A História da Shell

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A palavra “Shell” apareceu pela primeira vez em 1891 como marca comercial do querosene que a Marcus

Samuel and Company enviava ao Extremo Oriente. A pequena loja de Londres comercializava

originalmente antiguidades e conchas do mar oriental. Em 1897, Samuel estabeleceu a The Shell Transport

and Trading Company. A primeira logomarca, de 1901, era uma concha de mexilhão. Em 1904, uma

concha de vieira (ou pécten) proporcionou o elemento visual para o nome e a marca corporativos.

Por que o pécten?

O nome da empresa era “Shell” (concha), e cada um dos petroleiros da Samuel que transportava querosene

para o Extremo Oriente recebeu um nome diferente de uma concha. O pécten pode ter sido inspirado no

brasão do casaco de um sócio da empresa, o sr. Graham, que importava querosene da Samuel para a Índia e

tornou-se diretor da The Shell Transport and Trading Company.

Acompanhando uma peregrinação a Santiago de Compostela, na Espanha, a família Graham havia adotado

como símbolo a valva estriada (concha) de São Tiago. Ao longo dos anos, o formato do emblema da Shell

foi modificado gradativamente para acompanhar as tendências de design gráfico. O designer Raymond

Loewy criou e lançou o emblema atual em 1971.

Por que vermelho e amarelo?

Em 1915, a Shell Company da Califórnia construiu seus primeiros postos de combustíveis e precisava

fazê-los destacar-se da concorrência. Resolveram utilizar cores vivas que não ofendessem os

californianos: por causa das fortes origens espanholas do estado, escolheram o vermelho e o amarelo.

As cores efetivamente utilizadas desenvolveram-se ao longo dos anos, principalmente em 1995, quando

o Vermelho Shell e o Amarelo Shell foram introduzidos para marcar o lançamento de nossa nova

identidade visual no varejo. O pécten permanece como um dos maiores símbolos de marca do século 21.

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O início

Marcus Samuel, fundador da Shell Transport and Trading

Company

Quase 200 anos atrás, um comerciante de antiguidades de Londres

começou a importar conchas do mar do Extremo Oriente para

fornecê-las a uma loja de decorações exóticas.

O empreendimento de Marcus Samuel estabeleceu as bases de um

próspero negócio de importação e exportação, posteriormente

dirigido por seus filhos, Marcus Junior e Sam.

Naquela época, o petróleo era usado amplamente na iluminação e

como lubrificante, e a indústria era sediada em Baku, na Rússia,

com amplas reservas de petróleo de alta qualidade e seu

estratégico porto natural.

Revolucionando o transporte de petróleo

O advento do motor de combustão interna, em 1886, levou a um súbito aumento da demanda por

combustível para transportes. Aproveitando sua especialização em transportes marítimos, os irmãos

Samuel contrataram uma frota de navios movidos a vapor para transportar petróleo bruto. Eles

revolucionaram o transporte de petróleo com a viagem inaugural de seu primeiro petroleiro, o

Murex.

Em 1892, o Murex foi o primeiro petroleiro da história a transitar pelo canal de Suez, que liga o mar

Vermelho ao Mediterrâneo. Em 1897, a empresa foi denominada Shell Transport and Trading

Company e utilizou uma concha de mexilhão como sua logomarca.

Tornando-se a Royal Dutch Shell

As atividades da Shell Transport no Oriente, combinadas com a busca por novas fontes de petróleo

para reduzir a dependência da Rússia, colocaram a empresa em contato com a Royal Dutch

Petroleum. As duas uniram forças em 1903, para se proteger contra a dominação da Standard Oil.

Em 1907, fundiram-se totalmente formando o Royal Dutch Shell Group. A Shell mudou sua

logomarca para uma concha de vieira, ou pécten, que é utilizada até hoje.

No fim da década de 1920, a Shell era a empresa petrolífera líder no mundo, produzindo 11% do

petróleo cru mundial e detendo 10% de sua tonelagem de petroleiros. A década de 1930 foi difícil: os

ativos do grupo no México foram confiscados, e a empresa foi forçada a conceder condições

generosas para o governo venezuelano quando este nacionalizou seus campos de petróleo.

Expansão no pós-guerra

Depois da Segunda Guerra Mundial, a "paz" trouxe um súbito aumento do uso de automóveis, e a

Shell expandiu-se, chegando à África e à América do Sul. As embarcações tornaram-se maiores e

mais bem motorizadas. Em 1947, a Shell perfurou seu primeiro poço de petróleo off-shore

comercialmente viável, no Golfo do México. Em 1955, a Shell já possuía 300 poços. Três anos

depois (1958), a Shell iniciou a produção na Nigéria.

A crise do petróleo

Em 1969, Muammar Gaddafi tomou o poder na Líbia, reduzindo a produção de petróleo e elevando

os preços. Outros produtores ameaçaram fazer o mesmo, e a guerra do Yom Kippur, em 1973, trouxe

o auge da crise do petróleo. Em poucas semanas, os países da Organização dos Países Exportadores

de Petróleo (Opep) quadruplicaram o preço do petróleo e impuseram um boicote por dois meses. O

efeito sobre o Ocidente foi economicamente catastrófico.

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Canalizando novos recursos

A década de 1970 foi notável para o desenvolvimento da Shell dos campos petrolíferos no mar do

Norte e na América do Sul — de execução difícil e onerosa, mas essencial devido aos reduzidos

suprimentos provenientes do Oriente Médio.

Em 1978, a Shell concluiu a perfuração em Cognac e a plataforma de produção no Golfo do México,

a mais alta plataforma do mundo, com 335 metros de altura.

Expansão

A partir de meados da década de 1990, a exposição pública do setor petrolífero intensificou-se à

medida que ganhavam destaque as questões ambientais. A Shell foi criticada por causa de planos de

desfazer-se da plataforma de Brent Spar e deparou-se com dificuldades na Nigéria. Com a chega do

novo milênio, a Shell expandiu-se para China e Rússia. Em 2005, a Shell dissolveu sua antiga

estrutura corporativa para criar uma nova empresa única.

A Shell permanece como uma das principais empresas mundiais de petróleo e gás. Temos

participação na produção de gás natural liquefeito (GNL) e em produtos para conversão de gás em

líquidos (GTL). Ajudamos a desenvolver biocombustíveis sustentáveis e estamos envolvidos em

projetos de energia eólica.

A SHELL tem suas origens em 1833, em uma pequena loja, na região oeste da cidade de Londres,

que vendia antiguidades e objetos exóticos, como belas conchas orientais que eram usadas pelas

donas-de-casa da época para enfeitar caixas e móveis. Marcus Samuel, o proprietário da loja,

realizou tantos e tão bons negócios com as conchas, que contratou encomendas especiais às

empresas que navegavam para o Oriente e, em pouco tempo, o negócio cresceu o suficiente para se

transformar em uma empresa de importação e exportação. Quando morreu em 1870, seus filhos,

Marcus Samuel e Samuel Samuel, herdaram o negócio e continuaram a importar e vender conchas

na

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Oito anos depois da morte do pai, os irmãos separaram suas atividades: Marcus Samuel and

Company estabeleceu-se em Londres e Samuel Samuel and Company no Japão. Em 1885, Marcus

Samuel ampliou suas atividades entrando em um novo negócio: a venda de querosene para o

Oriente. Cinco anos depois, viu os primeiros petroleiros em ação no Mar Negro e começou a fazer

planos para transportar querosene russo a granel, através do Canal do Suez, encomendando oito

novos petroleiros. O “Murex”, primeiro deles, fez a viagem inaugural pelo canal em 1892. Para

garantir sua mercadoria, Marcus assinou contrato com um grupo russo de produtores e refinadores

que, na verdade, era controlado pela tradicional Casa Rothschild. O negociante inglês estava

garantindo, por longo prazo, o suprimento de querosene produzido no Oriente. O óleo de baleia

das velhas luminárias e candeeiros começava a ser substituído rapidamente pelo moderníssimo

querosene, barato e de mais fácil manejo.

Nessa mesma época, produzia-se petróleo nas Índias Ocidentais. E, em 1890, a NV Koninklijke

Nederlandsche Maatschappij tot Exploitatie van Petroleum-bronnen in Nederlandsch-Indie foi

fundada para operar um campo de petróleo em Sumatra sob a direção de August Kessler. A

empresa de nome gigantesco tinha, em 1892, apenas um oleoduto e uma refinaria. Para facilitar

seu relacionamento comercial, passou a chamar-se Royal Dutch Petroleum Company. Quatro anos

depois, Henri Deterding associou-se a Kessler e começaram a sofrer os efeitos da competição

devido ao baixo custo de transporte do petróleo russo vendido por Marcus Samuel. Para garantir

seu negócio, a Royal Dutch começou a construir petroleiros e instalações de armazenamento,

fundando uma organização de vendas. Nessa altura, as duas empresas européias - a Royal Dutch e

a de Samuel - tinham como grande rival a norte-americana Standard Oil.

A marca no mundo

A SHELL, considerada segunda maior empresa do mundo em relação ao faturamento, trabalha em

exploração e produção de petróleo e gás: refinação, transporte e comercialização de seus

derivados; produção e venda de produtos químicos; geração de eletricidade e energias renováveis.

A SHELL, que emprega 93.000 funcionários, está presente em mais de 140 países e possui 45.000

postos de gasolina em 90 países, 30 refinarias, 9.000 quilômetros de oleodutos, 250 centros de

distribuição, 2.500 tanques de estocagem, mais de 50.000 marcas registradas e produz diariamente

3.1 milhões de barris. Todos os dias a SHELL vende mais de 350 milhões de litros de combustíveis

para 10 milhões de consumidores ao redor do mundo. A empresa tua também em outros

importantes segmentos como a divisão de aviação, denominada SHELL AVIATION, que fornece

combustíveis e lubrificantes para 880 aeroportos localizados em 70 países, abastecendo um avião

cada 12 segundos; e a SHELL MARINE, que está presente em 770 portos de 60 países fornecendo

combustíveis, lubrificantes e serviços. Outra divisão da empresa, a SHELL GAS, possui 3.500

distribuidores e 100.000 pontos de venda em 32 países para fornecer gás para os setores doméstico,

comercial e industrial para mais de 30 milhões de clientes. Além disso, por meio da Shell Global

Solutions, a empresa oferece a seus clientes soluções para o aumento de eficiência energética de

plantas industriais, diminuição das emissões de CO2 e racionalização do consumo de energia, água

etc. Atualmente a empresa possui uma reserva de 11 milhões de barris de petróleo.

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Em 1897, Samuel havia obtido uma concessão em Bornéu e passou a perfurar poços de petróleo

com sucesso. Acabou construindo uma refinaria. Seus negócios particulares iam tão bem que foi

necessário formar uma terceira companhia: The Shell Transport and Trading Company Limited,

que passou a existir paralelamente a empresa original de Samuel, a Marcus Samuel Company, da

Royal Dutch e da joint venture que haviam formado, a Asiatic Petroleum. O nome SHELL

(concha) era inspirado na loja que seu pai lhe deixara ao morrer, e a nova empresa passou a

utilizar uma concha de mexilhão como sua logomarca. Um invento que já existia desde 1885 - o

carro a motor produzido por Karl Benz - estava destinado a apressar a união da SHELL com a

Royal Dutch. Ao saber da descoberta de petróleo no Texas, em 1901, Marcus Samuel conseguiu

vencer a concorrência para transportá-lo e distribuí-lo na Europa. Sua empresa, a Shell Transport,

foi a primeira companhia de petróleo a ter fontes mundiais de produção, o que garantia seu

abastecimento de gasolina, querosene e óleo combustível. A americana Standard Oil sentiu a

concorrência e tentou, sem sucesso, obter o controle da Shell Transport and Trading Company,

enquanto a Royal Dutch prosseguia em suas atividades de perfurar poços e produzir petróleo.

Uma série de crises na Royal Dutch e na SHELL apressou uma associação entre ambas.

Em 1898, problemas na produção de óleo em Sumatra haviam obrigado a Royal Dutch a recorrer

à Rússia para conseguir querosene. Em 1900, Kessler morreu e seu posto foi ocupado por

Deterding, partidário da sociedade com a SHELL. A empresa inglesa, por sua vez, enfrentava

dificuldades ao descobrir que o querosene de Bornéu era de baixa qualidade, não tendo

conseguido ingressar no mercado de gasolina, a essa altura já em franca expansão. Todos esses

contratempos e a certeza de que as duas empresas se completavam levaram a uma grande fusão

ocorrida no mês de fevereiro de 1907, que resultou na empresa Royal Dutch/Shell Group of

Companies. A Royal Dutch saía fortalecida, pois era rica em gasolina, e a SHELL possuía óleo

combustível. As duas garantiam o transporte de seus produtos aos quatro cantos do mundo. O

resultado dessa sociedade é a SHELL de hoje, a segunda maior empresa do mundo em negócios

com petróleo. Os primeiros anos do século resultam em lucros para a indústria do petróleo. Em

1909 começa a produção em massa de automóveis, o que resulta na abertura de um novo e

imenso mercado para a empresa.

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Em 1929, a empresa ingressou no setor químico com a constituição da “N. V. Mekog” na

Holanda. Nesta época, a SHELL era a empresa petrolífera líder no mundo, produzindo 11% do

petróleo cru consumido no mundo e detendo 10% de sua tonelagem de petroleiros. Esta década

foi difícil: os ativos do grupo no México foram confiscados, e a empresa foi forçada a conceder

condições generosas para o governo venezuelano quando este nacionalizou seus campos de

petróleo. Em 1938, a produção da SHELL de petróleo cru alcançou uma cifra próxima aos

580.000 barris diários, frente ao total mundial de 5.720.000. Depois da Segunda Guerra

Mundial, a paz trouxe um súbito aumento do uso de automóveis, e a SHELL expandiu-se,

chegando à África e a América do Sul. As embarcações tornaram-se maiores e mais bem

motorizadas. Em 1947, a empresa perfurou seu primeiro poço de petróleo off-shore

comercialmente viável no Golfo do México. Em 1955, já possuía 300 poços. Três anos depois a

SHELL iniciou a produção na Nigéria.

Nos anos seguintes a SHELL cresceu em ritmo acelerado e introduziu inúmeras novidades no

mercado como ao lançar no Brasil a Trava Eletrônica, um sistema de monitoramento dos

combustíveis comercializados nos postos, que impedia o despejo e a adulteração de produtos,

através do controle da abertura e fechamento dos tanques de combustíveis; utilizar Laboratórios

Móveis para verificar freqüentemente as especificações dos combustíveis comercializados nos

postos de serviços; o desenvolvimento de mecanismos para garantir a qualidade dos seus produtos

com o DNA SHELL, além de produtos inovadores como a gasolina premium SHELL V-POWER, a

gasolina Shell Premium (introduzida em 1955), Formula Shell Gasolina, Formula Shell Premium e

Shell Formula Diesel. Além disso, a empresa lançou o Shell eServe, um site global de negócios que

agiliza a compra de combustíveis e lubrificantes, fazendo com que o cliente economize tempo.

Recentemente, os acionistas da empresa aprovaram, em assembléia-geral, a fusão do grupo em

uma única empresa com o nome de Royal Dutch Shell PLC, que possui sede na cidade de

Londres. A decisão representa uma virada na história da empresa, que era dirigida por duas

matrizes: Shell Transport and Trading, na Grã-Bretanha, e Royal Dutch Petroleum (que

controlava 60% do grupo), na Holanda. Atualmente o Grupo SHELL explora, produz e refina

petróleo. Pesquisa, produz e transporta gás. Fabrica produtos químicos. Investe na pesquisa e

viabilidade de fontes de energia renováveis. Ao longo da sua história, busca constantemente

inovação tecnológica, vislumbrando a descoberta de novas tecnologias como fator crucial para

o futuro.

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Os produtos

● SHELL V-POWER. A gasolina, lançada no mercado em 1997, foi desenvolvida

especialmente pelos cientistas da empresa, em conjunto com a equipe de Fórmula 1 da Ferrari,

para aperfeiçoar os combustíveis dos carros de corrida. Eles usaram o conhecimento adquirido

nas pistas de corrida para desenvolver um combustível especial, projetado para manter o

motor em condições eficientes de operação. A gasolina tem fórmula exclusiva que diminui o

atrito entre as peças móveis do motor que entram em contato com o combustível, permitindo

assim a redução do desgaste e oferecendo mais proteção ao carro. Desde seu lançamento a

gasolina premium já foi introduzida em mais de 50 países ao redor do mundo.

● SHELL HELIX. Durante uma corrida de Fórmula 1, o óleo precisa proteger um motor que atinge

17.000 rotações por minuto e uma temperatura de até 150 graus. Pensando sempre em exceder as

expectativas, a SHELL foi às pistas e desenvolveu, mais uma vez juntamente com a Ferrari, a linha

SHELL HELIX, lubrificantes que utiliza a tecnologia mais avançada do mundo. Líder em vendas em

mais de 100 países, tem fórmula exclusiva com aditivos de tecnologia sintética, criteriosamente

balanceados para garantir ao motor máxima proteção. A linha, aprovada pelos principais fabricantes de

automóveis como Ferrari, Mercedes-Benz, BMW, Audi, Jaguar, Porsche e Land Rover, é composta

pelos óleos ULTRA, SUPER, STANDARD e PLUS.

● DNA SHELL. Funcionando como um código genético de um DNA, agindo de forma muito mais

completa que um simples corante, permite que a SHELL verifique a procedência dos combustíveis

comercializados nos postos de serviços no Brasil. Desde agosto de 2000 vem testando a marcação de

seus produtos nos postos, e em janeiro de 2001 lançou o DNA da DHELL nas gasolinas, inicialmente

no Rio de Janeiro e São Paulo. Expandiu-se para todo o Brasil em 2002 e, no ano seguinte, foi lançado

também para o diesel, proporcionando maior segurança para o consumidor. Em abril de 2004, 1.400

postos de abastecimento participavam do programa, que conta com 40 laboratórios móveis. Duas

substâncias, desenvolvidas através de tecnologia de ponta, existentes somente nos combustíveis da

SHELL, são utilizadas na composição do DNA da SHELL: a primeira substância, só é possível ser

detectada em laboratórios apropriados, através de um processo conhecido como Cromatografia a Gás; o

segundo componente, somente pode ser detectado por equipamentos de leitura óptica presentes nos

Laboratórios Móveis da Shell.

LABORATÓRIOS MÓVEIS. Conhecidos também como veículos de controle de qualidade, eles

estão capacitados para analisar amostras das gasolinas e diesel, permitindo saber com precisão se a

origem dos combustíveis é 100% SHELL.

SHELL FORMULA DIESEL. Introduzido em 1988, é um diesel especificamente desenvolvido

para garantir alto desempenho com mais economia (menor consumo de combustível), maior

autonomia, combustão mais eficiente, limpeza e proteção do tanque e do motor contra ferrugem.

Antes de abastecer o veículo da sua frota, o produto foi testado e aprovado em mais de 40 milhões

de quilômetros, o que corresponde a mais de mil voltas ao redor do mundo. Além de 2 milhões e

500 mil quilômetros em testes aqui no Brasil, em condições reais, em frotas de caminhões e ônibus

de empresas de transportes.

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Parceria de sucesso

Um caso verdadeiro de amor ao automobilismo desde 1947. Assim pode ser definido o relacionamento

entre a SHELL e a italiana Ferrari, um dos mais vantajosos na história da indústria automobilística.

Proporcionando potência e proteção aos carros de passeio e de corrida da montadora italiana, os

produtos SHELL já foram utilizados nos primeiros carros da Ferrari, e a empresa desempenhou um

papel fundamental na primeira participação da montadora na Formula 1, em 1950. Desde então, a

SHELL contribuiu para a Ferrari conquistar nove títulos de construtores e 12 de pilotos na Formula 1.

Desde 1996, a SHELL tem sido a pioneira no desenvolvimento de técnicas de análise nas pistas, que

contribuíram em parte para a trajetória espetacular da qualidade mecânica da Ferrari. As operações

realizadas nas divisões de carros de passeio e de Formula 1 da montadora italiana proporcionam um

formidável campo de testes para a SHELL monitorar dados importantes como resistência ao uso,

sistemas de proteção térmica do motor e redução de desgaste interno. Claro que os benefícios para a

Ferrari também são muitos.

Por manter um alto nível de potência do motor e de eficiência do combustível ao diminuir sua

densidade, a SHELL permitiu à Ferrari reduzir o peso nos carros e otimizar seu desempenho, além de

melhorar o consumo de combustível durante o ano de 2004. Em diversas ocasiões (particularmente

em San Marino e na Espanha), a equipe italiana de Fórmula 1 impôs um ritmo intenso às voltas na

pista enquanto seus rivais ficavam nos boxes, conquistando lideranças seguras antes de fazer o pit-

stop. As inovações da SHELL não se limitam apenas à potência pura. Não é somente o combustível

que pode fornecer apoio estratégico à equipe da Fórmula 1, a escolha correta do lubrificante também

produz um impacto significativo à performance do carro.

A Ferrari e a SHELL desenvolveram um dos motores mais confiáveis da Fórmula 1, e baseados na

tecnologia encontrada na linha Shell Helix, fabricaram uma série de misturas de lubrificantes que

deram potência e protegeram o motor em diferentes patamares em 2005. Através do Shell Track

Lab, um moderno laboratório móvel presente em todos os circuitos da temporada, uma equipe de

técnicos da empresa e da escuderia italiana monitora constantemente a formulação e a qualidade do

seu combustível por meio de análises que garantem a confiabilidade dos motores. O objetivo é

adequar a gasolina ao motor e vice-versa. A cada ano, a SHELL desenvolve 250 mil litros de

combustível para a equipe de Formula 1 da Ferrari. Os carros de passeio da montadora italiana

também saem da fábrica com indicações específicas para utilizar os produtos fornecidos pela

SHELL.

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A evolução visual

Durante sua história a SHELL foi gradativamente lapidando sua logomarca até seu total

reconhecimento por parte dos consumidores. A palavra SHELL foi utilizada pela primeira vez no

ano de 1891 como uma marca registrada comercial do querosene importado por Marcus Samuel.

O nome era uma homenagem ao seu pai, próspero comerciante conchas da cidade de Londres. O

primeiro logotipo, contendo uma concha achatada de mexilhão (conhecida como Mussel Shell),

apareceu em 1901. Somente três anos depois, em 1904, a tradicional concha, muito semelhante à

de hoje, e denominada “Pécten” (ostra gigante Pecten maximus) foi inserida no logotipo da

marca. Nessa época, o nome da empresa era “Shell” (concha), e cada um dos petroleiros da

Samuel que transportava querosene para o Extremo Oriente recebeu um nome diferente de uma

concha. O pécten pode ter sido inspirado no brasão do casaco de um sócio da empresa, o sr.

Graham, que importava querosene da Samuel para a Índia e tornou-se diretor da The Shell

Transport and Trading Company. Em 1915, a subsidiária da empresa na Califórnia construiu seus

primeiros postos de combustíveis e precisava fazê-los destacar-se da concorrência. Resolveram

utilizar cores vivas que não ofendessem os californianos: por causa das fortes origens espanholas

do estado, escolheram o vermelho e o amarelo. O logotipo evoluiu desde o início do século com

nítida redução do número de “linhas” na concha, aparecendo assim menos complexo. O atual

desenho da concha foi criado pelo designer Raymond Loewy e introduzido em 1971. Somente em

2003 a SHELL retirou seu nome do logotipo, que passou a ser representado apenas pela famosa e

reconhecida concha.

Os slogans

Made to move. (2006)

Waves Of Change. (2003)

Go well. Go Shell. (?) Where cars are a passion, the fuel is

Shell. (1997) Everything for your motor. (1997) Formula Shell,

adrenaline for your engine. (1996) Feel the fuel. (1995) You can tell

when it's Shell. (1993)

You can be sure of Shell. (1982)

They drive well with Shell. (1964)

Cars love Shell. (1959)

Shell. The Station of Choice. (postos de gasolina)

Page 20: A História da Shell

Dados corporativos

● Origem: Holanda/Inglaterra

● Fundação: 1907

● Fundador: Marcus Samuel, Samuel Samuel e August Kessler

● Sede mundial: Londres, Inglaterra e The Hauge, Holanda

● Proprietário da marca: Royal Dutch Shell plc

● Capital aberto: Sim

● Chairman: Jorma Ollila

● CEO: Peter Voser

● Presidente: Jeroen van der Veer

● Faturamento: US$ 368 bilhões (2010)

● Lucro: US$ 20.1 bilhões (2010)

● Valor de mercado: £140.2 bilhões (abril/2011)

● Valor da marca: US$ 4.003 bilhões (2010)

● Posto de gasolina: 45.000

● Refinarias: 30

● Presença global: 140 países

● Presença no Brasil: Sim (2.700 postos)

● Funcionários: 93.000

● Segmento: Energia e petróleo

● Principais produtos: Combustíveis e serviços derivados

● Ícones: A concha de seu logotipo

● Slogan: Made to Move.

● Website: http://www.shell.com/

O valor

Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca SHELL está avaliada em US$ 4.003bilhões,

ocupando a posição de número 81 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Além disso, a SHELL é a

segunda maior empresa do mundo no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no

mercado americano) em 2010.

A marca no Brasil

A SHELL chegou ao Brasil exatamente no dia 9 de abril de 1913, iniciando suas atividades com o nome

de Anglo-Mexican Petroleum Products Company. No dia 5 de maio de 1914, inaugurou o primeiro depósito

de óleo combustível do país, localizado no bairro da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. A empresa

começou a distribuir, no lombo de burros, além dos óleos combustíveis industriais, o Querosene Aurora,

lubrificantes, óleo diesel e a Gasolina Energina. Somente em 1922 foram inauguradas as primeiras bombas

de gasolina em ruas e garagens de capitais e cidades do interior, e também ao longo de rodovias. Os

primeiros postos de serviços só seriam inaugurados sete anos depois. Nos anos seguintes a empresa cresceu e

implantou novidades no mercado: inauguração do primeiro posto de abastecimento e serviços da futura

capital do país (Brasília) em 1957; inauguração, em São Paulo, da primeira loja de conveniência em posto de

serviços do país, sob a marca Express em 1987; lançamento do Shell Card, primeiro produto de automação

da Shell Brasil e do mercado, em 1990; chegada ao Brasil da Select, marca mundial de lojas de conveniência

em 1995; lançamento, em 2001, do programa DNA da Shell com o intuito de inibir a adulteração de

combustíveis em sua rede de postos; a implantação, em 2001, da Shell Marine Products, divisão marítima da

empresa, que conta com uma estrutura logística capaz de atender a clientes em praticamente todos os portos

do litoral brasileiro; a chegada ao Brasil, em 2003, da gasolina Shell V-Power; e o início da comercialização

do biodiesel em seus postos de serviço em 2006.

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E as novidades da SHELL não pararam por aí: em 2009 iniciou a produção de petróleo e gás

natural no Parque das Conchas (antigoo BC-10), localizado na Bacia de Campos, no litoral do

Espírito Santo; chegada do primeiro carregamento de gás natural liquefeito (GNL) vendido pela

empresa; lançamento, com exclusividade para o mercado nacional em 2010, do Shell V-Power

Etanol, primeiro etanol aditivado do mundo, feito à base de cana-de-açúcar; e mais

recentemente, a introdução do Shell Diesel Inverno, um combustível desenvolvido

exclusivamente no país para proporcionar melhor desempenho do veículo em baixas

temperaturas, especialmente criado para a região sul do Brasil. Em janeiro de 2010, a SHELL e a

Cosan integram-se para a formação da Raízen, empresa responsável pela produção e

comercialização de açúcar, energia e etanol de cana-de-açúcar, além da distribuição de

combustíveis para transporte e indústria, a partir da integração das redes de distribuição e postos.

A Raízen produzirá mais de 2.2 bilhões de litros de etanol por ano para suprir o mercado interno

e externo, além de quatro milhões de toneladas de açúcar, com 900 MW de capacidade instalada

de produção de energia elétrica, nas 23 usinas atuais. Na área de combustíveis, a joint venture

comercializará aproximadamente 20 bilhões de litros para os segmentos de transporte, indústria

e sua rede de 4.500 postos de serviço. Atualmente a empresa possui no país 2.700 postos de

serviços com a bandeira SHELL, que vendem mais de 7 bilhões de litros de combustíveis e 14.1

milhões de litros de lubrificantes, além de contar com 215 lojas da rede de conveniência Select.

Além disso, são mais de 2.000 funcionários envolvidos em diversas áreas de negócio, como

aviação, lubrificantes, comercial, marine, químicos e suprimentos e distribuição.

A marca no mundo

A SHELL, considerada segunda maior empresa do mundo em relação ao faturamento, trabalha em

exploração e produção de petróleo e gás: refinação, transporte e comercialização de seus

derivados; produção e venda de produtos químicos; geração de eletricidade e energias renováveis.

A SHELL, que emprega 93.000 funcionários, está presente em mais de 140 países e possui 45.000

postos de gasolina em 90 países, 30 refinarias, 9.000 quilômetros de oleodutos, 250 centros de

distribuição, 2.500 tanques de estocagem, mais de 50.000 marcas registradas e produz diariamente

3.1 milhões de barris. Todos os dias a SHELL vende mais de 350 milhões de litros de combustíveis

para 10 milhões de consumidores ao redor do mundo. A empresa tua também em outros

importantes segmentos como a divisão de aviação, denominada SHELL AVIATION, que fornece

combustíveis e lubrificantes para 880 aeroportos localizados em 70 países, abastecendo um avião

cada 12 segundos; e a SHELL MARINE, que está presente em 770 portos de 60 países fornecendo

combustíveis, lubrificantes e serviços. Outra divisão da empresa, a SHELL GAS, possui 3.500

distribuidores e 100.000 pontos de venda em 32 países para fornecer gás para os setores doméstico,

comercial e industrial para mais de 30 milhões de clientes. Além disso, por meio da Shell Global

Solutions, a empresa oferece a seus clientes soluções para o aumento de eficiência energética de

plantas industriais, diminuição das emissões de CO2 e racionalização do consumo de energia, água

etc. Atualmente a empresa possui uma reserva de 11 milhões de barris de petróleo.

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