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A IMPORTÂNCIA DA GRANULOMETRIA, DA MISTURA E DA PELETIZAÇÃO DA RAÇÃO AVÍCOLA 1 Cláudio Bellaver 2 e Kátia Nones 3 A produção de rações segue as regras de um mercado competitivo que exige redução no custo sem comprometer a qualidade do produto final. Por isso, é desejável que uma empresa produtora de rações possua controle dos ingredientes recebidos e garanta a qualidade dos alimentos produzidos. Para isso, são necessários constantes monitoramentos do processo de produção com o intuito de identificar possíveis problemas que possam comprometer a qualidade do produto final, pois as variações na qualidade das rações animais pode ser uma das principais causas no desvio entre o desempenho planejado e o observado do crescimento animal. Processar um alimento significa o conjunto de operações necessárias para obter o máximo potencial nutricional de um alimento. Em termos práticos, envolve mudar a estrutura de um ingrediente em seu estado natural para obter retornos líquidos desta mudança quando em uso pelo animal. Uma vez que o custo de produção das espécies domésticas é muito dependente da alimentação, é muito importante ter alimentos bem processados para obter o máximo beneficio. O processamento pode ser físico e ou químico. A redução do tamanho de partículas, aglomeração, mistura, tratamento por calor, pressão, mudanças na estrutura do amido, proteína e gorduras estão entre as diferentes formas de processamento. Entre os propósitos do processamento estão a alteração: a) do tamanho das partículas; b) do conteúdo de umidade; c) da densidade do alimento; d) da palatabilidade; e) do conteúdo de nutrientes; f) da digestibilidade dos nutrientes, g) para remoção de substâncias antinutricionais visando manter a qualidade dos ingredientes, reduzindo a contaminação com fungos, salmonelas e outros microrganismos (ESMINGER, 1985). Os processos de moagem, mistura e peletização são sequenciais na fábrica de rações e difíceis de serem separados na prática. Neste trabalho porém, para efeito didático, discute-se separadamente essas três etapas da produção de rações. Não se deve esquecer também, que a qualidade do produto final depende dessas e de outras etapas (seleção de ingredientes/fornecedores, recebimento, secagem, limpeza, eventual recondicionamento, estocagem, pesagens, empacotamento, transporte) que devem ser realizadas com atenção para que tenhamos um produto de qualidade. O conhecimento desses e dos demais fatores do processo de produção de rações possibilita que as atividades sejam desenvolvidas e/ou aprimoradas permitindo, que a produção e os lucros, sejam maximizados. 1 Palestra apresentada no IV Simpósio Goiano de Avicultura. 27/4/2000. Goiânia- GO. 2 Pesquisador Ph.D. da Embrapa Suínos e Aves – Concórdia - SC [email protected] 3 Eng. Agronoma, M.Sc. convênio FUNDAGRO/Embrapa Suínos e Aves – Concórdia SC

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A IMPORTÂNCIA DA GRANULOMETRIA, DA MISTURA E DAPELETIZAÇÃO DA RAÇÃO AVÍCOLA 1

Cláudio Bellaver 2 e Kátia Nones 3

A produção de rações segue as regras de um mercado competitivo queexige redução no custo sem comprometer a qualidade do produto final. Porisso, é desejável que uma empresa produtora de rações possua controle dosingredientes recebidos e garanta a qualidade dos alimentos produzidos. Paraisso, são necessários constantes monitoramentos do processo de produçãocom o intuito de identificar possíveis problemas que possam comprometer aqualidade do produto final, pois as variações na qualidade das rações animaispode ser uma das principais causas no desvio entre o desempenho planejado eo observado do crescimento animal.

Processar um alimento significa o conjunto de operações necessáriaspara obter o máximo potencial nutricional de um alimento. Em termos práticos,envolve mudar a estrutura de um ingrediente em seu estado natural para obterretornos líquidos desta mudança quando em uso pelo animal. Uma vez que ocusto de produção das espécies domésticas é muito dependente daalimentação, é muito importante ter alimentos bem processados para obter omáximo beneficio. O processamento pode ser físico e ou químico. A reduçãodo tamanho de partículas, aglomeração, mistura, tratamento por calor, pressão,mudanças na estrutura do amido, proteína e gorduras estão entre as diferentesformas de processamento. Entre os propósitos do processamento estão aalteração: a) do tamanho das partículas; b) do conteúdo de umidade; c) dadensidade do alimento; d) da palatabilidade; e) do conteúdo de nutrientes; f) dadigestibilidade dos nutrientes, g) para remoção de substâncias antinutricionaisvisando manter a qualidade dos ingredientes, reduzindo a contaminação comfungos, salmonelas e outros microrganismos (ESMINGER, 1985).

Os processos de moagem, mistura e peletização são sequenciais nafábrica de rações e difíceis de serem separados na prática. Neste trabalhoporém, para efeito didático, discute-se separadamente essas três etapas daprodução de rações. Não se deve esquecer também, que a qualidade doproduto final depende dessas e de outras etapas (seleção deingredientes/fornecedores, recebimento, secagem, limpeza, eventualrecondicionamento, estocagem, pesagens, empacotamento, transporte) quedevem ser realizadas com atenção para que tenhamos um produto dequalidade. O conhecimento desses e dos demais fatores do processo deprodução de rações possibilita que as atividades sejam desenvolvidas e/ouaprimoradas permitindo, que a produção e os lucros, sejam maximizados.

1 Palestra apresentada no IV Simpósio Goiano de Avicultura. 27/4/2000. Goiânia- GO.

2 Pesquisador Ph.D. da Embrapa Suínos e Aves – Concórdia - SC [email protected]

3 Eng. Agronoma, M.Sc. convênio FUNDAGRO/Embrapa Suínos e Aves – Concórdia SC

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Granulometria

A moagem e mistura são o coração de uma fábrica de rações, sendoque a consistência desses pontos produz um forte impacto na qualidade finaldos produtos. A redução do tamanho das partículas por moagem, prensagemou amassamento em geral melhora o desempenho animal. Portanto, o controledo processo de moagem é importante na fábrica de rações. Os moinhos demartelo são os mais comuns para moagem. Há uma relação entre o tamanhoda peneira e a necessidade de produção para uma determinada linha derações. Com o milho moído e passado por diferentes peneiras, obtém-sediferente tamanhos de partículas, conforme dados da Tabela 1. Umachecagem diária no tamanho das partículas e nas condições do equipamento(furos em peneiras, limpeza) é muito importante. Segundo KLEIN (1999),avaliações periódicas da granulometria em laboratório podem diagnosticarproblemas como deslocamento de peneiras ou mesmo peneiras furadas.Existem vários métodos para determinação da tamanho das partículas(granulometria) e no CNPSA esse assunto foi bem estudado, conforme descritoa seguir.

A granulometria é o ato de medir o tamanho das partículas havendomuitas vezes, confundimento do termo com o tamanho das partículas em si. Amoagem, é o processo no qual os ingredientes são reduzidos em seu tamanhopela força do impacto, corte ou atrito. Seguindo-se a moagem está openeiramento, o qual determinará o tamanho das partículas dos ingredientesdestinados à fabricação de rações que pode influenciar na digestibilidade dosnutrientes e como conseqüência na maximização da resposta pelo animal.Além disso, o tamanho das partículas determina o consumo de energia elétricanos equipamentos para obtê-la, bem como no rendimento de moagem(ZANOTTO e BELLAVER, 1996). Então, do ponto de vista nutricional, pode-seconsiderar que quanto menor o tamanho das partículas do alimento maior ocontato dessas com os sucos digestivos, favorecendo a digestão e a absorção.Entretanto, o tamanho ideal das partículas varia com a espécie. Já do ponto devista de produção de rações quanto maior o tamanho das partículas dosingredientes maior a economia com energia e maior a eficiência(toneladas/hora) de moagem. Por outro lado, segundo ESMINGER (1985), aspartículas muito finas favorecem a peletização, mas diminuem a seletividade(palatabilidade) e aumentam o pó.

Uma boa mistura da ração parte do princípio que o tamanho daspartículas dos alimentos tenham uma distribuição normal com poucavariabilidade para se obter uma boa mistura. Por isso, a granulometria dosingredientes é um fator importante a ser considerado previamente à mistura.Vale salientar que não é somente o tamanho médio das partículas (DGM) dosalimentos que é importante, mas também a variação no tamanho das partículasrepresentada pelo desvio padrão geométrico (DPG).

Segundo BLISS (1997) e KLEIN (1999) quando a ração é peletizada,parece não haver muita discordância em relação ao diâmetro médio daspartículas do produto moído, que deve ficar entre 500 e 700 microns. Napeletização quanto menor o diâmetro das partículas, maior será a superfície decontato, por conseqüência, maior será a ação do vapor e, assim, maior será agelatinização e a plastificação. Já, quando a ração é farelada, não háconsenso em relação ao diâmetro médio das partículas, mas muitos defendem

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que deve variar em função da espécie e estágio de vida do animal. Porexemplo, quando um alimento finamente moído é oferecido às aves que nãotem acesso a pedriscos, a moela torna-se flácida e pouco ativa no processo demoagem e mistura do alimento com o suco digestivo (PENZ e MAGRO, 1998).

DEATON et al. (1989) avaliaram o efeito do tamanho das partículas domilho processado em moinhos de martelos ou de rolos em dietas fareladas, ecomo pode-se observar na Tabela 2 os diferentes tamanhos de partículas nãoafetaram o desempenho das poedeiras (P<0,05).

ZANOTTO et al. (1994) avaliaram a influência da variação do DGM daspartículas de milho processado em moinho de martelo sobre os valores deenergia metabolizável para frangos de corte e concluíram conforme podemosobservar na Tabela 3 que não houve efeito do DGM sobre a energiametabolizável (P<0,05).

HAMILTON e PROUDFOOT (1995) compararam diferentesgranulometrias em dietas fareladas, e conforme pode-se observar na Tabela 4,o peso corporal e a margem bruta aumentaram (P<0,01) quando se aumentoua granulometria das dietas.

PENZ e MAGRO (1998) verificaram que frangos de corte de 21 a 42dias, consumiram mais ração e tiveram maior ganho de peso quando foramalimentados com dietas produzidas com milho com maior DGM, comopodemos observar na Tabela 5.

Segundo ZANOTTO et al. (1999a) a identificação da granulometria domilho que maximiza a utilização dos nutrientes, associado a economia deenergia elétrica e melhoria no rendimento de moagem, pode contribuir para aredução no custo de produção de frangos de corte. Neste sentido, os autoresobservaram que a variação no tamanho das partículas do milho de 530 a 815µm moídas em moinho de martelos praticamente não alterou os valores deenergia metabolizável (EAMn) de dietas peletizadas (Tabela 6) confirmando osresultados de ZANOTTO et al. (1994) e contrariando a hipótese de queprocesso de peletização deveria promover a melhoria nos valores de EMAn,quando comparados a uma dieta farelada contendo milho moído com tamanhode partículas de 815 µm.

Em outro estudo ZANOTTO et al. (1999b) utilizam 106.200 aves de um a49 dias de idade, de uma linhagem comercial, submetidos a dietas contendomilho moído com diferentes granulometrias (515, 655 e 905 mm). Conformepodemos observar na Tabela 7 o consumo de energia elétrica pode serreduzido em até 62%, o rendimento de moagem aumentado em até 166% e opreço da ração farelada pode ser reduzido em até 0,309% em função doaumento no DGM das partículas do milho de 515 à 905 mm. Mas a variação nagranulometria do milho de 515 à 905 mm, não influenciou o desempenho nema mortalidade de frangos de corte. A margem bruta, inerente a alimentação,pode ser aumentada em até 1,19%.

NIR et al. (1995) avaliaram o efeito da moagem de trigo e sorgo, emmoinho de rolo ou martelo, no desempenho de frangos de corte. Quando osgrãos utilizados na dietas foram moídos em moinho de rolo, os ganhos de pesodas aves foram estatisticamente superiores (P<0,01) aos das aves alimentadascom dietas a base de grãos moídos em moinho de martelo. Os autoresatribuem isso ao maior DGM e menor DPG dos ingredientes moídos emmoinho de rolo. Num estudo realizado com suínos por LAURINEN et al. (2000)grãos de trigo e cevada foram moídos em 4 tipos de moinhos, e dois graus de

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finura em cada tipo de moinho. Segundo os resultados apresentados nasTabelas 8 e 9 o moinho martelo apresentou um menor módulo de finura emenor redução do volume pesado inicialmente, mas apresentou um maioríndice de absorção de água que os outros tipos de moinhos. No moinho de rololiso 75 e 70% das partículas de cevada e trigo, respectivamente, foram maioresque 1,0 mm. No moinho de rolos corrugados 90% das partículas de cada cerealfoi maior que 1,0 mm. A absorção de água para ambos os cereais moídos emmoinho corrugado foi menor.

Mistura

A mistura dos ingredientes é outro passo muito importante na fabricaçãode rações pois, de nada adianta ter ingredientes de alta qualidade eequipamentos de última geração se não for conseguido uma mistura uniformeque forneça a todos os animais os nutrientes para um bom desempenhoconforme previsto em fórmula. A uniformidade da ração é muito importante,particularmente quando nos referimos aos micro-nutrientes como vitaminas,minerais, amino ácidos e medicamentos que se não forem adequadamentemisturados podem prejudicar a performance dos animais.

Para avaliar a qualidade da mistura LIMA e NONES (1997) e DALE(1998) sugerem coletar várias amostras em várias partes do misturador após otempo de mistura ideal. Faz-se então análise de sódio destas amostras e comos resultados calcula-se o coeficiente de variação (CV) que deve ser inferior a10% para uma mistura adequada.

A qualidade da mistura também pode ser avaliada através de umelemento traço, chamado indicador. Este pode ser especialmente adicionado àmistura, por exemplo violeta de metila, micro-tracer, grafite, ou pode-seanalisar um elemento da própria ração, como manganês ou cromo. Adeterminação da uniformidade da mistura pode também ser feita pelo Quantab,o qual mede o ion de cloreto presente na mistura. KLEIN (1999) nãorecomenda usar sal moído como indicador, pois o diâmetro médio daspartículas é muito grande, podendo uma partícula fazer muita diferença naavaliação do CV.

Behnke e McCoy (1992) citados por AXE e BEHNKE (1996) em umestudo para avaliar os efeitos da uniformidade da mistura de dietas sobre odesempenho de frangos de corte, observaram que quando o CV foi elevadoprejudicou o desempenho das aves, como pode-se observar na Tabela 10, masquando o CV ficou em torno de 10% o desempenho das aves não foi afetado.

Concordando com este estudo, DALE (1998) afirma que nas indústrias oCV de 10% ainda é meta, pois ele se encontra em torno de 15%. O autorafirma que não necessariamente o CV precisa ser inferior a 10% se ele estiverentre 15 e 20% provavelmente não haverá problemas sobre o desempenho dasaves. Mas se o CV for maior que 20% definitivamente há problemas, sendonecessário identificá-los para melhorar a qualidade da mistura.

McCOY et al. (1994) forneceram aos frangos dietas com diferentestempos de mistura com pouca, intermediária ou adequada uniformidade sendorepresentados por 5 voltas do eixo do misturador, 20 voltas e 80 voltas,respectivamente. Os autores utilizaram varias metodologias para avaliar aunifomidade de mistura conforme pode ser observado na Tabela 11. Osautores concluíram que os métodos de análise da uniformidade da mistura

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tiveram resposta quadrática para o aumento no número de voltas do eixo domisturador. A variabilidade diminuiu notavelmente com o aumento do númerode voltas de 5 para 20, mas uma redução adicional não ocorreu com oaumento do número de voltas para 80. Também foi observada uma respostaquadrática para ganho de peso diário médio, consumo diário de ração médio econversão alimentar com o aumento do número de voltas de 5 para 20, masnão houve melhoras quando se utilizou 80 voltas. A mortalidade não foi afetadapelos tratamentos, embora mortes só tenham ocorrido quando a mistura foipouco misturada (5 voltas). Neste experimento CV de 12 a 23% (dependendodo marcador utilizado) resultaram na máxima performance, o que contrastacom a corrente recomendação das indústrias que o CV deve ser de 10% oumenos para uma adequada mistura. Pesquisas da Universidade do Kansasreportadas por CASTALDO (1995), mostraram que o CV deve ser inferior a12,3% para que os suínos em crescimento apresentem máxima resposta. Aresposta no performance devido a uma melhor mistura foi mais visível nosanimais de crescimento comparados com os de terminação.

Deve-se ter algum cuidado quando se utiliza o CV para se avaliar aqualidade da mistura e consequentemente o misturador, pois segundopodemos observar na Tabela 9, o CV pode variar de 12 a 23% para asmesmas amostras, sendo esta variação devido ao método de avaliação,podendo ser esta a razão dos autores acima citados admitirem maiores valoresde CV para a qualidade da mistura.

Alguns fatores podem alterar a performance de um misturador como:tempo insuficiente de mistura, forma e tamanho das partículas, massaespecífica dos ingredientes, seqüência de adição dos ingredientes, adição deingredientes líquidos, partes quebradas ou desgastadas do misturador,regulagem incorreta, projeto inadequado do misturador, limpeza e carregar omisturador com quantidade diferente da recomendada para a sua operação(BIAGI, 1998).

Segundo AXE (1995) como os ingredientes de uma ração temcaracterísticas (tamanho de partículas e densidade) diferentes, a seqüência decarregamento do misturador pode favorecer uma mistura mais homogênea.Para ingredientes que entram na mistura em pequena quantidades (micro-ingredientes) é melhor preparar uma pré-mistura com um dos ingredientes demaior volume, para evitar que estes ingrediente segregem durante a mistura.

Como o processo de mistura não termina quando a ração sai domisturador acredita-se que a ração pode ser misturada entre 6 a 12 vezes maisentre o misturador e a ave (DALE, 1998).

Concordando com este ponto KLEIN (1999) afirma que numa fábrica deração devemos tomar vários cuidados após obtermos uma boa mistura, poispode ocorrer desmistura em vários pontos após o misturador. Como porexemplo, roscas transportadoras mal dimensionadas, peneiras rotativas oucentrífugas, elevadores mais altos que o necessário (queda livre), velocidadeacima de 2m/s em elevadores. Silos muito altos, pois na queda do produto aspartículas se separam. Outro fato que pode ser um desmisturador de ração é otransporte à granel de ração farelada, principalmente por longas distâncias,sendo preferível a ração peletizada.

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Peletização

Pode ser definida como uma aglomeração de partículas moídas de umingrediente ou de mistura de ingredientes, por meio de processos mecânicos,em combinação com umidade, pressão e calor. A peletização tem sido usadapara: a) facilitar o manuseio; b) eliminar partículas finas, pó e aumentar apalatabilidade; c) diminuir a separação dos ingredientes e seleção pelosanimais; d) aumentar a densidade e por conseguinte diminuir o custo detransporte ; e) reduzir o espaço de estocagem; f) melhorar o valor nutricional decertos alimentos com o uso de calor e pressão. Para uma adequadapeletização são importantes os equipamentos a começar pelos silos dealimentação da peletizadora, o moinho (motor), o anel peletizador, os rolos depeletização, correias de transporte, peneira vibradora e o condicionador. Osfatores que afetam a peletização são: a) características dos ingredientes(Tabela 12) e por conseguinte a formulação utilizada; b) o tamanho da partículamoída; c) a câmara de peletização e d) o estado de uso do anel e rolo decompactação (desgaste dos componentes).

Suínos e aves são alimentados com dietas de alta quantidade de grãose amido. Por isso precisam de altas temperaturas e umidade na peletizaçãopara gelatinizar o amido do grão. O material gelatinizado favorece apeletização. Existe muita controvérsia referidas por McELLHINEY (1989) sobrequal a temperatura ideal de gelatinização. O autor refere-se a dois pontosimportantes em sua revisão, que são: a) a necessidade de se obter umdiferencial entre a temperatura de condicionamento e a de peletização, sendoque um maior diferencial leva a uma maior gelatinização do amido e, b) acapacidade de absorção de água pelo amido é de 30% e isso tem importânciana quantidade de umidade no vapor a ser fornecido ( a relação de 0,35 deágua: para 1 parte de amido é considerada limitante). Segundo FALK (1985),para que a gelatinização ocorra, a temperatura para dietas com grandesquantidades de grãos, deve ser no mínimo 82 oC e conter 18% de umidade,havendo variações de acordo com os equipamentos. Dietas contendoaçucares e produtos lácteos devem ser peletizadas com menor temperatura(60 oC) porque acima dessa temperatura ocorre reação de Maillard(caramelização). A adição de gordura pode reduzir a fricção no anel depeletização. Para KLEIN (1999), deve-se ter cuidado com: o vapor, que deveser saturado (95 a 100%, mas livre de gotículas de água) ou levementesuperaquecido; o tempo de condicionamento, que é um tema polêmico pois aliteratura recomenda desde 9 segundos até 3 minutos, mas o autor recomendaum tempo entre 30 a 40 segundos, concordando com HOOGE (1995). Outroponto importante é a temperatura de condicionamento, a qual, depende dafórmula a ser peletizada; a umidade de condicionamento, a qual, estárelacionada com a regulagem da pressão do vapor. A pressão do vapor foidefinida por McELLHINEY (1989), oscilando entre 10 e 100 psi; porém valoresmaiores do que 30 psi não melhoram a qualidade do pelete (HOOGE, 1995). Ovapor deve penetrar no alimento com a umidade necessária para hidratar, eassim permitir a transferencia de calor para produzir um bom pelete. Em umlevantamento feito por MAIER e GARDECKI (1993) em 88 peletizadoras de 60fábricas de rações, observaram que apenas 23 % das peletizadoras tinhamfuncionamento normal. Entre os problemas encontrados, a regulagem do vapor

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(53 %) e falhas no condicionamento da mistura (8%) foram os problemas maisevidentes.

Outro ponto que deve-se ter atenção redobrada é no resfriamento dospeletes, pois o pelete entra quente e úmido no resfriador e no primeiro terço domesmo ocorre a evaporação da água, logo nesta parte temos água, calor ealimento que predispõem o desenvolvimento de micoorganismos. A umidade eo calor do pelete no resfriamento devem migrar do centro do pelete para asuperfície (BLISS, 1997). Um outro ponto crítico é o controle da temperaturados peletes na saída do resfriador. Não devemos expedir peletes comtemperaturas acima de 10°C da temperatura ambiente, se isso acontecer aração deve ser reprocessada (KLEIN, 1999).

Durante o processo de acondicionamento e peletização, a umidadeabsorvida pelos ingredientes, ajuda a romper as células que contém amido. Agelatinização das moléculas de amido é peça chave para resultar na máximaadesão das partículas dos ingredientes na formação de um pelete durável. Sea umidade for elevada os rolos podem patinar e a peletizadora embuchar. Ese o vapor for seco, a ração ficará deficiente em umidade e os peletes secosse rompem facilmente durante o manuseio e armazenagem (GARDECKI,1998).

A qualidade do pelete não dependo só da peletizadora, mas sim de todoo sistema de fabricação desde a formulação, moagem, mistura, até oresfriamento e transporte. Quando a qualidade do pelete não é atingida pode-se lançar mão de outras alternativas mais caras, aumentando o custo deprodução, assim como restringir o uso de gorduras, aumentar o conteúdo decereais e reduzir o conteúdo de fibra ou adição de um ligante, sendo estáúltima alternativa a mais viável segundo GILL (1993) financeiramente falando.Um estudo conduzido na universidade Texas Tech e referido por CASTALDO(1995), compararam diferentes aglutinantes baseados em lignosulfonato nasproporções de 0,45 a 1,1 % da ração composta por sorgo e f. de soja. As dietasforam peletizadas com equipamento CPM contendo anel de 4,76 mm x 5,08cm. Foi constatado que os aglutinantes não apresentaram diferença noconsumo de energia ( kWh/t ) em relação a dieta controle. A adição deaglutinantes de qualquer origem, ou níveis diferentes de inclusão, mostraramsemelhança no índice de durabilidade do pelete, o qual foi superior em dietascom aglutinante comparado com uma dieta controle, sem aglutinante

A peletização pode destruir as vitaminas A, E e K especialmente se asdietas não contiverem adequada quantidade de antioxidante para prevenir aoxidação acelerada das vitaminas na presença de alta umidade e temperatura,ou se as vitaminas não forem fabricadas com proteção encapsulada parapeletização. Por outro lado, a peletização pode aumentar a disponibilidade deacido nicotinico, biotina e vitamina E de ingredientes naturais (ESMINGER,1985).

A resistência dos peletes pode ser determinada com o auxilio detestador de dureza a prova de pó por 10 minutos e a 50 rpm, sendo que aresistência do pelete é expressa em porcentagem de peso dos peletes antes edepois do teste.

Segundo BIAGI (1998) peletizar custa dinheiro, melhores peletes custamum pouco mais. Mas a vantagem pode estar na conveniência do transporte(manuseio) da ração sem haver desmistura e pelo provável aumento na

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eficiência do uso da ração pelos animais, em parte devido ao aquecimento quetorna os amidos mais digestíveis e reduz a presença de agentes patogênicos.

KLEIN et al. (1995) compararam a forma física da ração sobre algunsparâmetros do metabolismo energético de frangos de corte. Conformepodemos observar na Tabela 13 a ração peletizada proporcionou maior(p<0,05) consumo e eficiência de retenção da energia metabolizável aparente(EMA) e da energia líquida que a ração peletizada e moída. Os tratamentos detamanho de partículas intermediárias proporcionaram consumo tambémintermediário de alimento, mas com maior retenção da proteína consumida. Doponto de vista de desempenho KLEIN (1996), testou com frangos, tipos dedietas dos 21 aos 42 dias após esses terem sido alimentados com dietatriturada até os 21 dias de idade. Os custos de peletização e o resultadobioeconomico mostrados nas Tabelas 14 e 15, evidencia que as melhoresrações para frangos de corte no período de 21 à 42 dias de idade, são aquelasque foram peletizadas, pois apresentaram em média 16,8% mais peso, 13% amais de consumo de ração e a conversão alimentar foi 4,5% melhor, emcomparação às aves alimentadas com a mesma ração na forma farelada.Portanto, o processo de peletização não altera o valor da energia metabolizávelda ração e o melhor desempenho obtido é devido à maior eficiência deutilização da energia metabolizável consumida, representado pelo maiorpercentual de energia retida como gordura bruta na carcaça, o que resulta emcarcaças com maior conteúdo de gordura e menor teor de proteína,comparadas com aves alimentadas com a mesma ração na forma físicafarelada.

ZANOTTO et al. (1996b) realizaram um estudo para avaliar a influênciada granulometria do milho em dietas farelada ou triturada sobre o desempenhode frangos de corte. Na Tabela 16 são apresentados os resultados desteestudo, e não foi observado interação da granulometria x forma da ração(P<0,20). Observou-se que o DGM das partículas do milho não influenciou odesempenho das aves, o que está de acordo com ZANOTTO et al. (1994). Aração triturada foi superior a farelada para peso corporal, consumo de ração econversão alimentar, exceto para CA 1-42 dias que não foi influenciada.

ROSA et al. (1996) avaliaram o desempenho e composição da carcaçade fêmeas de corte, submetidas a rações apresentadas em diferentes formas(Tabela 17). Os autores concluíram que a utilização de ração peletizada de 22a 46 dias combinada com ração farelada de 1 a 21 dias, trouxe os melhoresresultados econômicos para o produtor, muito embora, também a raçãotriturada na fase inicial, tenha apresentado uma boa margem bruta não sendodiferente da MB da ração farelada na fase inicial. Com machos AVILA et al.(1995), mostraram que rações fareladas na fase inicial seguidas de triturada oupeletizada na fase de 22-46 dias apresentam os melhores retornoseconômicos.

ALMIRALL, et al. (1997) avaliaram dietas em duas formas deapresentação (triturada e peletizada) em duas estações para poedeiras. Comopodemos observar na Tabela 18, no verão as aves que receberam as dietaspeletizadas tiveram um maior desempenho (melhor produção e peso de ovos),o consumo de alimento e energia não foram afetados, mas houve aumento noconsumo de água. Isto sugere que a peletização melhora o valor nutritivo dadieta. No inverno a peletização reduziu o consumo de alimento e energia sem

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afetar o desempenho, sugerindo que a peletização pode aumentar a densidadeda dieta e prevenir a seleção de diferentes componentes da dieta.

PLAVNIK, et al. (1997) estudaram o efeito de dietas fareladas oupeletizadas com níveis crescentes de energia no desempenho de frangos decorte e perus. Concluíram que as dietas peletizadas resultaram num maiorcrescimento e uma melhora moderada na eficiência alimentar para ambosfrangos de corte e perus indiferente da idade dos animais. Dentro dos níveis deenergia testados o ganho de peso e eficiência alimentar responderamlinearmente aos níveis dietéticos tanto para as dietas peletizadas quantofareladas. Quando a energia foi adicionada na forma de carboidratos, o ganhode peso e eficiência alimentar foram paralelos para as duas formas da ração,entretanto o desempenho foi maior para as aves que receberam dietaspeletizadas. Quando a energia foi adicionada na forma de gordura, tambémhouve uma resposta linear do desempenho mas a inclinação da reta das dietaspeletizadas foi menor que a das fareladas: Uma possibilidade que justifica istoé a redução na qualidade da forma física dos peletes quando se adicionougordura pois, segundo VOLK (1988) altos níveis de gordura tendem a lubrificarexcessivamente os ingredientes dificultando a compactação na peletização. Agordura reduz a capacidade do calor na gelatinização dos ingredientes,prejudicando a forma física do pelete.

Em resumo existem vantagens e desvantagens na peletização quedevem ser consideradas para tomada de decisão. A peletização melhora adigestibilidade dos nutrientes, aumenta a densidade do alimento, melhora apalatabilidade aumentando o consumo, diminui as perdas pelo animal, facilita omanejo durante o transporte evitando segregação e melhora as condições dehigiene, (GADIENT, 1986). Como pontos negativos estão o alto custo inicialdos equipamentos utilizados no processo de peletização e além disso,NILIPOUR (1993) cita diversas outras desvantagens como maior quantidade degordura abdominal devido a taxa de crescimento mais rápido; difícilmanutenção da boa qualidade do pelete até chegar aos comedouros; maiorcusto de energia, mantença, e depreciação.

A maioria das especificações dos nutrientes são estabelecidas comalimento farelado, e elas podem não ser as mesmas para o alimentopeletizado. Existe muita variação entre as máquinas peletizadoras e entre asmarcas. O acondicionamento pode reduzir a disponibilidade das vitaminas edos antibióticos. A composição dos ingredientes na dieta pode ter um impactoimportante sobre a qualidade dos peletes já que diferentes ingredientesrelacionam-se de forma diferente com o vapor, a pressão e a temperatura doprocesso de peletização (KLEIN, 1996).

Conclusões

O valor energético do milho e o desempenho de frangos de corte, nãosão influenciados pelas variações no tamanho médio das partículas do milhode 506 a 1050 µm.

O uso do milho em dietas com um tamanho de partículas maiorapresenta redução no custo de produção das rações devido ao menor gastoenergético na moagem e não interfere no desempenho das aves, sendoportanto, indicado no caso de dietas fareladas.

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A uniformidade da mistura é importante para que os animais recebamtodos os nutrientes em equilíbrio sendo necessário manter uma rotina de testesde uniformidade de mistura buscando-se coeficientes de variação menores doque 20%, dependendo do método de avaliação.

A peletização é um processo que melhora a palatabilidade e o valornutricional dos alimentos, aumentando o consumo, ganho de peso das aves eeficiência alimentar sendo vantajoso economicamente tal processamento paraas fases de crescimento em seguimento as rações fareladas ou trituradas nafase inicial de frangos de corte.

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Tabela 1 . Tamanho de partículas de milho de acordo com peneiras.

Peneira Tamanho da Particula6,35 mm 1300 a 2100 microns

4,75 1000 a 12003,18 600 a 8002,38 500 a 6001,59 400 a 500

LENSER (1985)

Tabela 2. Efeito da granulometria na performance de poedeiras.Tipo de Moinho

VariáveisMartelos Rolos

DGM (µm) 814 a 873 1.343 a 1.501Peso Corporal, 23 semanas (g) 1.291 1.290Peso Corporal, 71 semanas (g) 1.594 1.610Postura (%) 74,72 73,37Peso do ovo (g) 57,1 57,1Consumo de ração (g/ave/dia) 96,04 94,69Eficiência - alimento/ovo (g/g) 2,26 2,27Resistência da casca (kg) 3,14 3,15Mortalidade (%) 15,2 16,2 DEATON et al. (1989)

Tabela 3. Granulometria do milho e valores de energia metabolizável (EMAn)para frangos de corte.Peneiras(mm) - DGM EMAn (kcal/kg)2,5 – 500 µm 3.1753,5 3.1684,5 3.21810,0 – 1.060 µm 3.197ZANOTTO et al. (1994).

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Tabela 4. Efeito da granulometria dos ingredientes da ração sobre odesempenho e margem bruta de frangos de corte.

Peso corporal (g) ConversãoAlimentar(g/g)

Margembruta ($)Granulometria

21 dias 42 dias 1-21 dias 1-42 diasFina(Peneiras 3,2 mm)

705 1.942 1,401 1,913 0,781

Grossa(Peneira 5,6mm)

720 1.982 1,443 1,916 0,802

Muito Grossa(Espaço entre rolos 3,2 mm)

710 2.004 1,502 1,921 0,812

HAMILTON e PROUDFOOT (1995).

Tabela 5. Efeito da granulometria do milho sobre o consumo de ração (CR), oganho de peso(GP), a conversão alimentar (CA) e peso da moela (PM) defrangos de corte de 21 a 42 dias de idade (P<0,05).

DGM (mm) CR(g) GP (g) C.A. (g/g) PM (g)367 2412 b 1430 b 1,689 a 26 d769 2414 b 1529 ab 1,579 b 36 bc889 2444 ab 1543 ab 1,588 b 35 c

1100 2604 ab 1569 a 1,662 ab 41 ab1175 2623 a 1613 a 1,627 ab 42 a1224 2536 ab 1566 ab 1,619 ab 43 a

PENZ e MAGRO (1998)

Tabela 6. Valores de energia metabolizável (EMAn) de dietas de frangos decorte em função do tamanho das partículas do milho.Dieta – DGM do milho EMAn (kcal/kg)Peletizada - 530 µm 2988 ± 24Peletizada - 638 µm 2988 ± 17Peletizada - 815 µm 3001 ± 24Peletizada - 794 µm 2995 ± 22Farelada - 815 µm 2995 ± 14ZANOTTO et al. (1999a)

Tabela 7. Efeito do DGM das partículas de milho sobre o desempenho defrangos de corte e variáveis econômicas da produção de rações avícolas.

DGM (µm)Variáveis515 655 905

Consumo de Ração(kg) 5,002 4,844 4,946Peso Corporal (kg) 2,609 2,582 2,597Conversão Alimentar 2,016 1,968 2,003Mortalidade, % 4,58 4,45 4,05Custo/kg Ração (R$) 0,216154 0,215712 0,215448Consumo de Energia Elétrica (Kwh/ton) 11,04 6,45 4,14Custo de Energia (R$/ton Milho) 1,674 0,981 0,629Margem Bruta/kg (R$) 0,10666 0,10750 0,10793ZANOTTO et al. (1999B)

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Tabela 8. Distribuição do tamanho de partículas (% em base da quantidadepesada) e parâmetros de finura de cevada moída.Tamanho daPartícula (mm)

MoinhoMartelo

Moinho RoloCorrugado

MoinhoRolo Liso

Moinho Rolo Triplo

∅Peneira ouDistância Rolos (mm)

Fino(3,0)

Grosso(5,0)

Fino(0,5)

Grosso(0,8)

Fino(0,5)

Grosso(0,35)

Fino(0,2-0,65)

Grosso(0,65 –0,65)

4,0< 0,0 0,0 0,0 0,1 13,6 14,3 0,8 0,72,0-4,0 0,1 2,3 19,9 62,6 47,7 49,9 21,0 27,51,0-2,0 10,3 23.3 61,3 32,3 26,8 25,6 50,7 50,30,5-1,0 31,6 32,9 11,4 2,9 5,6 4,7 15,7 11,80,25-0,5 28,2 21,5 4,0 1,0 2,4 2,0 6,2 4,60,125-0,25 14,5 10,6 1,5 0,4 1,1 1,0 2,4 1,90,0625-0,125 5,9 3,7 0,6 0,1 0,6 0,6 0,8 0,7<0,0625 8,5 4,4 0,4 0,1 1,2 0,8 1,5 1,7Módulo de finura 2,1 2,6 3,8 4,5 4,5 4,6 3,7 3,9Redução novolume pesado (%)

8,2 4,9 32,0 29,3 46,0 44,3 42,6 40,8

Índice de absorçãode água

1,6 1,6 1,1 0,8 1,3 1,2 1,4 1,3

LAURINEN, et al.(2000)

Tabela 9. Distribuição do tamanho de partículas (% em base da quantidadepesada) e parâmetros de finura de trigo moído.Tamanho daPartícula (mm)

MoinhoMartelo

Moinho RoloCorrugado

MoinhoRolo Liso

Moinho RoloTriplo

∅Peneira ouDistância Rolos (mm)

Fino(3,0)

Grosso(5,0)

Fino(0,5)

Grosso(0,8)

Fino(0,5)

Grosso(0,35)

Fino(0,2-0,65)

Grosso(0,65 –0,65)

4,0< 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 0,02,0-4,0 0,1 1,5 28,7 44,0 14,3 24,0 8,0 14,81,0-2,0 13,8 21,8 59,7 48,2 44,3 43,9 49,4 53,60,5-1,0 31,7 32,0 5,9 3,6 17,2 12,8 16,8 12,70,25-0,5 24,0 20,9 2,7 1,8 9,8 7,7 10,2 7,30,125-0,25 14,6 12,4 1,7 1,1 7,1 5,5 7,6 5,30,0625-0,125 9,7 7,0 0,8 0,5 4,8 3,6 4,8 3,7<0,0625 5,0 4,0 0,3 0,2 1,7 1,6 2,3 1,6Módulo de finura 2,1 2,5 4,1 4,3 3,3 3,6 3,2 3,5Redução novolume pesado (%)

15,4 13,6 21,8 18,8 44,3 42,0 37,0 34,3

Índice de absorçãode água

1,2 1,0 1,0 0,9 1,3 1,2 1,3 1,2

LAURINEN, et al. (2000)

Tabela 10. Comparação de diferentes níveis de uniformidade de mistura deuma ração sobre o desempenho de frangos de corte.

UniformidadeVariáveis Pobre

(CV=40,5%)Média

(CV= 12,1%)Adequada

(CV=9,7%)Ganho de Peso (g/dia) 23,6 30,0 30,3Consumo (g/dia) 43,1 51,5 52,7Conversão Alimentar 1,82 1,72 1,74Behnke e McCoy (1992) citados por AXE e BEHNKE (1996).

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Tabela 11. Efeito do tempo de mistura na uniformidade da dieta e performancede frangos1.

Nº de voltas5 20 80 SE Lin.2 Quad 3

Sal CV, %4,5 40,5a 12,1b 9,7b 3,4 0,001 0,001Partículas vermelhas CV,%4,6

53,4a 16,6b 11,3b 4,0 0,001 0,001

Partículas azuis CV, %4,7 53,9a 17,0b 10,6b 3,5 0,001 0,001Sódio CV, %4,8 44,5a 23.2b 22,8b 3,1 0,001 0,001Ganho Peso Diário, g 23,6a 30,0b 30,3b 1,7 0,045 0,036Consumo Ração Diário, g 43,1 51,5 52,7 2,9 0,074 0,097C.A., g:g 0,548a 0,583b 0,575b 0,018 0,170 0,063Mortalidade,% 12,0 0 0 5,8 0,280 0,215

a,b médias seguidas de mesma letra não diferem significativamente (P<0,05).1 Foram utilizadas 10 gaiolas por tratamento, com 5 aves por gaiola, média do peso inicial para todos os tratamentos foide 36,6g.2 Probabilidade de efeito linear do tempo mistura (voltas).3 Probabilidade de efeito quadrático do tempo de mistura (voltas).4 O CV foi calculado a partir da análise de 10 amostras de cada gaiola. O CV de cada gaiola foi então utilizado paraanálise estatistica.5 CV para concentração de sal (Quantab®)6 CV para concentração de partículas de ferro vermelhas (Microtracer TM)7 CV para concentração de partículas de ferro azuis (MicrotracerTM)8 CV para sódio (Omnion®)

McCOY, et al. (1994)

Tabela 12. Capacidade de peletização de alguns ingredientes

Ingrediente PB EE Fibra “Peletabilidade” Abrasividade

Fa. de alfafa desidr. 20 3 20 Media Alta

Cevada 10 2 6 Media Média

Milho 8,4 3,8 2,5 Média Baixa

Casca de Aveia 3,5 1 34 Muito baixa Alta

Farelo de Arroz 14 0,6 15,5 Baixa Alta

Farelo de Soja 45 2 5 Alta Baixa

Triguilho 15 3.5 8 Alta Baixa

Farelo de Trigo 14 3.5 11 Baixa Baixa

FALK (1985)

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Tabela 13. Efeito da forma física da ração sobre respostas do metabolismoenergético de frangos de corte dos 21 aos 42 dias de idade.

Tratamentos

Variáveis Peletizada Farelada50% peletizada

50% moídaMoída CV (%)*

Consumo de EMA (kcal/kg0,75d) 355,2a 323,5b 331,4ab 296,6c 6,6

Retenção de EB (kcal/kg0,75d) 144,0a 109,0b 120,2b 83,4c 13,7

Eficiência de retenção da EMAconsumida (kcal/kcal)

0,405a 0,336b 0,362ab 0,280c 10,8

Eficiência de retenção da Eliqconsumida (kcal/kcal)

0,739a 0,664ab 0,703a 0,611b 10,6

Incremento de calor (kcal/kg0,75d) 51,7a 55,0a 51,7a 53,6a 28,4

Retenção de PB (g/kg0,75d) 10,7a 10,8a 11,4ab 7,7b 10,4

Retenção de GB (g/kg0,75d) 9,3a 5,3bc 6,1b 3,8c 22,7

% da EB retida como PB (PB x 5,6kcal/g)

41,8a 57,0b 53,9b 53,0b 14,2

% da EB retida como GB (GB x 9,4kcal/g)

60,1a 44,1b 46,9b 41,6b 15,5

Letras iguais, na mesma linha, não indicam diferenças significativas pelo teste de Tukey 5%.* CV – Coeficiente de variação.

KLEIN,et al. (1995).

Tabela 14. Custos dos ingredientes, dos processos depeletização e trituração das rações experimentais e do frango vivo.Ingredientes Preço (U$ /kg) Milho 0,127 Farelo de soja (48%) 0,210 Fosfato Bicálcico 0,290 Calcário 0,029 Óleo de soja 0,495 Sal 0,107 Aglutinante 0,400 DL-metionina 2,640 Premix Vitamínico e Mineral 2,350Processo Peletização U$ 2,31/ ton Trituração U$ 0,25/ tonFrango U$ 0,89 / kg

KLEIN (1996)

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Tabela 15. Análise bioeconômica de 21 a 28 (IBE1), 28 a 35 (IBE2),35 a 42 (IBE3) e 21 a 42 dias de idade (IBET)

E. M.kcal/kg

FormaFísica

IBE1 IBE2 IBE3 IBET

Farelada 185 b* 290 b 300 b 774 cPeletizada 307 a 333 a 345 a 985 aTriturada 300 a 333 a 318 ab 950 abPel.+Trit. 298 a 320 a 308 b 925 b

2900 264 b 309 b 322 894 b3200 281 a 329 a 313 923 a

Farelada 169 270 298 737Peletizada 299 328 346 973Triturada 295 328 330 953

2900

Pel.+Trit. 291 310 314 915Farelada 201 309 301 811

Peletizada 314 339 344 997Triturada 305 338 305 947

3200

Pel.+Trit. 305 330 301 936*Médias seguidas de mesma letra em cada coluna não diferemsignificativamente (P>0,05).KLEIN (1996)

Tabela 16. Influência da granulometria do milho em dietas farelada ou trituradasobre o desempenho de frangos de corte.

DGM µm Forma da RaçãoVariáveis 506 743 1050 Farelada Triturada1-21 diasPeso Corporal (g) 616a 613a 606a 580b 642aConsumo de Ração (g) 1022a 1007a 1013a 985b 1042aConversão alimentar 1,66a 1,65a 1,67a 1,70a 1,62b1-35 diasPeso Corporal (g) 1463a 1455a 1452a 1411b 1502aConsumo de Ração (g) 2603a 2575a 2615a 2550b 2646aConversão alimentar 1,78a 1,77a 1,80a 1,81a 1,76b1-42 diasPeso Corporal (g) 1947a 1938a 1950a 1901b 1989aConsumo de Ração (g) 3670a 3627a 3690a 3595b 3730aConversão alimentar 1,89a 1,87a 1,89a 1,89a 1,87a

Médias seguidas com letras distintas na mesma linha diferem (P<0,05), teste Tukey

ZANOTTO et al. (1996b).

Page 18: A IMPORTÂNCIA DA GRANULOMETRIA, DA MISTURA E DA · PDF filefinura em cada tipo de moinho. Segundo os resultados apresentados nas Tabelas 8 e 9 o moinho martelo apresentou um menor

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Tabela 17. Características de desempenho e composição de carcaça defêmeas aos 46 dias.Idade Tratamentos1-21 dias Farelada Farelada Farelada Triturada Triturada Triturada22-46dias Farelada Triturada Peletizada Farelada Triturada PeletizadaVariáveisPeso vivo (g) 1941,48c 2010,28bc 2066,98b 1970,45c 2063,88b 2141,73aConsumo (g) 4079,19c 4078,01c 4123,43c 4150,13bc 4275,49ab 4392,32aGanho (g) 1893,18c 1962,09bc 2018,79b 1922,12c 2015,59b 2093,53aConversão 2,155ab 2,079cd 2,042d 2,161a 2,121abc 2,099bcdMB/kg1 6,9b 8,4ab 9,6a 6,8b 7,8ab 8,8abMortalidade2 5,5 3,5 6,5 3,5 3,5 5,0CarcaçaMS (%) 36,14 34,83 35,82 35,65 35,12 37,75PB(%)3 40,66 43,43 41,07 40,93 41,13 39,09EE (%)3 44,56 39,62 44,73 44,51 43,37 47,46

Médias, na mesma linha, seguidas por letras distintas diferem entre si (P<0,05) pelo teste de Tukey.1 Representa a margem bruta em centavos de Real, por kg de frango.2 Representa o percentual de mortalidade de 1-46 dias.3 Percentual em base de matéria seca.

ROSA, et al. (1996)

Tabela 18. Desempenho de poedeiras alimentadas com dietas contendo 12,2MJ/kg de energia, fornecidas em diferentes formas em duas estações.

Verão Inverno P>FVariáveis Farelada Peletizada Farelada PeletizadaConsumo (g/dia) 103,5 102,9 125,7 123,1 0,034Produção ave dia 0,76 0,82 0,74 0,74 0,0004Peso do ovo (g) 57,9 58,0 67,7 68,1 0,746Eficiência (g ração/g ovo) 2,363 2,169 2,502 2,461 0,001Consumo de energia (J/d) 1.082 1.076 1.314 1.287 0,0001

ALMIRALL et al. (1997)