A marcha humana no futebol
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Transcript of A marcha humana no futebol
Prof. Ms. Ricardo Sartorato
Introdução Coleta de dados Pesquisas científicas A marcha no futebol Revisão de anatomia e cinesiologia A marcha humana Uso de calçados
Algumas características dos
movimentos no futebol:
flex
ext
A agilidade é a capacidade física de deslocar o corpo no espaço o mais rápido possível mudando o centro da gravidade sem perder o equilíbrio nem a coordenação.
Freitas et al., 2011
Segunda divisão. Fortaleza e Ceará. Câmera e cronômetro
x = 2,1 s
Ekblom*, 1994
Ekblom*, 1994
etc.
Regras do jogo
Entendi-mento
Tomada de decisões (o que, quando, onde)
Habilidades individuais
Habilidades do time
Capacidade física
Capacidade mental
Dinâmica do grupo
Ekblom*, 1994
Sistema de Processamento Central
Interpretar e comparar
com a experiência
Decisão
Programa 1
Programa 2
Comando da ação
MOVIMENTO
Loop interno de feedback
Loop externo de feedback Sistema de percepção
Ekblom*, 1994
Ekblom*, 1994
Ekblom*, 1994
Ekblom*, 1994
Formas de coleta de dados
Câmeras Eletromiografia Análises tridimensionais com mensuração da força Dispositivos inercias Etc.
Plataforma de força
Robertson et al., 2004
Shan e Zhang, 2011
2004
Soccer 5.729
biomechanics soccer 125
soccer mechanics 40
running soccer 717
sprint soccer 383
sprint soccer biomechanics 8
Running 45.781
biomechanics running 578
running mechanics 537
“Human gait” 477
"human gait" mechanics 20
“Gait analysis” 3.339
“gait analysis" running 82
Março, 2014
Futebol 382
futebol biomecânica 0
futebol corrida 23
Março, 2014
2012 1999
25 profissionais segunda divisão
O consumo máximo de oxigênio e do seu limiar anaeróbio varia em função da posição do jogador em campo. A razão parece ser a especificidade de requerimentos, traduzidos sob outra perspectiva como as diferentes demandas de deslocamento em campo.
Maior incidência de
lesões (Kleinpaul et
al., 2010)
Silva et al., 2011
Foram estudados seis jogadores de futebol profissional, todos do sexo masculino, com média de idade de 20,8 ± 2,6 anos (17-25), peso 70,4 ± 7,5kg (63-81,3) e estatura de 173,3 ± 9,7cm (166-188).
Análise por vídeo. A posição do jogador foi plotada na tela do computador a cada segundo, em representação do campo de futebol numa escala de 5 metros em dimensões reais (99m x 60m).
55 Profissionais primeira divisão Apenas analisado quem jogou 90 min
Software de análise
Até 11km/h
11km/h_14km/h
14km/h_19km/h
19km/h_23km/h
Acima de 23km/h
Ananias et al., 2013
Distância Frequência cardíaca Velocidade Potência Aceleração
MiCoach Elite System http://www.sporttechie.com/2013/08/15/adidas-micoach-elite-system-provides-trainers-and-players-with-real-time-performance-metrics/
GPS, acelerômetro e giroscópio
andando
“trotando”
correndo
parado
sprint
Ekblom*, 1994 Tempo (s)
8 km/h
6 km/h
12-18 km/h
30 km/h
bola
(1988)
8680 ±2209 37%
20%
25%
7%
11%
Ekblom*, 1994
metros
(1976)
20-30m 100 x Vel máx em 30m Mantém por mais 30m Importante conhecer vel máx e tempo
24,4 24,6 24,8 25,0 25,2 25,4
goleiro
defensor
meio de campo
atacante
Ekblom*, 1994
8,4
8,4
8,3
8,3
Photoceel
Lees e Nolan, 1998
O ângulo de
aproximação da
bola em jogadores
habilidosos é
maior que nos
demais que usam
uma corrida “mais
ereta”.
Lees e Nolan, 1998
E
D
D
E
Ciclo Esquerdo da passada
Ciclo Direito da passada
Comprimento do passo
Comprimento da passada 80-120% MI
Lippert, 2006
Comprimento da passada 80-120% MI
Lippert, 2006
Choque do calcanhar Contato inicial
Pé plano Resposta a carga
Meio apoio
Saída do calcanhar Apoio terminal
Saída do polegar Pré-balanço
Lippert, 2006
Choque do calcanhar Contato inicial
Meio apoio
Período de meio apoio
Lippert, 2006
Sartorato, 2008
Lippert, 2006
Lippert, 2006
Choque do calcanhar Contato inicial
Pé plano Resposta a carga
Meio apoio
Saída do calcanhar Apoio terminal
Saída do polegar 7u-balanço
Lippert, 2006
extensão flexão
extensão
Aceleração Balanço inicial
Meio balanço
Desaceleração Balanço terminal
Lippert, 2006
Saída do polegar Período de pré balanço
I
F
Aceleração Balanço inicial
I
F
Lippert, 2006
Balanço terminal Desaceleração Meio balanço Período de meio balanço
I
F I
F
Lippert, 2006
Aceleração Balanço inicial
Meio balanço
Desaceleração Balanço terminal
Lippert, 2006
Inman et al., 1998; Perry, 2005
5 cm
Lippert, 2006
Sartorato, 2008
20
15
10
5
0
DS Meio balanço DS Meio balanço
jou
les
DS
Potencial Cinética
Novacheck, 1997
5 - 10 cm
Contato do
calcanhar
Pé totalmente
no solo
CG sobre o
CM do pé
O calcanhar
sai do solo
Contato inicial Resposta a carga Metade da passada Término da passada
Saída do
hálux
Aceleração
Meio do
balanço
Desaceleração
Balanço
inicial
Início do
balanço
Meio do
balanço Final do balanço
2006 1999
2000
Arnold, 2013
Idade Anatomia e problemas articulares Lesão/doença/dor Fadiga/fraqueza muscular Terreno Calçados Luminosidade Etc.
Stewart et al., 2010
Diferenças no tamanho e simetria
L5 PM
Zabka et al., 2009
Trab
alh
o (
w)
* Diferença estatística em relação a extensão
Foram acompanhadas 51 equipes, compostas por 22 jogadores, totalizando 1.122 atletas, com idade entre 16 e 20 anos (18;2). O acompanhamento ocorreu durante as 52 partidas realizadas, com duração de 70 minutos cada.
De um modo geral, problemas musculares, doenças e lesões
Problemas na cadeia posterior
Problemas no glúteo médio
Problemas no quadríceps
Problemas nos posteriores
Distrofias musculares
De um modo geral, problemas musculares, doenças e lesões
Pé equino problemas no tibial anterior
Problemas no Joelho em flexão
Problemas no Joelho em extensão
De um modo geral, problemas musculares, doenças e lesões
Problemas com o quadril sem mobilidade
Problemas no tríceps sural
1996
Novacheck, 1997
cam
cor
96
0
23
48
71
7,2 14,4 21,6
cal/km
Km/h
Zona de transição
Sartorato, 2008
15%
Denadai (2005); Pompeu (2004)
de variação
Sartorato, 2008
Consumo de energia Onda de choque Fadiga muscular Perda de estabilidade Todas? Desconhecidas?
Sartorato, 2008
80
60
40
20
0
DS Meio balanço DS Meio balanço
jou
les
DS
Potencial Cinética
Novacheck, 1997
100
120
30 100
Novacheck, 1997
Apoio Balanço
Apoio Balanço
Apoio Balanço
Novacheck, 1997
36%
> 50%
39%
0 0,5 1,0 1,5 2,0 s
Apoio esq
Apoio dir
Balanço esq
Balanço dir
Cam 4,3 km/h
Cor 11,5 km/h
Cor 14 km/h
Sprint 32,4 km/h
Novacheck, 1997
10,7 km/h
Íliaco Psoas
Sartório Reto femural
Tensor da fáscia lata
Fase do ciclo
cor cam
7,1 km/h
Anderson et al. (1997)
Íliaco Psoas
Sartório Reto femural
Tensor da fáscia lata
Fase do ciclo
cor cam
ciclo da marcha
Arnold, 2013
Arnold, 2013
120-150% do PC Whittle (1999)
Corrida = 3/5X PC
Arnold, 2013
PUBMED 37 artigos
Ener
gia
con
sum
ida
Ekblom*, 1994
0 20 40 60 80 100
-15
-5
-5
-15
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
0
10
30
40
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-3
-1
1
3
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-15
-5
5
15
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Ad
Ab
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-15
25
45
85
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Flex
Ext
05
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-3
-1
1
3
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-10
50
80
110
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Flex
Ext
20
Novacheck, 1997
0 20 40 60 80 100
-40
-20
20
40
Cam Cor
Sprint
apoio balanço
grau
s
Flex
Ext
Novacheck, 1997
Extensão 0 80 40
30
60
90
120
- 40
Flexão
Heel Strike Toe off
Quadril
Flexão do joelho Howley, 2000
Flexão plantar 50 130 90
30
60
90
120
10
Dorsiflexão
Heel Strike Toe off
Tornozelo
Flexão do joelho Howley, 2000
2000
Novacheck, 1997
9,2 kg/mm^2
0 0,1 0,2 s
1
2
3
Absorção Geração
mas
sa c
orp
ora
l
Novacheck, 1997
velocidade
calçado, terreno, luminosidade
Schmitt, 2003
0
10
20
30
40
50
60
Tornozelo Extenção doquadril
Flexão doquadril
Abdução doquadril
Joelho
Caminhada (3,6 km/h) Corrida (11,5 km/h) Corrida (14km/h)
Novacheck, 1997
-15
-10
-5
0
5
10
15
0 20 40 60 80 100 20 40
Novacheck, 1997
Tornozelo Joelho
Quadril
Wat
ts/k
g
balanço apoio apoio
gera
absorve
2005
Novacheck , 1997
40% 70% Saída do pé Contato inicial
balanço balanço
balanço balanço
máx
Pronação
Hiperpronação
Tração e estabilidade Proteção Precisão do chute
Sem meia sola, perde-se a característica de redução de aceleração na tíbia, como acontece com o tênis de
corrida (Lees e Jones, 1994).
A chuteira privilegia a performance em detrimento da segurança.
Lesões mais frequentes e mais severas de tornozelo tendem a ocorrer.
A principal causa é a instabilidade da chuteira, que auxilia na
precisão do chute.
Lesões no tornozelo perfazem 9,6% de todas as lesões no futebol, sendo
A mais comum neste jogo.
Lees e Jones, 1994
Butler et al, 2012
A chuteira afetou a mecânica de aterrissagem
dos homens e mulheres testados
FIM?