A morte liberta o escravo, A morte submete o rei e papa

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A morte liberta o escravo, A morte submete o rei e papa E paga a cada um seu salário, E devolve ao pobre o que ele perde E toma ao rico o que ele abocanha. Hélinand de Froidmont, em ‘Os Versos da Morte’

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A morte liberta o escravo, A morte submete o rei e papa. E paga a cada um seu salário,. E devolve ao pobre o que ele perde E toma ao rico o que ele abocanha. Hélinand de Froidmont, em ‘Os Versos da Morte’. Um só planeta, dois mundos tão distantes. - PowerPoint PPT Presentation

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A morte liberta o escravo,

A morte submete o rei e papa

E paga a cada um seu salário,

E devolve ao pobre o que ele perde

E toma ao rico o que ele abocanha.

Hélinand de Froidmont,

em ‘Os Versos da Morte’

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Um só planeta,

dois mundos tão distantes...

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Porém, há tantos que despertam e adormecem

com fome...

A Terra produz o

suficiente para todos.

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Políticos de um partido qualquer, comemoram uma vitória qualquer,

numa eleição qualquer...

Que diferença faz...?

Cada vez mais imersa em escândalos, falcatruas e no seu

eterno teatro de vaidades, a política partidária se distancia

cada vez mais daqueles a quem deveria servir: o povo...

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As bolsas de valores comemoram os crescentes

lucros obtidos com rentáveis ações.

É a festa dos ricos,cada vez mais ricos...

Enquanto isso, no outro extremo, a vã espera por qualquer resto, migalha

ou sobra que possa atenuar a fome...

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Que cruel abismo é este

que construímos...?

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De um lado, o consumo desenfreado,

E do outro, nada para consumir...

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Como a vida é frágil,

se a abandonam...

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Separados pelo abismo, dois mundos diferentes:

- de um lado, o nosso mundo, o dos abençoados pelo destino;

- do outro, o triste mundo da grande maioria de excluídos, esquecidos,

ignorados pelo destino...

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Enquanto a maioria prefere ignorar o que se passa do outro lado do abismo, existem, -

ainda bem -, aqueles que enxergam além, se preocupam, e tentam construir pontes.

E uma destas pessoas se chama Angelina,

‘pequeno anjo’ em italiano.

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O que leva uma jovem atriz a abdicar de todo conforto, e viajar meio mundo para aliviar com seu abraço um

coração entristecido...?

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O garoto africano, de sete anos de idade, traumatizado pelos tantos conflitos tribais que já presenciou, vive excessivamente agitado, motivo pelo qual sua família o mantém amarrado o tempo todo.

Durante a visita, diante do carinho e do abraço, aquietou-se...

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Há sete anos envolvida em trabalhos humanitários, Angelina Jolie conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente durante as viagens.

Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tamanha miséria, e que busca meios que viabilizem uma solução para

os tantos problemas encontrados.

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Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido

dezenas de países:

Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka,

Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros.

A primeira pessoa a ser agraciada com o título de “Cidadã do Mundo”,

conferido pelas Nações Unidas.

Na foto ao lado, em Nova Delhi, Índia, durante uma visita a crianças

refugiadas afegãs.

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Ajudando a construir cabanas para refugiados, na Tanzânia.

“Eu não me sinto apenas

americana, mas também

cidadã do mundo.”

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Angelina Jolie foi escolhida pela revista Time como a segunda mulher

mais influente do globo.

Além de emprestar sua imagem, e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar a realidade que vivencia nas suas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e

cobrando ações.

Segundo a reportagem da revista Time, doa um terço de seus rendimentos em

prol das causas humanitárias.

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Chamar a atenção do mundo às causas humanitárias, envolvendo-se intensamente em cada projeto, também tem seus riscos.

Enquanto visitava Angola juntamente com a Unicef, após a guerra em 2002, foi contaminada gravemente pela malária, chegando a quase perder a audição.

Na época, ao comentar o episódio numa entrevista, afirmou:

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“Existem alguns riscos que são dignos de se correr, porém o medo de riscos é

indesculpável.

Você tem que defender aquilo em que você acredita.”

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Numa outra entrevista, ela afirma que durante a adolescência era um tanto rebelde, e que não conseguia se imaginar constituindo família algum dia. Acrescenta que a oportunidade de colaborar para uma causa mais nobre mudou toda a sua maneira de enxergar a vida.

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“O que eu tenho feito tem me dado uma nova

perspectiva e me levado a descobrir um outro mundo,

de dor e medo.

Alcançar o próximo me conduziu a uma vida de

significado”.

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Certa vez, interrogada por um jornalista sobre as suas motivações humanitárias, respondeu:

Com Maddox, um de seus três filhos adotivos.

"Gostaria que Maddox se recordasse de mim não apenas como uma atriz que atuou bem e que por isso ganhou prêmios, mas também como alguém que se preocupou

com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou, com que o mundo fosse melhor para os outros".

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Angelina representa este momento de ressaca e digestão dos tempos de excesso, em que questões antes tidas como públicas viram responsabilidade pessoal.

Camila Piza, psicóloga

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Sexy sem ser vulgar, Angelina concentra a versatilidade do papel feminino contemporâneo. Suas mil faces não deixam espaço para a imagem certinha. É o novo tipo de celebridade. Enfim, uma heroína de carne e osso.

Dario Caldas, sociólogo

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Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multiracial.

Revista Veja

Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real, que ela tenta melhorar com compaixão e bravura.

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As premiações, o Oscar e o Globo de Ouro que ela acumula, os filmes e os festivais... Tudo isso passará...

Porém, o amor, a solidariedade, a generosidade e a compaixão... São estes os bens eternos, que para sempre acompanharão aqueles que os manifestam...

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Érico Veríssimo

Felicidade é a certeza de que

a nossa vida não está se

passando inutilmente.

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Formatação: [email protected]

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