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1. Nota introdutória A MOTA-ENGIL, SGPS, SA (MOTA-ENGIL SGPS ou Empresa) elaborou também Contas Consolidadas, sobre as quais emitiu pormenorizado relatório e das quais fará plena divulgação, procedendo à sua publicação. Assim, para maior detalhe sobre a atividade das participadas da Empresa, assim como sobre as suas políticas de gestão de risco, sugere-se a consulta desse documento.

2. Evolução da atividade A atividade da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, em 2015, centrou-se no aprofundamento da atividade do Grupo nas áreas geográficas onde atua, nomeadamente na Europa, África e América Latina, nos negócios de Engenharia & Construção e Ambiente & Serviços. A Sociedade atingiu, em 2015, um resultado líquido de 15,5 milhões de euros, refletindo, nomeadamente, o método da equivalência patrimonial aplicado às suas subsidiárias e associadas. A rubrica Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos ascendeu a 12,9 milhões de euros, tendo a MOTA-ENGIL AFRICA NV, contribuindo para o saldo dessa rubrica em cerca de 35,8 milhares de euros. Destaque igualmente para o ganho de cerca de 41 milhões de euros associado à alteração de controlo ocorrida em cinco concessionárias de autoestradas da Ascendi Group, SGPS, S.A., no seguimento da parceria estabelecida com o Grupo Ardian. Por último, há que salientar os seguintes assuntos que marcaram a atividade da Sociedade e das suas participadas no exercício de 2015: - Entrada do GRUPO MOTA-ENGIL no mercado elétrico liberalizado mexicano; - Aquisição da Empresa Geral de Fomento, S.A. (EGF); - Estabelecimento de contactos para a alienação do negócio Portuário e de Logística (concretizado em fevereiro de 2016); - Operação de recompra de ações próprias pela MOTA-ENGIL ÁFRICA, pedido de exclusão de negociação das suas ações e aumento do capital da Sociedade.

3. Gestão de risco A Gestão de Risco tem como objetivo central a criação de valor, através de processos de gestão e controlo das incertezas e ameaças que podem atingir a Empresa e as suas participadas (GRUPO ou GRUPO MOTA-ENGIL), estando subjacente uma perspetiva de continuidade das operações no longo prazo.

O GRUPO MOTA-ENGIL dispõe de diversas Comissões, que se constituem como órgãos de natureza consultiva, cuja missão consiste no acompanhamento de temas de primeira importância para o seu desenvolvimento sustentado, promovendo uma visão independente e objetiva que suporte o processo de tomada de decisão do Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, SA.

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4. Proposta de aplicação de resultados O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral anual de Acionistas a seguinte distribuição dos resultados líquidos do exercício, no valor de 15.523.664 euros e 14 cêntimos, o qual já inclui os montantes de 500 000 euros e 250 000 euros afetos à distribuição de lucros, respetivamente, pelo Conselho de Administração, nos termos do artigo 28º, nº 3 dos Estatutos, e pelos trabalhadores:

a) Para distribuição aos acionistas, 0,05 euros por ação, cativos de impostos, no valor global de 11.875.257 euros e 5 cêntimos;

b) Para reserva legal, 5% do resultado líquido do exercício, no valor de 776.183 euros e 21 cêntimos; c) Para reservas livres, o remanescente, no valor de 2.872.223 euros e 88 cêntimos.

5. Atividade desenvolvida pelos membros não-executivos do Conselho de Administração Durante o ano, os administradores não-executivos participaram regularmente nas reuniões do Conselho de Administração, sendo que discutiram as matérias em análise e manifestaram as suas opiniões relativamente a diretrizes estratégicas e a áreas de negócio específicas. Sempre que necessário, mantiveram um contacto estreito com os diretores corporativos e gestores de negócio.

6. Perspetivas para 2016 O ano de 2016 manterá, por certo, as características de um período de transição iniciado em 2015, fruto da manutenção de uma conjuntura internacional difícil que exigirá um redobrado esforço às empresas do GRUPO para que se mantenham os focos estratégicos de crescimento sustentado, balanceado pelo controlo do risco e orientado à geração de cash-flow. Para tal manteremos as iniciativas que visam o reforço organizacional do GRUPO, enquadrado pelas três sub-holdings:

• MOTA-ENGIL EUROPA, SA; • MOTA-ENGIL AFRICA, NV; • MOTA-ENGIL LATIN AMERICA, BV.

É por isso possível esperar o desenvolvimento apresentado infra para os negócios do GRUPO em 2016:

• Crescimento do volume de negócios consolidado, suportado na carteira de encomendas e no equilíbrio do contributo das três regiões para a atividade consolidada do GRUPO;

• Melhoria das margens médias na Europa fruto da alteração do mix de negócios;

• Peso relevante dos mercados tradicionais em África, denotando uma resiliência em face do exigente contexto externo, assegurando um desempenho focado na geração de cash-flow, mas resultando numa redução do peso relativo da região no volume de negócios consolidado;

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• Novo ano de forte crescimento de volume de negócios na América Latina, com a consolidação dos principais mercados, início de projetos em novas geografias e concretização da diversificação para os segmentos de ambiente e energia;

• Impacto da alienação de ativos, parcialmente já concretizada, com redução do endividamento do GRUPO;

• Investimento anual entre 125 e 150 milhões de euros, dos quais cerca de 80 milhões de euros relacionados com a EGF;

• Carteira de encomendas acima de quatro mil milhões de euros, suportada na atividade internacional. Salienta-se que estas perspetivas não correspondem a um compromisso quanto à performance futura do GRUPO, mas tão-somente à melhor capacidade de previsão, nesta data, quanto à atividade futura das suas empresas. Assim sendo, a performance que poderá ser efetivamente alcançada em 2016 poderá diferir substancialmente destas previsões. Adicionalmente, a Sociedade não se compromete a fazer atualizações ou correções desta informação por alteração de qualquer fator endógeno ou exógeno que venha a alterar o desempenho do GRUPO.

7. Factos relevantes após o termo do exercício Em 2016, até à emissão do presente relatório, destacamos os seguintes factos relevantes, cujos detalhes se encontram adequadamente divulgados, como informação privilegiada, nos sítios da MOTA-ENGIL SGPS e da CMVM: 19 de fevereiro de 2016 MOTA-ENGIL INFORMA SOBRE CONCLUSÃO DA ALIENAÇÃO DOS NEGÓCIOS PORTUÁRIO E DE LOGÍSTICA “A MOTA-ENGIL SGPS, S.A. informa que, após a obtenção de declaração de não oposição por parte da Autoridade da Concorrência e das autorizações de todas as demais entidades que, nos termos legais e contratuais, tinham de se pronunciar sobre a transação, concluiu hoje a alienação ao Grupo Yildirim dos seus negócios portuário e de logística. A MOTA-ENGIL mais informa que, tendo em conta que não foi concluído até esta data o processo de renegociação da Concessão do Terminal de Contentores de Leixões, incluída no perímetro da venda, o qual tinha por objeto a realização de um significativo investimento por parte da concessionária, por contrapartida do reequilíbrio económico-financeiro da concessão em cumprimento da lei e do contrato, nos termos do Acordo o montante final da compra e venda, já recebido, foi de €245 milhões. “

11 de fevereiro de 2016

MOTA-ENGIL INFORMA SOBRE ACORDO PARA ALIENAÇÃO DA SUA PARTICIPAÇÃO NA INDAQUA “A MOTA-ENGIL informa que, no âmbito da implementação da sua estratégia para a área de ambiente, chegou hoje a acordo para a venda da sua participação na INDAQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA (INDAQUA) ao Grupo Miya por 60 milhões de euros. A concretização da transação depende da obtenção das diversas autorizações por parte dos concedentes e financiadores e deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre de 2016. A INDAQUA controla ou participa em 6 concessionárias de fornecimento de água, servindo 7 municípios portugueses e cerca de 600 mil habitantes. Com esta operação, o GRUPO continua a implementar as medidas de focalização, dos recursos afetos à sua área de ambiente, no segmento de recolha e tratamento de resíduos. “

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5 de fevereiro de 2016

MOTA-ENGIL INFORMA SOBRE FORMALIZAÇÃO DA PARCERIA ENTRE ASCENDI E ARDIAN “A MOTA-ENGIL informa que, após a obtenção das autorizações por parte dos concedentes e financiadores em 2015, e no contexto da formalização da parceria entre a ASCENDI e a Ardian em vigor desde maio daquele ano, foi hoje realizado um aumento de capital em numerário, integralmente subscrito pela Ardian, na sociedade veículo para onde já haviam sido transferidas as concessionárias objeto da transação, abaixo referidas: • Auto-Estradas da Grande Lisboa; • Auto-Estradas do Grande Porto; • Auto-Estradas do Norte; • Auto-Estradas da Costa de Prata; • Auto-Estradas das Beiras Litoral e Alta Estas concessionárias, controladas conjuntamente pela ASCENDI e a Ardian desde 2015, ficam a partir desta data sob a gestão da ASCENDI PT II, SGPS, SA, entidade detida pelos dois parceiros.”

8. Nota final Resta agradecer o empenhamento pessoal e profissional de todos os colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL, dos membros dos órgãos sociais, dos clientes e de todos quantos se relacionaram com as suas diversas empresas. Porto, 14 de março de 2016 António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva (Chief Executive Officer) Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vice-Presidente do Conselho de Administração Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Vogal do Conselho de Administração

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Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles Vogal do Conselho de Administração Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva (Chief Financial Officer) António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva João Pedro dos Santos Dinis Parreira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Luís Filipe Cardoso da Silva Vogal do Conselho de Administração Luís Valente de Oliveira Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Manuel da Silva Vila Cova Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração

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Anexos Artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários Nos termos da alínea c) do nº 1 do Artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante deste relatório e contas foi elaborada em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística em vigor em Portugal, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Mota-Engil, SGPS, SA, e que o relatório de gestão (e a sua remissão para o relatório de gestão consolidado) expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Mota-Engil, SGPS, SA, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Porto, 14 de março de 2016 António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva (Chief Executive Officer) Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vice-Presidente do Conselho de Administração Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Vogal do Conselho de Administração Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles Vogal do Conselho de Administração Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva

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José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva (Chief Financial Officer) António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva João Pedro dos Santos Dinis Parreira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Luís Filipe Cardoso da Silva Vogal do Conselho de Administração Luís Valente de Oliveira Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Manuel da Silva Vila Cova Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração

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Artigos 324.º nº 2 e 66.º nº5 alínea c) do Código das Sociedades Comerciais Durante o exercício de 2015, por entender que o valor de cotação da ação não refletia o seu justo valor, a Mota-Engil, SGPS, SA adquiriu 1.559.742 ações próprias (representativas de 0,66% do seu capital social), discriminadas como se segue:

Data Compra/Venda Bolsa / Fora Bolsa Preço Nº de ações Custo total incorrido

22-09-2015 Compra Bolsa 2,010 € 159.960 321.520

23-09-2015 Compra Bolsa 2,010 € 120.089 241.379

24-09-2015 Compra Bolsa 1,987 € 46.979 93.347

24-09-2015 Compra Bolsa 1,997 € 2.388 4.769

24-09-2015 Compra Bolsa 1,998 € 7.404 14.793

24-09-2015 Compra Bolsa 2,002 € 1.074 2.150

24-09-2015 Compra Bolsa 2,003 € 2.919 5.847

24-09-2015 Compra Bolsa 2,004 € 3.098 6.208

24-09-2015 Compra Bolsa 2,010 € 706.089 1.419.239

28-09-2015 Compra Bolsa 1,930 € 10.000 19.300

28-09-2015 Compra Bolsa 1,940 € 50.000 97.000

28-09-2015 Compra Bolsa 1,950 € 50.000 97.500

29-09-2015 Compra Bolsa 1,900 € 50.000 95.000

29-09-2015 Compra Bolsa 1,910 € 50.000 95.500

29-09-2015 Compra Bolsa 1,915 € 50.000 95.750

29-09-2015 Compra Bolsa 1,920 € 50.000 96.000

29-09-2015 Compra Bolsa 1,925 € 50.000 96.250

29-09-2015 Compra Bolsa 1,930 € 60.000 115.800

01-10-2015 Compra Bolsa 1,862 € 89.742 167.100

1.559.742 3.084.452TOTAL

Artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais e Artigo 14.º nº 7 do Regulamento da CMVM nº 5/2008 Divulgação de ações e outros títulos detidos por membros do Conselho de Administração e por dirigentes, bem como por pessoas com estes estreitamente relacionadas, nos termos do Artigo 248º-B do Código dos Valores Mobiliários, e de transações sobre os mesmos efetuados no decurso do exercício.

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Anexo a que se refere o Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais e o nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM nº 5/2008:

Qt. Preço Compra / VendaBolsa / Fora

Bolsa% Qt. % Qt. %

Saldo inicial 5.352.359 2,25% 0 0,0% 28.701 34,5%5-jan-15 10.000 2,565 Compra Bolsa

7-jan-15 10.000 2,384 Compra Bolsa

14-ago-15 20.000 2,175 Compra Bolsa

17-ago-15 13.000 2,153 Compra Bolsa

19-ago-15 16.000 2,118 Compra Bolsa

20-ago-15 10.000 2,076 Compra Bolsa

24-ago-15 26.000 1,973 Compra Bolsa

3-set-15 1.216 2,020 Compra Bolsa

4-set-15 4.784 2,019 Compra Bolsa

7-set-15 8.000 2,016 Compra Bolsa

18-dez-15 20.000 1,908 Compra Bolsa

22-dez-15 20.000 1,811 Compra Bolsa

23-dez-15 -78.319 Transferência (a) Fora Bolsa

Saldo Final 5.433.040 2,29% 0 0,0% 28.701 34,48%

Saldo Final 3.675.066 1,55% 0 0,0% 17.902 21,51%

Saldo Final 3.676.836 1,55% 0 0,0% 17.902 21,51%Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de

Saldo Final 4.484.211 1,89% 0 0,0% 17.902 21,51%

Saldo inicial 42.000 0,02%

21-ago-15 8.000 2,079 Compra Bolsa

Saldo Final 50.000 0,02%

Saldo inicial 51.829 0,02%

7-jan-15 2.000 2,473 Compra Bolsa

11-dez-15 15.000 1,928 Compra Bolsa

14-dez-15 15.000 1,936 Compra Bolsa

21-dez-15 3.232 1,936 Compra Bolsa

Saldo Final 87.061 0,04%

Saldo Final 12.500 0,01%

Saldo Final 12.435 0,01%

Saldo Final 1.000 0,00%

Saldo inicial 15.687 0,01%

9-jan-15 2.100 2,449 Compra Bolsa

29-dez-15 2.461 2,481 Compra Bolsa

Saldo Final 20.248 0,01%

Saldo Final 2.200 0,00%

Saldo Final - - 6.337.640 100,0%

Saldo Inicial 98.886.325 41,64%

5-jan-15 179.153 2,600 Compra Bolsa

7-jan-15 25.000 2,384 Compra Bolsa

3-set-15 176.771 2,053 Compra Bolsa

4-set-15 73.229 2,030 Compra Bolsa

7-set-15 10.000 1,999 Compra Bolsa

8-set-15 64.479 2,010 Compra Bolsa

10-set-15 31.138 2,010 Compra Bolsa

11-set-15 60.203 2,010 Compra Bolsa

14-set-15 29.195 2,010 Compra Bolsa

15-set-15 44.432 2,010 Compra Bolsa

18-set-15 10.000 2,149 Compra Bolsa

27-nov-15 20.000 2,081 Compra Bolsa

4-dez-15 220.000 1,994 Compra Bolsa

10-dez-15 55.002 1,897 Compra Bolsa

18-dez-15 98.380 1,907 Compra Bolsa

21-dez-15 200.000 1,876 Compra Bolsa

23-dez-15 31.162 1,810 Compra Bolsa

29-dez-15 25.000 1,907 Compra Bolsa

30-dez-15 31.103.942 2,481 Aumento Capital Fora Bolsa

31-dez-15 225.000 1,912 Compra Bolsa

Saldo Final 131.568.411 55,40% - -

(a) Durante o exercício de 2015, o Sr. Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota transferiu 78.319 ações para dois dos seus descendentes

FM, SGPS, SA

Detendo ações de

MGP, SGPS, SAMOTA-ENGIL, SGPS, SA

Ismael Antunes Hernandez Gaspar

Dirigentes

Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos

Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa

Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos

Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins

Luís Filipe Cardoso da Silva

António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota

Maria Sílvia Fonseca Vasconcelos Mota

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA

Data

Alberto João Coraceiro de Castro

F.M. - Sociedade de Controlo, SGPS, SA

José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas

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Os membros da administração e da fiscalização que detinham obrigações em 31 de dezembro de 2015 eram os seguintes:

Nome nº de obrigaçõesobrigação ME

2014/2019obrigação ME

2015/2020

António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota 138 2 136

Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos 7 7 -

Maria Teresa Queirós V. Mota Neves da Costa 28 16 12Maria Paula Queirós V. Mota de Meireles 2 2 -Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos 194 - 194Luís Filipe Cardoso da Silva 36 - 36António Manuel da Silva Vila Cova 300 - 300José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas 30 - 30Alberto João Coraceiro de Castro 16 - 16

Artigo 448.º do Código das Sociedades Comerciais Dando cumprimento ao estipulado no nº 4 do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta-se de seguida a lista dos acionistas que, em 31 de dezembro de 2015, eram titulares de, pelo menos, 10%, 33% ou 50% do capital social da Mota-Engil, SGPS, SA:

Acionista 2015 2014

Nº de ações % capital Nº de ações % capital

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA 131.568.411 55,40% 98.886.325 48,32%

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Participações qualificadas Dando cumprimento ao disposto no nº 4 do artigo 2º do Regulamento da CMVM nº 5/2008, apresenta-se de seguida uma lista dos titulares de participações qualificadas, com indicação do número de ações detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, em 31 de dezembro de 2015:

Acionistas Nº de ações% Capital

voto% Direitos de

voto

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA (*) 131.568.411 55,40% 55,76%

António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota (**) (a) 5.433.040 2,29% 2,30%

Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles (**) (a) 4.484.211 1,89% 1,90%

Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa (**) (a) 3.676.836 1,55% 1,56%

Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos (**) (a) 3.675.066 1,55% 1,56%

Maria Sílvia Fonseca Vasconcelos Mota (***) 87.061 0,04% 0,04%

Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos (**) (***) 50.000 0,02% 0,02%

Atribuível à FM – Sociedade de Controlo, SGPS, SA 148.974.625 62,72% 63,14%

Amber Capital UK LLP (*) 4.275.000 1,80% 1,81%

Atribuível à Amber Capital Management LP 4.275.000 1,80% 1,81%

Invesco Perpetual European Sm Cos (*) 1.715.052 0,72% 0,73%

Invesco Perpetual European Opportunities Fund (*) 1.414.606 0,60% 0,60%

Invesco Pan European Small Cap Equity Fund (*) 933.180 0,39% 0,40%

Invesco Global Europe Mid Mother Fund (*) 19.604 0,01% 0,01%

Invesco Europe Equity Fund (*) 17.599 0,01% 0,01%

Powershares FTSE Rafi Dev Markets (*) 9.004 0,00% 0,00%

Powershares FTSE Rafi Eur Small-Mid Fund (*) 4.376 0,00% 0,00%

Atribuível à Invesco Limited 4.113.421 1,73% 1,74%

Ações próprias 1.559.742 0,66% -

Freefloat 78.582.353 33,09% 33,31%

TOTAL 237.505.141 100,00% 100,00%

(*) Acionista direta da Sociedade(**) Membro do Conselho de Administração da Sociedade(***) Dirigente da Sociedade

Em 31 de dezembro de 2015, a Mota Gestão e Participações, SGPS, SA é detida a 100% pela FM – Sociedade de Controlo, SGPS, S.A., a qual é detida a 100% pelos membros do Conselho de Administração assinalados com (a) acima. Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro Nos termos e para os efeitos do artigo 21.º do Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro, declara-se que a Sociedade não apresenta dívidas em mora à Segurança Social.

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Demonstrações dos Resultados por Naturezas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 2015€ '000

2014€ '000

Vendas e serviços prestados 16 12.286 12.080 Subsídios à exploração 167 106 Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8 12.894 72.647 Fornecimentos e serviços externos 17 (8.234) (6.851) Gastos com o pessoal 18 (10.218) (8.914) Provisões 15 (6.100) -Aumentos/(reduções) de justo valor 10.5 e 10.6 5.363 4.220 Outros rendimentos e ganhos 20 4.652 1.758 Outros gastos e perdas 21 (2.229) (3.883) Ganhos/(perdas) na alienação de empresas associadas e conjuntamente controladas 23 41.015 -

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 49.597 71.163

(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização 6, 7 e 19 (309) (242)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 49.288 70.920

Juros e rendimentos similares obtidos 22 5.767 21.166 Juros e gastos similares suportados 22 (48.976) (43.107)

Resultado antes de impostos 6.079 48.979

Imposto sobre o rendimento do exercício 9 9.445 5.556

Resultado líquido do exercício 15.524 54.534

Resultado por ação básico 24 0,08 € 0,27 €

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015

Ano

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

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Balanços em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 2015€ '000

2014€ '000

AtivoNão corrente

Ativos tangíveis 6 469 326 Ativos intangíveis 7 187 356 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 8 499.957 388.648 Participações financeiras - outros métodos 8 63 63 Instrumentos financeiros derivados 10.6 - 4.214 Outros ativos financeiros 10.1 422.646 467.655 Ativos por impostos diferidos 9 3.324 -

926.645 861.261

CorrenteClientes 10.2 19.720 14.635 Adiantamentos a fornecedores 10.3 5.110 24 Estado e outros entes públicos 12 605 16.208 Outras contas a receber 10.4 42.773 102.535 Diferimentos 11 2.802 2.854 Instrumentos financeiros derivados 10.6 8.975 - Outros ativos financeiros 10.5 50 48 Caixa e depósitos bancários 4 e 10 285 158

80.319 136.461

Ativos não correntes detidos para venda 13 236.802 -

Total do Ativo 1.243.766 997.723

Capital PróprioCapital realizado 14 237.505 204.636 Ações próprias 14 (3.084) - Prémios de emissão 14 74.170 26.021 Reservas legais 14 40.927 40.927 Outras reservas 14 61.212 255.068 Resultados transitados 768 (223.835) Ajustamentos em ativos financeiros 14 (48.564) (87.123)

362.934 215.695

Resultado l íquido do exercício 15.524 54.534

Total do Capital próprio 378.457 270.229

PassivoNão corrente

Provisões 15 112.287 56.558 Financiamentos obtidos 10.7 340.902 508.480

453.189 565.038

CorrenteFornecedores 10.8 3.628 3.153 Estado e outros entes públicos 12 1.336 565 Financiamentos obtidos 10.7 351.607 108.930 Outras contas a pagar 10.9 54.672 48.782 Diferimentos 11 875 1.026

412.120 162.456

Total do Passivo 865.309 727.494

Total do Capital Próprio e do Passivo 1.243.766 997.723

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de dezembro de 2015 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

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Demonstrações dos Fluxos de Caixa

para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Montantes expressos em milhares de euros)

Notas 2015€ '000

2014€ '000

Fluxos de caixa das atividades operacionais:Recebimentos de clientes 4.821 8.724 Pagamentos a fornecedores (14.200) (9.003) Pagamentos ao pessoal (10.078) (8.037)

Caixa gerada pelas operações (19.458) (8.316)

(Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento 10.861 (29.243) Outros recebimentos/(pagamentos) 25.002 8.582

Fluxos das atividades operacionais [1] 16.406 (28.976)

Fluxos de caixa das atividades de investimento:Pagamentos respeitantes a:

Ativos tangíveis (243) (81) Investimentos financeiros 4 (145.711) (523.499)

(145.954) (523.580)

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 4 89.068 412.209 Juros e rendimentos similares 1.060 1.804 Dividendos 8 22.940 37.223

113.068 451.237

Fluxos das atividades de investimento [2] (32.886) (72.344)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento:Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 300.546 559.584 Aumentos de capital, prestações suplementares, prémios de emissão 4.381 49.258

304.927 608.842

Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidos (225.447) (429.612) Juros e gastos similares (35.210) (30.714) Dividendos (24.556) (47.336) Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - (11) Aquisição de ações próprias (3.084) -

(288.298) (507.674)

Fluxos das atividades de financiamento [3] 16.628 101.168

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 148 (152) Efeito das diferenças de câmbio (21) (78) Caixa e seus equivalentes no início do exercício 158 388

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 285 158

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

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Demonstrações das Alterações para os exercícios findos em 31

(Montantes expressos

Capital realizado Ações própriasPrémios de

emissão

Posição no início do exercício de 2014 204.636 (22.749) 87.256

Alterações no exercício:Outras alterações reconhecidas no capital próprio - - -

Transferência dos resultados aprovados do ano anterior - - - Movimentos do exercício (aplicação do resultado) - - - Ajustamentos em ativos financeiros - - -

204.636 (22.749) 87.256

Resultado l íquido do exercício - - -

Resultado integral - - -

Operações com detentores de capital no exercícioAlienação de ações próprias - 22.749 -Distribuições de dividendos/gratificações - - (61.235)

- 22.749 (61.235)

Posição no fim do exercício de 2014 204.636 - 26.021

Posição no início do exercício de 2015 204.636 - 26.021

Alterações no exercício:Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Transferência dos resultados aprovados do ano anterior (Nota 14) - - - Movimentos do exercício (aplicação do resultado) - - - Ajustamentos em ativos financeiros (Nota 8) - - -

204.636 - 26.021

Resultado l íquido do exercício - - -

Resultado integral

Operações com detentores de capital no exercícioAumento do capital social (Nota 14) 32.869 - 48.149 Compra de ações próprias (Nota 14) - (3.084) -

32.869 (3.084) 48.149

Posição no fim do exercício de 2015 237.505 (3.084) 74.170

O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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no Capital Próprio de dezembro de 2015 e 2014 em milhares de euros)

Reservas legais Outras reservas Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Resultado líquido do exercício

Total do capital próprio

39.538 233.791 16.378 (294.479) 47.939 312.309

- - - - - - - - 47.939 - (47.939) -

1.389 21.277 (22.667) - - - - - (265.390) 207.356 - (58.035)

40.927 255.068 (223.740) (87.123) - 254.275

- - - - 54.534 54.534

- - - - 54.534 308.809

- - 25.178 - - 47.927 - - (25.273) - - (86.507)

- - (95) - - (38.580)

40.927 255.068 (223.835) (87.123) 54.534 270.229

40.927 255.068 (223.835) (87.123) 54.534 270.229

- 29.978 - - (54.534) (24.556) - (223.835) 224.602 (768) - (0) - - - 39.327 - 39.327

40.927 61.212 768 (48.564) - 284.999

- - - - 15.524 15.524

15.524 300.523

- - - - - 81.018 - - - - - (3.084)

- - - - - 77.934

40.927 61.212 768 (48.564) 15.524 378.457

no capital próprio para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015

O CONTABILISTA CERTIFICADO

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 1. Nota Introdutória A Mota-Engil, SGPS, S.A. (MOTA-ENGIL SGPS ou EMPRESA) é uma sociedade anónima e foi constituída em 10 de agosto de 1990. Tem como atividade principal a gestão de participações sociais em outras sociedades e tem a sua sede social no Porto. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico onde a Sociedade opera e foram aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião de 14 de março de 2016. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa. Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Mota-Engil SGPS, S.A. irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2015 de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adotadas pela União Europeia, as quais evidenciam um total de ativo de 5.115.827 milhares de euros, um total de passivo de 4.422.760 milhares de euros, um total de capital próprio de 693.067 milhares de euros, incluindo um resultado líquido atribuível ao Grupo de 19.046 milhares de euros e vendas e prestações de serviços de 2.433.640 milhares de euros.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura conceptual, Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro e Normas Interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015. A Sociedade adotou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. Relativamente às operações de concentração de atividades empresariais, a Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF – 3 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, tendo considerado os valores de “Diferenças de consolidação” incluídos nas rubricas de participações financeiras a 1 de janeiro de 2009 como custo considerado.

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3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes: 3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 3.2 Ativos tangíveis Os ativos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de bens Anos

Edifícios e outras construções 8Equipamento de transporte 4Equipamento administrativo 8

As vidas úteis e os métodos de amortização dos vários ativos tangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no exercício em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas escriturada do ativo, sendo reconhecido em resultados no exercício em que ocorre o abate ou a alienação. 3.3 Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

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Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do exercício em que são incorridas. 3.4 Ativos intangíveis Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os dispêndios com atividades de pesquisa são registados como gastos no exercício em que são incorridos. As amortizações de ativos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos mesmos. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de bens Anos

Programas de computador 6 As vidas úteis e os métodos de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. 3.5 Participações financeiras em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas Entidades subsidiárias são entidades controladas pela Empresa, sendo que se entende existir controlo quando a Sociedade tem o poder de definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, de forma a obter benefícios derivados das suas atividades. As participações em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são registadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Sociedade nos ativos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Sociedade incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades. Adicionalmente, os dividendos recebidos dessas entidades são registados como uma diminuição ao valor dos investimentos financeiros. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos ativos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como uma diferença de consolidação e é mantido no valor do investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício. É efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que os mesmos possam estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existirem. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da participada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo.

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Se posteriormente a participada relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. Os ganhos não realizados em transações com subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da Sociedade nas mesmas, por contrapartida da correspondente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o ativo transferido esteja em imparidade. As participações financeiras em outras entidades que não as acima referidas encontram-se registadas ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. 3.6 Ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. (i) Ao custo ou custo amortizado São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método da taxa de juro efetiva. A taxa de juro efetiva é calculada através da taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do passivo ou ativo financeiro (taxa de juro efetiva). Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: a) Clientes e outras contas a receber Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

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c) Outros ativos financeiros Os outros ativos financeiros, que incluem, essencialmente, empréstimos concedidos a empresas participadas são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. d) Fornecedores e outras contas a pagar Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. e) Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente comissões bancárias e imposto de selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidos pelo método da taxa de juro efetiva em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. (ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração de resultados Todos os ativos e passivos financeiros não incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”. Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas na demonstração de resultados na rubrica “Aumentos/(reduções) de justo valor”. (iii) Imparidade de ativos financeiros Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados. Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original. Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas na demonstração de resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no exercício em que são determinadas.

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Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição puder ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada na demonstração de resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registadas em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). (iv) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.7 Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação possam ser mensurados com fiabilidade; e • A fase de acabamento da transação/serviço possa ser mensurada com fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método da taxa de juro efetiva, desde que seja provável que benefícios económicos futuros fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.8 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio.

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A Empresa é abrangida, desde janeiro de 2010, pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O RETGS engloba todas as empresas participadas direta ou indiretamente em pelo menos 75% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC). O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os ativos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para as utilizar ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura. A compensação entre ativos e passivos por impostos diferidos apenas é permitida quando: (i) a Sociedade tem o direito legal de proceder à compensação entre tais ativos e passivos para efeitos de liquidação; (ii) tais ativos e passivos relacionam-se com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal e (iii) a Sociedade tem a intenção de proceder à compensação para efeitos de liquidação. 3.9 Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transações em moeda estrangeira e as resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do exercício em que são geradas. 3.10 Provisões As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar as respetivas obrigações. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.

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Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as provisões registadas no balanço da Empresa respeitam em parte à aplicação do método da equivalência patrimonial e em parte à cobertura de contingências diversas identificadas. 3.11 Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura A Empresa contrata uma variedade de instrumentos financeiros derivados, nomeadamente swaps de taxa de juro e forwards cambiais, no âmbito da sua política de gestão de risco de taxa de juro e de taxa de câmbio. Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em resultados, salvo se tais instrumentos forem designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumentos de cobertura, o correspondente ganho ou perda de remensuração deve ser registado em resultados quando a posição coberta afetar resultados. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um ativo financeiro na rubrica “Instrumentos financeiros derivados”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um passivo financeiro na rubrica “Instrumentos financeiros derivados”. Contabilidade de cobertura A Empresa designa como instrumentos de cobertura determinados instrumentos financeiros (essencialmente instrumentos financeiros derivados), no âmbito de operações de cobertura do risco de taxa de juro e de taxa de câmbio. Os critérios para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura são os seguintes:

• Adequada documentação da operação de cobertura; • O risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros; e • É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item coberto, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam

praticamente compensadas pelas alterações no justo valor do instrumento de cobertura. No início de cada operação de cobertura, a Empresa documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item coberto, os seus objetivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura na compensação das variações no justo valor e nos fluxos de caixa do item coberto. As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de cash-flows, são registadas no capital próprio na rubrica “Outras variações no capital próprio – Derivados”, sendo reclassificadas para resultados nos exercícios em que o item coberto afetar resultados, sendo apresentadas na linha afetada pelo item coberto. A contabilidade de cobertura é descontinuada quando a Sociedade revoga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante registado na rubrica “Outras variações no capital próprio – Derivados” apenas é reclassificado para resultados quando a posição coberta afetar resultados. Quando a posição coberta consistir numa transação futura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado na rubrica “Outras variações no capital próprio – Derivados” é de imediato reclassificado para resultados.

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3.12 Especialização de exercícios A Sociedade regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo que os mesmos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos. 3.13 Ações próprias As ações próprias são registadas ao custo de aquisição em rubrica específica do capital próprio, sendo as mais ou menos valias geradas com a sua alienação registadas diretamente na rubrica “Resultados transitados”. 3.14 Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes são classificados como detidos para venda se é expectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através de uma alienação e não através do uso continuado dos mesmos. Para que tais ativos sejam objeto de tal classificação, os mesmos têm de estar disponíveis para venda imediata nas suas condições atuais, a venda tem de ser altamente provável, o Conselho de Administração tem de estar comprometido a executar tal venda e a alienação ocorrer previsivelmente num período de 12 meses, conforme estabelecido na NCRF 8 – Ativos não correntes detidos para venda e Unidades operacionais descontinuadas. Os ativos não correntes classificados como detidos para venda são registados pelo mais baixo entre a sua quantia escriturada e o seu justo valor deduzido dos custos estimados com a venda. 3.15 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetaram as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do exercício. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em exercícios subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação destas demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 incluem: a) Análises de imparidade de participações financeiras; b) Registo de ajustamentos aos valores dos ativos e provisões; c) Recuperabilidade de ativos por impostos diferidos; e d) Justo valor de instrumentos financeiros derivados.

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3.16 Política de Gestão de riscos A Gestão de Risco tem como objetivo central a criação de valor, através de processos de gestão e controlo das incertezas e ameaças que podem atingir a Sociedade e as suas participadas, estando subjacente uma perspetiva de continuidade das operações no longo prazo. A exposição ao risco por parte da Empresa e das suas participadas deverá estar sempre subordinada à sua estratégia e ser limitada e acessória à atividade de cada entidade, para que se prossigam e atinjam os objetivos traçados para as diversas áreas de negócio. O processo de Gestão de Risco é da responsabilidade da Empresa e das suas participadas, concretizando-se genericamente num conjunto sequencial de etapas ou fases que se repetem ciclicamente e que a seguir se apresentam: - Identificação do risco: determinação dos riscos, pelos Risk Owners, a que a organização está exposta e do nível de tolerância de exposição a esses mesmos riscos; - Mensuração do risco: quantificação das exposições ao risco e produção de relatórios de suporte à tomada de decisão; - Controlo e gestão do risco: definição de ações a empreender para fazer face ao risco; - Implementação das medidas de gestão de risco definidas; e - Monitorização: avaliação do processo de gestão de risco e, se necessário, realinhamento e redefinição de estratégias. A Empresa e as suas participadas dispõem de diversas Comissões, que se constituem como órgãos de natureza consultiva, cuja missão consiste no acompanhamento de temas de primeira importância para o seu desenvolvimento sustentado, provendo uma visão independente e objetiva que suporte o processo de tomada de decisão do Conselho de Administração da Sociedade e das suas participadas. Como órgão máximo e independente para a salvaguarda do cumprimento dos processos e procedimentos, a Comissão de Auditoria, Investimento e Risco, tem como principal função apreciar políticas de investimento e risco de negócios e projetos da Sociedade e das suas participadas, examinar e emitir pareceres sobre projetos de investimento ou desinvestimento, emitir pareceres sobre a entrada e saída em novas áreas de negócio, e monitorar operações financeiras e societárias relevantes. Gestão do Risco Financeiro A Empresa e as suas participadas, à semelhança de todas as outras sociedades e negócios, pela sua diversificação geográfica, com presença em 3 Continentes e 22 países, estão expostas a uma variedade de riscos financeiros, merecendo especial enfoque os riscos de taxa de juro, cambial, liquidez e de crédito. A política de gestão dos riscos financeiros da Empresa e das suas participadas visa minimizar impactos e efeitos adversos decorrentes da incerteza caraterística dos mercados financeiros. Esta incerteza, que se reflete em diversas vertentes, exige especial atenção e medidas concretas e efetivas de gestão.

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A atividade de gestão de risco financeiro é coordenada pela Função de Finanças Corporativas, a qual coordena e monitoriza a gestão de tesouraria e da carteira de dívida, com o apoio e suporte da Função Corporativa de Controlo de Negócios, e desenvolve-se de acordo e em conformidade com as orientações aprovadas pelo Conselho de Administração, com intervenção consultiva da Comissão de Auditoria, Investimento e Risco, que daquele é delegada, não deixando de ser uma responsabilidade das Administrações da Empresa e das suas participadas. A postura da Empresa e das suas participadas relativamente à gestão dos riscos financeiros é conservadora, recorrendo, quando aconselhável, a instrumentos financeiros derivados para cobertura de riscos, sempre na perspetiva de que estes se relacionem com a atividade normal e corrente, não assumindo nunca posições em derivados ou outros instrumentos financeiros que se revistam de caráter especulativo. Os diversos tipos de risco financeiro estão interrelacionados e as diversas medidas de gestão, ainda que específicas de cada um deles, encontram-se em larga medida ligadas, contribuindo essa integração para a prossecução do mesmo objetivo, isto é, a salvaguarda dos ativos, e a diminuição da volatilidade dos fluxos de caixa e das rentabilidades esperadas.

Risco de Taxa de Juro A política de gestão de risco de taxa de juro tem por objetivo a otimização do custo da dívida e a obtenção de um reduzido nível de volatilidade nos encargos financeiros, ou seja, pretende controlar e mitigar o risco de se incorrer em perdas resultantes de variações das taxas de juro a que se encontra indexada a dívida financeira da Empresa e das suas participadas, maioritariamente denominada em euros. Refira-se a este nível que a estratégia de alocação da dívida às suas participadas, próxima da geração de cash-flows, tem contribuído para uma diversificação de moedas em termos de tomada de dívida.

Mais recentemente, face à estagnação a que têm estado votadas as taxas de juro de curto e médio longo prazo, estáveis em mínimos históricos, têm sido realizadas com menor expressão novas operações de cobertura deste risco. No entanto, nos casos em que as maturidades dos empréstimos são longas, a Empresa e as suas participadas continuam a analisar e a contratar níveis de cobertura que assegurem possíveis alterações futuras das taxas de juro, mantendo-se a área de Finanças Corporativas atenta à inversão de tendência que certamente acompanhará a inevitável retoma das economias nos anos que se avizinham. Risco de Taxa de Câmbio A Empresa operacionaliza os seus negócios a nível internacional, contando com diversas participadas e em diferentes jurisdições, estando por isso exposta ao risco de taxa de câmbio. Refira-se que ao nível da análise dos riscos cambiais, existe um acompanhamento contínuo e sistemático das variações a que a Empresa e as suas participadas estão sujeitas. Este exercício é elaborado pelas áreas de Finanças Corporativas e de Controlo de Negócios, consolidando e reportando a informação de todas as participadas presentes nas diversas geografias, quer ao nível de fluxos, saldos e dívida. A exposição da Empresa e das suas participadas a risco cambial resulta sobretudo da presença de várias das suas participadas em diversos mercados, nomeadamente em África, com maior incidência em Angola e Moçambique, na Europa Central e América Latina, em especial nos mercados mexicano, peruano e brasileiro, que trazem novos desafios, com a exposição a novas moedas e novas realidades económico-financeiras. A política de gestão de risco de taxa de câmbio tem por objetivo a redução da volatilidade em investimentos e operações expressas em moeda externa (moedas que não o euro), contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados a flutuações cambiais.

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O risco de taxa de câmbio na Empresa sintetiza-se de duas formas:

• Risco de transação - riscos cambiais relativos aos fluxos de tesouraria e aos valores dos instrumentos financeiros registados no balanço, em que mudanças nas taxas de câmbio têm um impacto sobre os resultados e os fluxos de tesouraria.

• Risco de translação – riscos cambiais relativos a flutuações do valor do capital investido nas participadas estrangeiras da Empresa, devido a alterações de taxas de câmbio.

Em termos de gestão de risco cambial, procura-se, sempre que possível ou aconselhável, realizar coberturas naturais de valores em exposição pelo recurso a dívida financeira denominada na moeda externa em que se expressam os valores em risco. Sempre que tal não se revele possível ou adequado, promove-se a contratação ou realização de outras operações baseadas em instrumentos financeiros derivados, estruturadas, numa lógica de minimização do seu custo, nomeadamente para cobertura de riscos em transações cambiais futuras, com grande grau de certeza quanto a montante e data de realização. Salienta-se, por outro lado, que, principalmente nos mercados africanos, uma parte significativa dos contratos é denominada em euros ou em dólares americanos, sendo, sempre que possível, indexado o câmbio ao valor do contrato registado em moeda nacional. Risco de Liquidez A gestão de risco de liquidez passa pela manutenção de um adequado nível de disponibilidades, assim como pela negociação de limites de crédito que permitam assegurar os meios financeiros necessários para solver compromissos no momento em que estes se tornam exigíveis. A política de gestão de risco de liquidez tem por objetivo garantir que existam fundos disponíveis a cada momento na Sociedade e nas suas participadas, suficientes para que estas possam fazer face, em devido tempo, a todos os compromissos financeiros assumidos (fluxos financeiros de saída). A obtenção de elevados níveis de flexibilidade financeira, fundamental para a gestão deste risco, tem vindo a ser prosseguida pelo recurso às seguintes medidas de gestão: - Estabelecimento de relações de parceria com as entidades financiadoras, assegurando o seu apoio financeiro à Empresa e às suas participadas numa ótica de longo prazo, independentemente do contexto que possa condicionar os negócios; - Contratação e manutenção de linhas de crédito excedentárias de curto prazo, que se constituem como reservas de liquidez, disponíveis para utilização a todo o momento; - Realização de um rigoroso planeamento financeiro, por participada, concretizado na elaboração e revisão periódica de orçamentos de tesouraria, possibilitando a previsão antecipada de excedentes e deficits futuros de tesouraria, e a otimização e gestão integrada de fluxos financeiros entre a Empresa e as suas participadas; - Financiamento dos investimentos no médio e longo prazo, adequando as maturidades da dívida e o plano de pagamento das responsabilidades resultantes do financiamento à capacidade de geração de fluxos de caixa de cada projeto ou empresa; - Início do processo de negociação do refinanciamento de empréstimos de médio e longo prazo a vencer no ano, com pelo menos um ano de antecedência sobre a respetiva maturidade;

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- Manutenção de uma estrutura de dívida nas sociedades, com níveis de financiamento no médio e longo prazo situados entre os 60% a 70%, reduzindo assim a sua dependência de fundos mais voláteis de curto prazo, criando-se alguma imunização a fatores conjunturais dos mercados financeiros; - Escalonamento do vencimento da dívida financeira ao longo do tempo, procurando estender a maturidade média da dívida para a tornar mais coincidente com o ciclo de libertação de meios e do grau de permanência de alguns ativos de longo prazo detidos pela Sociedade e as suas participadas; - Procura de novas fontes de financiamento e de novos financiadores, com o objetivo de:

Diversificação geográfica – captação de recursos nos diversos mercados em que a Empresa e as suas participadas estão presentes; Diversificação de instrumentos de dívida – captação de fundos junto de fontes alternativas, reforçando o objetivo

estratégico de uma maior desintermediação bancária. Risco de Crédito

A política de gestão de risco de crédito tem por objetivo garantir que a Empresa e as suas participadas promovem a efetiva cobrança e recebimento dos seus créditos sobre terceiros nos prazos estabelecidos e/ou negociados para o efeito. A exposição da Empresa e das suas participadas ao risco de crédito prende-se sobretudo com as contas a receber decorrentes do desenrolar normal das suas diversas atividades, merecendo especial atenção as atividades de prestação de serviços associadas ao segmento de Engenharia e Construção. A mitigação deste risco é conseguida preventivamente, antes da exposição ao risco, pelo recurso a entidades fornecedoras de informação e perfis de risco de crédito que permitam fundamentar a decisão de concessão de crédito. Posteriormente, depois de concedido o crédito, é promovida pela Empresa a manutenção de estruturas de controlo de crédito e cobrança, implementadas ao nível de cada mercado, e, nalguns casos mais particulares, promove-se o recurso à contratação de seguros de crédito junto de reputadas companhias de seguros especializadas. Estas medidas contribuem para a manutenção dos créditos sobre clientes dentro de níveis não suscetíveis de afetar a saúde financeira da Empresa e suas participadas. O desenvolvimento significativo da atividade das participadas da Empresa em África e na América Latina, foi em parte, promovido pelo desenvolvimento de uma estratégia comercial próxima e dirigida a um elevado e crescente número de clientes, espalhados por diversas áreas de negócio e polos geográficos, o que mitiga o risco. Adicionalmente, regista-se o facto de alguns dos maiores projetos que as participadas da Empresa têm em curso terem como promotores alguns dos maiores conglomerados privados a nível mundial e entidades públicas, o que confere uma segurança acrescida ao nível da solidez financeira e de cobertura de crédito, existindo ainda de forma crescente o apoio de entidades multilaterais em África e na América Latina como financiadoras de projetos de infraestruturas, o que assegura um conforto adicional ao nível do risco de crédito. Por último, apesar da tendência reforçada nos últimos anos para o desenvolvimento de projetos de dimensão superior, a Empresa e as suas participadas têm uma dispersão muito significativa do seu relacionamento comercial, contando nestes projetos com o pagamento de adiantamentos que permitem reduzir de forma significativa o risco de crédito.

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3.17 Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4. Fluxos de Caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica de Caixa e depósitos bancários em 31 de dezembro de 2015 e 2014 detalha-se conforme se segue:

2015 2014

Depósitos à ordem 264 145 Caixa 21 13

285 158

Os montantes relativos a participações financeiras liquidados por meio de caixa e seus equivalentes no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (incluindo as aquisições/constituições e alienações do exercício – Nota 8) foram como se segue:

2015 2014

Montantes pagosAquisições / Constituições 31.451 47.299

114.260 476.201

145.711 523.499

Montantes recebidos24.371 317.192 64.696 95.017

89.068 412.209

Aumentos de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos

Reduções de Capital / Prestações suplementares / SuprimentosAlienações

A rubrica “Aquisições / Constituições” em 2015 no montante de 31.451 milhares de euros diz respeito à compra de ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA. No que concerne à rubrica de “Aumentos de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos” o montante pago em 2015 de 114.260 milhares de euros diz respeito, essencialmente, à concessão de suprimentos a participadas, nomeadamente, à MOTA-ENGIL EUROPA, à MOTA-ENGIL LATIN AMERICA, BV, à MOTA-ENGIL AMERICA LATINA SAPI e à MOTA-ENGIL INDÚSTRIA E INOVAÇÃO. Em 2015, a rubrica “Alienações”, inclui, essencialmente, 17.018 milhares de euros relativo ao recebimento referente à venda da MOTA-ENGIL ENGENHARIA e da MOTA-ENGIL AMBIENTE E SERVIÇOS à MOTA-ENGIL EUROPA em 2014 e 1.695 milhares de euros relacionados com a venda do Banco Angolano de Investimentos, S.A. (BAI). A rubrica “Reduções de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos” em 2015 inclui, essencialmente, reembolsos de suprimentos por parte da MOTA-ENGIL EUROPA e da MOTA-ENGIL AMERICA LATINA SAPI.

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A rubrica “Aquisições / Constituições” em 2014 diz respeito, essencialmente, aos montantes pagos pela aquisição de uma participação financeira de 3% no BAI e à recompra de ações da ME ÁFRICA. Em 2014, o montante da rubrica “Aumentos de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos“ refere-se, essencialmente, a prestações suplementares concedidas à MOTA-ENGIL EUROPA, à VETOR DIÁLOGO, à LANVAL, à MOTA-ENGIL FINANCE NV, à ME MINERALS & MINING e à RTA. Em 2014, o montante de 317.192 milhares de euros da rubrica “Alienações”, inclui o recebimento referente à venda da MOTA-ENGIL ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO e da MOTA-ENGIL AMBIENTE E SERVIÇOS, ambas vendidas à MOTA-ENGIL EUROPA. A rubrica “Reduções de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos” em 2014 diz respeito, essencialmente, ao reembolso de suprimentos por parte da MOTA-ENGIL ENGENHARIA.

5. Alterações de políticas contabilísticas e correções de erros Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 não ocorreram alterações em termos de políticas contabilísticas nem ocorreram alterações relevantes em estimativas contabilísticas face às efetuadas no exercício anterior. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não existiram correções de erros materiais de exercícios anteriores.

6. Ativos tangíveis Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Edifícios e outras construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ativos tangíveis em curso Total

AtivosSaldo inicial 5 442 270 - 717 Aquisições - 252 30 - 282 Alienações - - - - -

Saldo final 5 694 300 - 999

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 5 225 162 - 391 Amortizações do exercício - 105 35 - 140 Alienações - - - - -

Saldo final 5 329 196 - 530

Ativos Líquidos - 365 104 - 469

2015

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Edifícios e outras construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ativos tangíveis em curso

Total

AtivosSaldo inicial 5 343 230 - 577 Aquisições - 191 53 - 244 Alienações - (92) (12) - (104)

Saldo final 5 442 270 - 717

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 5 268 146 - 418 Amortizações do exercício - 49 25 - 73 Alienações - (92) (9) - (101)

Saldo final 5 225 162 - 391

Ativos Líquidos - 217 109 - 326

2014

As amortizações do exercício, no montante de 140 milhares de euros (73 milhares de euros em 2014), foram registadas na rubrica de (Gastos)/reversões de depreciação e de amortização (Nota 19).

7. Ativos intangíveis Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido no montante dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Programas de computador

Ativos intangíveis em curso Total

AtivosSaldo inicial 1.067 - 1.067

Saldo final 1.067 - 1.067

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 711 - 711 Amortizações do exercício 169 - 169

Saldo final 880 - 880

Ativos Líquidos 187 - 187

2015

Programas de computador

Ativos intangíveis em curso

Total

AtivosSaldo inicial 1.067 - 1.067

Saldo final 1.067 - 1.067

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 542 - 542 Amortizações do exercício 169 - 169

Saldo final 711 - 711

Ativos Líquidos 356 - 356

2014

As amortizações do exercício, no montante de 169 milhares de euros (169 milhares de euros em 2014), foram registadas na rubrica de (Gastos)/reversões de depreciação e de amortização (Nota 19).

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40

8. Participações financeiras Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido na rubrica “Participações financeiras”, incluindo as respetivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

Saldo inicialAquisições,

constituições e transferências

AlienaçõesEquivalência patrimonial Dividendos Saldo final

Investimentos em subsidiáriasMESP 1.124 - (1.124) - - 0 Mota-Engil África NV 278.885 108.910 - 56.714 (22.937) 421.572 Mota- Engil Mineral Mining Investments BV 1.694 - - (819) - 875 Mota-Engil Brands Develop Ltd 90 - - (32) - 58 Mota Engil America Latina SAPI 0 - - 3 - 3 Vitropor Moçambique, SGPS 0 - (0) - - (0) Riscos e Diâmetros Angola, SGPS 0 - (0) - - - Sunviauto Internacional - 0 (0) - - - Mota-Engil Indústria e Inovação 75 - - (75) - (0) ME Latin America BV 47.233 18.048 - 10.971 - 76.253

329.101 126.958 (1.124) 66.762 (22.937) 498.760

Ascendi Group SGPS 57.444 (93.438) - 35.994 - 0 Martifer SGPS 2.102 - - (961) - 1.141 Concessionaria Tuxpan- Tampico 1 - - 55 - 56 Pentele-Alisca 4 - - - - 4

59.550 (93.438) - 35.089 - 1.201

Pentele-Alisca (4) - - - - (4)

388.648 33.520 (1.124) 101.851 (22.937) 499.957

Participações financeiras - outros métodosInvestimentos noutras empresas

ADR - Ag. Desenvolv. Regional 63 - - - - 63

63 - - - - 63

2015

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Imparidades em investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Durante o exercício de 2015, a MESP foi alienada à MOTA-ENGIL ENGENHARIA, não tendo sido gerado qualquer ganho com esta operação. Em outubro de 2015, a subsidiária da Empresa para a região de África, MOTA-ENGIL ÁFRICA, anunciou um programa de recompra de ações a um preço de oferta de 6,1235 euros por ação, bem como a exclusão de negociação das suas ações na Euronext Amsterdam. A oferta foi bem-sucedida, tendo as ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA deixado de estar cotadas no dia 10 de dezembro de 2015. No contexto do processo de recompra de ações próprias acima referido, a Mota-Gestão e Participações, SGPS, S.A. (MGP), detentora na altura de 12,6% do capital social da MOTA-ENGIL ÁFRICA, aceitou os termos da oferta, manifestando-se disponível para alienar as suas ações por 6,1235 euros por ação e comprometeu-se a aplicar um montante equivalente à receita que obtivesse na subscrição de novas ações ordinárias no âmbito do aumento de capital social que a Empresa entretanto anunciou com um preço de subscrição de 2,4814 euros. Adicionalmente, no seguimento de contactos subsequentes entre a MGP e a Empresa, esta última comprou todas as ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA previamente detidas pela MGP, pelo mesmo preço oferecido pela MOTA-ENGIL ÁFRICA no acima referido processo de aquisição de ações próprias. Por outro lado, a Sociedade comprou também à MOTA-ENGIL ÁFRICA as ações alienadas por outros investidores no processo de recompra de ações desta entidade. Desta forma, o montante de 108.912 milhares de euros corresponde ao montante despendido pela Sociedade na aquisição das ações recompradas pela MOTA-ENGIL ÁFRICA, parte à MGP e parte a outros investidores.

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Durante o exercício de 2015, na sequência da decisão do Conselho de Administração de proceder à alienação do investimento financeiro detido na ASCENDI GROUP SGPS, o mesmo foi reclassificado para a rubrica de “Ativos não correntes detidos para venda” (Nota 13). Durante o exercício de 2015, a Sociedade subscreveu um aumento de capital na ME Latin America BV no montante de 18.048 milhares de euros.

Saldo inicialAquisições,

constituições e transferências

AlienaçõesEquivalência patrimonial Dividendos Saldo final

Investimentos em subsidiáriasMESP 942 - - 182 - 1.124 Mota-Engil Ambiente e Serviços 29.376 (29.376) - - - - Mota-Engil África NV 78 220.208 (0) 101.419 (42.821) 278.885 Mota- Engil Mineral Mining Investments BV 1.633 - - 61 - 1.694 Mota-Engil, Engenharia e Construção África 171.761 (171.761) - - - - Mota-Engil Brands Develop Ltd - 80 - 10 - 90 Mota Engil America Latina SAPI - 0 - - - 0 Vitropor Moçambique, SGPS - 0 - - - 0 Riscos e Diâmetros Angola, SGPS - 0 - - - 0 Mota-Engil Engenharia e Construção 113.128 (113.128) - - - - Mota-Engil Indústria e Inovação 239 - - (163) - 75 ME Latin America BV 24.956 20.839 - 1.438 - 47.233 Lanval 1 - - (1) - -

342.114 (73.137) (0) 102.945 (42.821) 329.101

Ascendi Group SGPS 67.748 - - (10.304) - 57.444 Martifer SGPS 39.770 - - (37.668) - 2.102 Vetor Diálogo - 23 - (23) - - Concessionaria Tuxpan- Tampico - 1 - (0) - 1 Pentele-Alisca 4 - - - - 4

107.522 24 - (47.996) - 59.550

Pentele-Alisca (4) - - - - (4) 449.632 (73.113) (0) 54.949 (42.821) 388.648

Participações financeiras - outros métodos

Investimentos noutras empresas

ADR - Ag. Desenvolv. Regional 63 - - - - 63 BAI-Banco Angolano de Investimentos, S.A 39.904 - (39.904) - - - SD Holding Company 5 - (5) - - -

39.972 - (39.909) - - 63

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Imparidades em investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

2014

Durante o ano de 2014, e em alinhamento com o modelo organizacional por regiões iniciado em 2012, o GRUPO MOTA-ENGIL levou a cabo um processo de reorganização interna das participações que detinha na Europa, nas áreas de engenharia e construção e ambiente e serviços. Neste seguimento, foi criada a MOTA-ENGIL, EUROPA, S.A. e foram para lá transferidas as participações que a MOTA-ENGIL, SGPS detinha na MOTA-ENGIL ENGENHARIA e na MOTA-ENGIL AMBIENTE E SERVIÇOS, SGPS, S.A.. Adicionalmente, durante o ano de 2014, e no seguimento da reorganização das participações da região África, ocorrida em 2013, foi efetuado um aumento de capital na Mota-Engil Africa NV, pela MOTA-ENGIL, SGPS (na altura, única titular do seu capital social), por entrada em espécie da participação que a MOTA-ENGIL, SGPS detinha na MEEC ÁFRICA.

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42

No processo de aumento de capital realizado pela Empresa na MOTA-ENGIL ÁFRICA, por intermédio de uma entrada em espécie de ações da MEEC África, foi decidido também a cedência pela Sociedade de prestações suplementares que detinha naquela participada à MOTA-ENGIL ÁFRICA (82.018 milhares de euros). Adicionalmente, foi registada uma redução do investimento financeiro de 37.220 milhares de euros relativa a um dividendo de 2013, que foi deliberado ser distribuído à anterior acionista, MOTA-ENGIL, SGPS. Durante o ano 2014, a Empresa adquiriu 46,95% da empresa Vetor Diálogo SGPS, S.A., constituída em 2014 pelos acionistas de referência do Grupo Martifer para a aquisição de 25% da empresa Martifer Metallic Constructions, SGPS, S.A.. Em consonância com as deliberações da Assembleia Geral Extraordinária de acionistas realizada a 27 de dezembro de 2013, procedeu-se, no dia 24 de novembro de 2014, à distribuição gratuita de um dividendo extraordinário, correspondente a 18,08% (20% inicialmente previstos deduzidos de 1,92% relativos ao valor de imposto retido) do capital social da MOTA-ENGIL AFRICA aos acionistas da MOTA-ENGIL SGPS. Durante o exercício de 2013, a Sociedade adquiriu uma participação financeira de 3% no BAI – Banco Angolano de Investimentos, S.A. por 39.904 milhares de euros, tendo a mesma sido alienada em 2014 à sua participada Mota-Engil Engenharia e Construção África, S.A. (MEEC África). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os ajustamentos nas participações financeiras resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial tiveram a seguinte contrapartida:

2015 2014

(54.248) (43.226) 67.142 115.873

12.894 72.647

49.629 40.337 39.327 (58.035)

101.851 54.949

Perdas imputadas de subsidiárias, assoc. e emp. conjuntos aplicação MEPGanhos imputados de subsidiárias, assoc. e emp. conjuntos aplicação MEP

Provisões (Nota 15)Ajustamentos em ativos financeiros

O montante registado na rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros” refletido em capital próprio respeita, essencialmente, à variação do justo valor dos instrumentos financeiros derivados de subsidiárias do GRUPO ASCENDI e ao impacto cambial do ano. As aquisições de subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são registadas utilizando o método da compra. O correspondente custo da concentração é determinado como o agregado, na data da aquisição, de: (a) justo valor dos ativos entregues ou a entregar; (b) justo valor de responsabilidades incorridas ou assumidas; (c) justo valor de instrumentos de capital próprio emitidos pela Sociedade em troca da obtenção de controlo sobre aquelas entidades; e (d) custos diretamente atribuíveis à aquisição. O excesso do custo da concentração relativamente ao justo valor da participação da Sociedade nos ativos identificáveis adquiridos é registado como uma diferença de consolidação na rubrica de participações financeiras. Se o custo da concentração for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da participada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados.

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43

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Sociedade evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:

Sede Ativo Passivo Capital próprio Resultado líquido % detida Proporção no resultado (*)

Montante registado (*)

% detida Proporção no resultado (*)

Montante registado (*)

Investimentos em subsidiáriasMESP Porto - - - - 0% - 0 100% 182 1.124 ME Europa Porto 516.389 172.468 343.921 (2.187) 100% (51.930) - 100% 6.082 - Mota-Engil África NV Amesterdão 242.258 6.911 235.346 36.616 100% 35.769 421.572 82% 79.452 278.885 Mota Engil America Latina SAPI (Mexico) México 8.683 4.123 4.560 (4.842) 100% (1) 3 100% (1) 0 Largo do Paço Amarante 911 829 82 (421) 100% (421) - 100% (406) - Lanval Polónia 8.101 0 8.101 (13.773) 100% (116) - 100% (5) - ME Finance BV Amesterdão 7 149 (142) (120) 100% (120) - 82% (64) - Mota-Engil Brands Develop Ltd Irlanda 103 46 58 (22) 100% (22) 58 100% 10 90 Mota-Engil Indústria e Inovação Oeiras 1.008 720 288 (220) 100% (236) (0) 100% (181) 75 ME Latin America BV Amesterdão 61.465 19.933 41.532 1.922 100% 13.358 76.253 100% 4.860 47.233 MEMMI (HOL) Amesterdão 1.754 21 1.733 (21) 100% (986) 875 100% (22) 1.694 Nortenha Penafiel 482 374 108 (3) 30% - - 30% - - Riscos e Diâmetros Angola, SGPS Guimarães - - - - 0% - - 30% - 0 RTA Amarante 22.256 8.898 13.357 169 100% (235) - 100% (382) - Vitropor Porto - - - - 0% - (0) 30% - 0

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Ascendi Group SGPS Oeiras 1.162.902 872.483 290.419 (31.829) - 17.275 - 60% 17.984 57.444 Martifer SGPS Viseu 632.730 617.382 15.348 (136.702) 38% (181) 1.141 38% (34.861) 2.102 Vector Diálogo SGPS Viseu n.d. n.d. n.d. n.d. 47% 717 - 47% - - Concessionaria Tuxpan- Tampico (Mexico) México 32.879 24.181 8.698 128 18% 23 56 33% - 1

12.894 499.957 72.647 388.648

Provisões para investimentos financeiros - (106.187) - (56.558)

12.894 393.769 72.647 332.090

20142015

(*) – Inclui o efeito da consolidação ao nível de resultados e de capitais próprios da subsidiária/associada com as suas empresas participadas Os investimentos em empresas subsidiárias, associadas e conjuntamente controladas são registados pelo método da equivalência patrimonial. Para efeitos de aplicação do método da equivalência patrimonial, foram consideradas as demonstrações financeiras das participadas com referência a 31 de dezembro de 2015.

9. Imposto sobre o rendimento De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade dos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015. A Empresa é abrangida, desde janeiro de 2010, pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O RETGS engloba todas as empresas participadas direta ou indiretamente em pelo menos 75% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC). Contudo, a estimativa de imposto sobre o rendimento de cada entidade é registado nas suas demonstrações financeiras com base nos seus resultados fiscais, representando uma conta a pagar ou a receber da Empresa. A partir de 1 de janeiro de 2007, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC. Esta disposição implica que a taxa fiscal utilizada no cálculo de impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis seja de 21% aplicando-se 22,5% para as demais diferenças temporárias geradas no reconhecimento do imposto sobre lucros do exercício.

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44

Adicionalmente, os lucros tributáveis que excedam os 1.500.000 euros são sujeitos a derrama estadual, nos termos do artigo 87ºA do código do IRC, às seguintes taxas: - 3% para lucros tributáveis entre 1.500.000 euros e 7.500.000 euros; - 5% para lucros tributáveis entre 7.500.000 euros e 35.000.000 euros; e - 7% para lucros tributáveis superiores a 35.000.000 euros.

Por outro lado, no exercício de 2015, a dedução dos gastos de financiamento líquidos na determinação do lucro tributável está condicionada ao maior dos seguintes limites: - 1.000.000 euros; - 50% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos. Adicionalmente, a partir de 2016, a dedução dos referidos gastos é condicionada em cada ano, progressivamente até 2017, ao maior dos seguintes limites: - 1.000.000 euros; - 40% (30% em 2017) do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos. Nos termos do artigo 88.º do Código do IRC, a Sociedade encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo atrás mencionado. De acordo com a legislação fiscal em vigor, os dividendos recebidos das sociedades participadas não são tributados e os ganhos e perdas em sociedades participadas resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais. O gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhado conforme se segue:

2015 2014

Imposto corrente e ajustamentos:Imposto corrente do exercício 185 3.741

(9.016) (9.297) 2.710 -

(6.121) (5.556)

(3.324) - (3.324) -

(9.445) (5.556)

Impostos diferidos:Prejuizos fiscais reportáveis

Apropriação de prejuízos fiscais das subsidiárias incluídas no consolidado fiscal e outrosCorreções relativas a exercícios anteriores

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45

A reconciliação entre o resultado antes de impostos e o gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é como segue:

2015 2014Resultado antes de impostos 6.079 48.979

Diferenças permanentes:(53.909) (72.647)

6.100 - Encargos financeiros não dedutíveis 30.382 28.936 Outros 3.731 (5.268)

(7.618) -

Taxa de imposto 21% - (Ganho)/Gasto com impostos sobre o rendimento (1.600) - Tributação autónoma e derrama (Nota 12) 185 3.741 Ganho de imposto apropriado no âmbito do RETGS (9.016) (2.323)

(1.724) 1.442 2.710 -

- (8.416)

Imposto do exercício (9.445) (5.556)

Taxa de imposto efetiva 155,4% 11,3%

Ajustamento ao imposto de exercícios anteriores

Método da equivalência patrimonial e ganhos na alienação de empresas associadas e conjuntamente controladas

Outros

Ativos por impostos diferidos relativos a prejuizos fiscais [(reforço)/ reversão]

Provisões não dedutíveis

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os prejuízos fiscais reportáveis do RETGS que deram origem ao reconhecimento de ativos por impostos diferidos e a data limite de utilização dos mesmos era conforme se segue:

Montante Data Montante Data

Gerados em 2015 5.439 dezembro 2027 - -Gerados em 2014 10.390 dezembro 2026 - -

15.829 - -

2015 2014

Em 31 de dezembro de 2015, os prejuízos fiscais das subsidiárias incluídas no consolidado fiscal, apropriados pela Sociedade, ascendem a 10.390 milhares de euros. Impostos diferidos O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é como segue:

2015 2014 2015 2014

Prejuízos fiscais reportáveis 3.324 - - -

3.324 - - -

Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 foi como se segue:

Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Saldo inicial - - 1.442 - Prejuízos fiscais reportáveis gerados no RETGS 3.324 - - -

- - (1.442) - Saldo final 3.324 - - -

2015 2014

Reversão de reportes fiscais de anos anteriores

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10. Instrumentos financeiros Categorias de ativos financeiros

As categorias de ativos financeiros em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhadas conforme se segue:

ativos financeiros Montante brutoPerdas por imparidade acumuladas

Montante líquido Montante brutoPerdas por imparidade acumuladas

Montante líquido

Caixa e depósitos bancáriosCaixa 21 - 21 13 - 13 Depósitos bancários 264 - 264 145 - 145

285 - 285 158 - 158

Ativos financeiros ao justo valor por resultados:Ações EDP 61 (11) 50 61 (13) 48

Instrumentos financeiros derivados de negociação 8.975 - 8.975 4.214 - 4.214

Outros ativos financeiros ao custo amortizado:Outros ativos financeiros 422.646 - 422.646 467.655 - 467.655 Clientes 19.720 - 19.720 14.635 - 14.635 Adiantamentos a fornecedores 5.110 - 5.110 24 - 24 Outras contas a receber 42.773 - 42.773 102.535 - 102.535

490.249 - 490.249 584.849 - 584.849

499.569 (11) 499.558 589.281 (13) 589.269

2015 2014

10.1 Outros ativos financeiros Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido nos outros ativos financeiros foi como se segue:

Saldo inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo final

Empréstimos a subsidiárias (Prestações acessórias)Ascendi Group SGPS (Notas 8 e 13) 21.258 - - (21.258) - Largo do Paço 4.000 1.159 - - 5.159 MESP 850 - (850) - - Lanval 22.190 - - - 22.190 MEMMI 25 15 - - 40 Mota-Engil Finance BV 55 115 - - 170 ME Europa 306.500 - - - 306.500 Vetor Diálogo 7.043 - - - 7.043 Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS 100 410 - - 510 RTA 16.634 - - - 16.634 Mota-Engil Brands Develop Ltd - 19 - - 19

378.654 1.717 (850) (21.258) 358.263

Empréstimos a subsidiárias (Suprimentos)Ascendi Group SGPS (Notas 8 e 13) 73.804 (73.804) - Largo do Paço 536 - (481) - 55 ME Europa 1.891 39.632 - - 41.523 RTA 1.688 280 - - 1.968 Mota-Engil Latin America BV 10.039 1.443 - - 11.482 Mota-Engil Mineral Mining Investments BV 55 - - - 55 Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS 410 257 - - 666 Concessionária Tuxpan Tampico - 2.855 - - 2.855 Mota-Engil Central Europe Polónia - 5.200 - - 5.200

88.423 49.666 (481) (73.804) 63.804

Outros investimentosAEGP 50 - 50 PLIE Guarda 7 - - - 7 Outros 522 - - - 522

579 - - - 579

467.655 51.384 (1.331) (95.062) 422.646

2015

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Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Empréstimos a subsidiárias (Prestações acessórias)Ascendi Group SGPS 21.258 - - 21.258 Largo do Paço 4.000 - - 4.000 MESP 850 - - 850 Lanval - 22.190 - 22.190 Mota-Engil Ambiente e Serviços 7.060 - (7.060) - MEMMI - 25 - 25 Mota-Engil Engenharia e Construção Africa 82.018 - (82.018) - Mota-Engil Finance BV - 55 - 55 ME Europa - 306.500 - 306.500 Vetor Diálogo - 7.043 - 7.043 Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS 100 - - 100 RTA 16.572 62 - 16.634

131.858 335.874 (89.078) 378.654

Empréstimos a subsidiárias (Suprimentos)Ascendi Group SGPS 73.804 - - 73.804 Largo do Paço 343 193 - 536 Mota-Engil Engenharia e Construção África 1.241 - (1.241) - Mota-Engil Ambiente e Serviços 101.877 - (101.877) - ME Europa 1.891 - - 1.891 RTA 1.526 163 - 1.688 Mota-Engil Latin America BV 20.839 - (10.800) 10.039 Mota-Engil Mineral Mining Investments BV 55 - - 55 Slovenske dial’Nice 518 - (518) -

Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS - 410 - 410

202.094 765 (114.436) 88.423 Outros investimentosAEGP 50 - - 50 PLIE Guarda 7 - - 7

Outros 492 30 - 522

549 30 - 579 334.500 336.669 (203.514) 467.655

2014

10.2 Clientes Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o saldo da rubrica “Clientes” referia-se, essencialmente, a débitos efetuados às empresas participadas relativamente a serviços de gestão. 10.3 Adiantamentos a fornecedores Em 31 de dezembro de 2015, o saldo desta rubrica compreende, essencialmente, um adiantamento efetuado a uma empresa de consultoria que se encontra a assessorar a Empresa em diversas operações a serem realizadas no futuro. Caso as operações se concretizem, aquele montante será devido a título de “Sucess fee”, caso contrário, aquele montante terá de ser restituído à Empresa. 10.4 Outras contas a receber Em 31 de dezembro de 2015, o saldo desta rubrica era composto, essencialmente, por contas a receber da MOTA-ENGIL ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO ÁFRICA (MEEC ÁFRICA) associados à alienação de 3% do BAI.

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Em 31 de dezembro de 2014, o saldo desta rubrica era composto, essencialmente, por contas a receber da MOTA-ENGIL AMBIENTE E SERVIÇOS, SGPS, S.A. (aproximadamente 1.920 milhares de euros), da ASCENDI GROUP, SGPS, S.A. (aproximadamente 5.171 milhares de euros), da MOTA-ENGIL ENGENHARIA (aproximadamente 12.930 milhares de euros), da MOTA ENGIL EUROPA (aproximadamente 17.370 milhares de euros) e da MEEC ÁFRICA (aproximadamente 62.770 milhares de euros). 10.5 Ativos financeiros ao justo valor Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica de “Outros ativos financeiros” do ativo corrente incluía ações da EDP – Energias de Portugal, S.A., as quais se encontravam registadas ao justo valor por resultados. A variação de justo valor ocorrida no ano no montante de 2 milhares de euros foi registada na rubrica da demonstração de resultados “Aumentos/(reduções) de justo valor”. 10.6 Instrumentos financeiros derivados Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica de “Instrumentos financeiros derivados” referia-se à contratação de forwards cambiais. A variação de justo valor ocorrida no ano de 2015, no montante de 5.361 milhares de euros (4.214 milhares de euros no ano de 2014), foi registada na rubrica da demonstração de resultados “Aumentos/(reduções) de justo valor”. Em 31 de dezembro de 2015, o forward cambial em aberto tinha o seu vencimento em abril de 2016. Categorias de passivos financeiros As categorias de passivos financeiros em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhadas conforme se segue:

passivos financeiros 2015 2014

Financiamentos obtidos 692.509 617.410 Fornecedores 3.628 3.153 Outras contas a pagar 54.672 48.782

750.810 669.345

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10.7 Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o detalhe e a maturidade dos financiamentos obtidos era como segue:

a 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 30.436 27.728 10.751 - 68.915 Descobertos bancários 18.998 - - - 18.998 Locações financeiras 65 58 52 - 175 Contas caucionadas 14.442 - - - 14.442

63.941 27.786 10.804 - 102.531

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 210.104 40.000 228.591 - 478.695 Papel comercial 77.722 20.000 13.722 - 111.444

287.826 60.000 242.312 - 590.138

Despesas registadas pelo custo amortizado (160) - - - (160)

351.607 87.786 253.116 - 692.509

Com vencimento

2015

a 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 12.322 19.334 14.882 - 46.538 Descobertos bancários 16.822 - - - 16.822 Locações financeiras 51 53 77 - 180 Contas caucionadas 36.920 - - - 36.920

66.114 19.387 14.958 - 100.460

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 5.000 221.183 161.670 - 387.852 Papel comercial 38.500 9.240 82.042 - 129.782

43.500 230.423 243.712 - 517.635

Despesas registadas pelo custo amortizado (684) - - - (684)

108.930 249.810 258.670 - 617.410

2014

Com vencimento

Em 31 de dezembro de 2015, existiam dois empréstimos obrigacionistas no montante global de 75.000 milhares de dólares americanos, equivalentes a 68.890 milhares de euros. A Empresa contratualizou um forward cambial no valor de 50.000 milhares de Dólares americanos para cobertura de um dos empréstimos obrigacionistas de igual montante (Nota 10.6). As emissões de papel comercial, embora tenham o seu vencimento no prazo de um ano, encontram-se abrangidas por programas de médio e longo prazo que asseguram a sua renovação automática ao longo do tempo. Nestas circunstâncias, e dado que o Conselho de Administração da Sociedade pretende continuar a utilizar as referidas emissões no longo prazo, registou as mesmas como exigíveis no médio e longo prazo.

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As taxas de juro médias suportadas nas principais rubricas do endividamento durante os exercícios de 2015 e 2014 foram como segue:

2015 2014

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 4,16 4,46 Descobertos bancários 3,37 4,19 Contas caucionadas 3,40 6,74

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 5,90 6,86 Papel comercial 2,81 2,98

Taxa média (%)

Em 31 de dezembro de 2015, os principais empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial obtidos pela Empresa eram como segue: Tipo de emissão / Emitente Data emissão inicial Data vencimento Indexação Condições de

reembolsoMontante nominal

atual

Empréstimos obrigacionistas:

Mota-Engil SGPS dez-11 dez-16 Euribor 6M + 5,5% i) 5.000

Mota-Engil SGPS dez-12 dez-17Euribor 6M + 6,75% ii) 15.000

Mota-Engil SGPS set-13 set-17 Euribor 6M + 5,5% ii) 20.000

Mota-Engil SGPS mar-13 mar-16 Taxa Fixa 6,85%

ii) 154.178

Mota-Engil SGPS abr-13 abr-16 Taxa Fixa 7,5%

ii) 37.175

Mota-Engil SGPS abr-14 abr-19 Taxa Fixa 5,5%

ii) 110.000

Mota-Engil SGPS jun-14 jun-18 Taxa Fixa 4,375%

ii) 22.963

Mota-Engil SGPS jul-15 fev-20 Taxa Fixa 3,9%

ii) 95.000

Mota-Engil SGPS dez-15 dez-18 Euribor 6M + 3,25%

ii) 15.000

Programas de papel comercial:

Mota-Engil SGPS nov-08 nov-18Euribor do prazo + 2,475%

- 56.000

Mota-Engil SGPS nov-06 nov-16Euribor do prazo + 3,5%

- 10.000

Mota-Engil SGPS dez-12 dez-17 Euribor 3M + 5%

- 9.250

Mota-Engil SGPS dez-13 dez-17 Euribor do prazo + 4,3%

- 10.000

Mota-Engil SGPS e Mota-Engil Ambiente e Serviços jan-07 jan-19 Euribor do prazo + 0,25% - 24.050

i) Juros e reembolsos pagos em 10 semestralidades.i i) Juros semestrais com reembolso único no vencimento do contrato.

Col. Direta: de 7 a 364 dias/ Col Leilão: de 1,2,3,4,5 ou 6 meses

Col. Direta: de 7 a 360 dias

De 1, 3, 6 a 12 meses

Col. Direta: de 7 a 360 dias

Prazos de emissão

Col. Direta: trimestral

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10.8 Fornecedores Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresentava a seguinte maturidade:

2015 2014

Fornecedores, conta correnteNão vencido

0 - 30 dias 3.514 3.050 30 - 90 dias 114 104 > 90 dias - -

3.628 3.153

10.9 Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2015 2014

Credores por acréscimos de gastos 10.249 8.875 Outros credores 41.569 21.168 Imposto a pagar no âmbito do RETGS (consolidado fiscal) - 18.677 Fornecedores de ativo fixo - 61 Adiantamentos por conta de vendas 2.855 -

54.672 48.782

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos” incluía, essencialmente, os acréscimos de gastos com remunerações e juros a liquidar. Em 31 de dezembro de 2015, a rubrica “Outros credores” incluía, essencialmente, uma conta a pagar à MOTA-ENGIL ENGENHARIA decorrente de uma cedência de créditos da Mota-Engil Latin América e uma conta a pagar à MOTA-ENGIL REAL ESTATE SGPS pela aquisição da participação financeira na MOTA-ENGIL BRANDS DEVELOP LTD. Em 31 de dezembro de 2014, a rubrica “Outros credores” incluía, essencialmente, uma conta a pagar pela aquisição da participação financeira na Mota-Engil Brands Develop Ltd. 11. Diferimentos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as rubricas do ativo e passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

Ativo 2015 2014

Equivalência patrimonial 2.790 2.850 Outros 12 4

2.802 2.854

Passivo 2015 2014

Equivalência patrimonial 875 1.026

875 1.026 Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as rubricas “Equivalência patrimonial” do ativo e do passivo respeitavam, essencialmente, à anulação de mais/menos-valias intragrupo geradas no exercício e em exercícios anterior pela Sociedade no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial.

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12. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:

Ativo Passivo Ativo Passivo

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas Imposto a receber/pagar - RETGS - 2.201 4.378 - Pagamentos por conta - (912) 15.065 - Retenções na fonte - (504) 305 - Tributação autónoma (Nota 9) - 185 (3.741) - Imposto sobre o rendimento - A recuperar 201 - 201 - Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 238 - 232 Imposto sobre o valor acrescentado 404 - - 200 Contribuições para a Segurança Social - 128 - 133

605 1.336 16.208 565

2015 2014

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Empresa não tinha dívidas em mora ao Estado nem a qualquer outro Ente Público incluindo à Segurança Social.

13. Ativos não correntes detidos para venda Na sequência da decisão do Conselho de Administração de proceder à alienação da ASCENDI GROUP, SGPS, S.A., os ativos associados àquela participada, foram reclassificados para esta rubrica. De igual forma, a Empresa suspendeu a aplicação do método de equivalência patrimonial a esta participada a partir de 30 de setembro de 2015. Em 31 de dezembro de 2015, a composição desta rubrica era como se segue:

Investimentos financeiros (Nota 8) 93.438 Prestações acessórias (Nota 10.1) 21.258 Suprimentos (Nota 10.1) 73.804 Outras contas a receber 7.287 Ganho com a alteração de controlo (Nota 23) 41.015

236.802

14. Instrumentos de capital próprio Capital social Em outubro de 2015, a participada da Empresa para a região de África, MOTA-ENGIL ÁFRICA, anunciou um programa de recompra de ações a um preço de oferta de 6,1235 euros por ação, bem como a exclusão de negociação das suas ações na Euronext Amsterdam. A oferta foi bem-sucedida, tendo as ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA deixado de estar cotadas no dia 10 de dezembro de 2015. No contexto do processo de recompra de ações próprias acima referido, a Mota-Gestão e Participações, SGPS, SA (MGP), detentora na altura de 12,6% do capital social da MOTA-ENGIL ÁFRICA, aceitou os termos da oferta, manifestando-se disponível para alienar as suas ações por 6,1235 euros por ação e comprometeu-se a aplicar um montante equivalente à receita que obtivesse na subscrição de um aumento de capital social que a MOTA-ENGIL, SGPS entretanto anunciou com um preço de subscrição de 2,4814 euros.

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Adicionalmente, no seguimento de contactos subsequentes entre a MGP e a Empresa, esta última comprou todas as ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA previamente detidas pela MGP, pelo mesmo preço oferecido pela MOTA-ENGIL ÁFRICA no seu processo de recompra de ações. Desta forma, no âmbito do aumento de capital social acima referido, foram subscritas pela MGP 31.103.942 ações na modalidade de entradas em espécie, tendo a entrada sido constituída por créditos que a MGP detinha sobre a Sociedade no montante de 77.181 milhares de euros (decorrentes da aquisição das ações da MOTA-ENGIL ÁFRICA à MGP) e por outros acionistas 1.765.504 ações realizadas em numerário no montante de 4.381 milhares de euros. Adicionalmente, no âmbito daquela operação, foram incorridos custos com a sua montagem de cerca de 544 milhares de euros. Desta forma, o capital social Empresa, em 31 de dezembro de 2015, totalmente subscrito e realizado, ascendia a 237.505.141 euros (em 2014 ascendia a 204.635.695 euros) e encontrava-se representado por 237.505.141 ações ao portador com um valor nominal de 1 euro cada. Durante o exercício de 2015, a Empresa cumpriu com os requisitos de capital estabelecidos na legislação portuguesa, nomeadamente no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Ações próprias Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido nas ações próprias foi como segue:

Quantidade Valor

Saldo inicial em 01.01.2015 - -

Aquisições em 2015 1.559.742 3.084 Alienações em 2015 - -

Saldo final em 31.12.2015 1.559.742 3.084

Saldo final em 31.12.2015 1.560 3.084

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, tal como aprovado na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 28 de maio de 2015, a Empresa adquiriu 1.559.742 ações próprias por 3.084 milhares de euros, a um custo médio de 1,98 euros por ação. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, tal como aprovado na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 27 de dezembro de 2014, a Empresa procedeu à alienação da totalidade das suas ações próprias (11.101.379 ações) num processo de oferta particular (fora de bolsa) ao preço de 4,65 euros por ação. Em consequência da referida alienação, a MOTA-ENGIL SGPS deixou de deter ações próprias. A mais-valia obtida com esta operação ascendeu a 25.178 milhares de euros e foi registada em capitais próprios.

Quantidade Valor

Saldo inicial em 01.01.2014 11.101.379 22.749

Alienações em 2014 (11.101.379) (22.749)

Saldo final em 31.12.2014 - -

Saldo final em 31.12.2014 - -

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Prémios de emissão Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou com aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para as reservas legais, isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. No seguimento do aumento de capital social ocorrido no exercício de 2015, de 204.635.695 euros para 237.505.141 euros, e dado que o preço de subscrição das ações (2,4814 euros) foi superior ao seu valor nominal, foi gerado um prémio de emissão de 48.149 milhares de euros. Reservas legais De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual, se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Outras reservas Esta rubrica corresponde a Reservas livres, resultantes da aplicação de resultados líquidos positivos e poderão ser aplicadas em futuros aumentos de capital da Empresa, na cobertura de prejuízos ou na distribuição de dividendos. Ajustamentos em ativos financeiros Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros” incluía a aplicação do método da equivalência patrimonial (39.327 milhares de euros positivos e 58.035 milhares de euros negativos, respetivamente). Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2014, incluía uma transferência da rubrica de resultados transitados resultante da operação de constituição da MOTA-ENGIL EUROPA (265.915 milhares de euros). Distribuições De acordo com o aprovado na Assembleia Geral de acionistas realizada em 28 de maio de 2015, o resultado líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi aplicado como se segue: Reservas legais - Reservas l ivres 29.978 Dividendos 24.556 Adicionalmente, na Assembleia Geral de acionistas acima referida, foi aprovada igualmente a cobertura de resultados transitados negativos no montante de 223.835 milhares de euros por transferência da rubrica “Outras reservas”. De acordo com o aprovado na Assembleia Geral de acionistas realizada em 30 de abril de 2014, o resultado líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi aplicado como se segue: Reservas legais 1.389 Reservas l ivres 21.277 Dividendos 25.273

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Por outro lado, em consonância com as deliberações da Assembleia Geral Extraordinária de acionistas realizada a 27 de dezembro de 2013, procedeu-se, no dia 24 de novembro de 2014, à distribuição gratuita de um dividendo extraordinário, correspondente a 18,08% (20% inicialmente previstos deduzidos de 1,92% relativos ao valor de imposto retido) do capital social da MOTA-ENGIL AFRICA aos acionistas da MOTA-ENGIL SGPS. De acordo com a legislação vigente em Portugal, os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor através de componentes do capital próprio, incluindo os da sua aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas relevam para poderem ser distribuídos aos acionistas quando os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

15. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:

Saldo inicial Aumentos Reversões Transferências Utilizações Saldo final

Outras provisões 56.558 50.984 (1.355) - - 106.187 Outras contingências - 6.100 - - - 6.100

56.558 57.084 (1.355) - - 112.287

2015

Saldo inicial Aumentos Reversões Transferências Utilizações Saldo final

Outras provisões 16.221 47.642 (7.304) - - 56.558

16.221 47.642 (7.304) - - 56.558

2014

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as outras provisões respeitam na sua totalidade à aplicação do método da equivalência patrimonial (Nota 8). Em 31 de dezembro de 2015, as provisões para outras contingências destinam-se à cobertura de uma contingência identificada, a qual irá obrigar a um exfluxo de recursos no futuro. Em 31 de dezembro de 2015, a Sociedade mantinha responsabilidades por garantias prestadas em cerca de 10.750 milhares de euros. Por outro lado, a Sociedade encontra-se envolvida em processos judiciais para os quais foram prestadas garantias. Em 31 de dezembro de 2015, não tinha sido criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os processos para os quais foram prestadas garantias, por ser entendimento do Conselho de Administração que da resolução dos referidos processos não resultarão quaisquer passivos para a Empresa.

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16. Rédito O rédito reconhecido pela Empresa nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhado conforme se segue:

2015 2014

Vendas e prestações de serviços 12.286 12.080

12.286 12.080

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica de “Vendas e prestações de serviços” corresponde a serviços prestados, maioritariamente, a empresas do GRUPO relativos a serviços de gestão (Nota 25).

17. Fornecimentos e serviços externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:

2015 2014

Trabalhos especializados 5.438 4.089 Deslocações e estadas 1.448 1.503 Rendas e alugueres 721 744 Combustíveis 131 133 Comunicação 117 79 Publicidade e propaganda 93 32 Conservação e reparação 72 32 Artigos para oferta 62 87 Outros serviços 54 70 Honorários 33 22 Seguros 19 23 Despesas de representação 13 9 Contencioso e notariado 9 4 Limpeza, higiene e conforto 7 14 Jornais, revistas e outras publicações 7 7 Material de escritório 4 2 Livros e documentação técnica 3 1 Eletricidade 2 - Água 1 -

8.234 6.851

O aumento ocorrido no exercício de 2015 na rubrica “Trabalhos especializados” refere-se, essencialmente, a trabalhos de consultoria técnica prestados no âmbito da reformulação de alguns processos organizacionais da Empresa.

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18. Gastos com o pessoal A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:

2015 2014

Remunerações dos órgãos sociais 3.039 2.744 Remunerações do pessoal 5.260 4.830 Encargos sobre remunerações 1.221 1.121 Outros 697 219

10.218 8.914

Número de pessoal em 31 de dezembro de 2015 e 2014: O número de pessoal ao serviço da Empresa durante os exercícios de 2015 e 2014 pode ser analisado como se segue:

2015 2014

Administradores 15 15 Empregados 87 89

102 104

19. Amortizações A composição da rubrica de “(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é conforme se segue:

2015 2014

Ativos tangíveis 140 73 Ativos intangíveis 169 169

309 242

20. Outros rendimentos e ganhos A composição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é conforme se segue:

2015 2014

- 1.648 4.578 -

74 109

4.652 1.758

Diferenças de câmbio favoráveis operacionaisOutros

Outros rendimentos suplementares

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21. Outros gastos e perdas A composição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é conforme se segue:

2015 2014

8 28 1.924 -

145 169 6 -

147 3.685

2.229 3.883

DonativosCorreções relativas a exercícios anterioresOutros

ImpostosDiferenças de câmbio desfavoráveis operacionais

22. Juros e rendimentos similares obtidos e juros e gastos similares suportados Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhados conforme se segue:

2015 2014

Juros suportadosFinanciamentos obtidos 33.447 37.574

33.447 37.574

9.484 - 6.044 5.533

48.976 43.107

Diferenças de cambio desfavoráveis de financiamentosOutros gastos de financiamento

Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhados conforme se segue:

2015 2014

Juros obtidosDepósitos em instituições de crédito 435 264 Financiamentos concedidos a subsidiárias (Nota 25) 4.103 12.340

Diferenças de câmbio favoráveis 1.226 8.559

5.764 21.163

Outros 3 3

3 3

5.767 21.166

23. Ganhos/(perdas) na alienação de empresas associadas e conjuntamente controladas

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, o montante registado nesta rubrica respeita ao ganho gerado com a alteração de controlo ocorrida em cinco concessionárias de auto-estradas da ASCENDI GROUP, SGPS, S.A., no seguimento da parceria estabelecida com o Grupo Ardian. Parte significativa deste ganho encontrava-se suspenso desde o aumento de capital social em espécie realizado em 2010 pelo Grupo Espírito Santo na ASCENDI GROUP, SGPS, SA.

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24. Resultados por ação A Empresa emitiu apenas ações ordinárias, pelo que não existem direitos especiais de dividendo ou voto. Não se verifica na Sociedade qualquer situação que possa representar uma redução dos resultados por ação com origem em opções, warrants, obrigações convertíveis ou outros direitos associados a ações ordinárias. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o apuramento dos resultados por ação pode ser demonstrado como se segue:

2015 2014

Resultado l íquido do exercício (I) 15.524 54.534

Número total de ações ordinárias (II) 237.505.141 204.635.695Número de ações próprias no final do exercício (III) 1.559.742 0Número médio ponderado de ações ordinárias (IV) 204.725.748 204.635.695Número médio ponderado de ações próprias (V) 408.884 0

Número médio de ações em circulação (IV - V) 204.316.865 204.635.695

Resultado por ação:básico (I) / (IV - V) 0,08 € 0,27 €

diluído (I) / (IV - V) 0,08 € 0,27 €

25. Partes relacionadas A Empresa é detida em 55,40% pela Mota Gestão e Participações, S.G.P.S., S.A. (MGP) com sede no Porto. Para além desta empresa e das empresas que fazem parte do perímetro de consolidação do GRUPO MOTA-ENGIL (Apêndice A das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas), a Empresa considera como partes relacionadas as seguintes empresas, as quais são relacionadas com a sua acionista:

Covelas - Energia, Lda.Sunviauto - Indústria de Componentes de Automóveis, S.A.

António de Lago Cerqueira, S.A.Cerâmica de Boialvo, Lda.Cogera - Sociedade de Produção de Energia por Cogeração, Lda.

No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Empresa efetuou as seguintes transações e apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

Contas a receber Contas a pagar Serviços obtidos Juros suportados Serviços prestados Juros obtidos

Acionistas 9 - 0 - 7 - Participadas diretas e indiretas 75.156 57.557 (1.759) - 11.683 4.103

75.165 57.557 (1.759) - 11.690 4.103

2015

Contas a receber Contas a pagar Serviços obtidos Juros suportados Serviços prestados Juros obtidos

Acionistas - 0 (0) - - - Participadas diretas e indiretas 107.383 49.868 1.341 533 12.010 12.458

107.383 49.868 1.341 533 12.010 12.458

2014

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Adicionalmente, conforme referido na Nota 14, a Empresa adquiriu à MGP, no âmbito da operação de recompra de ações próprias da MOTA-ENGIL ÁFRICA, 12,6% do seu capital social, por um montante de 77.181 milhares de euros, o qual foi utilizado posteriormente pela MGP para realizar o aumento de capital social em espécie na Empresa.

26. Divulgações exigidas por diplomas legais Remuneração auferida pelo Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas, no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, auferiu o montante de 38.000 euros relacionados com a Revisão legal das contas anuais.

27. Aprovação das demonstrações financeira Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 14 de março de 2016. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

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