A Indústria de Fertilizantes no Mundo e no Brasil Mário A. Barbosa Neto Presidente da ANDA.

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A Indústria de Fertilizantes no Mundo e no Brasil Mário A. Barbosa Neto Presidente da ANDA

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A Indústria de Fertilizantes no Mundo e no Brasil

Mário A. Barbosa NetoPresidente da ANDA

Page 2: A Indústria de Fertilizantes no Mundo e no Brasil Mário A. Barbosa Neto Presidente da ANDA.

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Estrutura da Apresentação

1. A Indústria de Fertilizantes no Mundo

2. A Indústria de Fertilizantes no Brasil

3. Preços Internacionais e Nacionais de Fertilizantes

4. Conclusão

Page 3: A Indústria de Fertilizantes no Mundo e no Brasil Mário A. Barbosa Neto Presidente da ANDA.

3

Panorama da Indústria Mundial de Fertilizantes

Reservas Mundiais Prontamente Disponível Limitadas Grande Limitação

PaísesProdutores/ Empresas

12 / ~20(base KCl)

# 1 – Canadá# 2 – Rússia

# 3 – Alemanha# 4 – Bielo-Rússia

44 / + 100(base P2O5 )

# 1 – USA# 2 – Marrocos

# 3 – Rússia# 4 – China

Mais de 75 / + 200(base amônia)

# 1 – China# 2 – EUA# 3 – Índia

# 4 – Rússia

Característicasdo Mercado

Global, Poucos Players Mundiais

Global, Players Mundiais

Regional

InvestimentosProgramados

China, Catar, Omã, Vietnam

China, Brasil, África do Sul, Marrocos, Peru

Em Estudo: Laos, Argentina e Tailândia

PosiçãoBrasileira

Produção: 1 %Consumo: 2 %

Produção: 4 %Consumo: 8%

Produção: 1 %Consumo: 13 %

Nitrogênio Fósforo Potássio

(a) Inclui rocha fosfática, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e MAP/DAP.Fonte: IFA, ANDA e PotashCorp.

Reservas Mundiais Prontamente Disponível Limitadas Grande Limitação

PaísesProdutores/ Empresas

12 / ~20(base KCl)

# 1 – Canadá# 2 – Rússia

# 3 – Alemanha# 4 – Bielo-Rússia

44 / + 100(base P2O5 )

# 1 – USA# 2 – Marrocos

# 3 – Rússia# 4 – China

Mais de 75 / + 200(base amônia)

# 1 – China# 2 – EUA# 3 – Índia

# 4 – Rússia

Característicasdo Mercado

Global, Poucos Players Mundiais

Global, Players Mundiais

Regional

InvestimentosProgramados

China, Catar, Omã, Vietnam

China, Brasil, África do Sul, Marrocos, Peru

Em Estudo: Laos, Argentina e Tailândia

PosiçãoBrasileira

Produção: 1 %Consumo: 2 %

Produção: 4 %Consumo: 8%

Produção: 1 %Consumo: 13 %

Nitrogênio Fósforo Potássio

(a) Inclui rocha fosfática, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e MAP/DAP.Fonte: IFA, ANDA e PotashCorp.

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4

Posição do Brasil no Ranking Mundial

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do Mundo, mas representa apenas 2% da produção mundial, sendo assim um grande

importador.

milhões de t de nutrientes

Ranking Mundial do Consumo de Fertilizantes - 2006

Participação do Brasil:

6% 2% 8% 13%Consumo:

Produção: 2% 1% 4% 1%

Fonte: IFA, ANDA.

NPK Part. Nitrogênio Part. Fósforo Part. Potássio Part.

1° China 30% China 30% China 37% China 23%2° Índia 13% Índia 14% Índia 14% EUA 17%

3° EUA 12% EUA 12% EUA 11% Brasil 13%

4° Brasil 6% Paquistão 3% Brasil 8% Índia 9%

5° Paquistão 2% Brasil 2% Autrália 3% França 3%

157,3 92,4 37,6 27,2

Posição do Brasil no Ranking Mundial

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do Mundo, mas representa apenas 2% da produção mundial, sendo assim um grande

importador.

milhões de t de nutrientes

Ranking Mundial do Consumo de Fertilizantes - 2006

Participação do Brasil:

6% 2% 8% 13%Consumo:

Produção: 2% 1% 4% 1%

Fonte: IFA, ANDA.

NPK Part. Nitrogênio Part. Fósforo Part. Potássio Part.

1° China 30% China 30% China 37% China 23%2° Índia 13% Índia 14% Índia 14% EUA 17%

3° EUA 12% EUA 12% EUA 11% Brasil 13%

4° Brasil 6% Paquistão 3% Brasil 8% Índia 9%

5° Paquistão 2% Brasil 2% Autrália 3% França 3%

157,3 92,4 37,6 27,2

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Evolução do Consumo Mundial de Fertilizantes

Consumo Mundial de Fertilizantes(milhões de toneladas de nutrientes)

Fonte: IFA, ANDA.

O consumo de fertilizantes no Brasil representa 6% do total mundial.

1990 1995 2000 2006Taxa Anual Var. Total

China 27,1 33,5 34,4 47,7 4% 76%

India 12,5 13,9 16,7 20,1 3% 61%

EUA 18,4 20,1 18,7 19,5 0% 6%

Brasil 3,2 4,3 6,6 8,9 7% 178%

Paquistão 1,8 2,2 3 3,9 5% 117%

França 5,7 4,9 4,1 3,7 -3% -35%

Mundo 137,4 129,4 136,7 157,3 1% 14%

2006 x 1990

Evolução do Consumo Mundial de Fertilizantes

Consumo Mundial de Fertilizantes(milhões de toneladas de nutrientes)

Fonte: IFA, ANDA.

O consumo de fertilizantes no Brasil representa 6% do total mundial.

1990 1995 2000 2006Taxa Anual Var. Total

China 27,1 33,5 34,4 47,7 4% 76%

India 12,5 13,9 16,7 20,1 3% 61%

EUA 18,4 20,1 18,7 19,5 0% 6%

Brasil 3,2 4,3 6,6 8,9 7% 178%

Paquistão 1,8 2,2 3 3,9 5% 117%

França 5,7 4,9 4,1 3,7 -3% -35%

Mundo 137,4 129,4 136,7 157,3 1% 14%

2006 x 1990

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China 0,9 1,3

Marrocos 0,1 0,6

Rússia -0,7 0,0

EUA -1,1 0,0

Subtotal -0,8 1,9

2007 2008

China 2,2 4,2

Iran 1,1 1,7

Oman 0,0 1,1

Egito 0,7 0,7

Subtotal 3,9 7,7

Rússia 0,4 0,4

Canadá 1,3 0,0

China 0,5 0,0

Subtotal 2,2 0,4

Tempo para implantação

de um novo projeto

Custo de um novo

Projeto*

3 anosUS$ 1 bilhão** para 1 milhão de toneladas

de NH3

3-4 anosUS$ 1,5 bilhões para

1 milhão de toneladas de P2O5

5-7 anos

US$ 2,5 bilhões***

para um mina de 2

milhões de toneladas

NN

Principais Novas Capacidades

MMt Uréia

PP

KK

Ac. FosfMM t P2O5

MMt KCL

Fonte: IFA e PotashCorp

*base dos custos Canadá – Saskatchewan**Complexo Amônia/Uréia***Não inclui custos com ferrovia, estradas, infra-estrutura portuária.

Novas Capacidades de Produção

China 0,9 1,3

Marrocos 0,1 0,6

Rússia -0,7 0,0

EUA -1,1 0,0

Subtotal -0,8 1,9

2007 2008

China 2,2 4,2

Iran 1,1 1,7

Oman 0,0 1,1

Egito 0,7 0,7

Subtotal 3,9 7,7

Rússia 0,4 0,4

Canadá 1,3 0,0

China 0,5 0,0

Subtotal 2,2 0,4

Tempo para implantação

de um novo projeto

Custo de um novo

Projeto*

3 anosUS$ 1 bilhão** para 1 milhão de toneladas

de NH3

3-4 anosUS$ 1,5 bilhões para

1 milhão de toneladas de P2O5

5-7 anos

US$ 2,5 bilhões***

para um mina de 2

milhões de toneladas

NN

Principais Novas Capacidades

MMt Uréia

PP

KK

Ac. FosfMM t P2O5

MMt KCL

Fonte: IFA e PotashCorp

*base dos custos Canadá – Saskatchewan**Complexo Amônia/Uréia***Não inclui custos com ferrovia, estradas, infra-estrutura portuária.

Novas Capacidades de Produção

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Estrutura da Apresentação

1. A Indústria de Fertilizantes no Mundo

2. A Indústria de Fertilizantes no Brasil

3. Preços Internacionais e Nacionais de Fertilizantes

4. Conclusão

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O Peso das Importações no Suprimento

Em 2007 as importações representaram 74% do suprimento de fertilizantes

Consumo Brasileiro(2007 – toneladas de nutrientes)

Nota: “Produção de Fósforo” inclui produção com matérias primas internacionais.

91%

9%

51%

75%

49%

25%

Nitrogênio Fósforo Potássio

Fonte: ANDA e SIACESP.

2.8 M t 3.7 M t 4.2 M t

Produção

Importação

O Peso das Importações no Suprimento

Em 2007 as importações representaram 74% do suprimento de fertilizantes

Consumo Brasileiro(2007 – toneladas de nutrientes)

Nota: “Produção de Fósforo” inclui produção com matérias primas internacionais.

91%

9%

51%

75%

49%

25%

Nitrogênio Fósforo Potássio

Fonte: ANDA e SIACESP.

2.8 M t 3.7 M t 4.2 M t

Produção

Importação

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Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

90 93 96 99 02 05 08 11 14

Mercado Brasileiro de Nitrogênio

Balanço de Oferta e Demanda de Nitrogênio

(M t de nutriente - N)

Previsão

Produção

Demanda

Importação

Participação na Oferta de Nitrogênio(% sobre Importação + Produção)

Variações na Demanda

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 253% 8%

2014 vs 2007 41% 5%

Ano Produção Importação

1990 81% 19%

2000 38% 62%

2007 25% 75%

2014 18% 82%

Obs.: Não considera estoques.

Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

0,0

1,0

2,0

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4,0

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Mercado Brasileiro de Nitrogênio

Balanço de Oferta e Demanda de Nitrogênio

(M t de nutriente - N)

Previsão

Produção

Demanda

Importação

Participação na Oferta de Nitrogênio(% sobre Importação + Produção)

Variações na Demanda

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 253% 8%

2014 vs 2007 41% 5%

Ano Produção Importação

1990 81% 19%

2000 38% 62%

2007 25% 75%

2014 18% 82%

Obs.: Não considera estoques.

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42%

14%

9%

4%

3%

3%

25% - Outros

Principais Origens das Importações Brasileirasde Nitrogênio

Fonte: ANDA / IFA

A Rússia e a China estabeleceram impostos de exportação para os

fertilizantes nitrogenados em 2008

42%

14%

9%

4%

3%

3%

25% - Outros

Principais Origens das Importações Brasileirasde Nitrogênio

Fonte: ANDA / IFA

A Rússia e a China estabeleceram impostos de exportação para os

fertilizantes nitrogenados em 2008

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6,0

90 93 96 99 02 05 08 11 14

Mercado Brasileiro de Fósforo

Balanço de Oferta e Demanda de Fósforo

(M t de nutriente - P2O5)

Previsão

Aumento de Capacidade

+ 1,7 M t P2O5

Produção

Demanda

Importação

Variações na Demanda

Nota: Investimentos em aumento de capcidade estimados.

Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 209% 7%

2014 vs 2007 41% 5%

Participação na Oferta de Fósforo(% sobre Importação + Produção)

Sem Expansão

Ano Produção Importação

1990 90% 10%

2000 57% 43%

2007 49% 51%

2014 35% 65%

Com Expansão

Ano Produção Importação

2014 68% 32%

Obs.: Não considera estoques.

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5,0

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Mercado Brasileiro de Fósforo

Balanço de Oferta e Demanda de Fósforo

(M t de nutriente - P2O5)

Previsão

Aumento de Capacidade

+ 1,7 M t P2O5

Produção

Demanda

Importação

Variações na Demanda

Nota: Investimentos em aumento de capcidade estimados.

Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 209% 7%

2014 vs 2007 41% 5%

Participação na Oferta de Fósforo(% sobre Importação + Produção)

Sem Expansão

Ano Produção Importação

1990 90% 10%

2000 57% 43%

2007 49% 51%

2014 35% 65%

Com Expansão

Ano Produção Importação

2014 68% 32%

Obs.: Não considera estoques.

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20%

19%

8%9%

14%8%

22% - Outros

Fonte: ANDA/IFA

Principais Origens das Importações Brasileirasde Fósforo

A Rússia e a China estabeleceram impostos de exportação para os fertilizantes fosfatados em 2008

20%

19%

8%9%

14%8%

22% - Outros

Fonte: ANDA/IFA

Principais Origens das Importações Brasileirasde Fósforo

A Rússia e a China estabeleceram impostos de exportação para os fertilizantes fosfatados em 2008

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1,0

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4,0

5,0

6,0

7,0

90 93 96 99 02 05 08 11 14

Mercado Brasileiro de Potássio

Balanço de Oferta e Demanda de Potássio

(M t de nutriente – K2O)

Produção

Demanda

Importação

Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

Previsão

Variações na Demanda

Participação na Oferta de Potássio(% sobre Importação + Produção)

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 253% 8%

2014 vs 2007 41% 5%

Ano Produção Importação

1990 6% 94%

2000 12% 88%

2007 9% 91%

2014 6% 94%

Obs.: Não considera estoques.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

90 93 96 99 02 05 08 11 14

Mercado Brasileiro de Potássio

Balanço de Oferta e Demanda de Potássio

(M t de nutriente – K2O)

Produção

Demanda

Importação

Fonte: ANDA; Sinprifert. Estimativa de 2008 a 2014.

Previsão

Variações na Demanda

Participação na Oferta de Potássio(% sobre Importação + Produção)

Período Var. CAGR

2007 vs 1990 253% 8%

2014 vs 2007 41% 5%

Ano Produção Importação

1990 6% 94%

2000 12% 88%

2007 9% 91%

2014 6% 94%

Obs.: Não considera estoques.

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14

18%19%32%

12%

16%

3% - Outros

Fonte: ANDA/IFA

Principais Origens das Importações Brasileirasde Potássio

A Rússia estabeleceu imposto de exportação para os fertilizantes

potássicos em 2008

18%19%32%

12%

16%

3% - Outros

Fonte: ANDA/IFA

Principais Origens das Importações Brasileirasde Potássio

A Rússia estabeleceu imposto de exportação para os fertilizantes

potássicos em 2008

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Consumo de Fertilizantes no Brasil

108104 103

98104 106 106

111

122

133138

132128

129

117

132

150159

148

177

190

225

112121 122

142

175167

183

100

246246218

206

119

108115

147

181170

92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

CAGR

5.9%

4.5%

1.7%

Área Plantada, Produção de Grãos e Consumo de Fertilizantes(Evolução do crescimento percentual sobre safra 92/93)

O maior uso de fertilizantes foi um dos grandes responsáveis pelo expressivo crescimento da produção brasileira de grãos

Área Plantada

Consumo de Fertilizantes

Produção de Grãos

Fonte: ANDA, CONAB.

Consumo de Fertilizantes no Brasil

108104 103

98104 106 106

111

122

133138

132128

129

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112121 122

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175167

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206

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147

181170

92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

CAGR

5.9%

4.5%

1.7%

Área Plantada, Produção de Grãos e Consumo de Fertilizantes(Evolução do crescimento percentual sobre safra 92/93)

O maior uso de fertilizantes foi um dos grandes responsáveis pelo expressivo crescimento da produção brasileira de grãos

Área Plantada

Consumo de Fertilizantes

Produção de Grãos

Fonte: ANDA, CONAB.

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0

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20

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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Evolução do Mercado de Misturas NPK

Evolução das Entregas de Fertilizantes - NPK (M t de produto)

+ 130 Empresas

Fonte: ANDA.

Participação nas Importações de Cloreto de Potássio

5,9 6,45,1 5,1

6,7

2003 2004 2005 2006 2007

Importações de Cloreto de Potássio(M t de produto)

2003 2004 2005 2006 2007Bunge 27% 32% 28% 28% 30%

Fertipar 12% 13% 17% 11% 12%

Mosaic 10% 11% 9% 10% 11%

Yara 12% 12% 11% 11% 11%

Heringer 8% 8% 9% 10% 10%

ADM 3% 3% 5% 6% 6%

Outros 28% 21% 21% 24% 20%

0

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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Evolução do Mercado de Misturas NPK

Evolução das Entregas de Fertilizantes - NPK (M t de produto)

+ 130 Empresas

Fonte: ANDA.

Participação nas Importações de Cloreto de Potássio

5,9 6,45,1 5,1

6,7

2003 2004 2005 2006 2007

Importações de Cloreto de Potássio(M t de produto)

2003 2004 2005 2006 2007Bunge 27% 32% 28% 28% 30%

Fertipar 12% 13% 17% 11% 12%

Mosaic 10% 11% 9% 10% 11%

Yara 12% 12% 11% 11% 11%

Heringer 8% 8% 9% 10% 10%

ADM 3% 3% 5% 6% 6%

Outros 28% 21% 21% 24% 20%

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17

Reservas de Rocha Fosfática em Operação

GalvaniLagamar - MG

Bunge Fertilizantes Cajati - SP

Bunge FertilizantesAraxá - MG

FosfertilTapira - MG

FosfertilPatos de Minas - GO

FosfertilCatalão - GO

CopebrásCatalão - GO

Fonte: ANDA.

GalvaniIrecê - BA

GalvaniAngico Dias - PI

SocalJuquiá - SP

Evolução da Produção de Rocha Fosfática Brasileira(mil toneladas)

4,8

5,0

5,3

5,6

5,8

5,7

2001

2002

2003

2004

2005

2006

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Principais Pesquisas de Reservas de Fósforo

Pesquisas de Rocha Fosfática

Maicurú – PAVale Santa Quitéria – CE

INB

Itatira – CEINB

Alhandra – PBCPRM

Abreu Lima – PEIgarassu -PE

Norfertil/ Cimento Polty

Patrocínio – MGCBMM/ Galvani/ Fosfertil

Irecê – BACBPM

Arraias – TOItafós

Iperó – SPBunge

Fonte: DNPM.

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19

Estrutura da Apresentação

1. A Indústria de Fertilizantes no Mundo

2. A Indústria de Fertilizantes no Brasil

3. Preços Internacionais e Nacionais de Fertilizantes

4. Conclusão

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Recentes Acontecimentos

• Grande desbalanceamento entre demanda e oferta de fertilizantes• Maior crescimento da demanda do que da oferta• Redução da oferta em alguns países e produtos• Grande crescimento de demanda em países exportadores como EUA e

China

• Aumento dos subsídios para compra de fertilizantes em países como Índia e China

• Impostos de exportação em países exportadores • Rússia (Nitrogenados – 8,5%, Potássicos – 5%, Fosfatados – 8,5% e Enxofre – 6,5%)• China (Nitrogenados 100% a 130%, Fosfatados 130% a 135%)

• Grande aumento dos custos de produção de fertilizantes (petróleo, enxofre, amônia, rocha fosfática) e de fretes

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CFR Brazil – US$/t

Source: FMB, Fertilizer Week e ANDA.

(US$/t) (US$/t)

Evolução dos Preços Internacionais de Fertilizantes

501

1250

289451

1000

224 314

750

189

402

650

296

50

150

250

350

450

550

650

750

850

950

1050

1150

1250

1350

Jan-06 May-06 Sep-06 Jan-07 May-07 Sep-07 Jan-08 May-08

50

150

250

350

450

550

650

750

850

950

1050

1150

1250

1350

DAP TSP KCl Urea

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Evolução dos Preços de Fertilizantes no Brasil

Fonte: FMB e ANDA

MAP Rondonópolis Importado x Nacional

R$ / tonelada

-

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08

Importado Nacional

Coeficiente de Correlação = 95%

Evolução dos Preços de Fertilizantes no Brasil

Fonte: FMB e ANDA

MAP Rondonópolis Importado x Nacional

R$ / tonelada

-

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08

Importado Nacional

Coeficiente de Correlação = 95%

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Evolução dos Custos dos Principais Insumos

Fonte: ANEEL, Fertecon, EIA (Energy Information Administration)

Energia Elétrica(R$ / KWh - média anual)Consumo industrial

Enxofre(US$ / t - média anual)Custo e Frete Brasil

Petróleo(US$ / barril - média anual)OK WTI Spot Price FOB

137

185

208225

240

2004 2005 2006 2007 2008

75 93 100 119

594

2004 2005 2006 2007 2008

41

5766

72

102

2004 2005 2006 2007 2008Jan/AbrJan/Fev Jan/Abr

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Maceió - Al

Itaqui - MA

Aratu - BA

Rio Grande - RS

Porto Alegre - RS

Imbituba - SC

Itacoatiara - AM

Logística de Distribuição de Fertilizantes Básicos Importados

GO

MT

MS

Principais portos para Importação de Fertilizantes Básicos

MG

BA

TORO

MA

Barcarena - PA

PA

Paranaguá - PR

Santos - SP

Vitória - ES

PI

SP

• Não há impeditivos logísticos que inviabilizem as importações;

• As importações são competitivas em todos os pontos do país;

• Os preços em todos os pontos do país são determinados pelo mercado internacional.

RS

PR

Recife-PE

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Frete Marítimo Internacional

Fonte: CRU Group.

¹Baltic Dray Index: É um índice de fretes oceânicos composto por três outros índices: Handsize/Handymax, Panamax and Capesize vessels.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

abr/00 out/00 abr/01 out/01 abr/02 out/02 abr/03 out/03 abr/04 out/04 abr/05 out/05 abr/06 out/06 abr/07 out/07 abr/08

Baltic Dry Index

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Estrutura da Apresentação

1. A Indústria de Fertilizantes no Mundo

2. A Indústria de Fertilizantes no Brasil

3. Preços Internacionais e Nacionais de Fertilizantes

4. Conclusão

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Conclusão

• O preço de fertilizantes no Brasil é determinado pelo mercado internacional

• Não há barreiras para importação

• A alíquota de importação é zero

• Todos os produtores rurais e empresas de fertilizantes podem importar

• A Indústria vem investindo em aumento de capacidade de produção