A IMPORTANCIA DA CONTROLADORIA PARA O TERCEIRO SETOR …bdm.ufmt.br/bitstream/1/440/1/TCCP_2017_Luiz...
Transcript of A IMPORTANCIA DA CONTROLADORIA PARA O TERCEIRO SETOR …bdm.ufmt.br/bitstream/1/440/1/TCCP_2017_Luiz...
1
A IMPORTANCIA DA CONTROLADORIA PARA O TERCEIRO SETOR
LUIZ ALEXANDRE COUTO DE ARRUDA MALLET
GISELI ALVES SILVENTE
Resumo
As organizações sejam qual for o setor em que se encontram buscam de uma forma
racional e correta se manter no mercado em que atuam, tentando reduzir seus custos
despesas e elevando o seu resultado, e por isso os gestores e estudiosos dão grande
importância e buscam na controladoria, se manter onde se encontram e até elevar o seu
campo de atuação. O objetivo principal do trabalho é evidenciar a importância da
Controladoria para o Terceiro Setor, demonstrando o conceito de controladoria, suas
funções realizadas, os seus usuários, a sua estrutura em uma entidade, as gestões de uma
ONG, as funções realizadas pelos seus gestores e como avaliar essa gestão. Foi
observado também os conceitos e aspectos jurídicos das ONGs, o inicio de sua historia,
a origem no Brasil. A metodologia que foi utilizada nesta pesquisa foi à pesquisa
bibliográfica, que é um procedimento em que se consulta assuntos que já foram
analisados e publicados em sites, revistas, livros etc. Por meio da pesquisa bibliográfica
conseguimos obter um conhecimento sobre a importância da controladoria nas
instituições de terceiro setor, realizando as suas funções, entendo o seu conceito. A
controladoria pode ser vista de varias maneiras, e pode ter grau de importância variado,
isto vai depender da estrutura adotada pela entidade, dos seus princípios, ações e o
entendimento que ela tem sobre a controladoria. Este estudo se percebe que a
controladoria pode contribuir muito para o bom resultado das organizações de terceiro
setor e de forma geral das suas partes, já que elas buscam agir para ter um saldo
positivo, e sempre diminuindo os custos e despesas. Palavras-chave: Controladoria, Empresas, ONGs, Terceiro Setor.
Abstract
Organizations in whatever sector they are in search of in a rational and correct way to
remain in the market in which they work, trying to reduce their costs and expenses,
increasing their result, and therefore managers and scholars attach great importance and
seek in the Controlling, maintaining where they are and even raising their field of
action. The main objective of the paper is to highlight The Importance of Controlling
for the Third Sector, demonstrating the concept of controllability, its functions
performed, its users, its structure in an entity, the management of an NGO, the functions
performed by its managers and How to evaluate this management. It was also observed
the concepts and legal aspects of NGOs, the beginning of its history, the origin in
Brazil. The methodology that was used in this research was the bibliographical research,
which is a procedure in which subjects are consulted that have already been analyzed
and published in websites, magazines, books, etc. Through the bibliographical research
we can obtain a knowledge about the importance of the control in the institutions of
third sector, accomplishing its functions, I understand its concept. Controlling can be
seen in several ways, and may vary in degree, depending on the structure adopted by the
entity, its principles, actions, and its understanding of controllability. This study shows
that the controlling shareholder can contribute a lot to the good results of third sector
organizations and their parties in general, since they seek to act to have a positive
balance, always reducing costs and expenses.
Keywords: Controllership, Companies, NGOs, Third Sector.
Cuiabá, 2017
2
1.0-INTRODUÇÃO
Desde o inicio da humanidade, os nossos antepassados já criavam ou buscavam
formas de mensurar e controlar a sua riqueza para ter certas informações e essas
técnicas foi se aperfeiçoando assim como a sociedade foi se desenvolvendo. Pode-se
observar isso como afirma Chiavenatto (2013) com os homens das cavernas quando
controlavam e mensuravam a quantidade de animais que possuíam, e verificavam se
ocorreu no período o aumento ou a redução.
Lunkes e Schnorrenberger (2013) comentam que esses homens estavam
realizando certas funções como o planejamento, mensuração e controle, estavam
buscando informações ao contar o seu patrimônio, e analisavam essas informações e
tomavam certas decisões que consideravam mais adequadas, sendo isso pratica da
controladoria.
Registros dizem que a pratica da controladoria foi utilizada ao ano de 2.000 a.c,
pela civilização egípcia, onde o tesoureiro controlava os estoques de cereais
armazenados nos silos.
A palavra controladoria vem do termo controller ou comptroller, se origina do
latim medieval contrarolatus, que identificava as atividades de controle da
movimentação de recursos da organização. O uso deste termo também teve influencia
na França com o contrerole e na Inglaterra counterroller, que significava aquele que
controla a entrada e saída de dinheiro e mercadorias.
Com a revolução industrial ocorrendo na Inglaterra em 1760 à busca pela
melhor produção, foi surgindo também os primeiros comptroller, que foram localizados
na área estatal. Nos Estados Unidos não foi muito diferente com a independência em
1776, pessoas se juntaram em um movimento reivindicando ao estado um maior
controle e transparência na gestão dos recursos públicos, e em 1778 o congresso
americano criou o cargo comptroller. Com o passar do tempo a Inglaterra volta a dar um
passo a frente de todos e cria escritórios de controladoria e auditoria geral para poder ter
um melhor controle das contas públicas. Se observa que este cargos foram todos criados
no poder público,para que conseguissem ter um maior controle, uma melhor avaliação,
mensuração de seus patrimônio.
3
Na iniciativa privada com diversos fatos ocorrendo e com a economia se
expandindo a produção se elevando por conseqüência da revolução industrial e o estado
buscando obter mais recursos, a controladoria surgiu nas áreas de secretaria e tesouraria.
Com o passar do tempo o ambiente empresarial se tornou mais complexo, por
causa das concorrências das empresas, do governo que cada vez quer arrecadar mais,
dos consumidores que se encontram cada vez mais exigente buscando produtos e
serviços de qualidade com um bom preço. E para que as empresas alcançassem um
resultado positivo ou satisfatório era necessário tomar decisões sobre o que fazer, como
fazer, quando fizer etc. Mas para decisões serem tomadas era necessário ter
informações, sobre clientes, concorrentes, fornecedores, custos de matéria prima,
legislação para que a empresa pudesse avaliar e decidir um melhor caminho. E assim
houve uma demanda por profissionais de controle de informações.
Com este ambiente organizacional empresas foram se desenvolvendo e
realizando suas atividades e desta forma foram surgindo os primeiros princípios e
técnicas de controladoria, que foram se aprimorando. As informações eram utilizadas
para controlar e melhorar a eficiência e tomar decisões sobre o preço e mix de produtos.
E as próprias organizações foram criando técnicas e buscando informações para ter um
melhor resultado. Como as siderúrgicas desenvolveram sistemas que mensuravam o
custo dos insumos por unidades, em bases semanais e diárias. Outras empresas
desenvolveram conceitos como a margem bruta e o retorno sobre o estoque para
mensurar e avaliar o desempenho. Já certas organizações analisavam dados diários e
semanais sobre vendas, folha de pagamento entre outros para realizar certas atividades e
alcançar um bom resultado
A controladoria é de grande importância para qualquer organização, se
observa que ela foi sendo utilizada sem saber pelos nossos antepassados, e a medida que
ocorriam as mudanças a controladoria ia se aprimorando, e sendo utilizada na busca de
melhores informações e no controle do patrimônio, controle dos custos, controle
tributário, controle de produção, na avaliação dos desempenhos, mensuração dos
resultados e na elaboração de planejamento.
E a finalidade do trabalho é evidenciar a importância da controladoria nas
organizações de terceiro setor, as ONGs, que são as organizações não governamentais,
demonstrar que elas são também importantes nesta instituições, muitos acreditam por
4
não terem finalidade lucrativa, não devem dar tanta importância, o que é errado certos
recursos que a entidade poderá vir a buscar vai depender das informações fornecidas
pela controladoria, sobre a sua saúde financeira, seu patrimônio etc.
2.0– CONTROLADORIA
2.1 – CONCEITO
Diversos autores, estudiosos conceituam e definem controladoria, cada um de
sua maneira e suas palavras.
OLIVEIRA (2009) conceitua controladoria como sendo uma unidade com a
responsabilidade por gerar informações úteis para à administração, tanto do ambiente
interno como externo da organização, para a tomada de decisão.
Já Oliveira (2004, p.13 apud LUNKES e SCHNORRENBERGER, 20009, p.
11) conceitua controladoria da seguinte forma:
Pode-se entender controladoria como o departamento responsável pelo
projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de
informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade,
com ou sem finalidade lucrativas, sendo considerada por muitos autores
como estágio evolutivo da contabilidade.
A controladoria é definida também como sendo uma parte tanto da
contabilidade como da administração, que são dirigidas por um único gestor, que é o
controller ou controlador, sendo uma área de staff, ou seja, de assessoria ou consultoria
de uma empresa.
O estudioso Mosimann ET AL. (1993, apud OLIVEIRA, 2009, p. 18 e 19),
afirma que a controladoria é formada por um conjunto de conceitos que se originam da
ciências da administração, economia, psicologia, estatística, e possuindo como
fundamento a informação contábil, com a finalidade de assegurar a eficácia do
desempenho da organização.
Para os autores LUNKES e SCHNORRENBERGER, a controladoria pode ser
definida ou conceituada dependendo de 03 situações ou perspectivas, elas poderão ser
consideradas como tendo uma definição, mas para a gestão operacional, gestão
econômica e gestão estratégica se possuírem certas características.
Gestão Operacional: Voltada para usuários internos e externos, tendo como
responsabilidade à área de contabilidade, controle contábil, planejamento
financeiro e orçamento.
5
Gestão econômica: também voltada para usuários internos e externos. Divide a
controladoria em 02 grupos órgão administrativa e ramo do conhecimento.
Tendo como responsabilidade o processo de gestão e sistema de informações.
Gestão estratégica: Voltada mais para usuários internos. Possuindo como
responsabilidade o planejamento e controle dos 03 níveis de uma organização.
O site Wikipédia define a controladoria como sendo uma atividade que tem a
responsabilidade de fornecer informações aos tomadores de decisão, sendo o controller
o encarregado da área de controladoria.
2.1.1-CONTROLLER
Lunkes e Schnorrenberger, entendem que o profissional da controladoria é
denominado de controller, e este para realizar um bom trabalho e obter um bom
resultado o mesmo deve possuir certas competências, seja de natureza técnica e pessoal.
As competências de natureza técnica de acordo com os autores são diversas
uma delas é ter bons e sólidos conhecimentos na área de contabilidade e avaliação de
desempenho, e para que ele venha avaliar os desempenhos ele deve conhecer a
contabilidade, pois nela existem técnicas, princípios para esta atividade.
Já o estudioso Kupper (2005, apud LUNKES e SCHNORRENBERGER,
20009, p. 159) afirma que o controller deve ter um bom conhecimento em sistema de
informação, pois este registra, acumula e gera informações de toda a entidade, com isso
deve procurar utilizar de forma eficiente, pois contribui para boas ações no sistema de
planejamento e controle. Deve também buscar utilizar o instrumentos de coordenação
para estimular a interdependência dos colaboradores. E como o controller esta sempre
se relacionado com pessoas, realizando a gestão das mesmas em certos casos ele deve
ter conhecimento como estilo de gestão em uma entidade e também conhecer sistemas
de como incentivar colaboradores e de como motivar.
Figueiredo e Caggiano (1997, apud LUNKES e SCHNORRENBERGER,
20009, p. 160), lembram que o controller deve primeiramente conhecer sobre o ramo
em que a sua entidade atua.
Em relação às técnicas pessoais o autor Lunkes e Schnorrenberger, afirmam
que o controller deve ter um raciocínio analítico, pois ira trabalhar com diversas
atividades como contabilidade, planejamento e controle. E Kupper (2005, apud
LUNKES e SCHNORRENBERGER, 20009, p. 161) considera que o controller deve ter
uma boa capacidade de inspirar confiança, pois isso pode influenciar a ter bons
6
resultados, tendo que se impor no dia a dia no desenvolvimento de suas atividades e esta
confiança contribui no desenvolvimento das tarefas, além disso o controller deve buscar
ser flexível, pois vai conviver com diversas áreas e problemas. Além, de buscar a ter ou
aprimorar o seu comportamento social, pois vai lidar com pessoas e assim deve criar um
espírito de cooperação.
Já Wilson (1963, apud LUNKES e SCHNORRENBERGER, 20009, p. 162),
afirma que o “controller deve ter iniciativa para antecipar e prever problemas nos
âmbitos da gestão global e fornecer informações necessárias aos gestores das áreas
diretamente afetadas.”
O autor Horváth lembra que é cobrado do controller ter todas essas habilidades
exigências técnicas e pessoais, mas não se deve visualizar o mesmo como uma pessoa
perfeita, que da conta de tudo e tudo vai dar certo sempre, ele é um ser humano como
qualquer outro, que possui certas dificuldades e problemas emocionais, pessoais.
Quadro de exigências técnicas e pessoais do controller.
Exigências técnicas
Exigências pessoais Tipos de conhecimentos
técnicos e experiências
Conteúdo dos objetos
Teorias econômicas ligadas
ao sistema de gestão e de
desempenho.
Instrumentos de coordenação:
Objetivos e sistemas
de indicadores.
Sistemas
orçamentários.
Sistemas de
direcionamento e
controle.
Métodos de planejamento e
controle.
Teorias comportamentais.
Instrumentos de motivação.
Método de conhecimento
prévio.
Técnicas de criatividade.
Sistemas de informações
Contabilidade de custo e
desempenho (contabilidade
financeira, do balanço social
e do capital humano).
Equipamentos do sistema de
informações.
Inteligência
Raciocínio analítico
Flexibilidade
Comportamento social
Sociabilidade
Capacidade de persuasão
Capacidade de inspirar
confiança em relação a sua
competência.
Habilidades de gestão.
Planejamento e controle
Sistemas
Processos
Instrumentos
Sistema de Objetivos
Solução de conflitos
de objetivos.
Identificação de
objetivos.
Gestão de Pessoas
Estilos de gestão.
Sistemas de
incentivo.
Determinação de
7
comportamento
humano.
Organização.
Interdependência no sistema
de desempenho.
Quadro nº 1 – Quadro de exigências técnicas e pessoais do controller. Fonte: Schuler (1984, apud Lukes e
Schnorrenberger(2009, p.153).
2.2 – FUNÇÕES
São diversas as funções da controladoria, e diversos autores definindo as
funções, certas funções são consideradas por muitos estudiosos, já outras são
consideradas só por alguns. As funções que a controladoria desempenha possuem uma
única finalidade que é fornecer informações úteis aos seus usuários para a tomada de
decisão.
Nascimento e Reginato (2013) afirmam que a controladoria possui a função de
contribuir no processo decisório de uma organização, sendo auxiliado por um sistema
de informação, que permita um maior controle das atividades realizadas pelas
instituições.
Kanitz (1976, apud OLIVEIRA 2009, p. 46) considera que a função da
controladoria é a realização da contabilidade geral, auditoria interna, sistemas
orçamentários, orçamentos operacionais, orçamentos de capital, métodos e sistemas,
sistemas de computação, estatística e analise.
Já NAKAGAWA (1993, p.13-4, apud OLIVERIA, 2009, p. 46)”afirma que o
controller exerce uma influencia que induz os gestores a tomarem decisões lógicas e
consistentes com a missão e os objetivos da empresa.”
Oliveira (2009) determina certas funções de controladoria:
Mensuração do realizado: nesta função a controladoria vai medir o quanto
daquilo proposto no planejamento foi realizado, observando se tudo esta
ocorrendo bem, se houve falha etc.
Mensuração do planejado: nesta função a controladoria avalia as atividades
desenvolvida as tarefas realizadas estão de acordo com o planejado
Sistemas de simulação: nesta função a controladoria simula diversas ações com
o objetivo de chegar a um resultado.
8
Avaliação de resultados e desempenhos: aqui a controladoria avalia os
resultados e desempenhos nas atividades executadas, analisando e observando as
execuções das mesmas.
Estruturação de modelos decisórios: a controladoria busca criar um processo
decisório organizado, estruturado, que nada mais ter as informações para o apoio
das tomadas de decisões.
Gestão dos sistemas de informação econômicos financeiros: com a tecnologia as
informações podem ser alcançadas de forma mais rápida, correta e detalhada,
mas deve-se administrar, gerir os sistemas ou programas.
Análises e estudos econômicos: nesta função a empresa analise e estuda o
ambiente econômico, buscando montar cenários do que pode ocorrer se algo na
economia mudar e quais as conseqüências, informando a alta direção para a
tomada de decisão.
Resultado econômico otimizado: isto ocorre com a controladoria fornecendo
informações úteis, adequadas, para se tomar boas decisões e elevando ou
melhorando o lucro da empresa.
2.3-USUARIOS DA CONTROLADORIA
A controladoria como se sabe possui diversos usuários, e de acordo com
Lunkes e Schnorrenberger (2013), esses usuários se encontram divididos em internos e
externos e buscam na controladoria informações.
Os usuários internos são o pessoal da empresa, os colaboradores, os
departamentos, as unidades as equipes. E esses se encontram na área de recursos
humanos, pesquisa e desenvolvimento, vendas e marketing, produção e logística,
finanças, serviços aos clientes e a alta administração. Abaixo o tipo de informações, que
cada um busca.
Recursos humanos: busca na controladoria informações sobre a necessidade de
treinamentos, produtividade etc.
Pesquisa e desenvolvimento: busca na controladoria informações sobre as
características que produtos e serviços devem possuir para satisfazê-la os
clientes e quais os processos e custos decorrentes para esta necessidade.
Vendas e marketing: busca na controladoria informações sobre as receitas de
determinado período, posição no mercado, comissões de vendedores, níveis de
estoque, custo dos produtos etc.
Produção e logística: busca na controladoria informações sobre os custos de
processos, níveis de qualidade, produtividade, tempos de ciclos etc.
Finanças: busca na controladoria informações sobre prazo de pagamentos, prazo
de recebimentos, custos de capital próprios e de terceiros etc.
Serviços ao cliente: busca na controladoria informações sobre os números
atendidos por determinado período, numero de reclamações etc.
Alta administração: busca na controladoria informações mais estratégica, como a
evolução de cada departamento, se os objetivos estão sendo alcançados.
9
Já os usuários externos da controladoria, são aqueles que se encontram fora da
organização são eles os acionistas e investidores, agencias reguladoras e
governamentais, credores, concorrentes, fornecedores e sociedade em geral.
Acionistas e investidores: buscam informações sobre liquidez, rentabilidade,
capacidade de pagamento, tendências de crescimento etc.
Agenciam reguladoras e governamentais: busca informações sobre a receita,
folha de pagamento etc.
Credores: os credores buscam na maioria das vezes informações sobre a situação
financeira de uma organização.
Concorrentes: buscam informações sobre a construção de novas fabricas,
lançamentos de novos produtos, políticas de estoques etc.
Fornecedores: buscam informações sobre o estoque da empresa, se a
necessidade de mais produtos.
Sociedade em geral: buscam informações sobre a responsabilidade social da
empresa, o quanto ela oferece de emprego, nível de liquidez e endividamento.
2.4-PRINCIPIOS DA CONTROLADORIA
O site Wikipédia afirma que a controladoria possui certos princípios, são eles
principio do controle futuro e principio da agregação dos subsistemas.
Princípio do controle futuro “este princípio prega que é preciso prever para
corrigir antes, ou seja, é necessário que a função de controle trabalhe com informações
projetadas, informações sobre o futuro”. Já o principio da agregação dos subsistemas
afirma que “a controladoria deve considerar todos os setores da organização, uma vez
que estes se auto relacionam para formar o sistema maior que é a organização. Este
princípio é primordial para a elaboração do orçamento organizacional.”
3.0-ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
De acordo com Oliveira (2009), a unidade de controladoria poderá ter sua
posição no organograma de diversas formas, isso vai depender do tipo de organização
em que ela esta inserida. E a estrutura poderá ser em controladoria em entidades
centralizadas, controladoria em entidades descentralizadas, controladoria como staff do
presidente e controladoria como subordinada do diretor administrativo financeiro.
Controladoria em entidades centralizadas: esta estrutura no organograma se
caracteriza por uma dupla subordinação. Observa-se que a controladoria esta
subordinada ao controller da corporação, que esta ligada ao procedimento a ser adotado
e se encontra subordinado aos gestores das diversas áreas. Em certos momentos a
ligação dupla pode causar conflitos de responsabilidades do gerente de divisão com o
10
controller de divisão. Neste modelo nem sempre as necessidades dos gerentes são
atendidas, prevalecendo do controller corporativo
Figura nº 1 – Estrutura organizacional com a Controladoria em entidades centralizadas. Fonte: Oliveira
(2009, p.41).
Controladoria em entidades descentralizadas: Neste formato as controladorias
divisionais e das unidades fica subordinada a controladoria corporativa de forma técnica
ou de conhecimento, não há uma subordinação. Logo tanto o controller divisional como
o de unidade estão subordinados hierarquicamente as gerentes de divisão e de unidades.
Assim os gerentes conseguem ter seus interesses atendidos, por causa da subordinação
hierárquica, e conseqüentemente o controller corporativo perde poder.
Presidente da
Entidade
Gerente da
Divisão
Gerente da
Unidade
Controller da
Corporação
Controller de
Divisão
Controller da
Unidade
Presidente da
Entidade
Gerente da
Divisão
Gerente da
Unidade
Controller da
Corporação
Controller de
Divisão
11
Figura nº 2 – Estrutura organizacional com a Controladoria em entidades descentralizadas. Fonte:
Oliveira (2009, p.43).
Controladoria como Staff Presidente: esta estrutura caracteriza por a área de
controladoria ser um órgão de apoio da diretoria, assim ela possui uma função de
fiscalização e controle das atividades da empresa.
Figura nº 3 – Estrutura organizacional com a Controladoria como staff do presidente. Fonte: Oliveira
(2009, p.55).
Controladoria como subordinada do diretor administrativo financeiro: Nesta
estrutura a controladoria esta subordinada à diretoria administrativo financeiro, neste
caso fica controlando a parte financeira da empresa.
Presidente da Entidade
Diretor Administrativo
FinaceiroDiretor de Produção Diretor de Vendas
Controladoria
Controller da
Unidade
12
Figura nº 4– Estrutura organizacional com a Controladoria subordinada do diretor administrativo e
financeiro. Fonte: Oliveira (2009, p.44).
Para Oliveira (2009), afirma que a controladoria como assessoria ou staff é a
mais comum nas organizações, mas para ele para a controladoria ter resultados mais
positivos ele deve ter uma posição hierárquica mais elevada como uma diretoria.
4.0-METODOLOGIA
A metodologia utilizada para elaboração deste artigo foi à pesquisa
bibliográfica, que é realizada por meio de referencias teóricas, que já foram publicadas e
analisadas por meio de diversas formas como eletrônicos como paginas na web e
escritos em livros, artigos, jornais, revistas etc.
5.0-RESULTADO
5.1-GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS.
Tenório (2010) afirma que a organização surgiu pelo fato de dois ou mais
indivíduos se unirem com certos recursos para alcançar determinados objetivo, pois um
único individuo não poderia alcançar determinado objetivo. E essas organizações
precisam ser gerenciadas ou administradas independente se elas forem com finalidade
lucrativa ou sem finalidade lucrativa.
O estudioso TENÓRIO (2010), afirma que “gerenciar é estabelecer objetivos e
alocar recursos para atingir finalidades determinadas.” E descreve que a gerencia para
Presidente da Entidade
Diretor Administrativo Financeiro
Controadoria
Diretor de Produção Diretor de Vendas
13
ser exercida ela deve ser executada com funções gerenciais, são elas: planejamento,
organização, direção e controle, e isso ocorre como um ciclo dentro da organização,
para alcance de determinado objetivo.
Planejamento: é a primeira função da gerencia, nela o gestor decide sobre
os objetivos e finalidade da organização, prevendo as atividades, os
recursos e os meios que serão utilizados para alcançá-los.
Organização: nesta função o gestor busca alcançar recursos e pessoas
para atingir os objetivos, atribuindo a cada pessoa a suas funções e
responsabilidades.
Direção: “é a ação de conduzir e motivar pessoas a exercerem suas
tarefas a fim de alcançar os objetivos organizacionais.”
Controle: no controle o gestor analise e compara o seu planejamento com
o que for realizado ate o momento, verifica se os objetivos, e a finalidade
foi alcançada ou esta na direção para o alcance e se os recursos foram
gastos de acordo com o determinado, para decidir se corrigi ou muda
certos aspectos, ou mantém no mesmo caminho.
5.2-AVALAIAÇÃO DA GESTÃO
Tenório (2006) comenta que as gerencias devem ser avaliadas, para entender a
origem de certos resultados obtidos pelo gestores sendo eles positivos ou negativos, e as
medidas para esta avaliação são eficiência, eficácia e efetividade. Que são definidos
abaixo pelo autor, TENÓRIO, (2006, p.18 e p.20)
Eficiência: “é a melhor forma de fazer algo com os recursos disponíveis.”
Eficácia: “é fazer o que deve ser feito, isto é cumprir o objetivo determinado.”
Efetividade: “é a capacidade de atender as expectativas da sociedade”
Uma questão que causa dúvida em muitas pessoas é saber quando se foi
eficiente e quando se foi eficaz. Se formos observar a eficiência e eficácia em relação ao
time de futebol, observaremos que ele será eficiente se ele jogar bem, realizar boas
jogadas, não importando o resultado, e será eficaz, se ele alcançar o resultado, mas não
realizou uma boa partida. Assim o autor faz uma comparação de desempenho quando
ele é eficiente e eficaz e faz uma avaliação.
Desempenho Avaliação
Eficaz e Eficiente Os objetivos propostos foram atingidos com a
menor utilização de recursos disponíveis.
Eficaz, mas ineficiente Os objetivos foram alcançados, mas com
maior consumo de recursos do que o previsto.
Eficiente, mas ineficaz Os recursos foram utilizados conforme o
14
estabelecido, porém os objetivos previstos não
foram alcançados.
Ineficaz e ineficiente Os objetivos não foram alcançados e o
consumo de recursos ultrapassou o previsto.
Quadro nº 2 – Quadro eficiente e eficaz. Fonte: Tenorio (2006, p.19).
Já a efetividade o autor Tenório (2006), afirma que a uma complexidade em
medir este conceito, pois o mesmo argumenta que se deve ter o conhecimento da
demanda ou qual a expectativa da demanda de determinado produto ou serviço, e a
capacidade da organização para fazer frente a essa demanda.
O autor comenta que estas medidas devem ser determinadas com antecedência,
pois facilita a comparação do planejado com o realizado, pois possibilita a analise de
desvios. E cita que as medidas da eficiência e eficácia são relativas aos objetivos de
cada organização.
6.0 ORGANIZAÃO DO TERCEIRO SETOR OU ORGANIZAÇÃO NÃO
GOVERNAMENTAL (ONGS)
6.1 – CONCEITO E ASPECTOS JURIDICOS
São diversos os autores, que citam sobre a definição ou conceito de ONGS,
cada um com suas palavras, e de acordo com a sua época, não modificando o seu
sentido ou significado.
De acordo com Silveira (2007) a definição de ONGS, deve ser formada com
três pontos básicos. Primeiro são organizações criadas pela sociedade civil, segundo as
suas atividades realizadas devem possuir caráter público e terceiro não possuem
finalidade lucrativa.
Já Ruiz (1999) comenta que as ONGS são definidas como toda organização
criada pela sociedade civil, que não se encontra vinculada ao governo.
Coutinho (2007) não diverge dos autores já citados, ele afirma que as ONGS
são entidades criadas pela sociedade civil, com a finalidade de realizar projetos
humanitários.
Para o site Wikipédia (2007) as ONGS são associações formadas pela
sociedade civil, que possuem finalidade pública e sem nenhum fim lucrativo.
15
As ONGS são entidades, organizações criadas pela sociedade civil, ou seja, por
pessoas que buscam alcançar certos objetivos e destinos, realizando certos tipos de
atividades de caráter público, sem nenhuma intenção de receber retorno financeiro pela
atividade por ela desenvolvida.
6.2 - ASPECTO JURIDICO
As ONGs são consideradas pessoas jurídicas de direito privado não estatais,
pois são formadas por civis, não possuindo vinculo com o estado, e podem ser
reconhecidas juridicamente como Sociedades, Associações e Fundações.
6.2.1 – SOCIEDADE, ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES
Sociedade de acordo com o código civil art. 981 é a união de pessoas que
formam uma sociedade e buscam com bens ou serviços realizar atividades com fins
econômicos, para num final de um determinado período dividir o resultado.
As associações são definidas no art. 53 do código civil com sendo a união de
pessoas para fins não econômicos. Barbosa e Oliveira (2004) afirmam que as
associações são a união de pessoas que buscam alcançar um objetivo não possuindo fins
econômicos, o que a diferencia da sociedade, mas isso não impede de que a entidade
venha desempenhar certas atividades econômicas, mas desde que os fins financeiros
obtidos nessas atividades sejam todos investidos para a razão de sua existência ou sua
finalidade, jamais sendo revertida para os associados.
Fundação é definida pelo site FPLF (2008) “Fundação é uma pessoa jurídica de
direito privado sem fins lucrativos. É constituída pela destinação de um patrimônio para
a execução de determinados fins.” O site Idsa (2008) afirma que a fundação pode ser
formalizada como pública ou privada, as fundações públicas são aquelas criadas pelo
governo, ou seja, as estatais, formadas pelo poder público e criado por lei especificam já
as fundações privadas são as fundações criadas pela sociedade civil, ou seja, não
estatais, e tanto uma como outra tem a finalidade de atender o público, realizar atividade
social.
6.3 – HISTÓRICO
Ciconello (2008) afirma sobre o surgimento das ONGS em nível mundial,
dizendo que o termo ONG foi citado pela primeira vez na Organizações das Nações
Unidas(ONU), após a segunda guerra mundial, com o uso da denominação em inglês –
Non – Governental Organizations(NGOS).
16
Coutinho (2007) descreve o surgimento das ONGS, como tendo seu inicio na
década de 40 na Europa, sendo criadas pela ONU, com a finalidade de atender e dar
assistência as pessoas, em estado preocupante, por conseqüência da segunda guerra
mundial.
Percebe-se que os autores citam sobre o inicio das ONGS, sendo na Europa no
início da década de 40, mais precisamente após a segunda guerra mundial, sendo criada
pela ONU, pois estes sentiram a necessidade de criar alternativa para poderem investir
no desenvolvimento de outros países, que foram os prejudicados pela segunda guerra
mundial. Assim foi se realizando ações assistenciais nesses países, já que tanto o
governo como empresas privadas com fins lucrativos, não agiam de nenhuma forma
para contribuir com a melhora do ambiente. E alguns anos mais tarde as ONGS,
começam a se expandir para outros ambientes, principalmente na América Latina.
6.3.1-ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS SURGEM NO BRASIL
“No Brasil o surgimento das ONGS esta diretamente ligado aos movimentos
sociais, que se organizam no período da ditadura militar, principalmente a partir da
década de 70”, (SILVIERA, 2007, p. 01)
O autor comenta que a idéia de ONG se desenvolve mesmo a partir da década
de 80, baseada no modelo de organizações não governamentais de caráter público.
De acordo com Fernandes (2007) as ONGs foram surgindo no Brasil por causa
da inexistência de movimentos sociais no período da ditadura militar, época em que os
partidos políticos estavam desfigurados. Com isso as ONGs surgiram, pois o povo tinha
carência de suas entidades representativas e buscou meio alternativo de representação.
Tanto Ferreira (2007) como o site socieduca (2007) afirmam que a expressão
ONG se popularizou no Brasil com a ECO-92, que foi a conferência mundial sobre o
meio ambiente e desenvolvimento realizado no Rio de Janeiro.
A partir dessa época as entidades e movimentos sociais, que eram criadas pela
sociedade civil, não possuíam fins lucrativos e tinham caráter público, começavam a ser
denominadas como ONGs.
O principal motivo que levou as ONGs a se expandir, foi a nova postura e
comportamento do ser humano, pois esses não aceitavam a observar certas situações e
não poder fazer nada como o desmatamento da natureza, a matança de animais,
17
desigualdade social, falta de assistência e tantos outros fatores fizeram as ONGs a se
expandir e a surgir em vários lugares, afirma ao site rede social.
7.0- CONTROLADORIA VERSUS TERCEIRO SETOR
A controladoria como definem diversos autores tem a finalidade de fornecer
informações úteis aos seus usuários para a tomada de decisão. Às organizações do
terceiro setor como qualquer outra necessita de informações para contribuir em suas
decisões, em suas atividades, pois é um setor que possui poucos recursos e realiza
diversas atividades. Outros autores falam que a controladoria pode ser vista em três
aspectos operacional, econômico e estratégico como foi definido no artigo e as
organizações não governamentais precisam ter bom desempenho neste três aspectos no
operacional a controladoria poderá contribuir com um bom planejamento financeiro e
orçamentário e não venha faltar recursos para instituição, no econômico contribui no
processo de gestão da entidade, de forma administrativa, e em sistema de informações e
no aspecto estratégico este relacionado ao planejamento e controle de uma forma geral
na organização.
Já as funções que a controladoria realiza são de grande importância para o dia a
dia das organizações não governamentais, pois pode vir a realizar uma auditoria interna,
elaborar orçamentos diversos como de custos, despesas, operacionais de capita entre
outros. Outra função é o sistema de simulação que as entidades do terceiro setor
poderão utilizar, que a simulação de ações para chegar ao resultado determinado.
Também tem a mensuração do planejado, são diversas as entidades que realizam o
planejamento, mas muitas de maneira informal, sem medir se foi concretizado, se foi
executado.
Organizações do terceiro setor em sua maioria possuem a estrutura hierárquica
somente no papel, muitas tomam decisões de forma descentralizada, já que todos são
voluntários e se juntam por uma causa, e controladoria pode vir a contribuir ainda mais
para as entidades de terceiro setor e sendo importante dependendo da forma como ela
será estruturada na entidade, no organograma da entidade. Foramdefinidas quatro
formas que a controladoria poderia ser implantada em uma entidade na sua estrutura
organizacional e a melhor forma para cada entidade dependera dos princípios dos
objetivos, de como a entidade ira agirem no meio que se encontra, pois ai a
controladoria realiza suas atividades de certa forma.
18
CONCLUSÃO
A controladoria para as organizações não governamentais é de grande
importância. Ela é fundamental para o bom desenvolvimento das atividades, fornecendo
informações úteis para a tomada de decisão, exercendo as suas funções que estão
relacionadas às atividades operacionais, financeiras e econômicas da entidade e
seguindo os seus princípios. Diversas são as funções que a controladoria exerce em uma
organização em que ela avalia, mensura, prevê, analisa, realiza a gestão de sistemas de
informações, contribui para a formação do processo decisório entre outras para o bom
andamento da entidade, e isso tudo faz com que ela obtenha informações úteis
Então as organizações não governamentais, que surgiram com grupos de afins
com a finalidade de contribuir com uma necessidade que o estado não conseguia
atender, foi se organizando, estruturando e crescendo. Com o passar dos anos tem
elevado o numero destas organizações no mundo inteiro, pois muito tem se preocupado
com o próximo. E como são diversas atividades realizadas, que necessitam de receitas,
realiza-se gastos a controladoria contribui para o bom resultado destas entidades.
A controladoria fornece informações aos seus usuários, estas informações estão
relacionadas às atividades do dia a dia da entidade não só os custos e receitas, mas
também ao bom andamento e desenvolvimento da atividade operacional. Podendo ser
estruturada de uma forma na empresa dependendo dos objetivos dos princípios para que
ela alcance de bons resultados e tenha um bom desempenho.
Portanto a controladoria é de grande importância para as organizações não
governamentais, pois fornece informações úteis, realizam funções que contribuam para
o bom desempenho da entidade, contribuindo para a tomada de decisões e realizações
das atividades da entidade.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Maria de Nazaré Lins, e. Manual de Ongs: guia prático de orientação
jurídica. 5º. Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004.
CICONELLO. O que é uma ONG? [Acesso em 20 de Set. de 2016]. Disponível em:
http://www.redecontrolesocial.org.br/o_que_e_uma_ong.
COUTINHO. O que se oculta no não. [Acesso em 20 de Set. de 2016]. Disponível em:
http://www.espacoacademico.com.br/024/24ccoutinho.htm.
LUNKES, Rogério João e SCHNORRENBERGER, Darci. Controladoria: na
coordenação dos sistemas de gestão. São Paulo: Atlas, 2009.
19
NASCIMENTO, Auster Moreira e REGINATO, Luciane (org). Controladoria: um
enfoque na eficácia organizacional. 3º. Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria: fundamentos do controle
empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009.
SILVEIRA. Constituição jurídica das organizações não governamentais. [Acesso em 20
de Set. de 2016]. Disponível em: http://www.ensinouniversit.br/direito/artigo5.pdf.
Socieduca. Historicidade e conceitos das ONGS. [Acesso em 20 de Set. 2016].
Disponível em: http://www.socieduca-inter.org/co/gt1/039.pdf.
TENÓRIO, Fernando g. (org). Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. 10º Ed.
Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2006.
Wikipédia. Organizações não governamentais-ong. [Acesso em 20 de Set. de 2016].
Disponível em: http://www.pt.wikipedia.org/wiki/ong.
Wikipédia. Controladoria. [Acesso em 20 de Set. de 2016]. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Controladoria