A Imagem Na Sala de Aula-curso de Extensão

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  A IMAGEM NA SALA DE AULA CURSO DE EXTENSÃO Berta Lopez Toste  bertatoste@yah oo.com.br     UERJ Claudia Cristina dos Santos Andrade [email protected]    UERJ Elaine Vidal Oliveira [email protected]    UERJ Esequiel Rodrigues Oliveira [email protected]     UERJ Soraya Barcellos Izar [email protected]    UERJ Thiago Maciel de Oliveira [email protected]    UERJ 1. Introdução O professor não sabe tudo, mas aprende rápido. O professor é um iniciador, por isso ele deve aprender sempre; conhecer a técnica. E mais que a técnica, a tecnologia, a razão pensante da técnica. Muniz Sodré   Programa Roda Viva, TV CulturaA, 25/06/2012. A proposta do curso de extensão “A imagem na sala de aula” fundamenta -se na concepção de que a atual estruturação do ensino escolar, no que diz respeito à linguagem visual, ou seja, a linguagem que tem a imagem como suporte, não atende às necessidades da sociedade contemporânea. Na realidade, são poucas as referências estabelecidas pelo sistema educacional de forma geral que trabalham de maneira sistematizada a imagem, e consequentemente a linguagem visual, relacionada a um todo sociocognitivo, cultural e  político-ideológico; isto é, a educação formal quase não reconhece a imagem e suas implicações na construção do conhecimento.

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Na realidade, são poucas as referências estabelecidas pelo sistema educacional de forma geral que trabalham de maneira sistematizada a imagem, e consequentemente a linguagem visual, relacionada a um todo sociocognitivo, cultural e político-ideológico; isto é, a educação formal quase não reconhece a imagem e suas implicações na construção do conhecimento.

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  • A IMAGEM NA SALA DE AULA

    CURSO DE EXTENSO

    Berta Lopez Toste

    [email protected] UERJ

    Claudia Cristina dos Santos Andrade

    [email protected] UERJ

    Elaine Vidal Oliveira

    [email protected] UERJ

    Esequiel Rodrigues Oliveira

    [email protected] UERJ

    Soraya Barcellos Izar

    [email protected] UERJ

    Thiago Maciel de Oliveira

    [email protected] UERJ

    1. Introduo

    O professor no sabe tudo, mas aprende rpido. O professor um

    iniciador, por isso ele deve aprender sempre; conhecer a tcnica. E

    mais que a tcnica, a tecnologia, a razo pensante da tcnica. Muniz

    Sodr Programa Roda Viva, TV CulturaA, 25/06/2012.

    A proposta do curso de extenso A imagem na sala de aula fundamenta-se na

    concepo de que a atual estruturao do ensino escolar, no que diz respeito linguagem

    visual, ou seja, a linguagem que tem a imagem como suporte, no atende s necessidades da

    sociedade contempornea. Na realidade, so poucas as referncias estabelecidas pelo sistema

    educacional de forma geral que trabalham de maneira sistematizada a imagem, e

    consequentemente a linguagem visual, relacionada a um todo sociocognitivo, cultural e

    poltico-ideolgico; isto , a educao formal quase no reconhece a imagem e suas

    implicaes na construo do conhecimento.

  • Acreditamos que se o exerccio da leitura e expresso do texto visual fosse

    concomitante aprendizagem da leitura e expresso do texto verbal, teramos, no futuro,

    cidados mais crticos e mais capazes de se relacionar com universo que nos rodeia. So

    recorrentes os diagnsticos de fracasso escolar relacionado dificuldade na aquisio da

    linguagem escrita formal; e espordicos os relatos de sucesso quando do trabalho

    concomitante das duas linguagens, no devido a uma eficincia duvidosa, mas ausncia e/ou

    a um subaproveitamento de recursos visuais e audiovisuais nos procedimentos didticos

    pedaggicos e nos processos cognitivos por parte do professor.

    Nesse sentido, o Laboratrio de Ensino Leonardo da Vinci: Desenho, Linguagem

    Visual e Comunicao prope um espao na educao para o trabalho com a linguagem

    visual, tanto no Ensino Bsico como na formao docente. Constituindo-se num ambiente

    propcio a prticas pedaggicas e a atividades de extenso e de pesquisa, realiza uma busca

    que passa pelo mapeamento de aes pedaggicas, pela socializao dessas aes, pela

    instrumentalizao atravs das novas tecnologias e pela construo terica, ainda incipiente,

    referentes linguagem visual.

    No campo dessas aes est sendo desenvolvido o Curso de Extenso A imagem na

    sala de aula para atender s demandas tcnicas e tecnolgicas da Linguagem Visual do

    docente da Educao Bsica, tendo como eixo terico-metodolgico o conceito de

    experincia, aliando as discusses tericas sobre a linguagem visual nas diferentes reas de

    conhecimento ao fazer tcnico. O curso oferecido em parceria com o CEPUERJ, em nvel

    de aperfeioamento (192h/a). Neste semestre 2012/2 h uma turma de 20 alunos (docentes)

    que atuam na Educao Bsica na regio metropolitana do Rio de Janeiro.

    A ideia do curso nasceu de demandas identificadas a partir das atividades

    desenvolvidas pelo LEDEN-LV. Uma delas foi a pesquisa, de carter quanti-qualitativo, do

    tipo descritivo, com professores da Rede Pblica de Educao Bsica do Estado do Rio de

    Janeiro, atuantes na capital e no interior, para definio do perfil desse docente, ou seja, do

    tipo de acesso aos recursos de formao e de material relativos linguagem visual, de

    procedimentos utilizados ou no e de seu pensamento a respeito dessa rea de conhecimento.

    O resultado da pesquisa, publicado com o ttulo Formao em Linguagem visual nos Anais

    do GRAPHICA 2007, indicou que o professor manifesta a crena na utilizao da imagem

    como promotora de aprendizagem e uma real necessidade de capacitao para o trabalho com

    essa linguagem.

    Em resposta a essa demanda foram realizadas duas edies (2007 e 2009) do

    Seminrio de Pesquisas e Prticas Pedaggicas: Linguagem visual e Educao Bsica. A

  • iniciativa teve como objetivo organizar um frum de intercmbio de experincias

    pedaggicas, bem como de divulgao da produo acadmica sobre o tema, a partir do olhar

    das diferentes reas de conhecimento, subsidiando a discusso em torno do uso da imagem

    pelos docentes que atuam na Educao Bsica.

    Como parte da avaliao dos resultados obtidos com a proposta do evento todo

    material apresentado foi analisado, tendo como referncia quatro categorias: a frequncia de

    imagens presentes nos slides que relatavam as experincias ou pesquisas; a relao de

    pertinncia entre imagem e tema; o dilogo entre a palavra e a imagem na construo da

    mensagem; o uso da imagem como meio de elaborao de conceitos, planejado na

    metodologia da aula ou pesquisa relatada.

    As descobertas decorrentes da anlise do material, descritas aqui de forma sucinta,

    permitiram identificar os diferentes estgios de maturidade do docente no manuseio da

    imagem e foram publicadas nos Anais do 17 COLE. Esse conhecimento indicou caminhos

    pelos quais poderamos seguir, no propsito de contribuir com o aprimoramento do

    profissional de Educao.

    2. Objetivos.

    Pensando nas relaes entre o desenvolvimento cientfico e a produo de tecnologia,

    vemo-las como integrantes da teia social, resultado das aes histricas produzidas pelos seres

    humanos. Nesta perspectiva, o Curso de Extenso procura, no mbito da formao docente,

    lidar com a relao tecnologia-comunicao-sala de aula, em que a anlise e a produo de

    imagens figuram como eixo norteador, com os seguintes objetivos:

    Desenvolver atividades no campo do ensino, da pesquisa e da extenso visando a formao docente em linguagem visual;

    Promover a autonomia docente nas aes de planejamento e pesquisa da atividade docente;

    Promover investigaes multidisciplinares e interdisciplinares;

    Capacitar o docente para o desenvolvimento de material didtico utilizando diferentes tecnologias de imagem;

    Promover a reflexo sobre a relao entre sintaxe, semntica e pragmtica aplicada leitura de imagem e a produo de imagens.

    3. Metodologia.

    O curso se estrutura em torno da ideia de ao/reflexo, colocando os docentes em

    contato com os instrumentos tecnolgicos necessrios para a produo/edio de imagens, e

    material terico sobre a relao da imagem com ouras reas de conhecimento. Para tal, est

  • dividido em dois mdulos. O primeiro, Conceito e tcnica, busca discutir conceitos bsicos e

    propiciar o contato com ferramentas de edio e composio, atravs das disciplinas Edio

    de imagem, Imagem Desenhada I, Imagem e Linguagem, e Tecnologia grfica e Matemtica.

    O segundo mdulo avanar nos conceitos, propondo a construo dos textos multimodais.

    O processo de avaliao ter como instrumento a realizao de seminrios, um em

    cada semestre, em uma perspectiva interdisciplinar.

    Alm das aulas regulares, consta das atividades do curso a realizao de palestras e

    visitas guiadas.

    .

    4. Discusso terica.

    O avano tecnolgico pode ser encarado como determinista das relaes de produo,

    dentro de uma viso linear da histria, conforme afirmado por FRIGOTTO (1997). Na

    Segunda Revoluo Industrial predominam os modelos fordista e taylorista de produo, que

    na busca pela maximizao dos lucros fragmenta a produo e utiliza a tecnologia para uma

    especializao cada vez mais intensa do trabalhador, tirando deste o conhecimento global da

    produo.

    Partindo do pressuposto que enquanto o trabalhador era detentor do conhecimento e da

    ferramenta, ele tambm detinha o poder, podemos entender que a partir do momento em que

    tais modelos assumem a cincia e a tcnica como detentoras do conhecimento, o trabalhador

    perde o poder e o capital morto transforma-se em mercadoria. O trabalho intelectual, que

    independe, cada vez de forma mais progressiva, de quem o produz, passa a ser mais relevante

    e determinante nas relaes sociais. Hoje nos deparamos com um quadro de inovaes

    tecnolgicas na produo que, a princpio, aponta para a requalificao do trabalhador, mas,

    contraditoriamente, tem revelado o aumento do desemprego. Enguita (1996) busca alterar a

    contradio entre a nova requalificao do trabalhador, as novas formas de gerncia (CCQ,

    CGT e outras), e o crescente processo de excluso e fragmentao remetendo formao de

    um grupo de trabalhadores qualificados, os tcnicos, ao lado dos demais trabalhadores que

    dentro das novas formas de produo estariam desqualificados, graas ao crescente avano

    tecnolgico. Porm, ele se ope a uma viso fetichizada da tecnologia, produto das

    perspectivas pessimista e otimista deste processo, que apontam, ora para o crescente

    desemprego estrutural e ora para construo da sociedade do lazer. Compartilhando com

    Enguita, outros autores (JAPIASSU, 1995; FRIGOTTO, 1997; LVY,1997), buscam retirar

    da cincia e da tcnica o carter determinante, entendendo-as como elementos histricos.

    Dessa forma, sua importncia para o trabalho se d dentro do embate de foras sociais que

  • vo orientar sua concepo e utilizao dentro de novos modos de produo, mas, tambm,

    por elas sero redefinidas. Este embate nos esclarecido por Enguita(1996) que chama a

    ateno para os objetivos da utilizao de novas tecnologias no trabalho, que antes de servir

    apenas ao aumento do lucro, presta-se, principalmente, ao controle das foras trabalhistas pelo

    empresariado. Dentro de uma viso crtica do uso da tecnologia no cabe falar em impacto

    (LEVY,1997) como se a tcnica fosse o nico fator responsvel pelas alteraes e pela crise

    que hoje vivemos no mundo do trabalho.

    Por outro lado, o crescente avano tecnolgico, apesar de no determinar, envolve de

    qualquer forma uma reorganizao dos processos de trabalho, o que tem exigido um debate

    acerca das novas demandas do cidado tanto no que concerne ao conhecimento quanto em

    relao qualificao, que se refletem diretamente na escola.

    A mudana dessa forma de concepo de trabalho tem buscado um novo tipo de

    trabalhador, que no se limita s qualificaes tradicionais do modelo taylorista/fordista onde

    se destaca principalmente a diviso entre trabalho intelectual e trabalho manual. Nesta nova

    concepo, o binmio cincia e tecnologia, de uma posio marginal dentro da sociedade,

    passou para o centro. Consequentemente, a educao cientfica, na sua relao com o domnio

    de tecnologias passa a ter destaque.

    O trabalho com as tecnologias, hoje, precisa ir ao encontro do exposto por Marx sobre

    ensino tecnolgico. Segundo Manacorda (1986), para Marx, a concepo de ensino

    tecnolgico pauta-se na exigncia de se fazer adquirir conhecimento de fundo, isto , as

    bases cientficas e tecnolgicas da produo e a capacidade de manejar os instrumentos

    essenciais das vrias profisses (...) trabalhar crebro e mos, porque isto corresponde a

    uma plenitude do desenvolvimento humano.( p. 95)

    Esta ideia de politecnia est ligada a de omnilateralidade, que a exigncia de um

    desenvolvimento total, completo, multilateral do homem. A particularidade do momento que

    estamos vivendo em que sofremos de forma intensa a agudizao dos processos de dominao

    capitalista, atravs da adoo de polticas neoliberais que apostam na excluso dos

    improdutivos ou poluidores do mundo com sua misria (GARCIA e VALLA, 1997),

    obriga-nos a insistir em um conceito de homem que se oponha ao conceito de homem

    mercadoria que embasa o pensamento burgus, j que nessa insistncia que reside a

    possibilidade da luta contra-hegemnica no campo da educao. Um conceito de homem que

    o coloque no lugar de sujeito de sua histria, que na sua prxis cria a realidade e por ela

    criado, dentro de uma relao dialtica que se ope a ideia de determinismo que engendra a

    passividade em face da realidade.

  • O uso das imagens na sala de aula precisa ser repensado, tanto no que diz respeito

    compreenso das tcnicas de edio e produo como em relao potencialidade das

    imagens como produtora de sentidos na sociedade contempornea. Compreendendo que a

    realidade j um efeito ideolgico que se produz entre os diferentes sistemas significantes

    dentro de uma histria social determinada (ORLANDI, 1995, p. 36), Orlandi prope que os

    diferentes modos de existncia do no-verbal sejam vistos e reconhecidos a partir das

    materialidades que lhe so prprias, reflexo que resulta de sua discusso sobre o

    silncio(1997). Afirma o silncio como constitutivo da linguagem, em que h uma

    importncia instauradora entre fala e silncio, j que

    Fazer valer a diferena entre linguagem e silncio fazer valer como

    constitutiva da prpria significao a materialidade significante. A fala

    divide o silncio, organiza- o. O silncio disperso e a fala voltada para a

    unicidade e as entidades discretas. (1997, p. 37)

    A fala funcionaria como organizadora do silncio, buscando estabilizar seus sentidos,

    sem conseguir, porm, domestic-los. Orlandi credita ao silncio uma funo de disperso e

    uma matria significante impossvel de ser contemplada pela expresso verbal, da mesma

    forma que as diferentes linguagens estabelecem diferentes relaes de sentidos, constitudos a

    partir de cada especificidade material.

    Porm, ao discutir as estratgias da mdia, a autora aponta a reduo do no-verbal ao

    verbal como produtora do efeito de transparncia, da informao, do estvel (ou, pelo

    menos, do diretamente decodificvel)(1995, p. 41-42). O efeito de reduo do verbal ao no-

    verbal, operado pela mdia, resultante dos processos de produo de verdade (mito da

    informao), como afirma Orlandi, no pode ser desconhecido, mas precisa ser

    compreendido. Para isso, a autora prope tratar as diferentes linguagens como prticas

    discursivas, restituindo s diferentes linguagens a compreenso de seus processos

    especficos de significncia, ao mesmo tempo em que lembramos que as palavras no so

    apenas nomes (almas) que se dissolvem. Elas so corpo (materialidade) e tm o peso da

    histria.(ORLANDI, 1995, p.47)

    5. Resultados.

    Os resultados ainda parciais so perceptveis na produo e nas falas dos alunos.

    Vocs esto formando monstros. Esta fala de um dos alunos do curso nasce do

    contexto de vida do mesmo: ao ver uma catstrofe no bairro onde mora ser minimizada pela

    mdia, ele resolveu registrar as imagens e divulg-las. A ao se complementou com a

  • reflexo sobre o papel de cada um na construo e anlise das imagens que compem o

    discurso social. Essa situao indica que a proposta metodolgica tem caminhado no sentido

    desejado: a reflexo, na formao docente, sobre o uso das imagens aliado ao domnio tcnico

    da linguagem visual.

    Vou montar uma apresentao no Movie Maker. Olha o ponto de fuga a, Soraya.

    Nessa foto d pra perceber dois, a rigor trs. Essas edies de imagem... Quero aprender isso

    tudo no curso. Esses fragmentos de falas, capturados na visita guiada a espaos culturais da

    cidade de So Paulo nos dias 07 e 08 de setembro, expressam alguns conhecimentos tcnicos

    j incorporados bem como a conscincia de lacunas nesse domnio. O vdeo mencionado,

    (figuras 1 e 2) est publicado em: http://www.youtube.com/watch?v=XnBUWE9KrIk 1. O

    desafio referente edio de imagens teve lugar durante a visita ao Museu da Lngua

    Portuguesa e reiterado aps as experincias nos Museus do Catavento e do Futebol, e na 30

    Bienal de Artes de So Paulo, figuras 3 e 4.

    Outro modo de perceber os resultados so os produtos decorrentes das atividades

    propostas durante as aulas, figura2 5. Por exemplo, o material produzido na aula de introduo

    s ferramentas de ajustes de imagem fotogrfica recebe uma edio de vdeo para, na etapa

    1 Vdeo e fotos produzidos pelo aluno Mrio que atua como professor de Qumica e Fsica na rede

    pblica estadual SEE.

    2 Foto capturada pelo aluno Claudio Aurlio, est construindo a memria fotogrfica das aulas, com o

    objetivo de produzir material didtico para as suas aulas em turmas da Educao Bsica.

    Figura 1

    Figura 2

    Figura 3

    Figura 4

  • seguinte ser avaliado coletivamente; e a escolha da foto a ser tratada torna-se objeto de

    reflexo da relao imagem e memria afetiva, figuras 6 e 7. O vdeo est publicado em:

    http://youtu.be/Vy1Fh05egOE.

    6. Referncias bibliogrficas

    ENGUITA, Mariano F. Tecnologia e Sociedade: a Ideologia da Racionalidade Tcnica, a

    Organizao do Trabalho e a Educao. Educao e Realidade, Porto Alegre, 13(1):jan-jun,

    1988,pp.39-52.

    FRIGOTTO, Gaudncio. A Produtividade da Escola Improdutiva: um (re) exame das

    relaes entre educao e estrutura econmico-social capitalista. So Paulo: Cortez, 1993.

    GARCIA, Regina Leite e VALLA, Victor. A fala dos excludos. In Caderno Cedes, Campinas:

    Papirus, no. 38, 1997.

    Figura 7

    Figura 6

    Figura 7

    Figura 5

  • GIANOTTI, J. A. Formas de Sociabilidade Capitalista. In: Trabalho e Reflexo - Ensaios

    para uma dialtica da Sociabilidade. So Paulo: Brasiliense, 1983, pp. 216-219.

    JAPIASSU, Hilton. A Revoluo Cientfica Moderna : De Galileu a Newton. So Paulo:

    Letras e Letras, 1997.

    KOSIK, Karel. Dialtica do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

    LVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligncia: o futuro do pensamento na era da

    informtica. So Paulo: Ed. 34, 1997.

    MANACORDA, Mario Alighhiero. Marx e a Pedagogia Moderna. So Paulo: Ed. Cortez,

    1996.

    MORIN, Edgar. Cincia com Conscincia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1996.

    NOSELLA, Paolo. A Escola de Gramsci. Porto Alegre: Ed. Artes Mdicas, 1992.

    ORLANDI, Eni P. As formas do silncio no movimento dos sentidos. Campinas, Editora da

    Unicamp, 1997.

    ___________ . Efeitos do verbal sobre o no-verbal. In Revista Rua, Campinas, UNICAMP,

    maro de 1995, n 1, 35-48.