A Linguagem das Placas
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Labov se preocupa com a forma com que a escola trata a variação linguística do aluno.
Tudo o que o aluno diz ou escreve é tratado como errado, sem se considerar que ele faz parte de um mundo recheado de padrões sociais, econômicos e culturais distinto do que se tem no espaço escolar.
LÍNGUA E FALALÍNGUA E FALA
Quando tratamos de fala nos deparamos, também, com as variações que ocorrem em função das pessoas que utilizam a língua em níveis tais como o territorial, o social, o etário, além de fatores como sexo e características profissionais.
Coseriu considera, por norma, aquilo que é “variável segundo os limites e a índole da comunidade considerada”.
Para ele, a norma constitui um primeiro grau de formalização, com estruturas que são normais e tradicionais na comunidade falante.
Então, podemos inferir que norma é aquilo que em uma comunidade linguística é “normal” para seus falantes.
O falante tenta adequar a sua linguagem à variedade linguística na qual está inserido.
Por tanto, há de se refletir sobre o que é culto, ou o que é do meio.
A NOÇÃO DO ERROA NOÇÃO DO ERRO
A COERÊNCIAA COERÊNCIA
A coerência resulta do tripé de níveis semântico, pragmático, estilístico e sintático, discursivo, cultural e interacional, dentro dos quais estão inseridos fatores que Beaugrande & Dressler usam para nomear uma produção textual, quais seja: o conhecimento de mundo, as inferências, a contextualidade, a situacionalidade, a informatividade, a intencionalidade, além da relevância.
ESTRANGEIRISMOSESTRANGEIRISMOS
Diariamente nos deparamos com palavras e expressões estrangeiras inseridas em nossa língua, suprindo as necessidades decorrentes da globalização.
É necessário que o falante use o termo estrangeiro não como um adversário do seu idioma, mas como recurso importante na sua produção.
LEITURA DE IMAGENS:LEITURA DE IMAGENS:O SIGNIFICADO DA MENSAGEMO SIGNIFICADO DA MENSAGEM
O ensino da leitura na escola muitas vezes fica restrito à modalidade escrita. Pouco se trabalha com a leitura de imagens, embora o mundo esteja cada vez mais cheio delas. Cabe à escola fornecer elementos para que os alunos possam ler e interpretar imagens.
Para realizar esse trabalho, o professor pode, por exemplo, apresentar inicialmente apenas a mensagem escrita contida em uma das placas. Feita essa apresentação, o professor deve fazer os alunos refletirem sobre o sentido da mensagem.
Depois de apresentar a fotografia da placa, pode-se questionar novamente o sentido da mensagem e quais elementos permitiram esse “novo” sentido.
A escola desempenha um papel fundamental em orientar o indivíduo para o fato de que não existe português errado, nem o certo, mas sim uma norma padrão a ser seguida, a fim de que o sujeito tenha êxito na sociedade em que está inserido.
O PAPEL DA O PAPEL DA ESCOLAESCOLA
SUGESTÕES DIDÁTICASSUGESTÕES DIDÁTICAS
www.trampo.com.br/brasildasplacas
Mais do que provocar humor involuntário, flutuações na linguagem das placas são
mostras de fenômenos linguísticos relevantes.
Fonte: Revista Língua Portuguesa: A Linguagem das Placas
Por Edmilson José de Sá
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
http://www.educador.brasilescola.com/orientacoes/a-linguagem-atraves-das-placas.htm
http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11314
http://www.trampo.com.br/brasildasplacas/
http://placasridiculas.blogspot.com/
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Ângela Mendez e Áquila Mattos
http://www.youtube.com/watch?v=1nHk4Xl68PQ&feature=related