A indústria farmacêutica cria as doenças para as pessoas consumirem os medicamentos - Receita...

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“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as doenças, para que, os sujeitos possam então consumir medicamentos, para de certa forma apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados por esta doença”. (Kátia Forli Bautheney – Psicanalista/USP) DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Terceira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA ” 04 de julho de 2008 (Sexta-feira) O vídeo da reportagem pode ser visto, acessando o link abaixo: ( ... ) ... procurou outra opinião médica, e descobriu que Pedro não precisa tomar o medicamento.” “Ainda estou nesta prática, mais do amor mesmo, do carinho, da atenção.” -- Então, é o jeito dele? -- É o jeito! Tem que saber entender ele. “O remédio é controlado (Ritalina), e só pode ser vendido com este tipo de receita, de cor amarela. Mas é fácil encontrar a droga, sendo vendida livremente pela internet. No Brasil nos últimos

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“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as doenças, para que, os sujeitos possam então consumir medicamentos, para de certa forma apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados por esta doença”. (Kátia Forli Bautheney – Psicanalista/USP)

DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Terceira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA ”

04 de julho de 2008 (Sexta-feira)

O vídeo da reportagem pode ser visto, acessando o link abaixo:

( ... )... procurou outra opinião médica, e descobriu que Pedro não precisa tomar o medicamento.”

“Ainda estou nesta prática, mais do amor mesmo, do carinho, da atenção.”

-- Então, é o jeito dele?-- É o jeito! Tem que saber entender ele.

“O remédio é controlado (Ritalina), e só pode ser vendido com este tipo de receita, de cor amarela. Mas é fácil encontrar a droga, sendo vendida livremente pela internet. No Brasil nos últimos quatro anos, houve um aumento de 930% na venda da Ritalina. Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, 12 mil comprimidos foram vendidos por mês em 2007. Segundo o Ministério da Saúde, a cidade é uma das que mais prescrevem o medicamento.”

“Eu acho que houve um excesso de rótulos, muitas crianças que não se adequavam ao comportamento em sala de aula, eram rotuladas de crianças com déficit de atenção.” (Maria do Rosário Laguna – Sec. Mun. Educação)

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“Segundo especialistas, o crescimento do consumo do remédio, está ligado ao marketing agressivo dos fabricantes. Cerca de 70% das crianças que tomam o remédio não tem a doença.”

“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as doenças, para que, os sujeitos possam então consumir medicamentos, para de certa forma apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados por esta doença”. (Kátia Forli Bautheney – Psicanalista/USP)

“Para chamar a atenção para a eficácia do produto, e induzir o tratamento, os dois laboratórios que fabricam o “Cloridrato de metilfenidato” divulgam pesquisas encomendadas e opiniões médicas sobre o assunto. Este artigo diz que uma cada três crianças com o transtorno é reprovada na escola. Quem informa, é o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica, que produz o “Concerta”, concorrente da ritalina. Este é o mais novo estudo científico sobre o tema(*), produzido pelo Instituto de Psiquiatria da Univerdade Federal do Rio de Janeiro. Quem patrocinou o trabalho, foi o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica. Quem toma o medicamento sem precisar, sofre com os efeitos colaterais.”

“Cefaléia, alteração do sono e alteração do apetite, são relativamente comuns.” (Fábio de Nazaré – Neurologista)

“Este menino toma Ritalina de segunda a sexta-feira para se concentrar na sala de aula.”

-- “E sábado e domindo? Quando você não toma, como é que você fica? (repórter)-- “Agitado”. (Pablo Barboza, 8 anos)-- “Faz o que?”-- “Fico brincando”.

“Para vender mais, os laboratórios facilitam o acesso ao remédio.”

“O famoso Ritalina o acesso é fácil. Você consegue em qualquer carro de representante.”

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“Os norte-americanos consomem 90% da produção mundial da Ritalina. Nos Estados Unidos, o assunto é tratado como uma epidemia. O governo tem promovido campanhas nas escolas, para informar que nem todas as crianças precisam tomar o medicamento. O Brasil, caminha no sentido contrário”.

“Hoje em dia prevalece, na minha opinião, na indústria farmacêutica, aquilo que a gente chama brincando de “capitalismo selvagem”, a “ganância”, o “lucro a qualquer custo”. (Raul Gorayeb – Psiquiatra/ UNIFESP).

“Em nota, o Laboratório Janssem-Cilag, fabricante do “Concerta”, afirmou que não interfere nos resultados das pesquisas científicas que patrocina. Já o Laboratório Novartis, do remédio Ritalina, não se pronunciou”.

___________________(*) publicado no “Jornal Brasileiro de Psiquiatria”. Nome do artigo: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na prática clínica”; Editor convidado: Paulo Mattos. /Patrocinador deste trabalho: Janssem-Cilag Farmacêutica.J. bras. psiquiatr. vol.56  suppl.1 Rio de Janeiro  2007Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na prática clínicaAttention deficit hiperactivity disorder (ADHD) in the clinical practice

Fonte:Jornal da Band – 04 julho 2008 – sexta-feira – Terceira reportagem da série “Receita Marcada” – Denúncia do Jornal da Band sobre a Indústria Farmacêutica.

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ABAIXO, REPORTAGEM COMPLETA:

DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

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REPORTAGEM COMPLETA

Primeira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA ”

02 de julho de 2008 (Quarta-feira)

No dia 02 de julho de 2008, o Jornal da Band apresentou uma reportagem (será apresentada uma série de reportagens sobre o tema), denunciando a indústria farmacêutica. O vídeo da reportagem pode ser visto, acessando o link abaixo:

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CNL=1

“Exclusivo, comida boa, hotéis de luxo, passeios com a família, esses são alguns dos presentes que os laboratórios distribuem em todo o país, para que médicos indiquem os seus remédios aos seus pacientes. Na primeira reportagem da série “Receita Marcada”, o Jornal da Band denuncia o prejuízo ao consumidor com esta relação entre a indústria farmacêutica e a classe médica.”

“Convites para simpósios em hotéis de luxo no Brasil e no exterior com tudo pago, jantares regados a muita comida e bebida alcoólica, brindes e sorteios de eletro-eletrônicos; desde o primeiro ano da faculdade de Medicina, os alunos já são assediados por funcionários da indústria farmacêutica.”

“A gente recebe uma amostra grátis aqui, faz uso de uma coisa ou outra, que, no final, o medicamento chega muito caro no mercado.”

“O orçamento mensal de Dona Regina foi prejudicado, o médico da pensionista receitou um remédio que custa R$87,00 para hipertensão, e disse que ela não poderia comprar o genérico.”

“Eu vou mudar de médico para ver se o outro tem a mesma opinião.”

“O importante é que ele (o médico) mencione na prescrição dele, o nome do genérico, e diga ao paciente que “este é o genérico”, e existem muitas opções, e este tipo de franqueza, de informação, é uma obrigação ética do médico.”

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“A maioria das pessoas confia na prescrição médica”. “A marca você segue o que o médico manda.”

“É disso que os laboratórios se aproveita: do desconhecimento. Para vender os remédios, a indústria farmacêutica conta com equipes, que visitam com freqüência, os médicos nos consultórios. Além de oferecer amostras grátis, os chamados ‘propagandistas’ dão PRESENTES aos profissionais da medicina. Este homem, que é propagandista há quatro anos, conta como é a relação com os médicos:

-- O que que um médico pede em troca, para prescrever os medicamentos do laboratório?-- Muitas vezes o médico pede jantares, que o laboratório pague alguns congressos e pague algumas viagens.

“Esta prática é muito mais comum do que se imagina nos consultórios médicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 75% dos remédios prescritos não são adequados. A cada 42 minutos, uma pessoa é intoxicada, pelo uso indevido de medicamentos no Brasil; muitas vezes, o paciente nem precisa tomar remédios.”

“Nossa equipe acompanhou um jantar, promovido por um laboratório, nesta churrascaria em São Paulo. Foram convidados 60 médicos, alguns deles levaram parentes.” (...)

“O laboratório que organizou o jantar, não promoveu uma palestra com especialista médico, apenas apresentou um de seus produtos. Esta prática é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Depois do jantar, todos os médicos agradeceram a cortesia.” (...)

“Em maio, o Laboratório Novartis, patrocinou um Congresso sobre osteoporose, de sexta a domingo, neste resorte em Florianópolis. Passagem aérea e hospedagem de graça, e um desconto especial para os acompanhantes de 50 médicos. Na manhã de sábado, eles assistiram a 4 palestras. O restante do fim de semana foi livre. Na maioria das vezes, os profissionais convidados são os que mais indicam os medicamentos do laboratório que patrocina o evento. Para verificar a venda dos produtos, e quem prescreveu, a indústria farmacêutica negocia cópias das receitas médicas com as farmácias.” (...)

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“E quanto mais consumo, mais dinheiro para a indústria farmacêutica. O setor fatura por ano R$ 28 BILHÕES DE REAIS NO PAÍS, 30% são investidos em marketing.”

“Em nota o Laboratório Novartis, que patrocinou o congresso em um hotel de luxo em Florianópolis, alega que o evento teve cunho científico, e que o objetivo do encontro foi atualizar os profissionais de saúde.”

“E amanhã, o Jornal da Band vai mostrar como os propagandistas agem em hospitais, Universidades e farmácias. Até amostras de remédios com tarja preta, que são proibidos, portanto, são oferecidos aos médicos.”

Fonte:Jornal da Band – 02/07/2008, primeira reportagem da série “Receita marcada”.

Para assistir ao vídeo da reportagem, utilize o link abaixo:http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CNL=1

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DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Segunda reportagem da Série: “RECEITA MARCADA”

“LABORATÓRIOS PROMOVEM SORTEIOS PARA MEDICAÇÃO DE SEUS REMÉDIOS”

O vídeo desta reportagem pode ser visto no link abaixo:

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CNL=1

03 de julho de 2008 (Quinta-feira)

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“Exclusivo, laboratórios sorteiam computadores, DVDs e até automóveis entre médicos, para que eles receitem seus medicamentos para pacientes. Uma estratégia “ilegal” flagrada por nossa reportagem. Na série “Receita Marcada” você também vai ver como agem os propagandistas da indústria farmacêutica em hospitais, e até em Universidades. Amostras de remédios com tarja preta, de uso “controlado”, também são oferecidas aos médicos.”

“Eles estão nos corredores dos hospitais, na porta dos consultórios, nas universidades de Medicina. É só o médico ter um intervalo, que os propagandistas dos fabricantes de remédios, aparecem com amostras grátis, panfletos e brindes de todos os tipos: rádio-relógio, livro, caneta, pen-drive e até bichinho de pelúcia. Este ortopedista, caminha pelo corredor do Hospital de Clínicas de São Paulo, o maior da América Latina, com uma caixa de medicamentos que ganhou. Esta médica sai com uma sacola cheia de presentes.”

“Eu ganhei canetas, amostras (de remédios) e toalha.”

“Alguns chegam a pedir de tudo em troca da prescrição: “Tem um médico que queria reformar o consultório. Ele falou: “Olha, eu queria reformar o consultório, o que o laboratório vai me dar?”

“Este propagandista disse que a relação com grande parte dos médicos, é de pura troca de interesses: “Na realidade, o propagandista vê o médico como uma fonte para gerar capital de vendas para o laboratório. O médico já olha como uma fonte de interesse particular.”

“Riad Younes, Diretor do Hospital Sírio Libanês, diz: “São relacionamentos, são patrocínios, são ajudas, que podem, teoricamente, influenciar a decisão do médico, e esta decisão não é mais independente e é aí que mora o problema.”

“A distribuição de amostras grátis de remédios de tarja preta é ilegal, ainda assim, esta propagandista confirma que entrega medicamentos controlados aos médicos:

-- “O que for liberado de amostra de tarja preta tem que constar o carimbo no protocolo e a quantidade.”

-- “Então o propagandista pode levar (amostra de tarja preta)?”.

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-- “Pode.”

“Os funcionários do Laboratório Ápice, fizeram um vídeo para contar a rotina de trabalho; a paródia, que circula pela internet, fala da relação com os médicos.” – “O médico amigo, que pediu investimento, cobrou o patrocínio pra poder ir pro evento. A verba está regada e o cara me pediu.”

Rodrigo Hidalgo (São Paulo): “Além da distribuição de brindes os laboratórios investem em sorteios de produtos caros, o que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fabricantes já sortearam entre os médicos que participaram de congressos e simpósios como este no país, computadores portáteis, aparelhos de TV e até carros.”

“E em um evento, promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, em São Paulo, esta empresa definiu um estratégia para chamar a atenção dos profissionais da medicina:

-- “Vai ter sorteio de que?”

-- “DVDKaraokê. Amanhã faremos o último sorteio. Vocês querem preencher?”

“A Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, acredita que o desvio de conduta dos médicos não é comum:

-- “O importante é que são casos que devem ser trados com focos em cima destes casos, e não se pode generalizar para a atividade de toda a indústria e de todos os profissionais médicos.” (Ciro Mortella, Presidente da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica).

“Para tentar acabar com as práticas ilegais, a Anvisa vai mudar a regulamentação do setor:

-- “Por exemplo, a amostra grátis, ela fica proibida de ser distribuída em congressos médicos. E o espaço previsto por lei, para receber e utilizar esta amostra grátis, é o seu consultório”. (Maria José Delgado – Gerente Fisc. Prop./ ANVISA)”

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“Enquanto isso, negociações proibidas continuam. Nesta farmácia, a nossa equipe conseguiu, o que devia ser confidencial, a relação de médicos que prescrevem medicamentos de tarja preta:

-- “Posso te passar, né? As receitas do dia-a-dia. Posso te passar o número do CRM, ta?”

Fonte:Jornal da Band, 03 julho 2008, segunda reportagem da série “Receita Marcada”.

O vídeo desta reportagem, pode ser vista no link abaixo:“Laboratórios promovem sorteios para a medicação de seus remédios”.

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CNL=1

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Link do vídeo da primeira reportagem da série “Receita Marcada”, abaixo: “Denúncia do Jornal da Band sobre a indústria farmacêutica”.

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CNL=1

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DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Terceira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA”

04 de julho de 2008 (Sexta-feira)

( ... )

... procurou outra opinião médica, e descobriu que Pedro não precisa tomar o medicamento.”

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“Ainda estou nesta prática, mais do amor mesmo, do carinho, da atenção.”

-- Então, é o jeito dele?-- É o jeito, tem que saber entender ele.

“O remédio (Ritalina) é controlado, e só pode ser vendido com este tipo de receita, de cor amarela. Mas é fácil encontrar a droga, sendo vendida livremente pela internet. No Brasil nos últimos quatro anos, houve um aumento de 930% na venda da Ritalina. Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, 12 mil comprimidos foram vendidos por mês em 2007. Segundo o Ministério da Saúde, a cidade é uma das que mais prescrevem o medicamento.”

“Eu acho que houve um excesso de rótulos, muitas crianças que não se adequavam ao comportamento em sala de aula, eram rotuladas de crianças com déficit de atenção.” (Maria do Rosário Laguna – Sec. Mun. Educação)

“Segundo especialistas, o crescimento do consumo do remédio, está ligado ao marketing agressivo dos fabricantes. Cerca de 70% das crianças que tomam o remédio não tem a doença.”

“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as doenças, para que, os sujeitos possam então consumir medicamentos, para de certa forma apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados por esta doença”. (Kátia Forli Bautheney – Psicanalista/USP)

“Para chamar a atenção para a eficácia do produto, e induzir o tratamento, os dois laboratórios que fabricam o “Cloridrato de metilfenidato” divulgam pesquisas encomendadas e opiniões médicas sobre o assunto. Este artigo diz que uma cada três crianças com o transtorno é reprovada na escola. Quem informa, é o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica, que produz o “Concerta”, concorrente da ritalina. Este é o mais novo estudo científico sobre o tema(*), produzido pelo Instituto de Psiquiatria da Univerdade Federal do Rio de Janeiro. Quem patrocinou o trabalho, foi o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica. Quem toma o medicamento sem precisar, sofre com os efeitos colaterais.”

“Cefaléia, alteração do sono e alteração do apetite, são relativamente comuns.” (Fábio de Nazaré – Neurologista)

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“Este menino toma Ritalina de segunda a sexta-feira para se concentrar na sala de aula.”

-- “E sábado e domindo? Quando você não toma, como é que você fica? (repórter)-- “Agitado”. (Pablo Barboza, 8 anos)-- “Faz o que?”-- “Fico brincando”.

“Para vender mais, os laboratórios facilitam o acesso ao remédio.”

“O famoso Ritalina o acesso é fácil. Você consegue em qualquer carro de representante.”

“Os norte-americanos consomem 90% da produção mundial da Ritalina. Nos Estados Unidos, o assunto é tratado como uma epidemia. O governo tem promovido campanhas nas escolas, para informar que nem todas as crianças precisam tomar o medicamento. O Brasil, caminha no sentido contrário”.

“Hoje em dia prevalece, na minha opinião, na indústria farmacêutica, aquilo que a gente chama brincando de “capitalismo selvagem”, a “ganância”, o “lucro a qualquer custo”. (Raul Gorayeb – Psiquiatra/ UNIFESP).

“Em nota, o Laboratório Janssem-Cilag, fabricante do “Concerta”, afirmou que não interfere nos resultados das pesquisas científicas que patrocina. Já o Laboratório Novartis, do remédio Ritalina, não se pronunciou”.

___________________(*) publicado no “Jornal Brasileiro de Psiquiatria”. Nome do artigo: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na prática clínica”; Editor convidado: Paulo Mattos. /Patrocinador deste trabalho: Janssem-Cilag Farmacêutica.J. bras. psiquiatr. vol.56  suppl.1 Rio de Janeiro  2007Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na prática clínicaAttention deficit hiperactivity disorder (ADHD) in the clinical practice

Fonte:

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Jornal da Band – 04 julho 2008 – sexta-feira – Terceira reportagem da série “Receita Marcada” – Denúncia do Jornal da Band sobre a Indústria Farmacêutica.

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Kevin Trudeau – Curas Naturais – Sobre medicamentos [35]

Os medicamentos ATÉ PROVOCAM DOENÇAS. Os remédios naturais são muito seguros, quase sem efeitos secundários e incrivelmente eficazes

Por Kevin Trudeau,

“É importante saber que as farmacêuticas (laboratórios farmacêuticos) estão empenhadas em eliminar todas as curas naturais não patenteáveis. As farmacêuticas gastam centenas de milhares de dólares para o convencer que os medicamentos são seguros e eficazes e que todas as curas naturais são ineficientes e perigosas. O contrário é que é verdade! Os medicamentos são todos perigosos e causam doenças e todas as pesquisas demonstram que os medicamentos são, em geral, ineficientes. Os medicamentos não curam doenças. Este fato é cada vez mais claro.

Os medicamentos ATÉ PROVOCAM DOENÇAS. Os remédios naturais são muito seguros, quase sem efeitos secundários e incrivelmente eficazes. Tecnicamente falando, os remédios naturais não curam a doença porque o corpo se pode curar a si próprio. Os remédios naturais ajudam o corpo a curar-se. Tendo dito isto, quero realçar o fato de todos os sites de defesa do consumidor na área de saúde, de todos os grupos de “vigilantes” ou dos sites relacionados com a saúde serem uma fachada para as farmacêuticas.

Esses sites NÃO são feitos para informarem os consumidores acerca de todas as opções possíveis; estes sites são criados ou pertencem a farmacêuticas e têm uma única missão, espalhar a mentira de que os medicamentos são a única resposta para curar, prevenir e tratar doenças e que os remédios naturais como as ervas, os remédios homeopáticos, as vitaminas e os minerais, etc., são ineficientes e perigosos. Esta é uma grande mentira e um

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engano. A internet está a tornar-se um dos meios pais poderosos para as farmacêuticas propagarem este grande engano.”

FonteLivro: Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba, de Kevin Trudeau, página 35.

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Livros recomendados:-

"A Verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos", Dra Marcia Angell, 319 páginas,Editora Record,Rio de Janeiro/ São Paulo, 2007;

"Leite: Alimento ou Veneno?" do cientista Robert Cohen, 354 páginas, Editora Ground, 2005.

“Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba”, Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group. Inc., 576 páginas, Spain, 2007 (Edição em português publicada pela LTVM, S.A.) (pedidos pelo tel: 012-11-3527-1008 ou www.gigashopping.com.br/ )

“Medicamentos: ameaça ou apoio à saúde?”, Marilene Cabral do Nascimento, Rio de Janeiro, Editora Vieira & Lent 2003.

“O Fator Homocisteína”, A revolucionária descoberta que mostra como diminuir o risco da doença cardíaca, Dr. Kilmer McCully e Martha McCully, 231 páginas, Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2000.

“O Elo Perdido da Medicina”O Afastamento da Noção de Vida e Natureza, Dr. Eduardo Almeida & Luís Peazê, 250 páginas, Rio de Janeiro, Imago, 2007.

“Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000.

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