A Internet em Portugal
-
Upload
anaisaclaraquel -
Category
Technology
-
view
788 -
download
0
Transcript of A Internet em Portugal
Em 2007, cerca de 4,5 milhões de residentes no Continente com 15 e mais anos utiliza computador,
um número que representa 54.1% do universo. São agora maioritários entre nós os indivíduos que
usam este equipamento.
Este número tem apresentado uma tendência de crescimento ao longo dos últimos anos, que se situou nos 38% nos últimos sete anos, a um ritmo médio de
4.8% ao ano.
Entre os jovens, os indivíduos da classe social alta, os quadros médios e superiores e os estudantes, a
utilização de computador atinge valores próximos de 100%, chegando aos 98.7% entre os estudantes.
Em contrapartida, o número dos que não utilizam computador é de 3,8 milhões, tendo-se registado em
2006 uma alteração do peso desta população, que passou a ser minoritária.
Os homens, os indivíduos entre os 15 e os 34 anos e os que exercem uma actividade profissional são os que
mais utilizam computador.
O número de indivíduos que utiliza a internet aumentou mais de sete vezes de 1997 a 2007, tendo registado um crescimento médio anual de 23%. Em
2007, são cerca de 3,9 milhões os indivíduos que usam a rede global, um valor que representa 46.6% do
universo em estudo.
Os mais jovens, os pertencentes às classes sociais mais elevadas e os estudantes são os que se destacam nesta matéria, com taxas de utilização da internet bastante
acima da média.
A maioria (55.4%) dos homens é utilizador de Internet, tal como 38.6% das mulheres, mas entre elas a utilização de Internet cresceu 10
vezes em 10 anos.
A taxa de penetração mais elevada é observada junto dos estudantes: 95.8% deles utiliza a
Internet, assim como 94.6% dos quadros médios e superiores, 94.4% dos indivíduos da classe social alta ou 94.2% dos jovens dos 15 aos 17
anos.
Entre os grupos com menor penetração da Internet também se
registaram maiores taxas de crescimento face a 1997.
Assim, por exemplo, a penetração deste serviço aumentou 10 vezes
junto dos indivíduos com mais de 34 anos e 36 vezes junto dos inactivos.
Em Janeiro, 1 622 mil portugueses acederam a partir de casa a sites de jornais, revistas e de informação online, mais 8.3% do que o registado no mês anterior e mais
4.1% do que o observado em Janeiro de 2007.
Nos últimos doze meses, foi precisamente neste mês de Janeiro de 2008 que mais portugueses visitaram
sites de informação, superando os 1 610 mil que haviam acedido em Abril de 2007.
Foram visitadas mais de 96 milhões de páginas destes sites no mês, um valor
12.1% acima do observado no mês anterior mas 11.3% abaixo do verificado
em Janeiro de 2007.
O tempo total de navegação em sites noticiosos ultrapassou as 1,8 milhões de horas, o que
equivaleu a um aumento de 15.2% face ao mês precedente e de 5.0% relativamente ao mês
homólogo de 2007.
Em média, cada internauta dedicou a estes sites uma hora e 7 minutos em Janeiro, mais 4
minutos do que em Dezembro e mais 1 minuto do que no mês homólogo do ano passado.
O A Bola online e o Record online mantêm-se empatados na primeira posição entre os jornais
online mais acedidos a partir de casa, ambos com 450 mil utilizadores únicos.
O Público online está na segunda posição, com um valor não muito distante, de 442 mil
utilizadores únicos, o que coloca o Notícias Sapo em terceiro, com 389 mil utilizadores únicos.
O news.google.pt foi, no conjunto dos sites portugueses de jornais, revistas e de informação online, o que observou maior aumento mensal em número de utilizadores únicos. Com 243 mil visitantes diferentes, aumentou 72.3% face ao
mês anterior, ocupando a 14ª posição.
Enquanto que, o Infordesporto foi o que mais baixou face a Dezembro. Com 116 mil
utilizadores únicos, baixou 17.7% para a 19ª posição.
Em páginas visitadas, a liderança mantém-se nos desportivos, que ocupam os três primeiros
lugares.
Nas cinco primeiras posições não há mudanças face ao mês anterior: o A Bola online está em
primeiro lugar, com mais de 17 milhões, seguido do Record online, com cerca de 14 milhões e do
Mais Futebol, com cerca de 12 milhões.
O Blitz online está em 4º, com 7 milhões e O Jogo online em 5º, com 5 milhões.
Em número de páginas visualizadas, o maior aumento mensal ocorreu no Diário Digital, que
cresceu 40.7% face ao observado em Dezembro. Com 1 435 mil páginas, está na 15ª posição.
Em sentido oposto, a Turbo online foi quem observou maior quebra mensal em número de páginas visitadas. Com 218 mil, baixou 41.7%
face a Dezembro e encontra-se na 22ª posição.
Estas estatísticas mostram que a Internet revolucionou os nossos hábitos de vida,
tornando-se numa realidade incontornável.
Perante este domínio virtual, o que é que acontece aos jornais impressos?
São já 61% os que se informam pela Internet, no entanto os meios tradicionais ainda fazem parte do dia-
a-dia dos portugueses.
A presença diária dos meios tradicionais mantém-se e o consumo de todos os tipos de media desenvolve-se de uma forma transversal, cada um com um papel e uma importância específica na cadeia de comunicação das marcas com o consumidor, não obstante o facto de se assistir a um forte dinamismo da internet como meio
de consumo.
Esta é uma das principais conclusões do "Observatório News" da Novadir.
Os jornais apresentam-se como o 3º meio privilegiado de consumo, atrás da internet e da televisão.
66% lêem jornais, independentemente da sua periodicidade e com tendência crescente de consumo.
E 37% dos consumidores afirmam que lêem mais jornais do que há dois anos, sendo os homens os que
apresentam maior afinidade com este meio.
Segundo os resultados de um novo estudo da Novadir, realizado no mês de Junho, os jornais
diários generalistas pagos são os mais lidos.
Por outro lado, tendo em conta o estudo Bareme Imprensa Regional da Marktest, 47.3%
dos residentes no Continente com 15 e mais anos têm o hábito de ler jornais regionais.
Uma análise por distritos (que se ilustra no mapa seguinte), revela que é nos distritos de
Castelo Branco, Aveiro e Coimbra que se registam as taxas de audiência de jornais
regionais mais elevadas (73.0%, 71.5% e 71.1%, respectivamente).
Em contrapartida, os distritos de Lisboa, Bragança e Porto a cobertura máxima de jornais regionais é a mais baixa (27.3%, 34.9% e 36.3%,
respectivamente).
OS DADOS EXPOSTOS NA APRESENTAÇÃO FORAM RETIRADOS NO SITE DO GRUPO MARKTEST.