A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS VERDES URBANOS

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A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS VERDES URBANOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL TRILHO: À DESCOBERTA DO PARQUE INFANTE D. PEDRO Rosa Pinho, Lísia Lopes Fotografia: Lísia Lopes Introdução No início do novo milénio cerca de 45% da população mundial vivia nas cidades, um fenómeno de notável tendência crescente que exige a tomada urgente de medidas que promovam o desenvolvimento sustentado das cidades. Neste contexto, os espaços verdes urbanos, muitas vezes ameaçados, em favor de áreas de património construído, desempenham um papel extremamente importante na qualidade de vida do meio urbano, pois são as plantas as únicas capazes de libertar oxigénio para a atmosfera diminuindo o dióxido de carbono, papel crucial na melhoria da qualidade do ar. Além disso, evitam a erosão, melhoram o clima, aumentam a biodiversidade, proporcionando alimento e refúgio a muitas espécies animais, entre outros benefícios. No entanto, o ritmo de desaparecimento dos espaços verde é muito rápido, ou porque a sociedade demora a mentalizar-se, ou porque as prioridades a curto prazo são sempre outras, o problema aprofunda-se e agrava-se dia a dia. Segundo Paiva 2001, os jardins e alguns parques dendrológicos citadinos ou não, são áreas de maior Biodiversidade do que regiões com monoculturas agrícolas (ex.:arrozais, trigais) onde predomina uma espécie de planta e florestais (ex.: pinhais e eucaliptais), onde se planta apenas uma espécie de árvore. Os espaços verdes tem valores incalculáveis para o ser humano e para outras formas de vida, são sem dúvida, um dos pilares mais importantes do ecossistema. Espaços verdes: A importância das plantas Fixam o solo com as suas raízes – O sistema radicular das plantas desenvolve-se lentamente e ao crescer, as raízes exercem pressão contra o solo fixando-o. Com suas variadas formas e seus inúmeros padrões de distribuição as raízes formam uma rede viva que fixa o solo, o que evita deslizes e avalanches de solo em terrenos com declives pronunciados. Amortecem o efeito da chuva – Os ramos e superfícies das folhas são flexíveis pelo que amortecem o golpe da chuva, possibilitando que deslize suavemente até chegar ao solo. Ao amortecer o impacto da chuva diminui-se a erosão e protege-se o solo superficial. Oferecem sombra – As árvores e arbustos, principalmente os de grande porte, tem uma copa desenhada para captar a luz solar e ao estenderem-se sombreiam o solo, causando bem-estar nos dias ensolarados e protegendo a fauna, a flora inferior, o Homem e os seus bens. Diminuem a velocidade do vento – É certo que não detém um furacão, mas a sua presença retira velocidade ao vento e às tempestades, dissipando a sua força e melhorando o ambiente. Filtram os ventos – As partes aéreas das plantas estão desenhadas para que o ar passe através delas filtrando esporos, pólen, pós, cinzas, húmus e outras impurezas que o vento arrasta.

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A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS VERDES URBANOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS VERDES URBANOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TRILHO: À DESCOBERTA DO PARQUE INFANTE D. PEDRO

Rosa Pinho, Lísia Lopes

Fotografia : Lísia Lopes Introdução No início do novo milénio cerca de 45% da população mundial vivia nas cidades, um fenómeno de notável tendência crescente que exige a tomada urgente de medidas que promovam o desenvolvimento sustentado das cidades. Neste contexto, os espaços verdes urbanos, muitas vezes ameaçados, em favor de áreas de património construído, desempenham um papel extremamente importante na qualidade de vida do meio urbano, pois são as plantas as únicas capazes de libertar oxigénio para a atmosfera diminuindo o dióxido de carbono, papel crucial na melhoria da qualidade do ar. Além disso, evitam a erosão, melhoram o clima, aumentam a biodiversidade, proporcionando alimento e refúgio a muitas espécies animais, entre outros benefícios. No entanto, o ritmo de desaparecimento dos espaços verde é muito rápido, ou porque a sociedade demora a mentalizar-se, ou porque as prioridades a curto prazo são sempre outras, o problema aprofunda-se e agrava-se dia a dia. Segundo Paiva 2001, os jardins e alguns parques dendrológicos citadinos ou não, são áreas de maior Biodiversidade do que regiões com monoculturas agrícolas (ex.:arrozais, trigais) onde predomina uma espécie de planta e florestais (ex.: pinhais e eucaliptais), onde se planta apenas uma espécie de árvore.

Os espaços verdes tem valores incalculáveis para o ser humano e para outras formas de vida, são sem dúvida, um dos pilares mais importantes do ecossistema. Espaços verdes: A importância das plantas

� Fixam o solo com as suas raízes – O sistema radicular das plantas desenvolve-se lentamente e ao crescer, as raízes exercem pressão contra o solo fixando-o. Com suas variadas formas e seus inúmeros padrões de distribuição as raízes formam uma rede viva que fixa o solo, o que evita deslizes e avalanches de solo em terrenos com declives pronunciados.

� Amortecem o efeito da chuva – Os ramos e superfícies das folhas são flexíveis pelo que amortecem o golpe da chuva, possibilitando que deslize suavemente até chegar ao solo. Ao amortecer o impacto da chuva diminui-se a erosão e protege-se o solo superficial.

� Oferecem sombra – As árvores e arbustos, principalmente os de grande porte, tem uma copa desenhada para captar a luz solar e ao estenderem-se sombreiam o solo, causando bem-estar nos dias ensolarados e protegendo a fauna, a flora inferior, o Homem e os seus bens.

� Diminuem a velocidade do vento – É certo que não detém um furacão, mas a sua presença retira velocidade ao vento e às tempestades, dissipando a sua força e melhorando o ambiente.

� Filtram os ventos – As partes aéreas das plantas estão desenhadas para que o ar passe através delas filtrando esporos, pólen, pós, cinzas, húmus e outras impurezas que o vento arrasta.

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� Reduzem o efeito do ruído – O tecido vegetal amortece o impacto das ondas sonoras em ruas, parques e zonas industriais. Quando plantadas em grupos, alinhadas ou em cortinas de árvores, diminuem o ruído entre 6 a 10 decibéis.

� Absorvem o dióxido de carbono que contamina a atmos fera - Através da fotossíntese, as folhas captam o dióxido de carbono da atmosfera e libertam oxigénio puro (na sua etapa diurna), enriquecendo e limpando o ar que respiramos.

� Valorizam a paisagem – Uma casa com jardim sempre será mais atractiva. Bons desenhos de áreas verdes, ordenados e planeados, plantas tratadas apropriadamente, aumentam o valor das propriedades. Plantas cultivadas como barreiras diminuem o efeito do vento e do ruído, dão privacidade ao espaço e segurança à propriedade.

� Poupam energia – As árvores bem plantadas ao redor da casa filtram o ar quente e refrescam-no ao cruzar a sua copa, sombreiam paredes, pátios, telhados e janelas, baixando os custos do ar condicionado quando o clima é quente. Se o clima é frio, os ramos, que estão cheios de ar, geram uma capa térmica em volta das construções, aumentando assim alguns graus, que são poupados nos esquentadores.

� Regulam o clima – A nível global os bosques reduzem o aquecimento da atmosfera e regulam o clima da terra. Nas cidades a perda de espaços verdes eleva as temperaturas e a evaporação do solo e altera a pressão atmosférica desorganizando o clima envolvente. A falta de espaços verdes suficiente nas cidades faz com que as vagas de calor sejam mais severas. As temperaturas nas ruas da cidade na Primavera e Verão, podem ter em média cerca de 3º C mais que os parques e jardins da cidade.

� Ao alcance de todos – Os espaços verdes devem estar disponíveis para todos os residentes urbanos sem discriminação de nenhum tipo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 9 m2 de espaço verde por habitante. Estar em contacto com a natureza em caminhadas de 15 minutos é outra forma de conviver.

� Minimizam os impactos das urbanizações - Os espaços verdes tem uma correlação directa com os benefícios ambientais para os cidadãos, proporcionam equilíbrio entre o natural e o artificial, proporcionando ecossistemas urbanos equilibrados.

� Recreação física e mental – Na maioria das cidades, os espaços verdes são os principais locais de recreio, pelo que devem estar a uma distância acessível e ter atractivos adequados segundo a idade, capacidades e interesses dos usuários.

� Valor educativo – Há várias formas dos espaços verdes contribuírem para a educação, por exemplo: sendo jardins botânicos ou zoológicos, locais com relíquias de vegetação nativa, etc. Desfrutar e cuidar dos parques e das áreas verdes, proporciona oportunidades educacionais para aprender sobre o ambiente e os processos naturais, assim como sensibilizar sobre a importância das plantas no nosso planeta.

� Saúde – É difícil quantificar os benefícios na saúde, alguns são evidentes como a diminuição das enfermidades respiratórias, devido às melhorias na qualidade do ar. Há investigações onde foi demonstrado que os pacientes que convalescem em Hospitais, se recuperam mais rapidamente quando estão em quartos com vistas para árvores e cenários de ar livre. Talvez menos evidente, mas também comparável é o facto que reduzem o stress, melhoram a saúde mental e física e aumentam a produtividade no trabalho, ao contribuírem com um ambiente esteticamente prazenteiro e relaxante.

� Emprego – A existência de áreas verdes, assim como os novos projectos, promovem uma série de actividades, algumas temporais e outras permanentes,

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como preparação do espaço, tratamento, manutenção, plantação, etc. que são fontes de emprego.

� Identidade – Tomar em conta os aspectos sócio-culturais é fundamental para um bom planeamento das áreas verdes. Estas ligam o clima e o ambiente com a realidade social e cultural das pessoas que vivem e convivem com elas; são reflexo da gente que os habita e são parte da forma em que os habitantes percebem e sentem o seu bairro e a sua cidade.

O Parque Infante D. Pedro – Aveiro O Parque Municipal (Fig.1) deve-se ao dinamismo de Manuel Firmino da Maia e começou a ser construído a partir de 1862, aproveitando a grande plantação de árvores que os franciscanos ali haviam feito em terrenos vizinhos do convento e sua propriedade, desde 1672 (Neves, 1984). Muitos anos se passaram e mais precisamente no dia 26 de Junho de 1927 o Parque da cidade foi inaugurado com uma grandiosa e brilhante festa como o reportou o jornal O Democrata de 2 de Julho de 1927. Nesta data fora assim concretizado o projecto do Dr. Lourenço Peixinho que tinha adquirido a antiga Quinta do Germano para a transformar no Parque da cidade. Contíguo ao Jardim Público, este local era caracterizado como uma mancha destoante. Contudo, apesar de opiniões desfavoráveis de alguns opositores políticos na altura, o Dr. Lourenço Peixinho havia conseguido transformar aquele vale pantanoso e improdutivo num espaço verde, atractivo e de lazer, que se mantém actualmente constituindo o principal pulmão verde da cidade. Inventário florístico do Parque Infante D. Pedro Num inventário recentemente efectuado no Parque Infante D. Pedro, verificou-se que como em outros parques e jardins de Portugal, predominam as árvores exóticas (Anexo1). Entre outras espécies, foram identificadas árvores de várias partes do globo, algumas de regiões tropicais como por exemplo o jacarandá (Jacaranda mimosifolia,

Fig. 1 - Parque Infante D. Pedro

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Fig. 2), originário do Brasil. O célebre ginkgo (Ginkgo biloba), considerado um fóssil vivo e originário da China e Japão (Fig. 3), a conhecida e bela magnólia-de-flores-grandes (Magnolia grandiflora, Fig. 4), originária da América do Norte, o castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), originário da Grécia e Balcãs e com exemplares notáveis no parque (Fig. 5), entre outras. Apesar da maioria das espécies ser exótica, também é possível encontrar alguma flora autóctone (nativa de Portugal), como por exemplo o loureiro (Laurus nobilis, Fig. 6), o azevinho (Ilex aquifolium, Fig. 7), o carvalho-alvarinho (Quercus robur, Fig. 8), o lódão-bastardo (Celtis australis, Fig.9), o ulmeiro (Ulmus minor, Fig. 10), o buxo (Buxus sempervirens, Fig. 11), o teixo (Taxus baccata, Fig. 12) e o choupo-branco (Populus alba, Fig. 13).

Fig. 2- Jacarandá (Jacaranda mimosifolia) em frutificação.

Fig. 3- Ginkgo (Ginkgo biloba), folhas.

Fig.4-Magnólia-de-flores-grandes (Magnolia grandiflora), flores.

Fig. 5- Castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), frutos.

Fig. 7- Azevinho (Ilex aquifolium), frutos.

Fig. 6 – Loureiro (Laurus nobilis), em floração.

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Trilho: À Descoberta Do Parque Infante D. Pedro Com intuito de dar a conhecer o Parque da Cidade de uma forma mais aliciante, a equipa do Herbário do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro elaborou um desdobrável que fornece informação sobre a Flora do Parque e propôs um trilho intitulado: à descoberta do Parque Infante D. Pedro. Neste o visitante encontrará perguntas sobre o percurso sugerido e poderá unir uma salutar caminhada a um entusiasmante desafio. O Trilho, cuja aposta é a interdisciplinaridade, tem sido realizado com o apoio da equipa do Herbário da Universidade de Aveiro, por escolas no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia, pelo público em geral na Biologia no Verão (Programa Ciência Viva) e ao longo do ano por solicitação de algumas escolas.

Fig. 8 – Carvalho-alvarinho (Quercus robur), fruto.

Fig. 9 - Lódão-bastardo (Celtis australis), em frutificação.

Fig. 10 - Ulmeiro (Ulmus minor), folhas.

Fig 11 - Buxo (Buxus sempervirens), em frutificação.

Fig. 12 - Teixo (Taxus baccata), folhas. Fig.13 - Choupo-branco (Populus alba), folhas.

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A actividade inicia-se com uma visita guiada ao Parque, em que o guia chama a atenção para muitos aspectos da flora local, de seguida os participantes são convidados a seguirem um trilho pré-definido onde terão que responder a perguntas sobre os mais variados temas (História, Biologia, Matemática, Geologia, etc.). Conclusões O Parque Infante D. Pedro possui espécies na sua maioria exóticas, mas também autóctones, constituindo não só um espaço verde para fruição de tempos livres de forma saudável e socialmente válida como pode e deve ser potenciado como instrumento didáctico, um verdadeiro livro vivo que desperta nos jovens e nos cidadãos em geral uma consciência ambiental e o respeito pelo património natural. Bibliografia

CIAN, S.; Cavagna, S.; Zoccoli, M.A. (2001). O Desafio de Educar nas Áreas Protegidas. Cadernos de Educação Ambiental. Lisboa, Portugal. Instituto de Inovação Educacional e Instituto de Promoção Ambiental. NEVES, A. 1984. Aveiro história e arte . Aderav (Associação de Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro) PAIVA, J.A.R. (2001). A Crise Ambiental, Apocalipse ou Advento de uma Nov a Idade. Vol II. Editado por Liga dos Amigos de Conímbriga. Cromotipo Artes Gráficas. Lisboa. 196 pp. PINHO, R.; LOPES, L.; LEÃO, F. e MORGADO, F., 2003. Conhecer as Plantas nos seus Habitats. Colecção Educação Ambiental. Plátano Edições Técnicas. Lisboa. 228 pp. Site: http://www.biorede.pt/ - Diversidade Vegetal – Arboreto de Aveiro

Anexo 1

No que diz respeito à flora alóctone (introduzida), esta é rica e diversificada ao longo do Parque, destacando-se:

NOME VULGAR

NOME CIENTÍFICO

FAMÍLIA ORIGEM

Abrunheiro-dos-jardins Prunus cerasifera var pissardii ROSACEAE Ásia Acácia-bastarda Robinia pseudoacacia LEGUMINOSAE América do Norte Alfenheiro-do-Japão Ligustrum lucidum OLEACEAE Japão, China Alfenheiro-vulgar Ligustrum vulgare OLEACEAE Europa e Ásia Araucária-de-Norfolk Araucaria heterophylla ARAUCARIACEAE Ilhas Norfolk (Austrália) Araucária-do-Brasil Araucaria angustifolia ARAUCARIACEAE Brasil Árvore-da-borracha Ficus elastica MORACEAE Índia e Malásia Austrália Acacia melanoxylon LEGUMINOSAE Austrália

Bordo Acer negundo ACERACEAE América do Norte, México

Bordo-comum Acer campestre ACERACEAE Europa e Ásia Bordo-da-Noruega Acer platanoides ACERACEAE Europa e Ásia Menor

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NOME VULGAR

NOME CIENTÍFICO

FAMÍLIA ORIGEM

Cameleira Camellia japonica THEACEAE China e Japão Castanheiro-da-Índia Aesculus hippocastanum HIPPOCASTANACEAE Grécia Castanheiro-vermelho-da-Índia Aesculus x carnea HIPPOCASTANACEAE Híbrido*

Casuarina Casuarina equisetifolia CASUARINACEAE Austrália, Malásia Catalpa Catalpa bignonioides BIGNONIACEAE América do Norte Cedro-do-atlas Cedrus atlantica PINACEAE Marrocos e Argélia Cedro-do-Bussaco Cupressus lusitanica CUPRESSACEAE México Cedro-do-Himalaia Cedrus deodara PINACEAE Himalaia Choupo-híbrido Populus x canadensis SALICACEAE Híbrido** Choupo-negro Populus nigra SALICACEAE Europa, Ásia Cipreste-de-Lawson Chamaecyparis lawsoniana CUPRESSACEAE América do Norte Eucalipto Eucalyptus globulus MYRTACEAE Austrália Evónio-dos-jardins Euonymus japonicus CELASTRACEAE Sul do Japão Falsa-árvore-do-incenso Pittosporum undulatum PITTOSPORACEAE Austrália

Falsa-tuia-do-Japão Thujopsis dolabrata CUPRESSACEAE Japão

Falso-cipreste-anão Chamaecyparis obtusa CUPRESSACEAE Sul do Japão e Tailândia

Fotinia Photinia serratifolia ROSACEAE China e Japão Ginkgo Ginkgo biloba GINKGOACEAE China e Japão Glicínias Wisteria sinensis LEGUMINOSAE Ásia Oriental Hibisco Hibiscus syriacus MALVACEAE China e Índia Jacarandá Jacaranda mimosifolia BIGNONIACEAE Brasil Jasmin-de-Itália Jasminum humile OLEACEAE Itália Loureiro-cerejo Prunus laurocerasus ROSACEAE Europa Oriental e Ásia Magnólia-de-flores-grandes Magnolia grandiflora MAGNOLIACEAE América do Norte

Magnólia-de-Soulange Magnolia x soulangiana MAGNOLIACEAE Híbrido*** Oliveira-do-paraíso Elaeagnus pungens ELAEAGNACEAE Japão Palmeira-das-Canárias Phoenix canariensis PALMAE Ilhas Canárias Palmeira-da-China Trachycarpus fortunei PALMAE Centro e Este da China Pitósporo-da-China Pittosporum tobira PITTOSPORACEAE China e Japão Salgueiro-chorão Salix babylonica SALICACEAE China

Sequoía Sequoia sempervirens TAXODIACEAE América do Norte (Califórnia)

Tília-de-folhas-grandes Tilia platyphyllos TILIACEAE Europa Tília-prateada Tilia tomentosa TILIACEAE Sudoeste da Ásia

Tuia-maçã Thuja occidentalis CUPRESSACEAE Canadá e América do Norte

Viburno Viburnum odorantissimum CAPRIFOLIACEAE China e Japão *Híbrido resultante do cruzamento entre Aesculus hippocastanum L. e Aesculus pavia L. **Híbrido resultante do cruzamento entre Populus nigra L. e Populus deltoides Bartram ex Marshall. ***Híbrido resultante do cruzamento da Magnolia denudata Desr. e Magnolia liliflora Desr.