A HISTÓRIA QUE NASCEU NO CORAÇÃO DE DEUS
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Um projeto: 10ª Região – Missão Nordeste
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Pra gente daqui da redação do Mundo das Especialidades foi
um trabalho daqueles recuperar uma história que levou anos para ser
construída tivemos que caminhar no túnel do tempo, a quase 90 anos
atrás. Mas valeu muito a pena!O material que você tem em mãos e
fruto do nosso trabalho e sempre é um prazer poder servi-lo seja
desbravador ou líder. Você vai se surpreender com os fatos, histórias e
pessoas que passaram por aqui. Tenha uma boa leitura!
Foi em 1852, quando Tiago White preparou as primeiras lições da Escola Sabatina para jovens,a escola sabatina(estudo da bíblia que é feito aos sábados) é hoje o departamento mais antigo da igreja, apartir disso começou a oferecer um programa mais voltado às necessidades de nossa juventude. As coisas começaram a caminhar a passos largos quando em 1879 dois garotos, Harry Fenner, de 17 anos, e Luther Warren, de 14. Eles queriam um movimento mais específico para jovens e resolveram entrar em ação. Começaram organizando reuniões em Hazelton, Michigan, apenas para rapazes, em um pequeno cômodo da casa dos pais de Luther. O objetivo desse primeiro grupo de jovens era promover o trabalho missionário, levantar fundos para a literatura missionária e incentivar a causa da temperança. Um pouco mais tarde, as moças também foram convidadas a participar e as reuniões passaram a ser realizadas, então, no grande salão de uma casa, claro com os adultos por perto.
A partir dessa primeira sociedade de jovens, outras mais começaram a ser organizadas até que em 1899 na Associação de Ohio, que localiza-se em Mout Vernon (Estados Unidos), criou oficialmente um departamento de jovens.
Pouco tempo depois, em 1901, a Associação Geral(é uma Organização de governo central da igreja Adventista) tomou as primeiras providências para a formação de um grupo oficial organizado de jovens. O Departamento de Escola Sabatina, dirigido por Flora Plummer, passou oficialmente a coordenar a obra entre os jovens. Isso aconteceu até 1907.
A organização definitiva de um departamento de jovens mundial ocorreu em Gland, Suíça, no início da primavera de 1907. Foi eleito M. E. Kern como diretor e Matilda Eridcson como secretária. Uma reunião com cerca de 200 obreiros foi feita para escolha do nome do novo departamento jovem.
O nome finalmente escolhido foi “Departamento dos Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia”.
Harry Fenner e Luther Warren
M. E. Kern [1907]
Flora Plummer
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Através dos anos, passou a ser conhecido como “Departamento MV”. A organização de jovens na igreja local foi chamada de “Sociedade MV” e as reuniões públicas dos jovens passaram a ser designadas “Programas MV”. Foram adotados, também, o Calendário da Devoção Matinal e o Clube do Livro dos Missionários Voluntários (MV). Hoje o tão conhecido Clube do Livro Juvenil de leitura. O grupo votou observar o “Dia do MV” em cada igreja uma vez por ano. As atividades eram de trabalhos manuais, noções de agricultura e jardinagem, excursões provando que desde antigamente a juventude gostava de atividades animadas.
Mas, ainda havia uma brecha nesta organização. Neste tempo
apenas os maiores entravam e participavam destas atividades, o que
acontecia então com os que tinham menos de 14 anos? Ainda assim no
início do século XX faltava um bem dirigido programa de atividades
designadas especificamente para suprir as necessidades dos jovens
adventistas, uma situação no qual os líderes denominacionais na
Associação Geral, União e Associações Locais pareciam não dar tanta
bola assim. Já que estavam mais preocupados com o evangelismo. Se
os líderes daquela época vissem hoje a importância dos jovens, não
teriam tido tanta resistência como tiveram no passado.
O Programa Missionário Voluntário que foi adotado na
Conferência Geral em 1907 era basicamente espiritual e, satisfazia
somente parcialmente as necessidades dos jovens. Alguns meninos
adventistas desejaram unir-se aos escoteiros que se estabeleceram em
1910,(Veja no Box ao lado uma breve história dos escoteiros) mas
enfrentaram problemas já que as atividades dos escoteiros conflitavam
com as crenças e práticas adventistas , incluindo o culto do sábado, ida
ao cinema, a danças, a dieta e atividades missionárias.
Para remediar a situação, o Departamento dos Missionários
Voluntários expandiu seu programa. Numa tentativa para prover
treino físico, mental, social e técnico através das Classes Progressivas,
das Especialidades e de Acampamentos, que até o momento estas
coisas ainda estavam engatinhando na igreja. Era tudo novidade!
As Classes Progressivas, conhecidas hoje como Classes dos
Desbravadores, ofereciam instrução religiosa, estudo da natureza, e
aquisição de novas técnicas. São introduzidas as Classes Progressivas
MV: Amigo, Companheiro, Camarada e Guia Camarada em 1922. O
menino ou menina com dez anos de idade, ou na quinta série, podia
tornar-se Amigo. Completando os requisitos, ele participaria de uma
investidura, numa cerimônia especial, no qual aqueles que passaram
no teste eram investidos e recebiam os seus distintivos, certificados e
emblemas aos distintivos das especialidades. Os meninos e as meninas
conseguiam ou ganhavam especialidades JÁ,como eram chamada, em
Foto dos escoteiros no ano de
1962
Classe de Amigo no ano de 1922
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muitos campos diferentes enquanto trabalhavam para cumprir os
requisitos das Classes. C. Lester Bond, secretário do Departamento de
Jovens da Associação Geral, obteve a permissão do líder dos escoteiros
para usar algumas de suas idéias e materiais ao ele preparar a
especialidade em 1928.
Alguns líderes da igreja o acusaram conseqüentemente de
trazer o mundo para dentro da igreja. No entanto, Bond incorporou
idéias dos escoteiros e materiais num programa dos Missionários
Voluntários Juvenis.
Por volta desse tempo a igreja temendo que um acampamento
de verão não-adventista pudesse trazer uma influência negativa sobre
os jovens adventistas, organizou seus próprios acampamentos de
verão. O primeiro foi organizado na cidade de Lina Lake, Michigan, em
1926. A Sociedade dos Missionários Voluntários se reunia aos sábados
avaliando as atividades mais próprias para este dia. Raramente
planejavam atividades seculares, exceto sociais para o sábado á noite
na Igreja ou uma excursão ocasional, assim como hoje os jovens
daquela época também gostavam de sair no sábado à noite.
Os meninos e as meninas, necessitavam de um programa
efetivo centralizado na igreja que pudesse provê-los com oportunidades
para explorar, para experimentar e desenvolver técnicas enquanto ao
mesmo tempo os levava a uma sincera entrega para a vida cristã,
sendo este o desafio para aquela época.
Uma história não documentada intitulada "Fora da Janela"
apareceu no Departamento dos Missionários Voluntários para mostrar
como a juventude adventista anelava por mais atenção por parte da
igreja. Conta-nos que os meninos Dom e Bert se uniram aos meninos
da vizinhança no parque numa noite enquanto seus pais estavam
fazendo uma festa na Casa de Dom. Os meninos foram para a casa e
cautelosamente olharam através da janela para ver o que estava
acontecendo, sentindo-se excluídos e desejavam também participar da
festa. Eles tinham esperança de organizar um clube(tipo um clube do
bolinha) e pediram ao pai de Bert por ajuda, mas ele estava muito
ocupado e recomendou que eles pedissem ao Sr. Miller, professor da
escola. Ele também estava muito ocupado. Os meninos ainda estavam
procurando alguém para ajuda-los naquela noite, e um menino do
bando disse: Se os pais têm tempo para as suas festas como esta, eu
penso que eles deveriam ter tempo também nos ajudar.
Todos se encheram de coragem diante daquelas palavras,
então os meninos esvaziaram os pneus de todos os carros que estavam
estacionados perto da casa e se esconderam no mato. Descobrindo que
seus carros tinham os pneus vazios, os pais chamaram a polícia para
pegar os gangsters que haviam se comportado daquela maneira e
como uma afronta à sociedade deviam ser detidos.
Imaginem quão chocados eles ficaram quando os
"malandrinhos" foram identificados. Numa seção da corte juvenil, no
dia seguinte, o juiz Simpson descobriu que os pais dos meninos estavam
A foto acima era de um cartão
como você conhece hoje. Este era
o manual de Juvenis do ano de
1918
C. Lester Bond
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tão ocupados para atender os seus filhos e que a igreja não
tinha suficientes atividades recreativas para eles. Repreendeu o pai de
Bert e o pastor da igreja por serem delinqüentes e mencionou que era
tempo para que os pais e a igreja se despertassem e planejassem um
programa positivo para os jovens.
No esforço para satisfazer as necessidades da juventude
adventista, alguns membros da igreja começaram a organizar para
eles um programa recreativo no início de 1911, mas ainda nada era
certo. A Associação Geral também não tentou organizar um clube e
nem endossar o estabelecimento de um Clube até meados do século XX.
Clubes experimentais incluindo Woodland Clan, os Escoteiros
Missionários, os Índios Takoma e os Pals, surgiram em Takoma Park
Maryland.
Influenciado pelos escoteiros, Harold Lewis, que começou os
Pals, incorporou algumas de suas idéias, incluindo excursões e
acampamentos e um Clube. Pouco é conhecido acerca desses clubes,
exceto que eles não estendiam a oportunidade para as meninas. Poucos
anos mais tarde, Newton Robinson, diretor do Currículo Normal do
Union College, Lincoln, NE, decidiu experimentar com um programa
revisado do Departamento dos Missionários Voluntários. Ele começou
o Clube chamado Boy Pals com jogos, excursões, fogueiras, trabalhos
manuais, e habilidades recomendadas pelos líderes MV. Mas não havia
nenhuma evidência que o Clube de Robinson tinha algum significado
permanente.
Em 1919, entretanto, Arthur Spalding, editor do Watchman
Magazine, aventurou-se numa atividade similar do Sul. Ele começou
um Clube chamado os Escoteiros Missionários em seu lar em Madison,
Tenesse, para seus dois filhos, Ronald e Winfred, e alguns de seus
amigos, em resposta ao desejo de unirem-se aos escoteiros da América.
A idéia virou realidade quando Winfred(filho de Spalding), que
pediu, ao estar passando por um acampamento de escoteiros com seu
pai e seu irmão, sábado á tarde, que lhes permitisse acampar. A
sugestão fez tal impressão sobre Arthur Spalding que ele começou a
pensar em organizar um Clube para meninos adventistas. Ele estudou
a organização e os regulamentos dos escoteiros, fez alguma revisão e
formulou novas diretrizes, as quais ele pensou se adaptariam melhor
para uma organização de jovens adventistas. Depois de algum tempo
num domingo na primavera enquanto Spalding e seus filhos estavam
trabalhando no jardim, Ronald expressou o desejo de ir acampar. Por
esta ocasião Spalding agiu prontamente. Juntos, naquela tarde fizeram
planos para um Clube e decidiram que meninos convidar.
Na Sexta-feira, os meninos ansiosos já estavam de mochilas
prontas, eles foram acampar e usufruíram de um fim de semana
fazendo excursões no verão. Atividades adicionais do Clube incluíam
Arthur Spalding
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trabalhos manuais, trabalhos em madeira e seguimento de
pista. O Clube de Spalding desenvolveu os regulamentos e idéias que
foram fundamentos para o moderno Clube de Desbravadores que você
freqüenta hoje. Depois de muito pensar o Clube de Spalding adotou o
Voto e a Lei criados por ele.Estes mesmos ideais base foram usados
pela Sociedade dos Missionários Voluntários Juvenis. Spaldin adotou
idéias dos escoteiros para a elaboração dos nossos ideias é evidenciado
na similaridade entre o voto JA e a Lei e promessa dos escoteiros que
são achadas no Manual do Escoteiro Mestre (veja no Box).Ambos os
votos requerem dos jovens que trabalhe para Deus e para o homem,
que mantenham altos padrões morais e que guardem a Lei do Clube.
Ambos conjuntos de Lei incluem em qualidades que devem ser
imitadas: obediência, veracidade, cortesia, lealdade, alegria, respeito,
amizade e reverência. Através da Lei ou do Voto do seu Clube, Spalding
em contraste com os líderes de outros clubes, contribuiu para alguma
coisa de significado permanente.Ou seja que fizessem os seus
participantes terem orgulho de ficar.
Uma série de eventos que começou na Califórnia no fim de 1920
levou ao desenvolvimento do primeiro Clube a usar o nome de
Desbravador. John Mckim que cuidava de uma escola pública, e era
um experiente escoteiro, pensou que os meninos e meninas da Igreja
Adventista do Sétimo Dia de Santa Ana necessitavam de um programa
com atividade similar aquela dos escoteiros. Ele reconheceu que os
jovens adventistas que se uniram aos escoteiros teriam problemas com
as atividades deles, pois elas conflitavam com algumas doutrinas e
práticas da igreja adventista. Ele, por conseguinte organizou os
meninos da Igreja de Santa Ana num clube, mas reunia em Anaheim,
no condado de Orange, onde ele vivia. As meninas mais tarde
tornaram-se membros do Clube supervisionadas pela sua esposa.
Deve ter sido um final de semana e
tanto para aquele grupo de
meninos. Spalding sentiu que
estava no caminho certo. Tudo isso
graças a um forte desejo de
acampar de seu filho.
Promessa Escoteira
Prometo pela minha honra
fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com
Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e
qualquer ocasião;
Obedecer à Lei Escoteira.
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Em 1930 outro clube para meninos da Igreja de Santa Ana
surgiu sob a liderança do Dr. Theron Johnston. Ele se encontrava com
os juvenis no porão de sua casa em Santa Ana, ensinando-os técnicas
de rádio e eletrônica. Sua filha Maurine tinha o ajudado com rádio e
protestou quando não lhe foi permitido entrar no Clube. Como
resultado sua mãe começou o clube para meninas, que se reunia no
porão.
Os Clubes de Mickim e Johnston se encontravam uma vez por
mês no lar de Johnston para reuniões em conjunto e iam acampar,
faziam excursões a cada 3 meses. Os membros do Clube também se
uniram ao coral juvenil do condado de Orange, que era dirigido pela
Sr. Mckim e cantavam nas regiões evangelísticas. Eles também se
reuniam regularmente num dia de semana aprendendo técnicas e
estudando a natureza ao estarem cumprindo os requisitos de Amigo,
Companheiro e Guia Camarada. Seu uniforme era apenas uma camisa
especial.
John Fremont, INSPIRAÇÃO para o
nome DESBRAVADORES
A casa de Johnston nunca mais foi a mesma depois da existência dos
desbravadores. Imagina só, aquela garotada toda correndo pelos
corredores deste casarão? Mas, esta foi uma das suas primeiras
sedes.
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Ambos os Clubes usaram o nome de Desbravadores
escolhidos por Mckim. Não há certeza onde é que ele obteve aquele
nome, porquanto provavelmente aprendeu em 1928 no primeiro
acampamento conduzido pela Associação do Sudeste da Califórnia.Um
dos oficiais da Associação no Acampamento contou-lhe a história de
John Fremont, um explorador americano ao qual se referiu como
desbravador. Mckim podia ter ouvido então o nome e decidiu usá-lo
para seu clube que foi formado no ano seguinte.
Mesmo formado para os jovens de Santa Ana, os clubes não
receberam o reconhecimento e apoio dos membros da igreja que
argumentavam que eles não necessitavam de um clube secular para os
jovens e nem desejavam escoteiros nem escoteiras na igreja. Eles
acusaram Mckim e Johnston de trazer o mundo para a igreja e os
ameaçaram de discipliná-los, desligá-los da igreja se eles não
abandonassem os clubes. C. Lester Bond, diretor associado dos jovens
para a Associação Geral e outros também temiam que o nome
Desbravador pudesse substituir o nome religioso Missionários
Voluntários. Não desejando que atividades seculares tomassem lugar
das espirituais, eles desencorajaram o uso do nome Desbravador e a
idéia de um Clube que também tivesse atividades seculares. A despeito
dos esforços que Mckim e Johnston fizeram, ambos os clubes cessaram
de existir depois de 1936, mas a idéia de desbravar dos seus membros
sobreviveram e os clubes de Santa Ana permanaceram como
precursores do Clube de Desbravadores na Califórnia em particular e
na América do Norte e no mundo geral.
A Associação do Sudeste da Califórnia continuou com a idéia
em 1940 . Ela chamou o acampamento que estabeleceu a idéia,em
Idyllwild no ano de 1930 de Acampamento do Desbravador MV, uma
homenagem aos Clubes de Desbravadores de Santa Ana. Lawrence
Skinner, pastor adventista, continuou mais tarde a idéia de
Desbravador quando ele organizou o primeiro clube permanente em
Glendale em 1937. Sendo considerado o Primeiro Líder Mundial dos
Desbravadores. Lawrence Paulson(Logo após escreveu os primeiros
manuais), um empregado do Hospital de Glendale, assumiu a
liderança do Clube em 1939, 1940, e sob sua guia o clube começou a
crescer.
O Curso da Formação de Socorrista-Padioleiro era muito forte então e parecia tempo apropriado para os Desbravadores crescerem, diz Skinner. O Clube incorporou a ordem unida e marcha praticada pelos socorristas-padioleiros em seu programa e usava membros dos socorristas-padioleiros para ensinar os desbravadores. Na década de 40, os clubes dos desbravadores cresceram através da América do Norte, alguns começaram na Califórnia, o centro das atividades dos Desbravadores, e outros começaram no noroeste do Pacífico.
Em 1944 Skinner foi para a União do Pacífico Norte, como
Diretor de Jovens e estimulou o interesse no Clube de Desbravadores,
mesmo que não tivesse por si mesmo iniciado nenhum clube. Em vista
de que a Associação Geral ainda se opunha á criação dos
desbravadores,
Laurence Skinner, o que não
deixou a chama apagar
Laurence Paulson, escrever
era com ele.
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Skinner decidiu chamar os novos clubes de "Trailblazer" (que abre
caminho)ou Locomotiva.
Um destes clubes envolvia meninos e meninas de 10 a 15 anos
de idade. Seu programa era similar ao programa dos clubes de
desbravadores, hoje, incluindo as Classes JA e Especialidades,
investidura, acampamento, cozinha, excursões, seguimento de pista,
estudo da natureza, nós, primeiros socorros e assim por diante. Os
membros tinham um uniforme verde selva, que usaram no dia do MV
Trailblazer. A idéia do Trailblazer se espalhou pela Califórnia também
onde Bem Mattison, diretor de Jovens da Associação começou um
Clube na Associação do Norte da Califórnia. Antes da organização de
Mattison, entretanto, o primeiro Clube patrocinado pela Associação se
desenvolveu em Riverside, 1946, sob a direção de John Hancock,
diretor de jovens da Associação do Sudeste da Califórnia. Logo depois
que Hancock voltou do Acampamento de verão daquele ano, uma mãe
dos acampantes o visitou expressando o desejo de que o acampamento
tivesse a duração de um ano. Quando perguntada por que, ela explicou
que seu filho tinha recebido uma grande benção durante o
acampamento de verão. A conversação impressionou Hancock, a
começar uma organização que tivesse um efeito similar sobre os jovens
através do ano. Hancock sabia dos desbravadores em Santa Ana e do
Trailblazers e ele decidiu organizar um clube similar.
Francis Hunt, um estudante do La Sierra College e sua esposa
serviram como os primeiros diretores do clube e Orva Ackerman foi
uma das conselheiras. O grupo começou com 15 membros que com seus
líderes se reuniam no lar dos Hancocks. O estabelecimento deste clube
patrocinado pela Associação marcou um importante passo na história
do desbravador, em vista de que a Associação tinha se unido com a
Locomotiva gigante movida a vapor.
Semelhante ao expansão dos desbravadores
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igreja local para ajudar a cumprir a missão da igreja à sua juventude.
No mesmo ano, Skinner, ardente advogado de tais grupos,
tornou-se Diretor Associado da Associação Geral. Naquele tempo J.R.
Nelson servia como Diretor de Jovens da União Pacífico na
qual existiam os Clubes de Desbravadores. A presença de Paulson na
igreja de Glendale em 1947, Mattison e Hancock na Associação Local,
Nelson na União e Skinner na Conferência Geral estabeleceram um
ponto para o desenvolvimento e adoção de um programa unificado
para os desbravadores.
Também em 1946 Hancock acrescentou um novo item no clube
de desbravadores desenhando o emblema dos desbravadores. Os três
lados do emblema representam o desenvolvimento físico, mental e
espiritual dos jovens. A espada representa o Espírito Santo e o escudo a
Fé. Juntos eles indicavam que o Clube era uma organização espiritual,
relacionada com a igreja. O ano de 1946 foi um ano chave na história
de movimento dos desbravadores.
John Hancock
John Hancock, em oração desenhou
o emblema que resume o objetivo
dos desbravadores. O crescimento
físico, mental e espiritual
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No ano seguinte o departamento de jovens da Associação Geral
pediu a União Pacífico para desenvolver um programa unificado dos
desbravadores. Dirigidos por Nelson, uma comissão de Diretores de
jovens da Associação local e alguns leigos, incluindo Paulson,
começaram a trabalhar o programa. A sugestão de Paulson, que um
livro de registros fosse providenciado para o resultado dos
desbravadores, na publicação dos livros de registros dos Missionários
Voluntários designado para permitir um acurado relatório do trabalho
feito no Clube de Desbravadores e nas Classes MV. A comissão levou
vários anos para organizar o programa e naquele tempo os clubes
ganhavam novos feitios.
Henry Bergh, Diretor de Jovens da Associação Central da
Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os
quadrados azuis significando lealdade e coragem enquanto dois
quadrados brancos representando a pureza. O emblema dos
desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma
interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada
representava a palavra de Deus e o escudo a verdade.
Bandeira dos Desbravadores, feita
em 1948, por Henry Berg
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Além de adquirir novas feições, os Clubes de Desbravadores da
Califórnia começaram a se multiplicar. Motivados pelas atividades do
grupo de Don Palmer em Loma Linda e pelo seu desejo pessoal de
trabalhar com os jovens, Mervyn Maxwell, um pastor, juntamente com
sua esposa, estabeleceram um clube na igreja de Alturas no norte da
Califórnia em 1949. Os Maxwell dirigiram as reuniões do Clube em seu
lar e permitiram que os estudantes de música da Sr. Maxwell que não
eram adventistas se unissem. Eles chamaram o Clube de O Pentáculo.
Os membros adotavam a ordem da "água fria" significando que eles
mostravam bondade de maneira prática.
Em um ano, os membros do clube trabalharam nas
especialidades MV, incluindo fotografia, trabalhos em couro, cozinha e
ciclismo, completando os requerimentos de Amigo e Companheiro,
saíram em excursões e participaram em cerimônia de investidura.
Numa dessas excursões eles descobriram um rio gelado numa caverna
vulcânica. Assistido pelo irmão Mervyn Maxwell dirigiu a cerimônia de
investidura com a permissão de Glen Fillman, diretor de jovens da
Associação, que teria que viajar 500 milhas para chegar a Alturas.
Apesar de pequeno, o clube estava tendo êxito.
Em 1950, Maxwell, com a ajuda de Janie Pryce, um professor,
organizaram os Índios Napa, no Norte da Califórnia. Eles dividiram os
meninos e as meninas em unidades que se reuniam separadamente em
lares diferentes, mas que tinham reuniões juntas uma vez em algumas
semanas. Em vista de que algumas unidades não estavam tendo êxito,
Maxwell eventualmente abandonou a idéia de permitir que as unidades
se reunissem separadamente e trouxe todos os 50 ou 60 jovens para
uma reunião em conjunto. Os membros fizeram uniformes especiais de
um tecido cinzento fabricado em Napa.
À medida que esses novos clubes se desenvolviam, a comissão
de Nelson completou seu trabalho e apresentou o programa que tinha
desenvolvido para o Departamento de Jovens da Associação Geral. Em
24 de Agosto de 1950, a comissão da Associação Geral oficialmente
reconheceu o programa do Clube de Desbravadores. Ela aprovou o
folheto que devia ser usado como guias na organização de clubes.
Também recomendou que as reuniões fossem semanalmente, ou uma
vez cada duas semanas, num dia de semana, e que as atividades
incluíssem excursões, acampamentos, hobbies e recreação. É
significativo que somente quatro anos antes Skinner tinha se tornado
Diretor Associado do Departamento de Jovens da Associação Geral,
tivesse feito uma importante decisão de interesse para a juventude
adventista. Os líderes tinham finalmente reconhecido que os
Desbravadores ajudariam os meninos e as meninas a se tornarem bons
cristãos e que o clube animaria o uso das classes MV e o nome
Missionário Voluntário. A vista dos líderes dos Escoteiros Nacionais
aos escritórios da Associação Geral em 1949, pode também ter
influenciado os líderes da igreja a desenvolverem seu próprio Clube.
Quando os adventistas se recusaram a aceitar o convite dos líderes dos
J. R. Nelson
Henry Berg em 2002
Maxuell
13
escoteiros para unir-se à sua organização, os escoteiros observaram
que a igreja não tinha os recursos para executar um programa de
êxito. Os líderes da igreja podem ter tomado esse comentário como um
desafio.
A Associação Geral continuou a ver os Desbravadores com
reservas, apesar disso. Em vista de que ainda se temia que o Clube de
Desbravadores pudesse superar a Sociedade dos Missionários
Voluntários, a Associação Geral apresentou o Clube de Desbravadores
como um programa da Sociedade MV que reconhecia a necessidade
física, mental, social e espiritual dos meninos e meninas de 10 a 15 anos
de idade.
O Clube adotou o Voto e a Lei, os clubes de leitura, o ano bíblico
juvenil, a devoção matinal, as especialidades MV, cerimônia de
investidura e as classes MV do programa dos juvenis. Também em
1950, a Associação Geral mudou o nome da Classe Camarada para
Guia, por causa da Associação termo "camarada" com o comunismo.
Em 1956, o Departamento de Jovens inseriu a Classe de Pesquisadores
entre a classe de Companheiro e Guia, e a Pioneiro que foi acrescentada
entre Pesquisador e Guia em 1966.(Ver Box abaixo com mais detalhes
sobre a história das classes)
Em adição às feições adotada do Programa dos Missionários
Voluntários, o clube de Desbravadores introduziu nova ênfase para
ampliar o seu apelo. Instituiu o Sistema de Mérito através do qual
recompensava os membros do clube por realizações especiais,
oferecendo o distintivo de Excelência, reconhecimento e boa conduta. O
sistema de mérito animava o desenvolvimento de traços tais como:
auto controle, iniciativa individual, esportividade, trabalho em equipe e
respeito pelo direito e trabalho dos outros. Também, um clube de
desbravadores podia ganhar um certificado de realização anual no
qual a Associação local recompensava os clubes que tivessem
cumpridos determinados requerimentos. A ordem unida e a marcha
tornaram-se uma parte importante do programa dos Desbravadores.
À medida que eles tentavam cumprir os requisitos, os clubes solicitam a
presença dos pais, e de outros adultos que mostravam interesse em
suas atividades.
Através do auxilio de pais de desbravadores, adultos se
desenvolveram nas atividades dos jovens, ajudando a levantar fundos
para os projetos do clube, e também a compartilhar suas técnicas com
os meninos e as meninas.
O resultado se seu trabalho, incluía vários trabalhos manuais e
de artesanato, que eram mostrado em feiras especiais. A feiras dos
desbravadores, uma ocasião festiva anual para os clubes dos
desbravadores, começou em 1951. Ela era o clímax do programa do
ano e provia às crianças as oportunidades de participarem de várias
atividades e mostrar a sua melhor atuação. Cada unidade do clube
observava o que os outros clubes fizeram e se beneficiavam com o
Classes preliminares, que
antecediam as Classes Progressivas
JA no ano de 1930.
Elas não te lembram as classes de
aventureiros hoje?
Classe de Líder - 1930
Medalha de Excelência
14
Eles ajudaram líderes e desbravadores no passado, vejam a trilogia
destes importantes livros abaixo:
1909
The Morning Watch
Inspiração Juvenil
1918
Manual dos Juvenis
MV
1929
Manual Missionários
Voluntários para
Juvenis
1938
Manual de Guia,
nesse tempo Guia
eram os líderes
1938
Suplemento do Manual de
Missionário Voluntários
1944
Revisão do Manual de
Missionário Voluntários
1947
Partilha a Tua Fé, uma
espécie de Nosso Clube, hoje.
1951
Manual de Líderes de
Desbravadores
1956
Revisão do Manual
de Líderes de
Desbravadores
1962
Manual avançado do
Missionários
Voluntários
1963
Revisão do Manual
Missionários
Voluntários Juvenis
1964
Manual em
português das classes
15
intercâmbio de idéias. Os índios Napa realizaram a primeira feira de
que se tem relato no sanatório da Escola de 1º Grau em Santa Helena,
Califórnia, em 1951, mas somente os membros daquele clube
participaram. O Oregon realizou sua primeira feira na Academia
Eugene, apresentando demonstrações da ordem unida, cinco eventos
ao ar livre, incluindo salto em extensão, armação de barracas,
lançamento de sapato, queima do barbante, revezamento e prova de
velocidade para atar nós.
Reconhecendo a necessidade de liderança qualificada para o
desenvolvimento do programa de desbravadores, o Departamento de
Jovens da Associação Geral publicou em 1951 o Curso de Treinamento
para a Diretoria, editado por Lawrence Skinner, John Hancock e Lee
Carter. O curso incluía treinos sobre a psicologia da adolescência,
liderança de recreações, projetos da natureza, artesanato,
acampamento, ordem unida e jogos. O Departamento expandiu o
programa de treino, fazendo-o mais compreensíveis em 1962. Para
ajudar os diretores de clubes e conselheiros a entender o programa
total de desbravadores, o Departamento alguns anos depois publicou
um novo e atualizado trabalho chamado Manual da Diretoria dos
Desbravadores.
Uma música "Desbravadores" escrita por Henry Berg apareceu
em 1952, como uma marca acrescentada para identificar os
Desbravadores:
1964
Manual MV
combinado com
Manual de Líder
1957
Como fundar um
clube, feito pelo Pr.
Jairo de Araújo
1964
Manual para
desbravadores, feito
pelo Pr. John B.
Youngberg- CPB
2001
Guia para
desbravadores- CPB
Nota: muitos outros manuais foram publicados como: na trilha da aventura, vol. I e II, manual de ordem
unida, guia das especialidades, alimentando o fogo do conselho(livro de histórias), Bandeiras e Bandeirins,
contudo pelo espaço não foi possível colocar todos eles aqui. Segundo os historiadores dos desbravadores da
Divisão Sulamericana muitos outros materiais foram publicados, estes são apenas os que resistiram ao legado
e feitos em gráficas adventistas.
16
A ênfase espiritual desse hino também apareceu nas atividades dos
desbravadores.
Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: "Deus lhe deu um cântico". Chegando a sua casa apresentou o hino à sua esposa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração.
O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi traduzida e adaptada por Isolina Waldvogel.
“Nós somos os Desbravadores Os servos do Rei dos reis
Sempre avante assim marchamos Fies às suas Leis.
Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação
Que Cristo virá em breve Dar o galardão.”
Conheça, à seguir, a letra do hino dos Desbravadores em outras línguas:
Espanhol
"Conquistadores somos,
los siervos del buen Señor,
adelante vamos ya luchando
bien con gran valor.
Salgamos a proclamar,
las nuevas de salvación,
Jesús va llevarnos pronto
a su real mansión."
Inglês
“Oh, we are the Pathfinders strong The servants of God are we Faithful as we march along
In kindness, truth and purity.
A message to tell to the world A truth that will set us free
King Jesus the Saviour’s coming Back for you and me.”
Neste papel o hino
mais cantado pelos
desbravadores
Henry Berg e sua
esposa Mirian
17
Alemão
“ Adventwächter, mutig und treu, als Boten für Gott, den Herrn, Gläubig gehen wir voran, dienen redlich, helfen gern, erzählen vom Heiland der Welt, von Wahrheit, die uns befreit, denn Jesus, der Retter, kommt gewiss für dich und mich.”
Francês
“Nos sommes les Explorateurs Les serviteurs du Seigneur Nous avançons avec foi Nous sommes purs, vrais et droits
Nous voulons annoncer à tour Un message lebérateur Bientôt des cieux revient le Sauveur pour moi, pour vous.”
Romeno
“Suntem vrednici exploratori, Pe Domnul vrem sa-L urmam, Datoria ne-mplinim, În ogorul Sau lucram! Mesaj catre lume purtam, Iubire si adevar, Ca Domnul revine în curând triumfator!
Doar Lui vom servi zi de zi, Suntem ai Sai vestitori, Azi în prag de vesnicii Adunam în cer comori! Veniti într-un spirit si-un gând, Stindardul vom înalta Caci Domnul revine în curând, Aleluia!”
Igbo
“Anyi bu ndi nachot' uzo
Ndi Ozioma Chukwu kanyi bu
Nokwukwe kayos ganiru
Na eziokwu ni diocha
Ozioma kanyi ga gwandiuwa
Ezi okwuga zoputanyi
Eze Chineke nabia ozo
Maka gi na mu.”
Baixe as Músicas em nosso site: www.mundodasespecialidades.com.br
18
No mesmo ano, 1952, os clubes de Wisconsin participaram num
programa na noite de Halloween, reunindo, coletando latas de
alimentos que eles distribuíram entre os pobres. A atividade tornou-se
um evento anual para os desbravadores através da América do Norte.
Mais de 125 meninos e meninas participaram do programa na cidade
de Nove Iorque em 1953, saudando as pessoas da casa com: Hoje é à
noite do "trick ou treat" Mas não é esta a razão pela qual estamos aqui.
Gostaríamos de algum alimento enlatado para os pobres, dando-lhes a
oportunidade de um Dia de Ação de Graças feliz.
Enquanto coletavam os alimentos, os desbravadores ofereciam
literatura adventista, incluindo “Sinais dos Tempos”, “Guide”, a
“Mocidade” e “Estes Tempos”, para as pessoas e um folheto que
apresentava os desbravadores e convidava o leitor a se escrever num
curso de correspondência bíblica. A natureza religiosa do clube
também apareceu em seu programa "Compartilhe Tua Fé". Aos
meninos e meninas estudaram a Bíblia a desenvolverem um íntimo
relacionamento com Jesus Cristo e a igreja, eles partilhavam suas
experiências com outros e os animavam a aceitarem a Jesus também.
Alguns desbravadores conduziram reuniões evangelísticas,
testemunhando para seus colegas e adultos.
Numerosos exemplos dessas atividades apareceram nas
publicações adventistas. Os Desbravadores de Chula Vista, Califórnia,
distribuíram literatura adventista para o povo na sua área e
participaram de esforço evangelístico na igreja. Os membros do Hapi
Lanta Clube, em Atlanta, Geórgia, apareceram quatro vezes nas
maiores televisões de Atlanta e partilhando sua fé com as pessoas
daquela cidade. Eles também visitaram os enfermos, matriculando as
pessoas no Curso Bíblico por correspondência e distribuíram cestas de
alimentos entre os pobres. Os desbravadores de Vermont
demonstraram como a participação de atividades seculares pode
influenciar alguém para tornar-se um membro da igreja. Depois de
uma excursão de dois dias com alguns desbravadores de Vermont,
alguns não adventistas concluíram que a Igreja Adventista deveria ser
boa para unir-se. Mesmo planejado primariamente para adventistas, o
clube de desbravadores aceitou uma pequena porcentagem de não
adventistas e os animou a tornarem-se membros da igreja.
Quando os Desbravadores saíam para partilhar a sua
fé, eles vestiam um uniforme verde floresta(veja abaixo), uma
outra marca de identificação do clube. O uniforme ajudava a manter
moral entre os membros, dando-lhe um senso de pertencer a uma
organização importante. Outras ocasiões nas quais os desbravadores
usavam uniformes incluíam as reuniões do clube, cerimônias de
investidura e reuniões especiais da igreja.
O Clube também apresentava seu programa de Campori, um
acampamento patrocinado pela Associação, onde os Desbravadores
demonstravam técnicas de atividades ao ar livre. As unidades
individuais, treinadas e equipadas para viver ao ar livre, se reuniam
num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou
Uma foto das
“assustadoras”
fantasias de Dia das
Bruxas” dos anos 50.
19
Abrimos o guarda- roupa da história do uniforme, veja como foram as fardas
daquela época até os dias de hoje:.
No ano de 1929, a farda dos
Missionários Voluntários era
apenas um traje social da
época, nada mais que isso. Não
existiam emblemas na farda. As
condecorações ganhas eram
guardadas em uma espécie de
caixinha pelos participantes do
movimento.
Em 1944, os Missionários
Voluntários ganham mais
visibilidade como movimento
através de um uniforme verde
floresta com uma gravata preta
e quepe, com calçados da época.
Ele deixou de ser usado logo
após um acidente, onde um
juvenil foi morto,por ser
confundido com um terrorista
na mata. Ainda nesta época não
existiam emblemas na farda.
Em 1950, o uniforme mudou de
cor, para um tom de napa, o
tipo de tecido era grosso. O
lenço fazia parte agora do
uniforme característica
herdada dos escoteiros, o lenço
variava conforme a cor da
classe(veja abaixo). Emblemas
foram empregados no
uniforme, quepe com gravata e
camisa de manga comprida
ainda eram peças de estilo
social para os desbravadores.
Nos anos 80- 90, o uniforme
mais uma vez passa por
alterações, as mangas agora
são curtas e a gravata e
esquecida e o lenço definitivo
é o amarelo, representando a
excelência carregada por
todo desbravador. A cor de
caqui vai tomando lugar
para o napa, tanto na calça
como na camisa.
20
4 dias. Estas atividades ao ar livre, se uniam num programa no qual
se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou 4 dias.
A literatura do clube cita que o primeiro Campori de
desbravadores se reuniu 7 a 9 de Maio de 1954, em Idyllwid, Califórnia,
mas há evidência que os desbravadores no sul da Nova Inglaterra e os
seus líderes passaram um fim de semana em Winnekeog,
demonstrando técnicas de acampamento e tendo recreação.
O maior Campori realizado nos primeiros três anos de
aceitação dos Camporis tomou lugar em Oneill Park, perto de Santa
Ana, Califórnia, de 12 a 21 de Outubro de 1956, onde 850 pessoas
representavam o sul e o sudeste das Associações da Califórnia. O
primeiro Campori da União ocorreu em 11 a 14 de Abril de 1960, em
Lone Pine, Califórnia
A denominação começou a dar mais ênfase aos desbravadores
através da celebração anual do Dia dos Desbravadores que começou
em 1957. No sábado designado pela Associação Geral, usualmente o
terceiro ou quarto sábado em setembro, os desbravadores deveriam
dirigir o culto divino usando o programa preparado pelo
Departamento de Jovens da Associação Geral. Neste dia, os membros
do clube vestiam seus uniformes, sentavam num lugar separado para
eles e relatavam à igreja seus objetivos e realizações. Tentando fazer a
igreja consciente de sua responsabilidade para o clube, os
desbravadores apelavam para novos membros e solicitavam a
assistência dos adultos nas reuniões do clube.A participação do culto
dava aos desbravadores um senso de pertencer à Igreja.
A expansão do programa de clube também incluía um livro
guia especializado no estudo na natureza e vida ao ar livre. O
2005 até hoje, o uniforme é nas
cores caqui com calça verde
petróleo. O quepe deu lugar ao
boné. Esse uniforme você que é
desbravador já conhece!
Em um infográfico especial preparamos a trilogia dos emblemas como
eram antes e como eles são hoje. Segue anexado no fim deste material
21
Departamento de Jovens
da Associação Geral
estabeleceu comissões e pediu a vários indivíduos para prover
manuscritos e fotografias. Skinner visitou os líderes dos escoteiros e
com a sua permissão selecionaram pinturas e diagramas dos seus
arquivos para serem usados na preparação do livro guia. Lawrence
Maxwell então trabalhou com o Departamento de Jovens e preparou o
Guia de Camping (Acampamentos) que o Departamento de Jovens
publicou em 1962.
Enquanto servindo como editor de Guide, Maxwell também
publicou muitos artigos sobre as atividades dos Clubes de
Desbravadores através da América do Norte e ás vezes recomendava
coisas que os clubes poderiam fazer para enriquecer seus programas e
assim ajudar a enfrentar as necessidades da juventude adventista.
Desta maneira, os desbravadores em Danville, Illinois, imprimiram o
primeiro jornal, “Novas dos Desbravadores”, e construíram a primeira
sede do Clube em Illinois em 1953.
Os desbravadores em Reading, Pensilvânia, dirigidos por
Robert Kershner, se empenharam num fim de semana de atividades no
parque estadual. Os membros do clube em Los Angeles e New
Hampshire participaram do "Treat em lugar do Trick" dos
desbravadores, um projeto que Maxwell especialmente recomendara.
O programa de desbravadores beneficiava meninos e meninas
em outras áreas também. Dirigidos por Neil Jones, os desbravadores
de Cedaredge, Colorado saíram em excursão para jogar. Os
desbravadores de Idaho participaram no quarto Congresso de Juvenis
da Associação realizado na Academia Gen Atate. O grupo do Air
Capitol e a Escola de Wichita, Kansas ganharam o primeiro prêmio na
seção para juvenis de flutuar ao entrarem no Concurso na Feira Anual
de Salvação. Os desbravadores de Washington adquiriram técnicas em
rádio, cestaria e fogueira. Os desbravadores Moneton em New
Brunswick cancelaram sua excursão e reuniram alimentos que deram
para as famílias necessitadas que tinham pouco ou nenhum alimento
para comer.
Os membros do Clube ressuscitado de Santa Ana fizeram um
quadro de nós em 1954. Lawrence Maxwell começou um clube na igreja
de Sligo, Takoma Park, Maryland, e levava os membros do clube para
acampamentos de fim de semana duas vezes por ano.
A apelo destas variadas atividades foi refletido nas estatísticas
do clube. Em 1957, sete anos após ter recebido reconhecimento oficial a
América do Norte tinha 717 clubes com 14.722 desbravadores e 3.527
líderes adultos.
É, bem parece que a organização dos desbravadores estavam cumprindo as necessidades da juventude adventista. Mesmo que não supere totalmente a sociedade dos Missionários Voluntários, dirigia as atividades seculares e também meninos e meninas adventistas. A ênfase espiritual do primeiro trabalho jovem denominacional agora se expandiu no programa geral que tenta manter os interesses das crianças da igreja. Isso é que é ser DESBRAVADOR!
22
Em nosso país a história dos
Desbravadores padece por falta de registros e
documentação comprobatória. Não existem
atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem
jornais que confirmem os fatos relatados.
Falando ao jornalista Michelson Borges, da
Casa Publicadora Brasileira, Henry
Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em
Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do
Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso,
nem certeza tenho, pois não há nenhum
registro da organização desse clube".
Devido a essa deficiência, alguns nomes podem ter sido
esquecidos ou alguns dados se chocarem, mas isso não é problema. O
nosso esforço de reconstruir a história dos desbravadores deve ser
encarada como um grande mosaico reconstruído por vários pedaços.
Os nomes a seguir efetivamente contribuíram para estabelecer
um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard
Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze,
José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson
Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso
país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a
oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvor
pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de
Desbravadores.
Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do
Departamento de Desbravadores da Associação Geral , o Pastor Jairo
Tavares de Araújo, foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes
de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um
pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores.
Na cidade de São PauloAté o ano de 1959, os desbravadores era
uma atividade desconhecida ainda aqui no Brasil, apenas alguns
poucos sabiam, foi em uma comemoração dos 40 anos da Sociedade
dos Missionários Voluntários no Brasil, que foi feito o desafio por
Wilson Sarli para a criação dos primeiros clubes.
O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um
clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em
Embalce Rio Tercero, na Argentina. Na sexta-feira daquela semana
assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a
liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que
havia criado o clube naquele país.
23
De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o
Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o
traduzisse. Segundo ele, esse material foi-lhe solicitado pelo Pastor
Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos
Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus
Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que
a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o
Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções
para o seu funcionamento.
Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos
primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Farias,
que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos
aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que
naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores.
Os membros que iriam compor a diretoria forma escolhidos e a
primeira reunião oficial aconteceu no domingo pela manhã, com 23
inscritos. Estava assim criado e oficializado pela Associação Paulistana
o primeiro Clube de Desbravadores do Brasil – O clube Pioneiros, em
Ribeirão Preto.
EM SANTA CATARINA
O Pastor norte-americano Henry Raymond Feyerabend,
nascido a 10 de junho de 1931, também participou no Congresso na
Argentina, em 1961, como Diretor de Jovens da Missão Catarinense.
Segundo o Jornal Adventista da Associação Catarinense, "o Pastor
Feyerabend chegou ao Brasil em 24 de Dezembro de 1958, já trazendo
em sua bagagem as idéias da formação de clubes de Desbravadores,
adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos. No dia 20 de abril de
1960, Feyerabend dirigiu uma reunião de planejamento das atividades
do futuro Clube de Desbravadores Vigilantes, que se iniciaram no dia
28 de abril de 1960... De acordo com Elza Fuckner Alves, que então
contava com 11 anos, sua irmã, Lúcia Fuckner dos Santos, nasceu
exatamente um dia antes da reunião inaugural (19 de abril de 1960). A
identidade de Lúcia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que,
por ter apenas nove anos de idade na época, não poderia participar do
Clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insistência. Hoje (abril
de 2000), Ademar tem 49 anos."
o Pastor Henry Feyerabend afirma com respeito à origem dos
Desbravadores em Santa Catarina: " Não tenho nada escrito para
confirmar a data de início dos clubes. Minha memória também não é
perfeita. Fui para Santa Catarina em 1958 e saí de lá em 1962,
transferido para A voz da Profecia. Organizei 7 ou 8 clubes em Santa
Catarina messe período. Mas a Associação não tem nada que confirme
as datas em seus arquivos. Os membros da Igreja de Lageado Baixo
dizem que tem certeza de que o seu clube foi organizado antes da
viagem para a Argentina em 1961. Mas como já falei, eu não tenho
dados escritos nem memória para declarar que foi assim".
No mês de julho de 1961, o Pastor Feyerabend recebeu a visita
do Pastor Youngberg, que viera ao Brasil passar algumas dicas sobre
Pr. Wilson Sarli em 1976
Pr. Henry Raymond Feyeranbend-
iniciou o seu trabalho em Santa
Catarina.
24
como organizar clubes de desbravadores. Naquele tempo já havia
clubes em seis cidades catarinenses - Lageado Baixo, Joinville,
Blumenau, Florianópolis, Benedito Novo e Bom Retiro. O primeiro a
ser fundado foi o de Lageado Baixo, que teve como primeiro Diretor o
jovem Osvaldo Haroldo Fuckner.
NO RIO DE JANEIRO
Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli
organizava o clube de Ribeirão Preto, o Pastor Cláudio C. Belz ( bisneto
do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre
os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Associação
Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e
filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O
Pastor Cláudio preparou um sermão sobre o assunto e o apresentou na
igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu
uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro desbravador
uniformizado em nosso país) e de bandeira em punho apresentou-se na
Igreja de Meyer, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a
importância do Clube de Desbravadores. "Na hora do culto, algumas se
retiraram da igreja", lembra o Pastor Cláudio. " Na saída, chamaram-
me de louco. Onde já se viu um pastor adventista organizando um
clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase
desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da União Este-
Brasileira e, como homem de visão, deu-me toda a cobertura".
O Pastor Cláudio Belz organizou o seu primeiro campori de
União, no Brasil, e o primeiro campori Sul-Americano. Segundo dados
da Associação Geral, ele foi o Diretor de jovens que mais tempo dedicou
aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Cláudio
Belz fundou Clubes em vários lugares do Brasil.
Um desafio Juvenil- Primeiro Campori de Associação Nos dias 1º a 4 de novembro de 1970, 350 desbravadores
tiveram a oportunidade de participar do primeiro Campori de
Associação (congresso do qual participaram vários clubes) realizado
no Brasil. A cidade escolhida foi Pirassununga, SP. E os organizadores
foram o Pastores Rodolpho Gorski ( então diretor de jovens da antiga
União Sul-Brasileira, cuja sede era São Paulo) e José Silvestre.
"Lembro-me da viagem que fizemos de trem de São Paulo até
Pirassununga", recorda o Pastor Gorski. "Lembro-me com saudades
das barracas, do programa, das atividades, dos banhos no rio, e da
cachoeira". Havia Clubes do interior do Estado e da capital, o que
tornava aquele encontro um fato inédito, uma vez acampamentos até
então eram realizados isoladamente por clubes.
Além de ser um dos organizadores desse primeiro Campori, o
Pastor José Silvestre foi um desses homens que vestiu o uniforme dos
desbravadores para nunca mais tirar, Natural de Regente Feijó, SP,
Silvestre começou a trabalhar com Desbravadores (na Obra)em 1972,
com 34 anos. Foi ordenado ao Ministério em 1975. Em 1978 foi para o
distrito de Registro, SP, onde organizou três clubes, que funcionam até
hoje. Em 1980 assumiu o Departamento de Jovens da Associação
Paulista, a fim de continuar trabalhando com os Desbravadores.
Pr. Cláudio Belz, ele foi o primeiro a
usar o uniforme no Brasil
Desbravadores em trem a caminho
de Pirassununga, em outubro de 1970
25
"Sempre gostei de trabalhar com os jovens porque eles encaram mais
facilmente os desafios", diz o Pastor Silvestre.
Esse gosto pelos Desbravadores começou bem cedo, quando
Silvestre ainda estava no Colégio Interno, onde fundou o Clube de
Desbravadores do IAE, em 1965. Na época ele leu muitos livros,
manuais e apostilas dos escoteiros e outros movimentos ligados a
educação de menores. Pesquisou também os livros de Ellen G. White e
encontrou apoio no que ela escreveu sobre a educação, orientação e
formação dos jovens e juvenis.
Os desbravadores das décadas de 1960 e 1970 não tinham
materiais didáticos nem equipamentos. Naquela época as barracas
eram caras e muitos materiais eram importados. Também não tinham
líderes preparados, mas insistimos na realização de cursos e na
preparação de novos líderes. Foram tempo difíceis, é verdade, mas
acreditamos e antevimos milhares de jovens e juvenis que se firmariam
na Igreja, sendo, no futuro, líderes fortes" lembra o Pastor Silvestre.
Os pequenos clubes fundados no início da década de 60, no Rio
de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e em outros Estados de nosso
país foram a célula inicial do que são hoje os mais de 100 mil
desbravadores, organizados em quase 3.000 clubes. "Em mais de 50
anos de história e milhares de acampamentos e Camporis, os
Desbravadores acumularam muitos troféus. Eles não são apenas de
madeira e metal. Os mais preciosos são pessoas, juvenis que cresceram
e hoje são empresários, pastores, professores, médicos e gente que está
espalhada no mundo todo, anunciando com a sua vida que Jesus em
breve voltará. As faixas de especialidades, os broches, a farda, a
bandeira azul e branca, o escudo vermelho e amarelo são lembranças
da esperança plantada no peito. Com amor, brincadeiras e muitas
felicidades.”
Jesus o maior desbravador
Já imaginou tê-lo como diretor? Ele faz esse apelo todos os dias para
ser o diretor da sua vida, do seu coração.
Por que não deixar Jesus orientar seu
caminho?
Com Ele não haverá rota sem saída e você nunca ficará perdido.
26
Pra fazer tudo isso foi tempo de pesquisa e estudo pra te oferecer o
melhor. A história ainda não acabou temos ainda muito a
descobrir,mas isso só o tempo nos dirá. Presentemente o Mundo das
Especialidade, quer agradecer:
Ao site oficial do Ministério Jovem na Divisão Sulamericana
Ao Clube Sarshalon de Buenos Aires – Fotos históricas
http://conquistadoressarshalom.wordpress.com/
A Escuela de Lideres de Chicago
http://www.elcarle.webcindario.com/historia.html, pelo
envio das fotos dos manuais
Ao Blog Desbravadores Sol das Araucárias, pelas fotos
históricas
Ao Clube de Desbravadores Centauro- Central Paulistana,
envio das fotos históricas que ilustram neste material a história
dos desbravadores no Brasil.
http://iasdcentralpaulistana.org.br
Ao site Mundo Desbravador – envio de foto das classes MV
Ao Clube de Desbravadores Diamante de Sangue – envio de
foto das classes:
http://clubededesbravadoresdiamantedesangue.blogspot.com
Ao site Clube de Desbravadores na Trilha da Aventura
Ao coordenador Regional Ribamar Diniz
20. História de nossa igrejapág.27 21. idem 22. Apostila Orientação e Treinamento
para Diretoria de Desbravadores. pág.27
(Ethel Johnston) e Ione Martin iniciaram outro para meninas no sótão. Os clubes
reuniam-se mensalmente e iam acampar, usavam os requisitos das classes J.A e
uma camisa especial como uniforme.31 Incompreendidos “pela Igreja da época e
sem apoio, a idéia foi abandonada.”32
31. Idem 32. Nosso clube O que você precisa saber para ser um desbravador. Pág.8
33. Liderança Eficaz pág 7
34. História de Nossa Igreja. Pág.471 35. Liderança Eficaz]pág.27 36.
Desbravadores – Uma Eterna Aventura. Editado por Ivay Araújo. Juazeiro do
Norte – Ce.pág.2
37.[Liderança Eficaz] pág.28. Para muitos o Pr. Hancock é considerado o fundador
do Clube de Desbravadores, embora preferimos considerá-lo o Organizador do
Movimento. Para maiores detalhes consulte “A História dos Desbravadores’, de sua
autoria, publicada pela União Central Brasileira (2000)”. 38.Apostila Orientação e
Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29 39.Liderança Eficaz pág28
40. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29
41. Vídeo “Ela é Fonte de Esperança”, divulgado no III Campuri Sul-Americano
(Adaptado) 42. Apostila Orientação e Treinamento para Diretorias de
Desbravadores, pág.25
43. Aventuras ao Ar Livre – Guia para Desbravadores, pág. 183 44. Baseado nos
livros A Chegada do Adventismo ao Brasil, de Michelson Borges págs. 161-164 (Casa
Publicadora Brasileira 2000) e Aventuras ao Ar Livre págs. 183-184.
45. Idem, págs. 164-166
46.bidem págs. 166-172.
47. Ibidem pág. 170
48. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores, pág. 29
49. Revista Adventista, fevereiro de 1985, págs. 18-22) 50. Revista Adventista,
janeiro de 1986, pág. 27. 51. Revista Adventista, novembro de 88, pág. 40 e maio de
86, pág. 13.
52. Revista Adventista, junho de 1991, pág. 28. 53. Revista Adventista, agosto de
2002, pág. 36
54. Revista Adventista, maio de 2001, pág. 23.
Ilustrações e design: Khelven Klay, secretário da 10ªRegião
27
10ª Região
Missão Nordeste