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O livro de Rute é, dos livros do VT, um dos mais agradáveis de ler. Do ponto de vista literário ele tem grandes méritos.

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Ele é simétrico na forma, com quatro capítulos bem distribuídos, tem uma caracterização bem feita de seus personagens, não tem exageros, e consegue chegar a um final feliz sem ser moralista ou piegas.

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Por quê o livro foi escrito e está no cânon tem intrigado alguns estudiosos, pelo fato do livro não ter visões, nem milagres, nem revelações ou vozes.

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Alguns consideram que pode ter sido apenas com o propósito de mostrar a árvore genealógica do grande rei Davi, uma vez que essa genealogia foi omitida em Samuel.

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Outro motivo possível vem de sua posição nas escrituras judaicas, que é diferente da que temos em nossas Bíblias.

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Lá o livro de Rute está no chamado “megilloth”, os ESCRITOS, junto com Esdras e Neemias, e com a intenção de contrabalançar o julgamento muito severo em relação a casamentos mistos.

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Ou seria um relato para chamar atenção do povo para as viúvas sem filhos, mostrando, o que seria outro motivo, a providência de Deus.

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A hipótese da genealogia de Davi vem também da tradição judaica, que atribui a autoria a Samuel. E se nota que a historia começa em Belém de Judá, logo no primeiro versículo, e qualifica os personagens como efrateus, logo no segundo versículo.

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Isso ecoa em 1 Samuel 17:12. Logo de inicio começa a mostrar o relacionamento com Davi.

Belém, transliterando do hebraico Beit Lehem, “Casa do Pão”, uma cidade de Judá, próxima a Jerusalém;

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Efrata é a região, lugar onde Raquel morreu ao dar a luz a Benjamin Gen.35:16-19, e significa “fértil”. O nome Belém Efrata é para não confundir com Belém de Zebulom.

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A ironia dos nomes na saída da família da “casa do pão”, do lugar da fertilidade, para ir a uma terra estranha, por “fome na terra”, é evidente.

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Como a história se passa na época dos juízes, as guerras constantes e a devastação das plantações, podem ter levado a fome, mesmo em região fértil.

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A hipótese de ser o livro um contrapeso a xenofobia de Esdras-Neemias, é reforçada pelo conceito que os judeus tinham de Moabe.

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Em Gen.19:30-37, temos a origem dos moabitas, e em Deut.23:3-6 temos o conceito que os judeus tinham deles. Era um povo a ser evitado. Como os samaritanos na época do NT.

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O fato é que o livro é canônico. O termo cânon vem do grego, e significa regra, padrão. E desde o quarto século é o termo que designa os livros aceitos como inspirados por Deus para constituir as escrituras.

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Portanto a canonicidade de um livro diz respeito tanto a sua qualidade, por ser de acordo com o padrão das escrituras como ao seu status de autoridade, como pertencente a coleção de escrituras inspiradas.

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Diferente de outros livros bíblicos, como Eclesiastes, Cantares e Ester, o livro de Rute nunca causou controvérsias quanto a sua canonicidade. No primeiro século, tanto judeus como os cristãos o aceitavam sem hesitação. (Josefo, em Antiguidades; Mat.1:5; Lc 3:32).

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Todas as listas canônicas, tanto judaicas como cristãs, incluem Rute, mas não na mesma localização dentro da lista de livros. Como já falamos, para os judeus está nos escritos, e para os cristãos está entre os livros históricos, depois de Juízes.

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A localização após Juízes segue a ordem da LXX, e por isso alguns argumentam que é a original, já que a LXX existia há pelo menos 200 anos antes de Cristo.

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Mas existem evidências de 100 anos antes de Cristo que colocam Rute nos Escritos, logo antes dos Salmos. Parece que a localização dos livros da Bíblia hebraica foi fixada na época de Judas Macabeus. (164 B.C.) Mas não importa. O livro esta na Bíblia, e tem muita coisa a nos ensinar.

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O livro de Rute trata de pessoas absolutamente comuns vivendo suas vidas simples e padecendo das tribulações de todos os mortais. De certo modo, o livro é apenas a história de duas mulheres – Rute e Noemi.

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O propósito mais óbvio do livro de Rute é mostrar a Providência em ação nas vidas de pessoas comuns.

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Além disso, secundariamente, o livro mostra os resultados práticos e de longo alcance de uma profunda amizade, a de Rute por Noemi. Também mostra a origem do rei Davi, o maior líder político de toda a complexa história do povo hebreu.

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A história é singela, ainda que incorpore alguns costumes muito antigos, para os quais não temos explicações satisfatórias:

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Uma família da cidade de Belém, de Judá, partiu para a terra de Moabe porque “havia fome na terra”, fome esta talvez provocada pelas contínuas guerras dos tempos dos juízes, como já vimos.

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Não se sabe o que motivou o casal, Elimeleque e Noemi, a sair de Belém com seus dois filhos, Malon e Quiliom, e ir para a terra de Moabe. Seria talvez a busca de uma terra de mais fácil cultivo?

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Ou a busca de uma terra sem guerras, onde dificilmente os dois rapazes seriam convocados para o exército? Ou uma busca de oportunidades de trabalho para a família? Não sabemos, e não faz diferença na história.

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Seja qual for a motivação, o fato é que eles se foram para Moabe e lá viveram. Os jovens Malon e Quilion se casaram com jovens moabitas – Orfa e Rute.

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Não era proibido o casamento de judeus com mulheres moabitas (apenas de judias com homens moabitas), mas até a décima geração seus descendentes seriam discriminados, de certa forma, em Israel como vimos em Dt 23.3.

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Elimeleque morreu e deixou Noemi com seus dois filhos e suas duas noras, Orfa e Rute, que aparentemente ficaram viúvas logo depois de seus casamentos, uma vez que não tiveram filhos.

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Noemi provavelmente apegou-se às suas noras, agora filhas substitutas. Elas eram tudo o que havia restado em sua vida. Para as viúvas daqueles tempos havia quatro perspectivas de vida apenas:

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o casamento (se fossem jovens), o retorno ao lar paterno (se tivessem

um), a prostituição (se fossem atraentes) e a mendicância (o destino da

maioria das viúvas).

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Depois de quase dez anos (1.4) fora de Belém, Noemi voltou para sua terra. Sabedora de que duas viúvas moabitas pobres teriam pouca chance de arranjar casamento ou trabalho em Israel, insistiu que as suas duas noras voltassem para suas famílias moabitas.

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Orfa acabou cedendo, aparentemente porque queria ser esposa outra vez. Rute não cedeu de forma alguma, talvez porque quisesse ardentemente continuar a ser a filha de Noemi. A declaração de amor de Rute por Noemi é das mais tocantes registradas em qualquer literatura:

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“Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.

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Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.”

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Nesta declaração de amor por Noemi está, também, a declaração de fé no Deus de Israel. Por que caminhos Rute saíra do culto a Camos, o deus de Moabe, e chegara ao Deus verdadeiro, não nos foi dado a conhecer.

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Noemi e Rute voltaram a Belém. Noemi foi reconhecida com dificuldade por suas contemporâneas, talvez por estar muito envelhecida (1.19). Noemi atribuiu a Deus o que lhe ocorrera em Moabe.

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Ela tinha a consciência de que o Todo-poderoso havia tirado dela seu marido e seus filhos e que sua pobreza, em contraste com sua situação de “ditosa” quando saíra, era fruto da ação de seu Deus.

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Não o acaso, nem o “azar”, mas a mão de Shaddai havia feito sua ruína, certamente por razões que ela não alcançava.

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Havia pobres na terra. Rute e Noemi eram só mais duas. Havia leis que protegiam os pobres da terra. Uma dessas leis era a lei da colheita (Dt 24.19), em que os restos seriam dos pobres, para que sobrevivessem.

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Outra lei era a lei do levirato (Dt 25.5-10), que rezava que uma viúva sem descendente deveria ser recebida como esposa pelo parente mais próximo, irmão do falecido se houvesse, de modo a gerar descendência para o morto e dar posse à herança (terras, em geral) deixada por ele.

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Rute e Noemi chegaram a Belém na época da colheita da cevada. Rute dispôs-se a beneficiar-se, e também a Noemi, da lei da colheita e foi a um campo para recolher o que pudesse, disputando com muitos outros pobres os restos da colheita.

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A Providência a levou para o campo de Boaz, um parente de Elimeleque, seu falecido sogro. Boaz, homem de posses e de boa fama em Belém, tratou Rute com deferência especial, não só porque

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ele tinha boa índole, mas porque ouvira falar muito bem de Rute e do excepcional cuidado dela para com Noemi (2.11).

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As palavras de Boaz lembram muito as palavras usadas pelos judeus para descrever a partida de Abrão de sua terra natal. Talvez Boaz (ou o autor do livro) tivesse isso em mente, talvez não. O fato é que Rute e Abrão têm histórias até certo ponto simétricas.

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Vimos acima a lei do levirato. Levir, em latim, é cunhado. A lei original havia sido modificada pelos costumes. No caso, além de perpetuar a família, o objetivo era cumprir o que esta disposto em Lv.25:25, de resgatar propriedades.

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Boaz seria, pela lei do levirato um dos candidatos a suscitar filhos a Noemi, que já não tinha idade para gerar uma descendência, e por isso precisava de uma substituta. A substituta seria Rute.

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Só que havia outro parente de Elimeleque, que tinha prioridade como resgatador, não só de Rute, mas da parte de um campo de colheita, provavelmente coletivo.

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O livro conta-nos a estratégia de Noemi, que decidiu casar sua nora Rute com Boaz, e a estratégia de Boaz para superar o direito de seu concorrente.

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Os costumes são completamente estranhos a nós, mas o princípio é simples: usando de estratagemas legais e éticos, Noemi decidiu dar a Rute o único futuro seguro naqueles tempos e naquela situação de desespero – um casamento.

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Boaz e Rute se casaram e Rute deu à luz a Obede, avô do rei Davi. Obede foi para Noemi a compensação de todas as suas enormes perdas. Ela o tomou como seu próprio filho, o que a lei do levirato assim prescrevia.

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Noemi havia perdido o marido e seus dois únicos filhos. Agora tinha a Obede e a Rute: “Ele (Obede) será restaurador da tua vida, e

consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do

que sete filhos” Rt. 4.15.

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A Providência de Deus assim a alcançara.

UM RESGATE QUE PREFIGUROU O MAIOR DE TODOS OS RESGATES!

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