A NATUREZA SAQUEADA - csjose.com.br · • A ECO-92, RIO-92, CÚPULA OU CIMEIRA DA TERRA são nomes...
Transcript of A NATUREZA SAQUEADA - csjose.com.br · • A ECO-92, RIO-92, CÚPULA OU CIMEIRA DA TERRA são nomes...
A NATUREZA SAQUEADA
O impacto do crescimento da população mundial –
7 bilhões de pessoas.
A manutenção do modelo de desenvolvimento
capitalista não sustentável em longo prazo. Seriam
precisos 5 planetas para garantir o consumo
ocidental.
O sistema capitalista vê a natureza como um
enorme depósito de recursos naturais, isto é,
matérias-primas e fontes de energia, com grande
valor comercial.
O resultado é o desequilíbrio ambiental.
POLUIÇÃO: PRODUTO DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A expansão da atividades urbanas gerou uma sociedade de consumo e desperdício.
Consumo de uma cidade estadunidense:
568 mil ton de água; 8.600 ton de combustível; 1.800 ton de alimentos;
Essa mesma cidade lança no ambiente: 454 ton de esgotos; 864 ton de poluição atmosférica; 8.600 ton de lixo.
Estes fatos sinalizam dois papéis da natureza para atender a um desenvolvimento econômico insustentável:
Fonte aparentemente inesgotável de recursos de grande valor comercial;
Depósito de dejetos que não são aproveitados pela sociedade de consumo capitalista.
A QUESTÃO DO LIXO
FORMAS DE DESTINAÇÃO CONTROLADO DO LIXO
COMPOSTAGEM: processo de transformação do lixo em adubo orgânico, que pode ser empregado na agricultura;
INCINERAÇÃO: que reduz o volume do lixo;
ATERRO SANITÁRIO: diminui o contato humano direto com o lixo.
Segundo o IBGE, em 1998 um terço do lixo coletado no Brasil era tratado. A persistência dessa realidade em nível mundial tende a agravar as formas de poluição, tornando mais dramática a vida de bilhões de seres humanos.
O ESTADO DE SÃO PAULO - 19/10/2002
• O MUNDO CONSOME 1 MILHÃO DE SACOS PLÁSTICOS POR MINUTO, O QUE SIGNIFICA QUASE 1,5 BILHÃO POR DIA E MAIS DE 500 BILHÕES POR ANO. É O RESÍDUO QUE MAIS POLUI AS CIDADES, CAMPOS. PREJUDICA A VIDA ANIMAL, ENTOPE A DRENAGEM URBANA E RIOS, CONTRIBUINDO PARA INUNDAÇÕES.
• Fonte revista New Scientist 11/09/2004
CADA FAMÍLIA BRASILEIRA DESCARTA CERCA
DE 40 QUILOS DE PLÁSTICOS POR ANO.
MAIS DE 80% DE TODOS OS PLÁSTICOS SÃO USADOS APENAS UMA VEZ E DEPOIS DESCARTADOS.
1 BILHÃO A CADA MÊS, 1 BILHÃO DE SACOS PLÁSTICOS SÃO DISTRIBUÍDOS PELOS SUPERMERCADOS NO BRASIL.ISTO SIGNIFICA 33 MILHÕES POR DIA E 12 BILHÕES POR ANO. OU 66 SACOS PLÁSTICOS PARA CADA BRASILEIRO POR MÊS.
PLÁSTICOS PODEM LEVAR MAIS DE 400 ANOS PARA SE DECOMPOR NO MEIO AMBIENTE.
CAMINHOS… HOJE JÁ É REALIDADE NO MUNDO E TAMBÉM NO BRASIL O USO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS COM CONCEITO DE RÁPIDA E TOTAL DEGRADAÇÃO.
VIRA MORTE DE ANIMAIS
ANIMAIS MORREM SUFOCADOS AO
INGERIR EMBALAGENS PLÁSTICAS
AO CONFUNDÍ-LASCOM ALIMENTO.
O CLUBE DE ROMA - 1968
• Após a Conferência de Estocolmo, em 1972
(atendendo ao alerta do Clube de Roma e seu
relatório “Os limites do crescimento”), as
questões ambientais tomaram um novo rumo. Até
então, o nosso querido e ultrajado meio ambiente
era colocado em segundo plano diante das
urgentes medidas impulsionadoras do
desenvolvimento econômico mundial.
Primeiramente, os governantes pensaram em
desenvolver-se o máximo possível para repensar
ambientalmente anos mais tarde. Essa demora
custou muito caro ao planeta terra.
CONFERÊNCIAS MUNDIAIS SOBRE MEIO
AMBIENTE
• No início da década de 1960, os
movimentos ecológicos já
advertiam sobre as graves
ameaças que estavam impostas à
biosfera. As manifestações e
discussões naquela década
apontavam, também, para a
insustentabilidade do modelo de
desenvolvimento baseado no ideal
de consumo e crescimento
econômico acelerado. Assim, aos
poucos, os temas ambientais foram
sendo incorporados aos programas
de governo das nações, aos
partidos políticos e à agenda dos
organismos internacionais.
• MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS
• As Organizações Não-
Governamentais (ONGs)
começaram a surgir a partir da
década de 1960. O WWF ("World
Wildlife Fund"), a primeira ONG
ambientalista de espectro mundial,
foi criada em 1961. Está voltada
para a defesa de espécies
ameaçadas de extinção, de áreas
virgens e ao apoio a educação
ambiental. Em 1971, o
GREENPEACE - criado para impedir
um teste nuclear na costa do Alasca,
nos Estados Unidos - passou a ser o
movimento ambientalista de maior
projeção internacional.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA
O MEIO AMBIENTE HUMANO - 1972
O primeiro grande debate mundial sobre os temas ambientais tem como referência a
Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU, na Suécia, em 1972 (1ª
Conferência Internacional para o Meio Ambiente Humano). Até então, esse foi o
maior evento de dimensão internacional dedicado exclusivamente à avaliação das
relações sociedade e natureza. O dia 5 de junho, que marcou o início dos trabalhos da
Conferência, foi oficializado pela ONU como o "Dia Mundial do Meio Ambiente".
Na década de 1970, o mundo vivia no auge da Guerra fria. Os países socialistas ligados
à hoje extinta União Soviética não compareceram ao evento de Estocolmo. Esses países
boicotaram a conferência, em solidariedade à Alemanha Oriental, cuja participação foi
vetada pela ONU.
• Sem a presença dos países socialistas, o principal embate do encontro de Estocolmo
ocorreu entre os países desenvolvidos do hemisfério Norte e os países subdesenvolvidos
do Sul. Enquanto os países do Norte, de modo geral, defendiam a necessidade de
implementar políticas ambientais rigorosas, os países do Sul reclamavam o direito de
perseguir o desenvolvimento econômico e investir na industrialização.
O mundo subdesenvolvido não demonstrou nenhum interesse em adotar mecanismos de
proteção ambiental que bloqueassem as suas metas de crescimento econômico. Os
representantes desses países argumentavam que o crescimento econômico era
prioritário e necessário para modificar a condição social precária em que vivia boa parte
dos povos do mundo.
RESULTADOS DA CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
• UMA CONCLUSÃO
CONTRADITÓRIA
• Essas divergências levaram a
resultados práticos pouco
promissores. Para contemplar as
diversas posições, a "Declaração de
Estocolmo" estabeleceu uma carta
de princípios em que os países
desenvolvidos concordavam com a
necessidade de transferir tecnologia
e dar apoio financeiro aos países
dispostos a adotarem medidas
ambientais corretas. Contudo, em
contradição com o próprio princípio
e objetivo da conferência,
considerava que a conquista do
desenvolvimento econômico era
uma meta tão prioritária quanto a
preservação do meio ambiente.
• A POSIÇÃO BRASILEIRA FOI
CONTRADITÓRIA, POIS COLOCOU-
SE PARA RECEBER AS
INDÚSTRIAS POLUIDORAS,
MOSTRANDO SEU INTERESSE EM
PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO A QUALQUER
CUSTO.
• O grande avanço de Estocolmo foi o
de sensibilizar a sociedade mundial
para os graves problemas ambientais
que podiam e ainda podem colocar
em risco a sobrevivência da
humanidade. A criação do PNUMA -
Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente - foi um de seus
resultados concretos. O PNUMA
passou a ser a agência da ONU
responsável pela promoção de ações
internacionais e nacionais
relacionadas à proteção do meio
ambiente.
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO
AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO – RIO DE JANEIRO
• A ECO-92, RIO-92, CÚPULA OU CIMEIRA DA TERRA são nomes pelos
quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de
junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios
de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e
proteção dos ecossistemas da Terra.
• A Conferência do Rio CONSAGROU O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONTRIBUIU PARA A MAIS
AMPLA CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE OS DANOS AO MEIO AMBIENTE
ERAM MAJORITARIAMENTE DE RESPONSABILIDADE DOS PAÍSES
DESENVOLVIDOS. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de
os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico
para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele
momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem
estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos
países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns,
mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade
do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar
de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A RIO+10
• O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela AGENDA 21 e
direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua
implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que
exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países
que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA. Tinha-se a
expectativa de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de
desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta
habitável para as gerações futuras. PORÉM, OS RESULTADOS FORAM FRUSTRADOS,
PRINCIPALMENTE, PELOS POUCOS RESULTADOS PRÁTICOS ALCANÇADOS EM
JOANESBURGO. EM SÍNTESE, PODE-SE DIZER QUE HOUVE:
• Discussão em torno apenas dos problemas sociais.
• Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda
21.
• Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes.
• Maior participação da sociedade civil e suas organizações.
• Formação de grupos para defender seus interesses.
• O Brasil teve uma importante iniciativa Latino-americana e Caribenha para o DS – ILAC e,
Iniciativa de Energia – global
• CONCLUSÕES: A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21
objetivos da Agenda. Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez
anos, implantar redes de metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações, democratizar a
Justiça, universalizar o ensino em tempo integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos
interesses do velho setor sucroalcooleiro.
ECO – 92 – RIO DE JANEIRO - BRASIL
INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
ALIENÍGENAS
A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Deriva da produção de gases a partir da ação antrópica, como dióxido de enxofre, o monóxido de carbono e o dióxido de carbono.
O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
• Constado na década de 1980, tendo como causa a emissão de gás CFC (clorofluorcarbono) ou gás freon, utilizado na indústria de refrigeração e nos aerossóis que destroem a camada de ozônio.
• Esta falha na atmosfera gera uma incidência maior de radiação ultravioleta, principalmente sobre a Antártida, onde os efeitos do CFC são potencializados pela ação das correntes circulares de vento e pela incidência de luz solar em determinadas época do ano.
A solução seria a diminuição do CFC, que segundo a ONU reduziria a destruição e, em cinqüenta anos, poderemos ter a regeneração da camada de ozônio.
TRATADO DE MONTREAL
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é um tratado internacional em que os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que se demonstrou estarem reagindo com o ozônio (O3) na parte superior da estratosfera (conhecida como ozonosfera). O tratado esteve aberto para adesões a partir de 16 de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989. Foi revisado em 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999.
Devido à grande adesão mundial, Kofi Annan disse sobre ele: "Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos...“
GELEIRA DE UPSALA -
O derretimento da geleira
Upsala, na Argentina
Mudança glacial
A foto em branco-e-preto à
esquerda, de 1859, é da geleira do
Reno, em Valais, na Suíça, e
mostra um vale coberto de gelo.
Em 2001, a geleira havia encolhido
cerca de 2,5 km.
Maré mais alta Alguns cientistas acreditam
que o aquecimento global vai
provocar mais tempestades
violentas - o que, por sua vez,
aumentará a erosão costeira.
Esta parte do litoral de Cabo
Hatteras, no Estado americano
da Carolina do Norte, foi
fotografada em 1999 e 2004.
Ilhas do Pacífico - O Grupo
Intergovernmental sobre Mudança
Climática, composto de milhares de
cientistas independentes, prevê que o
nível do mar pode subir de 9 a 88
centímetros no próximo século. Isto
ameaçaria arquipélagos como o de
Tuvalu, no Pacífico.
Neve Com o aumento da
temperatura no planeta,
regiões montanhosas podem
ter menor precipitação de
neve. Estas fotos mostram o
Monte Hood, no Estado
americano de Oregon, no final
do verão em 1985 e em 2002.
O EFEITO ESTUFA
Produzido pela elevação da temperatura do Planeta, gerada pelas emissões de CO2 e outros gases, resultantes, principalmente da queima dos chamados combustíveis fósseis, queimadas etc. É o chamado Efeito Estufa ruim em oposição ao Efeito Estufa bom, produzido pelo aquecimento natural do Planeta, como ocorre a liberação de calor dos vulcões.
CONSEQUÊNCIAS: graves alterações climáticas (aumento dos furacões e tornados), derretimento das calotas polares e elevação do nível das águas dos oceanos, desaparecimento dos corais (Barreiras de corais da Austrália) e de países da Oceania (Tuvalu), o total de áreas atingidas por secas duplicou em 30 anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto, aumento de doenças, como a malária, extinções de espécies animais na terra e no mar, desaparecimento de 40% das árvores da Amazônia até o final do século etc.
PROTOCOLO DE KYOTO
Aprovado na 3ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em 1997.
OBJETIVO: reduzir as emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono e outros). Assim, a União Européia teria como meta reduzir 18% em relação a 1990.
Os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo de Kyoto, por pressões de diversos setores industriais, inclusive do setor petroquímico e automobilístico.
CRÉDITOS DE CARBONO: ECOLÓGICO X MERCADOLÓGICO
A preocupação em torno das mudanças ambientais causadas pelo aquecimento do planeta incentivou a criação de mecanismos de controle da emissão de gases poluentes na atmosfera. Os créditos de carbono, estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 pela maioria dos países da ONU (Organização das Nações Unidas), funcionam como um destes mecanismos.
Tomando-se como base as indústrias mais poluentes de cada país, as agências reguladoras de proteção ao meio ambiente concedem certificados de emissão de uma quota de gás poluente estabelecida com base numa meta de redução. As indústrias que têm a emissão de dióxido de carbono reduzida recebem créditos para a emissão deste poluente, de forma que a quantidade de créditos é proporcional à quantidade do gás que deixou de ser emitida. Tais indústrias recebem também o direito de negociar estes créditos com os interessados no mercado interno ou externo.
Desta maneira, os créditos de carbono, também chamados de “Reduções Certificadas de Emissões - RCE”, funcionam como uma espécie de moeda de negociação das quotas de emissão entre os países que os recebem e os países que não atingem as metas de redução traçadas. Um crédito equivale ao lançamento de uma tonelada de CO2 na atmosfera e pode ser negociado no mercado internacional como qualquer ação de uma empresa a partir da sua cotação em dólares na Bolsa de Valores.
Para muitos países, a redução na emissão de poluentes representa um obstáculo ao desenvolvimento econômico, o que fortalece ainda mais o apelo mercantil das negociações dos créditos, tornado cada vez mais rentáveis as transações em torno destes. Os países europeus e o Japão são os que mais negociam créditos de carbono por conseguirem ótimos resultados na redução do lançamento dos gases poluentes, sendo que os maiores compradores são a Austrália e os EUA.
CRÉDITOS DE CARBONO: ECOLÓGICO X MERCADOLÓGICO
O IMPACTO DAS QUEIMADAS NAS FLORESTAS
AS FLORESTAS FUNCIONARIAM COMO GRANDES ESPONJAS ABSORVENTES
DE CO2
ILHAS DE CALOR
Correspondem às áreas centrais das
gigantescas manchas urbanas, onde são
observadas temperaturas mais elevadas,
decorrentes da poluição, do asfalto,do concreto
e da ausência de áreas verdes.
A diferença de temperatura entre as áreas
centrais e periferia pode chegar até 10 ºC.
A temperatura é maior nos bairros industriais
que nos residenciais.
ILHA DE CALOR É UM FENÔMENO TÍPICO DOS GRANDES CENTROS URBANOS
INVERSÃO TÉRMICA
É um fenômeno físico observado nos céus das cidades grandes, cuja características são diametralmente opostas às condições atmosféricas normais.
Geralmente, o ar mais próximo ao solo é mais quente do que o ar em altitude, o que ocasiona movimentos de convecção e a conseqüente formação de ventos que dissipam os poluentes. A inversão ocorre quando a atmosfera das grandes cidades registra uma situação inversa a essa.
Costuma ocorrer no inverno, quando a penetração rápida de ar frio provoca a inversão das camadas atmosféricas: os gases poluentes permanecem retidos acima do ar mais frio em virtude da ausência de ventos.
Graves problemas respiratórios na população, principalmente crianças e idosos.
Observamos sua ocorrência também no verão, provocado pelo resfriamento trazidos pelas chuvas (mTa), em São Paulo, Brasil.
FLUXO NORMAL DE AR
O ar frio sobe exaurindo os
poluentes. O ar se mantém
mais limpo, em virtude da
exaustão do ar e dos poluentes.
INVERSÃO TÉRMICA
O ar frio fica próximo à superfície.
Impedido de subir, por uma
camada de ar mais quente. Há
acúmulo de poluentes.
CHUVAS ÁCIDAS
UM ENIGMA CHAMADO EL NIÑO
Aquecimento das águas do Pacífico Equatorial
Efeitos no Brasil: Acentua chuvas no Sul e secas desde o Sudeste até o Norte.
Efeito LA NIÑA: resfriamento das águas do Pacífico Equatorial
Efeitos no Brasil: seca no Sul e em toda a região do Pampa e chuvas abundantes no Norte e Nordeste brasileiro.
AS AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE DO
PLANETA
Em todo o mundo, 150 mil km2 de florestas
são devastadas por ano.
No BRASIL, o ritmo está cada vez mais
acelerado:
20% da Amazônia já foram devastados
(correspondendo a mais ou menos 600 mil km2;
95% do cerrado já foram extintos;
92% da mata Atlântica estão dizimados;
PROBLEMAS ECOLÓGICOS PRODUZIDOS
PELA DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS
Redução drástica do volume de água dos rios;
Emissão desenfreada de CO2, gás que tem sido responsável pelo aumento do efeito estufa;
Redução da rica biodiversidade, já que o Brasil possui 15% a 20% das espécies vivas;
Erosão de encostas.
A DRAMÁTICA QUESTÃO DA ÁGUA
Apesar de 75% da Terra ser coberta de
água.
Apenas 3% é potável:
a) 1/3 (rios, lagos, lençóis freáticos e na
atmosfera;
b) 2/3 (geleiras, calotas polares e lençóis
freáticos profundos.
CAUSAS DA ESCASSEZ DA ÁGUA
Secas prolongadas;
Alto crescimento demográfico;
Uso irracional, que gera desertificação e
salinização, além da poluição de
mananciais.
ÁREAS EM CONFLITO PELA ÁGUA
Conflitos entre Judeus e Árabes (Bacia dos rios Jordão-Yamurk).
Desavenças entre turcos (Projeto da Grande Anatólia), sírios e iraquianos pelas águas do Tigre e Eufrates.
A ESCASSEZ DE ÁGUA
• Os recursos hídricos podem classificar-se em:
• Recursos disponíveis (quantidade de água que efetivamente se
pode captar – rios, lençóis freáticos, etc.);
• Recursos potenciais (totalidade da água que teoricamente é
possível mobilizar no ciclo da água – vapor de água, nuvens).
• A gestão da água passa pela regularização dos níveis de água,
racionalização dos consumos, contenção dos desperdícios e
aproveitamento dos recursos disponíveis.
• A boa utilização/poupança de água nas atividades humanas pode ser
conseguida de duas formas:
– Utilização de tecnologias modernas menos exigentes em água;
– Reciclagem das águas residuais, com instalação de sistemas de tratamento e
reaproveitamento.
FERTILIZAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO O aumento da quantidade de fósforo ou nitrogênio pode
provocar o processo de eutrofização
Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno
causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em
fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento
excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos
consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia
alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma
diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente
decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e
eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
O termo vem do grego "eu", que significa bom, verdadeiro e "trophein",
nutrir. Assim, eutrófico significa "bem nutrido" e opõe-se a oligotrófico, a
situação contrária em que existem poucos nutrientes na água, como
acontece, em geral, nas águas oceânicas.
Estes processos podem ocorrer naturalmente, como consequência da
lixiviação da serrapilheira acumulada numa bacia de drenagem por fortes
chuvas, ou por ação do homem, através da descarga de efluentes
agrícolas, urbanos ou industriais no que se chama "eutrofização cultural".
COMPOSTOS ORGÂNICOS Organomercúrios e hidrocarbonetos clorados entre outros
METAIS PESADOS
mercúrio, arsênico, cobre, níquel e zinco.
SALINIZAÇÃO
É o aumento da quantidade de saís no solo, tornando-o, na maioria das vezes, improdutivo. É um processo natural, que ocorre também em áreas moderadamente secas, onde exista água subterrânea. Entretanto, o processo acentua-se em regiões semi-áridas submetidas à irrigação.
Exemplo: Mar de Aral que recebe suas águas, basicamente, dos rios Amu Daria e Syr Daria, desviados para os projetos de irrigação, especialmente, algodão.
AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO BRASIL
O Brasil chama a atenção do mundo por ser possuidor de uma grande biodiversidade.
Durante a ECO-92 (II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), realizada no Rio de Janeiro, prometeu-se uma espécie de royalties (pagamento pelo uso de uma marca, imagem ou bem de propriedade intelectual em geral) para os países pobres pela comercialização de mercadorias que tivessem componentes naturais desses países. Isto nunca aconteceu!
Os últimos governos brasileiros têm reafirmado a soberania sobre a Amazônia ante a ameaça internacional de invasão, exigindo a preservação da área.
Questionamentos têm sido feitos pelos militares contra a política indigenista brasileira, a presença de ONG’s (que defendem mais interesses estrangeiros que brasileiros), além da biopirataria que infesta a região.
A DESFLORESTAÇÃO
A destruição das florestas assume um carácter de enorme atentado ambiental, pois as suas consequências atingem gravemente o ecossistema.
Causas do processo de desflorestação:
• A agricultura de queimada e o derrube de árvores das florestas tropicais;
• A atividade pecuária intensiva e o pastoreio;
• A atividade mineira;
• A extração de madeiras e a construção de infraestruturas.
Consequências da desflorestação:
• Redução considerável de oxigênio;
• Diminuição da biodiversidade;
• Aumento da erosão dos solos;
• Aumento da desertificação;
• Alterações climáticas ao nível global;
• Põe em risco a vida dos indígenas que habitam as florestas.
O ARCO DO DESMATAMENTO
A AMAZÔNIA
A Amazônia é uma região localizada na parte norte da
América do Sul, constituída, em grande parte, pela
maior bacia hidrográfica e pela vasta floresta equatorial
do mundo.
Uma das florestas mais cobiçadas. Por que?
• Reserva de água potável;
• Possui madeiras exóticas;
• Subsolo muito rico em minérios;
• Grande biodiversidade, com espécies exóticas.
A DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS
A AMAZÔNIA
A QUESTÃO DA ÁGUA
O IMPACTO DA AGRICULTURA SOBRE O
MEIO AMBIENTE
A DESTRUIÇÃO DE AMBIENTES
LITORÂNEOS
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS: o lixo (reciclagem, aterros sanitários, incineração e compostagem); a poluição atmosférica; a chuva ácida; poluição sonora e visual; a ilha de calor; a inversão térmica.
AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO BRASIL
O CLIMA URBANO
O clima urbano caracteriza-se pela ocorrência de temperaturas mais elevadas nas cidades em relação às áreas envolventes (campo).
Causas:
• Aumento da população urbana;
• Concentração de atividades humanas nas cidades.
Conseqüências:
• Aumento da poluição atmosférica;
• Aumento da produção de resíduos;
• Diminuição da qualidade de vida da população;
• Aumento de doenças respiratórias;
• Aumento das situações de smog.
SMOG: Mistura de nevoeiro e fumos poluentes.
Smoke + Fog = Smog
As consequências do smog assumem maior gravidade numa situação de inversão térmica, em que a temperatura do ar junto ao solo é inferior à que se regista em altitude. Nestes casos, o ar não ascende e provoca a concentração dos fumos junto à superfície terrestre.
OS RESÍDUOS PERIGOSOS
• Entende-se por resíduos perigosos:
• Resíduos industriais tóxicos;
• Resíduos nucleares;
• Resíduos hospitalares.
• Causas:
• Aumento do número de indústrias;
• Aumento do consumo por parte da população;
• Produção de energia.
• Conseqüências:
• Dificuldade de armazenamento;
• Dificuldade de destruição / reciclagem.
A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL
• São vários os processos a que o Homem deve recorrer para proceder à conservação e à gestão ambiental:
• Gerir de forma adequada os recursos minerais e energéticos, por forma a evitar o seu esgotamento;
• Reduzir os níveis de poluição que tanto contribuem para alteração da qualidade de alguns recursos;
• Definir áreas de reservas naturais e de parques nacionais, onde algumas espécies, sobretudo as mais ameaçadas, possam desenvolver-se melhor;
• Criar legislação (nacional e internacional) que conduza a um efectivo ordenamento do território;
• Realizar cimeiras internacionais que definam estratégias globais.
MICHAEL JACKSON
ÚNICA SALVAÇÃO PARA A HUMANIDADE: A UNIÃO DAS RAÇAS!
TCHAU, PLEBE
RUDE!!