A História serve para fazer a Guerra

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A História serve para fazer a Guerra ou sobre o estudo da História A importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento (bacharel pela USP).

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A História serve para fazer a Guerraou sobre o estudo da História

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A pergunta inicial:O que uma disciplina “livresca”...

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A pergunta inicial:

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...tem a ver com um evento tão bárbaro e brutal?

Front da Batalha do Somme, I Guerra

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Primeira questão: O que se quer dizer, aqui, com “fazer a guerra”?

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Primeira questão: É menos o evento e mais o jogo.

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Definindo guerra:

• “[A] guerra é, portanto, um ato de força para compelir nosso oponente a fazer a nossa vontade.” (Clausewitz, Da guerra, 1827, Livro 1, Cap. 1).

• A guerra é o conflito no seu grau máximo de violência. (Item 3.2.4.1). Conflito é um fenômeno social caracterizado pelo choque de vontades decorrente do confronto de interesses(...). (Item 3.1.2) – BRASIL, Doutrina Militar de Defesa, 2ª edição, 2007.

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Um pouco de História da HistóriaA História é....

Heródoto e Tucídides: pais fundadores?

Clio:A musa

da História

Isso quer dizer, existe desde sempre.

A História não tem fundador, tem mãe, Mnemosyne (titanide), e musa, Clio.

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Um pouco de história da História• Não há dúvidas de que o pensamento histórico surja na

Grécia Antiga com Heródoto e Tucídides.

• Mas, a história-conhecimento se institucionaliza em meio ao século XIX, servindo aos Estados Nacionais nascentes por meio do estudo minucioso da documentação de Arquivo (justificativa e legitimação dos poderes e das demandas estatais).

• Com a Escola dos Annales (FR - 1929), desenvolver-se-á uma História Econômica e Social, uma Demografia Histórica, uma História Antropológica etc...

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Um pouco de história da HistóriaAo longo do século XX, com a Profissionalização e

Especialização do historiador (professor e pesquisador de História Econômica, História Social, História da cultura, do livro etc.);

O desenvolvimento das outras Ciências Sociais e o impacto do Estruturalismo: tentativa de dotar as Humanidades de um caráter científico (o sujeito não importa, o que importa é a estrutura, o “sistema”).

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A História passa a ser o estudo da dinâmica da sociedade e sua transformação (pós anos 1970):Passa-se de uma abordagem que privilegia o indivíduo para o estudo de

coletividades; com uma atenção especial às mudanças.

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A pergunta que não quer calar:A História importa?

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Em que consiste essa importância?

Por quê? Por quais razões ou motivos?

Para quê? Com qual finalidade?

Para quem ela importa?

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A importância da História Geralmente, sob a pergunta “a História importa?”, se encontram algumas perguntas:

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Fonte das declarações: O Tuiuti, nº 84. http://migre.me/pHCET. Fonte das imagens: Wikipedia.

Curiosamente, os militares enfatizam a importância da História:

Do general alemão Moltke - o Velho:“A História Militar, por dominar a conduta prática da guerra (e não teórica) é uma fonte inesgotável de ensinamentos para a formulação de uma Doutrina Militar”.

“A leitura Crítica da História Militar é condição de êxito para o militar”. Gal. Patton

“Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para melhor prepará-lo para a eventualidade de uma guerra, não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o da História Militar”. (Mal. Ferdinand Foch, comandante francês da Primeira Guerra).

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E alguns dos possíveis usos:O Exército dos EUA reconhece quatro maneiras deutilização de sua História:

a) Como fonte de dados empíricos dos quais se possam deduzir princípios e procedimentos.

b) Como um importante substitutivo de experiência pessoal em Arte e Ciência Militar.

c) Como elemento auxiliar de redução do espaço entre o real e o imaginário.

d) Campo base para o estabelecimento e identificação das necessidades do presente, relacionando-as com as do passado, bem como para o estabelecimento de novos padrões de pensamento e de conduta, não importando posição social e conveniências pessoais. (p. 5)

Fonte: O Tuiuti, nº 84.http://migre.me/pHCET

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Utilização da História do Exército segundo a Acad. Hist. Militar Terrestre do BR:1. Valiosa substituta da ausência de experiência pessoal;2. Fonte de dados empíricos, para deduzirem-se princípios ou características;3. Fonte de dados comprovados, para viabilizar o planejamento, à luz das realidades culturais e

operacionais do Brasil;4. Elemento auxiliar para reduzir o espaço entre o desejável e a realidade;5. Elemento para o estudo das reações do fator de decisão do terreno brasileiro, nas operações

militares sobre ele realizadas em quase cinco séculos; (Análise crítica)6. Meio auxiliar na instrução do combatente, sob a forma de exploração de casos históricos

brasileiros, pois o ajudará a melhor aprender e fixar ideias abstratas, conceitos e fundamentos da Arte e Ciência da Guerra do Exército Brasileiro. Principalmente, casos que indiquem sucessos e fracassos e apontem ensinamentos decorrentes;

7. Valioso instrumento para o desenvolvimento das forças morais do combatente do Exército. Isto, através do culto e evocação dos heróis, feitos e tradições do Exército e da convicção, de que ele é instrumento a serviço da conquista ou preservação dos Objetivos Nacionais Permanentes do Brasil (ONP);

8. Fonte de exemplos edificantes de prática de virtudes militares, por militares do passado. Assunto de grande utilidade, face a invasão que ora se percebe de novas escalas de valores, ou axiológicas, relacionadas com o bem estar e não com a Felicidade. Esta, no caso do militar é a satisfação do dever bem cumprido e harmonia entre seus interesses e os da Nacionalidade. Ou, entre seus objetivos e os ONP; e

9. Elemento precioso, se pesquisado e estudado à luz da Doutrina do Exército ensinada nas escolas do Exército (AMAN, CPOR, EsAO, ECEME).

Fonte: http://www.ahimtb.org.br/capitulo_3.PDFA importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento (bacharel pela USP).

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Para que serve a História? (Pergunta acerca da utilidade...)

Por quê estudar História? (Quais são as razões ou motivos do dever,

da obrigatoriedade de seu estudo.)

Para que estudar a História?(Qual é ou quais são as finalidades de um tal estudo?)

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A importância da História As perguntas anteriormente feitas, podem ser reelaboradas como:

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Respondendo algumas questões...Para que serve a História?

A pergunta acerca da utilidade busca derivar a importância da pesquisa histórica a partir dos seus possíveis usos ou aplicações práticas.

É uma visão utilitária do conhecimento.

(Corolário dessa visão: o que não tem utilidade, não vale...)

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Em contrapartida, é possível dizer:• A História se aplica a tudo (na medida em que

tudo o que existe tem uma história própria, uma existência ao longo de um dado tempo), mas não é possível ou útil definir uma serventia em particular...

• ... Implica que a História seja “gratuita” assim como as Artes e a Música o são, ou seja, ela não tem uma aplicação própria ou exclusiva. Isso é positivo porque implica uma não-obsolescência e uma liberdade (não obrigatoriedade).

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Retomando duas questões...

Por quê estudar História? Quais são as razões ou motivos?

Para que estudar a História?Qual é ou quais são as finalidades de um tal estudo?

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Razões (ou citações) para se estudar a História

“Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.

GEORGE SANTAYANA

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O dictum de Santayana:

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Razões (ou citações) para se estudar a História

“O progresso, longe de consistir em mudança, depende da capacidade de retenção. Quando a mudança é absoluta, não permanece coisa alguma a ser melhorada e nenhuma direção é estabelecida para um possível aperfeiçoamento; e quando a experiência não é retida, como acontece entre os selvagens, a infância é perpétua. Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. (grifos meus)

GEORGE SANTAYANA http://super.abril.com.br/imagem/frases-santayana-1.jpgA importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento

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O dilema de Orwell

“Aquele que controla o passado, controla o futuro. Aquele que controla o presente, controla o passado.” (George Orwell, 1984)A importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento

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Alexis de Toqueville•“Quando o passado não

lança mais luz sobre o futuro, o espírito caminha

nas trevas. (A Democracia na América,

1951, vol. 2:336).

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 Quand le passé n'éclaire plus l'avenir, l'esprit marche dans les ténèbres.

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Para que estudar História? Qual é a finalidade de um tal estudo?

•Papel ou Função identitária: dizer quem somos;

•Papel ou Função civil:da nossa presença e participação no mundo;

•Papel ou Função bélica: das condições e possibilidades de subjugar a vontade do outro.A importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento

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Função bélica: das condições e possibilidades de subjugar a vontade do outro

•“Saber estratégico” que pode ter um caráter emancipatório ou de controle e manipulação.

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Função bélica: das condições e possibilidades de subjugar a vontade do outro

•Inspiração:

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Função civil: da nossa presença e participação no mundo

•Estar presente nesse mundo aqui e agora requer algum conhecimento do que veio antes, do legado que temos ou das condições a que estamos submetidos, e das regras do jogo que teremos que jogar ou não.

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Função civil: da nossa presença e participação no mundo

•Estar presente nesse mundo aqui e agora requer algum conhecimento do que veio antes, do legado que temos ou das condições a que estamos submetidos, e das regras do jogo que teremos que jogar ou não.

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ÉTICA

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Função civil: da nossa presença e participação no mundo

•Estar presente nesse mundo aqui e agora requer algum conhecimento do que veio antes, do legado que temos ou das condições a que estamos submetidos, e das regras do jogo que teremos que jogar ou não.

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ÉTICASOLIDARIEDADE

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Função civil: da nossa presença e participação no mundo

•Estar presente nesse mundo aqui e agora requer algum conhecimento do que veio antes, do legado que temos ou das condições a que estamos submetidos, e das regras do jogo que teremos que jogar ou não.

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ÉTICASOLIDARIEDADE

POSICIONAMENTO POLÍTICO

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Função identitária: dizer quem somos

•É graças a História que nos reconhecemos como parte da comunidade humana, de uma dada nação ou país, tradição etc. Constituímos nossa identidade e instituímos uma alteridade.

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Quem é o Outro? Qual é o tipo de relação que temos com ele?

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Recapitulando:Por quê estudar História?

“Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. (George Santayana)

“Aquele que controla o passado, controla o futuro. Aquele que controla o presente, controla o passado”. (George Orwell).

“O passado não iluminando mais o futuro, o espírito marcha nas trevas”. (Alexis de Tocqueville).

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Recapitulando:Para que estudar História?

• Saber quem nós somos, quem são os outros (função, finalidade identitária).

• Estabelecer nossa presença e participação no mundo (função ou finalidade civil).

• Trabalhar pela emancipação ou pelo controle e manipulação do outro (função ou finalidade bélica).

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Da malandragem intelectual...

...ou o que aprendi com o estudo da História.

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O relativismo ou “vale-tudo” mesmo?...

•“Valor é sempre valor para uma determinada pessoa ou para um determinado grupo de pessoas, portanto, relativo.” (H. J. KOELREUTTER, Sobre o valor e o desvalor da obra de arte)

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O relativismo ou “vale-tudo” mesmo?...

•“Valor é sempre valor para uma determinada pessoa ou para um determinado grupo de pessoas, portanto, relativo.” (H. J. KOELREUTTER, Sobre o valor e o desvalor da obra de arte)

•“Os valores são relativos, MAS NÃO SÃO INDIFERENTES.” (Beatriz SARLO).

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Pela objetividade...

•“Devemos mudar nossas concepções e abandonar nosso hábito de igualar o pessoal ao subjetivo e o objetivo ao fatual ou impessoal”.

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Hannah ARENDT, Homens em tempos

sombrios, p. 68.

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Pela objetividade...

• “Como se reconhecem os valores objectivos? São valores reconhecidos por todos como tal. Por exemplo, se eu afirmar que misturando, amarelo-limão com o azul-turquesa se obtém um verde, quer se use têmpera, óleo, acrílicos, ou pastéis, estou a afirmar um valor objectivo. Não se pode dizer: para mim o verde obtém-se misturando o vermelho com o castanho. Num caso desses consegue-se um vermelho sujo, em certos casos um teimoso dirá que para ele isso é um verde, mas será apenas para ele e para mais ninguém.” (grifos meus)(Bruno Munari, Das coisas nascem coisas. Lisboa: Edições 70, 1981)

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Pela objetividade...

•“A objetividade é o resultado de um trabalho”. (Francis VANOYE – Usos da linguagem).

Ela não está dada, requer fidelidade...

•“O acesso à fidelidade não é fácil, ela tem de ser conquistada; ela implica abandonos frequentes, mas não irresponsáveis.” (Tzvetan TODOROV, Poética da prosa).A importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento

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Muito Obrigado pela atenção!

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Para uma outra visão:

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Referências:

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CHAUNU, Pierre. História como ciência social: a duração, o espaço e o homem na época moderna. Rio de Janeiro: Zahar 1976. FFLCH-USP 901 C498hP e.2

DOSSE, Francois. A história em migalhas: dos annales a nova história. São Paulo: Ensaio 1994. FFLCH-USP 909 D724hp 1994

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, São Paulo , v. 23, n. 45, p. 11-36, jul. 2003 .

GOLDMANN, Lucien. Ciências humanas e filosofia : que é a sociologia? 12. ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1993. FFLCH-USP 109 G619sP 12.ed.

BENTO, Cláudio Moreira. Como estudar e pesquisar a História do Exército. Brasília: EME/AHIMTB, 1999, 2ª edição. Dispoível em: http://www.ahimtb.org.br/comoestudar.htm

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Referências:

A importância da História - Rodrigo Carlos do Nascimento (bacharel pela USP).

HARTOG, François (org.)A história de Homero a Santo Agostinho(trad. Jacyntho Lins Brandão). Belo Horizonte: UFMG 2001.

LACOSTE, Yves. A geografia - isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 2005.

BRASIL, Doutrina Militar de Defesa, 2ª edição, 2007. Disponível em: http://www.defesa.gov.br/arquivos/File/legislacao/emcfa/publicacoes/md51_m_04_doutrina_militar_de_defesa_2a_ed2007.pdf

CLAUSEWITZ, Carl von, Da guerra, 1827 . Disponível em: https://www.egn.mar.mil.br/arquivos/cepe/DAGUERRA.pdf

KOELLREUTTER, H. J.. Sobre o valor e o desvalor da obra de arte. Estudos Avançados., São Paulo , v. 13, n. 37, p. 251-260, Dec. 1999 .

SARLO, Beatriz. Los estudios culturales y la crítica literária en la encrucijada valorativa. Disponível em:http://cholonautas.edu.pe/modulo/upload/sarl.pdf