A Lanterna Mágica - "Olhar o Templo antes da fotografia"
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A origem da Lanterna Mágica remonta ao séc. XVII e foi inventada por Atanásio Kircher.
Consiste num instrumento que projecta imagens registadas em suporte transparente (vidro).
As imagens desenhadas nas placas de vidro da Lanterna foram um meio de apoio excepcional para a transmissão de conhecimentos durante várias décadas.
Estas tanto serviram para divulgação cientifica, como para espectáculos públicos ou para animação de serões em família.
No inicio do século XVIII, surge a figura do Lanternista.
Esta personagem deslocava-se de terra em terra, munido de todo o equipamento necessário para a projecção dos vidrinhos com fim recreativo.
O aspecto original do templo é um mistério. Como não há desenhos e muito menos fotografias da época dos romanos, apenas se pode imaginar.
Servia de monumento de
culto ao Imperador.
Assim penassa-se que
teria o seguinte aspecto:
Arq. Tenreiro
A 11 de Janeiro de 1384 Évora foi invadida e o seu povo revoltou-se.
O Templo Romano serviu de cenário a esta revolta.
Foi Casa-forte, onde eram guardadas as riquezas do reino de Portugal.
E durante muito tempo o Templo foi utilizado como açougue municipal.
Em 1841 começaram as primeiras escavações arqueológicas dirigidas pelo Dr. Cunha Rivara.
Em 1871 a desobstrução do Templo encontra-se concluida.
Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara, nasceu em Arraiolos a 23 de Junho de 1809.
Foi médico, professor, intelectual e político.
Em 1838 foi nomeado pela rainha D. Maria II para director da Biblioteca Pública de Évora.
Faleceu em Évora a 20 de Fevereiro de 1879.