Pós-graduação em Auditoria Contábil - Centro Universitário Senac
A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA CONTÁBIL NAS EMPRESAS...
Transcript of A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA CONTÁBIL NAS EMPRESAS...
1- Acadêmica concluinte do curso de ciências contábeis
2- Orientadores: Professores da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe-Fanese.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA CONTÁBIL NAS EMPRESAS
E ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
Elaine da Silva Santos¹
Cleaylton Ribeiro de Medeiros Gonçalves ²
Alex Santos Almeida2
RESUMO
O trabalho tem como tema A importância da auditoria contábil nas empresas e entidades
do terceiro setor, quem vem abranger os conceitos de empresas e entidades do terceiro
setor, como também os conceitos de auditoria, demonstrando com clareza a necessidade
da auditoria nas entidades do terceiro setor e os benefícios da auditoria nessas empresas.
Sendo o auditor quem examina as demonstrações (transações) contábeis, detectando
através de exames a posição financeira, a honestidade dos administradores, evitando e
descobrindo fraudes com o objetivo de divulgar seus resultados aos seus empresários,
proprietários, gerentes, acionistas ou quaisquer outros interessados. Dessa forma, o
auditor independente consiste em analisar as demonstrações contábeis com um conjunto
de procedimentos técnicos, emitindo um parecer sobre a situação e as adequações que a
empresa deve auferir para os melhores resultados em suas operações. O trabalho
esclareci através de pesquisa bibliográfica a importância da auditoria nas entidades do
terceiro setor, concluindo-se então que a auditoria é peça fundamental para que a
sociedade tenha a certeza que os recursos muitas vezes publico estão sendo aplicado de
forma correta.
PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade. Auditoria Interna. Auditoria Externa.
Obrigatoriedade. Necessidade.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
1 INTRODUÇÃO
A auditoria corresponde ao estudo de todos os exames, registros,
documentos, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas,
que se relacionem com o patrimônio da empresa, objetivando ter por medida a precisão
desses registros contábeis deles decorrentes. Dessa forma, resume-se em controlar as
áreas-chave nas empresas, a fim de evitar situações que propiciem adulteração,
desfalques e cumprimento, através de testes regulares nos controles internos específicos
de cada organização.
A auditoria tem como objetivo investigar a precisão de registros contábeis e
das demonstrações financeiras, fazendo com que o auditor emita uma opinião
razoavelmente apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente
aceitas. No tocante à obrigatoriedade da auditoria, destacam-se as novas exigências de
regulamentação que vão requerer mais transparências das empresas brasileiras,
resultando em maior isonomia para o mercado nacional, além de ter também como
ponto positivo a expansão do mercado para as auditorias de pequeno e médio porte.
Para enfatizar a realização este trabalho buscou-se responder a seguinte
questão de pesquisa: Qual a importância da auditoria contábil nas empresas e Entidades
do Terceiro Setor, considerando sua necessidade e obrigatoriedade? A hipótese básica é
que a auditoria não é apenas obrigatória, mas absolutamente necessária ao processo de
gestão de uma entidade.
Como objetivo geral, buscou-se evidenciar a necessidade da utilização da
Auditoria Contábil nas empresas e Entidades do Terceiro Setor, demonstrando suas
origens, semelhanças e diferenças. Especificamente, procura-se evidenciar a
obrigatoriedade legal da realização de auditorias pelas entidades não enquadradas na Lei
das S/A.
Foram demonstrados os aspectos gerais e a definição da Auditoria Contábil,
seus aspectos históricos e conceituais, e a distinção entre a auditoria interna e externa
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
nas entidades. Também será apresentado um breve histórico da evolução da Auditoria
Contábil no Brasil bem como os objetivos e o objeto da Auditoria, seguido de uma
análise da necessidade e da obrigatoriedade da Auditoria, evidenciando seu papel e
importância na gestão de uma instituição.
E por fim, em considerações finais, uma visão da análise e hipótese
conclusiva, de que a Auditoria Contábil é indispensável dentro da gestão empresarial
nesta economia com cenários altamente competitivos.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Entidade do Terceiro Setor
As Associações e Entidades sem fins lucrativos formam o Terceiro Setor,
tipo ONGs (Organização não Governamental) como também as OSCIPs (Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público) e Associações. Tem como principal Fonte de
Recursos doações, Subvenções e serviços realizados por Profissionais Associado ou
cadastro. No mesmo sentido Olak e Nascimento (2010, p.6).
São Instituições privadas com propósitos específicos de
provocar mudanças sociais e cujo patrimônio é
constituído, mantido e ampliado a partir de contribuições,
doações e subvenções e que, de modo algum, se reverte
para os seus membros ou mantenedores.
(OLAK e NASCIMENTO, 2010, p.6).
Sendo assim, Entidade sem fins lucrativos ou Econômicos em sua definição
ela também pode ser rentável, porem o fato de obter lucro não quer dizer que seja sua
principal função, mas que é importante para sua manutenção ou permanência.
QUADRO 1: CARACTERÍSTICAS
1. Objetivos Institucionais Provocar mudanças Sociais (DRUCKER,
1994:XIV)
2. Principais Fontes de Recursos
Financeiros e Materiais
Doações, contribuições, subvenções e
prestação de serviços comunitários.
3. Lucro Meio para atingir os objetivos
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
institucionais e não um fim.
4. Patrimônio/Resultados Não há participação/distribuição aos
provedores.
5. Aspectos Fiscais e tributários Normalmente são imunes ou Isentas.
6. Mensuração do Resultado Social Difícil de ser mensurado monetária e
economicamente (SUMMERS e
MOSCOVE, SIMKIN).
Fonte: OLAK e NASCIMENTO (2010, p.7)
2.2 AUDITORIA: Aspectos Históricos e Conceituais
Para compreender a importância da auditoria na sociedade moderna, torna-se
indispensável estudar seu surgimento e sua evolução. No entanto, determinar uma época
precisa para o início da auditoria é uma tarefa difícil.
2.3.1 Origem
Segundo Motta (1998, p. 25), os primeiros indícios de auditoria, no sentido
similar ao atualmente empregado, datam da civilização suméria, identificáveis a partir
da prática da conferência dos bens oriundos da atividade pastoril.
Para Santi (1988, p. 19), a origem é imprecisa e provavelmente surgiu dentre os
guarda-livros prestadores de serviços aos comerciantes italianos, para assessorar os
demais especialistas na atividade de escrituração das transações.
Perez Júnior e Oliveira (1998, p. 30), por sua vez, dizem que teve origem na
Itália devendo-se às demandas do clero, detentor de grande fortuna, nos séculos XV e
XVI. Araújo (1998) assevera que em Roma, por volta do ano 200 a.C., as contas
governamentais eram fiscalizadas pelos magistrados encarregados das finanças,
denominados questores. O termo auditor, conforme Sá (1980, p. 5), surgiu na Inglaterra
no reinado de Eduardo I, para designar aquele que realizava o exame de contas públicas
e cujo testemunho poderia levar à punição de possíveis infratores.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
Como se vê, embora seja difícil obter um consenso entre os estudiosos do
assunto acerca da origem desta técnica, está bastante claro que ela esteve presente desde
o início da atividade econômica do homem, não obstante, o estágio de maturação ser
completamente diferente do que é vivenciado hodiernamente. Conforme defende Attie
(1998, p. 12):
O surgimento da auditoria está ancorado na necessidade de
confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à
realidade econômico-financeira espelhada no patrimônio das
empresas investidas e, principalmente, em virtude do
aparecimento de grandes empresas multigeograficamente
distribuídas e simultâneas ao desenvolvimento econômico que
propiciou participação acionária na formação do capital de
muitas empresas.
(ATTIE, 1998, p. 12)
Por esse motivo, compreende-se que o processo de formação da auditoria possui
um vínculo estreito com o surgimento das empresas e a evolução do Estado. Essa é a
característica básica que conduz ao entendimento da formação da auditoria: está
fundamentalmente ligada ao surgimento do modelo capitalista. Tal quadro refere-se ao
aparecimento da chamada auditoria externa, que como o próprio nome diz, não tem
vinculação direta com uma empresa privada ou estatal.
Retornando para o desenvolvimento histórico da auditoria estritamente ligada ao
Estado, observa-se que a auditoria externa teve seu desenvolvimento aliado ao governo.
Dessa forma, constituiu-se como essencial para o controle das movimentações
financeiras dos governantes. Com isso, pretende-se afirmar que o processo de evolução
da auditoria no mundo e no Brasil tem uma ligação com o progresso da sociedade.
Pode-se afirmar que a extraordinária evolução da auditoria está relacionada com
as mesmas causas responsáveis pelo seu surgimento, ou seja, a grandeza econômica e
comercial da Inglaterra e da Holanda, em fins do século passado, bem como dos Estados
Unidos, onde hoje a profissão é mais desenvolvida, determinou a sua evolução, como
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
consequência do crescimento das empresas, do aumento de sua complexidade e do
envolvimento do interesse da economia popular nos grandes empreendimentos.
2.3.2 Evolução dos Conceitos
Bell e Johns (1942, p. 55) definem auditoria como;
[...] a verificação geral das contas de uma empresa para
determinar sua posição financeira, o resultado de suas operações
e a probidade de seus administradores, com o fim de comunicar
o resultado do exame aos proprietários, acionistas, gerentes,
conselheiros, bolsas e outros órgãos oficiais, síndicos, atuais ou
prováveis arrendatários, futuros interventores ou compradores,
juntas de credores, agências mercantis, hipotecários ou
quaisquer outros interessados. Para verificar se houve prestação
justa de contas de um patrimônio e se os negócios foram
convenientemente administrados, para satisfação ao público, aos
doadores etc. Para verificar custos, lucros ou prejuízos de um
negócio. Para descobrir e impedir fraudes.
(BEL E JOHNS, 1942, p.55)
De acordo com Rivera (1955, p. 41), auditoria é o exame de todas as anotações
contábeis, a fim de comprovar sua exatidão, assim como a veracidade dos estados ou
situações que as ditas anotações produzem. Já no ponto de vista de Holmes (1956, p.
30), a auditoria é o exame de demonstrações e registros administrativos. O auditor
observa a exatidão, integridade e autenticidade de tais demonstrações, registros e
documentos. No mesmo sentido, Lopez (1987, p. 37), afirma que:
As palavras auditoria ou censura de contas se relacionam com a
revisão e verificação de documentos contábeis, registros, livros
e listagens de contas, utilizadas no processo de captação,
representação e interpretação da realidade econômico-financeira
da empresa.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
Para a Enciclopédia Britânica (2008, p. 99), auditoria é o exame das contas feito
pelos funcionários financeiros de um Estado, companhias e departamentos públicos, ou
pessoas físicas, e a certificação de sua exatidão. O dicionário americano de Funk &
Wagnalls, (2008, p. 47), define auditoria como tendo “[...] a função de examinar, ajustar
e certificar contas. Exame de um documento contábil e da prova de sua exatidão.
Chamada para contas. Ajuste de contas. Um balanço. Uma audiência”. Na definição do
Dicionário de Caldas Aulete (1987, p. 76), “auditoria é o emprego do auditor. Tribunal
onde o auditor exerce as suas funções”.
Por sua vez, na opinião de Franco e Marra (2000, p. 33), a auditoria define-se da
seguinte forma:
É uma técnica contábil que compreende o exame de
documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de
informações e confirmações, internas e externas, relacionadas
com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão
desses registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes.
Para Lopes de Sá (1998, p. 08), a auditoria:
É uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos
registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos
de consideração contábil, visando a apresentar opiniões,
conclusões, críticas e orientações sobre situações ou fenômenos
patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer
ocorridos, quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados.
De acordo com a NBC T 11 - Normas de Auditoria Independente das
Demonstrações Contábeis (CFC, 1997), a auditoria das demonstrações contábeis
constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de
parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade
e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação
específica.
2.4 Auditoria Interna
Como já dito anteriormente e de acordo com Jund (2004, p. 26),
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
[...] auditoria é uma técnica autônoma entre as técnicas da
Ciência Contábil, razão pela qual tem objeto perfeitamente
identificado e definido, sendo este não apenas único, mas
também múltiplo, conforme o entendimento unanimemente
consagrado nos dias de hoje.
Para esse mesmo autor (2004, p. 26), a auditoria interna por sua vez,
É uma atividade de avaliação independente e de assessoramento
da administração, voltada para o exame e avaliação da
adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem
como da qualidade do desempenho das áreas, em relação às
atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e às políticas
definidas para as mesmas.
No setor público, segundo a Instrução Normativa N.º 16, do
MEFP/DTN/COAUD, adaptada pelo MF/SFC/SEAUD/CONOR, em termos gerais, a
auditoria tem como finalidade comprovar a legalidade, a legitimidade e avaliar os
resultados, quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nas unidades da administração direta e entidades
supervisionadas da administração federal, bem como a aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado; dar suporte ao exercício pleno da supervisão
ministerial.
Lisboa, em seu Manual de Auditoria Interna (2009, p. 5) expõe que:
A auditoria interna é o conjunto de técnicas que visa avaliar, de
forma amostral, a gestão da Companhia, pelos processos e
resultados gerenciais, mediante a confrontação entre uma
situação encontrada com um determinado critério técnico,
operacional ou normativo. Trata-se de um importante
componente de controle das Corporações na busca da melhor
alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para
corrigir os desperdícios, as impropriedades/disfunções, a
negligência e a omissão, mas, principalmente, antecipando-se a
essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos,
além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos, em
especial sob a dimensão da eqüidade, intimamente ligada ao
imperativo de justiça social.
(LISBOA, 2009 p.5)
Como se pode ver, a auditoria consiste em uma união de procedimentos que
tem como alvo analisar com atenção a íntegra, a identidade e a eficiência dos controles
internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
A parte da empresa responsável pela revisão das operações, como um
serviço prestado à administração é a auditoria interna. Essa atividade é realizada por um
profissional ligado à empresa, de extrema confiança dos dirigentes, que pode esta
vinculada à empresa por contrato trabalhista continuado e sua intervenção é permanente.
A auditoria interna tem como objetivo acompanhar todos os procedimentos
ocorridos na empresa, fornecendo aos membros da administração análises, apreciações,
recomendações e comentários relativos às atividades analisadas para que obtenha um
desempenho efetivo de suas funções e encargos.
2.5 Auditoria Externa
Na visão de Crepaldi (2000, p. 07), a auditoria externa é representada da
seguinte forma:
Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem como
objetivo a emissão do parecer sobre a adequação com que estes
representam à posição patrimônial e financeira, o resultado das
operações, as mutações do Patrimônio Líquido e as origens e
aplicações de recursos da entidade auditada consoante as normas
brasileiras de contabilidade.
(CREPALDI, 2000 p.7)
Compõe em uma formação de uma serie de procedimentos técnicos que tem
como propósito a emissão do parecer sobre adequação com que estes representam à
posição patrimonial e financeira da empresa auditada.
O quadro a seguir demonstra as principais diferenças entre auditoria externa e
interna:
Quadro 2 : Comparação entre Auditoria Externa e Auditoria Interna
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
Elementos Auditoria Externa Auditoria Interna
Sujeito Profissional independente Auditor interno (Funcionário da
empresa)
Ação e objetivo Exame das demonstrações
financeiras
Exame dos controles
operacionais
Finalidade Opinar sobre as
demonstrações financeiras
Promover melhorias nos
controles operacionais
Relatório principal Parecer
Recomendações de controle
interno e eficiência
administrativa
Grau de independência Mais amplo Menos amplo
Interessados no trabalho A empresa e o público em
geral A empresa
Responsabilidade Profissional, civil e
criminal Trabalhista
Número de áreas cobertas
pelo exame durante o
período
Maior Menor
Intensidade dos trabalhos
em cada área Menor Maior
Continuidade do trabalho Periódico Contínuo
Fonte: CREPALDI
(2000, p.8).
2.6 Objetivos da Auditoria
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
No ponto de vista de Crepaldi (2000, p. 36):
O objetivo do exame normal das demonstrações financeiras pelo
auditor independente é a emissão de um parecer que mostrará a
realidade das demonstrações financeiras, o resultado das
operações e as modificações necessárias, de acordo com os
princípios contábeis e as normas de auditoria geralmente aceitas.
Essas normas requerem que o auditor afirme se, em sua opinião,
as demonstrações financeiras estão apresentadas de acordo com
princípios fundamentais de contabilidade e se esses princípios
foram aplicados de forma consistente em relação ao período
anterior.
(CREPALDI, 2000, p.36)
Em outras palavras, o objetivo da auditoria é investigar a precisão dos
registros contábeis e das demonstrações contábeis nos fatos que alteram o patrimônio e
a representação desse patrimônio. A auditoria é uma técnica contábil, podendo ser
entendida como ramo da Contabilidade também.
Dessa forma, o objetivo geral de uma auditoria das demonstrações
financeiras é fazer com que o auditor emita uma opinião sobre as demonstrações
financeiras que estão razoavelmente apresentadas, de acordo com os princípios de
contabilidade geralmente aceitas.
A reunião de todos os elementos de controle do patrimônio administrativo
que compreendem registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações
que confirme a legalidade dos atos da administração, bem como sua lisura na defesa dos
interesses patrimoniais é o objeto da auditoria.
De acordo com Dantas (2010, p.02) a auditoria pode ter por objeto fatos não
registrados documentalmente, mas que sejam relatados pelos que exercem as atividades
relacionadas com o patrimônio administrativo, do qual informações mereçam
credibilidade, desde que possam ser admitidas como segurança pela evidência ou por
indícios convincentes.
É sobre o seu objeto que Franco & Marra (2001, p.31), apud Gelatti,
Meneghetti, Freitas e Trindade (2007, p.3), relatam:
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
A auditoria exerce sua ação preventiva, saneadora e
moralizadora sobre esse objeto, para confirmar a autenticidade
dos registros e a fiabilidade dos comprovantes, com o fim de
opinar sobre a adequação das situações e informações contidas
nas demonstrações contábeis, na segurança dos direitos dos
proprietários, dos financiadores do patrimônio, do próprio fisco
e, até, da sociedade em geral.
Segundo o IBRACON, o objeto da auditoria se resume no conjunto dos
elementos de controle do patrimônio, quais sejam, os registros contábeis, documentos
que comprovem esses registros e os atos administrativos. Fatos não registrados
documentalmente também são objeto da auditoria, uma vez que tais fatos podem ser
relatados por indivíduos que executam atividades relacionadas ao patrimônio auditado.
2.7 Obrigatoriedade da Auditoria
Segundo a KPMG, após sete anos de tramitação na câmara dos deputados e
modificação no texto original, o Projeto de Lei (PL) número 3741/00 foi finalmente
aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no plenário do Senado Federal
e sancionado pelo Presidente da Republica em 28 de dezembro de 2007, tornando-se na
Lei 11.638 que modifica a Lei 6.404/76.
Em vista disso, as empresas em geral devem estar atentas para as alterações
nas normas contábeis nacionais e novas obrigatoriedades.
A Lei n.º 11.638/2007, também conhecida como a nova Lei das S.A., trouxe
inovações e boas noticias para o mercado financeiro, pois com as novas exigências de
regulamentação vão solicitar mais limpidez das empresas brasileiras, isso vai ter como
conseqüência em maior isonomia para o mercado nacional. Com isso, o mercado para as
auditorias de médio e grande porte vai experimentar uma grande expansão.
Segundo a nova legislação, as empresas com receita bruta superior a R$
milhões e ativo total superior a R$ 240 milhões serão obrigadas a ter suas
demonstrações financeiras auditadas. As empresas consideradas como de grande porte
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
são as sociedades ou conjunto de sociedades sobre controle comum que tiverem, no
exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior
a R$ 300milhões.
As S. A. – Sociedades Anônimas de capital aberto que são obrigadas a fazer
a auditoria, pois possuem ações em bolsas de valores, a auditoria é essencial para todas
as demais empresas que visam à pureza das informações contábeis, para obter uma
situação real e financeira da empresa.
Várias empresas podem e devem optar por contratar auditores
independentes para qualificar sua legítima situação, tais entidades como, de vários
sócios, de médio e grande porte, pertencentes a ramos de atividades diversos, tais como
cooperativas, faculdades, escolas, entidades beneficentes, clubes, associações e
condomínios (em construção ou construindo).
A Lei nº n.º 11.638/2007 amplia a abrangência da Lei n.º 6. 404/1976, no
que tange à escrituração e elaboração de demonstrações contábeis e a obrigatoriedade de
auditoria independente, para as empresas de grande porte, mesmo aquelas que tenham
adotado outra forma societária, que não a de Sociedade por Ações.
2.8 Necessidade da Auditoria Nas Empresas e Entidades do Terceiro Setor
Na opinião de Crepaldi (2000, p. 47):
A auditoria atualmente é um meio indispensável de confirmação
da eficiência dos controles e fator de maior tranqüilidade para a
administração e de maior garantia para investidores, bem como
para o próprio fisco, que tem na auditoria o colaborador
eficiente e insuspeito, que contribui indiretamente para melhor
aplicação das leis fiscais. A principal vantagem da auditoria
externa é sua independência, pois não se envolve com o
ambiente de trabalho, evitando embaraços e possíveis
constrangimentos. O trabalho de auditoria abrange, além de
fatores técnicos, fatores psicológicos: as pessoas, ao saberem
que há um controlador, inibem qualquer iniciativa de cometer
irregularidades. As principais áreas de atuação do auditor são:
saldo das contas do balanço, contabilidade, sistema de
informática, folha de pagamento e faturamento da área
financeira. É importante calcular o custo – beneficio da
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
operação; às vezes, o risco é tão pequeno que não compensa a
contratação de auditores e o custo do controle torna-se mais
caro.
(CREPALDI, 2000, p. 47)
De acordo com Chiaratti e Pinto (2013, p.50), a auditoria contábil aumenta a
credibilidade das demonstrações contábeis e notas explicativas, assegurando maior
transparência nas informações sobre as entidades perante os diversos públicos. E ainda,
contribui para o aperfeiçoamento dos sistemas e controles internos, por meio de novas
tecnologias e novas metodologias, evitando fraudes e desvios.
Segundo os mesmos autores, esses processos utilizados pela auditoria têm
suas exigências, como bases estratégicas nas causas e efeitos que devem ser vistas com
atenção pelas pessoas que convivem com o ambiente auditado.
Na opinião de Chiaratti e Pinto (2013, p. 49), a auditoria contábil funciona
como uma ferramenta para auxiliar no processo de aperfeiçoamento das entidades,
direcionando e demonstrando como se enquadrar aos Princípios Fundamentais, às
Normas Brasileiras de Contabilidade e à legislação vigente.
As Entidades do Terceiro Setor estão assumindo uma Responsabilidade
Social cada vez maior, por este motivo, essas organizações têm a necessidade de
elaborar e publicar demonstrações que evidenciem as atividades relacionadas a essa
responsabilidade. Como exemplo, pode-se citar: Balanço Social e o Demonstrativo do
Valor Adicionado (D.V.A.).
A Auditoria dentro das Entidades do Terceiro Setor não busca validar
apenas os números contábeis, mas também avalia a destinação dos recursos de terceiros
que são empregados nas atividades sociais ou nos projetos das entidades. Tentando
acabar com o pensamento de “pilantropia”, o auditor defende a transparência das contas
sem fins lucrativos, o que é possível com o trabalho isento e neutro.
A Auditoria se torna uma ferramenta necessária das Entidades do Terceiro
Setor para a tomada de decisões em relação à gestão de suas ações sociais, medindo o
impacto da entidade na sociedade.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Auditoria teve uma grande evolução desde seu surgimento até os dias
atuais, devido à necessidade de confirmação de registros contábeis nas empresas. Além
disso, ela é um instrumento gerencial aplicada para avaliar, confirmar ou investigar as
atividades exercidas pela empresa, emitindo opiniões sobre adequações das mesmas.
As profundas mudanças no cenário econômico têm levado tanto instituições
com fins lucrativos, como instituições sem fins lucrativos a se preocuparem com a
continuidade das operações e com a forma de atendimento aos clientes. A percepção é
de que não será possível sustentar a continuidade das empresas, sem a oferta de um
serviço de qualidade, e sem a satisfação dos diversos usuários.
A Lei nº 6.404/76 não estabelece a obrigatoriedade de auditoria
independente para as companhias fechadas. Esse fato tem causado algumas dificuldades
com relação à qualidade das informações contábeis divulgadas por determinadas
companhias abertas, que possuem investimentos relevantes em controladas ou coligadas
fechadas.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
Por não serem as demonstrações contábeis dessas empresas, em muitos
casos, objeto de exame por auditores independentes, parte importante do ativo e do
patrimônio da investidora ou controladora - companhia aberta - deixa também de ser
auditada.
Os serviços prestados pela Auditoria promovem o ambiente ideal para o
contexto da tomada de decisões pelos gestores, bem como asseguram aos demais
interessados, a confiança necessária nas informações geradas pela Instituição.
Para os empresários, os proprietários, gerentes, acionistas ou quaisquer
outros interessados na entidade, a auditoria transmite mais segurança e confiança.
Por outro lado, a Auditoria é pouco procurada e utilizada, uma vez que a
maioria das entidades auditadas é de grande porte, para o cumprimento de obrigações
legais ou mero centro de custo, deixando de reunir resultados mais positivos às
entidades como um instrumento de validação da gestão dos recursos recebidos de
terceiros como um meio de prevenir erros e fraudes, podendo ajudar a administração a
tomar determinadas decisões ou mesmo mudar de comportamento devido às conclusões
obtidas nos relatórios e estudos apresentados pelos auditores. Contudo a auditora nas
entidades do terceiro setor, é um instrumento de controle, para que possa dar a
segurança, no sentido que os recursos financeiros estão sendo aplicados de forma
correta.
Assim sendo, este estudo procurou reunir informações bibliográficas, podendo-se
concluir que a auditoria, em função dos seus benefícios e de ser um instrumento
comprovador imprescindível, contém informações necessárias para atender às
exigências do mundo globalizado vivido atualmente.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos. Introdução à auditoria. Salvador: 1998.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
AULETE, Francisco Júlio de Caldas. Dicionário contemporâneo de língua portuguesa.
Lisboa: Editora Delta, 1987.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. NBC T 11 – Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis. Disponível em: <http://
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1997/000820> Acesso em:
30/11/2013.
CHIARATTI, Alexandre.; e PINTO, Ivan.Transparência e credibilidade são algumas
das vantagens da auditoria no Terceiro Setor. Disponível em: <http://
feag.com.br/v2/noticias. php?id=35> Acesso em: 20/11/2013.
______. A importância da Auditoria Contábil . Disponível em:
<http://www.audisaauditores.com.br/artigos/002_a_importancia_da_auditoria_contabil.
pdf?id=35> Acesso em: 20/11/2013.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2000.
______. Fundamentos da auditoria: uma abordagem analítica. Disponível em:
<http://www.netlegis.com.br> Acesso em: 15/11/2013.
CRUZ, Flávio da. Auditoria governamental. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
DANTAS, Paulo. Apostila de Auditoria. Disponível em: <http://
paulodantas.com.br/revisao_auditoria.pdf> Acesso em: 15/11/2013.
DUTRA, Danilo Cesar Abreu. Auditoria interna no sistema de gestão ambiental – ISO
14001: um estudo de caso. 2008, 95 f. trabalho de conclusão de curso (monografia) –
Curso de
Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
Disponível em: <http:// tcc.bu.ufsc.br/Contabeis291624.pdf> Acesso em: 30/11/2013.
FLORIANI, Oldoni Pedro. Auditoria Contábil | Auditoria: do gênesis aos dias de hoje.
Disponível em:
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
<http://www.catho.com.br/cursos/index.php?p=artigo&id_artigo=815&acao=exibir>.
Acesso em: 30/11/2013.
FRANCO, Hilário.; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. São Paulo: Atlas, 1982.
GELATTI, Cristiane Braida;. MENEGHETTI, Daniela;. FREITAS. Renata Oliveira
de;. TRINDADE, Larissa de Lima. A Importância da Auditoria nos Estoques.
Disponível em:
<http://www3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/vVn01/t009.pdf> Acesso em:
30/11/2013.
IBRACON. Compreendendo Auditoria. Disponível em: <http://
http://www.ibraconsexta.com.br/universitario/> Acesso em: 30/11/2013.
JUND, Sergio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 6 ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2004.
KPMG. Lei 11.638/07 altera a Lei das SAs (Lei 6.404/76). Disponível em: <http://
www.kpmg.com.br/publicacoes/Lei_6404_final.pdf> Acesso em: 30/11/2013.
LISBOA, Ibraim. Manual de auditoria interna. Disponível em:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br> Acesso em: 30/11/2013.
MF/SFC/SEAUD/CONOR. INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 16 (MEFP/DTN/COAUD
20/12/91) Adaptação - Brasília, 1998. Disponível em: <http://
www2.mre.gov.br/ciset/in16.htm> Acesso em: 30/11/2013.
MOTTA, João Maurício. Auditoria: princípios e técnicas. São Paulo: Atlas, 1988.
NASCIMENTO, Roberto Sérgio do.; PINHO, Ruth Carvalho de Santana. O Papel do
Auditor e da Auditoria Pós - Enron: Algumas considerações sobre a auditoria
governamental. Disponível em: <http:// www.acep.org.br/proaudi/art4.htm> Acesso em:
30/11/2013.
OLAK, Paulo Arnaldo;Nascimento,Diogo Toledo do. Contabilidade para Entidades
sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor).3. Ed.- são Paulo:Atlas,2010.
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE
REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
PEREZ JUNIOR, Jose Hernandez.; OLIVEIRA, Luís Martins de. Auditoria avançada:
teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1998.
PINTO, Ivan.; MONELLO, Ricardo. A importância da auditoria focada no terceiro
setor. Disponível em: <http://www.audisaauditores.com.br> Acesso em: 30/11/2013.
SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. São Paulo: Atlas, 1980.
SANTI, Paulo Adolpho. Introdução à auditoria. São Paulo: Atlas, 1988.