A MÚSICA MUDA A VIDA DAS PESSOAS -...

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A MÚSICA MUDA A VIDA DAS PESSOAS 29ª EDIÇÃO 30 SETEMBRO - 2 OUTUBRO LISBOA, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN FESTIVAL JOVENS MÚSICOS Programa

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A MÚSICA MUDA A VIDA DAS PESSOAS

rtp.pt/pjm 29ª EDIÇÃO30 SETEMBRO - 2 OUTUBROLISBOA, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

FESTIVAL JOVENS MÚSICOS

Programa

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Quase a cumprir três décadas a descobrir novos talentos, o PJM volta a fechar mais uma edição promovendo o 5º Festival Jovens Músicos, de novo em parceria com Fundação Calouste Gulbenkian.

Durante três dias serão ouvidos os laureados nas várias categorias que estiveram a concurso na 29ª edição do PJM – solistas e música de câmara.

Como vai sendo habitual neste festival, contamos também com a participação de alguns históricos vencedores do PJM, que poderemos ouvir como solistas convidados ou integrados nos agrupamentos e orquestras que se associam a este evento. São disso exemplo o maestro José Eduardo Gomes, que irá dirigir a Jovem Orquestra Portuguesa e a Orquestra Juvenil Geração, e os solistas Adriana Ferreira (flauta), Pedro Lopes (violino), Ricardo Gaspar (viola) e a soprano Marina Pacheco.

O Festival Jovens Músicos marca a diferença também pela atenção que dedica à música portuguesa, dando especial destaque a novas criações assinadas por jovens compositores. Neste contexto, voltámos a associar-nos à Sociedade Portuguesa de Autores para promover a 4ª edição do Concurso de Composição SPA – Antena 2. A obra de Fábio Cachão, Intermitências, distinguida por um júri formado pelo maestro Jean-Marc Burfin e pelos compositores Fernando Lapa e Carlos Marecos, será ouvida em estreia absoluta no Concerto de Gala, interpretada pela Orquestra Gulbenkian.

Serão ouvidas mais estreias absolutas de Nuno P. Pinho, Edward Ayres d’Abreu, Filipe Melo e Gonçalo Gato (Ensemble Mpmp), e uma estreia nacional de uma peça orquestral de Pedro Lima (JOP).

O Festival Jovens Músicos dedicará ainda especial atenção ao conceito da música como factor de inclusão, apresentando um conjunto de eventos dedicados a este tema. Neste contexto, é com grande alegria que nos associamos a projectos de um valor inestimável como o Ensemble Juvenil de Setúbal e a Orquestra Juvenil Geração, apresentando-os em dois concertos no dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música.

Destaco ainda a criação de uma nova parceria com o Festival Harmos que nos permitirá apresentar, pela primeira vez neste festival, um agrupamento internacional: o Stratos Quartett.

Como vai sendo habitual, gostaria ainda de agradecer o formidável apoio dos colegas da Antena 2 que acompanharam o longo percurso desta edição do Prémio Jovens Músicos, bem como todo o empenho dos canais RTP – rádio, televisão e web — na cobertura deste evento.

5º Festival Jovens Músicos

2 3Festival Jovens Músicos

5º Festival Jovens Músicos5º Festival Jovens Músicos

ANÚNCIOGULBENKIAN

8 + 9 Outubroquinta, 21:00h / sexta, 19:00h — M/6

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FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

musica.gulbenkian.pt

Orquestra GulbenkianEstágio Gulbenkianpara OrquestraConrad Tao

JoanaCarneiro

nuno da rocharachmaninovstravinskyA sagração da primavera

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

sexta, 18:00h — Zona de Congressos / Entrada livre

Conhecer uma obra — Guia de audiçãoStravinsky – A sagração da primavera

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E, naturalmente, não posso deixar de referir a estreita colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian que mais uma vez nos recebeu com um louvável profissionalismo e espírito de iniciativa.

Saliento e agradeço o precioso apoio das direções e das equipes de produção do Serviço de Música, Orquestra Gulbenkian e Programa de Desenvolvimento Humano, da Casa da Música, e da Escola Superior de Música de Lisboa, nossos parceiros privilegiados.

Agradeço também aos agrupamentos convidados que nos honram com a sua participação neste Festival e renovo o nosso agradecimento à Gestão dos Direitos dos Artistas por, pelo oitavo ano consecutivo, se associar ao PJM na atribuição de um Prémio GDA/PJM, e à Sociedade Portuguesa de Autores por mais uma gratificante parceria na atribuição do Prémio de Composição SPA-Antena 2.

Presidido pela Profª Maria Teresa de Macedo e, na fase pré-eliminatória desta edição, sendo Vice-Presidente o ilustre violinista Vasco Barbosa, o júri integrou ainda um prestigiado conjunto de profissionais e docentes especializados nas diferentes disciplinas a concurso. A todos agradeço o seu inestimável contributo.

Na expectativa de que o PJM possa continuar a abrir e fomentar novos horizontes de carreira, resta-me apenas desejar as maiores felicidades e sucesso a todos os jovens músicos que nos honraram com a sua participação. 

Luís Tinoco

Director do Prémio e Festival Jovens Músicos

Obs.: Na deliberação para a eleição do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano, o júri foi formado pela Prof.ª Maria Teresa de Macedo (Presidente), Dr. Miguel Sobral Cid (em representação da Fundação Calouste Gulbenkian), Prof. Dr. Rui Pereira (em representação da Casa da Música), Mª Joana Carneiro (em representação do Teatro Nacional de S.Carlos) e Prof. Luís Tinoco (em representação da Antena 2). A Orquestra Gulbenkian contribuiu, também, com uma recomendação que foi apreciada pelo júri na sua votação final.

16h / Auditório 3

Cerimónia de Entrega de prémios

17h / Auditório 3

Painel 1 MÚSICA E INTERNET

moderador: Miguel Cadete oradores: José Dias Jorge PrendasPedro CostaRui Lopes

18h / Auditório 2

NUNO GUEDES DE CAMPOS TRIO Apresentação do CD: Sensations... Illusions...

19h / Grande Auditório

ENSEMBLE MPMP dir. Jan Wierzba (ex-laureado PJM)Marina Pacheco (soprano) - ex-laureada PJM; André Baleiro (barítono)

De Escárnio E Maldizerquatro poemas medievais recriados por quatro compositores contemporâneos

SETE LÁGRIMASdir. Filipe Faria e Sérgio Peixoto

Diáspora

21h30/ Grande Auditório

GRANDE FINAL PJMSolistas laureados PJM com a Orquestra Gulbenkiandir. Jean-Marc Burfin

João Miguel Silva (oboé)Lourenço Sampaio (viola de arco)Bruno Filipe Santos (trompete)Pedro Corte-Real (saxofone)Gonçalo Lélis (violoncelo)

17h / Auditório 3

Painel 2 MÚSICA COMO FACTOR DE INCLUSÃO

moderador: Beatriz Dilão oradores: Luísa Valle Alexandre Dias Helena Lima Narcisa Costa

18h / Auditório 2

ENSEMBLE JUVENIL DE SETÚBALdir. Rui Maia

19h / Grande Auditório

LAUREADOS PJM DE MÚSICA DE CÂMARA

2€ DuoPerspective Trio

Stratos Quartett* *em parceria com o Festival Harmos

21h30/ Grande Auditório

JOVEM ORQUESTRA PORTUGUESA e ORQUESTRA JUVENIL GERAÇÃOdir. José Eduardo Gomes - ex-laureado PJM

Solistas: Pedro Lopes (violino) Ricardo Gaspar (viola)ex-laureados PJM

17h / Auditório 3

Painel 3 APRESENTAÇÃO DE NOVO CD MÚSICOS DO TEJO - IL TRIONFO D’AMORE, DE FRANCISCO ANTÓNIO ALMEIDA

moderador: David Cranmer oradores: Marcos Magalhães, Marta Araújo, Edward Ayres d’Abreu, Rui Magno Pinto

18h / Auditório 2

TRIO DO DESASSOSSEGOVencedores do PJM em Música de Câmara, nível superior 2013Apresentação de novo CD apoiado pela Fundação GDA

19h / Grande Auditório

MÚSICOS DO TEJOdir. Marcos Magalhães

Solistas: Adriana Ferreira (flauta) - ex-laureada PJM; António Carrilho (flauta de bisel)

21h30/ Grande Auditório

CONCERTO DE GALA Solista laureado PJM com a Orquestra Gulbenkiandir. Jean-Marc Burfin

SolistaVencedor do Prémio Maestro Silva Pereira - Jovem Músico do Ano 2015

30 DE SETEMBRO 1 DE OUTUBRO 2 DE OUTUBRO

4 5Festival Jovens Músicos

5º Festival Jovens Músicos Programa Geral

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16h / Auditório 3

18h / Auditório 3

17h / Auditório 3

Cerimónia de entrega de prémiosPainel 1

MÚSICA E INTERNET

Apresentação do CD Sensations... Illusions... de NUNO GUEDES DE CAMPOS TRIO

Antecipação... Dejà vu... Elementos... Contornos... Palíndroma... Caminhando... Subindo... Descendo... Progressão... Transição... Motivos... Sensações... Ilusões... Linha... Repetição... Inconsciente... Contemplação... Imprevisto... Ambiente... Unificador... Algures... Memória... Emoção... Recorrente... Reflexão... Reação... Consequência... Impressão... Imagem... Fio... Condutor... Inserção... Enérgico... Intimista... Ideia... Algures... Vice-versa... Obsessivas... Rodeando... Contenção... Direção... Improvisação... Satisfação...

moderador: Miguel Cadete oradores: José Dias Jorge Prendas Pedro Costa Rui Lopes

Licenciado em Composição pela ESML e diplomado em Arrangement et Orchestration pelo Institut de Formation Internationale Musique et Multimédia – Centre d’Informations Musicales, em Paris, Nuno Campos participou em várias formações passando por variados estilos.

Atualmente é Diretor Artístico da Academia Além-Tejo e professor de Análise e Técnicas de Composição do Conservatório Regional de Portalegre.

Depois de “Clair Obscur” (2013), “Sensations… Illusions…” é o seu novo trabalho editado pela Sintoma Records.

Nuno Guedes Campos — composições e guitarra Nelson Cascais — contrabaixo

Bruno Pedroso — bateria

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Programa

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5º Festival Jovens Músicos

7Festival Jovens Músicos

3O | SETEMBRO

ANÚNCIO

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Volta01–24 NovCICLO BARROCO BPI

BarrocoMecenas Casa da Música

Akademie für Alte Musik Berlin

Andreas Staier Ciclo Piano EDP

Coro Casa da MúsicaOrquestra Barroca Orquestra Sinfónica Remix Ensemble

Apoio Institucional Mecenas Principal Casa da MúsicaMecenas Ciclo Barroco

Mecenas Ciclo Piano

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19h / Grande Auditório

21h30 / Grande Auditório

Ensemble MPMP DE ESCáRNIO E MALDIzER quatro poemas medievais recriados por quatro compositores contemporâneos. (selecção dos textos: José Carlos Araújo) Foi a cítola temperar sobre poema homónimo de Martim Soares (ca. 1200-1260) música de Edward Luiz Ayres d’Abreu [estreia absoluta] Comendador, u m’eu quitei sobre poema homónimo de Rui Pais de Ribela (fl. 1250) música de Gonçalo Gato [estreia absoluta] Lop[o] sobre poema Foi um dia o Lopo jograr de Martim Soares (ca. 1200-1260) música de Nuno Peixoto de Pinho [estreia absoluta] Dona fea, velha e sandia! Sobre o poema Ai, dona fea, foste-vos queixar de João Garcia de Guilhade (fl. 1250) música de Filipe Melo [estreia absoluta]

Flor amorosa Joaquim António da Silva Calado (1848-1880)

Senhora del mundoAnónimo (séc. XVI)

Biem podera my desvemtura Filipe Faria e Sérgio Peixoto, s/ texto de vilancico anónimo (s. XVI)

Díme robadora Anónimo (séc. XVI/XVII)

Triste vida vivyre (contrafactum textual sobre salmo La Terre au Seigneur appartient (Claude Goudimel (?1514-1572)); Filipe Faria e Sérgio Peixoto s/ texto anónimo (séc. XVI)

Dos estrellas le siguen Manuel Machado (c.1590-1646)

Mosé salió de Misraim Romance Sefarad (Marrocos)

Filipe Faria, vozSérgio Peixoto, vozPedro Castro, flauta de bisel e oboé barrocoTiago Matias, vihuela, guitarra barroca, tiorbaMário Franco, contrabaixoFilipe Faria e Sérgio Peixoto, Direção

solistas: Marina Pacheco, Soprano (ex-laureada PJM) André Baleiro, Barítono Tatiana Rosa, Flauta Miguel Costa, Clarinete Daniel Bolito, Violino Catarina Távora, Violoncelo Duarte Martins, Piano Tomás Moital, PercussãoJan Wierzba, Direção (ex-laureado PJM)

Sete LágrimasDIáSPORA

Na fomte está Lianor Anónimo (séc. XVI)

Bastiana Tradicional (Macau)

Parto triste saludoso Filipe Faria (n. 1976) e Sérgio Peixoto (n. 1974) s/ texto de vilancico anónimo (s. XVI)

André Baleiro

Marina Pacheco

Ensemble MPMP

Sete Lágrimas

Jan Wierzba / Maestro

O Ensemble MPMP é um grupo de instrumentação flexível que vem desenvolvendo um trabalho de proximidade com musicólogos e compositores com vista à redescoberta de património passado e à valorização de repertórios contemporâneos. Destaca-se como um dos seu principais projectos o ciclo ‘Latitudes’, que se centra na interpretação de autores portugueses vivos de diversas origens, experiências, locais e escolas.

Consort de música antiga e contemporânea fundado em 1999 por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, desenvolve uma intensa actividade de mais de 250 concertos em 12 países. Com uma discografia de 10 títulos, recebe os maiores elogios nas críticas da especialidade nos media nacionais e internacionais fazendo parte das playlists das rádios clássicas de países como Portugal, Inglaterra, Espanha ou França. Convidado para assumir o estatuto de Ensemble Associado da Temporada do CCB em 2011/12, Sete Lágrimas tem o apoio da SEC/DGARTES desde 2003. É representado pela produtora/editora Arte das Musas/MU.

O Ensemble Sete Lágrimas tem o apoio da SEC/DGArtes

Natural da Polónia e educado no Porto, tem se destacado como um dos mais promissores diretores de orquestra da atualidade musical portuguesa.

Em 2015 foi um dos Semi-Finalistas no Concurso de Direção de Orquestra Georg Solti, dirigiu a Manchester Camerata, Orquestra Gulbenkian e Orquestra Sinfónica Portuguesa, bem como as Óperas Ester de António Leal Moreira, O Cavaleiro das mãos irresistíveis de Ruy Coelho e Cai uma Rosa de Daniel Moreira.

É Diretor Musical do EnsembleMPMP. Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, terminou o Mestrado em Direção na Royal Northern College of Music com Clark Rundell e Mark Heron. Licenciou-se em direção de orquestra pela Academia Nacional Superior de Orquestra com o Prof. Jean Marc Burfin, tendo antes iniciado os estudos com Marc Tardue e Jean Sebastien Béreau. Participou em várias master classes internacionais com Neeme Jarvi, Jorma Panula, Juanjo Mena, Mark Stringer, Nicolas Pasquet, Mathias Pintscher Sir Mark Elder e Paavo Jarvi.

GRANDE FINAL PJM Solistas laureados PJM com a Orquestra Gulbenkian

Jean-Marc Burfin, Direção

Concerto para Oboé e Orquestra em Dó Maior, K314 (1º andamento - allegro aperto) W.A.Mozart João Miguel Silva (oboé)

Concerto para Viola e Orquestra (1º andamento - Moderato) Béla Bartók Lourenço Sampaio (viola de arco)

Concerto para Trompete e Orquestra, em Lá Bemol Maior – (excerto) Alexander Aroutiounian Bruno Filipe Santos (trompete)

Concerto para Saxofone e Orquestra de cordas, Opus 14 (1º andamento — allegro molto moderato) Lars-Erik Larsson Pedro Corte-Real (saxofone)

Concerto para Violoncelo e Orquestra, em Si menor, Opus 104 (1º andamento — allegro) Gonçalo Lélis (violoncelo)

Le Tombeau de Couperin Maurice Ravel

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Lourenço Macedo Sampaio / Viola de Arco

Gonçalo Lélis / Violoncelo

Pedro Corte-Real / Saxofone

[1ª Prémio / Nível Superior] Nascido em 1989, Lourenço Macedo Sampaio formou-se no CMP na classe do Professor Jean-Loup Lecomte. Licenciou-se com nota máxima pela ESMAE na classe do Professor Ryszard Woycicki. Concluiu em 2014 o Mestrado da Royal Academy of Music como bolseiro do Leverhulme Trust e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Nos últimos anos trabalhou com Nobuko Imai, Maxim Vengerov, Yuri Bashmet, Igor Sulyga e Gerard Caussé. Venceu o Concurso do Alto Minho em 2008 e foi laureado no Concurso Internacional Júlio Cardona. Venceu também o Prémio Helena Sá e Costa em 2013 tocando a solo com a Orquestra da ESMAE. Colaborou com a Orquestra de Paris, Staatskapelle Dresden, Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Gulbenkian, atuando em salas de grande prestígio. Foi membro da Gustav Mahler Jugendorchester 2014 e 2015. Toca regularmente com grandes orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra ou a Philharmonia, frequentando também o Artist Diploma da RAM, sob a orientação do Professor Paul Silverthorne.

[1ª Prémio / Nível Superior] Pedro Corte-Real começou os seus estudos musicais na Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha aos doze anos de idade. Depois de ter concluído o 5º grau em Saxofone no Conservatório de Caldas da Rainha, continuou os seus estudos na Escola de Música do Conservatório Nacional onde concluiu o Curso Profissional de Instrumentista de Sopro com classificação máxima. Depois de concluir o 1º ano da licenciatura em Saxofone na Escola Superior de Musica de Lisboa, Pedro ingressou no Conservatorium van Amsterdam na classe do prestigiado professor e solista internacional Arno Bornkamp.Atualmente encontra-se no último ano da licenciatura. Ao longo do seu percurso como estudante, Pedro, procurou conhecer outras vertentes do Saxofone clássico em vários festivais e master classes com alguns dos mais conceituados saxofonistas. O seu percurso foi também marcado por várias prestações de relevo e prémios em vários concursos nacionais e internacionais. Com o objetivo de aprofundar a sua interpretação de transcrições assim como repertório tradicional, Pedro trabalha regularmente com os professores: Sven Arne Tepl (Viola) e Walter van Hauwe (Flauta Barroca).

[1ª Prémio / Nível Superior] Gonçalo Lélis nasceu em 1995 em Aveiro. Iniciou os seus estudos musicais aos sete anos no Conservatório de Música da mesma cidade com a prof.ª Isabel Boiça. De 2010 a 2013 estudou com Pavel Gomziakov na Universidade do Minho em Braga.

Em Setembro de 2013 iniciou os seus estudos na Escuela Superior de Musica Reina Sofia em Madrid com Natalia Shakhovskaya e Ivan Monighetti.

Na mesma escola, estuda também Música de Câmara com os professores Heime Muller e Marta Gulyas. Participou em master classes com Truls Mork, Natalia Gutman, Heinrich Schiff, Lluis Claret, Valentin Erben, Paulo Gaio Lima, Márcio Carneiro, entre outros. Em orquestra colaborou com maestros como Andras Schiff, Peter Eotvos, Eldar Nelbosin, Jesus Lopez Cobos, Josep Pons. É bolseiro da Fundacion Albeniz e Fundacion Carolina.

Bruno Santos / Trompete [1ª Prémio / Nível Médio] Bruno Santos começou a tocar trompete com nove anos na Banda Sociedade Filarmónica Riachense. De seguida, com onze anos, entrou para o Conservatório de Torres Novas (Choral Phydellius), onde estudou com o professor Luís Carreira. Nesses cinco anos ganhou dois concursos “Korinna Ferreira”. No seu décimo ano ingressou na escola Profissional Metropolitana na classe do professor Filipe Coelho.

João Miguel Moreira da Silva / Oboé[1ª Prémio / Nível Médio] João Miguel Moreira da Silva nasceu

a 27 de Outubro de 1995 em Lisboa, Portugal, e frequentou a Escola de Música do Conservatório Nacional como aluno do professor Luís Marques após uma passagem pelo Conservatório Regional de Sintra na classe de Óscar Viana. Colaborou com várias orquestras de Jovens e profissionais, destacando a Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, a OJ.COM e a Orquestra XXI. João Miguel recebeu vários prémios no concurso internacional de instrumentos de sopro Terras de La-Salette, 1º prémio na categoria infantil (2008) e juvenil (2010), o segundo, e único atribuído, na categoria júnior (2012) e o primeiro prémio na categoria sénior (2015). Foi premiado com o 1º prémio também no Concurso Fundação Inatel. Em 2012, recebe 2º prémio com o Trio C3PO na categoria música de câmara nível médio no Prémio Jovens Músicos. Em 2013 recebe 3º prémio com o Quarteto Oboé Concórdia no mesmo concurso. É membro do Quinteto Klaue. Desde 2013 estuda na Hochschule für Musik und Tanz Köln na classe de Christian Wetzel.

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Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.

Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, ásia, áfrica e Américas.

No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.

Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

Orquestra Gulbenkian

Paul McCreesh Maestro Titular Susanna Mälkki Maestrina Convidada Principal

Joana Carneiro Maestrina Convidada Pedro Neves Maestro Convidado Lawrence Foster Maestro Emérito

Claudio Scimone Maestro Honorário

Jean-Marc Burfin DIRETOR ARTÍSTICO E MAESTRO TITULAR

DA ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA

Entra em 1983 para o Conservatório Nacional Superior de Múscia de Paris, onde obtém, em junho de 1987 e por unanimidade do júri, o 1º prémio de Direção de Orquestra na classe de Jean-Sébastien Béreau depois de ter feito os seus estudos nos Conservatórios de Nancy, Metz, Strasbourg e Reims. Durante as master classes que frequenta, é encorajado pelos seus mestres Franco Ferra, Charles Bruck, Pierre Boulez e Vitaly Kataev. Diplomado pela Academia de Verão do Mozarteum, em Salzbourg, é convidado para dirigir a Orquestra do M.I.T. de Boston em 1984, ao lado de Lorin Maazel. Na sequência de um seminário internacional em Fontainebleau, é notado por Leonard Bernstein e em julho de 1987 convidado para dirigir a Orquestra de Paris. Em 1990/1991 recebe uma bolsa franco-soviética para aperfeiçoamento dos seus conhecimentos do repertório russo com Alezandre Dmitriev, no Conservatório Rimski Korsakov de São Petersburgo. No Concurso Internacional de Jovens Directores de Orquestra de Besançon em 1991 foi finalista laureado, e recebeu um prémio especial da Orquestra da Rádio-Televisão de Moscovo através do seu Diretor Vladimir Fedosseiev. Jean-Marc Burfin dirigiu várias orquestras, tanto em França como no estrangeiro (Colonne, Lamoureux, Pays de la Loire, PoitouCharentes, Picardies, Potsdam Phillarmonie, Wurtembergische Phillarmonie, Sinfónica de Oviedo, entre outras). Foi diretor Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa durante a temporada de 2003/2004. Gravou um CD na editora Naxos, consagrado à obra de Vincent d’Indy. Pedagogo reconhecido, é um dos raros maestros em atividade a ensinar direção de orquestra. Atualmente é professor na Academia Nacional Superior de Orquestra e Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Académica Metropolitana.

12 13Festival Jovens Músicos

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17h / Auditório 3

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Painel 2 MÚSICA COMO

FACTOR DE INCLUSãO

moderador: Beatriz Dilão oradores: Luísa Valle Alexandre Dias Helena Lima Narcisa Costa

ENSEMBLE JUVENIL DE SETÚBAL Rui Borges Maia, Direção

Spirit of Africa, Tradicional (áfrica) arr. Tony Haynes

Gentes Luís Salgueiro

Planície Daniel Bernardes

Inverno e Verão (de As Quatro Estações) Antonio Vivaldi arr. Sara Ross

Ana Sofia Vilares Ana Sofia Cavaco

flautas Ana Marques

clarinete Gonçalo Baião

saxofone Pedro Carvalho

eufónio

Joana Praça, Joana Rodrigues violinos

Mónica Imaginário Martins violoncelo

Catarina Martins guitarra, baixo eléctrico

Duarte Reis teclados

Eva Nunes, Miguel Varela percussão clássica

Carina Moreno skoog, voz, percussão tradicional

Ana Carolina Ferreirinha, Inês Escumalha, Inês Matos, José Carlos Reis, Luís Piçarra, Pedro Pereira, Rita Cavaco,

Sara Caldeira percussão tradicional / étnica

Ensemble Juvenil de Setúbal

Programa

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Ian Ritchie direção artística

Narcisa Costa coordenação

Rui Borges Maia, Pedro Condinho Fernando Molina responsáveis musicais

Inês Mares produção

O Ensemble Juvenil de Setúbal é um projeto da A7M – Associação Festival de Música de Setúbal, que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, The Helen Hamlyn Trust e Câmara Municipal de Setúbal.

19h / Grande Auditório

LAuREADOS PJM DE MúSICA DE CâMARA NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR 2€ Duo e Perspective Trio

Stratos Quartett em parceria com o Festival Harmos

2€ Duo – André Nadais e Pedro Soares Tavares (percussões)

Wooden Music Rich O’Meara

Ultimatum II N. J. zivkovic

Perspective Trio – Pedro Costa (piano), Guilherme Sousa (oboé), Paulo Ferreira (fagote)

Trio para Fagote, Oboé e Piano André PrevinI. LivelyII. SlowIII. Jaunty

Stratos Quartett – Katharina Engelbrecht (violino), Magdalena Eber (viola), Jan Ryska (violoncelo), Pauli Jämsä (piano)Quarteto com Piano em Sol menor, Opus 25 Johannes BrahmsI. AllegroII. Intermezzo: Allegro ma non troppo - Trio: AnimatoIII. Andante con motoIV. Rondo all Zingarese: Presto

[1ª Prémio / Nível Superior] Inspirados pelo raro repertório escrito para oboé, fagote e piano, o Perspective Trio foi criado em 2014 com perspectiva de mostrar ao público o som distinto desta formação peculiar. Com base em Lübeck (Alemanha), o Perspective Trio recebe conselhos de professores como Diethelm Jonas, Pierre Martens, Ricardo Lopes e Sérgio Azevedo. Sendo um grande objectivo expandir o seu repertório, o trio desafia jovens compositores a explorarem esta formação de grande potencial. O Perspective Trio também adapta outras peças e transforma-as suas. É constítuido por Guilherme Sousa, Paulo Ferreira e Pedro Costa, distinguidos em diversos concursos como o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Helena Sá e Costa, o Concurso de Interpretação do Estoril, o Concurso de Música Terras de La Sallete, entre outros.

[1ª Prémio / Nível Médio] O 2€ Duo formou-se no ano de 2015, quando ambos elementos do grupo decidiram participar no “II Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva”, em Música de Câmara. Nesse mesmo concurso já de elevada concorrência o 2€ Duo obteve um segundo lugar com voto de louvor do júri. O seguinte desafio surge com a decisão de participar no Prémio Jovens Músicos, na categoria de Música de Câmara – Nível Médio. Atualmente o 2€ Duo, encontra-se distanciado devido a situações escolares, contudo André Nadais e Pedro Tavares irão dar continuidade a este projeto.

2€ Duo

Perspective Trio

Ensemble Juvenil de Setúbal (cont.)

Em 2014, após quatro anos de trabalho desenvolvido pelo Festival de Música de Setúbal com a comunidade local e beneficiando do apoio do programa PARTIS – Práticas Artísticas para Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian, um novo passo foi dado na criação de oportunidades e consolidação de vivências musicais dos jovens da região de Setúbal. A criação de um ensemble (ou de uma pequena orquestra) juvenil, no qual alguns dos jovens músicos mais talentosos da região podem prosseguir a sua viagem musical depois de terminarem a escola secundária e antes de iniciarem a vida adulta profissional, começou a tomar forma.

O conceito de base deste Ensemble é excecional entre projetos musicais pela sua componente de inclusão cultural e social: esta pequena “orquestra”, espelhando a abordagem do Festival, reflete verdadeiramente a realidade da atividade musical da região e, por isso, inclui na sua formação percussionistas de tradição africana/latino-americana (20% da população é originária de ex-colónias portuguesas), instrumentistas clássicos, músicos de jazz e jovens com necessidades especiais que estão agora a desenvolver as suas capacidades musicais com recurso a tecnologia de apoio. Importante é também o facto deste Ensemble proporcionar trabalho regular a jovens compositores, tal como as orquestras sempre fizeram no passado, uma vez que é necessário criar um repertório com obras especialmente compostas ou arranjadas para este formato único de democracia musical. 

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21h30 / Grande Auditório

JOVEM ORQUESTRA PORTUGUESA, ORQUESTRA JUVENIL GERAçãO dir. José Eduardo Gomes (ex-laureado PJM) solistas ex-laureados PJM: Pedro Lopes (violino) e Ricardo Gaspar (viola)

Jovem Orquestra Portuguesa Solistas ex-laureados PJM

Outra Vez – eternas despedidas Pedro Lima [estreia nacional]

Sinfonia Concertante em Mi bemol, K.364 W.A.MozartI. Allegro maestosoII. AndanteIII. Presto

Orquestra Juvenil Geração

Finlandia, Opus 26, Jean Sibelius

Cavalaria Ligeira, Abertura Franz von Supée

Marcha Eslava, Opus 31, P.I. Tchaikovsky

Ricardo Gaspar

Pedro Lopes

A Jovem Orquestra Portuguesa encerrou a temporada 2014/2015 com uma digressão à Alemanha, participando nos festivais Kultur Sommer Nordhessen em Kassel e Young Euro Classic em Berlim onde recebeu excelentes críticas. A destacar o título da crítica recebida na sequência do concerto em Berlim: “Jovens que sabem o que estão a fazer! — A Jovem Orquestra Portuguesa foi a primeira surpresa do Young Euro Classic”. A JOP teve a sua estreia a 9 de março de 2014, na sequência da OCPzero lançada em 2010. Tem como missão criar e manter em funcionamento uma orquestra juvenil dedicada a músicos provenientes de todo o território nacional, escolhidos em audição, pela excelência, talento e potencial. É um projeto da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), com o apoio da Linklaters de Portugal e do Reino Unido. Os jovens membros da orquestra são formados pelo diretor artístico, Pedro Carneiro, músicos e ensaiadores convidados da OCP. A JOP tem vindo a apostar no enriquecimento das suas actividades através de experiências de intercâmbio internacional, sendo a primeira orquestra juvenil portuguesa de âmbito nacional a tornar-se membro de pleno direito da Federação Europeia de Orquestras Nacionais Juvenis.

Jovem Orquestra Portuguesa

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O Stratos Quartett foi fundado na Primavera de 2013 por quatro jovens músicos que se conheceram enquanto frequentavam a Universidade de Música e Artes de Viena. Nesse mesmo ano, o quarteto impressionou ao conquistar o primeiro prémio de música de câmara na XX Internacional Johannes Brahms Competition em Pörtschach, na áustria. A sua apresentação recolheu grande aceitação do público e do júri tendo por isso recebido o prémio especial concedido pelo Neue Künstlerforum. Os músicos que integram este grupo são vencedores em várias competições nacionais e internacionais, com extensa atividades de concertos tanto a solo, como em música de câmara e orquestra. Também em 2013, o Stratos Quarteto ganhou o prémio Windisch para música de câmara, e foi admitido na European Academy Chamber Music, sendo-lhes oferecida a oportunidade de colaborar com formações de câmara e professores de renome em capitais musicais como Paris, Viena, Manchester ou Prades. Nos seus estudos na Universidade de Música e Artes de Viena, são orientados por Johannes Meissl e Avedis Kouyoumdjian. Este recital tem o generoso apoio do Festival Harmos.

Stratos Quartett

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17h / Auditório 3

18h / Auditório 3

Painel 3 APRESENTAçãO

DE NOVO CD MÚSICOS DO TEJO

IL TRIONFO D’AMORE DE FRANCISCO

ANTÓNIO ALMEIDA

moderador: David Cranmer

Marcos Magalhães Marta Araújo Edward Ayres d’Abreu Rui Magno Pinto

TRIO DO DESASSOSSEGO Vencedores do PJM em Música de Câmara, nível superior 2013 Apresentação de novo CD apoiado pela Fundação GDA

Trio para Piano, Violino e Violoncelo, em Sol M, K.564 (1º andamento, Allegro) W.A.Mozart

Fremde Szenen – Fremde Szene III Wolfgang Rihm

O Trio do Desassossego nasceu da paixão pela Música de Câmara, pela música e pela Arte de Fernando Pessoa. Após a sua formação, em 2012, venceu o Concurso Prémio Jovens Músicos, na categoria de Música de Câmara, nível superior. Para além do prestígio inerente à sua conquista, o Prémio proporcionou ao grupo uma série de concertos pelas mais importantes salas do país. Este Trio transporta as palavras do autor da Mensagem em cada concerto; antes de cada obra musical, um introito de poesia ou prosa dá vida ao que de mais português Portugal tem: a língua portuguesa. Isto valeu-lhe uma parceria com a Casa Fernando Pessoa durante o ano letivo de 2013-2014. Durante este tempo, o trio pôde ensaiar no mesmo sítio onde o génio de Pessoa compôs obras como “O Guardador de Rebanhos”. A Arte do poeta fragmentado é reconhecida além-fronteiras e grandemente apreciada pelos demais. Desta forma, o alinhamento dos concertos não restringe o trio ao país, mas possibilita manter viva e audível a alma da cultura lusa.

Ricardo Vicente / piano Catarina Gonçalves / violoncelo

Pedro Lopes / violino

Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal (AOSJSP) - Orquestra Geração

Orquestra Geração - Sistema Portugal é um projeto sociopedagógico inspirado no conhecido El Sistema, da Venezuela, dependente da Fundação Musical Simón Bolívar. Seu objetivo é promover o sucesso educativo e favorecer a inclusão social de crianças e jovens, através do ensino da música. Através de parcerias, tanto institucionais como mecenáticas, e com o apoio pedagógico da Escola de Música do Conservatório Nacional, o projeto tem desenvolvido inúmeras propostas educativas e culturais, com resultados concretos. São muitos os alunos que hoje passaram para outros níveis de ensino, conseguindo o acesso a conhecidas escolas profissionais de música. O projeto recebeu, entre outras, as notáveis distinções: Prémio Nacional de Professores; Quadro de Excelência do Município da Amadora, 2013/14; foi considerado um dos 50 melhores projetos sociais da União Europeia. Convidado para eventos de índole nacional como recepção ao Presidente do Parlamento Europeu; Festival da UEFA; Sessão de lançamento do programa de fundos europeus 20/20; Comemorações oficiais dos 30 anos de entrada de Portugal para a Comunidade Europeia.

José Eduardo Gomes iniciou os seus estudos musicais, em clarinete na Banda de Música da sua terra natal, V.N. Famalicão, prosseguindo na ARTAVE, e depois na ESMAE, Porto. Estudou Direção de Orquestra na Haute École de Musique de Genève (Suiça) na classe de Laurent Gay e Direcção Coral na classe de Celso Antunes. Foi maestro titular da Orchestre Chambre de Carouge (Suiça). Enquanto maestro convidado dirigiu orquestras tais como, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Kaposvár, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da

Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Sul, Banda Sinfónica Portuguesa e Orquestra Sinfónica da Esart. Foi assistente do maestro Peter Eötvös. Na sua vertente mais pedagógica, dirige regulamente orquestras de jovens com as quais realiza um trabalho de formação. Colabora regulamente com o projeto Orquestra Geração e com várias escolas um pouco por todo o país. É membro fundador do Quarteto Vintage, maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera e maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP.

José Eduardo Gomes / Maestro

Orquestra Juvenil Geração

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2 | OUTUBRO

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19h / Grande Auditório

MÚSICOS DO TEJO The English Dancing Master (excertos) Bobbing Joe, Rights of Man, Black and Grey, An Italian Rant, Prince Rupert’s March & Prins Robbert Masco, Wallom Green John Playford (1623–1686/7) Concerto Tempesta di Mare para flauta de bisel e orquestra, Allegro – Adagio – Vivace; Antonio Vivaldi (1678-1741) Sinfonia em Fá – (adaptado da Sinfonia para cravo solo PM 41 por Marcos Magalhães) -Allegro, Adagio, Andantino e Minuet (allegro); Carlos Seixas (1704-1742) Concerto em Sol Maior Wq 169 Allegro di molto – Largo – Presto; C. P. E. Bach (1714-1788) Suite extraída de The Fairy Queen (1692): Symphony of the swans, Dance for the green men, Rondeau, First act tune – Hornpipe, Third act tune – Hornpipe, First Act Tune: jig, Chaconne (Dance for the chinese man and woman) Henry Purcell (1659-1695)

Solista convidada: Adriana Ferreira (flauta)

ex-laureada PJM António Carrilho / flauta de bisel

Tera Shimizu / violino I Álvaro Pinto / violino II

Raquel Massadas / viola Ana Raquel Pinheiro / violoncelo Pedro Wallenstein / contrabaixo

Marta Araújo / cravo Marcos Magalhães / cravo e direção

musical

Projeto musical no campo da música antiga fundado e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo. “Os Músicos do Tejo” tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Dezembro de 2005 e na sua curta existência como grupo especializado em música antiga já desenvolveram uma parceria com o CCB que os levou produzir três óperas, editaram dois discos, apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro e foram objeto de diversos apoios institucionais (Fundações Gulbenkian, Oriente e Stanley Ho; Câmara Municipal de Lisboa, Direção Geral de Reinserção Social e Instituto Camões) e mecenáticos (AMARSUL, mecenas privados). No presente ano atuaram no Festival das Artes em Coimbra, entre outros projectos e será editado em Outubro um novo CD para a editora Naxos com a serenata de F.A. de Almeida, Il Trionfo d’Amore. Para o ano de 2016 está previsto um espetáculo no grande auditório da Fundação Gulbenkian, dia 1 de Abril, em colaboração com o realizador Pedro Costa. Este projeto é apoiado pela Biblioteca Nacional de Portugal e pela Câmara Municipal de Lisboa.

Marcos Magalhães (maestro) nasceu em Lisboa, estudou na Esc. Sup. de Música de Lisboa e no CNSM de Paris com Ch. Rousset, K. Gilbert, K. Haugsand, F. Marmin, C. Rosado Fernandes e K. Weiss. Fundou, em conjunto com Marta Araújo, Os Músicos do Tejo, grupo dedicado à música antiga. Dirigiu no CCB as óperas La Spinalba de F. A. de Almeida, Lo Frate Nnamorato de G.B Pergolesi, Le Carnaval et la Folie de A.C. Destouches, a serenata de F. A. de Almeida Il Trionfo d’Amore e Dido e Eneias de H. Purcell (fund. Gulbenkian). Dirigiu e editou os CD’s Sementes do Fado (com Ana Quintans e Ricardo Rocha), As árias de Luísa Todi (com Joana Seara) e em 2012 gravou e dirigiu a ópera La Spinalba de F. A. de Almeida, editada pela Naxos. Está neste momento a realizar, na Univ. Nova e com bolsa da F.C.T., doutoramento orientado por David Cranmer em torno das Modinhas Luso-Brasileiras.Músicos do Tejo

Marcos Magalhães / maestro

21h30 / Grande Auditório

CONCERTO DE GALA ORQUESTRA GULBENKIAN dir. Jean-Marc Burfin Solista – Vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira - Jovem Músico do Ano 2015 Intermitências [estreia absoluta] Obra vencedora do Prémio de Composição SPA-Antena 2 Fábio Cachão Concerto / compositor a anunciar solista a anunciar: Jovem Músico do Ano — Prémio Maestro Silva Pereira A Impaciência de Mahler António Pinho Vargas

- INFORMAçãO SOBRE O MAESTRO JEAN-MARC BURFIN E ORQUESTRA GULBENKIAN DISPONÍVEL NAS PáGINAS 12 E 13 RESPETIVAMENTE.

- INFORMAçãO SOBRE O JOVEM MÚSICO DO ANO 2015 NA ADENDA DO PROGRAMA.

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ORQUESTRA GULBENKIAN / PJM 2014

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Intermitências (2015) - “No dia seguinte ninguém morreu”. Esta é a fascinante frase que nos anuncia o caos consequente de, misteriosamente, ninguém morrer. José Saramago em “As intermitências da morte”, transporta-nos para um país caracterizado, em determinado momento, pela ausência da morte — colocando em causa toda a estrutura da sociedade. Posteriormente, são recebidas e divulgadas ao país as novas condições para quem tem que morrer, sob a forma de uma carta assinada pela morte. Ao focar gradualmente a sua reflexão, o autor acaba na vida de um violoncelista que por sorte da vida (ou da morte...) nunca chega a ver a sua própria carta violeta, lidando de perto com a morte (mulher de seu nome). É precisamente da disfunção de todos estes elementos que nasce “intermitências” para Orquestra Sinfónica. Buscando inspiração no livro de Saramago, também esta peça procura a focagem gradual de uma ideia crua, ambígua. Uma nota única que, de forma intermitente, se vai transfigurando assumindo várias formas, vários timbres, várias cores. Uma única ideia musical que desencadeia uma sucessão de eventos amplamente distintos: desde trechos melódicos atmosféricos e sucessivos, até formações sólidas de som que procuram ansiosa e obsessivamente cumprir o seu destino.

Fábio Cachão (n. 1992) ingressou em 2006 na Escola de Música do Conservatório Nacional onde estudou Guitarra com Fernando Lobo. Descobriu o fascínio da criação e a descoberta composicional nas aulas de Análise e Técnicas de Composição com Eurico Carrapatoso. Durante os anos seguintes frequentou master classes com Dejan Ivanovic, Kevin Gallagher e Pedro Rodrigues. Mais tarde estudou na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Club Portugal) com Nuno Costa e Joel Silva, frequentando também master classes com Bruno Santos, Dave Holland, Peter Bernstein e Vasco Agostinho. Em 2012 ingressou no curso de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com António Pinho Vargas, Sérgio Azevedo e Luís Tinoco. Terminou o exame final de Licenciatura com 19 valores. No início de 2015 recebeu uma Menção Honrosa no Concurso de Composição para Orquestra de Sopros - Banda do Exército/Inatel, com a obra “Estranhos Lugares - Viagem para Orquestra de Sopros”.

Intermitências

Fábio Cachão / compositor

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5º Festival Jovens Músicos

Festival Jovens Músicos

Sociedade Portuguesa de AutoresAvenida Duque de Loulé nº 31 - 1069 - 153 Lisboa

www.spautores.pt | www.facebook.com/spautores | www.youtube.com/spautores1925

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Programa

29ª EDIÇÃO

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5º Festival Jovens Músicos5º Festival Jovens Músicos

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A MÚSICA MUDA A VIDA DAS PESSOAS

rtp.pt/pjm 29ª EDIÇÃO30 SETEMBRO - 2 OUTUBROLISBOA, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

FESTIVAL JOVENS MÚSICOS

Programa