A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

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A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE INCLUSÃO DENTRO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP EQUIPE: Deusinéia Gonçalves da Silva - Cleidiane Macedo de Oliveira - Gilmara Moreira de Souza - Lilian Pereira Cordeiro - Maria Goreth Oliveira Assunção Disciplina: Projeto Aplicado / PBL Profª. Orientadora: Marluce Filipe, MSC

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A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE

INCLUSÃO DENTRO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP

EQUIPE:

Deusinéia Gonçalves da Silva - Cleidiane Macedo de Oliveira - Gilmara

Moreira de Souza - Lilian Pereira Cordeiro - Maria Goreth Oliveira Assunção

Disciplina: Projeto Aplicado / PBL

Profª. Orientadora: Marluce Filipe, MSC

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CLEIDIANE MACEDO DE OLIVEIRA

DEUSINÉIA GONÇALVES DA SILVA

GILMARA MOREIRA DE SOUZA

LILIAN PEREIRA CORDEIRO

MARIA GORETH O. ASSUNÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE INCLUSÃO

DENTRO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP

Projeto Aplicado / PBL apresentado ao Programa de Pós-Graduação de Especialização em Gestão e Supervisão Escolar do Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (IDAAM) como requisito final para a obtenção do grau de Especialista.

ORIENTADORA: MARLUCE FILIPE, MSC.

Manaus

2018

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A Equipe de Gestão e Supervisão Escolar

do IDAAM agradece a Direção da Escola

Municipal Professora Jarlece da

Conceição Zaranza e o Instituto Airton

Senna – IAS por sua cortesia em permitir

a pesquisa com seus funcionários e

contribuir para a profissionalização desta

equipe.

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SUMÁRIO

I. TÍTULO DO PROJETO.......................................................................................... 5

II. PROBLEMA .......................................................................................................... 5

III. HIPOTESE ............................................................................................................. 5

IV. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 5

V. RESUMO ............................................................................................................... 6

VI. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL ......................................................................... 6

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................... 6

VII. HISTÓRICO DA ESCOLA .................................................................................. 8

VIII. INTEGRANTES DA EQUIPE E SUAS RESPONSABILIDADES ....................... 9

IX. DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 12

OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 12

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................... 12

X. METODOLOGIA DE AÇÃO ................................................................................ 13

RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................... 14

XI. CRONOGRAMA BÁSICO DO PROJETO ........................................................... 14

XII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: OS DISPOSITIVOS LEGAIS DA INCLUSÃO

DE ALUNOS ESPECIAIS E O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR ............................ 15

O CONCEITO DE INCLUSÃO E OS DISPOSITIVOS LEGAIS ................................. 15

CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PPP PARA A GESTÃO ESCOLAR .................... 18

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O PAPEL DO GESTOR NA INCLUSÃO

EDUCACIONAL ........................................................................................................ 21

XIII. ANÁLISE DOS DADOS/RESULTADOS .......................................................... 24

XIV. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 26

XV. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 28

ANEXOS ................................................................................................................... 30

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I. TÍTULO DO PROJETO

A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE INCLUSÃO

DENTRO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP

II. PROBLEMA

A ausência de uma gestão que defina um planejamento voltado para

práticas de inclusão de alunos especiais dentro da proposta pedagógica da escola

(PPP) pode prejudicar o desenvolvimento escolar.

III. HIPOTESE

Se o gestor assumir o papel de gestor participativo na elaboração de um

planejamento direcionado à inclusão de alunos diagnosticados com algum tipo de

deficiência, prevendo ações e atividades voltadas para inclusão desses alunos,

facilitaria muito o processo de ensino e aprendizagem e o êxito da inclusão social e

educacional destes alunos.

IV. JUSTIFICATIVA

No âmbito da instituição, o projeto pode criar um diferencial positivo

para esta escola, representando ajustes nos possíveis equívocos na abordagem dos

alunos especiais com um planejamento que produzirá resultados eficazes no

trabalho de professores e colaboradores da Escola. A gestão da escola assume o

papel principal no direcionamento de solução para os problemas encontrados pela

equipe, promovendo um novo paradigma para o PPP, personalizado aos desafios

desta Escola.

A Inclusão no Ensino Regular é um direito garantido por diversos

instrumentos legais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e a

Constituição Brasileira de 1988, por isso se faz necessário obter

conhecimentos aprofundados acerca deste tema, compreendendo as

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implicações deste processo, tanto para as famílias, quanto para o aluno e

profissionais.

Como relevância sociocultural, está a importância de se impactar

positivamente o PPP de forma a contemplar alunos e suas famílias, trazendo

benefícios educativos e sociais, já que a melhoria da qualidade e da abordagem da

educação pode repercutir no futuro destes alunos, tendo a gestão escolar como

responsável da implementação das ações e alcance dos resultados.

V. RESUMO

Este projeto tem sua metodologia baseada na solução de problemas (PBL) e

visa contribuir com maiores entendimentos sobre a participação do Gestor Escolar

na inclusão de alunos especiais, tanto na construção Do Projeto Político Pedagógico

da Escola, quanto na prática instrutiva. Para tanto analisou-se um caso específico da

Escola Municipal Professora Jarlece da Conceição Zaranza, a qual realiza um

trabalho extremamente relevante, porém, com alguns desafios que se traduzem na

sua força de trabalho insuficiente e com baixa qualificação para a questão da

inclusão de alunos especiais. A partir deste cenário o projeto concentra o trabalho da

equipe para apresentar soluções e orientações contundentes, tendo o Gestor como

líder que direciona e acompanha as ações, intervindo de acordo com as

necessidades para alcance de resultados.

VI. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Escola Municipal Professora Jarlece da Conceição Zaranza

Educação de Jovens e Adultos - Fundamental - Educação Especial

Telefone: (092) 3214-6203 // 3221-6385

E-mail [email protected]

Endereço Avenida Ramos D, Conjunto Amazonino Mendes - Cidade Nova

Manaus - AM - CEP: 69098-760

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Etapas de Ensino

Ensino Fundamental

Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Ensino Fundamental - Anos Finais

Educação de Jovens e Adultos – Supletivo

Ensino Fundamental – Supletivo

Educação Especial

Diversas

Apresentação Gráfica

MODALIDADES

QUANTIDADE

Creche -

Pré-Escolar -

Anos iniciais (1ª a 4ª série ou 1º ao 5º ano) 569

Anos finais (5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano) 598

Ensino Médio -

Educação de Jovens e Adultos

153

Educação Especial 81

TOTAL DE ALUNOS

1.401

Tabela 1 – Planilha da Quantidade de Alunos por Modalidade. Fonte: Diagnóstico da Equipe de Trabalho, 2018.

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QUANTIDADE DE ALUNOS

Anos finais (5ª a 8ª série

ou 6º ao 9º ano)

42%

Anos iniciais (1ª a 4ª

série ou 1º ao 5º ano)

41%

Creche

0%

Pré-Escolar

0%

Educação Especial

6%

Ensino Médio

0%

Educação de Jovens e

Adultos

11%

Creche Pré-Escolar Anos iniciais (1ª a 4ª série ou 1º ao 5º ano)

Anos finais (5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano) Ensino Médio Educação de Jovens e Adultos

Educação Especial

Gráfico 1 - Planilha da Quantidade de Alunos por Modalidade. Fonte: Diagnóstico da Equipe de Trabalho, 2018.

VII. HISTÓRICO DA ESCOLA

A instituição educacional escolhida para análise é a Escola Municipal

Professora Jarlece da Conceição Zaranza, situada na Av. Ramos D s/nº, Bairro da

Cidade Nova - CEP: 69098760, Telefone (92) 3214-6203, que tem como horário de

atividades o período de 07:00h ás 22:00h. E compreende em suas dependências o

Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano; além de agregar o Instituto Airton Senna - IAS,

o qual trabalha com crianças com índice de entendimento avançado e que tenham

condições de se adequar às devidas séries, avançando ou reciclando seus alunos –

Também uma Classe Especial que atende 85 alunos diagnosticados com algum tipo

de deficiência e o EJA Especial, EJA 2º Segmento e uma sala de recursos didáticos,

perfazendo um total de alunos de 1.401, sendo 81 alunos em processo de inclusão;

tendo como força de trabalho 79 funcionários.

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VIII. INTEGRANTES DA EQUIPE E SUAS RESPONSABILIDADES

LIDER: Deusinéia Gonçalves da Silva

EQUIPE: Cleidiane Macedo de Oliveira

Gilmara Moreira de Souza

Lilian Pereira Cordeiro

Maria Goreth Oliveira Assunção

A distribuição de processos é fundamental para uma boa organização, seja

no sentido literal e no sentido Institucional, distribuir processos exige uma análise

detida e profunda que deve revelar qual a situação de cada pessoa que compõe a

Instituição. O motivo disto está no fato de se buscar excelência em todo o processo,

garantindo uma eficiência e uma eficácia maior na execução das tarefas.

Para Porché; Niederer (2002), reconhecer lideranças não somente pelo

cargo que ocupam, mas pela conduta e por seus atos, gera uma etapa superior nos

processos organizacionais. Em seguida passa-se a qualificar ou lapidar os lideres,

tornando o indivíduo satisfeito consigo próprio, bem como eficiente e eficaz para

organização e, um multiplicador de sua satisfação, jamais como um efeito ilusório,

mas como uma realidade factível que acontece à medida que se caminha em

direção a esta.

O cuidado neste processo produz soluções definitivas e não remediações

constantes. O erro em geral, não ocorre por acaso, mas diversos fatores são

favorecidos para que ele ocorra. Pois quando acostuma-se a um procedimento

incorreto, ele acaba se tornando parte da rotina de uma Instituição, e a única forma

de resolvê-lo é ser radical na análise, excluindo a possibilidade de ir na

consequência em vez de ir na causa.

Assim como foi modificado o paradigma de Recursos Humanos, assumindo

nova cognominação de Gestão de Pessoas, a distribuição de processos é algo que

deve ser feito buscando as competências de cada membro da equipe, o que

demonstra as novas perspectivas de desenvolvimento de forma que venham a

manter envolvimento e comprometimento de todos que executam as ações no

âmbito da organização.

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A distribuição dos gestores para cada processo foi decidida a partir de uma

análise sobre as potencialidades de cada componente e sua identificação com a

área assumida. Não somente aspectos vocacionais, mas também aspectos técnicos.

A partir deste enfoque, dividimos a equipe responsável pelo diagnóstico de

gestão em áreas ou processos, dois quais assim está caracterizada:

Líder: Deusinéia Gonçalves da Silva - Graduada em Licenciatura Plena em

Letras Língua Portuguesa, iniciada na Universidade do Estado do Amazonas

(UEA), e posteriormente concluída da Faculdade Nilton Lins, Pós-Graduação em

Gestão e Supervisão Escolar no IDAAM, funcionária pública do Estado do

Amazonas;

Pesquisa Bibliográfica: Cleidiane Macedo de Oliveira - Atualmente trabalhando

na Empresa Moto Honda da Amazônia, no setor de Controle de Qualidade,

Graduada em Pedagogia pela Universidade Anhanguera - EAD, Pós-Graduada

DEUSINÉIA GONÇALVES DA SILVA

Processo de Desenvolvimento e Liderança da Pesquisa

CLEIDIANE MACEDO DE OLIVEIRA

Processo de Pesquisa Bibliográfica

GILMARA MOREIRA DE SOUZA

Processo de Digitação e Formatação

LILIAN PEREIRA CORDEIRO

Processo de Pesquisa de Campo e Entrevista

MARIA GORETH OLIVEIRA ASSUNÇÃO

Processo de Pesquisa de Campo e Entrevista

Figura 1 - Organograma de Distribuição de Processos.

Fonte: Diagnóstico da Equipe de Trabalho, 2018.

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em Psicopedagogia Clínica, Pós-Graduação em Gestão e Supervisão Escolar no

IDAAM, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos na área da Educação;

Digitação e Formatação: Gilmara Moreira de Souza - Graduada em Pedagogia

pela Faculdade Nilton Lins, trabalhando como professora de Língua Portuguesa

no Projeto Novo Mundo, Pós-Graduação em Gestão e Supervisão Escolar no

IDAAM, objetivo de seguir carreira na área da educação;

Pesquisa de Campo: Lilian Pereira Cordeiro - Graduada em Pedagogia pela

Faculdade Nilton Lins, Pós-Graduação em Gestão e Supervisão Escolar,

pretende seguir carreira como educadora;

Pesquisa de Campo: Maria Goreth Assunção - Graduada em Pedagogia pela

Universidade Paulista - UNIP, atualmente trabalha como autônoma, Pós-

Graduação em Gestão e Supervisão Escolar no IDAAM, pretende aumentar seus

conhecimentos e futuramente trabalhar na área de educação.

Também levou-se em conta o fato de ser um assunto que se encontra na

trilha da área de formação de gestores, visto que, os mesmos visam direcionar

Instituições de ensino, onde poderá confrontar-se tal problemática. Por esse motivo

há a importância de se buscar mais experiências para proporcionar aos futuros

gestores, ferramentas para desempenhar da melhor maneira seu papel num

planejamento no processo de inclusão e perspectiva educacional e social.

Conflitos com a equipe, falta de comunicação, baixo nível motivacional, rigidez excessiva, tendência para tomada precipitada de decisão – esses são alguns dos dilemas de liderança que os executivos enfrentam e que têm como base um fator preponderante: a competência emocional. Todos estes fatores estão vinculados à escolha das pessoas envolvidas no processo e como podem ser recompensadas a fim de serem motivadas são fatores determinantes (PAULA, 2005, p. 28).

A filosofia PBL (Problem Based Learning), saneia as atitudes e cria uma

filosofia confiável, sem privilégios e sem a política de dois pesos e duas medidas.

Ela gera honestidade como exemplo e motiva a equipe; promove o conhecimento de

novas áreas do saber; estimula a criatividade; impulsiona o pensamento crítico;

fomenta as capacidades de análise e decisão; desenvolve as capacidades e

competências de trabalhar em grupo e de gestão de stress; trabalha com

habilidades de ordem superior, tais como: análise, julgamento, justificativa, previsão

de resultados e argumentação (PORCHÉ; NIEDERER, 2002).

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IX. DESCRIÇÃO DO PROJETO

O atual projeto tem como intuito apresentar análises realistas para auxiliar o

processo de tomada de decisão e melhorias contínuas do Gestor Escolar no tocante

ao processo de inclusão de alunos especiais. Para tanto, a abordagem metodológica

adotada é a PBL (Problem Based Learning) ou Aprendizagem Baseada em

Problemas. Que atualmente é reconhecida como o mais moderno método de

solução de problemas por Universidades como Maastricht e McMaster, ambas norte-

americanas.

A escolha pela metodologia PBL tem a finalidade de gerar além de soluções

para as diversas fragilidades da Escola analisada, o aprendizado que torna dinâmica

a trajetória desta unidade educacional. Ou seja, o ambiente educacional não é como

uma receita de bolo, ele possui uma dinâmica ampla, que é revigorada

constantemente pelos novos meios tecnológicos e pelos novos paradigmas da

educação. Assim, o projeto se propõe a avaliar os problemas mais decorrentes no

objeto de estudo e propor soluções baseadas nestes problemas encontrados.

Como principais autores norteadores do estudo, adotou-se o pensamento

de Peixoto (2006) em seu “Estudos de Caso: O Método ABP Caso Home Concept!”;

Padilha (2014) em sua obra “Planejamento Dialógico: Como Construir o Projeto

Político-Pedagógico da Escola” e; Lück (2009) em seu livro “Dimensões da gestão

escolar e suas competências”. No mais, foram utilizados autores complementares e

as fontes legais sobre o assunto utilizadas para fornecer sua natureza científica do

estudo.

OBJETIVO GERAL

A relevância da participação ativa do gestor escolar na inclusão de alunos

especiais, tanto na construção projeto político pedagógico da escola, quanto na

prática instrutiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Conhecer propostas, documentos e Leis relacionados à Inclusão;

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b) Apresentar a importância do PPP relacionado com questões que permeiam

uma Inclusão de qualidade a todos conforme previsto em Leis;

c) Verificar práticas que assegurem o desenvolvimento do aluno com

Necessidades Educativas.

X. METODOLOGIA DE AÇÃO

A metodologia utilizada para o desenvolvimento do presente trabalho foi a

pesquisa bibliográfica que de acordo com Gil (2002), a natureza da pesquisa

estabelece a dimensão dos dados obtidos, pois quando se classifica como

bibliográfica, assume o caráter de revisão das experiências já obtidas em outros

estudos. Sendo assim, estes mecanismos favorecem o entendimento do problema

da pesquisa, que foi relacionado a ausência de uma gestão que defina um

planejamento voltado para práticas de inclusão de alunos especiais dentro da

proposta pedagógica da escola (PPP) pode prejudicar o desenvolvimento escolar.

A abordagem desta pesquisa foi exploratória, pois busca compreender e

explicar a importância da gestão para o processo de inclusão dentro do PPP. Esta

abordagem também trabalha com o método indutivo, pois de acordo com Lakatos e

Marconi (2010, p. 86) é um método responsável pela generalização, isto é, parte-se

de algo particular para uma questão mais ampla, ou seja, geral.

O foco desta pesquisa está direcionado para o papel de gestor participativo

na elaboração de um planejamento direcionado à inclusão de alunos diagnosticados

com algum tipo de deficiência, o que facilitaria muito o processo de ensino e

aprendizagem e o êxito da inclusão social e educacional destes alunos.

Diante deste contexto, pode-se colocar que o Objetivo geral desta pesquisa

foi: a relevância da participação ativa do gestor escolar na inclusão de alunos

especiais, tanto na construção projeto político pedagógico da escola, quanto na

prática instrutiva. E como objetivos específicos conhecer propostas, documentos e

Leis relacionados à Inclusão; apresentar a importância do PPP relacionado com

questões que permeiam uma Inclusão de qualidade a todos conforme previsto em

Leis e; verificar práticas que assegurem o desenvolvimento do aluno com

Necessidades Educativas; o que nos conduziu a escolha da metodologia adotada.

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O procedimento para a coleta de dados, baseou-se na pesquisa descritiva

que ensejou no procedimento da observação in loco do objeto da pesquisa.

RESULTADOS ESPERADOS

A partir da pesquisa bibliográfica e da análise dos dados obtidos na

pesquisa de campo, constituir material importante para novas intervenções nos

métodos e procedimentos para o aprimoramento do atendimento de alunos

especiais e na Gestão ativa e participativa do Gestor no PPP.

XI. CRONOGRAMA BÁSICO DO PROJETO

Tabela 2 – Cronograma.

Fonte: Projeto de Pesquisa, 2018.

CRONOGRAMA BÁSICO DO PROJETO

ATIVIDADES/ 2018 MAR ABR MAI JUN

Encontro com a Tutora para a escolha dos Temas e Divisão das Equipes

e Seus Componentes.

X

Encontro dois com a tutora para Obtermos Orientações para a

elaboração do PBL

X

Visita para Reconhecimento da escola ou Instituição e a permissão para

elaboração do projeto.

X

Encontro com a Equipe para elaboração do Projeto a partir da

Problemática encontrada. Construção do Projeto.

X

Encontro três com a tutora para Obtermos Orientações para a elaboração

do PBL.

X

Encontro com a equipe para ser aplicado à prática na Escola Municipal

Professora Jarlece da Conceição Zaranza.

X

X

Encontro quatro com a tutora para ultimas orientações para a conclusão

do PBL.

X

Apresentação Banner

X

Entrega do PBL

X

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XII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: OS DISPOSITIVOS LEGAIS DA INCLUSÃO

DE ALUNOS ESPECIAIS E O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR

O CONCEITO DE INCLUSÃO E OS DISPOSITIVOS LEGAIS

A mudança de paradigmas sociais tem ocorrido praticamente em todo o

mundo civilizado. Essas mudanças têm ocorrido em geral nas sociedades em

amadurecimento de direitos e deveres. Quando se remete ao conceito de

necessidades educacionais especiais, muitos debates vêm à tona, a própria criação

do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA tem bases fundamentais na questão

da educação e no direito que toda criança tem de se educar, não se restringindo aos

sujeitos com deficiência, mas às minorias excluídas socialmente, e, ainda, a todos

àqueles que necessitem de qualquer apoio para realizar suas atividades

regularmente.

A construção de uma sociedade que promove a inclusão é um processo de

grande responsabilidade para o desenvolvimento e preservação de um Estado

democrático. O conceito de inclusão refere-se ao direito, a todos, do alcance

continuado ao lugar comum da vida em sociedade, grupo este que deve estar

pautada por ações de acolhimento à diversidade humana, da aceitação de

diferenças individuais, do esforço coletivo na equiparação de oportunidades de

desenvolvimento com qualidade e dignidade em todas as dimensões da vida -

Diretrizes Nacionais de Educação Especial para Educação Básica (BRASIL, 2001, p.

13).

De acordo com Marchesi e Martin (1995), o conceito de inclusão teve seu

primeiro ponto discutido na década de 70 e foi debatido a partir do Informe Warnock,

publicado na Inglaterra, em 1974, com o intuito de rever os termos pejorativos que

rotulavam as pessoas deficientes. E a partir daí se acaloravam as discussões sobre

as minorias em todo o mundo, pois em todo lugar existe a presença de seres

humanos com deficiências e necessidades especiais relativas à sua característica.

Primeiramente chamado de apoio às necessidades educacionais especiais,

esse informe ganhou respaldo e repercussão internacional. Marchesi e Martin (1995,

p. 13), afirmam:

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Ao passo que a concepção baseada na deficiência considerava mais normal à escolarização destes alunos em centros específicos de educação especial, a concepção baseada nas necessidades educacionais especiais vê a integração como a opção normal, sendo extraordinárias as decisões mais segregadas. A agregação de alunos com deficiência na rede regular de ensino iniciou-se, timidamente, nos anos 60 e foi conquistando espaço nas décadas seguintes.

O processo de debate sobre a institucionalização dos direitos dessas

minorias estava sacramentado e encontrava bases solidas na Declaração dos

Direitos Humanos, documento internacional que vinha se aprimorando e sendo cada

vez mais evocado.

Quanto aos dispositivos legais da inclusão, tem-se primeiramente o Plano

Nacional de Educação – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº

9394 de 20 de dezembro de 1996, capítulo V da Educação Especial, artigo 58, que

estabelece a Educação Especial como “a modalidade de educação escolar,

oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores

de necessidades especiais, entra em vigor como dispositivo legal para todas as

Escolas (BRASIL, 1996).

Segundo SASSAKI (1999), a educação inclusiva tem como objetivo a

construção de uma sociedade para todos, e, assim, sua prática repousa em

princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças

individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade

humana, a aprendizagem através da cooperação (SASSAKI, 1999, p. 42).

Ao se verificar mais detidamente o artigo 59 da LDB (9394/96), poder se

assimilar sua profundidade quando se observa a realidade que ocorre em todo o

país. O legislador traz garantias legais para diversas situações em que a realidade

não apresenta a preparação necessária para sua consolidação junto à sociedade. O

artigo 59 dispõe sobre condições que devem ser asseguradas para que se efetive o

‘‘ especial ‘‘ na educação:

O sistema de ensino assegurará aos educandos com necessidades especiais: I- Currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especifico para atender as suas necessidades. II- Terminalidade especifica para aquele que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.

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III – Educação especial para o trabalho visando sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo mediante articulação com órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentem uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou psicomotora. V- Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (Art.59 LDB).

Pode-se observar que a LBD/96 incorpora orientações tanto da Declaração

Mundial de Educação para Todos, quanto da Declaração de Salamanca - Espanha e

assegura, na letra da Lei, a todas às crianças, o direito ao acesso e à permanência

na escola (BRASIL, 1996).

O termo “todos” incluí indubitavelmente, os educandos com necessidades

educacionais especiais ou, mais especificamente, as pessoas com deficiências ou

altas habilidades. Ao se analisar a realidade brasileira, que constitui-se de um

paradoxo social, incluir cidadãos, em um sistema que, culturalmente, exclui, é, no

mínimo, complexo. A inclusão tem aspectos relevantes e importantes no sentido de

favorecer a grupos específicos (considerados minorias sociais) acesso a

determinados direitos, como é o caso das pessoas com necessidades especiais, e

por isso, a educação especial favorece o acesso e a permanência desse grupo

heterogêneo na escola, seja essa regular ou especial.

A educação de profissionais da educação, mais especificamente de

professores, também é influenciada pelas mudanças ocorridas na sociedade, no

mundo do trabalho e na economia do país. A educação especial é fruto da mudança

da forma de pensar de uma sociedade, ou seja, de suas concepções do progresso

das políticas públicas e dos movimentos sociais que pressionam o Estado na

consolidação de seus direitos como sujeitos sociais (ANACHE, 2011, p.53).

A formação inicial dos profissionais da educação básica deve ser

responsabilidade principalmente das instituições de ensino superior, nos termos do

art. 62 da LDB, onde a finalidade de pesquisa, ensino e extensão e a relação entre

teoria e prática podem garantir o grau de qualidade social, política e pedagógica que

se considera necessário (BRASIL, 2001b, p.143).

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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO PPP PARA A GESTÃO ESCOLAR

As atividades escolares não ocorrem por acaso, suas metas, funcionamento

e práticas pedagógicas passam pela elaboração do Projeto Político Pedagógico –

PPP. Alguns dos conceitos sobre o PPP afirmam o seguinte:

O PPP é o instrumento balizador para o fazer educacional e, por conseqüência, expressa a prática pedagógica das escolas, dando direção à gestão e às atividades educacionais, pela explicitação de seu marco referencial, da educação que se deseja promover, do tipo de cidadão que se pretende formar (GADOTTI E ROMÃO, 1994). Constitui-se em um instrumento teórico-metodológico que organiza a ação educacional do cotidiano escolar, de uma forma refletida, sistematizada e orgânica (VASCONCELLOS, 1995).

De acordo com Medel (2013) esta ferramenta da gestão escolar é

denominada de projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar

durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um

espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão

individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. E

é pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos

necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Para Padilha (2014) quando junta-se as três dimensões, o PPP apresenta-

se como um guia capaz de indicar a direção a seguir não apenas para gestores e

professores, mas também funcionários, alunos e famílias. E sua elaboração precisa

ser precisa ser completa o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e

flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos,

sobretudo aqueles relacionados à inclusão de alunos especiais. Assim, este autor

reporta-se a alguns tópicos obrigatórios para sua elaboração:

Missão

Clientela

Dados sobre a aprendizagem

Relação com as famílias

Recursos

Diretrizes pedagógicas

Plano de ação

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Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta

de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e

pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão (PADILHA, 2014).

De acordo com Lück (2009) o PPP precisa ter como base a realização de

uma gestão democrática e participativa, o qual é um princípio definido na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art. 3º. Inciso VIII), e na Constituição

Federal (Art. 206, inciso VI). O mesmo se assenta no pressuposto de que a

educação é um processo social colaborativo que demanda a participação de todos

da comunidade interna da escola, assim dos pais e da sociedade em geral. Nesse

sentido, são Competências de gestão democrática e participativa do Gestor:

34. Lidera e garante a atuação democrática efetiva e participativa do Conselho Escolar ou órgão colegiado semelhante, do Conselho de Classe, do Grêmio Estudantil e de outros colegiados escolares. 35. Equilibra e integra as interfaces e diferentes áreas de ação da escola e a interação entre as pessoas, em torno de um ideário educacional comum, visão, missão e valores da escola. 36. Lidera a atuação integrada e cooperativa de todos os participantes da escola, na promoção de um ambiente educativo e de aprendizagem, orientado por elevadas expectativas, estabelecidas coletivamente e amplamente compartilhadas. 37. Demonstra interesse genuíno pela atuação dos professores, dos funcionários e dos alunos da escola, orientando o seu trabalho em equipe, incentivando o compartilhamento de experiências e agregando resultados coletivos. 38. Estimula participantes de todos os segmentos da escola a envolverem-se na realização dos projetos escolares, melhoria da escola e promoção da aprendizagem e formação dos alunos, como uma causa comum a todos, de modo a integrarem-se no conjunto do trabalho realizado. 39. Estimula e orienta a participação dos membros mais apáticos e distantes, levando-os a apresentar suas contribuições e interesses para o desenvolvimento conjunto e do seu próprio desenvolvimento. 40. Mantém-se a par das questões da comunidade escolar e interpreta construtivamente seus processos sociais, orientando o seu melhor encaminhamento. 41. Promove práticas de co-liderança, compartilhando responsabilidades e espaços de ação entre os participantes da comunidade escolar, como condição para a promoção da gestão compartilhada e da construção da identidade da escola. 42. Promove a articulação e integração entre escola e comunidade próxima, com o apoio e participação dos colegiados escolares, mediante a realização de atividades de caráter pedagógico, científico, social, cultural e esportivo.

Medel (2013) destaca que infelizmente, muitos gestores vêem o PPP como

uma mera formalidade a ser cumprida por exigência legal - no caso, pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Essa é uma das razões

Page 20: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

20

pelas quais ainda há quem prepare o documento às pressas, sem fazer as

pesquisas essenciais para retratar as reais necessidades da escola, ou

simplesmente copie um modelo pronto. Isso então gera alguns dos erros mais

comuns sobre esse processo:

Deixar o PPP guardado em gavetas e em arquivos de computador.

Ele deve ser acessível a todos;

Ignorar os conflitos de idéias que surgem durante os debates. Eles

devem ser considerados, e as decisões, votadas democraticamente;

Confundir o PPP com relatórios de projetos institucionais - portfólios

devem constar no documento, mas são apenas uma parte dele;

Comprar modelos prontos ou encomendar o PPP a consultores

externos;

Com o passar dos anos, revisitar o arquivo somente para enviá-lo à

Secretaria de Educação sem analisar com profundidade as

mudanças pelas quais a escola passou e as novas necessidades dos

alunos.

O PPP deve ser a expressão mais fiel da gestão democrática e participativa

que se assenta na promoção de educação de qualidade para todos os alunos, de

modo que cada um deles tenha a oportunidade de acesso, sucesso e progresso

educacional com qualidade, numa escola dinâmica que oferta ensino

contextualizado em seu tempo e segundo a realidade atual, com perspectiva de

futuro (LÜCK, 2009).

A partir do contexto bibliográfico fica clara a importância da gestão no

processo de inclusão, visto que, a participação ativa do gestor na elaboração de um

planejamento direcionado à inclusão de alunos diagnosticados com algum tipo de

deficiência, promove a tomada de decisão que contempla este público, criando a

possibilidade de ações que vão corroborar para inclusão e, por conseguinte, no

processo de ensino e aprendizagem e aumentando também a inclusão social, pois

estabelece condições para que alunos especiais possam conviver socialmente em

torno de uma causa nobre e educacional.

Page 21: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

21

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O PAPEL DO GESTOR NA INCLUSÃO

EDUCACIONAL

Segundo Lück (2009) as avaliações também constituem instrumentos-chave

para o desenvolvimento permanente da qualidade da educação, uma vez que

utilizam metodologia científica e informação objetiva para a tomada de decisão e a

definição de políticas e práticas pedagógicas. O caminho da qualificação da

educação também passa pelo fortalecimento do magistério não apenas com melhor

remuneração, mas também, e principalmente, pelo aumento da responsabilidade

dos professores perante as comunidades atendidas. Envolve, portanto, a formação

inicial e continuada dos educadores e a seleção e retenção dos profissionais que

demonstram capacidade para garantir o aprendizado de qualidade a todos.

No âmbito brasileiro, o Plano Nacional de Educação, de 2001 (p.129/130),

traz de forma enfática a necessidade de preparação de professores para atender de

forma adequada aos alunos com necessidades educacionais especiais. O professor

é então alvo de aprimoramento de sua técnica e surge então o dever das instituições

de educação superior, no que diz respeito à formação de profissionais qualificados

para atender pessoas com necessidades especiais (BRASIL, 2001).

Segundo SassakiI (1999), a educação inclusiva traz como objetivo primeiro,

a construção de uma sociedade para igualitária, assim, sua prática:

[...] repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação (SASSAKI, 1999, p. 42).

Complementa Saviani: ao adquirir competência o professor ganha também

condições de perceber, dentro da escola, os obstáculos que se opõem à sua ação

competente (SAVIANI, 1995, p. 45).

Para Anache (2011) a necessidade de se rever conceitos, valores e

ideologias para garantir o fortalecimento e a aprendizagem dos alunos com

necessidades especiais, que em sua maioria, são estigmatizados pelo preconceito

que predomina no imaginário social construído em seu entorno, não é mais uma

opinião isolada, mas um clamor da própria sociedade. E para isso, necessitam que

Page 22: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

22

os professores passem por um contínuo processo de aprendizagem, no qual esta

seja estendida às características das minorias que precisam da inclusão. Até mesmo

hoje, passados vários anos de sua implementação, enfrentar os desafios que

emergem, sobretudo do desconhecimento que ainda predomina nas escolas e na

sociedade a respeito das pessoas com deficiência e suas reais possibilidades de

aprendizagem, ainda se constitui como uma realidade.

Isto fica claro diante da própria pesquisa de campo que demonstra que os

professores, apesar de sua imensa boa vontade em atender aos alunos especiais,

ainda lhes falta maior qualificação para este segmento. A matéria-prima para o

atendimento eles já possuem, amor, atenção e determinação, mas ainda lhes falta

bases sólidas de conhecimento científica sobre as necessidades especiais.

A importância do Gestor Escolar na tangência dos direitos de inclusão é algo

que está inteiramente ligado. Pois cada escola possui seu quadro de gestou ou

gestores e, estes inevitavelmente impactam positivamente ou negativamente para o

processo educacional de alunos regulares e especiais. Gestores não são apenas

cargos burocráticos ou baseados em uma realidade contábil e organizacional, mas

no caso do gestor escolar, ele também lida com aspectos sociais e de educação, ou

seja, da formação de cidadãos e, como tal, necessita gerar resultados que incluam,

por assim dizer, a todos no processo de educacional.

A partir deste enfoque, os gestores precisam ter qualidades de líder, a fim de

lidar de maneira eficiente e eficaz com a equipe de trabalho e seu público-alvo: os

alunos. Nesse sentido, a liderança é fundamental para o atendimento de alunos,

sejam especiais ou regulares.

Analisar as características da liderança é obrigatória, pois os líderes que se

preocupam apenas com o cargo costumam ser solitários, causando distanciamento

sempre que usam o título e a autoridade que possuem para convencer sua equipe a

exercer uma tarefa. Entretanto, isso faz com que as pessoas se sintam menores,

alienadas, causando uma barreira entre elas e o líder. Os bons líderes não

desestimam as pessoas, pelo contrário as potencializam (MAXWELL, 2006).

A capacidade de compreensão da equipe de trabalho de uma escola deve ser

bastante aguçada, pois essa capacidade será um elemento chave para que o líder

possa acessar seus liderados. Então surge a liderança como fator estratégico, pois

passa-se a motivar a equipe que se conhece em profundidade e pode-se direcionar

Page 23: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

23

o talento e o potencial dos seus membros para o foco principal de conquista das

metas educacionais, lembrando que estas metas geram grandes impactos nos

educandos. Para isso, a motivação no trabalho deve ter uma atenção

especialíssima, pois é uma tarefa cuja responsabilidade única e total pesa sobre o

próprio indivíduo portador da mesma, porém, induzido a desenvolvê-la pelo

ambiente do ensino e aprendizagem.

Estrabelli et al (2015) apud Marques (2014) ressalta as competências que

todo gestor deve buscar, já que a gestão deve ter como foco a liderança

democrática e participativa:

Quadro 2 – Competências do Gestor.

Fonte: Estrabelli et al (2015) apud Marques (2014).

- Direcionamento: nesta abordagem, o líder deve ensinar ao

colaborador como executar suas tarefas, acompanhar o desenvolvimento

destas até a conclusão, como também até que o profissional tenha plena

confiança para executá-la sozinho.

- Orientação: aqui o líder tem o papel de orientador, de mostrar a

tarefa ao colaborador, sua importância, contribuir com novas ideias, ensiná-

lo quando precisar de ajuda e motivá-lo para que a execute do modo

planejado.

- Apoio: o apoio do líder é fundamental para que o colaborador

adquira confiança, busque crescimento e desenvolvimento de suas

habilidades de forma contínua. Assim o líder apoia, mas não precisa

supervisionar efetivamente seu liderado, pois este consegue desempenhar

seu trabalho sem tantas interferências.

- Delegação: neste caso o líder situacional consegue delegar o

trabalho sem precisar acompanhar seus colaboradores de tão perto, pois

estes têm mais autonomia e liberdade para trabalharem e, muitas vezes, até

autoridade para tomar decisões e fazer mudanças (ESTRABELLI et al

2015).

Page 24: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

24

Assim, o papel do gestor escolar não é apenas decorativo ou funcional, sua

atuação gera resultados muito maiores para todos. Quando o gestor escolar

compreende que pode e deve oferecer melhores condições de trabalho e

treinamento para seus liderados, ele está de fato, alterando positivamente o destino

de muitas pessoas. Por isso a necessidade de produzir melhorias no ambiente

escolar tem tanta urgência.

XIII. ANÁLISE DOS DADOS/RESULTADOS

A partir de uma análise baseada nos resultados da pesquisa, a Escola

Municipal Professora Jarlece da Conceição Zaranza necessita implementar suas

políticas internas, pois aspectos como manter a força de trabalho tem sido

negligenciada e, esta pode ser uma das maiores fragilidades da Instituição, a

possibilidade de perder funcionários “chaves” que podem representar um impacto

perigoso para a Instituição.

Outro ponto fundamental é a ausência de um procedimento sólido, baseado

em parâmetros bem definidos sobre o atendimento aos alunos especiais e, ações

que melhorem cada vez mais o conhecimento dos professores. Observou-se que a

liderança na Instituição mostra grande influência na força de trabalho, porém,

necessita de argumentos práticos para as horas de crise, como a falta de matérias

adequados e espaços mais bem planejados para atender estes alunos. Isso é algo

que poderia estar incluído no PPP, pois a melhoria das condições de trabalho

precisa contar com suportes de expediente e materiais que facilitem a inclusão dos

alunos especiais, além de tornar mais eficiente as aulas, promovendo maior

entendimento destes alunos e um progresso real em seus estudos.

Como a Escola também possui características de organização e o estudo se

trata de uma análise de gestão com uma perspectiva organizacional, um ponto

importante a ser colocado é o que Srour (2005, p. 374), destaca:

[...] as mudanças organizacionais ocorrem quando se conjugam as pressões externas com as forças internas. Desta forma, a cultura organizacional é responsável por reunir os hábitos, comportamentos, crenças, valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma Instituição. Uma boa cultura pode motivar os funcionários e ajudá-los a crescer junto com o empreendimento, assim como uma cultura “desorganizacional” pode empurrar a Instituição e os funcionários para problemas de produtividade e no ambiente de trabalho.

Page 25: A IMPORTÂNCIA DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DE …

25

O aspecto da cultura para Instituição educacional pode ser a solução a

médio e longo prazo, pois aliado aos recursos tecnológicos, poderá manter seu

quadro de funcionários de forma satisfatória e com qualificação para

desempenharem melhor seus papeis educacionais. Também pode-se perceber que

a visão dos gestores tem grande peso no caminhar da Instituição. Assim, é

fundamental que os gestores observem às diversas necessidades da Escola e

insiram de forma planejada suas considerações para os anos vindouros.

Nesse sentido, a cultura da instituição deve gerar motivação e mudança de

paradigmas que possam reforçar a vocação da Escola em atuar com a inclusão de

alunos especiais.

Segundo Lacombe (2011), a cultura representa o modo de vida da organização. Ela define os padrões de comportamento e de atitudes que governam as ações e decisões da administração. A cultura pode ser definida como um conjunto de crenças, costumes e valores compartilhados que definem as ações da Instituição e descrevem os padrões explícitos e implícitos de comportamento e as emoções que caracterizam a vida da organização formando assim sua identidade.

Nesta análise observou-se três grandes fragilidades na Escola:

Profissionais não qualificados para o atendimento de alunos

especiais com diferentes características;

Ambiente adequado para atender as várias situações de inclusão;

Falta de material e recursos tecnológicos para tornar efetivo o

progresso dos alunos.

De acordo com as análises fornecidas pela pesquisa de campo, a Escola

Municipal Professora Jarlece da Conceição Zaranza tem várias fragilidades que

devem ser corrigidas através de ações coordenadas e realistas, que contemplem

uma visão clara sobre os objetivos, pois toda mudança apresenta um desconforto

para todos, porém, várias mudanças também são bem-vindas quando trazem

soluções rápidas e eficientes.

Peixoto (2006), por exemplo, afirma que a mudança de paradigmas

educacionais pode contribuir com a instituição como um todo, por ser um fator que

une todos os membros em torno dos mesmos objetivos, tornando-os semelhantes

nos modos de agir e, diversas vezes, no de pensar, possibilitando, assim, que a

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26

Escola consiga estabelecer uma identidade, que poderá torná-la única perante

qualquer outra.

A partir da aplicação de um conjunto de ações, pode-se dizer que a Escola

ganhará excelência em seus atendimentos, melhorando a capacitação de seus

funcionários e motivando-os a continuarem a desempenhar um bom trabalho com a

política de cultura organizacional, porém, com em bases sólidas e realistas, pois a

Escola deve investir em seus funcionários, mas também deve trabalhar a partir de

suas possibilidades e recursos.

A Escola, à medida que investe, também está crescendo, pois, seu

patrimônio intelectual estará aumentando e a formação de times competitivos e

solidários. Estes atributos são alguns dos aspectos que a cultura organizacional

pode oferecer.

Outro ponto importante é a disponibilidade dos gestores, sejam estas

financeiras, logísticas e de adesão aos planos, caso os gestores estejam em posição

contrária a implantação dos planos de ação, estes têm grande chance de fracassar.

Por isso, as ações devem estar inteiramente acordadas entre seus gestores,

sabendo-se que nenhuma mudança é confortável no início, mas que deve ser feita

para que a organização se fortaleça e continue mantendo o sustento de todos que

nela estão envolvidos.

XIV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos dados obtidos nesta pesquisa e do referencial teórico sobre o

assunto, verificou-se que a Escola Municipal Professora Jarlece da Conceição

Zaranza apresenta uma ausência de PPP muito similar à de diversas outras Escolas.

E como estas, muitos pontos estratégicos são negligenciados e, como tal, cria

diversas fragilidades no sistema interno desta instituição já que as práticas

pedagógicas não estão alinhadas com os objetivos da Escola.

As escolas municipais de um modo geral na cidade de Manaus, pelo próprio

relato comum dos pais e alunos, bem como a mídia jornalística, relatam diversas

necessidades de professores, materiais de expediente e qualificação. O objeto de

estudo apresenta também estas dificuldades e a situação se torna mais complexa

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porque a Escola também tem um número considerável de alunos com necessidades

especiais.

Contudo, observa-se que a força de trabalho é bastante determinada e

apesar dos desafios diários, tem contornado os atendimentos da melhor maneira

possível. Com as análises feitas por este estudo, também pode-se observar que há

condições de apresentar uma melhoria gradativa mais contínua em torno da

excelência da escola. E nesse sentido, o papel do gestor é fundamental. Quando

estes fatores não são considerados, se pode observar inúmeras empresas em todos

os segmentos fechando suas portas diante da crise política e econômica, no caso da

escola, o baixo desempenho em todos os campos.

O gestor, através de medidas criativas e parcerias, pode motivar sua equipe

para atingir resultados positivos. A missão não é fácil e exige mudanças de grande

porte para a gestão de uma escola pública. Mas a escola como fonte de saber,

precisa colocar em prática o que há de mais dinâmico e eficiente na falta de recursos

materiais e de pessoais. As parcerias com ONGs e outros segmentos da Prefeitura

de Manaus podem resultar em surpresas positivas que podem gerar excelência no

atendimento de seu público-alvo.

Estas ações tendem a criar e fortalecer a mentalidade de elaborar um PPP

que possa ser de fato efetivo, para que esta produza melhorias constantes e não

esteja limitada a condição da coisa pública sucateada, mas forme uma identidade

que caminhe de forma autônoma com suas próprias pernas. Assim, o diagnóstico

formulado com suas devidas soluções através da metodologia PBL, fornece, a partir

da execução das ações planejadas, uma superação que visa sempre um patamar de

excelência, seja este no nível de seus funcionários, na política para seus alunos, na

imagem que passa para a sociedade.

A hipótese deste estudo foi plenamente comprovada a partir do referencial

teórico e da observação objeto de estudo. A importância do gestor escolar reside,

sobretudo nos resultados que podem ser refletidos no planejamento do projeto

político pedagógico no tocante a inclusão a partir de uma atitude democrática e

participativa de todos os atores educacionais. Estes resultados tem a missão de

democratizar de fato a educação oferecendo a todos os públicos as condições de

igualdade e dignidade de obter o conhecimento. O tema proposto teve grande

relevância por tratar de um dos assuntos mais complexos da sociedade brasileira.

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XV. REFERÊNCIAS

ANACHE, A. A. MACIEL; C. E. MACIEL. (Org.) Educação Especial. Campo Grande, MS – 2011. BRASIL. Conselho Nacional de Educação Básica. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CN/CEB nº 2 de 11 de setembro de 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília: MECSEESP, 2001a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Plano Nacional de Educação – Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: plano, 2001b. (apresentado por Ivan Valente. Rio de Janeiro: DP&A, 2001). ESTRABELLI, Shayani; PELLEGRINI, Fernanda e; DIAS, Keiti Dayana. Liderança situacional nas organizações. I CINGEN - Conferência Internacional em Gestão de Negócios, 2015. FERNANDES, André Coelho, TÓFANI, Flávio. A Criatividade e a Motivação como Estratégias de Endomarketing para o Crescimento Organizacional. Art. Cient. Curitiba, 2008. GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas. Enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2002. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas 2010. LÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Positivo. Curitiba, 2009.

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MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Projeto Político-Pedagógico: Construção e Implementação na Escola, 2 ed. Ed. Autores Associados, Campinas, 2013.

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PEIXOTO, João Paulo; Teixeira, Manuel; Coelho, Dídia; Moreira, Daniela; Mota, Paulo Sérgio, Estudos de Caso: O Método ABP Caso Home Concept, Edição Casos do IESF, 2006, Espaço Atlântico. PORCHÉ, Germaine, NIEDERER, Jed. Coaching o apoio que faz as pessoas brilharem. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ROBBIN, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional. 14. ed. São Paulo: Hall, 2010. ROBBINS, Harvey; FINLEY, Michael. Por que as equipes não funcionam: o que não deu certo e como torná-las criativas e eficientes. 10. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. SAVIANI, D. Educação brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Editores Associados, 1995. SASSAKI, R. K. Inclusão - Construindo uma Sociedade para Todos. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999. SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações: o desafio das formas de gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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ANEXOS

Figura 2 – Vista Frontal da Escola Profª Jarlece da Conceição Zaranza. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.

Figura 3 – Entrada Principal da Escola. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.

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Figura 4 – Equipe de Trabalho do Projeto Aplicado PBL. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.

Figura 5 – Equipe de trabalho debatendo as melhores soluções para o projeto. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.

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Figura 6 – Alunos em atividade dentro de sala de aula. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.

Figura 7 – Equipe em processo de interação com coordenação da Escola. Fonte: Pesquisa de Campo, 2018.