A Lei Do Sofrimento

39
A LEI DO SOFRIMENTO Lucas dos Santos Ferreira Diogo Lisboa da Silva

description

Estudos doutrinarios

Transcript of A Lei Do Sofrimento

A LEI DO SOFRIMENTOLucas dos Santos FerreiraDiogo Lisboa da Silva

Copyright 2012 Lucas dos Santos Ferreira & Diogo Lisboa da SilvaISBN 978-85-7984-458-4CIP (Cataloguing-in-Publication) Brasil Catalogao na Publicao________________________________________________________________________Ferreira, L. S. e Silva, D. L.A Lei do Sofrimento1. Sociedade 2. Autogesto CDU 316324331.107.8_________________________________________________________________________ndice para catlogo sistemtico1. Sociedade 316324 2. Autogesto 331.107.8A obra est registrada no Escritrio de Direitos Autorais da Fundao Biblioteca Nacional, localizada na Rua da Imprensa, 16 / Sala: 1205 Centro, Rio de Janeiro RJ.N Registro: 555.706 Livro: 1.061 Folha: 185www.aleidosofrimento.com

Dedicamos essa obra a nossos parentes (avos, pais, irmos..), amigos e a todos os leitores que esto nessa busca por evoluo.

Agradecimentos:Ana Maria Silveira dos SantosAngela Merici Pereira Lisboa da SilvaDaniel dos SantosEuclides Francisco de Lima FerreiraGislaine Marcelino GabrielIda DonadelRenato Seabra da CruzZenir Mello

PrefcioEste trabalho maior do que sua estrutura fsica. Seu contedo penetra de forma aguda as profundezas da conscincia. Lucas e Diogo esto de Parabns. Desafiaram os riscos e se lanaram na difcil empreitada de estabelecerem um parmetro para todos usarem em suas vidas.Parmetro modelo, instrumento para distinguir certo de errado, modismo de perenidade. As pessoas honestas esto sempre sendo desafiadas pela prpria conscincia para saberem se o que esto fazendo est certo ou errado. A reflexo que fazem para distinguir uma coisa da outra, sempre subjetiva, baseada nas experincias e valores de suas vidas. Lucas e Diogo discutem a vulnerabilidade deste proceder, pois valores so leis que mudam com o tempo e as culturas e as experincias dependem do contexto e idade de cada um. Este proceder carece de profundidade pois no transcende os paradigmas de crena, raa e cultura a que cada um pertence. Eles buscam um modelo mais fidedigno, que transcenda todas estas nuances da humanidade em evoluo.Nesta busca chegam a um princpio maior, perene, utilizvel em todas as pocas, raas e cultura: a Lei do Sofrimento.Superficialmente, parece uma proposio masoquista e os distrados podero, at, assim considera-la, pois distraidamente assim que interpretamos o sofrimento, analisando e sentido como algo dentro de si prprio. Mas no ao auto-sofrimento que Lucas e Diogo se referem.Eles partem do princpio de que todo auto-sofrimento resultado do sofrimento que causamos aos outros l fora, na vida.As correntes espiritualistas pregam que a forma mais eficiente de curarmos as feridas dos sofrimentos que vm de fora, causadas deliberadamente ou no, pelos outros ou no o Perdo. Mas, quando no somos os receptores do mal, mas os causadores de aes beligerantes e conflituosas, como aquilatarmos o grau de sofrimento que causamos? Eis o modelo proposto nesta obra. O que nossas aes causam nos outros e em que grau nos atingem. Lucas e Diogo propem um modelo simples, claro e utilizvel por qualquer um, sempre e para sempre, administrvel pelo reto juzo.Classicamente, os grandes ensinamentos transmitidos humanidade eram feitos sob o formato de uma Epopeia, onde um heri a ser imitado, vencia todos os obstculos encontrados. O Karma, os malefcios praticados por algum, eram descritos sob a forma de uma Tragdia, onde o pecador seria vencido e esmagado pela fora contida nos seus atos. Veja a tragdia de dipo, o Rei.Posteriormente, os homens enfraquecidos em seus valores morais, no possuam mais a fora para serem heris, nem a coragem para enfrentar e pagar por seus males, como na Tragdia, ento desenvolveram uma nova forma caracterstica da frivolidade: a comdia. Rir-se das prprias fraquezas.A Lei do Sofrimento no uma Epopeia porque o grande vingador no est l fora como a Medusa a ser vencida por Hercules, nem uma Tragdia, pois a fora do destino no desencadeada pelos deuses vingadores de dipo e nem uma leviana forma de rir-se de suas prprias fraquezas pela incapacidade de entend-las e extirp-las como nas comdias.A Lei do Sofrimento para ser degustada e saboreada, lentamente pela alma angustiada nas veredas da evoluo. Outro aspecto que chama a ateno que, normalmente, a juventude usa mais a narrativa para se comunicar. Eles contam histrias para que delas se deduza a mensagem que se quer transmitir. a forma mais rpida de comunicao. Na idade adulta, usa-se muito a descrio para transmitir as impresses que se tem de alguma cena ou paisagem. S na fase madura, se usa a dissertao. Dissertar raciocinar no abstrato, dar piruetas no trapzio mental no grande parque da imensido. Foi o gnero escolhido por eles. Parabns pelo trabalho.Prof. Antnio Uliano

IntroduoQuando pensamos em colocar nossas observaes a servio das pessoas, no imaginvamos que isso poderia resultar em um livro, simplesmente queramos utilizar tudo que j havamos debatido e estudado para ajudar o maior nmero possvel de pessoas. Nosso ponto ao longo dessa jornada sempre foi tentar achar caminhos que ajudassem nossos semelhantes sem dizer a eles: - Faa isso ou faa aquilo. Acreditamos que quando rotulamos ou limitamos algo, isso acaba nos forando a seguir padres que nem sempre so apropriados.O objetivo de nossas observaes sempre foi procurar ensinamentos que possam na prtica ajudar a melhorar a vida das pessoas. Em cima de muitas pesquisas e conversas com diversos lderes dos mais variados segmentos sobre como ter uma vida feliz em que todos possam estar bem, conseguimos encontrar vrios pontos em comum em todas as reas e isso nos fez perguntar a ns mesmos: - Por que a maioria das pessoas no consegue colocar em prtica esses ensinamentos? A resposta veio quase que imediata: - Quando criamos regras que no estejam de acordo com leis maiores, automaticamente entramos em conflito de informaes e isso cria uma barreira quase que intransponvel. uma corrente invisvel que nos impede de ir ao local que desejamos.Sempre que nos perguntam de qual religio pertencemos, a resposta objetiva: - Somos a favor dos ensinamentos bons, independente de ttulos dados ao longo da histria para explicar esse ou aquele ponto. Em um primeiro momento, causa certo espanto, j que culturalmente nascemos e precisamos seguir algo ou algum. Quando no temos um rtulo, somos rotulados de pessoas sem f, sem salvao, sem eternidade e qualquer outra denominao que se possa dar para tal.s vezes nos perguntam se no seguir a religio que nos passada quando nascemos algo que vai contra os bons ensinamentos. Respondemos essa questo com outra pergunta que serve como reflexo -Se hoje voc no tivesse influncia cultural e lhe fossem apresentadas todas as religies disponveis para voc estudar a fundo e optar por uma, ser que voc optaria pela mesma que segue? A resposta talvez seja sim, afinal ela seria uma das opes, mas notamos que a grande maioria desconhece outros ensinamentos porque tomam como base aque e rtulo que cultural e que foi passado de gerao em gerao. Ento, quando tentamos impor que apenas o que acreditamos o correto, o verdadeiro, acabamos por no deixar que outros excelentes ensinamentos de grandes mestres entrem em nossas vidas e nos ajudem a compreender melhor o verdadeiro significado da nossa existncia.Um exemplo muito claro do desperdcio de energia quando ao invs de nos concentrarmos nos ensinamentos bons dos grandes mestres que aqui passaram, tentamos encontrar respostas que apenas satisfariam nosso ego ou que de uma maneira mais simples poderamos utilizar para dizer: Eu lhe disse, eu tenho razo, no era como voc acreditava. No nada incomum encontrar pessoas tentando descobrir se Jesus era loiro, moreno, se nasceu realmente de uma virgem, se morreu aos trinta e trs anos ou se era o salvador anunciado por textos antes de sua vinda, assim como se Buda foi um ser mitolgico ou um ser humano ou se viveu realmente da maneira que nos apresentada hoje. Isso acaba levando as pessoas a focarem em aspectos que em nada vo mudar sobre os ensinamentos desses grandes mestres. Quando entramos nesses questionamentos, criamos discrdia e a desunio entre os povos, j que por mais que historicamente seja interessante conhecer os fatos por trs de um determinado evento, isso no deveria abalar a crena de ningum e sim servir para mostrar que o que fica sempre vai ser as boas aes e no o modo como a histria foi contada.A partir do momento que comeamos a afirmar que a nossa crena melhor do que a do nosso semelhante, nos tornamos fanticos religiosos e quando chegamos nesse ponto no estaremos mais agindo conforme os bons ensinamentos dos grandes lderes de cada segmento e sim, estaremos cegos, buscando ver o nosso lado e o nosso ponto de vista, o que em grandes escalas, acaba resultando em guerras sangrentas que perduram anos e mais anos. Quando comeamos a entender que o nosso semelhante apenas est em uma mesma busca que a nossa, vamos compreender que estamos juntos nessa jornada e no somos inimigos por que seguimos algo que foi modificado com nomes ao longo da histria humana.Toda vez que no seguimos as leis universais, acabamos por criar adversidades que so como uma bola de neve: - Comea pequena, vai crescendo e tomando forma ao longo da descida e quando encontra algum obstculo pela frente, acaba se desmanchando e jogando pedaos de neve para todos os lados. Com isso, sabemos que a histria humana sempre passou por evolues, mas apenas as leis maiores sobreviveram desde os primrdios dos tempos at hoje.Essas leis foram sendo mostradas por diversos mestres ao longo da humanidade e nunca foi algo secreto ou de acesso a poucos. O que fez haver essa mistura com leis mundanas foi a ambio do homem em ser algo maior que a prpria energia que o criou.Calcula-se que as cinco maiores religies do mundo juntas, tenham um total de aproximadamente cinco bilhes de seguidores, ou seja, seria praticamente quase toda a populao da terra que possu sete bilhes de pessoas. Ento fica a questo que vamos esclarecer ao longo do livro. Se a maioria das pessoas segue uma religio que prega o bem, por que o mundo anda em constantes guerras e brigas pelo poder? Talvez voc que esteja lendo isso agora, pode estar tendo diversos pensamentos acerca dessa questo, mas o nosso objetivo no apontar falhas ou julgar atitudes e sim, mostrar solues simples que podem reverter esse quadro.Ningum precisa renunciar sua crena, nosso pensamento independe de qualquer nome, focamos em leis que sempre estiveram ao alcance de todos.Os mestres que passaram pela terra ao longo da histria, nunca fundaram uma religio, eles sempre quiseram passar bons ensinamentos sem nunca rotula-los, quem os fez foram seus admiradores, discpulos e seguidores que acabaram criando instituies e como qualquer instituio que conhecemos, precisam de regras para manter uma ordem. E so essas regras que sofreram mudanas na histria, seja por interesse da prpria instituio ou por interesse poltico de uma nao. Apenas os bons ensinamentos sobreviveram em sua essncia e o motivo simples, eram os nicos a estarem de acordo com as leis universais.Independente da sua religio, quando voc busca uma ligao com algo que voc e um grupo de pessoas acreditam, porque voc est focado em melhorar seu modo de pensar, agir e principalmente de entender todo esse processo. Isso algo positivo, j que por menor que seja a dedicao, a busca por respostas esteve presente por um tempo em sua mente, o que talvez seja um dos motivos de voc estar lendo esse livro e perguntando: - Mas afinal, como posso entender esse processo? Ao longo da nossa jornada iremos fazer isso por partes, criando assim um aprendizado passo a passo que resultar na conquista de um objetivo maior. Quando abrimos a nossa mente e deixamos novos conhecimentos entrarem, poderemos ao fim de uma reflexo, analisarmos se o que nos foi apresentado algo que tem valor para nossa vida ou no. J quando negamos essa abertura, estaremos fadados a rtulos que em um determinado perodo de nossa vida nos levar a incertezas e a mudana de segmentos a fim de preencher o vazio existente. muito comum notarmos que as pessoas que buscam um conhecimento, indo de um rtulo para o outro, acabam por passar em quase todos eles e no fim de suas buscas por algum segmento, acabam por no achar nenhum que as complete. Isso algo que faz muitas delas perderem o rumo e ficarem sem entender o real motivo de no encontrarem algo do que esperam.Esse fato ocorre porque elas no esto procurando ensinamentos bons em sua essncia, e sim esto procurando pessoas que digam a elas o que certo ou o errado, fazendo com que isso se torne um conflito de informaes futuras. As pessoas querem escutar o que elas esto esperando ouvir, e se isso for diferente do que elas imaginam, h uma rejeio automtica, sem antes ter informao suficiente do novo assunto. A partir do momento que conhecemos as leis universais que sempre acompanharam a humanidade, nos desprendemos de tudo que no esteja de acordo com elas e automaticamente no estaremos mais procurando pessoas ou rtulos e sim bons ensinamentos.Quando abordamos assuntos relacionados com a evoluo do ser e com os princpios que regem toda essa estrutura que est ao nosso redor, acabamos por iniciar um processo que num primeiro momento parece estar em desordem, j que no estamos acostumados com essa viso da vida, mas interiormente sabemos atravs da nossa essncia que as leis universais sempre existiram e so elas que nos permitem estar hoje inseridos no contexto da vida. Quando falamos sobre a vida, no nos referimos apenas como os nossos olhos a enxergam, e sim a toda energia que est ao nosso redor e que podemos observar, refletir ou at mesmo ter uma viso diferente dessa jornada que nos apresenta caminhos diferentes e que nos levar a um mesmo conhecimento onde poderemos escolher a qual lugar chegar.Existem muitos comentrios de que hoje em dia os valores esto se perdendo, que o mundo est um caos total e que o fim dos dias est prximo. De certo modo, essas palavras tentam se basear nas milhares de informaes que temos. Com a tecnologia cada vez mais avanada, as informaes so rpidas e o que ocorre em um determinado lugar do planeta, j noticiado para o mundo em questes de segundos, fazendo pensarmos que isso nunca ocorreu no passado, seja ele curto ou longo. Veremos ao longo das nossas vidas que muitos fatos se repetem formando um ciclo, seja ele no sentido da vida ou at mesmo no sentido maior de toda a nossa existncia.Somos reflexos de toda evoluo anterior a nossa e seremos ns que poderemos mudar essa evoluo para o futuro. Apenas precisamos comear a visualizar o universo de uma maneira diferente do que estamos habituados.Esperamos que a partir desse momento, todo o contedo do livro possa ser de grande utilidade para sua vida e desperte em voc a busca pelo conhecimento. Que as leis universais possam estar sempre lhe guiando em seu caminho por esta busca.

1 O que o certo ou o errado?Se analisarmos perante as circunstncias culturais, poderamos dizer que o certo ou o errado o que a sociedade cria como leis a serem seguidas, fazendo com que cada cidado viva sua vida evitando o mximo de problemas possveis. Sendo assim, a lei um mtodo de organizao social que tenta diferenciar se algum est agindo de uma maneira que v de acordo ou no, com as regras estipuladas.H milhares de anos o nosso planeta vive separado por diversos tipos de povos. Cada uma dessas civilizaes tem suas caractersticas, sendo elas fsicas ou comportamentais. Baseando-se em seus territrios, climas e at mesmo em suas histrias individuais, eles foram se desenvolvendo e criando suas prprias culturas. Consequentemente as leis foram criadas para manter o controle e a ordem sobre esses grupos. Essas leis acabam sendo diferentes de uma regio para outra, fazendo com que o indivduo tenha seus limites pr-estabelecidos ao nascer.Quando um determinado grupo da sociedade cria uma lei, acaba por transformar uma gerao de pessoas que passaro a seguir as especificidades colocadas no papel.Entretanto, o intuito ilustrar um modelo que para alguns o ideal, mas para outros nem tanto. Independente da maneira como essas leis mundanas foram criadas, ser que elas foram concebidas da maneira correta? Ou mesmo com a inteno de manter a ordem e o controle sobre a grande massa, elas acabam apenas beneficiando um determinado grupo de pessoas?Ao falarmos nas leis, no estamos nos referindo somente as Leis governamentais aquelas que foram criadas por pessoas do alto escalo de uma sociedade, mas tambm das leis criadas pelos prprios cidados; aquelas leis que talvez possamos chamar de tendncias ou moda. Nesse caso, podemos citar a lei de que para ser uma capa de revista feminina ou para desfilar em uma passarela de um evento de moda, necessariamente as pessoas devem ser magras, caso contrrio, pessoas fora desse padro seriam vistas como inaptas aos olhos de quem promove esses eventos.Existem milhares de exemplos sobre o certo e o errado em nosso cotidiano e que muitas vezes no estamos de acordo. Tentamos de certa forma fazer alguma mudana para que as leis se encaixem ao nosso padro de vida, ou em determinadas situaes ficamos em dvida se a mudana a ser feita uma deciso correta a ser seguida.Tendo em vista como exemplo o meio em que vivemos, podemos notar que algumas pessoas esto perdendo o foco sobre a diferena entre o certo e o errado, e principalmente perdendo o foco de si mesmas. Muitas vezes, por mais que as pessoas saibam que determinada ao no est correta, elas acabam fazendo o errado como sendo algo natural.Esse fato ocorre porque tomam como base a possvel ao que os outros tambm fariam. Como exemplo clssico, podemos citar algum que encontra uma carteira no meio da rua, retira o dinheiro e deixa a carteira no mesmo lugar. Isso acaba entrando no mrito da questo Se eu no pegar, outro vem e pega., mas poucos param e pensam; Isso certo?. Caso escutssemos a mesma histria, onde a atitude fosse diferente, na qual a pessoa que encontrasse a carteira com dinheiro lhe dissesse que entraria em contato com o dono para entregar o objeto da mesma maneira que o encontrou, provavelmente essa atitude chamaria muita ateno, causando-nos um impacto e at uma pequena esperana em saber que nem tudo est perdido.Se pararmos para refletir e imaginarmos uma cultura na qual a pessoa nasce em um ambiente altamente propcio a guerra e desde criana treinada para matar ou retirar tudo o que pertence ao seu inimigo, passando sua curta vida escutando seus mentores dizerem que pessoas com outra viso religiosa ou poltica so inferiores e que no merecem ser tratadas de igual para igual, essa pessoa poderia saber o que o certo ou o errado? Ser que ela tem conscincia que est causando algum mal para outras pessoas?Alguns acontecimentos e aes podem ter diferentes vises de entendimento para cada regio ou para cada pessoa.Ento, seria muito superficial tentar entender os sentimentos de algum utilizando como base suas leis culturais. Cabe a ns aprender a diferenciar o que seria uma lei cultural (leis criadas pelo homem) de uma lei universal que no sofre alterao.O certo e o errado universais no distinguem tempo ou sociedade, o que difere das leis culturais que so baseadas e organizadas para cada etapa de um uma sociedade, fazendo com que muitas vezes o cabvel hoje possa ser inaceitvel amanh.Quando Bankei realizava seus retiros semanais de meditao, discpulos de muitas partes do Japo vinham participar. Durante um destes Sesshins um discpulo foi pego roubando. O caso foi reportado a Bankei com a solicitao para que o culpado fosse expulso.Bankei ignorou o caso.Mais tarde o discpulo foi surpreendido na mesma falta, e novamente Bankei desdenhou o acontecimento. Isto aborreceu os outros pupilos, que enviaram uma petio pedindo a dispensa do ladro, e declarando que se tal no fosse feito eles todos iriam deixar o retiro.Quando Bankei leu a petio ele reuniu todos diante de si."Vocs so sbios," ele disse aos discpulos. "Vocs sabem o que certo e o que errado. Vocs podem ir para qualquer outro lugar para estudar e praticar, mas este pobre irmo no percebe nem mesmo o que significa o certo e o errado. Quem ir ensin-lo se eu no o fizer? Eu vou mant-lo aqui mesmo se o resto de vocs partirem."Uma torrente de lgrimas fora derramada pelo monge que roubara. Todo seu desejo de roubar tinha se esvaecido. (Conto Zen)Precisamos tambm nos conscientizar que todos os critrios que nos levam a aceitar ou no determinadas atitudes, devem e podem ser questionados por ns, para que possamos ir chegando a verdadeira essncia entre o certo e o errado.O estado de comodismo nessas horas tende a impedir que a nossa reflexo seja baseada nas leis maiores e pouco a pouco, vamos perdendo o nosso senso de avaliao.A prtica de exerccios simples que estaremos vendo no decorrer do livro, far com que cada um de ns possa chegar a esse estado pleno de uma forma aplicvel ao dia a dia.Diferenciar o verdadeiro certo do errado o primeiro passo para que possamos enfrentar a nossa jornada em sintonia com as leis universais.O conhecimento no algo que deve ficar apenas em nossa mente. Devemos utiliza-lo para que ele possa ter valor. Olhar a vida de uma perspectiva diferente, colocando em prtica todo e qualquer bom ensinamento que aprendemos ao longo da nossa jornada, faz com que estejamos aptos a alcanar todas as respostas que sempre procuramos.A sincera filosofia no consiste em apenas pensar, mais sim em agir.Vamos encarar os novos conhecimentos em busca do verdadeiro certo ou errado, tomando como base a nossa jornada, ser para ela que estaremos construindo um futuro no qual depende o nosso sucesso em relao vida. So nos momentos em que buscamos as respostas, que nos deparamos com questes que exigem de ns o aprendizado adquirido atravs das experincias que at ento tenhamos presenciado.Sua jornada inicia quando voc cria a ao de buscar novas informaes e a transforma em algo positivo para a sua vida. No h idade para despertarmos. O tempo to relativo, que pessoas precisam de alguns poucos segundos para concretizar a ao de suas vidas e se voc chegou at aqui, porque est disposto a descobrir um universo de possibilidades.Reflita o que vimos:- Os sentimentos no podem ser entendidos atravs de leis culturais.- O conhecimento precisa gerar aes.- O foco est em ns. No podemos perd-lo.

2 - Deus existe?Bom, porque essa questo to importante? Talvez ela possa ter milhares de ramificaes e interpretaes, mas vamos iniciar esse questionamento esclarecendo que a palavra Deus citada no ttulo, refere-se ao termo empregado no latim para referir-se a algo superior ao entendimento humano. Ns chamamos de Energia Superior, ou seja, algo que superior a ns e que s vamos compreender o real entendimento dessa energia, quando estivermos desprendidos dos rtulos que ao longo dos tempos foram sendo colocados para explicar tal existncia.A partir do momento que assumimos que existe uma energia maior que a nossa, estamos automaticamente evitando diversos conflitos internos e externos, porque veremos que essa energia realmente existe e que pode ser comprovada diariamente. Se negarmos a ns que no existe algo superior, estamos negando a nossa prpria existncia e entraremos em buscas eternas que no levaro a lugar algum, j que a nossa maior busca est mais perto do que possamos imaginar.Houve um tempo em que os homens tinham os mesmos direitos dos deuses. Mas abusaram tanto dessa condio, que Brahma, o mestre dos deuses, tomou a deciso de lhes retirar esse poder e resolveu escond-lo num lugar onde fosse absolutamente impossvel encontrar. Mas o grande problema era achar um esconderijo. Brahma convocou ento um conselho de deuses para resolver o problema:- Enterremos o poder do homem na terra, foi a primeira ideia dos deuses.- No, isto no basta, pois o homem vai cavar e encontr-lo, respondeu Brahma.- Ento colocaremos no fundo dos oceanos.Mas Brahma no aceitou a proposta, pois achou que o homem um dia iria explorar as profundezas dos mares e acabaria por recupera-lo. Ento, concluram os deuses:- No sabemos onde escond-lo, pois no existe na terra ou no mar lugar onde o homem no possa alcanar um dia. Ento Brahma pronunciou:- Eis o que vamos fazer com o poder humano: vamos escond-lo no mais profundo lugar; dentro do prprio homem. o nico lugar onde ele jamais pensar em procurar.(Lenda Hindu - Uma das mitologias mais antigas do mundo)Podemos notar nesse trecho da mitologia Hindu, que eles j tinham o conhecimento que independente dos rtulos, o prprio homem que precisa encontrar as energias que esto em todos os lugares. No podemos nos basear em experincias de outras pessoas, j que cada um ter um caminho a seguir. s vezes procuramos em todos os lugares, mas esquecemos de olhar para a nossa prpria essncia e ver que dela emana uma energia compatvel com todas as outras energias que regem o universo. Ns somos parte desse universo, assim como todas as outras energias e por isso no podemos nos julgar superior a elas.Ao longo da humanidade o homem sempre sentiu a necessidade de explicar o que ele no conseguia entender racionalmente, ou seja, ele sempre teve por instinto tentar entender como essa energia funciona e como ela se apresenta diariamente. Por si s, sempre compreendeu que ele faz parte de um processo maior, mas culturalmente fomos ensinados a achar que podemos ser superior a essas energias o que na verdade, nunca acontecer. Apenas conseguiremos nos igualar a elas, fazendo parte de um processo de leis maiores em um contexto universal.Na maioria das civilizaes antigas, existia o conceito de vrias energias que foi rotulado posteriormente como politesmo (crena em vrios deuses). Quando assumimos rtulos, acabamos por entrar em conflito, ou seja, uma pessoa que acredita em uma nica energia (Deus), no poder acreditar no politesmo, j que aparentemente pelos rtulos estipulados, elas estariam em conflitos. Se essa energia nica e originou tudo ao nosso redor, consequentemente ela gerou novas energias. O ser humano s pode gerar outro ser humano, jamais em ordem natural ele geraria um sapo, um coelho ou um leo. Se partirmos do princpio que uma energia semelhante gera outra, estaremos colocando tudo dentro de um contexto sem conflitos. Porque se pegarmos todas as rotulaes ao longo da histria, veremos que independente dos rtulos, sempre houve crenas nas energias, seja ela a energia humana, energia csmica ou energia espiritual, que foi retratada em diversas culturas antigas como forma de divindades.Quando um determinado grupo resolveu rotular que a crena em vrias energias no era mais o correto, muitas pessoas comearam a entrar em contradio e isso gerou um fanatismo, onde desencadeou muito sofrimento a quem no compartilhava da mesma ideia.Podemos compreender todos os significados das vertentes criadas ao longo da histria sem precisar citar nomes ou at mesmo pr julgar algo que ainda no conhecemos. Sabendo que o rtulo o que cria as contradies, precisamos comear a nos desprender dos fatores que nos colocam em dvidas interminveis.As religies so caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importncia faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo? (Mahatma Gandhi)O sol uma energia que est inclusa no contexto universal, e essa energia no a mesma da lua, dos mares, da terra, do ser humano e dos animais. Ela uma energia nica, que tem sua importante funo para que tudo que conhecemos possa existir, assim como as demais energias citadas acima tm funes niveladas e interligadas. Se por ventura uma delas deixasse de existir, com certeza no estaramos envolvidos nessa evoluo. O que queremos dizer com esse exemplo, que uma energia depende da outra, sem escala de menor ou maior, e quando tentamos rotular isso, precisamos achar algo nico e totalmente superior as demais para que consigamos explicar o real sentido de tudo. Foi com essa necessidade que o homem passou a criar figuras visuais para ter como esteretipo essa autoimagem da energia. Mas independente do rtulo que voc segue, cada ser humano com suas prprias experincias de vida definiro o seu conceito a cerca dessas energias superiores.No momento que voc cria um rtulo para uma energia superior voc acaba muitas vezes respeitando apenas ela, e esquece outras energias como a natureza e o ser humano, e com isso est automaticamente indo contra todas as energias que temos no universo e contra a sua prpria crena. Sabe-se que uma depende da outra, ento no podemos respeitar apenas duas ou trs por ser mais cmodo para ns.Ou respeitamos todas, ou acabaremos entrando em conflitos que no conseguiremos compreender, j que no veremos a real essncia das energias. Quando assumimos que tudo uma energia, seja ela positiva ou negativa, comeamos a entender que a nossa vida no movida por fatos isolados ou por mudanas histricas e sim movida por leis superiores que regem tudo que est a nossa volta. Se precisamos da gua para viver, porque no respeitar essa energia chamada gua? Se o sol necessrio para vivermos, porque no respeita-lo e admira-lo? Seja ele na palavra, Sol, Luz, R, Surya, Helios ou qualquer outra que algum possa criar para denominar essa energia. Respeitando-as estaremos de maneira simples em contato direto com elas e usufruindo de todas as maravilhas que elas nos proporcionam.Reflita o que vimos:- Negarmos a existncia de uma energia superior, negarmos a nossa prpria existncia.- Respeitar as energias estar em sintonia com todas as leis universais.- Quando defendemos rtulos, estamos defendo conflitos.

3 - Existem leis a serem seguidas?Quais so elas? Quem as criou? Elas necessariamente precisam ser obedecidas? Essas questes so pertinentes s pessoas que buscam encontrar uma harmonia entre a sua vida e a vida de todo ser existente. Ter essas questes como foco na busca por um conhecimento universal, j nos habilita a procurarmos conhecimento e entendimento sobre elas. Toda lei uma norma a ser seguida. Nelas existem um ponto inicial e um ponto final, evitando ao mximo que nada saia do contexto, independente de qual seja ele. Quando algo no est dentro desse padro, acabamos por infringir essa conduta.Como visto em nosso primeiro tpico, as leis culturais foram criadas por ns para manter a maior parte de um grupo em ordem. Elas so um processo natural visvel e em alguns casos imperceptveis. Convivemos com diversas leis ao longo de nossa vida. Exemplos como: regras que os pais colocam aos filhos, regras no ambiente de trabalho, regras no convvio escolar e todas as regras de modo geral. A partir do momento em que nascemos, somos acompanhados por diversos acontecimentos baseados nas leis culturais e universais. Nosso prprio nascimento uma lei universal (a lei da vida).Estamos acostumados a ouvir falar de leis culturais e tambm de uma tica que na grande maioria das vezes nos obrigam a deixar de fazer o que realmente nossa essncia deve fazer. A preocupao no que os nossos semelhantes pensaro a respeito de nossas atitudes, impedem que consigamos romper as barreiras das leis culturais e chegar s leis superiores. nelas que precisamos nos focar. As leis universais sempre estiveram perto de ns e o nico jeito de entrarmos na mesma energia respeitando-as.E o que as leis culturais diferem das leis universais? As leis universais sempre existiram e independente das leis culturais elas atuam de maneira imutvel. No privilegiam determinados grupos, mas sim todas as pessoas, sejam elas ricas, pobres, brancas ou negras. Todo e qualquer indivduo pode segui-la da mesma maneira e com a mesma importncia. Quando comeamos a perceber as diferenas entre as leis e passamos a estar cada vez mais perto delas, nossa vida comea a se modificar de maneira nica. Conseguiremos ento compreender que desde o menor ser at o maior, do conhecido ao desconhecido, todos somos partes de uma mesma evoluo.Ningum, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a pe debaixo duma cama; pelo contrrio coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram, vejam a luz. Pois no h coisa oculta, que no venha a ser manifesta; nem coisa secreta, que se no haja de saber e vir luz. (Lucas 8:16-17)Analisando um pouco o nosso cotidiano, podemos perceber que estamos em torno de vrias energias que seguem por sua vez as leis maiores. Tendo o Sol como uma fonte de energia do nosso dia a dia, percebemos o quo grande ele . Uma lei que no cabe a ns alterar e caso isso acontecesse, ns iramos desencadear aes que resultariam no fim da nossa espcie. Ele est aproximadamente 150 milhes de quilmetros de distncia da terra e isso no por acaso. Se o nosso planeta se aproximasse demais dessa energia, deixaramos de existir fisicamente e estaramos alterando todo o curso natural criado.Se voltarmos um pouco no tempo e na histria da humanidade, cerca de 225 milhes de anos atrs, ou seja, na era Jurssica (dinossauros) e imaginarmos que os dinossauros atacassem todos os humanos que encontrassem pelo caminho, com toda a certeza a humanidade hoje no existiria. Mas os homens que viviam naquela poca souberam lidar com essas foras maiores respeitando as e por isso chegamos at aqui. Quando comearmos a desrespeit-las vamos ser facilmente engolidos por elas.Todavia, as leis universais sempre estiveram l para garantir a ordem de todos os seres e foram rotuladas ao longo do tempo como; Lei divina, Lei dos deuses, Leis da natureza entre tantos outros nomes que servem como tentativa de mostrar como elas funcionavam. Tentativas essas que foram de suma importncia para a evoluo. Boa parte dos seres humanos nunca deixou de querer conhecer as verdadeiras leis a serem seguidas e por isso muito comum ver vrios elementos das crenas antigas, ainda vivas em nossos dias.Comearemos a notar que ao tentarmos resgatar os valores das leis universais, as quais nos so apresentadas ao longo da nossa jornada e que acabaram por ficar submersas pelas leis criadas pela sociedade, iremos evoluir gradativamente at uma escala ideal. No devemos tornar a nossa vida uma existncia banal. Precisamos nos libertar de conceitos adquiridos que nos acomodam perante os acontecimentos que envolvem a nossa vida.A vida feita de momentos, de o melhor de si para s haver momentos com o qual possa lidar.Gostamos sempre de citar o fator mudana de vida, porque ele o combustvel que faz com que comecemos a pensar mais profundamente no que estamos a fazer. Este pensamento nos leva a uma reflexo que momentaneamente tomamos como objetivo principal, mas que em muitos casos acabam por no durar mais que alguns poucos dias. Somos guiados a tentar essa mudana, seja ela atravs de livros, documentrios, palestras, amigos ou quando algo acontece de errado em nossa vida. Nessa hora, nos perguntamos o que estamos fazendo com a nossa existncia e o porqu de nada dar certo. aqui que precisamos estar! Focados na mudana.Ao conhecer a fundo as leis universais, um leque de oportunidades se abrir em nossa vida e s depender de cada um atingir o sucesso. Queremos mostrar os caminhos para que cada um veja a importncia de estar de acordo com leis maiores e que ao incio do conhecimento possam fazer a escolha mais adequada para sua vida. Sobretudo, iremos apresentar-lhes a Lei Universal do Sofrimento, que consequncia natural de uma existncia que busca o foco na felicidade.Reflita o que vimos:- Ter foco no conhecimento universal, j nos habilita a escolhermos nossos caminhos.- As leis universais sempre existiram. Elas atuam de maneira imutvel.- No devemos tornar a nossa vida em uma existncia banal.

4 A lei do sofrimento: uma lei universalQuando comeamos a entender que existem leis universais e que as mesmas precisam ser seguidas, devemos conhecer o modo para obt-las em nosso dia a dia. uma espcie de manual que carregaremos em nossa mente, e diferentemente de milhares de regras, conseguiremos obter todas as leis atravs da Lei do Sofrimento. Foi nessa questo, que focamos os nossos estudos acerca de todo o aprendizado adquirido ao longo dessa caminhada. Esse sem dvida o ponto chave para comearmos a ter novas atitudes em relao as leis que realmente devemos seguir.Por que a Lei do Sofrimento uma lei universal? Em um primeiro momento, pode parecer estranho a palavra sofrimento, mas se analisarmos um pouco veremos que essa lei o que dar a distino entre o certo e o errado. Ela ser a chave que nos guiar entre os dois lados, e atravs dela que poderemos chegar aos ensinamentos bons e ao verdadeiro significado da palavra amor.Se quer ser amado, ame. (Sneca Filsofo Romano, 4 a.C)A Lei do Sofrimento pode e deve ser usada por qualquer pessoa para saber se determinada atitude est ou no de acordo com todas as leis que regem o universo, e se somos parte do mesmo, acaba tambm por nos guiar. Essa lei independe do rtulo que voc segue e ela que far o elo entre todos os segmentos existentes. Mas voc deve estar se perguntando como isso pode ser possvel, j que existem tantos segmentos diferentes e que acreditam em tantas coisas que aos nossos olhos parecem ser to distintas umas das outras.A resposta dessa questo se dar ao longo da sua prpria busca incessante por conhecimento que o fez chegar at esse livro. Quando colocados os ensinamentos em prtica, enfim comearemos a entender a real essncia da vida. Poderemos atravs de questes simples comearmos a mudar a ns mesmos e consequentemente mudaremos quem est ao nosso redor e esse ciclo s tender a expandir.Sabemos que o amor, a paz, a felicidade e outras tantas leis maravilhosas que temos so consideradas as leis maiores pela grande maioria da populao. Mas vemos tambm que pessoas em nome do seu amor, em nome da sua paz e da sua felicidade, acabam cometendo diversas atrocidades que podemos acompanhar nos noticirios.Mas porque isso ocorre? O motivo simples. So apenas palavras utilizadas sem o real significado de sua essncia e que acabam servindo para justificar tal atitude. Quando algum ser humano tira a vida de outro ser humano, ele pode estar fazendo isso por amor? Mesmo ele acreditando que sim, seja por uma causa particular ou por uma causa maior, ele no est naquele momento seguindo a lei mxima e verdadeira do amor.O exemplo acima serve para ilustrar como o fanatismo pode cegar as pessoas que muitas vezes acreditam em falsas leis criadas por determinados grupos que visam muito mais uma ao poltica do que propriamente uma busca pelo verdadeiro amor. E quando falamos de amor, nos referimos ao amor universal que se torna incondicional a qualquer situao. Esse deve ser sempre o objetivo buscado em nossa vida, ou seja, no devemos nos ater a rtulos simplesmente porque temos medo de uma consequncia que nos passada ao longo da vida. Nenhum dos grandes mestres que aqui estiveram, tentaram utilizar do medo para ensinar o seu conhecimento e transmitir as verdadeiras leis da natureza."O sofrimento a lei de ferro da Natureza" (Eurpedes - Grcia Antiga)H muito tempo as civilizaes antigas j tinham conhecimento a respeito das leis maiores e utilizavam-nas a seu favor. Sabiam identificar, por exemplo, que essas leis nunca falharam e que permaneceram inalteradas at sua poca e que seguem do mesmo modo at os dias atuais. Podemos notar que elas independem das leis criadas pelo homem que seguem em constantes mudanas e parecem nunca serem totalmente adequadas para as situaes cotidianas.A lei universal do sofrimento a lei que pode nos nortear em relao as outras leis. Ela no uma lei mxima no sentido da hierarquia da palavra e sim uma lei que est no mesmo nvel das outras. Ela ajuda a encontrar o real significado das energias superiores e consequentemente, faz com que tenhamos leis que se completem e nunca se anulem. As leis universais foram criadas para que todos possam seguir nessa caminhada com a certeza de que existe algo superior a ns e que rege tudo o que ocorre em nossa vida.Como podemos utilizar a Lei do Sofrimento para chegar s outras leis universais?Se tivermos o conhecimento de que os rtulos foram criados ao longo da histria e que muitos em nome deles tiveram aes que acabaram causando sofrimento em muitas pessoas, ento teremos a nossa grande chave para que possamos comear a entrar em sintonia com as leis maiores. Quando praticarmos qualquer ao em nossa vida devemos fazer a seguinte pergunta: Essa ao ir causar SOFRIMENTO a algum? Se a resposta for SIM, ento saberemos que esse no o caminho correto a seguir.Vejamos que com uma simples pergunta, mas de uma sabedoria incrvel, conseguimos independente do rtulo que escolhemos chegar s leis universais. Porque no devemos matar? - Porque isso causaria um SOFRIMENTO em algum (parentes, amigos, conhecidos da vtima). Porque no devemos enganar? - Porque isso causaria um SOFRIMENTO em algum. Porque no devemos roubar? - Porque isso causaria um SOFRIMENTO em algum. E quando estamos causando um sofrimento a algum, estamos tambm causando um sofrimento a ns mesmos. Seja ele imediato ou posterior, acabaremos por precisar reparar tais atitudes. E assim a cada momento de nossa vida, precisamos utilizar essa pergunta para comearmos a estar de acordo com as outras leis universais. de fcil percepo que a pergunta universal e no distingue credo ou raa e que se utilizada pela maioria, poderemos ter um convvio que estar regido pelas leis universais. Comeando por ns a praticar tal questionamento diante das pequenas atitudes dirias que enfrentamos ao longo da nossa caminhada, acabaremos por torn-la algo natural que com o tempo se dar automaticamente em nossa vida e quando precisarmos dela nas situaes que exijam uma grande deciso, com certeza estaremos seguros de que ser feito dentro das leis maiores.Reflita o que vimos:- Tal ao causar SOFRIMENTO em algum? Se a resposta for SIM, ento no faa.- A lei universal do sofrimento a lei que nos nortear entre o certo e o errado.- Quando colocarmos os ensinamentos em prtica, entenderemos o real significado da vida.

5 O oposto do sofrimentoComo visto na lei universal do sofrimento, a simples chave utilizada por cada um de ns, pode nos guiar atravs da escolha entre o certo e o errado estabelecido pelas leis maiores, leis essas que regem o universo desde os seus primrdios. Diferente das leis humanas, as leis universais visam uma perfeita harmonia entre todos os seres, onde cada espao deve ser respeitado e toda e qualquer ideia deve estar de acordo com elas. S depende de ns comearmos a fazer as mudanas em nossa vida.Provavelmente voc j tentou por diversas maneiras se tornar uma pessoa melhor ou at mesmo achar respostas para a sua jornada, mas acabou esbarrando em conflitos que no pareciam ter uma sada plausvel. Esse fato comumente relatado pelas pessoas que buscam essa condio de melhoria, mas acabam indo atrs de uma felicidade momentnea, no por uma opo delas, mas por no terem um guia em relao as leis universais que lhes fornecero todo o apoio necessrio.O semeador saiu a semear. Quando semeava, uma parte da semente caiu beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde no havia muita terra; logo nasceu, porque a terra no era profunda, e tendo sado o sol, queimou-se; e porque no tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra caiu na boa terra e dava fruto, havendo gros que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um. Quem tem ouvidos, oua. (Mateus 13:1-9)Nesse ensinamento bblico fica claro o quanto precisamos escolher um bom terreno para semearmos nossas atitudes. De nada adiantar tentarmos mudar, quando estamos fazendo isto em lugar inapropriado. Faz-se necessrio termos uma boa base para colhermos bons frutos no futuro. Quando escolhemos a terra frtil, comeamos a notar que os frutos vm em abundancia.O guia da vida dado a ns desde o momento em que entramos nessa evoluo, mas para no sairmos do foco principal que a busca por nos tornarmos seres melhores e a obteno de novos conhecimentos a cerca desse maravilhoso universo, precisamos estar atentos com o modo que estamos conduzindo a ns mesmos pelo caminho da vida. Se estivermos com a nossa mente aberta e principalmente atenta aos grandes detalhes que nos cercam diariamente, poderemos comear a vivenciar tudo que o universo nos reserva de bom.A chave principal para alcanarmos os nossos objetivos deve sempre partir das nossas atitudes perante as leis maiores. No podemos querer enxergar uma mudana global se no comearmos a fazer uma mudana interna, o que no se dar da noite para o dia, j que a grande maioria de ns estamos culturamente acostumados as leis humanas. O caminho a percorrer no difcil e nem requer muito esforo, j que so caminhos naturais que todos os seres deveriam seguir. Quando acreditamos que algo possvel, isso torna-se real e basta olharmos a histria da humanidade para vermos que muitas mudanas ocorreram em diversas pocas, proporcionando assim ao homem fazer dessas mudanas uma melhoria para a sociedade.Talvez a dvida que possa estar passando em sua cabea nesse momento porque ento o mundo no est em total harmonia com as leis universais. Essa questo prontamente respondida com a frase escrita anteriormente Quando acreditamos que algo possvel, isso se torna real, ela serve tanto para o bem, quanto para o mal. Ento, precisamos ter a conscincia que as leis sempre existiram e se forem seguidas, apenas faro as pessoas evolurem em sua jornada, mas se desrespeitadas, acabaro por gerar consequncias que precisaro de reparos num futuro prximo. Para obtermos as leis universais e comearmos a fazer uma mudana agora mesmo, precisamos estar com a nossa chave nas mos e us-la. Quando perguntamos se determinada ao causar sofrimento a algum e a resposta que obtivermos for: - NO, essa ao NO causar sofrimento em algum., estaremos ento obtendo todas as outras leis universais como: Amor, paz, felicidade, caridade, sabedoria, amizade... A chave simples, mas a atitude que ela gera de um efeito sem medida existente para descrever. No nosso cotidiano vamos esbarrar com muitas situaes onde devemos utilizla. Se uma pessoa vem em sua casa pedindo um prato de comida e voc nega, a nossa chave fica: Eu negando um prato de comida para aquela pessoa, causarei um sofrimento a ela? SIM, j que ela continuar a sofrer pela fome. J quando voc d o prato de comida, e a resposta da pergunta vira NO, eu NO estarei causando sofrimento a ela voc acaba por encontrar a lei superior da caridade. uma maneira simples de entrarmos em sintonia com as leis universais e de evoluirmos cada vez mais.Um corao feliz o resultado inevitvel de um corao ardente de amor. (Madre Teresa de Calcut)Quando as praticamos, conseguimos retirar daquele instante todo o sofrimento que a falta delas causam ao prximo. Exercendo essa prtica, estamos construindo uma base de evoluo que vai alm de rtulos existentes na Terra. O sofrimento removido pela prtica das leis universais e por isso devemos fazer com que esse momento cresa cada vez mais, at que possamos chegar a uma evoluo que j no precisaremos mais do sofrimento como guia na nossa jornada.No precisamos e nem devemos nos apegar as regras mundanas que acabam gerando um desconforto em nossa vida. Quando estamos de acordo com todas as leis universais, os rtulos acabam deixando de existir e nos desprendemos dos pensamentos que nos cercavam. Nessa hora, comearemos a ver o mundo de uma maneira diferente da que at ento vamos e passaremos a saber como agir nas situaes que nos sero apresentadas.Devemos a todo instante praticar os verdadeiros ensinamentos que foram deixados pelos grandes mestres que aqui passaram. So a maior fonte de conhecimento que temos em nossos dias e atravs das leis universais conseguiremos distinguir o que foi fielmente transmitido ou o que foi alterado pelos homens durante os tempos.Quando uma informao no est de acordo com as leis que regem todo o universo, saberemos que a mesma foi alterada visando algum tipo de pretenso de determinados grupos. Nessa hora que devemos utilizar a chave que aprendemos, ser ela que nos mostrar o caminho correto a seguir.Lembre-se: O filtro das informaes muito importante para que no possamos cair em armadilhas futuras.Reflita o que vimos:- Uma simples reflexo pode nos guiar atravs da escolha entre o certo e o errado.- Se a nossa mente estiver aberta, comearemos a vivenciar tudo que o universo tem de bom.- No esquea! O sofrimento removido pela prtica das leis universais.

6 - Escutar essencialQuando iniciamos uma tarefa em nossas vidas, recebemos instrues que nos geram respostas internas que assimilamos ou no. Na maioria das vezes essas instrues so geradas pelas experincias que vivenciamos. Em alguns outros casos, tomamos por base a experincia de um amigo, vizinho ou parente. Sabemos que a vida se apresenta de diferentes formas para cada um e por isso de suma importncia optar pelo caminho que a nossa intuio aponta, sem medo de pensar que talvez para a outra pessoa essa deciso no seja correta. Quando nos encontramos em uma bifurcao, devemos lembrar que o caminho anterior foi feito por ns e se continuarmos a fazer as mesmas escolhas, continuaremos no mesmo lugar.Iniciando a caminhada em busca da verdadeira felicidade, buscamos opinies com pequenas conversas sobre o porqu disso ou daquilo. Em vrias dessas conversas comeamos a notar que o ponto chave para no entrar em um grande conflito sobre o ponto em que queremos chegar saber filtrar todas as informaes que vamos recebendo no dia a dia. Muitas dessas pessoas das quais trocamos informaes querem chegar ao mesmo lugar que ns, porm com um caminho um pouco diferente, no errado, e isso se deve ao fato de que em virtude de vrios acontecimentos marcantes que presenciamos, escolhemos nossos caminhos atravs das experincias que vivemos. Precisamos saber que, quando tomamos uma iniciativa importante em nossa vida, independente de qual seja, de modo que somente ns saibamos o quo importante ser isso para ns, devemos ter conscincia de que para almejarmos o sucesso sobre tal escolha, precisamos nos manter focado e desfrutarmos ao mximo dessa nossa caminhada.Uma das alternativas para aproveitarmos e alcanarmos o nosso objetivo saber que escutar fundamental para o processo que almejamos. Dar oportunidades para algum falar e expor suas opinies uma excelente maneira de expandir nossos horizontes. Aprender a ouvir um processo no qual necessitamos passar para obtermos informaes que muitas vezes no estamos acostumados, ou, que a princpio no concordamos. uma tarefa que vai tornar-nos aptos a ter uma viso diferente do mundo, mas temos que estar cientes que em muitas vezes fizemos parte do outro lado e que algum, porventura, possa vir a no concordar com nossa opinio. Vale lembrar que uma tima oportunidade para colocarmos em prtica a arte de escutar frequentando palestras sobre assuntos do seu interesse, eventos no quais se encontram pessoas com os mesmos objetivos que voc e a troca de informaes geralmente muito grande. Particularmente, um dos recursos que utilizamos muito. So em palestras no formato em que todos participam que se pode tirar um timo proveito da experincia de cada pessoa. No se enganem em pensar que alguma pessoa no tenha algo de interessante a compartilhar, todos, seja quem for, tm algo a lhe ensinar e cabe a ns extrair todo esse ensinamento.Seja pequeno ao ponto de saber que tens algo a aprender. Seja grande ao pensar que tens algo a ensinar.Com o passar do tempo, iremos aprender muito e ento poderemos constatar que, quando estamos na busca de novas experincias, precisamos sempre trocar informaes, baseando-nos em nunca impor nada. Quando impomos algo, estamos indo contra as leis universais, ou seja, estamos sendo egostas e fazendo com que algum tome uma deciso pensando no que voc acha certo e no no que essa pessoa realmente quer para si. A partir do momento que comeamos a escutar o que as pessoas tm a nos dizer, precisamos estar com a mente aberta e dialogar sobre o assunto abordado. No devemos nos preocupar com os ttulos (doutor, presidente, empresrio...) das pessoas, seja receptivo a tudo que est a sua volta. Criticar algum por ela no ter a mesma opinio que a sua algo que deve ser abolido de sua vida, por mais absurdo que possa parecer algo que voc escute, lembre-se que essa pessoa est na mesma jornada que voc, e se est falando algo contrrio do que voc acredita porque est em um caminho diferente para tentar alcanar o mesmo resultado que o seu.Quanto mais conhecimento um homem adquire, mais ser a sua falsa sensao de estar acima do bem e do mal.Quando passamos a escutar as pessoas, independente do ttulo ou rtulo que ela ou voc tenha, comeamos a notar uma coisa simples e que em muitos casos passa despercebido, notamos o quo importante saber que o mundo feito de gente com os mais diversificados pensamentos e que o fato de estarmos atentos a eles nos torna aptos para entender essas diferenas. Precisamos ter sempre em mente que tentar compreender algum, de fato de bom proveito para o nosso crescimento pessoal, no somente seu, mas, tambm de bom proveito para a pessoa que est conversando com voc. Em muitos casos, uma simples palavra dita por voc pode despertar em nosso semelhante uma viso de vida na qual ele ainda no tinha percebido. A partir do momento que damos oportunidade para algum se expressar e no ficamos interrompendo para falar de algo nosso, automaticamente estamos aprendendo a controlar o nosso ego.O ego uma palavra de origem grega, com um significado bem popular, eu. Ns estamos muito acostumados a escutar de algum ou at mesmo falarmos; eu fiz isso, eu sou assim, ou seja, sempre colocando o eu em primeiro lugar, porm, no devemos atribuir o nosso ego como uma superioridade sobre algum, temos que ter conscincia de que somos todos iguais e estamos na mesma busca por aprendizado. Compreender qualquer situao que ir aparecer no decorrer do tempo, far com que o nosso conhecimento no se torne uma arma contra ns, e sim, que vire um instrumento de ajuda ao nosso semelhante. Aps deixar nosso egocentrismo de lado, estaremos respeitando a opinio e o espao de outras pessoas, esse, um grande e modesto passo para o entendimento e a construo do nosso aprendizado. Em um debate, iremos falar e escutar e por isso, dar oportunidades para que todas as pessoas apresentem os seus argumentos e suas indagaes sobre o assunto de suma importncia.Em meio a uma busca pelo conhecimento, no existe uma resposta nica para todas as perguntas, o que iremos encontrar so verdades (que cabe a voc filtr-las) que construiro a sua experincia ao longo da vida e, conforme vamos adquirindo conhecimento, as verdades iro se mostrando diferentes, porque vamos evoluindo e chegando cada vez mais perto da essncia da vida. Vrios mestres ao longo dos tempos conseguiram encontrar diferentes caminhos para o to almejado conhecimento, mas, os ensinamentos estavam sempre dentro das leis universais o que os tornavam seres iluminados que dedicaram uma vida a mostrar-nos tais leis. Esses mestres sempre tiveram a qualidade de escutar, mesmo tendo um conhecimento mais evoludo, eles primeiramente ouviam o que algum tinha a lhes dizer e somente depois manifestavam alguma opinio.Na Grcia antiga, por volta de 570 a.C, o filsofo e matemtico Pitgoras acreditava que seus alunos deviam passar em torno de cinco anos apenas escutando os ensinamentos de sua doutrina, para s depois emitir uma opinio acerca do tema. Pitgoras acreditava que ningum poderia falar sobre determinado assunto sem antes ter o conhecimento pleno do mesmo. Essa passagem nos mostra o quo importante escutar. No devemos ignorar um conhecimento, nem mesmo se acharmos que o assunto no nos interessa. Ignorar o que no conhecemos e o que no compreendemos uma maneira fcil de permanecermos no nosso estado de agnosia, ou seja, permanecermos sem evoluo alguma. Devemos escutar, no por obrigao, e sim, por um crescimento pessoal. Quando j possumos a distino entre o certo e o errado universal, atravs da Lei do Sofrimento, conseguimos sobre qualquer assunto, tirarmos o que realmente tem de valioso para nossa vida.Em muitos acontecimentos dirios, pr-julgamos determinados pensamentos vindos de nosso semelhante, sem ao menos refletirmos sobre o assunto. Religies muitas vezes so discriminadas simplesmente por terem uma base de organizao e seguimento diferente daqueles que achamos correto. O motivo de ignoramos outros conhecimentos gera um conflito que muitas vezes nos causam uma barreira interna, fsica ou social. constante escutarmos em noticirios, guerras civis por conta de uma massa que no compreende um estilo de vida ou uma crena alheia. Essa barreira seria facilmente evitada caso compreendssemos que cada um tem seu modo de pensar e de agir, baseado nas verdades que s cabem a elas decidirem.Por fim, podemos dizer que; cada um tem seu espao e seu mtodo de pensar e agir, independente do rtulo de pensamento s ir prevalecer o que estiver dentro das leis universais.Eu tenho o meu espao, voc tem o seu, ns temos o nosso.Quando compreendermos e aceitarmos o espao e o modo de pensar das pessoas como uma regra em nossa vida, muitas portas para o crescimento pessoal iro aparecer.A organizao de nossos pensamentos e o foco sobre aquilo que desejamos conquistar a chave para a compreenso da nossa existncia. As oportunidades comearo a surgir e tudo ao nosso redor comear a se modificar. Ao selecionarmos o que escutamos durante nossa vida, baseando nos nas leis universais, vamos estar aptos a receber respostas de todos os lugares e isso vir nas conversas mais simples que temos durante o nosso dia, fazendo com que se detecte tal momento na mesma hora que a ao ocorre. o que queremos passar as pessoas: Escutem > Filtre as informaes atravs das Leis Universais > Obtenha sua chave para a felicidade.Reflita o que vimos:- Aprender a escutar um processo no qual necessitamos passar.- Escutar uma boa iniciativa para controlar o Ego.- Precisamos filtrar as informaes que escutamos utilizando-nos das leis universais.

7 - Medo CulturalTodos ns temos sonhos e objetivos para serem alcanados e embora sejamos iguais, temos alguns gostos e interesses diferentes, sensaes ou estado de esprito que somente ns temos a capacidade de identificar e fazer com que determinada coisa possa vir a fazer parte da nossa vida. Alm das coisas que nos agradam, algumas vezes no estamos muito aptos a entender e aceitar determinadas situaes que vo de contrrio ao nosso pensamento. Por esse motivo, criamos barreiras que nos impedem de aprender e compartilhar nossos pensamentos.Muitas dessas coisas que acreditamos hoje no fomos ns que implantamos em nossas mentes, mas vem de uma gerao que cultiva e acredita nesses ideais. Pequenas informaes dadas para ns atravs de nossos pais, coisas s vezes pequenas, mas que nos impediam de cometer algum grande erro quando ramos crianas, detalhes que ficam na cabea de vrias pessoas e em muitos casos acabam virando uma espcie de medo. Muitos j devem ter tido algumas manias, como; no dormir com a porta do guarda roupa aberta, olhar embaixo da cama antes de dormir, entre outras que adquirimos por vrios meios quando ainda ramos mais jovens. J na fase adulta, isso pode gerar medos muito maiores do que a imaginao de uma criana e tornar a vida de uma pessoa um verdadeiro caos. O medo religioso que por cultura nos passado desde bero, tambm faz com que no consigamos entender algumas situaes que precisamos passar. Por isso, de suma importncia filtrar as informaes atravs das leis universais, que independem de rtulos.A partir do momento que ficamos com medo por algum fator cultural, estamos nos privando de aproveitar a vida. Esses medos que s vezes no identificamos a origem, mas que sabemos que est dentro de ns, tem em sua grande maioria um incio na primeira fase da vida. Essa imposio do medo cultural faz com que muitas pessoas no consigam ter um crescimento maior.Entre eles o medo de fracassar em um negcio, de fracassar como pai, me, filho, de no suprir as expectativas alheias tornando-nos cada vez mais refns de uma cultura que no se baseia nas leis universais. Um exemplo muito comum o medo de se apaixonar, que acaba sendo constante na vida das pessoas que tiveram uma desiluso amorosa, o dizer eu te amo muitas vezes acaba ficando em segundo plano.Um covarde incapaz de demonstrar amor. Isso privilgio dos corajosos. (Mahatma Gandhi)Agora imaginemos seguir nossa vida dando valor ao que realmente acreditamos, imagine dizer eu te amo para todas as pessoas que amamos verdadeiramente.Imagine acordar todos os dias e saber que por mais um dia temos a oportunidade de recomear e fazer com que todos os sonhos se concretizem. Todo dia um novo aprendizado, todo dia um novo motivo de aprender a deixar os medos de lado e colocar o que acreditamos em prtica.Errar muito normal, errar faz parte da vida de quem um dia tentou.Ter medo sinal de desistncia e de quem nunca acreditou em si mesmo. Mas nunca tente saltar do avio sem os paraquedas para subestimar o medo de altura, precauo deve ser levada em considerao. Tampouco, no devemos utilizar a precauo como uma forma de desculpa (medo) para evitarmos certas circunstncias em nossa jornada.Quando os nossos medos comeam a nos dominar e ficar mais fortes que a nossa vontade, hora de pararmos e refletirmos se desse modo que queremos levar a nossa vida.O medo cultural uma condenao e uma autopunio que escolhemos ou no levarmos conosco em nossa vida. Sim, mesmo que involuntariamente, somos ns que escolhemos carregar qualquer tipo de medo cultural. Precisamos assumir responsabilidades sobre o que acontece em nossa volta e nesse processo evolutivo, chegaremos a nossos objetivos. Por sua vez, cada um tem uma experincia nica. Talvez alguns no vo ao circo por medo de palhao, talvez outros no usem roupas pretas porque lembram ocasies de luto. E a nos perguntamos? Porque tanto medo? Por que sentir medo de alguma coisa que no nos impedem de seguir em frente? O medo apenas impede de criar novos horizontes e principalmente de trilhar nosso prprio caminho, e isso deve ser bloqueado por ns.Onde o medo est presente, a sabedoria no consegue estar. (Lucius C. Lactantius 245 d.C)Com o passar do tempo, conforme vamos crescendo, comeamos a ter conscincia do que pode ou no acontecer sobre o que escutvamos em nossa infncia, mas mesmo assim preferimos nos prevenir, no mais por medo, mas por mania. Porm, essa histria no igual para todas as pessoas, algumas no conseguem se livrar do fantasma do passado e isso as impedem de seguir em frente.Quando ramos crianas tivemos certo tipos de informaes, quando adolescentes tivemos alguns outros e quando adultos devemos por ns mesmo parar e pensar sobre tudo o que aprendemos no decorrer de nossa existncia e encarar essas informaes como um enorme aprendizado.Como sabemos, escutar faz parte do processo evolutivo e talvez tudo o que os nossos pais e avs nos falaram algum dia faa sentido ao longo de nossa vida. Nunca podemos desmerecer alguma informao que tenhamos recebido, mesmo que talvez ela no seja a nossa verdade. Num futuro prximo essas informaes antigas podem ser a resposta para seguirmos em frente. Em algum determinado ponto, deixamos de fazer um futuro melhor apenas porque ficamos pensando nas coisas que aconteceram no passado, principalmente nos erros que cometemos e acabamos deixando de lado nosso presente, sendo que o presente o real momento de tomar uma iniciativa para concretizar nossos sonhos. Seja qual for o motivo, o impacto do erro ou da perda geralmente muito forte. Perder a mulher amada ou um ente querido muitas vezes encarado como o fim da linha para muitas pessoas e as lembranas do passado muitas vezes nos impedem de criar um novo comeo. Por conta do medo, pessoas passam dias e mais dias vivendo o futuro, j outras, dias e mais dias vivenciando o passado e acabam por deixar passar o mais importante: o Agora. O momento que estamos far a criao de todos os tempos existentes. Precisamos viver o presente, porque s com ele que conseguiremos fazer uma ligao entre o passado e o futuro.Uma vez um camundongo vivia angustiado com medo do gato.Um mgico vendo a cena, teve pena dele e o transformou em gato. Logo ele ficou com medo de co, por isso o mgico o transformou em pantera. Ento ele comeou a temer os caadores. A essa altura o mgico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:- Nada que eu faa por voc vai ajud-lo, porque voc tem apenas a coragem de um camundongo. preciso coragem para romper com o projeto que nos imposto. Mas saiba que coragem no a ausncia do medo, sim a capacidade de avanar, apesar do medo. (Antiga Fbula Indgena)Em nossas perdas encontramos as maiores dificuldades para seguir com nossos objetivos, principalmente quando perdemos algum que amamos. Como sabemos, a morte do nosso corpo fsico inevitvel, por isso podemos dizer que ela segue uma lei universal. Muitas vezes encaramos isso como algo alm da nossa capacidade de entendimento, sendo que uma das nicas certezas que temos nessa existncia. Realmente muito difcil sentir a falta de algum, mas nessas horas que precisamos lembrar as coisas boas que passamos com essa pessoa, lembrar dos ensinamentos bons, lembrar de todos os momentos incrveis que passamos juntos e principalmente lembrarmos que a morte no o fim e nem o comeo; mais uma etapa da grande jornada que a existncia. Mesmo que a relao anterior a morte de algum no tenha sido boa, o remorso no deve ser cultuado. Devemos saber que a evoluo da pessoa na passagem dessa etapa para outra, j a torna entendedora dos motivos mundanos.Porque chorar a morte? Porque no celebrar o fim de uma etapa concretizada e que nos vai deixar muitas coisas felizes em nossa memria?Muitas civilizaes antigas encaravam a morte como uma nova etapa de vida. Acreditavam que estavam vivendo para aprender, passar conhecimento e progredir como pessoa. Muitas vezes eram realizadas festas aps a morte de algum. Isso realmente incrvel, talvez a melhor homenagem que algum possa receber.Entretanto, no devemos viver procurando morrer e nem desejando a morte de algum. Devemos desfrutar de tudo o que nos foi oferecido e dar valor a cada dia de aprendizado, com esperana de que algo melhor nos espera.Converse sobre a morte com seu ente querido, no encare esse assunto como um tabu, isso ajudar voc a saber, que independente da ordem cronolgica, todos faremos essa passagem e podemos torn-la agradvel.Reflita o que vimos:- importante filtrarmos as informaes atravs das leis universais, independente de rtulos.- O medo nos impede de criar novos horizontes.- Devemos celebrar cada etapa alcanada. A comemorao de uma conquista importante.

8 A importncia das metasTodos os dias quando acordamos temos algumas tarefas para fazer antes de comearmos a nossa jornada, lavar o rosto, escovar os dentes, tomar o caf da manh, coisas simples que desde pequenos aprendemos a fazer para tornar nossa vida mais saudvel e produtiva. No decorrer do dia, independente daquilo que fizermos, temos algumas obrigaes com nosso corpo que devemos realizar para que ento possamos dar continuidade as nossas tarefas (almoar, beber gua) caso contrrio, estaramos indo contra as leis bsicas da sobrevivncia, e que consequentemente ficaramos fracos para poder concretizar algo.Assim como o corpo tem sua organizao, seja pra pedir pra ir ao banheiro, seja para dizer que est com fome, ns devemos ter nossa prpria organizao de como nos comportar em vrias situaes de nossa vida e para que isso acontea, devemos nos programar e traar alguns objetivos para que saibamos onde queremos chegar. Sejam esses objetivos de curto ou longo prazo, ambos devem ser encarados com a mesma importncia, seno estaramos caminhando no sentido oposto daquilo que queremos para ns.No dia a dia temos exemplos bsicos sobre como organizamos nossas metas e que muitas vezes nem notamos. Ao sair de casa em direo ao trabalho, pegamos o carro, estipulamos as ruas que devemos passar para assim chegarmos mais rpido e economizarmos tempo. Ao irmos ao supermercado sabemos o que falta na nossa casa e ento iremos comprar o que no tem para repor. Se pararmos para refletir sobre as consequncias do que acontecem a partir do momento que estipulamos o que temos pra fazer, de onde sair, onde queremos chegar, aquilo que falta, o que repor, ns iremos perceber que as tarefas comeam a se concretizar sem problema algum, simplesmente fluem automaticamente. Se no tivermos esse mnimo de organizao, provavelmente iremos precisar de mais tempo para concluir tudo o que temos que fazer, e algumas coisas acabaro ficando para outra hora.Uma vez os ratos que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunio para encontrar um jeito de acabar com aquele problema. Muitos planos foram discutidos e descartados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a ideia de pendurar um sino no pescoo do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam o sino e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas, j que o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto e disse: - O plano muito inteligente e que com toda certeza as preocupaes deles tinham chegado ao fim. S faltava uma coisa: quem ia pendurar o sino no pescoo do gato?Moral: Traar metas fundamental, cumpri-las essencial. (Fbula Medieval Belling The Cat)Quando simplesmente deixamos as coisas acontecerem por si s, sem metas e sem sonhos, vamos comear a ser apenas um mero espectador da prpria vida, as coisas interessantes iriam passar sem ao menos notarmos sua existncia, o amor no teria essncia e aquilo que poderia nos dar satisfao no teria mais fora para tocar em nossos sentimentos. Somente quando comearmos a separar as coisas e estipular certos cronogramas para elas que iremos comear a notar que tudo o que fazemos prazeroso, e que tudo o que vamos receber consequncia do que estamos fazendo atualmente. Todas as etapas de uma meta devem ser aproveitadas para quando o objetivo final for atingido haja uma felicidade completa por sabermos que conseguimos atravs da organizao o que programamos.Constantemente passamos por dificuldade para fazer algumas coisas simples no dia a dia, temos a impresso de que o tempo no foi suficiente para terminar tudo o que queramos, mas no fundo sabemos que faltou um pouco mais de empenho da nossa parte, no por m vontade, mas por falta de programao. Provavelmente voc tenha algum conhecido que leva filho pra escola, depois vai ao trabalho, volta para casa fazer o almoo, retorna ao trabalho, vai ao supermercado, pega filho na escola, faz o jantar e no fim acaba sobrando tempo para o lazer, como ver filmes, ler e viajar. A chave para que todas as coisas possam ser feitas sem problemas e sem ver o dia como um inimigo, se consiste apenas em criar metas para que todas as coisas fluam de maneira natural. Quando criamos um cronograma para nossos objetivos vamos nos tornar donos do nosso tempo e no o inverso. Ao comearmos a implant-lo no nosso cotidiano, os sonhos comeam a se tornar realidade e no mais utopia. Como falamos anteriormente, Sejam esses objetivos de curto ou longo prazo, ambos devem ser encarados com a mesma importncia, e sabendo disso, comeamos a nos focar neles para que nada saia do nosso controle. comum ver crianas indo mal nos estudos por falta de planejamento dos pais em relao aos horrios das crianas, assim como comum encontrar adultos estressados porque se preocupam muito com os problemas que ainda nem apareceram, apenas ficam criando hipteses sobre o que pode ou no acontecer. Sem planejamento as pessoas ficam angustiadas e ansiosas por coisas que no final, acabam percebendo que no era motivo de preocupao.Um dia o sonho me disse: - Conseguirs! Hoje eu digo ao sonho: - Consegui!Para comearmos a nos organizar em relao s metas que queremos cumprir basta primeiramente sabermos quais so nossos deveres dirios (trabalhar, estudar ou algum outro compromisso que temos que cumprir naquele determinado horrio) que muitas vezes fica difcil de serem alterados. Sabendo desses deveres, vamos conhecer os horrios que temos disponveis para assim ento realizar nossas metas que iro concretizar os nossos sonhos.A maioria das pessoas que hoje se encontram de bem consigo so aquelas mais organizadas, aquelas que sabem o que fazer depois de acordar e o que fazer antes de dormir e todos podem ser assim.Independente da quantidade de objetivos a serem atingidos, somente voc saber a importncia deles em sua vida, ento, basta apenas estipular alguns horrios para focar na concretizao dessas metas. Se voc quer ler um livro e acha que no tem tempo, o que lhe impede de colocar um papel sobre algum mvel que fica ao lado de sua cama, assim, antes de dormir, voc ir notar esse papel e lembrar que voc estipulou algum tempo de leitura antes de dormir. Realmente muito simples cumprir as metas que traamos, o que nos impede de concretiz-las pensarmos que o tempo curto e que nossa vida movimentada o bastante para nos dar ao luxo de fazer aquilo que realmente queremos.O tempo relativo para quem organizado e tem a vida sobcontrole, com metas criadas e sonhos a serem realizados, essas pessoas utilizaro as horas vagas apenas para celebrar o prazer de fazer nada, como diria uma expresso bastante utilizada na Itlia; dolce far niente, simplesmente, a doura de fazer nada. Esse descanso se faz necessrio para que possamos relaxar a nossa mente e recarregar todas as nossas energias. Para aqueles que sonham e no praticam o dever da concretizao, iro passar sua vida correndo contra o tempo, ou seja, pensando que os sonhos so maiores que sua capacidade, essas pessoas utilizaro o tempo disponvel para estabelecer uma autodesculpa. Criar uma falsa realidade, ou seja, acreditar na mentira interior o maior obstculo que estipulamos contra ns, cometer um suicdio silencioso.Os sonhos que muitas vezes parecem ser inatingveis e a vontade de ver alguma coisa se concretizar o sangue que corre entre nossas veias, a cada batida do corao um pedido de seguir em frente, a cada respirao um motivo de saber o que se quer realizar no prximo momento.Saiba que voc dono do tempo, as leis universais te permitem decidir sobre tudo o que desejas fazer, sonhe, estipule metas e, sobretudo, faa o possvel para concretiz-las.Reflita o que vimos:- Independente dos nossos objetivos, devemos encar-los com a mesma importncia.- Organizar metas organizar a nossa vida.- Torne-se um sonhador e realize tudo que desejares.

9 - Os verdadeiros ensinamentosQuando queremos adquirir conhecimento sobre algo que temos interesse, devemos buscar informaes necessrias para irmos adicionando ao contedo como base para chegarmos ao nosso foco. Como vimos anteriormente, quando estamos escutando, vamos assimilando e separando o que de nosso interesse conforme o conceito formado por ns, que precisa ser baseado nas leis universais para que possamos estar tomando decises certas.Quando os pais comeam a educar seus filhos, eles no precisam ir muito longe para obter informaes necessrias para educ-los do modo que eles acreditem ser o correto. Os pais, um dia foram filhos e baseando-se na educao que tiveram, independentemente de como tenha sido essa educao, eles sabero distinguir o que foi bom ou ruim. Se todos os adultos um dia pararem para pensar no seu tempo de infncia, muitos iro recordar-se das vezes que os pais brigavam por algum motivo que at ento era desconhecido. Quando educamos algum, temos como base nossas prprias experincias e a partir disso iremos selecionando as coisas boas para usarmos como base no ensinamento e as coisas ruins, como advertncia para evitar que alguma coisa de errado acontea, fazendo assim o mximo para proteg-los.Ao decorrer dos anos, conforme vamos crescendo e as responsabilidades comeam a fazer parte de nossa vida, comeamos a nos deparar com alguns problemas nos quais precisamos encontrar algum meio para solucion-los. Quando essas eventualidades comeam a nos incomodar, em alguns momentos temos dvidas de como devemos agir para resolv-las. Algumas vezes tentamos seguir adiante e em tantas outras, contamos com o auxilio de amigos, familiares, ou seja, pessoas que confiamos e que podemos falar abertamente sobre vrios assuntos. Em alguns casos, quando apresentamos a situao que nos incomoda para essas pessoas, geralmente escutamos palavras do tipo Se eu fosse voc, Eu acho que, palavras que s por alguns instantes nos mantm em um estado de calmaria que no o suficiente para quebrar a barreira que nos impede de progredir, mas, quando estamos com a vida turbulenta, qualquer palavra de motivao parece que se encaixa perfeitamente no nosso estado de esprito, entretanto, temos que ter conscincia de que a soluo para tudo isso no esta somente nas palavras bonitas. Devemos saber separar o que queremos escutar e o que devemos escutar, para somente assim iniciarmos nossa elaborao de como quebrar a corrente que nos impede de manter o foco em nosso objetivo final. Essas conversas so sempre bem vindas, mas devem ser analisadas conforme as leis universais e no conforme uma experincia que a princpio pode parecer funcional, mas que no futuro acaba se revelando pouco eficiente.No de hoje que as pessoas vivem uma constante busca para melhorar suas vidas, tentando achar uma soluo para perguntas que momentaneamente parecem sem explicao. Desde o inicio das civilizaes cada povo teve suas dvidas e interpretaes diferentes para explicar certos acontecimentos. Os antigos gregos, por exemplo, passavam horas e horas pensando e discutindo fatos considerados importantes para eles, como; O que Beleza? O que Moral? O que Liberdade? O que o Conhecimento? Eram nas suas crenas que eles tentavam explicar todos os acontecimentos que naquela poca era impossvel de entender, principalmente os acontecimentos naturais. Essas crenas, que hoje chamamos de mitologia, muitas vezes achavam que os raios, relmpagos e troves eram uma forma de comunicao de seus deuses com o povo, por irritao ou por algum outro motivo de desaprovao. No podemos dizer que eles estavam que eles tinham com esses fenmenos era algo que merecia ser trazido para a nossa cultura.Atualmente, existem pessoas que creem em Buda, Jesus, Al, entre outras crenas, que um dia podem se tornar mitologia tambm. Os nicos ensinamentos que sobrevivero ao tempo sero os que esto de acordo com as leis universais. Ensinamentos bons nos levam a praticar coisas boas, um ciclo natural que em certo momento faremos automaticamente.Sabendo que as pessoas precisam de uma base, ou seja, informaes e ensinamentos de como se tornar uma pessoa boa ou no seguir um caminho que um dia venha a ser prejudicial para a sua existncia, outras passaram a criar formas de chamar a ateno ou at mesmo passar informaes das quais nem eles mesmos seguem, apenas por desejarem o poder. normal encontrarmos escrituras ou ensinamentos que dizem que se alguma pessoa matar em nome de seu Deus sua alma estar curada e livre de pecados. Alguns outros lderes em funo dos ensinamentos pregados em suas teorias sugerem que seus fiis utilizem uma boa parte do seu dinheiro (muitas vezes quantias exorbitantes), para poder garantir seu espao no cu. Obviamente, cada fiel usa seu dinheiro ou seus bens da maneira que ele ache melhor, mas seria justo se as pessoas do alto escalo dessa mesma crena fizessem o mesmo. Se falarmos para uma pessoa que para ela ter uma vida feliz no iremos precisar de dinheiro, teremos que ser o primeiro a renunci-lo; se falarmos que o amor est na doao, ento teremos que ser o primeiro a doar; se desejarmos pregar a paz, devemos jogar as bandeiras brancas fora e colocar em prtica o que acreditarmos que seja a paz. As atitudes sempre foram um dos maiores ensinamentos que vrios mestres nos deixaram e consequentemente vieram a ser a chave dos bons ensinamentos.Guardai-vos dos falsos profetas, que vm a vs com vestes de ovelhas, mas por dentro so lobos vorazes. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim toda a rvore boa d bons frutos, porm a rvore m d maus frutos. Uma rvore boa no pode dar maus frutos, nem uma rvore m dar bons frutos. Toda a rvore que no d bom fruto cortada e lanada no fogo. Logo pelos seus frutos os conhecereis. (Mateus 7:15-20) comum querermos ajudar, mas no ajudamos, ficamos somente parados. Muitas vezes queremos um jardim com flores e passarinhos, mas no plantamos e nem regamos.Diferente dessas atitudes algumas pessoas marcaram e revolucionaram a histria da humanidade. Jesus veio a Terra, falou sobre amor e amou, falou sobre perdo e perdoou.Inmeros so os exemplos de ensinamentos que foram colocamos em prtica e que at hoje esto sendo estudados e que servem como fonte de inspirao para uma vida melhor.Madre Teresa de Calcut pregou o poder do amor em gestos donativos, no somente pregou, mas praticou por toda sua vida o que acreditava ser o verdadeiro amor. Buda, em um dos seus ensinamentos dizia que os problemas so criados por ns em nossa mente, mas ele, no somente conscincia em um estado de altssima elevao.So exemplos que nos mostram que no podemos ficar apenas na teoria, precisamos sim, colocar em prtica tudo que acreditamos, baseando-nos nas leis universais.Coisas simples que ao longo da vida iremos aprender e transmitir ao nosso semelhante. Um dia poderemos ensinar que para ser respeitado voc precisa primeiramente respeitar o prximo, iremos saber que para crescer precisaremos viver e, sobretudo um dia iremos compartilhar com algum que para sermos pessoas de verdade, precisaremos nos amar mutuamente como parte da mesma existncia, ou ento, iremos apesar existir.O segredo da sade da mente e do corpo est em no lamentar o passado, em no se afligir com o futuro e em no antecipar preocupaes; mas est no viver sabiamente e seriamente o presente momento. (Siddhrtha Gautama - Buda)A qualquer leitura, a qualquer conversa, a cada dia iremos ser alunos de nossa prpria existncia. Somos alunos e professores. Somos todos somente um, somos parte da mesma natureza, somos todos iguais. Respiramos o mesmo ar, compartilhamos da mesma gua para sobreviver, ento como pode algum ter sede? Sabemos que precisamos nos alimentar, ento como podemos deixar algum morrer por falta de alimento? Como podemos negar um prato de comida para algum que bate na nossa porta? Por que no utilizar os ensinamentos bons vindo de pessoas boas? Precisamos mudar nossas atitudes e comearemos a ver que o mundo tambm se modificar perante a ns.Reflita o que vimos:- Os ensinamentos que sobrevivero ao tempo, estaro de acordo com as leis universais.- Ensinamentos bons nos levam a praticar coisas boas, um ciclo natural.- As atitudes so a chave dos bons ensinamentos.

10 Colocando os ensinamentos em prticaChegamos ao inicio do nosso livro. Sim, aqui ser a partida inicial para comearmos a mudar. Os ensinamentos dos grandes mestres nos mostraram que no podemos ficar apenas na teoria, precisamos coloc-las em prtica, e para isso, atitudes simples faro uma verdadeira mudana na nossa jornada e ns sentiremos o universo inteiro correspondendo-nos numa troca mtua de energia.Voc est preparado para isso?Aproveite! O universo todo seu e est lhe esperando para servi-lo da melhor maneira possvel.S cabe a voc o comprometimento com as energias superiores que regem tudo que conhecemos.Embora ningum possa voltar atrs e fazer um novo comeo, qualquer um pode comear agora e fazer um novo fim. (Chico Xavier)Seguiremos abaixo com os propsitos que acreditamos fazerem toda a diferena. Inspiraes que foram transmitidas pelos maiores lderes de luz que passaram pela Terra e que deixaram um legado enorme para que possamos compreender as leis universais e, desse jeito, entendermos o porqu da nossa jornada. Uma boa viagem e esperamos que voc possa aproveitar ao mximo. Utilize da nossa chave para obter todas as leis universais. Essa ao causar sofrimento em algum? Se a resposta for NO, ento encontramos os verdadeiros ensinamentos.Como utiliz-la: Pegando um exemplo comum na vida das pessoas podemos aplic-la sem dificuldade alguma. Se estivermos em uma empresa disputando a vaga de gerente/diretor/presidente ou qualquer outro cargo e pensarmos que podemos conseguir o posto almejado utilizando de meios (seja ele qual for) no adequados, devemos parar e utilizar da Lei do Sofrimento: Minha atitude desleal em relao ao meu semelhante causar sofrimento nele? Se a resposta for SIM, ento voc no deve fazer. Mesmo que faa e consiga seu objetivo, o universo seguindo seu curso natural cuidar de reparar as atitudes negativas e voc ser o nico responsvel por seus atos, precisando de uma maneira ou outra concertar o que foi feito.A competio algo saudvel quando todos so leais e por mais que uma pessoa se sinta derrotada por no ter conseguido a vitria, ela estar dentro do contexto natural da vida, que reservar a ela outros momentos dos quais sair vencedora, mas quando esse fluxo natural interrompido por uma atitude que causar sofrimento ao seu semelhante, estar na verdade causando a si mesmo. Ao acordar, sempre agradea pelo belo dia. Independente do rtulo que voc siga, realize esse agradecimento a sua maneira por ter mais um dia em sua vida.Como utiliz-la: O despertar do nosso sono o inicio para mais uma jornada. de suma importncia acordar e agradecermos ao dia; Sol, chuva, vento, frio ou calor so estados necessrios para a vida na Terra. Nunca reclame que voc queria Sol e veio Chuva, isso uma atitude egosta e que precisa ser abolida. O que talvez para voc pode no ser o tempo ideal, para milhares de outras pessoas que sofrem com climas extremos essencial. Logo depois de acordar, contemple uma planta.Como utiliz-la: No h nada mais simples que repararmos ao nosso redor. As plantas esto no nosso cotidiano e quando contemplamo-las estamos em sintonia com a beleza do universo. Seja na hora de ir ao trabalho, escola ou academia, voc pode observar uma planta. Repare suas cores, formas e veja quanta vida exala de cada uma. Isso no lhe custar mais que dois minutos por dia e far um bem enorme.Lembre-se; Admirar a vida que nos cerca uma maneira simples de contemplar as leis universais. Agradea a cada refeio.Como utiliz-la: A comida algo necessrio para estarmos vivos e ento precisamos agradec-la diariamente. Independente do rtulo que voc siga, agradea a sua maneira. No precisa ser nada demorado, basta que voc foque a sua energia naquele momento agradecendo por uma boa refeio. Nunca em hiptese alguma reclame da comida, muitos no tm o que comer. Se a sua esposa ou ajudante de lar faz a comida diariamente, elogie-a por preparar algo que lhe to precioso. Diga as pessoas com quem convive o quo elas so importantes para voc.Como utiliz-la: Voc as ama? Ento diga isso a elas. muito importante expressarmos nossos sentimentos em relao a quem gostamos. Isso far com que as pessoas ao nosso redor sintam-se amadas por ns.Diga isso aos seus pais, aos seus filhos, seu cnjuge, seus amigos e sinta a energia que isso trar para a sua vida.Sentimentos verdadeiros no foram feitos para serem guardados com voc, compartilhe-os. Como bom receber um elogio que sentimos que verdadeiro, no ? Pois quando voc o doador, voc no s alegra a vida das pessoas, mas tambm se sente consciente de que expressou ao mximo seu amor pelo prximo. Nunca abandone quem voc ama.Como utiliz-la: Muitas vezes por ainda no estarmos dentro das leis universais enfrentamos problemas com algum ente querido. Seja por drogas, bebidas ou desvios de conduta isso se torna um martrio em muitos lares. Precisamos encarar a situao de frente tentando todas as sadas necessrias para resolver em unio um problema que desestrutura o ambiente familiar. Se uma pessoa com dificuldade abandonada pela prpria famlia, ela est recebendo uma condenao do seu maior porto seguro; a prpria famlia. E nesses casos, apenas uma energia superior poder ajuda-la. Ento, no hesite em ajudar ao mximo que puder. Faa tudo que estiver ao seu alcance e o universo se encarregar de reconhecer a grandiosidade de sua atitude.Nossos pais cuidaram de ns em nosso primeiro contato com o mundo e quando precisarem de nossos cuidados devemos faz-lo sempre. Largar seu querido Pai ou sua Me em um asilo algo que no deve ser praticado. Se voc por acaso tem essa situao pendente, v l, faa-lhe uma visita e o convide de volta. Diga o quo importante ele foi em sua vida e traga-o para seu convvio familiar. Lembre-se: Nunca tarde para repararmos nossos erros. Perante o Universo somos crianas que estamos em processo de aprendizado. Doe. Praticar a caridade deve ser levado como um comprometimento nosso com o Universo.Como utiliz-la: Doar a mais sublime sensao que podemos ter. Doe amor, doe esperana, doe vida, se doe e inevitavelmente o universo doar a voc todas as leis mximas para que usufrua e contemple-as. H inmeras instituies que fazem um excelente trabalho com crianas, jovens, adultos e idosos que dependem de doaes. Seja voc um desses doadores e ajude seu semelhante com necessidades bsicas como a comida e a higiene. Doe sangue; Isso ajudar ao prximo em uma situao difcil e voc far parte do processo de salvamento de uma vida. Doe rgos; em vida ou depois dela, a doao de rgos um ato sublime de puro amor. No h nada mais gratificante ao sabermos que temos a possibilidade de ajudarmos uns aos outros. Isso a verdadeira evoluo e precisa ser praticada incondicionalmente, independente de credo ou raa.O que eu fao simples: ponho po nas mesas e compartilho-o(Madre Teresa de Calcut) O poder das oraes. Ore sempre, agradea sempre.Como utiliz-la: A orao muito importante em nossa jornada. Mas afinal, o que uma orao? Bom, h muitas maneiras de responder essa pergunta, mas independente da sua crena a orao nada mais do que uma energia que emitimos ao foco em que oramos. Quando estamos produzindo palavras de uma orao ou at mesmo pensando nelas, estamos direcionando nossa energia ao ponto que queremos chegar. Seja um pedido ou um agradecimento, a orao fundamental para concentrarmos toda a nossa energia em um objetivo pr-estabelecido por ns.Por isso no importa o nvel de frases ou recitaes que uma orao tenha, o importante o foco que vamos dar a ela.O tempo deve ser estipulado por voc, mas lembre-se que quanto mais concentramos energias, mais esta