

    do d

    a

    Desp

    ortiva

    Genera

    lizada; n

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    adequasse

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    a normalidade.

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    Dez anos depois da LD

    B. N 4224/61 foi im

    plementada a segunda Lei de D

    iretrizes e Bases

    da Educao Nacional N

    5692. Os diferentes graus de escolarizao recebiam

    agora nova

    organizao e unificao vertical. O prim

    eiro segmento denom

    inado 1 Grau era com

    posto por

    oito sries integradas pelo Ncleo Com

    um e Parte D

    iversificada. Nom

    eavam-se D

    isciplina

    aquelas com orientao terica e por Atividade as de cunho prtico sem

    reprovao exceto por

    faltas; Educao Artstica, Ingls e Educao Fsica (PAR.CFE. 853/71).

    O program

    a recomendado para as aulas de Educao Fsica com

    preendia um

    conju

    nto

    de

    ginstica, jogos desportos, danas e recreao, capaz de promover o desenvolvim

    ento

    harmonioso do corpo e do esprito e, de m

    odo especial, fortalecer a vontade, formar e

    disciplinar hbitos sadios, adquirir habilidades, equilibrar e conservar a sade e incentivar o

    esprito de equipe de modo que seja alcanado o m

    ximo de resistncia orgnica e de eficincia

    individ

    ual (SO

    PAU

    LO,SE/CEN

    P,1985:158).

    O 2o. G

    rau; composto por trs ou quatro sries, de cunho tcnico profissionalizante foi

    oferecido a todos os estudantes. Abriram-se populao a real possibilidade de acesso ao

    ensino superior.

    Em So Paulo, neste tem

    po (19..) deu-se a

    confe

    co d

    o V

    erd

    o - m

    aterial de apoio e

    contedo obrigatoriamente seguido e desenvolvido por todos os professores da rede pblica

    esta

    dual; a

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    com

    panhado p

    or o

    utro

    material explicativo o M

    anual do Professor. Em Educao Fsica, o docum

    ento explicava as

    seqncias pedaggicas dos diferentes contedos das modalidades ginsticas, atlticas e

    esportivas (SO PA

    ULO

    , s.d).

    Do

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    Doze anos depois em

    So Paulo, a Coordenadoria de Estudos e N

    ormas Pedaggicas (C

    ENP.)

    ofereceu ao professores da rede estadual, subsdios para a implem

    entao da Proposta

    Curricular de Educao Fsica para a pr-escola. Acompanhada do M

    anual para o Professor,

    apresentava exerccios versando a construo da imagem

    e conscincia corporal, atividades

    temporo-espaciais, expresso corporal e recreao (S

    O PAU

    LO, SE/CEN

    P. 1983).

    De 1985 com

    a instalao do processo democrtico, abriram

    -se novas perspectivas para

    multiplicidade de Propostas Curriculares em

    todas as Disciplinas e Atividades. O

    bserva-se em

    So Paulo a formulao das Propostas Curriculares pela Coordenadoria de Estudos e N

    ormas

    Pedaggicas para as escolas estaduais.

    Este processo de intensa discusso acerca dos contedos escolares terminou em

    1992 com a

    publicao do modelo final das Propostas Curriculares para o 1 e 2. G

    raus para todas as

    Disciplinas e Atividades coordenadas pela CEN

    P. Quanto ao Curso de H

    abilitao Especfica para

    o Magistrio H

    EM. (antigo Curso N

    ormal), alm

    das disciplinas j implem

    entadas, haviam as

    denominadas Instrum

    entais; as de Metodologias das diferentes D

    isciplinas ou Atividades a

    serem ensinadas aos alunos da escolarizao at 4. srie do 1. G

    rau. As aulas de Metodologia

  • da Educao Fsica estavam previstas no docum

    ento demonstrando que seu contedo m

    erecia

    ser estudado.

    O m

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    Desde 1996 o currculo vigente est organizado segundo a terceira Lei de D

    iretrizes e Bases

    da Educao Nacional LBD

    . N 9394. O

    processo de escolarizao brasileiro apresenta-se agora

    completo. Iniciando pela Educao infantil nosso Sistem

    a Escolar termina form

    almente na

    Graduao, no Ensino Superior. H

    oje, as propostas e os contedos tm a preocupao em

    atender, incluir e integrar todos os estudantes em torno do Projeto Escolar.

    As aulas de Educao Fsica ao contrrio das pocas passadas, e, segundo o artigo 26, deve

    ser integrada proposta pedaggica da escola, com

    ponente curricular da educao bsica,

    ajustando-se s faixas etrias e s condies da populao escolar, sendo facultativa nos cursos

    notu

    rnos (So Paulo; SE/C

    ENP 1985;79).

    A partir desta Lei vigente passou-se entender o currculo como um

    todo. A escola, portanto,

    deve ser vista como um

    lugar de informao, de produo de conhecim

    ento, de socializao e

    de desenvolvimento integral de todos os estudantes. Para consecuo de tal tarefa, todos os

    especialistas, os professores, as Disciplinas e os Com

    ponentes Curriculares, devem

    ter

    comprom

    isso com o desenvolvim

    ento dos aspectos terico prticos alm de articul-los aos

    Temas ou Eixos Transversais (sade, m

    eio ambiente, trabalho e consum

    o, orientao sexual e

    tica). O plano de curso, de ensino e das aulas inclusive os de Educao Fsica devem

    ser

    pensados segundo o Projeto Escolar e orientados de acordo com as caractersticas dos

    estudantes.

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    vid

    a

    Hoje, possum

    os muitas linhas ou abordagens filosficas; cinesiolgica, m

    otricidade humana,

    cultura corporal do movim

    ento, aptido fsica, tradicional, desenvolvimentista, scio

    construtivista, scio interacionista e a ligada ao meio am

    biente. Dem

    os um passo gigantesco se

    comparam

    os ao Capito Ataliba e aos idos sculo XIX.

    Se esta realidade nos conforta e nos alimenta tam

    bm nos alerta para a construo de um

    Brasil com oportunidades m

    ais amplas a todos. Som

    ada a isto e, dentro de nossa

    especificidade, tomara que possam

    os discutir e fazer praticar com excelncia o jogo, a luta, o

    esporte, a ginstica e a dana, sem nos esquecerm

    os da sensibilidade que deve guiar os todos

    os nossos passos.

    Re

    fer

    ncia

    s

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