A História Do Bairro Tupi
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A HISTRIA DO BAIRRO TUPI DE BELO HORIZONTE
JULHO DE 2011APRESENTAO
Acriao deste folheto advm da necessidade de resgatar e divulgar a histria do bairro Tupi, com o intuito de difundir suas origens e culturas, pois um povo sem histria um povo sem identidade.Marli Gonalves
Biblioteca Dr. Paulo Campos GuimaresA HISTRIA DO BAIRRO TUPI Dividido em Tupi-A, Tupi-B (que inclui as regies conhecidas como Tupi-Pedreira e Tupi-Mirante) e Novo Tupi, o bairro Tupi um dos maiores da regio Norte de Belo Horizonte. Sua populao est acima de 27.000 pessoas, segundo o Censo 2010 do IBGE. Na figura abaixo temos a populao do Tupi, com as percentagens de homens e mulheres e o total de residncias em cada parte do bairro:
A origem do nome Tupi provavelmente uma referncia lngua indgena extinta, originria do povo Tupinamb, conforme a Coleo Histria de Bairros (caderno Regional Norte) do Arquivo Pblico da Cidade de Belo Horizonte - APCBH (p.35, 2011). O outro nome que o bairro j teve foi Usina do Ona. Parte do bairro teve origem em Santa Luzia, com a subdiviso de um terreno chamado Arraial do Ona. A oficializao do Tupi se deu pelo Decreto 3.527, de 09/07/1979.
Tendo como limite os bairros Guarani, Floramar, Lajedo, Jardim Felicidade, Novo Aaro Reis e Solimes, suas principais vias acessos so a Avenida Cristiano Machado, Avenida Saramenha e Avenida Risoleta Neves (Via 240).
O Estdio de Futebol Isaas Gholguer, mais conhecido como Campo do Tupinense, fica entre as ruas Zequinha de Abreu, Nlson Hungria e Gil Moraes de Lemos, agitando a regio em dias de jogos e campeonatos.
Possui trs escolas pblicas: E. M. Francisco Campos, E. E. Professora Francisca Malheiros e E. M. Sebastiana Novais, alm da Escola Tupi-Mirante em fase de construo. servido por diversas linhas de nibus: 1509, 711, 713,606, 70, 66, 1505 e 1505R.Do centro da capital at a entrada do bairro so aproximadamente 20 minutos de carro (11,6 km), atravs da linha verde.
Tem um comrcio movimentado, principalmente na Avenida Furquim Werneck, onde se concentra variados tipos de lojas e prestadores de servios.
O Hospital e Maternidade Sofia Feldman, rua Antnio Bandeira no Tupi-B, foi inaugurado em 1982 e assiste a uma populao superior a 400 mil pessoas dos Distritos Sanitrios Norte e Nordeste, em Belo Horizonte. Foi premiado pela UNICEF pela qualidade de seus servios e por campanhas inovadoras de acompanhamento da gestao de pacientes em domiclio.
Nos pontos mais altos do bairro Tupi, temos uma vista de quase 360 graus, que permite enxergar o centro de Belo Horizonte, vrios bairros da cidade, a serra do Curral, parte de prdios da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves no bairro Serra verde, o trnsito da Avenida Cristiano Machado e at o casario e as torres da igreja matriz do municpio de Santa Luzia. Mas o que domina mesmo a paisagem a exuberncia da Granja Werneck (ou regio do Isidoro), com cerca de 400 hectares, rea equivalente a 70% do permetro da Avenida do Contorno, que hoje contorna o centro da capital.
Marcada por contrastes sociais, a regio Norte, onde fica o bairro Tupi, considerada hoje uma das reas de maior potencial econmico da capital mineira. Obras como a Linha Verde, o Centro Administrativo do Governo Estadual e a implantao da 10 Regional de Belo Horizonte, a Regio do Isidoro, prometem trazer progresso para a regio.
Imagem: Google Maps
http://maps.google.com.br/maps?q=Tupi,+Belo+Horizonte+-+MG&hl=pt-BR&ll=-19.834801,-43.917053&spn=0.016067,0.031393&sll=-19.834814,-43.917445&sspn=0.032134,0.062785&t=h&z=16Galeria de fotos
Foto: Marli GonalvesBH anoitecendo - vista do Tupi-Mirante- jun. 2011
Foto: Marli GonalvesEntardecendo no Tupi Mirante - jun. 2011
Vista area do bairro TupiFoto de Luiz Gimenes de Souza http://www.panoramio.com/photo/30925775
Revitalizao da Praa Cndido Portinaripela Regional Nortehttp://blogdanorte.blogspot.com/2011/06/regional-norte-realiza-revitalizacao-de.htm
Avenida Saramenha com Furquim WerneckFoto de Ricardo de Faria http://www.panoramio.com/photo/3426276
Rua Furquim Werneck com Rua Nlson HungriaFoto de Ricardo Fariahttp://www.panoramio.com/photo/3426281
Praa entre as Ruas Domingos de Souza e Pintor Renato Limahttp://blogdanorte.blogspot.com/2010/05/moradores-do-bairro-tupi-na-regiao.html
Escola Municipal Francisco Campos Rua Heraldo Belisrio - Tupi AImagem do Google Street
Grafite na entrada da E.M. Francisco Campos
Grafite na entrada da E.M. Francisco Campos
Ptio da E. M. Franciscos Campos /Foto da profa. Ktia Cardoso
Jardim da E.M. Francisco Campos /Arquivo da escola
Escola Estadual Professora Francisca Malheiros Rua Ronald Carvalho - Tupi B /Imagem do Google Street
Mural na E.E. Profa. Francisca Malheiroshttp://escolafranciscamalheiros.blogspot.com/Memria viva
Rua Heraldo Belisrio e a E.M. Francisco Campos - 1979
Entrada da E. M. Francisco Campos em 1980- Arquivo da escola
E.M.F.C em 1980 -Arquivo da escola
E.M.F.C em 1980 - Arquivo da escola
E.M.Francisco Campos em 1983 -Arquivo da escola
A REGIO NORTE DE BELO HORIZONTEORIGEMA ocupao da regio Norte aconteceu de forma gradativa, tendo sido iniciada por volta de 1930 atravs de reas pblicas que hoje so representadas pelos bairros Primeiro de Maio e So Bernardo.O bairro Primeiro de Maio ocupava reas de antigas fazendas do incio do sculo XX. Posteriormente, estas fazendas dariam origem a outros povoados.Antes da instalao do Matadouro Municipal, um dos mais importantes povoados assim surgidos, era o povoado do Ona, onde hoje se localiza o bairro Aaro Reis, margem esquerda do ribeiro de mesmo nome.O Ona era o nico povoado que aparecia em destaque em mapas da regio. Da, talvez, sua importncia, pois, j em 1856, haviam estradas que o ligavam ao Arraial de Embiras, e, em 1923, ao Arraial de Venda Nova e ao Centro de BH.De acordo com o Inventrio do Patrimnio Urbano de BH:"No mapa de 1937 foi possvel identificar a Rua Jacu como nico acesso regio norte da cidade e, consequentemente, ao povoado do Ona, onde esta rua se encontrava com a estrada para Santa Luzia. Portanto, para se chegar ao Municpio de Santa Luzia, era obrigatrio passar pelo Ona".
A partir de 1930, intensificou-se a ocupao, devido ao grande crescimento demogrfico da cidade, que se expandiu para alm dos limites da Avenida do Contorno. Assim, comeou a surgir a ideia das Vilas Operrias, solues adotadas para a questo habitacional, pois os lotes de tamanhos reduzidos tinham menor preo.Em 1937, inaugurou-se o Matadouro Municipal, que foi deslocado para a regio devido disponibilidade de gua e para proporcionar fcil acesso aos boiadeiros. Com sua inaugurao, foi promovido um novo parcelamento do solo na regio, resultando na criao da Vila Operria que deu origem ao bairro So Paulo.Parte da vila operria, localizada ao norte da atual BR 262, continuou com este nome at 1967.No inicio, a Vila Operria mantinha intensas relaes com o bairro So Paulo pelo fato de, nele, existirem as nicas igrejas e escolas da regio. Mas uma diferena de carter scio econmico passou a existir entre a vila e o bairro, principalmente na dcada de 50, quando a Vila Operria foi invadida por um novo contingente populacional. Esta invaso se deu devido ao rompimento da barragem da Pampulha, o que levou um grande nmero de desabrigados a se instalar nas vilas da regio.Este episdio confirma a tese de que a regio do bairro So Bernardo j vinha sendo ocupada na mesma poca que a do bairro Primeiro de Maio.
A unio das Vilas Santa Maria, Operria, Minaslndia e So Jos, em 1967, deram origem aobairro Primeiro de Maio, nome escolhido pelos prprios moradores.Neste estudo so destacados aspectos do cotidiano do bairro: Com o passar dos anos, intensificaram-se as atividades culturais, sociais e religiosas do bairro, principalmente pela influncia dos imigrantes italianos que incentivaram a organizao comunitria em torno da igreja, para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. Outra influncia marcante foi a dos partidos de esquerda que incentivaram a unio dos moradores em torno de suas razes culturais.Em 1991, a Prefeitura realiza o desmembramento definitivo dos bairros Primeiro de Maio e So Paulo.A regio Norte possui um perfil cultural plural. Suas manifestaes artsticas abrangem desde a cultura de resgate, memria e patrimnio das identidades culturais, como os grupos de capoeira, congado e folia de reis, passando pela dana, o hip hop, grafitismo, at o teatro e a msica.O bairro Primeiro de Maio a principal referncia cultural da regio. Conta com o Centro de Referncia da Cidadania e ponto de encontro dos acontecimentos culturais, movimentos festivos e de lazer que acontecem prximo Igreja Santo Antnio.DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURAO crescimento desordenado na regio provocou a ocupao de reas inapropriadas para habitao. Foram erguidas moradias em morros, em reas ngremes e s margens de crregos, com elevado risco para esses moradores.Hoje encontramos na regio Norte, duas situaes conflitantes: bairros habitados por uma populao com melhor poder aquisitivo e infraestrutura urbana, contrastam com bairros e vilas habitados por uma populao carente, com condies mnimas de moradia. a regio que concentra o maior nmero de conjuntos habitacionais promovidos pelo poder pblico.As obras do Oramento Participativo, de 1993 at 2006, resultaram na urbanizao de vrios bairros e na construo de vrios equipamentos pblicos como escolas, unidades municipais de educao infantil, centros de sade, reas de lazer e esportes, e tambm do Centro Cultural So Bernardo. No total foram aprovadas 129 obras atravs do OP, das quais 95 j esto concludas. A regio apresenta possibilidades de expanso econmica e vem sendo valorizada aps realizaes de obras urbanas como a construo da Via 240, a canalizao de parte do ribeiro do Ona, a linha verde, a Cidade Administrativa do Governo Estadual a ainda a construo da nova Regional do Izidoro, na regio da Granja dos Werneck, entre outras.Situada entre 2 aeroportos, Confins e Pampulha, a regio ganhou novo acesso aps a implantao do metr, estaes Minas Shopping a Venda Nova.
A regio Norte sempre teve dificuldades de ocupao, por tratar-se de um macio rochoso, formado por rochas granticas, apresentando linhas de serra.Predomina, na regio, as atividades mineradoras, como a extrao de areia e pedreiras. Sua topografia varia entre 850 e 650 metros.Os ribeires do Ona, Isidoro e Pampulha fazem parte das trs principais bacias da regio, que conta, tambm, com mais 21 crregos.A regio faz limite com os municpios de Vespasiano e Santa Luzia, com as regies Pampulha, Venda Nova e Nordeste.Esto catalogadas 124 reas verdes, entre elas matas naturais, praas e jardins, os parques do bairro Planalto e o parque Escola Carinas. Possui ainda uma grande rea verde, em sua maior parte particular, chamada Fazenda Werneck, praticamente desabitada e localizada na UP Isidoro Norte.Segundo dados do Censo Demogrfico de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica -IBGE, a Regio Norte de Belo Horizonte possui uma populao de 193.764 habitantes, sendo 100.218 mulheres e 93.546 homens.A extenso territorial da regio de 33,69 Km, com uma densidade demogrfica de 5.750,87 hab/Km, distribuda por suasUnidades de Planejamento,compostas pelos seguintes bairros:UP BAIRROS/POPULAOJAQUELINE - Cana, Jaqueline, Juliana, Frei Leopoldo, Etelvina Carneiro, Marize, Conjunto Habitacional Zilah Souza Spsito, Conjunto Habitacional Mariquinhas, Clris. / 28.114 habitantes.ISIDORO NORTE - Zona Rural (norte do Isidoro), Monte Azul (Ind.Rodrigues da Cunha), Antnio Ribeiro de Abreu (oeste do Ona), Conjunto Habitacional Zilah Souza Spsito. / 7.360 habitantes.
FURQUIM WERNEC - Zona Rural (sul do Isidoro). / 4.704 habitantes.
PLANALTO - Laranjeiras, Vila Clris, Campo Alegre, Planalto (oeste da Av. Gal. Carlos Guedes. / 15.798 habitantes.SO BERNARDO - Planalto (Parque Aviao e Jlio Maria), So Toms, So Bernardo, Antnio Diniz, Helipolis, Baronesa de Sta Lcia, Aglomerado So Toms/So Bernardo (parte), Parque da Aviao. / 30.075 habitantes.
TUPI/FLORAMAR - Floramar, Jardim Felicidade, Tupi, Novo Aaro Reis, Conjunto Habitacional Floramar, Ribeiro de
PRIMEIRO DE MAIO - Guarani, Aaro Reis, Minaslndia, Providncia, Primeiro de Maio, Boa Unio, Primeiro de Maio, Conjunto Habitacional Providncia. / 35.901 habitantes.JARDIM FELICIDADE - Solimes, Conjunto Habitacional Jardim Felicidade. / 17.640 habitantes.
Na rea de educao, a regio conta com 19 escolas municipais e 18 estaduais, que atendem alunos matriculados na educao infantil, no ensino fundamental, no ensino mdio e na educao de jovens e adultos. Possui, ainda, 18 creches conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte atendendo, aproximadamente 1.900 crianas.Na rea de sade, possui 16 centros de sade com especialidades mdicas diversas, dentre elas atendimento sade mental e homeopatia, alm da prestao de servios odontolgicos, 1 unidade de pronto atendimento - UPA Norte, 1 laboratrio distrital, 1 farmcia distrital, 1 central de esterilizao e 1 centro de referncia municipal (Centro de Controle de Zoonoses). A regio conta ainda com o Hospital Maternidade Sofia Feldman.A regio Norte possui, 4 asilos particulares; e ainda a Casa Transitria - unidade scio-sanitria com 14 leitos para atendimento temporrio de pessoas acima de 60 anos, com sade debilitada, visando reinsero familiar e social; o Abrigo do Bairro So Paulo - acolhe moradores de rua, inclusive idosos; o Ncleo Assistencial Caminhos para Jesus - entidade filantrpica que promove o acompanhamento e tratamento de deficientes fsicos, alm de vrios asilos para idosos e 10 Centros de Convivncia para a 3 idade.A regio conta, tambm, com o Centro de Apoio Comunitrio Providncia (CAC Providncia), o Centro Cultural So Bernardo, o Centro Cultural Jardim Guanabara,o Espao Cultural Zilah Spsito e o Centro Cultural Lagoa do Nado, no bairro Planalto, que oferecem atividades de cultura, esportes e lazer comunidade; e com o Ncleo de Apoio Famlia - NAF - que presta assistncia psicolgica e social a famlias e a grupos comunitrios.Quanto habitao, o Censo Demogrfico 2000 mostrou, que a regio possui 50.780 domiclios, particulares permanentes, em que cerca de 90% so casas. Dos responsveis por esses domiclios 70% so homens e 27% tm entre 30 e 39 anos. A maior parte - 51,83% - tem um rendimento entre e 3 salrios mnimos.Mapas e imagens
Clique nas imagens para v-las em tamanho maior.
AS REGIES DE BELO HORIZONTEhttp://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidad
HYPERLINK "http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=arquivopublico&tax=24001&lang=pt_BR&pg=6742&taxp=0&" e.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=arquivopublico&tax=24001&lang=pt_BR&pg=6742&taxp=0&
REGIO DO IZIDOROSatlite do Google
TUPI A - Satlite Google Mapas
TUPI B - Satlite Google Mapas
TUPI LAJEDO - Satlite Google
TUPI PEDREIRA E TUPI MIRANTE - Satlite do Google Mapas
REGIO DA GRANJA WERNECK (com o Campo do Tupinense no crculo vermelho).Satlite do Google Mapas
ISIDORO: A 10 REGIO DE BELO HORIZONTE
A cidade de Belo Horizonte est praticamente toda construda. Restam somente 4% de reas desocupadas. A Granja Werneck e demais regies do Ribeiro Isidoro representam 90% dessas reas que restam.
Para desenvolver o novo bairro, foram contratadas pesquisas e diagnsticos de impactos ambientais, sociais, econmicos e virios. A proposta criar uma nova centralidade no vetor Norte de Belo Horizonte, complementando os projetos que j esto em andamento nessa rea e permitindo a expanso da cidade. Outro objetivo fomentar a vida em comunidade na regio, tornando-se uma referncia urbana para a vizinhana.
Formado por propriedades particulares, por muito tempo o cinturo verde na divisa com o municpio de Santa Luzia ficou merc da ocupao irregular, sem qualquer interveno do poder pblico. A implantao da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, a construo da Linha Verde, alm da transformao do aeroporto de Confins em terminal industrial mudaram o perfil da regio.A Granja Werneck, que faz divisa com os bairros Novo Tupi, Ribeiro de Abreu, Lajedo e Tupi B, contar com prdios, um centro comercial e de servios, um parque pblico municipal e novas vias de acesso. As comunidades e a instituio de longa permanncia j existentes na regio tambm sero preservadas e includas no projeto, cujo planejamento urbano est sendo conduzido por Jaime Lerner, um dos maiores especialistas do pas em desenvolvimento urbano com sustentabilidade.
Segundo ele, a caracterstica desse projeto manter as condies de encontro e diversidade. Vida, trabalho e lazer juntos. A sustentabilidade uma equao entre aquilo que se poupa e aquilo que se desperdia. E todos esses conceitos foram contemplados na Granja Werneck, garante Jaime.
Para viabilizar a ocupao urbana da regio foi realizada uma pesquisa junto populao local para ouvir sua avaliao, percepo e opinio sobre o futuro bairro. Ao tomarem conhecimento dos detalhes do projeto, 77% se mostraram favorveis. A inteno desenvolver a iniciativa contando com a contribuio e participao local. Tambm foram realizados levantamentos sobre as estruturas de sade e educao e ndices socioeconmicos da regio.
Conforme explica Renato Michel, coordenador do projeto Granja Werneck, os bolses de ocupao distribudos ao longo do projeto sero ocupados por um mix de usos que visa trazer diversidade e animao ao projeto. Prximo a cada rea voltada ao uso habitacional estaro localizadas atividades complementares de comrcio, servios e institucionais. Essas atividades tero um peso maior na rea central do projeto, a Aldeia, que funcionar como polo de atrao para a rea do projeto e tambm para a ocupao de seu entorno, sendo composta preferencialmente por uso misto (comercial, de servios e habitacional) e equipamentos institucionais de maior porte, pontua.
Para garantir a sustentabilidade do empreendimento, empresas especializadas, como a mineira Myr Projetos Sustentveis, analisaram fontes de gua e vegetao. Uma das principais orientaes do estudo foi a definio de uma grande rea verde a ser preservada, que ser transformada em parque pblico, o segundo maior de Belo Horizonte. A iniciativa visa proteger as nascentes, impedir desmatamentos e acmulo de lixo e se transformar num espao de lazer nico para a populao da regio. Atualmente, a rea vem sofrendo com graves problemas de ocupao irregular, entulho, poluio de crregos e retirada de recursos naturais.
NATUREZAEm toda a Bacia Hidrogrfica do Isidoro, principal contribuinte do Ribeiro do Ona, importante afluente da Bacia do Rio das Velhas, so 64 crregos e 280 nascentes, sendo 66 drenadas ou aterradas. A rea da bacia corresponde a cerca de 20% de BH e est situada, em grande parte, na Regio do Isidoro.
O Crrego dos Macacos, que nasce no terreno, considerado o ltimo curso dgua limpo de BH. No entanto, sofre com o assoreamento. Devido extrao ilegal de madeira, formou-se uma vooroca que vem despejando terra no leito. O projeto prev sua recuperao. Todo o esgoto gerado ser destinado Estao de Tratamento de Esgoto do Ona, que j tem rede de coleta na regio.
Outros parques sero instalados, com playground, quadras, trilhas e um espao para shows e eventos. Alm disso, o bairro ter praas e ciclovias e as construes vo obedecer a padres ecolgicos, como a reduo do consumo de gua e aproveitamento de luz e ventilao naturais.
O Projeto Manuelzo, da Faculdade de Medicina da UFMG, que trabalha pela revitalizao da Bacia do Rio das Velhas, afirma que o projeto de urbanizao traz muita dor de cabea. A regio j tem um grande passivo ambiental, com muito esgoto clandestino lanado diretamente nos crregos, fora os problemas sociais de habitao e violncia. Qualquer outro empreendimento seria extremamente trgico e agravaria esses passivos."
Para o coordenador-geral do Manuelzo, o mdico Apolo Heringer Lisboa, diante da Regio do Isidoro est a oportunidade de a prefeitura aplicar toda a experincia acumulada no que diz respeito a bacias hidrogrficas e sistemas de drenagem. A prefeitura tem que ter uma nova postura. J era para ter aprendido a incorporar os rios e crregos vida urbana, implantando parques lineares nas margens dos cursos dguas e transformando-as em grandes corredores ecolgicos, diz.
A ORIGEMA histria da Granja Werneck comeou no incio do sculo 20, quando o mdicocarioca Hugo Werneck veio do Rio de Janeiro para morar em BH, a fim de se tratar de tuberculose.Antes disso, seu pai, que foi mdico da princesa Isabel, enviara o jovem para a localidade de Arosa, perto de Davos, na Sua, com a mesma finalidade. Quando ele voltou, disseram que a nova capital de Minas tinha timo clima e podia fazer muito bem sua sade, conta o neto Fernando Vianna Werneck. Mas o destino reservava boas surpresas para o jovem mdico, que foi um dos fundadores da Escola de Medicina, da Santa Casa, dos hospitais Madre Tereza e So Lucas. Belo Horizonte, explica Fernando, dispunha apenas de um posto de sade. Um dia, estando l, Hugo Werneck socorreu uma parturiente, que apresentava complicaes, e conseguiu salvar a me e a criana. A partir desse episdio, voltou a clinicar, pois sua fama de bom mdico correu longe. Animado, acabou comprando o terreno de ento 638 hectares, que apresentava a mdia anual climtica semelhante de Arosa. E, curiosamente, no morreu de tuberculose, mas de cncer, aos 57 anos.
Em 1928, Hugo Werneck inaugurou um sanatrio para tuberculosos, que foi erguido com seus prprios recursos. Alguns o criticaram. Ele respondeu que uns plantam couve e outros plantam carvalho'.
Na dcada de 1970, o prdio de mais de 8 mil metros quadrados, que fica numa rea de 250 mil metros quadrados, se tornou o Recanto Nossa Senhora da Boa Viagem, vinculado Fundao de Obras Sociais da Parquia da Boa Viagem. Nessa instituio de longa permanncia vivem atualmente 75 idosos, que recebem tratamento psicolgico e acompanhamento mdico e de enfermagem.
PATRIMNIO CULTURALO planejamentoconsidera a preservao do Quilombo das Mangueiras, que encontra-se em um espao de cerca de 2 hectares. O sanatrio Hugo Werneck, atual Recanto Nossa Senhora da Boa Viagem, tambm considerado rea de interesse histrico-cultural.
O QUILOMBO MANGUEIRASSegundo o NuQ - Ncleo de Estudos de Populaes Quilombolas e Tradicionais-UFMG, o Quilombo de Mangueiras possui 15 casas e composto por 19 famlias.
"Todos descendentes do casal de lavradores negros, Cassiano e Vicncia, moram ali desde a segunda metade do sculo XIX, anterior a criao da cidade de Belo Horizonte. Esse casal, junto com seus 12 filhos, utilizavam estas terras para seu sustento e para a reproduo do seu modo de vida, em uma rea de aproximadamente 8 alqueires, cerca de 387 mil metros quadrados. Do territrio original o grupo hoje vive em cerca de 17 mil metros quadrados, dos quais, cerca de 90% apresentam fortes restries ambientais devido a forte aclividade da rea e das inmeras nascentes de gua."
Apesar da posse de uma territorialidade centenria,a histria oficial da cidade no considera a regio como propriedade dos quilombolas. Desde a dcada de 1920 quando a famlia Werneck se instalou na regio, o local passou a ser conhecido com Granja Werneck, desaparecendo com o antigo nome de Regio do Isidora (nome original do Ribeiro Isidoro).
O nome da minha rua
Algumas ruas do bairro Tupi tm nomes de pessoas famosas:so poetas, pintores, cantores, escritores, polticos e outras personalidades.Descubra quem foi homenageado no nomeda suarua:1. Av. Baslio da Gama
JOS BASLIO DA GAMA(1741-1795)Poeta luso-brasileiro do Brasil Colnia, filho de pai portugus e me brasileira.
Foi um dos maiores nomes da literatura brasileira setecentista. Cultivou a poesia pica.Baslio da Gama nasceu em So Jos do Rio das Mortes (depois So Jos del'Rei) atual Tiradentes, Minas Gerais, em8 de abrilde1741. Era filho de pai portugus e me brasileira.Ficando rfo aos 16 anos foi estudar com os jesutas no Rio de Janeiro at que estes foram expulsos do Brasil. Foipara a Itlia, onde ingressou na Arcdia Romana e adotou o pseudnimo de Termindo Sipilo.
Foi condenando ao degredo em Angola, mas escapou das acusaes de jesuitismo escrevendo um poema de louvor ao casamento da filha do todo poderoso Marqus de Pombal.
Protegido pelo "dspota esclarecido", publica, em 1769, sua obra-primaO Uraguay, narrando o massacre dos ndios no episdio de Sete Povos de Misses, um poema pico, escrito em versos brancos. (verso solto. Verso no rimado que no obedece a nenhum esquema rimtico fixo ou rgido)*Faleceu em Lisboa em 31 de julho de 1795, tendo sido sepultado naIgreja da Boa Hora.obrasO Uraguai(1796) -poema pico composto para exaltar os portugueses e satirizar os jesutas do Brasil. O livro trata da luta que portugueses e espanhis moveram contra indgenas e jesutas em Sete Povos das Misses, no Uruguai (hoje Rio Grande do Sul), em 1759.Epitalmio (1796)A Liberdade (1773)Os Campos Elsios (1776)Relao Abreviada da RepblicaLenitivo de Saudade (1788)Quitbia (1791)A Declamao Trgica (1820)Obras Poticas (s. d.)
*http://www.infopedia.pt/$verso-brancoFonte:http://pt.shvoong.com/books/biography/1659163-bas%C3%ADlio-da-gama-vida-obra/#ixzz1Qc7jdLiBhttp://www.cidadeshistoricas.art.br/hac/bio_gama_p.phphttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlio_da_Gama2. Rua Nlson Hungria
NLSON HUNGRIA HOFFBAUER (1891-1969)Foi um dos mais importantes penalistas (Especialista em direito penal; criminalista)brasileiro, com diversas obras publicadas ao longo da vida.Foidesembargadordo Tribunal de Justia do Rio de Janeiro, quando o Rio ainda eraDistrito Federal.Foi ministro doSupremo Tribunal Federalentre1951e1961eProfessor de Direito da UFRJ.
Nasceu a 16 de maio de 1891, no Municpio de Alm Paraba, Estado de Minas Gerais. Era filho de Alberto Teixeira de Carvalho Hungria e de D. Anna Paula Domingues Hungria.
Formou-se pela Faculdade Livre de Cincias Jurdicas e Sociais do Rio de Janeiro, atualFaculdade Nacional de DireitodaUniversidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Tornou-se Livre-docente em Direito Penal na mesma Universidade.
Foi autor do anteprojeto do Cdigo Penal de 1940 (Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940), e um dos seus principais comentadores (Comentrios ao Cdigo Penal, Revista Forense, Rio de Janeiro, publicados na dcada de 1950). conhecido pelo e pteto de Prncipe dos Penalistas Brasileiros.
Era casado com D. Isabel Maria Machado Hungria Hoffbauer.
Iniciou a vida pblica como Promotor Pblico em Pomba, Estado de Minas Gerais; foi Redator de Debates na Cmara dos Deputados de Minas Gerais e Delegado de Polcia no antigo Distrito Federal.
Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 29 de maio de 1951, pelo Presidente Getlio Vargas, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Annibal Freire da Fonseca, tomou posse em 4 de junho do mesmo ano.
Ingressou na Magistratura como Juiz da 8 Pretoria Criminal do antigo Distrito Federal, nomeado por decreto de 12 de novembro de 1924. Serviu posteriormente como Juiz de rfos e da Vara dos Feitos da Fazenda Pblica. Ascendendo ao cargo de Desembargador, em 1944, exerceu as funes de Corregedor.
Foi professor de Direito Penal da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.
Participou da elaborao do Cdigo Penal, do Cdigo de Processo Penal, da Lei das Contravenes Penais e da Lei de Economia Popular.Participou ativamente de congressos nacionais e internacionais, dentre os ltimos, o 2 Congresso Latino-Americano (Santiago Chile, 1947); 3 Congresso Latino-Americano de Criminologia (1949) e Jornadas Penales (Buenos Aires Argentina, 1960).
Aps a aposentadoria dedicou-se s atividades advocatcias.Faleceu em 26 de maro de 1969, na cidade do Rio de Janeiro.
Obras Questes Jurdico-Penais (Livraria Jacintho - 1940)
Comentrios ao Cdigo Penal (posteriormente atualizados porHeleno Fragoso).
A legitima defesa putativa
Fraude penal
Dos crimes contra a economia popular
Novas questes jurdico-penais
Compndio de Direito Penal (comRoberto Lira), em1936, sobre aConsolidao das Leis Penais, deVicente Piragibe.
Estudos de Direito e Processo Penal (Forense - 1962)
Ciclo de Conferncias sobre o Anteprojeto do Cdigo Penal Brasileiro (Imprensa Oficial - 1965)
Fontes:
http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=133http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A9lson_Hungria.
Imagem: http://professormarcusfaria.blogspot.com/2011/01/raridade-colecao-completa-de-nelson.htmlAcesso em: 27 jun. 2011
3. Rua Zequinha de Abreu
JOS GOMES DE ABREU(1880- 1935)
Foimsico,compositoreinstrumentistabrasileiro. Tocavaflauta,clarineteerequinta. Um dos maiores compositores dechoros, autor do famosochoro"Tico-Tico no Fub" que foi muito divulgado no Exterior nos anos40porCarmen Miranda.Abreu foi organizador e regente de orquestras e bandas no interior paulista.
Zequinha Nasceu em Santa Rita do Passa-Quatro (SP) a 19 de setembro de 1880 e faleceu na cidade de So Paulo em 22 de janeiro de 1935.Desde garoto j mostrava gosto pela msica, a ponto de tocar flauta aos 6 anos e, aos 8 anos, fazer parte de uma banda.Em sua terra-natal, abriu uma farmcia, fechou, empregou-se como funcionrio pblico, mas logo retomou as atividades artsticas, regendo a orquestra que animava os bailes da cidade commusicais que variavam de saraus a bailes, aniversrios, casamentose os filmes mudos do cinema Smart.Quando sua msica emplacou, assinou contrato com uma gravadora se comprometendo a compor uma nova msica a cada ms, passando a ser talvez, o nico compositor de sua poca a trabalhar dessa forma. Durante sua vida deu aulas de piano, sobretudo para jovens de famlia e aproveitava seu tempo livre para vender partituras de suas msicas nas casas que frequentava.Faleceu aos54 anos de idade, vtima de ataque cardaco, deixando viva dona Durvalina Brasil de Abreu e oito filhos. OBRASos chorinhos:Tico-tico no Fub, Os Pintinhos no Terreiro, No me Toques, Levanta Poeira; as valsas:Rosa Desfolhada, Longe dos Olhos, ltimo Beijo, Branca, Aurora, Amando Sobre o Mar, Tardes em Lindia, Morrer sem Ter Amado, S pelo Amor Vale a Vida.(Jornal de Piracicaba - 02/03/1990 - por Manoel Lopes Alarcon . Texto de apresentao do CD Evocao I - Zequinha de Abreu interpretado por Jacques Klein e Ezequiel Moreira. "A Cano no Tempo ", por Jairo Severiano e Zuza Homem de Melo -Ed.34).Fontes:http://www.orizamartins.com/seresta-zequinha.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zequinha_de_Abreu4. Rua Ary Barroso
ARY EVANGELISTA BARROSO(1903 - 1964)Compositor, Pianista, Locutor e Apresentador. Ary foi o nosso porta-bandeira no exterior - foi o primeiro compositor brasileiro a ser ouvido e respeitado nos EUA. Aquarela do Brasil chegou a ser cotada para hino nacional, pelo sucesso que sempre fez no exterior. Compunha MPB, choro, xote, marchinha, foxtrote e samba.
Nasceu em Ub, em Minas Gerais em 07 de Novembro de 1903. Aos 18 anos, com uma herana de 40 contos de ris, muda-se para o Rio de Janeiro, para fazer a faculdade de Direito.
Foi seduzido pela msica e pela boemia - o que lhe levou seus 40 contos em dois anos, e quando terminou sua faculdade de direito (9 anos depois), j era um msico respeitado e gravado pelos maiores intrpretes da poca.
Como radialista, criou o famoso Hora do Calouro, onde despontaram alguns dos maiores nomes da MPB, como por exemplo, Dolores Duran - que cantou uma msica em ingls, com a perspectiva de um deboche de Ary Barroso, na poca em plena fase do samba exaltao. Ary no s gostou como elogiou publicamente o jeito doce daquela menina cantar...
Como compositor, nunca hesitava em substituir uma letra quando tinha certeza que a sua podia ser melhor. Foi assim quando, ouvindo Lamartine cantar Na Virada da Montanha (Na grota funda / Na virada da montanha / Vai haver muita faanha / Com o mulato da Raimunda), Ary escreveu, ali mesmo na mesa, a letra de um de seus grandes sucessos, No Rancho Fundo.
Morreu no Rio de Janeiro em 09 de Fevereiro de 1964, aos 60 anos.
OBRAS: A baiana saiu de espanhola
A batucada comeou
A boa mazurca
A cano da felicidade (c/ Oduvaldo Viana)
A casa dela
A casta Suzana (c/ Alcir Pires Vermelho)
A cigana lhe enganou (c/ Gomes Filho)
A faixa de cetim
A nica lembrana
A vizinha das vantagens
ABC do amor
Ai, Geni
Amar
Amizade
Amor de mulato (c/ Lamartine Babo)
Amor fatal
Anistia
Anoiteceu
Aquarela do Brasil
Aquarela mineira
Assobia um samba
Aula de msica
Bahia
Bahia imortal
Balada da saudade
Balo que muito sobe (c/ Osvaldo Santiago)
Batalho do amor
Bateram na minha porta
Batuca nega
Batuque
Bebeco e Doca (c/ Lus Peixoto)
Benzinho
Blim...blem...blo...
Boa mazurca
Boneca de piche (c/ Lus Iglsias)
Brasil moreno (c/ Lus Peixoto)
Caboca (c/ Jos Carlos Burle)
Cabocla
Cabrocha inteligente
Cachopa (c/ Lus Peixoto)
Cachorro-quente (c/ Lamartine Babo)
Caco Velho
Camaleo
Camisa amarela
Cano da felicidade (c/ Oduvaldo Viana)
Cano em tom maior
Canta, Maria
Cantiga de enganar tristeza (c/ Tiago de Melo)
Carioquinha brejeira
Carne seca com tutu (c/ Vilma Quantieri de Azevedo)
Cassino da Urca
Cavalhada franciscana
Cavanhaque
Cem por cento brasileira
Cena de senzala (c/ George Andr)
Censura, samba (c/ Amaro Silva)
Chama-se Joo
Chiquinha (c/ Luiz Peixoto e Marques Porto)
Chiribiribi qu-qu (c/ Nssara)
Chopp em garrafa (c/ Bastos Tigre)
Chorando
Chula-
Cinco horas da manh
Circo de cavalinhos
Coisas do Carnaval
Colibri
Colombinas fracassadas
Como "vais" voc?
Como as ondas do mar
Como se deve am
Confessa (c/ Amaro Silva)
Confisso de amor (c/ Joraci Camargo)
Cor morena
Correio j chegou
Cruel resistncia (c/ Iraci N.Silva)
Cuatro palabritas (c/ Juan Daniel)
D nela
De du em du
De longe
De qualquer maneira (c/ Noel Rosa)
Deixa disso
Deixa essa mulher sofrer
Deixa o mundo falar
Dengo
Deve ser o meu amor
Diz que do
Dois amigos
Dona Alice (c/ Marques Porto e Lus Peixoto)
Dona Catarina (c/ Luiz Peixoto e Marques Porto)
Dona Helena (c/ Nssara)
Duro com duro
E a festa, Maria? (c/ Alcyr Pires Vermelho)
assim que se vai no arrasto
bamba
do balacobaco
do outro mundo
luxo s
mentira, oi!
E o samba continua (c/ Lamartine Babo)
po ou no ?
Ela sabe e no diz
Ela vive chorando
Em noite de luar (c/ Vinicius de Moraes)
Escrevi um bilhetinho
Esquece (c/ Meira Guimares)
Essa diaba
Estrela da manh (c/ Noel Rosa e Francisco Alves)
Eu dei
Eu fui de novo Penha (c/ Lus Peixoto)
Eu no sou manivela
Eu nasci no morro
Eu sonhei
Eu sou do amor
Eu vou (c/ Francisco Alves e Nilton Batista)
Faceira
Faixa de cetim
Falta de conscincia
Falta um zero no meu ordenado (c/ Benedito Lacerda)
Febre azul
Fechei a porta
Flor de inverno
Flor tropical
Foi de madrugada
Foi ela
Folha morta
Forasteiro
Fugiu, fugiu
Gasparino
Gira (c/ Marques Porto)
Grand monde do criolu
Grave revelao
Iai boneca
Iai da Bahia
Inquietao
Isto xod
Janjo e Zab (c/ Paulo Roberto)
Juramento (c/ Luiz Peixoto e Marques Porto)
Lao branco
Mal me quer, bem-me-quer
Malandragem
Mo no remo (c/ Noel Rosa)
Maria (c/ Luiz Peixoto)
Maria
Maria das Dores
Menina que tem uma pose (c/ Harold Daltro)
Mentira (c/ Augusto Vasconcelos)
Ms de Maria
Meu amor no me deixou
Meu natal (c/ Francisco Alves)
Morena boca de ouro
Mossor, minha nega
Na Baixa do Sapateiro
Na batucada da vida (c/ Lus Peixoto)
Na beira do cais
Na virada da montanha
Nada mais me consola
No vantagem
No faz assim, meu corao
No posso acreditar (c/ Claudemiro de Oliveira)
No posso mais
No quero mais
No quero voc (c/ Irmos Quintiliano)
No se deve lamentar
Nega baiana (c/ Olegrio Mariano)
Negra Nhanh
Negra tambm gente (c/ De Chocolat)
Nem ela
No jardim dos meus amores
No morro (c/ Luis Iglsias)
No rancho fundo (c/ Lamartine Babo)
No tabuleiro da baiana
Nis precisemo
Nosso am veio dum sonho
Novo amor
Novo samba
Nunca mais
O amor vem quando a gente no espera (c/ Cardoso de Meneses e Bittencourt)
O Brasil h de ganhar
O correio j chegou
O mar tambm conhece
O meu h de chegar (c/ Alcir Pires Vermelho)
O nego no samba (c/ Luiz Peixoto e Marques Porto)
O passo do vira
O-ba
Ocultei
Olha a lua
Os quindins de Iai
Outro amor (c/ C. F. Machado)
Palmeira triste
Passei na ponte
Paulistinha querida
Pente fino
Perdo
Pica-pau
Plena manh
Pobre e esfarrapada
Pode vir, meu amor
Pois sim, pois no
Por causa desta cabrocha
Por conta do boneco
Por especial favor
Pra machucar meu corao
Primavera
Primeiro amor
Prossiga
Quando a noite serena
Quando a noite vem chegando
Quando eu pensa na Bahia
Quanto num chorei
Qu-qu-qu-r
Quem cabras no tem...
Quem o homem
Quem me compreende
Quero descansar
Quero dizer-te adeus
Recordao
Rio
Rio de Janeiro
Risque
Rosa
Rosalina
Sabi da Sinh Moa (c/ Irmos Quintilino)
Salada mista
Samba
Samba de So Benedito (c/ Luiz Peixoto e Marques Porto)
Samba em Hollywood
Samba na gafieira
Samba no cu
Sapateado (c/ Luis Iglsias)
Segura esta mulher
Sem ela
Sem querer
Sentinela, alerta
S a saudade no passa
Sombra e luz
Sonhei que era feliz
Sonho de amor
Sou da pontinha
Tenho saudade
Terra de Iai
Terra seca
Teus io
Trapo de gente
Trs lgrimas
Tu
Tu qu tom meu home (c/ Olegrio Mariano)
Tu queres muito
Um samba na Piedade
Uma furtiva lgrima
Upa, Upa (Meu trolinho)
V cumprir o seu destino
Vai tratar da tua vida
Vamos deixar de intimidade
Vo pro Scala de Milo
Vem c, Man
Veneno
Vespa
Vingana
Viu
Viver assim no vida
Voc est a para isso
Voc fracassou
Voc no era assim (c/ Arieles Frana)
Volta, meu amor
Vou Penha
Vou pro Maranho
Vou procurar outro bem (c/ Nestor de Holanda)
Zombando da vida (c/ M. L. Azevedo)
Saiba mais sobre Ary Barroso em sua pgina oficial: www.arybarroso.com.brFontes: MURGEL, Car. Ary Barroso. Disponvel em http://www.mpbnet.com.br/musicos/ary.barroso/. Acesso em 28 jun. 2011http://www.dicionariompb.com.br/ary-barroso/obrahttp://www.arybarroso.com.br/
LEIA MAIS:
http://www.manuelzao.ufmg.br/assets/files/noticias/Estado%20de%20Minas%2028032010.pdfMAIS FOTOS DO RECANTO DA BOA VIAGEM:
https://picasaweb.google.com/denilsonfotos/RecantoDaBoaViagemBHMG#MAIS FOTOS DO RECANTO DQ QUILOMBO MANGUEIRAS:
https://picasaweb.google.com/ifahermeto/CemigLuzParaTodosComunidadeQuilombolaMangueiras#REFERNCIAS
Quilombo de Mangueiras, em Belo Horizonte, pode ser impactado pela Copa de 2014. Ncleo de Estudos de Populaes Quilombolas e Tradicionais NuQ/UFMG. Faculdade de Filosofia e Cincias Humanas FAFICH. Disponvel em: http://www.abant.org.br/conteudo/002PRINCIPAL/Nota_sobre_Mangueiras.pdf. Acesso em 7 jul. 2011.http://bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/regi%C3%A3o%20do%20izidoro-//
http://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2011/05/20/interna_noticias,44794/ultimo-bairro-de-bh.shtmlhttp://blogdanorte.blogspot.com/2010/04/pbh-apresenta-plano-para-ocupacao-da.htmlFontes:http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=regionalnorte&tax=7874&lang=pt_BR&pg=5501&taxp=0&http://bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/regi%C3%A3o%20norte-/Fontes:
issuu.com/apcbh/docs/nortecompleto
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.doevento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=estatisticas&tax=11989&lang=pt_BR&pg=5922&taxp=0&
http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/default.htm?nivel=st
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupi_(Belo_Horizonte)
http://www.sofiafeldman.org.br/
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=esportes&tax=15322&lang=pt_br&pg=5760&taxp=0&