A importânica da propaganda no nazismo

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FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL “JORNALISTA ROBERTO MARINHO” DE PRESIDENTE PRUDENTE A IMPORTÂNCIA DA PROPAGANDA NO NAZISMO GABRIEL B. ALBINO LINCOLN D.P. OTANI MURILO C. DA SILVA

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Trabalho de pesquisa científica, sobre a importância da propagando no nazismo.

Transcript of A importânica da propaganda no nazismo

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL “JORNALISTA ROBERTO MARINHO”

DE PRESIDENTE PRUDENTE

A IMPORTÂNCIA DA PROPAGANDA NO NAZISMO

GABRIEL B. ALBINOLINCOLN D.P. OTANIMURILO C. DA SILVA

PRESIDENTE PRUDENTE-SP2008

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL “JORNALISTA ROBERTO MARINHO”

DE PRESIDENTE PRUDENTE

A IMPORTÂNCIA DA PROPAGANDA NO NAZISMO

GABRIEL B. ALBINO LINCOLN D.P. OTANI MURILO C. DA SILVA

Trabalho de graduação apresentado na disciplina de Introdução à Pesquisa Científica; como requisito parcial para sua conclusão.

Área de Concentração: Publicidade.

Orientador: Prof. Rogério do Amaral

PRESIDENTE PRUDENTE-SP2008

DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho para nossa família, que nos apoiou no processo de criação deste trabalho.

E a quem tenha interesse sobre o tema que foi abordado.

AGRADECIMENTOS

Ao professor orientador, Rogério do Amaral, que nos ajudou a esclarecer dúvidas sobre a realização deste trabalho.

E as nossas mães, que sempre estiveram presentes a todos os momentos de criação deste trabalho.

“[...] se os líderes lessem mais poesias, seriam mais sábios [...]”

Octávio Paz

RESUMO

A presente pesquisa, denominada A Importância da Propaganda no Nazismo, tem como objetivo mostrar o poder da Propaganda Nazista e sua importância no Nazismo que ocorreu na Alemanha sobre o poder do Ditador Adolf Hitler. Por nossa área de pesquisa tentamos esclarecer como é a propaganda, e o que se entende por propaganda. Também foi conceituado o que é a persuasão, como ela é aplicada, e qual sua relevância para a propaganda, sendo ela uma componente da propaganda. Vimos obviamente à origem do ideal nazista, e foi esclarecido em partes como ele ocorreu, por ser um assunto extenso e complexo, focando mais em sua propaganda nazista. Este trabalho de pesquisa científica fez a análise de algumas peças da propaganda nazista, a partir do que foi pesquisado no contexto do trabalho: Propaganda, Nazismo e Persuasão. Tentamos entender como, a propaganda foi uma ferramenta importante, para o nazismo que Adolf Hitler propagava na Alemanha, com seus discursos, com boa retóricas e carregados de emoção, assim conseguindo persuadir e conquistar a atenção do povo alemão.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Marcha de Hitler 34FIGURA 2 - Palco Nazista 35FIGURA 3 - Exército Nazista 36FIGURA 4 - Saudação Nazista 37

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 92 PROPAGANDA...................................................................................................... 103 NAZISMO............................................................................................................... 174 LINGUAGEM PERSUASIVA.................................................................................. 265 ANÁLISE PRÁTICA................................................................................................ 336 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 38REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 39

INTRODUÇÃO

Nesta pesquisa temos como objetivo, mostrar a importância que a

propaganda teve para o nazismo, para difundir seus ideais, para isso veremos

o que é a propaganda e seus conceitos, também veremos o que é a linguagem

persuasiva e os seus conceitos. E claro que também veremos como foi a

origem do nazismo, como ele ocorreu e como foi difundido seus ideais.

Analisaremos também algumas peças da propaganda nazista,

para que se entenda como foi campanha de propaganda.

E por fim faremos nossas considerações finais, sobre a presente

pesquisa feita sobre a importância da propaganda no nazismo.

2. Propaganda e Publicidade.

2.1 Conceitos e definições.

Embora usados como sinônimos, os vocábulos

publicidade e propaganda não significam rigorosamente a mesma coisa.

Publicidade deriva de público (do latin publicus) e designa a qualidade do que é

público. Significa o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma idéia.

Propaganda é definida como propagação de princípios e teorias. Foi foi

traduzida pelo papa clemente VII, em 1957, quando fundou a congregação da

propaganda, como fito de propagar a fé católica pelo mundo. Deriva do latin

propagare, que significa reproduzir por meio de mergulhia, ou seja, enterrar o

rebento de uma planta no solo. Propagare, por sua vez, deriva de pangere,

que quer dizer enterrar, mergulhar, plantar. Seria então a propagação de

doutrinas religiosas ou princípios políticos de alguns partido. Vemos, pois, que

a palavra publicidade significa, genericamente, divulgar, tornar publico , e

propaganda compreende a idéia de implantar, de incluir uma idéia, uma crença

na mente alheia ( SANT´ANNA, 1995).

Segundo Sant´anna (1995), Comercialmente

falando, anunciar visa promover vendas e para vender é necessário, na maior

parte dos casos, implantar na mente da massa uma idéia sobre o produto.

Antes do advento do rádio o conceito era de que “publicidade é a parte de

vender pela letra impressa”. O Rádio invalidou-a e a evolução do conceito de

vendas deu novos conceitos sobre publicidade. De todos os conceitos tiramos

as conclusões:

A) Publicidade é um meio de tornar conhecido um produto, um

serviço ou uma empresa;

B) Seu objetivo é despertar, no consumidor, o desejo pela coisa

anunciada, ou criar prestigio ao anunciante;

C) Faz isso abertamente, sem encobrir o nome e as intenções do

anunciante;

A propaganda é uma técnica de comunicação de

massa, paga com a finalidade precípua de fornecer informações, desenvolver

atitudes e provocar ações benéficas para os anunciantes, geralmente para

vender produtos ou serviços. A propaganda serve para realizar as tarefas de

comunicação de massa com economia, velocidade e volume maiores que os

obtidos através de quaisquer outros meios. A propaganda é uma fonte de

economia para os produtores e de benefícios para os consumidores. Mas os

benefícios da propaganda não só econômicos. A liberdade de imprensa, por

exemplo, é resultante da propaganda e de sua ação democrática (SANT

´ANNA, 1995).

Não se pode mais pensar em propaganda como um

fenômeno isolado. Ela faz parte de um panorama geral da comunicação e está

em constante movimento com fenômenos paralelos, onde colhe subsídios. O

Termo comunicação, todavia, envolve uma esfera mais ampla, margeando o

absoluto. Mas, antes de tudo, serve para conduzir a informação. A

comunicação ainda não se tornou uma matéria acadêmica como a física e a

economia, mas é um campo animado de investigação e teoria. É uma das

matérias mais interessante no estudo do comportamento humano, o que é

compreensível, já que é um processo social fundamental. Sem comunicação

não existiria os grupos e as sociedades (Sant´Anna,1995).

Segundo Sant´Anna (1995) a propaganda comercial tal como é

hoje entendida e sentida nos seus efeitos teve sua origem em dois

acontecimentos que, de certa maneira, se interligam:

a) O aperfeiçoamento dos meios físicos de comunicação;

b) O aumento da produção industrial pelo aperfeiçoamento

tecnológico.

No primeiro caso, o ponto de partida foi a expansão da empresa.

O jornal deixou de ser um órgão veiculador de noticias para os interesses

restrito de uma determinada comunidade e se transformou numa indústria das

mais complexas com seus grandes parques gráficos exigindo o investimento de

vultuosos capitais. Seu espaço, tendo por unidade o centímetro de coluna,

tornou-se, por isso mesmo, mercadoria que precisava ser vendida diariamente,

nos balcões de publicidade, para cobrir os custos operacionais da empresa e

ainda gerar lucros razoáveis. Pode-se firmar que com a conquista desse

importante canal de difusão – o jornal – teve nascimento, realmente a

propaganda moderna aplicada no mundo dos negócios (Sant´Anna, 1995).

Sant´Anna indaga ainda que no segundo fator apontado como

desencadeador dos métodos modernos de propaganda que atingiram a sua

mais alta expressão nos organismo mais especializado nesse setor: as

agências de propaganda. Antes do impetuoso avanço da tecnologia, as

fábricas se limitavam a produzir aquilo que o consumidor realmente precisava e

estava em condições de adquirir.

2.2 A Psicologia e Propaganda.

Santanna (1995) ainda cita que as operações de anunciar ou de

vender são, em essência, iguais. Numa e noutra visa-se, um ultima analise,

sugestionar, persuadir, convencer. Por outras palavras visa-se condicionar os

indivíduos, incutir-lhes uma idéia que os leve a ação. Para que alguém compre

alguma coisa é preciso que, na sua mente, se desenvolvam, sucessivamente,

os seguintes dados:

1. a existência de uma necessidade;

2. a consciência dessa necessidade;

3. o conhecimento do objeto que pode satisfazê-la;

4. o desejo de satisfazê-la;

5. a decisão por determinado produto ou marca, a seu ver,

melhor satisfará o desejo.

Uma vez despertada a necessidade e conhecido o objeto que

pode satisfazê-la, acorda dentro do individuo o desejo pelo mesmo. Esse

desejo pode, contudo, não surgir com o eficiente vigor para levar a decidir-se a

compra. Motivos de ordem moral, econômicas ou outros desejos podem refreá-

lo ou levar o individuo a adiar a compra. Para que esta se verifique é preciso,

pois, que o desejo tenha força ou, por outras palavras; é preciso que a

satisfação ou a vantagem que o individuo espera do objeto supera quaisquer

outros desejos que porventura sinta. Por fim, é preciso que o individuo se

decida por um determinado produto ou marca que, a seu ver, lhe dará maior

vantagem ou satisfação em troca de seu dinheiro (SANTANNA, 1995).

Ainda Santanna (1995), diz que nos compramos em termos de

desejo e não em termos racionais. Compramos aquilo que nos agrada e não

aquilo que nos é útil. Não compramos o que realmente precisamos, mas sim o

que as nossas forças afetivas nos impulsionam a comprar. Os produtos valem,

não por suas qualidades intrínsecas, mas pelo prestigio ou satisfação que eles

conferem. É sobretudo, esse prestigio (o valor psicológico, ou subjetivo) dos

objetos que a publicidade deve salientar e vender, pois é ele que dá ao

consumidor a verdadeira satisfação. Não se deve, porém, iludir a massa. O

valor subjetivo de um produto deve ser fundamentado em qualidades reais.

Baseia-se no pressuposto de que, para convencer alguém a

comprar, é preciso colocar-lhe a consciência, sucessivamente, em quatro

estados, a saber AIDA: atenção, interesse, desejo e ação. O comportamento

humano é resultado das reações (respostas) do indivíduos as situações

(estímulos) que se lhe deparem. O conceito leva em conta dois fatores: um

interno (as necessidades ou impulsos instintivos), e a disposição de ânimo no

momento de receber o estímulo; outro externo, que é o próprio estímulo. O

estímulo, o excitante adequado, desde que apresentado com habilidade e

oportunamente, pode, com efeito, provocar respostas favoráveis. Excitando as

necessidades fundamentais, ou os desejos mais comuns da massa, é que a

publicidade, na maioria dos casos, faz agir (SANTANNA, 1995).

2.3 Linguagem Publicitária.

Quando se analisa a linguagem publicitária quase sempre se fala

em manipulação. Devemos considerar que na realidade, a linguagem

publicitária usa recursos estilísticos e argumentativos da linguagem cotidiana,

ela própria voltada a informar e manipular. A Linguagem Publicitária se

caracteriza pela utilização racional de tais instrumentos para mudar (ou

conservar) a opinião do público-alvo (CARVALHO, 2000).

De acordo com Carvalho (2000) cita ainda que o

objetivo da propaganda é identificar e sistematizar os recursos lingüísticos e

estilísticos usados como forma de convencimento do público-alvo. Alguns

autores, como Charaudeau (1984, p. 1), consideram o termo propaganda mais

abrangente que publicidade. O Primeiro estaria relacionado a mensagem

política, religiosa, institucional e comercial, enquanto o segundo seria relativo

apenas a mensagens comerciais. Apesar de muitas vezes valer métodos

semelhantes, diferenciam-se quanto ao universo que exploram.

De Acordo com os estudos feitos por Carvalho

(2000, p. 10) diz que:

A Publicidade é mais “leve”, mais sedutora que a propaganda. Como não tem autoridade para ordenar, o emissor utiliza a manipulação disfarçada: para convencer e seduzir o receptor, não deixa transparecer suas verdadeiras intenções, idéias e sentimentos, podendo usar vários recursos: a ordem (fazendo agir) – “Beba Coca-Cola”; a persuasão ( fazendo crer) – “Só Omo lava mais branco”; ou a sedução (buscando o prazer) – “Se algum desconhecido lhe oferecer flores, isto é Impulse”.

Carvalho (2000) completa que a mensagem

Publicitária é o braço direito da tecnologia moderna. É a mensagem de

renovação, progresso, abundância, lazer e juventude, que cerca as inovações

propiciadas pelo aparato tecnológico.

“Essa mensagem, contudo não se limita ao mundo dos sonhos.

Ela concilia o princípio do prazer com o da realidade, quando, normativa, indica

o que deve ser usado ou comprado, destacando a linguagem da marca, o

ícone do objeto” (Carvalho 2000 apud Quesnel, 1974, p.86)

. Carvalho (2000) indaga que, nem todas as

mensagens publicitárias surgem tal efeito esperado, a publicidade comercial na

sociedade de consumo cria um ambiente cultural próprio, um novo sistema de

valores, gerador do “espírito do tempo”. Como bem definiu um gerente de uma

grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de extraordinário para

falar coisas banais”. O que cabe a mensagem publicitária, na verdade, é tornar

familiar o produto que está vendendo, ou seja, aumentar sua banalidade, e ao

mesmo tempo valorizá-lo com uma certa dose de diferenciação, a fim de

destacar da vala comum.

As coisas não giram em torno do homem, mas o

homem que gira em torno delas, seus novos ídolos. A sociedade da era

industrial produz e desfruta dos objetos que fabrica, mas sobre tudo sugere

atmosferas, embeleza ambientes e artificializa a natureza – que vende de água

mineral a sopinhas enlatadas. Possuir objetos passa a ser sinônimo de

alcançar a felicidade, os artefatos e produtos proporcionam a salvação do

homem, representam bem-estar e êxito. A Publicidade tem uma forma de

reforço do individualismo, ao concentrar o receptor a si próprio, está dizendo

que o que interessa é a sua roupa, a sua casa, sua saúde. A Publicidade quer

persuadir o receptor a fazer tal ação e impõe de forma inconsciente, e que

acaba fazendo tal ação achando que ele que quer fazer o mesmo

(CARVALHO, 2000).

Segundo Carvalho (2000) toda a estrutura

publicitária sustenta uma argumentação leva o consumidor a convencer-se

consciente ou inconscientemente de que aquele produto realmente vai fazer

ele ser ou se sentir daquela determinada forma que o produto mostra em seus

estereótipos. O Verdadeiro emissor permanece ausente do circuito da fala, o

receptor, contudo, é atingido pela atenção desse emissor em relação ao objeto.

A Publicidade ela transmite suas mensagens para atingir mais o inconsciente

do que consciente do receptor, ela transmite por meios de idéias, valores,

mitos, ideais e outras elaborações simbólicas tudo isso usando recursos

próprios da língua que lhe serve de veiculo, sejam eles fonéticos, léxicos,

semânticos ou morfossintáticos. Fonéticos: sons característicos (sibilância,

etc); evocação de ruídos (onomatopéias); e motivação sonora (aliteração,

assonância). Léxico-semânticos: Criação de termos novos; mudança de

significado; construção ou desconstrução de palavras; clichês, frases feitas,

provérbios; termos emprestados; e usos conotativos e denotativos.

Morfossintáticos: Flexões diferentes e grafias inusitadas; relações novas entre

elementos; e sintaxe não-linear.

Carvalho (2000) diz que a Mensagem publicitária se

distingue em três planos: identificador, denotativo e conotativo. O Identificador

consiste na própria identificação do gênero publicitário, ou seja, é a função

classificatória da mensagem, baseada na necessidade de se reconhecer o

caráter publicitário da informação. O Plano denotativo está incluído o conjunto

de informações inscritas no texto e na imagem. O Aspecto lingüístico preenche,

assim, uma função semântica essencial: favorecer a inteligibilidade da

proposição publicitária, desempenhando, junto com a imagem, um papel

informativo. Segundo Carvalho (apud PÉNINOU, 1972, p. 117) “O denotado

tem sentido mais não detém todo o sentido: há um segundo grau de

significado. O conotativo, que introduz o plural e a subjetividade onde a

denotação inscreve o singular e a objetividade”.

Carvalho (2000) completa ainda que no caso do

discurso publicitário, como visa tornar os produtos mais atraentes, explora de

forma contundente os termos axiológicos lisonjeadores. Seu efeito é imediato,

mas, para que se obtenha o resultado desejado, devem ser utilizados com

parcimônia. Carvalho (apud PÉNINOU, 1974, p. 95) ressalta que tais termos

constituem um dos pilares da tríade que compõe o discurso publicitário. Para

ele, só há linguagem publicitária se houver nome próprio, atributo e afirmação.

Todos estes itens são representados lingüísticamente pela classe dos nomes:

substantivos próprios (marca), substantivos comuns (apresentação do objeto),

substantivos abstratos (qualidade do objeto) e adjetivos (caráter do objeto).

A constante divulgação do nome das marcas faz

com que seu público-alvo se torne aliado da marca, para isso a comunicação

da marca tem que ser bem pensada, e ser trabalhada de forma bem criativa,

para que a publicidade seja entendida e os produtos sejam consumidos pelos

consumidores. Em Geral as marcas fazem com que seus nomes se tornem o

nome próprio dos objetos, com o volume de mídia em que investe as marcas

fica difícil o consumidor passivo definir o que é o produto e o que é a marca, o

bombardeio de informação é muito e acaba ficando o nome da marca fixada

como o nome do produto, um exemplo claro é a marca Gillette que o produto é

conhecido como o nome da marca, ninguém conhece lamina de barbear, todos

conhecem Gillette de barbear (CARVALHO, 2000).

3. NAZISMO

Este capítulo tem como objetivo esclarecer a origem

do nazismo, o poder da propaganda nazista e, tentar dizer em partes como ele

ocorreu, por ser um assunto extenso, complexo e polêmico, e sempre vai ser

controverso.

“O nazismo representou um dos momentos mais

tristes e tenebrosos da história humana. Nunca antes a crueldade e o ódio

haviam se alastrado de tal forma e nunca antes o assassinato em massa havia

se tornado um negócio”. (NAZISMO, 2008, p.3).

Para que se entenda o começo do nazismo,

devemos fazer uma breve introdução de quem foi “Adolf Hitler”; o grande

protagonista do ideal nazista.

Adolf Hitler era filho de, Alois Hitler e Klara Hitler;

seu pai foi inspetor de Alfândega na Áustria, um homem muito rigoroso, severo

e autoritário. Dizem que o pai era muito agressivo com Hitler filho, já com sua

mãe a relação era de carinho e afeto. Klara Hitler era uma mulher gentil,

delicada e afetuosa. Muito adorada e querida pelo seu filho Adolf, que sofreu

muito com sua morte, quando ele tinha 18 anos de idade. (NAZISMO, 2008).

Alguns historiadores e estudiosos acham que, a relação com a

qual Hitler tinha com os pais, principalmente com o violento e autoritário

pai, foi muito determinante para a formação do futuro ditador, mas nada

justifica as atrocidades que o futuro ditador cometeu com os povos

judeus. (NAZISMO, 2008).

Hitler muito antes de tornar-se ditador da Alemanha, em 1907, ele

sacou toda sua herança herdada pelo pai e seguiu para Viena, na

Áustria, onde sonhava entrar na famosa Academia de Belas Artes de

Viena, chegou a tentar os exames, mas não conseguiu passar, mas

ficou por lá mesmo, e continuar tentando. E com várias tentativas o

dinheiro foi acabando, e em 1910, ele deixou de receber a pensão que

tinha direito como órfão. Hitler começou a andar pelas ruas como um

vagabundo, dormindo em quartos baratos ou albergues, alimentando-se

de pão, leite e da sopa distribuída nas igrejas. O pouco dinheiro que

arrumava vinha de suas pinturas que ele fazia de prédios famosos da

capital austríaca e que vendia como cartões postais. E no resto do

tempo lia jornais de conteúdo anti-semita, e discursava para qualquer

um a superioridade da raça ariana. (NAZISMO, 2008).

Já em 1914, Adolf Hitler tentou se alistar no exército alemão, onde

o médico do exército examinou Hitler dizendo a ele que, era inapto para

qualquer tipo atividade militar. No relatório do médico, dizia que Hitler

era fraco demais e incapaz de carregar qualquer tipo de arma. Mas logo

após o estouro da 1ª Guerra Mundial, Hitler viu ali uma oportunidade de

alistar-se como voluntário. Pois sabia que em época de guerra, os

registros médicos não eram conferidos e os exames físicos quase não

existiam então Hitler acabou sendo aceito no exército sem comentários.

Assim era mais um dos soldados do 16° Regimento de Infantaria da

reserva da Baviera. (NAZISMO, 2008).

Em seus quatro primeiros anos da guerra, ele foi condecorado

duas vezes com a cruz de ferro por sua coragem e dedicação. Mas

mesmo assim, só conseguiu ser promovido a cabo militar por conta do

elitismo do exército germânico, ou seja, quem vinha de família de elite

eram sempre melhor promovidas as melhores patentes. Hitler tinha

como função uma das ordens mais perigosas no exército, levar e trazer

mensagens da frente de batalha. Nessa condição ele sempre estava

exposto na linha de fogo e, foram várias às vezes, que salvou a si

mesmo e seus companheiros de exército. No de 1918 ele foi intoxicado

por gás e ficou por um breve período cego. Sua visão só voltou dois dias

antes de acabar a guerra. (NAZISMO, 2008).

Com a guerra acabada, o Cabo Hitler foi ordenado para vigiar

muitas agremiações que surgiam naquela época. Durante esse período,

a Alemanha viu nascer vários partidos e todos tinham espiões, que

anotavam qualquer coisa que pudesse parecer ameaçadora. Os

superiores de Hitler no exército, sabiam do ódio que ele tinha pelos

socialistas, por isso o escolheram para ser um espião político em

Munique. Foi assim como espião político que Adolf Hitler tivera que

investigar o Partido dos Trabalhadores Alemães. Esse nome pode

parecer uma agremiação comunista, mas não era. Muito pelo contrário,

eles acreditavam que os alemães era uma raça pré-destinada a

comandar o mundo, e que os judeus e os comunistas ameaçavam a

pureza de sua raça. E havia a necessidade de algo a ser feito. A

nomeação do Partido referia-se a idéia de que eles pretendiam libertar

os trabalhadores da influência do comunismo. (NAZISMO, 2008).

Hitler estava cumprindo com sua função de investigar o partido

como ouvinte, mas quando um dos membros defendeu a idéia de

independência da Bavária, ele se levantou e fez um discurso comovente

sobre a unidade do povo ariano. Soube falar muito bem que

impressionou Drexler, membro do comitê do partido; que o

cumprimentou e convidou Hitler para participar de outras reuniões. O

membro do comitê Drexler percebeu que, com um orador hipnótico como

Hitler poderia ser de fundamental importância para um grupo que estava

se formando. Desse modo, Hitler passou de espião para orador e, mais

tarde, líder do partido. (NAZISMO, 2008).

Depois que entrou para o Partido dos Trabalhadores Alemães,

Adolf Hitler logo foi eleito para o comitê executivo. Como o partido não

tinha muito dinheiro, nem muita notoriedade, Hitler decidiu arriscar tudo

para o partido se tornar conhecido publicamente, colocando todo o

dinheiro do caixa do partido apenas sete marcos em um anúncio para

divulgar a próxima reunião, Hitler sabia do poder da publicidade.

(NAZISMO, 2008).

Com essa divulgação apareceram 70 pessoas, um recorde

absoluto para um partido não muito grande. Hitler fez um discurso por

meia hora e foi muito aplaudido com entusiasmo por quem participou

desta reunião. Foi o que bastou para que o partido arrecada-se trezentos

marcos de doação. Com o passar do tempo seus discursos começaram

a chamar muita atenção em Munique, fazendo aumentar o número de

membros para o partido, o que era muito bom, tornava o partido notável.

(NAZISMO, 2008).

A técnica que Hitler usava para discursar era usar um fervor e

uma honestidade que hipnotizava quem o ouvi-se. Naquele tempo, era

comum a maioria dos oradores serem formais e usar de boa retórica.

Hitler acabou com essa formalidade. Ele provocava nas pessoas várias

risadas zombando com seus inimigos para, depois em seguida, criar

uma atmosfera pesada. Seus discursos causavam vários sentimentos

nas pessoas; piedade, terror, orgulho e indignação. Mas ao contrário,

seus discursos não tinham muitos fatos ou lógica, falava com convicção

da humilhação de um povo derrotado, pois essa era uma emoção que

ele conhecia profundamente. Hitler simplesmente acalmava a platéia

sobre a razão e despertava mais a emoção. (NAZISMO, 2008).

A Alemanha na época do ainda Partido dos Trabalhadores

Alemães, que em breve se tornaria Partido Nazista, vivia na década de

1920 uma situação totalmente caótica. Havia necessidades de

reparações ao povo depois da guerra, que acabaram quebrando a

economia do país. Com o temor de que a Alemanha voltasse a se

reerguer e torna-se uma nova ameaça, os vencedores da 1ª Guerra

Mundial privaram a Alemanha de seus recursos naturais e, além disso, a

dividiram. (NAZISMO, 2008).

Com o passar do tempo, a participação de Hitler no Partido dos

Trabalhadores Alemães foi se tornando cada vez mais forte e, em

meados de 1920, ele adicionou mais duas palavras “Nacional Socialista”

à legenda do partido. A idéia era mostrar a dimensão de sua área de

ação. Então o partido começou a chamar-se Partido Nacional-Socialista

dos Trabalhadores Alemães, ou Partido Nazista, a palavra nazista é a

contração de duas palavras alemãs “Nationalso e Zialist”, que significam:

Nacional e Socialista, por isso Partido Nazista. (NAZISMO, 2008).

Com toda essa notoriedade do partido, Adolf Hitler abandonou o

exército para voltar-se totalmente agora a sua nova vida, à sua vida

política. Hitler descobriu cedo que, além de bom orador, gostava fazer

grandes espetáculos e passou a preparar marchas e demonstrações

públicas que davam mais sucesso ao partido. Também desenhava

cartazes dramáticos, e adotou a suástica um símbolo muito usado em

várias culturas, em muitos povos diferentes como: índios hopi, os

astecas, os hindus e os gregos. A suástica reapareceu no ocidente pelo

trabalho do arqueólogo Heinrich Schliemann, num sítio arqueológico na

cidade de Tróia. Ele fez uma ligação entre esses achados com antigos

vasos germânicos e disse que o símbolo tinha um significado religioso

com os povos germânico à cultura grega. Assim Hitler aproveitou dessa

idéia e adotou a suástica como símbolo da raça ariana e da supremacia

da raça branca. E instituiu a saudação nazista, com o braço levantado e

a mão esticada. A saudação era como uma imitação da que os soldados

romanos usavam. Com essas estratégias Hitler fez com que o povo

respeita-se o Partido Nazista. (NAZISMO, 2008).

Os políticos tradicionais demoraram muito para perceber que

Adolf Hitler era uma ameaça. Já no início do Partido Nazista, em 1922,

Hitler foi preso por liderar um ataque a um grupo político rival. Tinha

alguns membros do governo que queriam a deportação para Áustria, já

que oficialmente ele ainda era austríaco. Mas havia muitos outros

integrantes do governo que achavam o discurso de Hitler hipnótico, e

com as milícias que ele tinha o controle seriam úteis para combater os

comunistas. Esses políticos acreditavam que alguém como ele, sem

muita experiência política, seria fácil de controlar caso fugisse do

controle, o que não foi que aconteceu futuramente. (NAZISMO, 2008).

O perigo do comunismo, também fez muitos industriais

importantes, como o presidente da União dos Trabalhadores do Aço,

“Fritz Von Thyssen”, fizessem grandes doações para o Partido Nazista.

Também grandes fazendeiros faziam doações, acreditando que Hitler

afastaria o perigo de um governo socialista. (NAZISMO, 2008).

Mas para Hitler não bastava apenas um partido forte, ele queria o

poder, tomar o governo da Alemanha. Os nazistas organizaram um

golpe de estado para o dia 11 de novembro de 1923, quando souberam

que os três principais nomes do governo na Baviera estariam em

Munique para uma manifestação patriótica. Pensaram eles que aquele

era o melhor momento. O golpe, que deveria ser sério, começou a

acontecer um monte de erros. Ninguém sabia o que estava

acontecendo, ou quem estava de que lado. As mensagens não

chegavam ao onde deveriam chegar, membros importantes perdiam a

calma e ordens eram dadas e depois canceladas a cada minuto. A

reunião patriótica foi em uma cervejaria e a maioria dos que estavam ali,

já estavam embriagados quando Hitler subiu em uma mesa e, deu tiro

para o alto, anunciou o golpe. E disse que o governo de Berlin havia sido

derrubado pelos nazistas e ameaçou fuzilar os representantes do

governo da Baviera se eles não concordassem com o golpe. Os três,

lógico, concordaram rapidamente com a exigência. Mas quando

puderam sair da cervejaria, mudaram de idéia. E o pior, os membros da

S.A uma divisão do exército nazista, haviam tomado os edifícios públicos

da cidade, mas menos o centro de comunicações, o que fez com que os

governistas chamassem reforços. (NAZISMO, 2008).

E quando tudo isso acontecia, Hitler marchava na direção dos

escritórios governamentais. Ele pensava que seria saudado, mas foi

recebido a tiros. Dezesseis nazistas foram mortos. Hitler ficou o ombro

deslocado e o general Ludendorff foi preso. Mas com todo isso ocorrido

em um desastre fenomenal, Adolf Hitler saberia futuramente usar o fato

para divulgar a propaganda nazista. (NAZISMO, 2008).

Mas Hitler só foi julgado pelo golpe da cervejaria em 1924. Ele

pediu para fazer sua própria defesa e conseguiu causar mais fortes

emoções com seus discursos. Hitler disse em sua defesa que agiu por

amor à pátria e que sua missão era fazer a Alemanha crescer. E chegou

a acusar o governo de Weimar de ter traído e oprimir o povo alemão.

(NAZISMO, 2008).

Mesmo sendo réu, Adolf Hitler tinha a simpatia do tribunal e da

maioria do público. Fora isso, os nazistas faziam manifestações,

pressionando o Ministério Público, que decidiu não ser severo com o

caso de Hitler. Então em 1 de abril de 1924, Hitler foi condenado a cinco

anos de prisão, com condição de liberdade condicional. (NAZISMO,

2008).

Após o julgamento Adolf Hitler tornou-se herói nacional e

começou a receber flores e presentes. O líder nazista ficou confinado na

fortaleza Landsberg num confortável quarto, bem maior do que o

apartamento que ele ocupava em Munique. Tinha alimentação decente,

podia ler, escrever, receber visitas e até presentes. (NAZISMO, 2008).

Com tudo que aconteceu Hitler percebeu que o povo alemão era

um povo que respeitava lei e a ordem. Mesmo que o povo aplaudisse

seus discursos, o povo alemão jamais concordaria com um golpe de

estado ao governo como Hitler tivera feito. (NAZISMO, 2008).

Depois de cumprir sua pena, Hitler viu que seu partido estava

frágil e dividido em várias facções rivais. Assim Hitler voltou a continuar

o seu trabalho com Partido Nazista, o fazendo crescer e unir-se

novamente. (NAZISMO, 2008).

Com a crise que aconteceu na bolsa de valores dos E.U.A, em

1929, fez voltar o caos social e Hitler viu uma oportunidade para

conseguir mais eleitores com sua retórica inflamada e emocional. De

novo o dinheiro perdeu o valor e as pessoas ouviam qualquer um que

aparecesse apresentar uma solução. Foi nessa ocasião que o Partido

Nazista cresceu. (NAZISMO, 2008).

Quando em 1932, o caos social aumentava por conta da queda

na bolsa de valores. A Alemanha tinha 6 milhões de desempregados.

Claro que Hitler concorreria a presidência, e junto com ele concorreu o

General Hindenburg mais uma vez, e venceu Hitler por uma pequena

diferença. O Partido Nazista já era dominante em toda a Alemanha.

(NAZISMO, 2008).

Com a derrota então, muitos queriam que o General eleito,

nomeasse Hitler Chanceler da Alemanha. Mas ele não queria

transformar Hitler em Chanceler, preferia alguém seguro e civilizado.

Então, ele nomeou Franz Von Papen, um aristocrata rico e elegante.

Mas a pressão política forte que o Partido Nazista tinha, era muito

grande para ser desprezada, e o governo ofereceu o cargo de vice-

chanceler a Hitler, que recusou. Ele queria o poder ou nada. (NAZISMO,

2008).

Assim Hitler começou atacar o novo Chanceler Von Papen,

usando a imprensa nazista. Foi um ataque tão pesado que Von Papen

se viu forçado a renunciar ao cargo. Entrando no lugar o sucessor, Kurt

Von Schleicher, que claro Hitler também não aceitou. O governo então

perguntou a Hitler o que ele queria; obviamente que ele respondeu a

chancelaria. Mas os governistas só concordaram, com a condição de

que Von Papen continuasse como vice-chanceler. Com isso, em 30 de

janeiro de 1933 o velho General Hindenburg nomeou Adolf Hitler com o

cargo mais importante da Alemanha, o de Chanceler. Finalmente o

nazismo chegara ao poder. (NAZISMO, 2008).

Agora como Chanceler da Alemanha Hitler estava muito próximo

de tornar-se ditador. Assim Hitler como chefe de um governo de

coalizão, e com apoio apenas de três ministros, de um total de onze;

mas conseguiu com manobras políticas, aos poucos ganhar poder total.

Sua primeira ação foi baixar um decreto que suspendia todas as

garantias de liberdade individual com o pretexto de que um incêndio que

acontecera no Parlamento alemão era um sinal de que estava

acontecendo um golpe de estado praticado pelos comunistas. Mas diz

que foram os próprios nazistas que provocaram o incêndio no

Parlamento alemão, como pretexto para combater adversários políticos.

(NAZISMO, 2008).

Também foram incorporadas as tropas da S.A a polícia alemã,

que usavam sua imunidade legal que tinham recebido, para prender e

espancar judeus e deputados comunistas. (NAZISMO, 2008).

Já em 23 de março, no mesmo ano em que recebera a

chancelaria, Adolf Hitler chegou ao congresso com o chamado Ato de

Autorização para aprovação, que dava a ele como Chanceler poder para

decretar leis sem consultar o congresso. E claro com todos os

deputados da oposição presos, a medida foi facilmente aprovada.

(NAZISMO, 2008).

Mais tarde em 1934, morre o Presidente General Hindenburg, que

para Hitler foi muito bom, que com a morte dele conseguiu também o

cargo de Presidente. E para deixar evidente seu controle supremo sobre

o governo, pediu que fosse conferido a ele o título de Führer líder em

alemão. Essa idéia de líder (Führer) foi inspirada no líder da Itália,

Mussolini que era chamado de Duce, líder em italiano. (NAZISMO,

2008).

Hitler queria um novo mundo, dominado por uma beleza ariana.

Hitler queria embelezar o mundo, nem que tivesse que acabar com ele

para isso. Hitler também era muito ligado à arte. Chegou a produzir

algumas gravuras, que foram usadas como modelos para obras

arquitetônicas. Os nazistas diziam que a arte moderna representava

uma sociedade e um ser humano degenerado e estava relacionada ao

bolchevismo e aos judeus. Hitler ligava a semelhança entre as figuras

deformadas da arte moderna às pessoas deficientes, provocadas,

segundo ele, pela mistura de raças. (NAZISMO, 2008).

E contra a isso, ele defendia o ideal de beleza ariana que para ele

era sinônimo de saúde. O mundo que Hitler imaginava era dominado por

homens e mulheres arianos, de corpos perfeitos e belos. Para conseguir

isso, era preciso eliminar a sujeira representada pelos judeus. Os

nazistas assemelharam a limpeza que deveria ser feita pelo trabalhador

em sua casa e em seu local de trabalho, com a limpeza racial que

deveria ser feita na Alemanha. (NAZISMO, 2008).

Para Hitler todos deveriam odiar os judeus, aqueles que não os

odiassem, para ele deveriam se sentir culpados por não odiar. Mas para

o povo alemão não seria difícil odiar os judeus, porque o anti-semitismo

o ódio aos judeus já era corrente na cultura alemã e tinha origem na sua

igreja cristã. (NAZISMO, 2008).

Milhares de alemães sabiam e participaram das atrocidades da 2ª

Guerra que Hitler começara, e quando alguém perguntava por que

faziam, diziam que estavam cumprindo ordens, de seu líder nazista Adolf

Hitler. Mas, no entanto, houve vários casos de alemães que se

recusaram a participar das matanças do nazismo, e mesmo assim não

foram punidos, mas claro que também não receberiam os benefícios por

isso, que para os nazistas eram as fortunas que arrecadavam dos

judeus com suas mortes, o holocausto no ponto de vista nazista foi

negócio muito lucrativo, como a guerra como um todo, para se ter uma

idéia oficiais norte-americanos encontraram sete mil quinhentos e

cinqüenta sacos de ouro, eram moedas da França, Suíça, e E.U.A,

baixelas de ouro e prata, esmagadas para facilitar o armazenamento,

malas cheias de diamantes, pérolas e diversas outras pedras preciosas.

Havia também dentes de ouro arrancados dos judeus nos campos de

concentração, com isso podemos ter idéia de como foi na verdade

aplicado o ideal nazista. (NAZISMO, 2008).

O nazismo foi um período muito triste na história humana, com

seis milhões de pessoas mortas, mas este período teve um fim, em 6 de

junho de 1944, mais conhecido como “o dia D”. (NAZISMO, 2008).

4. LINGUAGEM PERSUASIVA

Falar em persuasão implica, retomar uma certa tradição do

discurso clássico, na qual podem ser lidas muitas formulações que marcaram

posteriormente os estudos de linguagem. (CITELLI, 2000).

Ainda segundo o autor (2000) essa recuperação do espaço cultural e

lingüístico do mundo clássico é necessária, visto que a preocupação com o

domínio da expressão verbal nasceu entre os gregos. E não poderia ser

diferente, pois, praticando com um certo conceito de democracia, e tendo de

exporem publicamente suas idéias, ao homem grego cabia manejar com

habilidade as forma de argumentação. Daí toda larga tradição dos tribunos dos

sofistas, que iam as praças públicas, aos tribunais, aos foros, tentando inflamar

multidões, alterar pontos de vista, mudar conceitos pré-formados. Demóstenes,

Quintiliano, Górgias, foram alguns desses nomes que ficaram célebres pela

habilidade com que encaminhavam suas lógicas argumentativas.

Segundo Citelli (2000) não é estranho que a Grécia clássica levou

a graus de sutileza a preocupação com a estruturação do discurso. O problema

não era apenas o de falar em publico, mas fazê-lo de modo convincente e

elegante, unindo arte e espírito, bem ao gosto da cultura clássica. A disciplina

que cuidava de tal harmonia era a retórica. Cabe a retórica mostrar o modo de

construir as palavras visando a convencer o receptor acerca de dada verdade.

O autor (2000) reforça que a retórica foi, porem transformando-se

em mero sinônimo de recursos embelezadores do discurso, ganhando até um

certo tom pejorativo. Um pouco desta postura se deve a certas visões da

retórica, como as desenvolvidas no século XVIII e XIX, para quem já não se

tratava mais de uma questão de método compositivo, mas sim de buscar o

melhor enfeite, a palavra mais bela, a figura inusual, a expressão inusitada, à

moda do ideário estético dos parnasianos.

Citelli (2000) afirma que pela própria natureza do estado grego,

certas camadas sociais dominavam regras e normas da boa argumentação. O

exercício do poder via palavra, era ao mesmo tempo uma ciência e uma arte,

com instância de extrema sabedoria; portanto não causa estranheza que

surgissem aí as primeiras sistematizações e reflexões sobre a linguagem. Os

pensadores gregos de Sócrates a Platão escreveram sobre o assunto, porém é

com Aristóteles que o discurso será dissecado em sua estrutura e

funcionamento.

Como escreve o autor, retórica para Aristóteles, tem algo de

ciência, ou seja, é um corpus com um determinado objeto e um método

verificativo dos passos seguidos para se produzir a persuasão. Cabe a retórica

verificar quais os mecanismos utilizados para se fazer algo ganhar a dimensão

de verdade. (CITELLI, 2000)

Com isso o autor(2000) reforça que a retórica não é a persuasão,

e sim pode revelar como se faz a persuasão, os discursos institucionais da

história, do judiciário, são o lugar da persuasão, a retórica é analítica (descobrir

o que é próprio para persuadir), e também é uma espécie de código dos

códigos, esta acima do compromisso estritamente persuasivo, pois abarca

todas as formas discursivas.

Citelli (2000) coloca que a retórica não poderia ser uma ética, pois

não entra no mérito daquilo que está sendo dito, mas sim, no como aquilo está

sendo dito de modo eficiente. Eficácia implica, nesse caso, domínio de

processo, de formas, instâncias, modo de argumentar.

Segundo o autor (2000), quando coloca as relações entre retórica

e persuasão que não estava em causa saber até onde o ato de convencer se

revestia de verdade. Persuadir, antes de qualquer coisa, é sinônimo de

submeter, daí sua vertente autoritária. Quem persuade leva o outro a aceitação

de uma dada idéia. É aquele irônico conselho que está embutido na própria

etimologia da palavra: per + suadere = aconselhar. Essa exortação possui um

conteúdo que deseja ser verdadeiro: alguém aconselha outra pessoa a cerca

da procedência daquilo que esta sendo enunciado.

De acordo com o autor (2000), é possível que o persuasor não

esteja trabalhando com a verdade, mas tão-somente com algo que se aproxime

de uma certa verossimilhança ou simplesmente esteja manuseando.

Citelli (2000) escreve, que com o passar dos séculos, a retórica

foi tendo alterada suas funções. Daquela preocupação com as técnicas

organizacionais do discurso e com a persuasão, o que se irá assistir no final do

século XIX, é a uma vinculação da retórica com a idéia de embelezar o texto,

cabia a ela fornecer recursos visando a produzir mecanismos que tornassem o

texto mais bonito.

Nos últimos anos ocorreu uma verdadeira renovação nos estudos

de retórica segundo o autor (2000), particularmente em sua ligação com a

poética. As recentes pesquisas acerca da retórica têm afastado aquela

preocupação de a tudo dar nomes, e buscando cada vez mais colocar

questões como as provenientes da teoria das figuras.

De acordo com Citelli (2000), sem dúvida este novo papel esta

vinculado a dois pólos importantes: o do estudo das figuras de linguagem e o

das técnicas de argumentação. Ou seja, reaparece o tópico que deseja estudar

a organização discursiva a fim de aprender os procedimentos que permitem

ligar a adesão de um ponto de vista àquelas idéias que lhes são apresentadas.

Segundo o autor, as figuras de retórica são importantes recursos

para prender a atenção do receptor naqueles argumentos articulados pelo

discurso, elas cumprem a função de redefinir um determinado campo de

informação, criando efeitos novos e que sejam capazes de atrair a atenção do

receptor. São expressões figurativas que conseguem quebrar a significação

própria de e esperada daquele campo de palavras. (CITELLI, 2000)

Citelli(2000) escreve, que entre as figuras de linguagem mais

estão a metáfora e a metonímia, consideradas pelo lingüista Roman Jakobison

como espécie de matrizes presentes, ora com dominância de uma, ora da

outra, na imensa maioria do texto.

O autor (2000) coloca que Metáfora é uma figura que se

caracteriza por dominar representações para quais não se encontram um

designativo mais adequado. Alguns processos que são próprios da metáfora

são, a transparência ou transposição, que é uma operação de passagem do

plano base para o plano simbólico (representativo, figurativo) e a Associação,

que é um processo de associação subjetiva entre a significação própria do

efeito figurativo. Ex: O último ouro de sol morre na cerração (Olavo Bilac).

Já metonímia segundo o autor (2000), indica a utilização de um

termo no lugar de outro, desde que haja entre eles uma relação de

contigüidade. A metonímia nasce, ao contrario da metáfora de uma relação

objetiva entre o plano base e o plano simbólico do termo. Ex: “O brasileiro não

tem preconceito de cor”, o “brasileiro" está no lugar do plural brasileiro.

Ainda segundo o autor (2000) é possível afirmar a seguinte idéia

acerca do discurso persuasivo: ele se dota de signos marcados pela

superposição. São signos que colocados como expressão de “uma verdade”

querem se fazer passar por sinônimos de “toda a verdade”. Nessa medida não

é difícil depreender que o discurso persuasivo se dota de recursos retóricos

objetivando o fim ultimo de convencer ou alterar atitudes e comportamentos já

estabelecidos.

Citelli (2000) escreve que isso tudo nos leva a deduzir que o

discurso persuasivo é sempre a expressão de um discurso institucional. As

instituições falam através dos signos fechados, monossêmicos, dos discursos

de convencimento. Tanto nas maiores – o judiciário, a igreja, as forças militares

– quanto nas microinstituições – a unidade familiar, a sala de aula, os amigos

de bairro etc.

Assim, por exemplo, cita Citelli (2000), se o Código Civil

determina que a monogamia é o modo de organizar a família no Brasil, não é

dado espaço para questionar tal enunciado. As leis, a ética, são codificadas em

signos tão persuasivos que a monogamia passa a ser aceita como uma

espécie de verdade absoluta. Caso tenhamos convicções poligâmicas, todo o

esforço das instituições – representadas nas mais diversas falas, inclusive dos

amigos, do padre, etc. – será no sentido de reverter esse comportamento.

Nesse caso a atitude persuasiva será no sentido de alterar uma atitude que

afronta as instituições.

O autor (2000) nos mostra alguns tipos de discurso, sendo o

discurso lúdico, que é a forma mais aberta e “democrática” e discurso.

Residindo o menor grau de persuasão, tendendo, em alguns casos, ao quase

desaparecimento do imperativo e da verdade única e acabada. Temos também

o discurso polêmico, que cria um novo centramento na relação entre

interlocutores, aumentando o grau de persuasão. Agora, os conceitos

enunciados são dirigidos como num embate/debate. E por ultimo temos o

discurso autoritário, que é a formação por sua excelência persuasiva.

Conquanto que no discurso polêmico também haja persuasão, é no autoritário

que se instalam todas as condições para o exercício de dominação da palavra.

Aquilo que se convencionou chamar de processo de comunicação (eu-tu-eu)

praticamente desaparece, visto que o tu se transforma em mero receptor, sem

possibilidade de interferir e modificar aquilo que está sendo dito.

Colocados os diversos tipos de discursos pelo autor (2000) e

também os graus de persuasão neles contidos, vejamos um esquema que

ajuda na melhor compreensão do interior das unidades textuais.

1. Distancia (atitude do sujeito falante face ai seu enunciado). – O

sujeito falante é exclusivo. O enunciado está marcado por uma espécie de

“desaparecimento” dos referentes. A voz do enunciador é mais forte do que os

próprios elementos enunciados. (Citelli, 2000)

2. Modalização (o modo como o sujeito constrói o enunciado). O

texto autoritário, persuasivo, possui traços muito peculiares: o uso do

imperativo, o caráter parafrástico etc. (Citelli, 2000).

3. Tensão (relação que se estabelece entre o emissor e o

receptor). O emissor domina a fala do receptor; não abre espaço para a

existência de respostas. É um eu impositivo, é a voz de que comanda. (Citelli,

2000)

4. transparência (maior ou menor grau de transparência ou

opacidade, do enunciado). Tende a uma maior transparência, visto a tornar-se

um enunciado mais facilmente compreensível pelo receptor. A mensagem é

mais claramente afirmada. (Citelli, 2000)

Citelli (2000) analisa o discurso persuasivo na publicidade, e

escreve que ele pode tender a uma originalidade instigante, como se verifica

em certos anúncios da Calvin Klein, ou seguir uma direção oposta, repetindo

esquemas estereotipados, feitos em menor grau de originalidade a exemplo

das campanhas de sabão em pó.

O autor (2000) mostra que pode-se produzir um anuncio

aparentemente rompedor de certas normas preestabelecidas, causando um

forte impacto no receptor através de mecanismos de “estranhamento”,

situações “incomodas”, que levam muitas vezes, à indagação ou à pura

indignação.

Ainda segundo Citelli (2000) é evidente que ao lado dos anúncios

mais ousados, até mesmo inovadores, em alguns casos, convive uma imensa

maré de lugares-comuns, banalidades como a de colocar uma atleta para

vender vitamina, um aparente dentista para divulgar certa pasta dental. Não

deixam de ter esses casos, igualmente, força persuasiva.

O texto publicitário nasce na conjunção de vários fatores, quer

psico-sociais-econômicos, querem do uso daquele enorme conjunto de efeitos

retóricos aos quais não faltam as figuras de linguagem, as técnicas

argumentativas, os raciocínios.

O autor (2000) nos cita um exemplo:

“Nove entre dez estrelas do cinema usam Lux”.

1. O slogan está formado de sete palavras gramaticais. Um bom

slogan tem entre quatro e sete palavras. (Citelli, 2000)

2. O raciocínio é o mais formal possível. Trata-se de um silogismo

(forma de raciocínio que passa por três fases: premissa maior – As mais belas

mulheres -, premissa menor – Você é ou quer ser uma bela mulher -, conclusão

- Você deve usar Lux, assim será tão bela como as famosas atrizes-.) (Citelli,

2000)

3. Uso de figuras de retórica. Existem duas figuras prioritárias: a

comparação e a hipérbole. Através da primeira se relaciona a inatingível estrela

à mulher comum; com a segunda se comete um exagero respeitável (nove

entre dez, usam Lux!) (Citelli, 2000)

4. O slogan se abre para duas realidades de forte pressão

psicosocial:

* Exclusão. Ninguém deseja ser socialmente excluído. Estar em

companhia da única feia (a que não usa Lux) é a situação um tanto

desagradável.

* Símbolo. Vivemos em um mundo que não gosta do feio. Ser

belo é o mesmo que estar estigmatizado pelo sucesso e pelo triunfo. O convite

à beleza soa como obrigação. (Citelli, 2000)

Citelli (2000) nos mostra um esquema básico que a propaganda

usa a fim de obter o convencimento dos receptores:

1. O uso dos estereótipos. São esquemas, formulas já

consagradas. Por exemplo, um sujeito bem vestido, limpo, de boa aparência,

remete a uma certa idéia de honestidade, modelo a ser seguido. Ele tende a

“convencer pela aparência”. Daí o estereótipo do pobre, do rico. Formulas

lingüísticas aparecem comumente no discurso persuasivo: “o dever do filho é

obedecer aos pais”, “sem ordem não existe progresso”, etc. A grande

característica do estereótipo é que ele impede qualquer questionamento acerca

do que está sendo enunciado, visto a ser algo de domínio publico, uma

“verdade” consagrada. (Citelli, 2000)

2. A substituição de nomes. Mudam-se termos com intuito de

influenciar positiva ou negativamente certas situações. Assim em vez de falar

que o capitalismo vai mal, o sujeito diz que é preciso reaquecer a livre

iniciativa. (Citelli, 2000)

3. Criação de inimigos. O discurso persuasivo costuma criar

inimigos mais ou menos imagináveis. A publicidade do sabão em pó por

exemplo, se justifica contra algo: a sujeira. (Citelli, 2000)

4. Apelo a autoridade. É o chamado a alguém que valide o que

esta sendo afirmado. As citações de especialistas em determinadas em

determinadas dissertações, como por exemplo, o uso do dentista para a venda

do creme dental. (Citelli, 2000)

5. Afirmação e repetição. No primeiro caso, a certeza, o

imperativo: a dúvida e a vacilação são inimigas da persuasão. No segundo

caso, repetir significa a possibilidade de aceitação pela constância reiterativa.

Goebbels, o teórico da propaganda nazista, apregoava que uma mentira

repetida muitas vezes era mais eficaz que a verdade dita uma única vez.

(Citelli, 2000)

Ainda segundo o autor (2000) é bom lembrar que persuadir não é

sinônimo imediato de coerção ou mentira. Pode ser apenas a representação do

desejo de prescrever a adoção de alguns comportamentos, cujos resultados

finais apresentados tem saldos socialmente positivos. Como por exemplo, em

uma campanha de vacinação infantil, que tem como preocupação persuasiva,

os objetivos terminais encaminham para a formação de atitudes que poderão

resultar uma melhoria da condição de saúde das crianças. Claro que esse é um

caso extremo e não muito representativo dos fins a que deseja atingirem a

grande dos discursos persuasivos.

5. ANÁLISE PRÁTICA

Neste capítulo analisaremos como era a propaganda nazista,

como o nazismo divulgava suas idéias, como eram os comícios nazistas que

Adolf Hitler arquitetava com a ajuda de Albert Speer um arquiteto, e na arte da

retórica com o ministro da propaganda Alemã Joseph Goebbels. Veremos

algumas peças da propaganda nazista, e como eram usadas.

5.1. DISCURSOS NAZISTAS

Adolf Hitler usava linguagens com bastante apelo

emocional em seus discursos, não era muito bom com a retórica, e quem

dominava muito bem está arte era Joseph Goebbels que ajudava Hitler com

está parte em seus discursos.

A estratégia que eles usavam nos discursos, era usar uma linguagem

nivelada por baixo, já que seus discursos eram dirigidos às massas, assim sua

linguagem era fácil de ser entendida pelas multidões. A propaganda deveria ser

sempre popular.

5.2. COMÍCIOS

Os comícios nazistas eram sempre grandes espetáculos, Albert

Speer o arquiteto de Hitler, sabia dirigi-los bem, e isso era boa forma de

persuadir o povo, mostrava o poder do nazismo. Os comícios começavam com

Hitler caminhando a um ponto central mais elevado, isso mostrava poder e

solenidade. Como podemos ver na figura abaixo:

FIGURA1: Marcha de Hitler.

FONTE: http://meuspensamentosespeciais.blogspot.com/2008/01/cantinho-da-historia-

universal-parte-xx.html

O ponto central mais elevado, a qual Hitler caminhava era um

palco todo iluminado com grandes colunas com suásticas estampadas, tudo

isso fazia parte do espetáculo, para seduzir o povo alemão, com a idéia da

grandeza do ideal nazista. A população assistia hipnotizada ao palco de Hitler.

Podemos ver isso na figura abaixo:

FIGURA2: Palco Nazista.

FONTE: http://drigofonseca.wordpress.com/2007/10/page/2/

Quando Hitler estava no palco, esperava o povo

fazer silêncio total, quando se fazia silêncio total, aparecia seu exército, eram

25 mil bandeiras nazistas que avançava em direção ao líder nazista Adolf

Hitler, era um mar de suásticas. Que mostrava que Hitler tinha poder e seus

nazistas o respeitavam, induzindo o povo a fazer o mesmo que seu exército

respeita-lo.

Como podemos ver isso na figura abaixo:

FIGURA3: Exército Nazista.

FONTE: http://www.starnews2001.com.br/leituras.html.

Assim eram as peças das propagandas nazistas,

tudo tinha uma simbologia, um significado, uma razão de existir, todas as

ações nazistas eram pensadas estrategicamente para persuadir e hipnotizar

multidões, com seus ícones.

Fazendo o povo entender que nazismo não era só um partido com

um simples ideal, era mais do que isso era uma doutrina de vida.

Por fim, vemos tudo isso representado na saudação nazista

criada por Adolf Hitler, saudação inspirada nos soldados romanos.

FIGURA4: Saudação Nazista.

FONTE: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0292z.htm.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vimos neste trabalho os conceitos de propaganda, linguagem

persuasiva e como foi a origem do nazismo.

E qual foi a importância da propaganda para o nazismo, como ele

soube usar os elementos da propaganda para persuadir o povo alemã, para

acreditar no ideal nazista, como fora as estratégias propagandistas do nazismo,

que ocorreu na Alemanha sobre o comando do grande líder nazista Adolf Hitler.

Consideramos então que o planejamento de campanha da

propaganda nazista foi bem elaborada, por duas figuras importantes para o

nazismo: Albert Speer e o Ministro da Propaganda Nazista Joseph Goebbels,

sobe a supervisão é claro de Hitler que tinha como a propaganda uma segunda

arma a ser usada por ele.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANT’ANNA, Armando.

CITELLI, Adilson.

NELLY, Carvalho.

NAZISMO.