A Mensagem Arquidiocesana - Maio/Junho 2012

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Milhares de fiéis celebram a renovação da Igreja na grande Festa do Espírito Santo. PÁGINA 8 Solenidade em homenagem à Eucaristia enche de fé e devoção o Sítio Histórico da cidade de Olinda. PÁGINA 12 PÁGINA 8 Criado o primeiro Santuário Arquidiocesano Pentecostes 2012 Corpus Christi Foto: Renata Gabrielle Foto: Kleber Nunes Foto: Renata Gabrielle

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Informativo da Arquidiocese de Olinda e Recife

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Milhares de fiéis celebram a renovação da Igreja na grande

Festa do Espírito Santo. PÁGINA 8

Solenidade em homenagem à Eucaristia enche de fé e devoção

o Sítio Histórico da cidade de Olinda. PÁGINA 12

PÁGINA 8

Criado o primeiro Santuário

Arquidiocesano

Pentecostes 2012

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Maio/Junho de 201202

EDITORIAL

Corpus Christi

EXPEDIENTE

PROGRAMAÇÃO CATÓLICADA RÁDIO OLINDA

ASSINATURA

A solenidade do Corpo e Sangue de Cristo é celebrada numa quinta-feira – a primeira quinta-feira depois da Santíssima Trindade – para recordar a Quinta-feira Santa, quando, na última ceia, Jesus, pão vivo descido do céu, celebrou a Páscoa com seus discípulos e disse a eles: “Fazei isto em memória de mim” (cf. 1Cor 11,14).

Assim falando, Jesus quis que nós nos reuníssemos para comer e beber seu Corpo e Sangue. Os testemunhos mais antigos da Igreja atestam que os cristãos se reuniam para celebrar a Eucaristia a fim de recordar a ressurreição do Senhor, no primeiro dia da semana – o domingo. Mas, o que é, na prática, “fazei isto em memória de mim”?! É não somente celebrar a Santa Missa, mas é fazer tudo o que Jesus fez. A Eucaristia é o ápice da vida do Mestre.

Na última ceia, ele fez, com o pão e o vinho, o que passou a vida inteira fazendo: ele se doou por completo. Na Eucaristia, encontramos, assim, a mais perfeita doação e também o ponto mais convergente de comunhão. Doação porque ele se oferece por inteiro; comunhão porque nós queremos estar unidos à vida do Senhor e desejamos que a nossa vida seja como a dele.

Cristo quis que nós fizéssemos o que ele fez. Cada vez que celebramos a Eucaristia, podemos dizer como o apóstolo Paulo: “Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Celebrar a Eucaristia é assumir um compromisso com o Evangelho. Não é possível celebrar a Eucaristia e não acreditar no que Jesus acreditou. Se o Mestre acreditou na fraternidade, no perdão, na reconciliação, na justiça, na paz, na igualdade entre todas as pessoas, na vida com dignidade para todos, celebrar a Eucaristia é assumir o compromisso de transformar.

Se acreditar na Eucaristia é acreditar no que Jesus acreditou, então, com razão, podemos dizer que a Eucaristia é banquete e sacrifício. Sacrifício porque Jesus se entregou, ofereceu-se pela vida de todos e nós também precisamos nos oferecer, pois a semente que não morre não pode dar a vida; banquete porque é festa de vida para todos os que comungam com ele. Que a Eucaristia seja para nós força para o sacrifício de cada dia e alegria para o banquete da vida, ao qual todos são convidados.

Domingo

5h – Programa Amanhecer (AMA) – Batista Filho7h30 – Correio da Amizade – padre Amaurílio Machado de Souza 9h – Santa Missa - Catedral da Sé (Dom Fernando Saburido)10h – Programa de Domingo - Musical com Ciro Bezerra12h – Concentração - Marcelo Araújo (Programa Esportivo)15h – Jornada Esportiva - Seleção do Povo20h – Comunidade Obra de Maria

Segunda a sexta-feira

5h – De olho na cidade - Ciro Bezerra* Bom dia positivo*As principais notícias do dia* Pai Nosso, Ave Maria, Oração do Santo Anjo* Benção da água com padre Cosmo Francisco6h - O Evangelho do dia – padre Amaurílio de Souza7h - Bom dia, dom Fernando Saburido9h – Encontro dom Deus – Frei Damião Silva10h – Olinda Mulher – Izabelyta Guerra*Oração da Manhã com o Padre Reginaldo Manzotti*Evangelho com Padre Amaurílio11h – Papo Aberto - Luciano Duarte e Aderval Barros12h – Momento Esportivo – Jorge Soares13h – Comentário Esportivo - Aderval Barros13h05 – A verdade é... – Debate esportivo com Aderval Barros, Rubens Souza Filho, e Luciano Duarte14h – Rádio Esperança – Batista Filho 15h – A Hora da Misericórdia – Padre Reginaldo Manzotti16h – Caminhos da Fé – PASCOM17h – Programa Anoitecer/Santa Missa – AMA - Associação Missionária Amanhecer18h – Ave Maria18h05 – Formação Cristã – Professor Aderson Viana (PASCOM/UNICAP)19h – A Voz do Brasil20h – Olinda, no Mundo da Bola – Equipe Esportiva Seleção do Povo21h – Fé e Vida – Rubens Souza Filho22h – Comunidade Obra de Maria

Sábado 5h – É Tempo de Forró – Programa Musical6h – O Evangelho do dia – padre Amaurílio de Souza7h – Rádio Vaticano – Notícias do Papa Bento VI8h – Estação Turismo - Alexandre Galvão9h – Caixinha de Pedidos - Walter Lins11h – Fé em debate – padre Reginaldo Manzotti12h – Especial Musical14h – Jornada Esportiva - Seleção do Povo19h45 – Boletim Informativo da Arquidiocese – Luciano Cavalcanti20h – Comunidade Obra de Maria – Rubens Souza Filho

Bispo Arquidiocesano:Dom Antônio Fernando Saburido

Presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social:Pe. Luciano José Rodrigues Brito

Edição:Kleber Nunes e Renata Gabrielle

Jornalista Responsável:Renata Gabrielle (DRT-PE 4584)

Reportagem:Kleber NunesRenata Gabrielle

Colaboração:Pe. Luciano BritoSandra Virgínia

Diagramação:Renato Araújo

Você pode assinar o jornal “Mensagem Arquidiocesana” preenchendo o cupom com seus dados e anexandoum cheque no valor de R$ 30,00 (trinta reais),referente à assinatura anual, em favor da Arquidiocesede Olinda e Recife.

Remeter seu nome, endereço completo e telefone para a redação do Jornal “A Mensagem Arquidiocesana”:

Arquidiocese de Olinda e Recife (Av. Rui Barbosa, 409 – Graças - CEP: 52011-040 Recife-PE) ou através do site: www.arquidioceseolindarecife.org

Fone: (81) 3271.4270. Fone da Redação do Jornal: (81) 3453.4958

CÚRIA METROPOLITANA

Cúria Metropolitana – Palácio dos Manguinhos

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Recentemente, nós, bispos de Pernambuco, reali-zamos uma visita missionária à África, passando por Moçambique, Angola e África do Sul. Foi interessan-te perceber, de início, a diferença da realidade exis-tente entre a África do Sul e os dois outros países vi-sitados. Iniciamos a peregrinação por Moçambique. Naquele país, nos impressionou e emocionou a MIS-SÃO de DOMBE, localizada na província de Sofala- Diocese de Chimoio que tem à frente Dom Francisco.

São, aproximadamente, 1.200 crianças e jovens de pobreza extrema, assistidos pela Obra de Maria, Fa-zenda da Esperança e a comunidade das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. Uma população de aproximadamente 90 mil habitantes, com 15 dialetos diferentes, sendo os mais comuns: O Tindal e Chona. Na área da educação, dispõe apenas da alfabetização ao 1º ano do ensino fundamental. Para continuar os estudos precisariam deslocar-se para os centros mais desenvolvidos, o que não é possível por falta de condições econômicas. Dombe não dispõe ainda de energia elétrica. Os 50 km de estrada de barro a partir do asfalto começa a ser trabalhada e, somente em 2014 será inaugurada. A população vive apenas da agricultura, sendo o milho o plantio mais comum. As três refeições que realizam durante o dia, quando é possível, são feitas à base do milho.

A cultura é patriarcal e entre eles é comum a po-ligamia. Existem homens que possuem até sete es-posas. As mulheres são adquiridas através de dotes,

RELATOS DA VIAGEM MISSIONÁRIA À ÁFRICA

Dom Antônio Fernando Saburido, OSBArcebispo de Olinda e Recife

pagos aos pais, em geral através de cabritos. Existe o problema do HIV (AIDS) em grande escala na po-pulação. Fala-se que, entre dez mulheres oito são portadoras do vírus, chamado SIDA na região. Poder contar com a assistência dos missionários na Missão de Dombe é um privilegio. São muitos os adolescen-tes e jovens da redondeza que chegam para estudar em Dombe, não encontrando abrigo passam a habi-tar em cabanas, feitas de Madeira e capim, dormindo no chão, sobre esteiras de palha.

Chamou-nos particular atenção a situação da Igre-ja em Maputo que está enfrentando perseguição. No dia em que dois dos nossos irmãos, Dom Pepeu e Dom Magnus, chegaram à capital de Moçambique, o Arce-bispo Dom Francisco Chimoio (capuchinho) estava celebrando o funeral de um sacerdote assassinado. Isto tem acontecido com frequência com membros da Igreja Católica e ainda não se sabe a identidade do ou dos criminosos, nem os motivos das mortes.

Antes de tomar o avião para Angola, tivemos opor-tunidade de dar um giro em Joannesburg, cidade onde aconteceu a abertura e encerramento da Copa do Mundo de 2010 e visitar a residência do grande líder Nelson Mandela.

Em Angola, chamou-nos particular atenção a visi-ta à Cabinda, região que luta pela sua independência. No aeroporto nos esperava o Bispo Diocesano Dom Filomeno, pessoa simpaticíssima que ao ser nome-ado Bispo de Cabinda sofreu rejeição por não ser

nativo, pois provinha da capital de Angola (Luanda). Atualmente, tem grande aceitação e nos acompa-nhou durante todo o dia com atenção e amabilidade.

Na catedral, com a Igreja superlotada, e com mui-ta animação, concelebramos a Eucaristia. O povo nos saudava com carinho, cantava e dançava com entu-siasmo tal que nos deixou impressionados. Da cate-dral fomos à casa da Obra de Maria e Seminário Pro-pedêutico. Em seguida fomos à casa do bispo onde nos reunimos com sacerdotes e religiosas que assu-mem funções de liderança na diocese, para troca de experiências pastorais. Dom Filomeno iniciou com o questionamento: “como lida o Brasil com o proble-ma da fome e AIDS?”. Todos participaram do debate e fomos além do tema, com diálogo muito proveitoso para os dois grupos.

É visível da parte dos africanos, pelo menos nes-tes três países visitados, o carinho pelo Brasil e seu povo. A todo o momento passava pela nossa memó-ria os séculos de escravidão no Brasil, quando inú-meros africanos foram trazidos à força para aqui servirem com humilhações e maus tratos. Em algu-mas celebrações, inclusive, tivemos oportunidade de pedir perdão por esta história vergonhosa de nossa nação brasileira. O povo africano é simples e alegre e parece não guardar mágoas deste passado nebulo-so, fato que confirma sua grandeza e capacidade de amar e perdoar.

África, 11 de Maio de 2012

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É importante também isto: Deus, o único Deus, o Criador do céu e da terra, é algo de diverso duma hipótese filosófica so-bre a origem do universo. Este Deus tem um rosto e falou-nos. No homem Jesus Cristo, Ele tornou-Se um de nós: verdadeiro Deus e, simultaneamente, verdadeiro homem. O pensamento de Lutero, a sua espiritualidade inteira era totalmente cris-tocêntrica. Para Lutero, o critério hermenêutico decisivo na interpretação da Sagrada Escritura era «aquilo que promove Cristo». Mas isto pressupõe que Cristo seja o centro da nossa espiritualidade e que o amor por Ele, o viver juntamente com Ele, oriente a nossa vida.

Ora poder-se-ia talvez dizer: Está bem, mas o que é que tudo isto tem a ver com a nossa situação ecumênica? Porventura não será tudo isto apenas uma tentativa de iludir, com uma inun-dação de palavras, os problemas urgentes onde se esperam progressos práticos, resultados concretos? A respeito disto, respondo: a coisa mais necessária para o ecumenismo é prima-riamente que, sob a pressão da secularização, não percamos, quase sem dar por isso, as grandes coisas que temos em co-mum, que por si mesmas nos tornam cristãos e que nos ficaram como dom e tarefa. O erro do período confessional foi ter vis-to, na maior parte das coisas, apenas aquilo que separa, e não ter percebido de modo existencial o que temos em comum nas grandes diretrizes da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo. Para mim, isto constitui o grande pro-gresso ecumênico dos últimos decênios: termo-nos dado conta desta comunhão e, no rezar e cantar juntos, no compromisso comum em prol da ética cristã face ao mundo, no testemunho comum do Deus de Jesus Cristo neste mundo, reconhecermos tal comunhão como o nosso comum e imorredouro alicerce.

É certo que o perigo de a perder não é irreal. Queria breve-mente fazer notar dois aspectos. Nos últimos tempos, a geogra-fia do cristianismo mudou profundamente e continua a mudar. Perante uma forma nova de cristianismo, que se difunde com um dinamismo missionário imenso, por vezes preocupante nas suas formas, as Igrejas confessionais históricas ficam muitas vezes perplexas. Trata-se de um cristianismo de escassa densi-dade institucional, com pouca bagagem racional, sendo ainda menor a bagagem dogmática, e também com pouca estabilida-de. Este fenômeno mundial – que me é continuamente descrito pelos bispos de todo o mundo – põe-nos a todos perante esta questão: Que tem a dizer-nos de positivo e de negativo esta nova forma de cristianismo? Em todo o caso, coloca-nos nova-mente perante a pergunta sobre o que permanece sempre váli-do e o que pode ou deve ser mudado, perante a questão relativa à nossa opção fundamental na fé.

Mais profundo e, no nosso país, mais inquietante é o segun-do desafio para toda a cristandade; dele quero agora falar-vos: trata-se do contexto do mundo secularizado, em que temos hoje de viver e testemunhar a nossa fé. A ausência de Deus na nossa sociedade faz-se mais pesada; a história da sua revelação, de que nos fala a Escritura, parece colocada num passado que se distancia sempre mais. Porventura será preciso ceder à pres-são da secularização, tornar-se moderno através duma mitiga-ção da fé? Naturalmente, a fé deve ser repensada e, sobretudo vivida hoje de um modo novo, para se tornar uma realidade que pertença ao presente. Para isso ajuda não a mitigação da fé, mas somente o vivê-la integralmente no nosso hoje. Esta constitui uma tarefa ecumênica central, na qual nos devemos ajudar mutuamente: a crer de modo mais profundo e vivo. Não serão as tácticas a salvar-nos, a salvar o cristianismo, mas uma fé repensada e vivida de modo novo, através da qual Cristo, e com Ele, o Deus vivo, entre neste nosso mundo. Tal como os mártires do período nazista nos aproximaram uns dos outros e suscitaram a primeira grande abertura ecumênica, assim tam-bém hoje a fé, vivida a partir do íntimo de nós mesmos, num mundo secularizado, é a força ecumênica mais poderosa que nos reúne, guiando-nos para a unidade no único Senhor. E por isso Lhe pedimos a graça de aprender de novo viver a fé, para assim nos podermos tornar um só.

O DISCURSO DO PAPA NO MOSTEIRO DE LUTERO (Final)

Pastoral da Saúde e Escritório de Arquitetura anunciam parceria

Igreja reza pela unidade dos cristãos

A Pastoral da Saúde e o Escritório de Ar-quitetura Cesar Barros anunciam no dia 3 de maio detalhes da parceria institu-cional que será firmada. A iniciativa tem

como objetivo a viabilização de ações sustentáveis dentro do Projeto Piloto “Comunidade Saudável e Sustentável” lançado no último dia 22 de março por Dom Fernando Saburido, bispo de referência no Re-gional Nordeste 2 da CNBB para a Pastoral da Saúde.

A proposta de parceria de serviços de arquitetura tem como objeto o Plano Cicloviário para implanta-ção das ciclofrescas (ciclovias sombreadas) no bairro de Casa Amarela na cidade do Recife com ações inte-gradas de ordenamento urbano. A parceria integra o primeiro desafio do projeto lançado pela Pastoral da Saúde: articulação social e política em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, para ter 100% das principais ruas com ciclovias unidirecionais ou bidirecionais até 2014 (ano da Copa do Mundo).

O Escritório de Arquitetura Cesar Barros é sediado na capital pernambucana e divulgou recentemente a proposta das ciclofrescas, que são ciclovias sombre-adas de baixo custo para o Poder Público. A parceria é dividida em fases que contemplam entre outros itens a caracterização e sistematização das informa-ções sobre a realidade local e a modelagem urbana. Até o final de junho será apresentado um documen-to propositivo, apontando os instrumentos possíveis para sua viabilidade com participação social.

Para Cesar Barros, “fazer o Plano Cicloviário para o bairro de Casa Amarela para implantação das ci-clofrescas é uma oportunidade de vermos na práti-ca uma ideia simples, mas que pode revolucionar a qualidade do trânsito do Recife.” O arquiteto prevê que apesar de ser um caso pontual poderá se replicar

Como acontece em todos os anos, na semana que precede a Solenidade de Pentecostes, as Igrejas membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), que representam o

Conselho Mundial de Igrejas (CMI) no Brasil, celebram a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (Souc).

Consta ela de orações feitas em suas próprias comuni-dades e celebrações, às quais se acrescentam atividades orantes em conjunto. Mas, deve predominar a oração fei-ta em cada Igreja ou comunidade que se preocupa com o cumprimento do sonho e desejo de Jesus: a união de todos os discípulos com Ele e entre si, como o Pai e Ele são um só, “para que o mundo creia que Tu me enviaste” (João, 17).

Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a Semana de Ora-ção pela Unidade dos Cristãos foi lembrada em dois atos celebrativos. O primeiro deles, no dia 23 de maio, na ca-pela da Universidade Católica de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

Na cidade de Vitória de Santo Antão, um culto ecumê-nico com a participação de representantes das igrejas Ca-tólica Romana e protestantes locais foi realizado no dia 25.

Uma oração foi composta para uso da Comissão Ar-quidiocesana de Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso e da Associação Fraterna de Igrejas Cris-tãs, foi rezada nas missas, nos cultos, nas vigílias de Pen-tecostes, nas “Horas da Graça”, nos terços em família e nas celebrações da Palavra, em todas as Igrejas Cristãs.

Um dos trechos da oração diz: “Senhor Jesus Cristo, ainda nos soa nos ouvidos o teu desejo, ao anunciares que és o Bom Pastor: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste rebanho. É preciso que eu as chame, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor” (João 10,16). Este teu sonho foi expresso na Ceia

com facilidade em outros bairros da cidade. E afir-ma: “Isto possibilita que tenhamos em breve, toda a cidade ciclável, e um ambiente urbano com melhor conforto ambiental”.

Segundo Vandson Holanda, coordenador Regio-nal da Pastoral da Saúde, “são urgentes iniciativas da sociedade civil organizada para se construir re-ferências positivas para a saúde da população e do meio-ambiente. E que esses exemplos possam ser copiados livremente noutros lugares para o bem da própria sociedade”. Os primeiros resultados da par-ceria serão apresentados no V Congresso Regional de Humanização e Pastoral da Saúde em junho pró-ximo na cidade de Igarassu, Região Metropolitana do Recife para representantes de diversas cidades dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Gran-de do Norte.

Fonte: Assessoria de Comunicação Pastoral da Saúde

Pascal, em Tua Oração na qual recomendavas ao Pai a multidão dos que haveriam de crer em Ti: “Que todos se-jam um, como Tu, ó Pai, estás em mim e Eu em Ti. E para que eles também estejam em Nós, a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste.” (João 17,21)

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Gilbraz Aragão professor da Unicap e membro da Comissão para o

Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Maio/Junho de 2012 05

Por Kleber Nunes

Por Renata Gabrielle com informações da Cáritas Brasileira

Agentes que trabalham nas Pastorais da Comunicação de diversas paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife e profis-sionais da imprensa se encontraram, no

dia 20 de maio, para celebrar junto o 46º Dia Mundial das Comunicações. Presidida por dom Antônio Fer-nando Saburido, a missa na Igreja da Madre de Deus, bairro do Recife, foi, sobretudo um momento de re-flexão, tendo como inspiração a mensagem do Papa Bento XVI para a data este ano “Silêncio e Palavra. Caminho de Evangelização”. O arcebispo ressaltou que é preciso ter coragem e criatividade no uso dos meios de comunicação.

O Dia Mundial das Comunicações é celebrado pela Igreja sempre na solenidade da Ascensão do Senhor. No Evangelho que narra o episódio, Jesus diz aos 11 discípulos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! O desafio do anúncio pas-sa hoje pelo uso dos meios de comunicação, que têm o “poder” de atingir milhares e até milhões de pesso-as ao mesmo tempo. Para dom Fernando, uma graça dada por Deus para que sua Palavra possa chegar a mais corações. “Devemos assumir este mandato de Jesus com coragem e criatividade para levarmos a todos uma palavra de fé e assim, fazê-las encontrar Cristo a nossa luz”, declarou.

O arcebispo disse ter ficado surpreso e feliz com a

O sonho de implantar na Arquidiocese de Olinda e Recife a Cáritas Arquidiocesana foi debatido e planejado na manhã do dia 5 de junho, na Cúria Metropolitana, no

bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Estiveram presentes o secretário regional da Cáritas, padre Jandeilson Rodrigues, o coordenador de Pastoral da Arquidiocese, padre Josenildo Tavares, e a secretária da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Ser-viço da Caridade, da Justiça e da Paz, Vivian Santana.

Entre os primeiros passos a serem dados está a rea-lização de um dia de sensibilização onde os objetivos e estrutura organizacional da Cáritas será apresentada aos vigários episcopais e representantes do vicaria-tos no dia 18 de julho no auditório da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese, nas Graças. O encontro acontecerá das 9h às 13h. O outro passo é a visita aos vicariatos para a criação de núcleos nestas regiões.

mensagem do papa para o Dia Mundial das Comuni-cações deste ano. Segundo dom Saburido, o pontífice propõe que os membros da Igreja que trabalham com os meios de comunicação, nunca se desliguem da di-mensão contemplativa a qual é chamada todo batiza-do. “Na ascensão, os discípulos estavam olhando para cima, para o céu. Assim também nós, devemos sem-pre mirar nosso olhar para Deus através da oração, pois é nele que somos fortalecidos”, disse. “O silêncio é também uma forma de comunicação. É o momento que podemos refletir sobre as informações e qual o nosso papel diante delas”, completou.

Para o coordenador da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Comunicação Social, padre Lucia-no Brito, o silêncio não significa ficar calado, ao con-trário é dialogar com Deus e entender o Evangelho. “Esse cuidado nos ajuda enquanto comunicadores a levar de fato a Palavra de Deus para todos, não só os que estão na Igreja”, afirmou.

ComemoraçõesO Dia Mundial das Comunicações foi lembrado nas

paróquias que compõem o território da Arquidioce-se de Olinda e Recife. Em alguma delas, a data serviu para fortalecer o trabalho da comunicação na comu-nidade. Na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jardim São Paulo, o domingo foi dia de estréia. Foi apresentado aos paroquianos o primei-

De acordo com o padre Josenildo, será também necessário fazer um mapeamento das ações caritati-vas existentes nas paróquias para integrá-los à Cári-tas. “Com a dinamização do trabalho da Cáritas nos vicariatos, os trabalhos no âmbito social ganharão mais visibilidade e movimento”, concluiu o coorde-nador de pastoral.

Padre Jandielson acredita que será possível desen-volver um bom trabalho de conjunto. “O trabalho da Cáritas é coordenar as atividades caritativas já exis-tentes envolvendo e motivando as pessoas a parti-cipar. A ideia é aproveitar o já é realizado e dar um rosto arquidiocesano”, ressaltou.

Cáritas – ‘A Cáritas Brasileira é uma entidade de promoção e atuação social que trabalha na defesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável solidário. Sua atuação é junto aos excluídos e excluídas em defesa da vida

ro número do jornal “Semear”. O informativo, pro-duzido pela Pastoral da Comunicação (Pascom) da paróquia, será um instrumento de divulgação das atividades da matriz e suas capelas, e também de evangelização publicado mensalmente.

Em Nossa Senhora do Ó, na cidade de Ipojuca, a Pascom apresentou o site. A página virtual entrará no ar ainda esta semana e terá notícias da Igreja, es-pecialmente a local e informações sobre as pastorais e movimentos da paróquia. O objetivo é fazer com que haja uma maior integração entre os paroquianos.

e na participação da construção solidária de uma so-ciedade justa, igualitária e plural.

Fundada no Brasil em 12 de novembro de 1956, a Cáritas Brasileira faz parte da Rede Cáritas Interna-tionalis, presente em 165 países e territórios. Reco-nhecida como entidade de utilidade pública federal, ela também é um organismo da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB).’

Atualmente a Cáritas Brasileira conta com 176 en-tidades-membro espalhadas por todo país e atua em 12 regionais: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pa-raná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Norte II (Amapá e Pará), Maranhão, Piauí, Ceará, Nordeste II (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e Nordeste III (Bahia e Sergipe).

Para maiores informações sobre o trabalho da Cá-ritas, acesse http://caritas.org.br

Arcebispo destaca a oração e pede coragem e criatividade no uso dos meios de comunicação

Criação da Cáritas Arquidiocesana é tema de reunião na Cúria

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Comunicação de diversas paróquias e jornalistas participaram do ato celebrativo. “Que nesta celebração da Ascensão do Se-nhor, nos sintamos, de fato, enviados e que sejamos uma Igreja comprometida com os que mais sofrem”, concluiu o arcebispo.

Vibrante. Se há uma palavra que descreva a Visita Pastoral à Paróquia Santo Amaro, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Re-gião Metropolitana do Recife, é, exatamen-

te, essa. Dentro dela está contida emoção e entusiasmo. O evento que foi realizado entre os dias 27 e 29 de abril, encheu de alegria o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e toda a comissão que o acompanhou durante este período.

Dom Fernando chegou no início da tarde da sexta-feira e foi acolhido por centenas de pessoas, que o esperavam na praça da cidade. Sob o sol escaldante do meio-dia, uma animada multidão seguiu em caminhada com o arcebis-po até a Igreja Nossa Senhora do Rosário. No local, dom Fernando saudou a todos e não escondeu a alegria de ver a felicidade e disposição das pessoas de participarem da-quele momento.

Um dos momentos mais emocionantes da visita foi a ida ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). O local abriga adolescentes em conflito com a lei que passam por processo de ressocialização. Entre tantas idas às unidades prisionais, esta visita deixa a esperança de que é possível transformar destinos. O caminho é oferecer educação, oportunidade, disciplina, amor e respeito. O Case Jaboa-tão é considerada a melhor unidade do Estado e uma das melhores unidades do Brasil. O local abriga adolescentes com idade entre 12 e 15 anos. Não há superlotação. O que proporciona um clima familiar onde o acompanhamento é mais próximo entre os jovens e os agentes socioeducativos.

“O Case Jaboatão é um exemplo que ajuda os jovens a voltarem ao seio de suas famílias de uma nova maneira, recuperados. A vida tem sentido quando nos encontramos com Deus e permitimos que Ele nos faça novas criaturas”,

disse dom Fernando durante o encontro com os jovens.Foram realizados encontros com lideranças políticas,

educadores, catequistas, equipe de liturgia e agentes da Pastoral da Comunicação, do Idoso e da Criança. Além de visitas aos enfermos do Hospital Memorial de Jaboatão, áreas pastorais e à feira.

As atividades do sábado começaram cedo com oração e surpresas. Na Capela Nossa Senhora Aparecida, no bairro de Vila Rica, fiéis e religiosos rezaram as Laudes. Logo após, o vigário paroquial, padre Deonilson Nogueira, apresen-tou a realidade da comunidade e junto com o frei Damião entregou a dom Fernando o projeto para que a capela seja elevada à condição de igreja matriz. O arcebispo anunciou a data da criação da paróquia para o dia 12 de outubro. Dia em que se celebra a padroeira da comunidade.

Na noite do domingo, 29, sob as palavras de reflexão do Evangelho do Bom Pastor, dom Fernando falou da alegria de poder estar perto dos paroquianos de Santo Amaro du-rante aqueles três dias de missão e destacou a felicidade de ver o engajamento de todos na ação pastoral da paróquia.

Ao final, frei Damião dirigiu palavras de agradecimen-to ao arcebispo e à comitiva, presenteou Dom Fernando com o rosto do Cristo esculpido em madeira feito por um artesão local. Além disso, cada comunidade recebeu um quadro com a foto do arcebispo como símbolo da Visita Pastoral e para relembrar os compromissos assumidos durante este período.

A menina Vitória que sofre de alguns problemas de saúde que a impede de andar, fez questão de participar da missa e ler um texto de agradecimento que fez para Dom Fernando. O gesto emocionou a todos, inclusive ao arce-bispo, que desceu do altar e foi ao encontro da criança para agradecer pela homenagem.

As Visitas Pastorais são oportunidades de conhe-cer realidades que ultrapassam os limites físicos das igrejas. Elas conseguem unir a fé e a ação. Nos dias 19 e 20 de maio, o arcebispo metropo-

litano, dom Fernando Saburido, e a comitiva que o acom-panhou conheceram de perto a vida pastoral das paróquias Santíssimo Sacramento, no bairro de Santo Antônio, e São

Frei Pedro Gonçalves, no bairro do Recife.Dom Fernando foi recebido pelos fiéis na manhã da sexta-

-feira, 19, na Basílica Nossa Senhora do Carmo, onde explicou a motivação da visita. “Estamos aqui para conhecer a vida pastoral das duas paróquias, suas conquistas e desafios. Du-rante esses dias, a duas paróquias do centro do Recife se tor-nam sedes da Arquidiocese de Olinda e Recife”, disse.

Vários encontros foram realizados neste período. Entre eles, reuniões com as Confrarias, Ordens Terceiras e Irman-dades, representantes das livrarias católicas e lojas de pa-ramentos litúrgicos, com lideranças da Basílica do Carmo e com o Conselho Pastoral Paroquial.

A vivência religiosa e social das igrejas localizadas no co-ração do Recife é completamente diferente de paróquias de periferia, litoral ou interior do Estado. Entre tantos motivos, ficou evidente a necessidade de uma Pastoral Urbana, que se ajuste à realidade local.

Foram discutidas melhorias na ação evangelizadora e pas-toral. Além de serem discutidas questões sociais muito co-muns aos centros das cidades, como o tráfico e uso de drogas, prostituição, violência e pessoas em situação de rua. Dois pontos marcantes foi a visita à comunidade do Pilar. Dom Fernando conheceu a Igreja Nossa Senhora do Pilar que pas-sa por um processo de restauração. O templo foi construído em 1680, sobre os alicerces do Forte de São Jorge. O arcebispo também conversou e partilhou o lanche com os moradores da comunidade. Ouviu seus lamentos e conquistas.

O encontro com os moradores de rua também foi destaque nesta visita. Crianças, jovens, adultos e idosos vivendo em con-dições sub-humanas foram lembrados na visita. Momentos de fraternidade e amor ao próximo puderam ser presenciados.

A visita foi encerrada com a Missa. Na oportunidade, foi celebrado o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais e re-fletida a mensagem do papa Bento XVI, cujo tema é ‘Silêncio e palavras: caminho de evangelização’. Agentes da Pastoral da

Visitas Pastorais revelam as diversas realidades das paróquias da arquidiocesepor Renata Gabrielle

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Paróquia Santo Amaro – Jaboatão dos Guararapes

Paróquias Santissímo Sacramento (Santo Antônio) e São Frei Pedro Gonçalves (Bairro do Recife)

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Maio/Junho de 2012 07

A Arquidiocese de Olinda e Recife é compos-ta por 19 municípios e 107 paróquias e re-alidades distintas. Pela segunda vez, uma paróquia de periferia recebeu a visita do

arcebispo e sua comitiva. Desta vez, foi a Paróquia Nos-sa Senhora de Fátima, no Ibura, cidade do Jaboatão dos Guararapes. A comunidade foi entre os dias 24 e 26 de maio a residência de dom Fernando Saburido.

Recebido por uma multidão, o arcebispo explicou o objetivo, as fases da Visita Pastoral e da sua sur-presa em encontrar tantas pessoas numa noite de quinta-feira. “Durante três dias, seremos um de vo-cês. Viveremos a realidade do bairro e da paróquia. Seremos vizinhos”, afirmou dom Fernando.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ibura possui população supe-rior a 200 mil habitantes. Extensão geográfica e po-pulacional compatível com algumas dioceses brasi-leiras. Realidade complexa marcada pela violência e por iniciativas que tentam mudar este quadro. Como o projeto social mantido pela Comunidade Obra de

A Arquidiocese de Olinda e Recife fará um le-vantamento nos seus arquivos com o intuito de encontrar documentos que ajudem a Co-missão da Memória e da Verdade no Estado

na investigação da tortura e morte do padre Antônio Hen-rique, assassinado em 1969. Membros da comissão esti-veram reunidos, no dia 14 de junho, com dom Fernando Saburido, na sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças. Também esteve no encontro Izaíra Pereira Pado-van, irmã do padre Henrique. A busca pelos documentos ficará sob responsabilidade da Comissão Arquidiocesana para a Educação e Cultura. Dom Saburido afirmou que vai acompanhar de perto esse trabalho, e à medida que for coletando as informações passará para a Comissão da Me-mória e da Verdade.

O arcebispo ouviu as solicitações da comissão, que den-tre outras demandas pediram a dom Fernando que realize um mapeamento de religiosos que vivenciaram a Ditadura Militar, com ligação direta ou indireta ao padre Henrique. Nomes como o de dom Marcelo Cavalheira foram citados.

Maria. Uma creche que acolhe 60 crianças de até 5 anos. Proporcionando educação e fornecendo ali-mento. Alimentando também os corações das famí-lias atendidas pelo projeto.

A paróquia possui três áreas pastorais com proje-tos de se tornarem paróquias em breve. Dom Fernan-do conheceu de perto cada uma delas e o desejo dos fiéis de que as capelas possam se tornar igrejas ma-trizes. Além do adminsitrador paroquial, frei Dennys Nunes, três vigários, sacerdotes e seminaristas re-dentoristas realizam o trabalho pastoral na área.

Entre os momentos vivenciados nos três dias, es-tão visitas aos colégios e encontros com o Conselho Pastoral Paroquial, Pastoral Familiar e a Juventude da paróquia. Setores recorrentes nas visitas. Relatos de violência, desestrutura familiar e uso de drogas são comuns a todas as paróquias e comunidades.

A visita teve fim na noite do sábado, 26, com a Concelebração Eucarística presidida pelo arcebispo e que contou com a presença de centenas de fiéis das diversas áreas da paróquia.

De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Henrique Maria-no, “o depoimento dessas pessoas da Igreja serão extre-mamente importantes para o esclarecimento dos crimes”.

A irmã do padre Henrique, que está concluindo uma biografia sobre o sacerdote contou também sobre outros dois irmãos, que até hoje estão desaparecidos. Os dois ca-sos serão incluídos nas investigações da comissão. “É um dado novo que até então estava fora das informações ofi-ciais. Vamos nos dedicar também a esses dois casos”, afir-mou o advogado e ex-aluno do padre Henrique, Gilberto Marques.

A Igreja também vai ajudar na busca de leigos ligados a movimentos de resistência ao Regime Militar, especial-mente no campo. Para isso, dom Fernando vai articular com os outros nove bispos da província a coleta de dados existentes nas cúrias diocesanas, que remetam ao período que vai de 1964 a 1985. “Ouve uma repressão muito forte a esses grupos e muitos religiosos tiveram o mesmo fim do padre Henrique, eles também merecem ter sua história

revelada”, destacou o ex-deputado Pedro Eurico.Dom Fernando Saburido avaliou como positiva a pri-

meira reunião com a Comissão da Memória e da Verdade. O arcebispo disse que a Igreja de Olinda e Recife está total-mente a disposição do grupo. “É uma honra para nós sa-bermos que os trabalhos da comissão começarão pelo caso do padre Henrique. Esclarecer esse assunto que chocou a todos será um consolo para a arquidiocese”, declarou.

Igreja será parceira da Comissão da Verdade para investigar o caso Padre Henrique Por Kleber Nunes

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Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Ibura – Jaboatão dos Guararapes

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Se no episódio de Pentecostes os apóstolos estavam presos em uma casa com medo, na comemoração da festa no dia 27 de maio, o sentimento era outro. Fiéis de diversas pa-

róquias da Arquidiocese de Olinda e Recife transfor-maram o Pátio da Basílica do Carmo, no centro da ci-dade, em um imenso cenáculo a céu aberto. A alegria de homens e mulheres, jovens e idosos transparecia a esperança da renovação.

O dia começou mais cedo para a juventude. Quase mil jovens se encontraram pela manhã no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, na Boa Vista, para par-ticipar da Jornada Arquidiocesana da Juventude. Na

O dia 13 de maio de 2012 foi mais do que especial para os devotos de Nossa Senho-ra de Fátima. Setenta e sete anos após a inauguração, a igreja dedicada à santa re-

cebeu oficialmente o título de Santuário Arquidioce-sano. Localizada no antigo Colégio Nóbrega no bairro da Boa Vista, centro do Recife. Cerca de mil pessoas participaram da Concelebração Eucarística presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Sa-burido.

“Um templo não é planejado para ser santuário, mas ele é agraciado com o título a partir de sua histó-ria e do sentimento do povo. Esta igreja vem crescen-do ao longo da história de modo que o povo já havia o declarado santuário”, disse dom Fernando. Para uma igreja ser elevada à condição de santuário, o Código de Direito Canônico estabelece os seguintes critérios: Ser modelo de fé, ter uma caminhada litúrgica, ter uma caminhada na evangelização ou devido aos mila-gres e graças ocorridas no local. O código ressalta ain-da a importância dele como lugar privilegiado para a prática e devoção religiosa popular.

“O santuário deve ser um centro de esperança e de-voção sem esquecer-se de olhar para os mais necessi-tados. Sobretudo, levando-se em conta que ele está lo-

programação momentos de reflexão e espiritualida-de. Destaque para a recitação do terço, onde cada mis-tério foi dedicado a um continente, concluindo com a coroação de Nossa Senhora.

Outro momento muito forte para os participantes foi a Adoração ao Santíssimo Sacramento. “Jesus pre-sente diante dos jovens foi muito emocionante”, resu-miu a pedagoga Débora Brainer, 26. Para Givandilson Oliveira, 16, da Paróquia do Bongi, um dia que nunca será esquecido. “Foi mais do que especial. Não tem como explicar, sentimos realmente o Espírito Santo é algo que vai ficar marcado para sempre”, declarou.

Renovados pela força da oração, os jovens invadi-ram as ruas do centro do Recife. Levando a réplica da Cruz Missionária da Jornada Mundial da Juventude. A multidão seguiu animada até o Pátio do Carmo. No local a animação continuou com as apresentações da banda Tribos de Jacó, Frei Damião Silva e Zé Vicente.

“É a grande festa da Igreja que estamos celebrando. Aqui está a prova da nossa unidade eclesial, pessoas de todos os lugares, idades, mas com uma só fé, teste-munhando o amor de Deus”, afirmou o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Josenildo Tavares.

Para encerrar a grande celebração de Pentecostes, que também lembrou os 50 anos do Concílio Vatica-no II, dom Fernando Saburido, lembrou ao clero e aos

calizado no coração do Recife, onde há tantos desafios a serem enfrentados” ressaltou dom Fernando.

O secretário da Associação Amigos de Fátima (Ami-fat), Sérgio Azevedo, 52, não escondeu a emoção de ver a capela que ele frequentou desde a infância ser reconhecida oficialmente como santuário. “Tenho plena convicção de que este dia é um divisor de águas. Maria quer que este seja um grande centro de evange-lização e com compromisso social”, afirmou.

O padre jesuíta Antônio Mota, que já vinha exer-cendo a função de reitor há algum tempo, tomou pos-se como o primeiro reitor do Santuário Arquidioce-sano Nossa Senhora de Fátima. Após a celebração os fiéis seguiram em procissão pelas ruas do centro da cidade. Ao retornar ao santuário, dom Fernando e o padre Mota descerram a placa comemorativa fixada na entrada do templo. As flores que adornavam o an-dor foram distribuídas entre os devotos.

História - O santuário foi inaugurado no dia 8 de de-zembro de 1935 e é a primeira igreja do mundo dedica-da a Nossa Senhora de Fátima. O projeto arquitetônico foi assinado pelo francês Georges Mounier. O prédio tem forma de cruz latina com 26 metros de altura e uma torre de 56 metros. No interior, há uma imagem da Virgem do Rosário com três metros de altura.

leigos a necessidade de vivenciar a missão da Igreja. “Nossa Igreja deve sempre está sensível a ação do Espírito Santo e cada um de nós devemos contagiar os outros irmãos com o nosso exemplo”, disse. “Lem-brem que no início foram apenas 11 que saíram para evangelizar, e aos poucos outros foram se entregando ao projeto de Deus. Hoje, só na arquidiocese somos milhões”, completou o arcebispo.

No final da celebração, dom Saburido concedeu bênção à réplica da Cruz da Jornada Mundial da Ju-ventude, que irá peregrinar pelas paróquias da Arqui-diocese de Olinda e Recife.

Igreja Nossa Senhora de Fátima é declarada Santuário Arquidiocesano

Multidão celebrou com alegria a Festa de Pentecostes

Por Renata Gabrielle

Por Kleber Nunes

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O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fer-nando Saburido, deu posse no dia 30 de abril, aos novos membros do Colégio de Consultores da arquidiocese. O colegiado

passa a ser integrado pelos dois vigários gerais e os setes vigários episcopais. Após a posse, os sacerdo-tes participam da primeira reunião como membros eleitos, na Sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

Regulamentado por normas próprias contidas no Código de Direito Canônico e por um estatuto parti-cular, o Colégio de Consultores é obrigatório em todas as dioceses. “Este é o colégio mais importante da ar-quidiocese. No caso de vacância (por transferência ou morte do arcebispo), os membros deste conselho rea-lizam eleição para escolher o administrador arquidio-cesano, que conduzirá a arquidiocese até que o papa nomeie o novo arcebispo”, explicou dom Fernando.

O Colégio de Consultores tem a função de auxiliar o bispo diocesano na administração da diocese. O bis-po escolhe entre os sacerdotes que integram o Conse-lho Presbiteral. O número de membros não pode ser inferior a seis e nem maior que doze. “Escolhi os vi-gários gerais e episcopais porque acompanham mais de perto o dia a dia da arquidiocese e estão prontos para assumir esta função. Em caso de emergência, o arcebispo pode convocar o Colégio e consultá-lo so-bre determinada decisão”, disse o arcebispo.

‘Se um membro do Colégio dos Consultores re-nunciar à sua função ou vier a falecer, o bispo não está obrigado a nomear um substituto, caso o núme-ro mínimo de seis membros seja mantido.’

Membros do Colégio de Consultores1. Mons. José Albérico Bezerra de Almeida

(Vigário Geral),2. Mons. Lino Rodrigues Duarte (Vigário Geral),3. Pe. Alessandro Corazza, PSPM (Vig. Episc. do

Vicariato Olinda),4. Pe. Cícero Ferreira de Paula (Chanceler da Cúria

Metropolitana),5. Fr. Joaquim Ferreira da Luz, OCarm (Vig. Episc.

do Vicariato Recife Norte 1),6. Pe. Josivaldo José Bezerra (Vig. Episc. do Vica-

riato Cabo),7. Pe. Maurício Roberto Diniz Souza (Vig. Episc. do

Vicariato Vitória),8. Pe. Miguel Batista de M. Neto, SCJ (Vig. Episc. do

Vicariato Recife Norte 2),9. Fr. Paulo Amâncio de Freitas, OFMCap (Vig.

Episc. para a vida religiosa e consagrada),10. Pe. Paulo Sérgio Vieira Leite (Vig. Episc. do Vi-

cariato Recife Sul 2),11. Pe. Sérgio Pereira da Silva (Vig. Episc. do Vica-

riato Recife Sul 1).

Na manhã do dia 23 de maio, Missa de Páscoa reuniu funcionários, crianças e adolescentes assistidos pelo Movi-mento Pró-Criança. A celebração foi

na Igreja Santíssimo Sacramento, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, e foi presidida pelo pároco e chanceler da Cúria, padre Cícero Ferreira de Paula. A instituição reúne anualmente seus membros para o ato celebrativo.

Padre Cícero ressaltou a responsabilidade da di-reção do movimento e de seus funcionários na for-mação das crianças. O trabalho do Pró-Criança vai além da transmissão do conteúdo escolar. Ele deve instruí-los também com valores morais e cristãos. Os desafios são muitos: violência, drogas, prostituição.

Um coral formado por jovens atendidos pela insti-tuição cantou durante a celebração. O sacerdote des-tacou a delicadeza nas vozes das crianças, que se de-dicaram e doaram seu talento para animar a Missa.

Ao final da celebração, alguns jovens encenaram a passagem do Evangelho de Lucas em que Jesus en-contra os Discípulos de Emaús. O presidente do Pró--Criança, Sebastião Barreto Campello, agradeceu a todos que de diversas formas contribuem com o funcionamento das três unidades localizadas nos bairros dos Coelhos, Recife Antigo e Piedade. A ins-tituição foi fundada há 19 anos e ‘tem como missão promover o direito à cidadania de crianças, adoles-centes e jovens em situação de risco ou abandono, na jurisdição dos municípios que compõem a Arqui-diocese de Olinda e Recife ou a quem esta delegar, através de educação complementar e de oferta de oportunidades de inclusão social.’

O pároco da Igreja de Santa Isabel, de Casa Amarela, e vice-reitor do Seminário Pro-pedêutico Imaculada Conceição, padre Paulo Sérgio Monteiro Nunes, tornou-se

nesta no dia 18 de maio, cidadão recifense. O títu-lo foi conferido ao sacerdote cearense, pela Câmara Municipal, graças ao vereador Vicente André Gomes autor da proposição. A homenagem foi realizada em uma sessão solene que contou com a presença de fa-miliares e amigos do religioso.

Padre Paulo Sérgio Monteiro nasceu na cidade de Beberibe que fica a aproximadamente 84 quilôme-tros de Fortaleza. O religioso mora no Recife há 18 anos. Veio para Pernambuco com o intuito de in-gressar no Seminário de Olinda, onde foi ordenado padre, em 1997 e desde então desempenhou diversos trabalhos pastorais, dentre eles o de coordenador arquidiocesano da Pastoral do Idoso. Atualmente, é pároco da Igreja de Santa Isabel, em Casa Amarela e este ano assumiu a direção do Seminário Propedêu-tico Imaculada Conceição, na Várzea.

O padre Paulo Sérgio Monteiro recebeu com sur-presa a notícia de que seria homenageado pela Câ-mara Municipal. “Fiquei muito feliz quando soube da concessão do título. É um reconhecimento, do qual fico muito grato. Já me sentia pernambucano, pois me identifico muito com o Estado e as pessoas daqui, ser declarado cidadão do Recife é um privilé-gio”, declarou.

Dom Fernando dá posse aos novos integrantes do Colégio de Consultores

Missa de Páscoa reúne membros do Movimento Pró-Criança

Vice-reitor do Seminário Propedêutico recebe título de Cidadão Recifense

Religiosos e leigos do Vicariato Recife Sul 2 realizam encontro sobre missão

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Por Renata GabrielleKleber Nunes

Por Kleber Nunes

Padres e lideranças pastorais do Vicariato Recife Sul 2, realizaram no dia 12 de maio uma reu-nião para discutir a importância de uma Igreja missionária diante dos desafios do mundo con-

temporâneo. O encontro que foi coordenado pelo vigário episcopal da região, o padre Paulo Sérgio Vieira Leite, faz parte de um processo de articulação do novo vicariato criado a quase dois meses.

Depois da recitação da Hora Média, o coordenador ar-quidiocesano de pastorais, padre Josenildo Tavares, apre-sentou algumas reflexões sobra a dimensão missionária da paróquia. Em seguida, os participantes receberam um questionário, onde pôde ser feito um levantamento inicial da realidade pastoral de cada paróquia. As informações, ajudarão na formulação de estratégias para a melhor atu-ação da Igreja no Vicariato Recife Sul 2.

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Vigários Episcopais

Padre Miguel Batista de Morais Neto tomou posse como vigário episcopal do Vicariato Recife Norte 2, no dia 11 de abril na Igreja Madre de Deus, bairro do Recife.Padre Paulo Sérgio Vieira Leite tomou posse como vigário episcopal do Vicariato Recife Norte 2, no dia 11 de abril na Igreja Madre de Deus, bairro do Recife.

Reitores e vice-reitor

Padre Josivan Bezerra de Sales tomou posse no dia 9 de abril como reitor do Seminário Propedêutico Imaculada Conceição, na Várzea, cidade do Recife.Padre Paulo Sérgio Monteiro Nunes tomou posse no dia 9 de abril como reitor do Seminário Propedêuti-co Imaculada Conceição, na Várzea, cidade do Recife.

Frei Marconi Lins de Araújo, OFM – administrador paroquial da Paróquia São SebastiãoFrei Carlos Alberto, OFM – vigário paroquial da Paró-quia São SebastiãoFrei Carlos Alberto da Silva, OFM - vigário paroquial da Paróquia São Sebastião

Pe. Erinaldo Pedro da Silva, SJ – administrador paro-quial da Paróquia Sagrado Coração de JesusPe. Antônio Raimundo de Sousa Mora, SJ – reitor do Santuário Nossa Senhora de Fátima – Soledade

Diácono André dos Santos Vicente, OSB – uso de ordens

Pe. Luis Thews, SCJ – vigário paroquial Nossa Senho-ra do Rosário – VárzeaPe. Carlos Alberto da Costa e Silva, SCJ - vigário paro-quial Nossa Senhora do Rosário – Várzea

Nomeações A Pastoral Familiar retomou os Encon-tros de Formação nos setores que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife. No dia 22 de abril, aconteceu

na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, o pri-meiro de 2012. Ele contemplou as paróquias do Se-tor Centro Sul 2.

Estiveram presentes participantes das paró-quias do Barro, Curado, Estância, Jardim São Pau-lo, Sancho, Tejipió, além de toda a coordenação arquidiocesana da Pastoral Familiar, formando cerca de 150 participantes.

“Foi um domingo de muita alegria, espirituali-dade e formação. Os casais puderam conhecer a Pastoral Familiar: O que é, seus objetivos, como trabalha, sua meta de evangelização”, ressaltou o casal coordenador arquidiocesano da Pastoral Fa-miliar, Ivanildo e Cristina.

As paróquias tiveram a oportunidade de parti-lhar experiências, ações e trabalhos como Pasto-ral Familiar. Momento de muita riqueza, pois cada um pôde descobrir que não estão sozinhos na de-fesa da vida, família e dos reais valores do Sacra-mento do Matrimônio.

O pároco de Nossa Senhora do Perpétuo Socor-ro, padre Luciano Brito, também participou do en-contro e incentivou a implantação da pastoral na paróquia reconhecendo a importância deste tra-balho. “Neste encontro de formação da Pastoral Familiar estamos vivendo um verdadeiro Pente-coste”, disse o padre Luciano.

Ao final do evento, houve a participação do frei Rinaldo Pereira, que fortaleceu ainda mais os par-ticipantes com orações e animação espiritual.

Os encontros de formação aconteceram durante todo o ano de 2011, nos diversos Setores dentro de cada Vicariato. Esse foi o primeiro de 2012.

A Igreja particular de Olinda e Recife segue colaborando com a sociedade na construção de políticas públicas que promovam a vida e a dignidade

humana. Em uma eleição, realizada no dia 25 de abril, a Paróquia de Santo Antônio, em Jaboatão dos Guararapes, conquistou uma cadeira no Con-selho Municipal Anti Drogas. A vaga será ocupada pelo agente da Pastoral da Sobriedade, Erivelton Gomes da Silva.

Para o pároco de Santo Antônio, padre Sérgio Peres, participar deste conselho é uma tarefa im-portante, não só para os católicos das 12 paróquias de Jaboatão dos Guararapes, mas para toda a Arqui-diocese de Olinda e Recife. A comemoração do sa-cerdote também se deve ao fato de que o município se prepara para a implantação de uma das duas uni-dades da Fazenda da Esperança que estão previstas para a Região Metropolitana do Recife, e ter a Igreja dentro do conselho é um passo fundamental para uma parceria mais eficiente com o poder público no combate às drogas.

O Conselho Municipal Anti Drogas de Jaboatão possui 16 membros entre titulares e suplentes. Oito deles foram nomeados pelo poder público e os demais foram eleitos entre instituições da so-ciedade civil. Os componentes do conselho exerce-rão mandato com duração de dois anos e não serão remunerados pelo desempenho das atividades.

Com informações dos sites da Prefeitura de Jaboatão e da Paróquia de Santo Antônio

Estão abertas as inscrições para o retiro anual da Comissão Arquidiocesana para o Laicato. O evento acontecerá nos dias 6,7 e 8 de julho, no Centro Mariápolis, em Iga-

rassu. Os interessados devem realizar um depósito no valor de R$ 140, direto na conta do Movimento dos Focolares Nordeste: Caixa Econômica Federal – Agência: 2191 – c/c: 429-4, CNPJ – 05.071.296/0003.17. As vagas são limitadas.

O retiro que este ano tem como tema “A espiritu-alidade do leigo no mundo de hoje: Intuições a partir do Concílio Vaticano II”, será aberto a todo os parti-cipantes das associações, movimentos, pastorais, ou-tros grupos eclesiais, e demais pessoas desejosas de uma experiência de fé cristã católica. São esperadas

Pastoral Familiar inicia encontros de formação por setor

Igreja é um dos membros do Conselho Anti Drogas de Jaboatão

Abertas as inscrições para o retiro anual da Comissão para o Laicato

Por Renata Gabrielle com informações da Pastoral Familiar Por Kleber Nunes

Por Kleber Nunes

cerca de 150 participantes.O presidente da Comissão Arquidiocesana para o

Laicato, Gustavo Castro, afirma que o retiro é uma oportunidade de crescimento para todos os partici-pantes. “Crescemos na comunhão eclesial e promo-vendo a espiritualidade que a Igreja quer, histórica, bíblica e comprometida com os mais pobres. E é exa-tamente tudo isso que vamos aprofundar”, disse.

O retiro será assessorado pelo fundador da Comu-nidade Boa Nova, Hamilton Apolônio. É preciso que os participantes levem Bíblia, caderno para anota-ções e roupas de cama e banho. Outras informações no endereço www.caplaicato.blogspot.com.br ou pelo telefone: 3453.0315.

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A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Maio/Junho de 2012 11

O julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a legalidade do aborto dos fetos ou bebês com anencefalia terminou como era previsível dada as ten-dências já manifestadas anteriormente por juízes do STF: aprovaram por larga maioria que o abortamento de anencéfalos, daqui por diante, será “legal” no Brasil. Assim se amplia a lista dos casos “legais” de aborto: gra-videz resultante de estupro, risco de morte para a mãe e, agora, também a anencefalia. Qual será o próximo caso?

Impressionaram-me diversas questões nesse julga-mento do STF. Parecia que estava em causa o julgamento da Igreja e de sua presença e ação pública na sociedade brasileira. O emprego, a meu ver, abusivo do conceito de “Estado laico”, até mesmo por juízes do STF, assustou--me. A laicidade do Estado, então, desqualifica, a priori, qualquer argumento que proceda de pessoas religiosas, ou representantes de organizações religiosas? Isso já pa-rece discriminação religiosa e ainda terá muitas consequ-ências; a laicidade do Estado precisa ser clareada melhor.

Continuo a me perguntar, por qual razão justificável, perante a Constituição brasileira, o STF assumiu o papel de legislador, atropelando o Congresso Nacional? No caso dos anencéfalos, de fato, não esteve em jogo a inter-pretação de uma lei já existente; o STF legislou, estabele-cendo um novo caso de “legalidade” de aborto, antes não previsto. Foi essa a via encontrada para que grupos de interesse e pressão conseguissem mais facilmente seus intentos? Não seria também essa uma via de subversão do Estado de Direito no Brasil, justamente por conta de quem deveria ser guardião da ordem constitucional?

Impressionantes, os sofismas – afirmações falsas com aparência de verdadeiras – que tiveram livre trânsito nos “palavrosos” argumentos apresentados. Eis alguns: o anencéfalo é um “natimorto”; o anencéfalo é uma não--vida, algo indefinível; o feto ainda não é vida humana; o anencéfalo é uma “vida inviável”… Também tenho a impressão que venceu, não o direito objetivo, mas algo que poderíamos chamar de “direito emotivo”. É mui-to questionável o princípio, agora estabelecido, de que pode ser suprimido e eliminado o ser humano que cau-sar desconforto, dor, profundo sofrimento ao próximo, mesmo de forma involuntária. Qual é a culpa do pobre anencéfalo pela dor causada à mãe? Dor compreensível, que merece todos os cuidados e atenções, menos a elimi-nação daquele que causa essa dor… Quais serão, agora, as próximas vítimas da aplicação desse princípio? Nin-guém acredite que isso valeu “só para o caso dos anen-céfalos”; a jurisprudência vai aplicar as consequências dos princípios estabelecidos. Onde vamos parar?

Esse julgamento do STF nos deixa várias lições. Antes de tudo, continua válido o velho princípio do bom sen-so: nem tudo o que é “legal”, também é moral. No caso, para a moral cristã, continua valendo a Lei Maior, que é a de Deus, e que ensina: “não matarás”. O aborto de anencéfalos não será um ato moralmente bom, só por-que é “legal”. Também fica muito claro que nenhuma mulher está obrigada a fazer esse, ou qualquer outro tipo de aborto. Mas é pena para o Brasil: povo acolhedor e amoroso, ele tem agora uma lei que consagra a insen-sibilidade diante dos indefesos e imperfeitos e afirma o direito dos mais fortes sobre os mais fracos… Não é da nossa cultura! Pena mesmo!

Este ano, mais precisamente no dia 11 de outubro celebra-se os 50 anos do Concílio Vaticano II. É bom “revisitar” os textos que o Concílio produ-ziu para haurir deles uma maior compreensão

da Igreja e, consequentemente, crescer na fé de que nela subsiste a comunidade discípulos (as) e missionários (as) que Jesus congregou para anunciar a todos a Boa Nova da salva-ção. A Boa Nova é o próprio Jesus.

Entre todos os textos conciliares sobressai a constituição dogmática Lumen Gentium que trata precisamente da vida e missão da Igreja. A Igreja una, santa, católica e apostóli-ca, querida por Jesus, subsiste nesta grande realidade que chamamos Igreja Católica Apostólica Romana... assim nós cremos. Mas, será que todos o creem? A partir da constata-ção de que muitos já não podiam crer mais, o concílio fez a opção de, sem se afastar nem um pouco do “depositum fi-dei”, convidar a toda Igreja a falar de si mesma de tal forma que as pessoas pudessem pelo menos se abrir mais diante desse grande mistério que é o próprio Jesus. Sem o quê não é possível compreender a Igreja, nem esta pode compreender a si mesma. A única verdade, que liberta e salva, é Jesus; É Ele o caminho que conduz ao Pai. Como? Antes e acima de tudo através da Igreja, pois, uma vez tornados Igreja pelo batismo, “não somos nós que vivemos; é o Cristo que vive em nós”, temos aqui o pensamento central da Lumen Gentium.

Em se tratando da di-mensão dogmática, a Lu-men Gentium é totalmente fiel à tradição eclesiológica da Igreja que já remonta ao primeiro milênio. Nada mudou no dogma da Igre-ja, sobretudo no que toca a sua constituição hierárqui-ca. O que o concílio ensina na Lumen Gentium é que a hierarquia não é algo es-tático que paira imutável acima da Igreja, mas é algo que brota do próprio misté-rio da Igreja, povo de Deus, para o qual Jesus mesmo não deixa faltar os pastores. A hierarquia, portanto, não é uma elite de senhores que do-minam em tudo e sobre todos; trata-se antes de pessoas que recebem “o mandato apostólico” de governar servindo. São os diversos ministérios, que são confiados a todos, inclusive, alguns deles confiados também a leigos e leigas. Daí surge a necessidade de realizar na Igreja uma grande transição. Transição de uma Igreja “sociedade perfeita e desigual”, no sentido de que nela há aqueles detém todo o poder, e aque-les a quem só é dado obedecer, para uma povo de Deus. Essa é uma opção central da Lumen Gentium. É o resgate da tradi-ção que vem do primeiro (antigo) testamento; um povo que, entre todos os povos, vai progressivamente descobrindo que há um só Deus e que só a Ele vale a pena servir. Povo que Deus “descobre” como capaz de ser seu e que merece ser o destinatário da grande revelação: “vós sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”.

Deus começa a realizar o seu projeto de salvação e nele já está presente a Igreja. Em meio às vicissitudes de suas his-tórias, o povo vai sendo preparado para receber Aquele que realizará a nova e definitiva aliança. Deus quer salvar todos os povos e ao seu povo confia a missão de fazer brilhar para todos os povos uma nova luz que há de ser o seu próprio fi-lho Jesus, que “existindo antes de todos os séculos”, irrompe na história humana exatamente no seio daquele povo que Deus escolheu. É aí que a Igreja vai encontrar sua verdadeira vocação de ser a continuação daquele povo, escolhido por Deus, do qual nasceu Jesus Cristo que é a verdadeira luz das

nações. Encontramos, portanto, na Lumen Gentium não uma ruptura com o passado, com aquilo que a Igreja até então ti-nha compreendido e falado de si mesma, mas uma opção de fazer uma transição de uma linguagem por demais influen-ciada por preocupações institucionais, sociológicas, ideoló-gicas e até políticas, para uma linguagem mais fiel a Sagrada Escritura, onde possa transparecer mais claramente o misté-rio da Igreja, que está no mundo não para ser contra ele, mas para procurar conduzir a Jesus e, assim, encontrar a salva-ção. A Igreja não está contra o mundo; este é que está quase sempre contra ela. Não obstante a isso, foi a este mundo que Jesus veio para salvá-lo e nele deixou a Igreja para continuar sua obra salvadora. Eis porque a Lumen Gentium mostra cla-ramente a necessidade de se dar um “passo à frente”, como dizia o Papa João XXIII é nesse sentido que se fala de “tran-sição”. Uma de suas grandes intuições foi exatamente con-vidar a Igreja a procurar ela mesma um novo caminho. De uma Igreja voltada para si mesma para uma Igreja voltada para Cristo. Ao atender a convocação do Papa, a Igreja se põe a caminho em busca de uma eclesiologia que, sem sacrificar o essencial, procurasse dar ênfase a aspectos igualmente es-senciais, mas que nem sempre tinham sido ressaltados até então. Tais como, a dimensão trinitária, a dimensão “reino de Deus”, bem como a Igreja “mistério de salvação”. Igreja servidora, solidária com os pobres, são aspectos importan-

tíssimos da eclesiologia resga-tados na Lumen Gentium que está a merecer uma releitura atenta e aprofundada, tanto da parte daqueles que viveram o momento impactante do con-cílio, como sobretudo, por par-te das gerações que vieram de-pois e que são hoje a força viva da Igreja colocar tantas forças novas a serviço de um modelo de Igreja que já está superado, seria praticamente trair todo o projeto de Jesus.

Certamente faz um grande bem a todos descobrir na Lu-

men Gentium uma Igreja que, sempre mais voltada para Cristo se põe a caminho como peregrina, santa e pecadora, caminhando pelos caminhos da história, consciente de que pelos méritos da paixão do Senhor um dia será ela também sem manchas e sem rugas como a Virgem Maria que, na Lu-men Gentium é apresentada na sua intrínseca relação com a Igreja, da qual ela é protótipo e modelo. Emerge assim do concílio, através da Lumen Gentium, uma eclesiologia na qual Maria tem papel importantíssimo, uma vez que, a par-tir do seu Sim ao chamado de Deus, deve ser vista também como discípula de Jesus. A eclesiologia conciliar é totalmen-te Cristocêntrica e desta centralidade de Cristo que emana a luz que ilumina também a mariologia. Tudo na vida de Maria está a serviço do projeto de Deus. Quando ela disse o seu Sim já se tornou protótipo de todos aqueles que ao longo dos sé-culos haveria também de dizer sim a Jesus Cristo. Ao dizer “eu sou a serva” Maria se fez mãe e modelo da Igreja servidora, as-sim a Lumen Gentium associa a Virgem Maria intimamente ao mistério da Igreja que nela, além de Jesus Cristo, encontra também uma luz a indicar os caminhos da missão.

Una, Sancta, Catholica et Apostolica

Anencéfalos: lições de um julgamento

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Monsenhor Lino Rodrigues Duartevigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife

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“Ao atender a convocação do Papa, a Igreja se põe a caminho em busca de uma eclesiologia que, sem sacri-ficar o essencial, procurasse dar ênfase a aspectos igual-mente essenciais, mas que nem sempre tinham sido ressaltados até então. “

... Nos documentos do Concílio Vaticano II

Page 12: A Mensagem Arquidiocesana - Maio/Junho 2012

www.arquidioceseolindarecife.org

A MENSAGEM ARQUIDIOCESANA - Maio/Junho de 201212

Um mistério é compreendido com o co-ração. Com os olhos da fé. Assim, é a Eu-caristia. Deus se faz pão para alimentar o corpo, a alma. Centenas de fiéis par-

ticiparam na quinta-feira, 7 de junho, da Solenidade de Corpus Christi na Catedral da Sé, na cidade de Olinda. O arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidiu a celebração em que se recorda a instituição da Eucaristia na Última Ceia.

Dom Fernando ressaltou o significado de comu-nhão presente no Santíssimo Sacramento. “A Euca-ristia é o sacramento da piedade, sinal de unidade. Ela ajuda a crescer na forma de amar e perdoar. É preciso que deixemos de lado o egoísmo e sejamos solidários com os nossos irmãos que sofrem”, dis-

Fiéis, amigos e familiares de dom Fernando Saburido lotaram a Igreja da Sé, no dia 10 de junho. A tradicional missa na catedral teve um motivo especial, a comemoração

do aniversário natalício do arcebispo. Para celebrar 65 anos de vida, dom Fernando fez questão de estar perto de suas ovelhas, que levaram para o aniversa-riante um dos presentes mais valiosos que alguém possa receber: o carinho.

Caravanas de diversas comunidades da Arquidioce-se de Olinda e Recife chegaram cedo à catedral. Até da Diocese de Sobral, no Ceará, onde dom Fernando exer-ceu seu ministério episcopal vieram representantes. Pelo menos 35 pessoas viajaram 17 horas para celebrar juntamente com o arcebispo mais um ano de vida.

Na homilia, o pastor agradeceu as mensagens e os abraços que recebeu, mas principalmente a acolhida sincera que todos têm para com ele desde que assu-

se. Momento vivido de forma ainda mais especial e emocionante pelos os fiéis foi a oportunidade de receber o Corpo e Sangue de Cristo no momento da comunhão. Era o encontro com o próprio Cristo. A dona de casa, Maria do Carmo Soares, 62, foi até a catedral para participar da Missa. “Corpus Christi é o dia de lembrar o amor de Deus por nós”, afirmou.

Após a celebração e ao badalar dos sinos da cate-dral, todos seguiram em procissão com o Santíssimo Sacramento pela rua decorada com um tapete de cer-ca de 500 metros confeccionado pelos 68 seminaristas da arquidiocese. Durante toda a madrugada os jovens confeccionaram o adorno. Pela primeira vez, a rua do Sítio Histórico de Olinda foi enfeitada para a procissão.

“O tapete quer lembrar a nossa adoração e devo-

miu a Arquidiocese de Olinda e Recife, em agosto de 2009. Dom Fernando destacou a proposta da unidade sempre pregada por Jesus e tão forte na liturgia da-quele domingo. “A unidade é o grande ensinamento de Cristo, fundamental para a nossa vida e é na Eu-caristia que está o maior sinal de unidade, pois todos são convidados, não importa a cultura, a idade, a cor, ao redor do altar todos são irmãos”, disse.

O tradicional pedido de aniversário, foi então, tra-duzido em convite para as ovelhas. “Não tenho nada especial a pedir, apenas que todos os fiéis, religiosos ou leigos participem sempre mais da missão da nossa Igreja, para que possamos construir o Reino de Deus”, declarou o arcebispo.

No final da missa, dom Fernando recebeu os cumpri-mentos dos fiéis e partiu o bolo feito em sua homena-gem. Em seguida, participou de um almoço oferecido no Seminário de Nossa Senhora da Graça, em Olinda.

Solenidade de Corpus Christi recorda o amor de Deus pela humanidade

Dom Fernando Saburido comemora 65 anos de vida

Por Renata Gabrielle

Por Kleber Nunes

ção a Jesus presente na Eucaristia. Recorda também um pouco o Domingo de Ramos , quando para Jesus passar, entrando em Jerusalém, as pessoas coloca-vam tapetes, folhas de árvores para saudar Jesus que passava no meio do povo”, explicou o cura da Cate-dral da Sé, monsenhor José Albérico Bezerra.

A procissão seguiu até a Igreja da Misericórdia. Durante o percurso, o arcebispo fez duas paradas onde concedeu a Bênção do Santíssimo Sacramen-to. A primeira, em frente ao Museu de Arte Sacra de Pernambuco, e a segunda no Convento das Irmãs Do-roteias. Na Igreja, foi feito um momento de adoração e dada a bênção final.

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