A história do Sujeito Leitor
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Universidade Estácio de Sá
A História do sujeito-leitor:uma questão para
leitura
Profº. Ana Cristina
Angélica GomesCinthyaFlavio
Sandro
Principais idéias do autor
a leitura é produzida;
a exploração da produção da “história da leitura do leitor” e “ história da leitura do texto”;
reducionismo : pedagógico, o linguístico e o social.
Aluno-leitor
Não há grau zero e nem grau dez, o aluno já chega à escola com conhecimento de si e do mundo. Ele não pára de aprender.
O que a escola faz com isso?
desqualifica essa forma de conhecimento que o aluno já tem;
recusa o fato de que ele é sujeito-leitor de outras formas de linguagem fora da escola.
Sujeito-leitor:uma perspectiva histórica
A palavra texto significa “livro de evangelho”.
No século XIII,perde seu caráter sagrado para ter um sentido geral. Passa então, a designar qualquer texto, sagrado ou profano.
Texto sagrado: texto autêntico
Texto profano: texto comentado
Assujeitamento do indivíduo
A invasão das novas tecnologias tem alterado quase que completamente o cotidiano do sujeito e suas relações com o outro e com o mundo, pois a realidade virtual encontra-se presente em todos os lugares – tela, multimídia, internet – e assim somos ameaçados pela interatividade que está por toda parte, misturando o que antes era separado, abolindo toda e qualquer distância
entre os sexos, os pólos opostos, o palco e a platéia, o sujeito e o objeto, enfim, entre o real e o virtual (Baudrillard, 1999). Essa (con)fusão de termos tem causado uma perda de referenciais, cuja possibilidade do juízo de valor também tem se perdido, seja com relação à arte, à política, à moral, às línguas, ou melhor, tudo está se tornando aceitável e incontestável.
Nada mais é impossível, a realidade virtual toma conta de todos os espaços e funciona como se fosse um mundo alternativo que se instala e é vivenciado pelos sujeitos como uma ficção, que abre possibilidades outras até então inexistentes nos meios de comunicação, como,por exemplo, a possibilidade que os sujeitos têm de ‘hiperconsumir’ as várias informações disponíveis. Tais mudanças parecem causar a (trans)formação na identidade do sujeito, que vê a era do virtual como aquilo que traz felicidade, embora momentânea; como o novo que seduz e prisiona
ao mesmo tempo; como o gozo que traz em si a falta e ilusão de desejo, como algo que “Dá tudo, mas sutilmente. Ao mesmo tempo tudo esconde.” (Baudrillard, 1999, p.149).
Passagem do sujeito religioso para o sujeito
jurídico Subordinação explicita do homem ao discurso religioso é substituída por uma subordinação menos explicita, que insiste precisamente na idéia de um sujeito livre e não determinado quanto às suas escolhas: é o sujeito de direito, ou seja, a submissão a Deus dá lugar a uma crença menos visível, porque se aplica em preservar a idéia de liberdade e é mais abstrata e característica do formalismo jurídico.
Sujeito: eu – vontade própria
Nas sociedades capitalistas o “eu” aparece como origem da ação de um sujeito autônomo que se manifesta em atos, possuindo assim, a sua própria individualidade.
A vontade – função psicológica – nem seria, pois, nem universal, nem permanente, sofrendo uma variação histórica e cultural.