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28–30 September, 2010, Sao Paulo, BRAZIL

Jorge Venâncio Eng0 Máster COMGAS

Brasil28 a 30 de Setembro de 2010Centro de Convenções Frei CanecaSão PauloBRASIL

A importância da medição no segmento residencial da distribuição do g ás

natural

DIA DO GÁS


A importância da medição no segmento residencial da distribuição do g ás natural

OBJETIVO:Fornecer um panorama geral do mercado residencial

do gás natural no que tange à medição

COMO FAREMOS A APRESENTAÇÃO:1. Introdução2.O mercado residencial do gás natural3.A medição do gás natural no segmento residencial4. Impactos e desafios para a medição 5.Considerações finais


�O gás canalizado surge no Brasil no século IXX, tendo sido seu uso compatível com a conjuntura mundial da época até os anos 40. (gás de carvão);

�Até o início da Segunda Grande Guerra , haviam 7 mil instalações domésticas no Brasil;

1. INTRODUÇÃO: GAS CANALIZADO NO BRASIL: HIST ÓRICO


� Na década de 40,o acidente com o dirigível Hindenburg, fez com que fossem suspensas suas viagens ao Brasil. Seis mil cilindros de gás butano que eram utilizados como propulsor dos motores do dirigível encalham e inicia-se o uso do GLP

� Começava a era do gás engarrafado no Brasil, já que o GLP que passa a receber subsídios do governo;



� Redes urbanas de gás canalizado são abandonadas tais como as de Santos, Porto Alegre, Recife e Ouro Preto;

� Período de estagnação para o gás canalizado. Seu uso passa a se limitar às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.



� Nos anos 90 chega o gás natural, época em que os problemas da gestão da política energética se agravam;

� Em 2001 o Brasil teve que fazer um racionamento de energia, havendo grande possibilidade de tal fato se repetir de forma ainda mais grave;

� Acaba o subsídio do GLP, tornando este energético menos competitivo;

� O uso do gás natural desponta como a única saída para o equacionamento da questão energética no país. Possibilita uma alternativa para o chuveiro elétrico.

2. O MERCADO RESIDENCIAL DEGN NO BRASIL


� Atualmente, o mercado residencial começa a despontar de forma ainda tímida face a sua potencialidade;

� Existem planos de implementação em várias cidades com grande aglomerações urbanas ;

� Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, existem planos de expansão em andamento.



� Há fatores favoráveis como a verticalização a altas taxas demográfica das cidades

� No entanto há fatores adversos como edifícios sem instalações de gás, falta de rede urbana, altos investimentos, baixo perfil de consumo, etc. ;

� A tipologia de medição se constitui em um ponto importante.



Julho/2010: 48,6 milhões m3 Fonte: ABEGAS/GASNET



� Setor de gás incipiente no Brasil o que fazia com que as quantidades de instrumentos fossem pequenas; Mercado estagnado;

� Dificuldade e/ou impossibilidade de importação de instrumentos;

� Surge a indústria brasileira de medidores de gás voltada ao mercado local;

� Não havia controle metrológico dos medidores oficial (aprovação de modelo, verificação inicial e verificação periódica.

3. A MEDIÇÃO GÁS NO BRASIL: HISTÓRICO ATÉ 1994


� Começa a se esboçar uma fase de crescimento do mercado de GN;

� Surgem novas empresas distribuidoras de gás;� Volta a haver a importação de medidores;� Privatizações da COMGAS e CEG;� Surgem novas tecnologias de difícil absorção;� O mercado solicita ao INMETRO gestões para

viabilizar o controle metrólogico dos medidores

3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: AP ÓS 1994


� Acentua-se a exigência para medição individualizada;

� A tipologia da medição requerida para a individualização algumas vezes inviabiliza financeiramente a instalação;

� Existem 2 fases de provimento da medição de gás em um edifício em São Paulo: a da construção e a do pós-habitado (pelo condomínio);

� O mercado imobiliário tem se mostrado receptivo a fazer investimentos em medição para a individualização.

3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: CARACTER ÍSTICAS


� A exemplo do mercado de distribuição de água, o consumidor manifesta desejo crescente para a individualização dos consumos;

� O construtor por sua vez prefere a medição coletiva faca à redução de custos por ela gerada.

3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: CARACTER ÍSTICAS


3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: TIPOLOGIAS


� As tecnologias tradicionais usadas nos USA e na Europa para AMR não se viabilizam no Brasil pelo lado da concessionária devido a :

� Perfis de consumo;� Baixo custo de leitura.

� No entanto, sistemas de medição remota são implementados pelos condomínios.

3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: SMART METERING


3. A MEDIÇÃO DE GÁS NO BRASIL: SMART METERING

Embora existam muitas potencialidades, a buscada tecnologia adequada de medição avançada para o Brasil éalgo complexo


4. IMPACTOS E DESAFIOS : O MEDIDOR NOS EDIFÍCIOS

MEDIDOR (DO CONDOMINIO) MORDIDO POR CAHORRO

MEDIDOR NO HALL

� Há dificuldades de se achar um lugar para colocar o medidor nos edifícios face às condições atuais


� Provedores de medição aparecem por geração espontânea;

� De acordo com a “Energybuyer” (USA ) trata-se em uma empresa certificada que vende, instala, calibra e opera sistemas de medição;

� Não existe regulação e organização deste mercado

4. IMPACTOS E DESAFIOS : O PROVEDOR DE MEDIÇÃO


GÁS

ELETRICIDADE

ÁGUA

4. IMPACTOS E DESAFIOS : O CONCEITO MULTIUTILITY


Tecnologias de pré-pagamento podem vir a ser viáveis em função da dificuldade de se executarem instalações internas de gás em prédios existentes, possibilitando assim a instalação do medidores no interior dos apartamentos

4. IMPACTOS E DESAFIOS : O CONCEITO : PRÉ-PAGAMENTO


� A infra-estrutura laboratorial para calibração de medidores impacta de maneira significativa o mercado (6 laboratórios);

� A comparação laboratorial pode reduzir consideravelmente as incertezas de medição.

4. IMPACTOS E DESAFIOS : CALIBRA ÇÃO DOS MEDIDORES

FONTES: ARSESP e CEG,2009


�O mercado do gás natural residencial possui um potencial imensurável de crescimento;

�A tecnologia da medição adotada terá um papel relevante na conquista deste mercado. As condições do mercado para o delineamento destas tecnologias são bastante peculiares a realidade brasileira;

�Há obstáculos a serem contornados. As modalidades atuais de comercialização do gás não prevêem as novas tecnologias, impedindo que o mercado aufira as suas vantagens.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS


�As forças dominantes para a adoção de tecnologias como o pré-pagamento ou a medição remota (on site remote metering reading) são originadas pelas economias obtidas na construção das instalações internas de gás e não através das necessidades das utilities;

�Os sistemas de medição a serem implantados nos edifícios brasileiros devem portanto se integrar aos sistemas prediais existentes;

�Há potenciais não explorados para o uso da medição remota como por exemplo o conceito de multi-utility.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Muito obrigado

Jorge Venâncio

[email protected]@uol.com.br

00 5511 33256060

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