A Nova Gestão na Administração Pública · Ex: Entregar uma ambulância à um município não...
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A Nova Gestão na
Administração Pública
Etapa: BELÉM/PA
José Paulo Mascarenhas
Email: [email protected]
Ministério do Planejamento
SEAGE/SOF/MP
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Considerações sobre a Gestão Pública
• A ENTROPIA DA GESTÃO PÚBLICA
• ENTROPIA => TENDÊNCIA AO CAOS
• TODO SISTEMA É CAÓTICO
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Considerações sobre a Gestão Pública
• FAZER GESTÃO É SABER TOMAR DECISÕES
• TOMAR DECISÕES É ABRIR MÃO DE
OPORTUNIDADES E ASSUMIR CUSTOS E RISCOS
• UM EXEMPLO SIMPLES:
• Fazer uma dívida ou fazer uma despesa?
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Considerações sobre a Gestão Pública
• A relação entre Gestão e Gestão por Resultados.
• O que o Gestor Público entrega à sociedade?
• Quanto custa o que é entregue à sociedade?
• Quanto custa 1 aluno?
• Quanto custa 1 leito?
• Quanto custa 1 processo?
• Quanto custa a LOA?
• Resultados associados aos mecanismos de controle e
indicadores de qualidade.
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Considerações sobre a Gestão Pública
• A Gestão é mais Genérica
• O Controle é mais específico
• INPUT OUTPUT PROCESSAMENTO
• Os inputs são os recursos, que são provenientes:
• Compras e Contratos
• Os outputs são os produtos ou serviços
• Programas de Governo
• O processamento é Gestão.
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Considerações sobre Gestão Pública
• Quanto mais sofisticado o processamento => maiores custos indiretos
• O processo de produção do “serviço” público tem que estra associado com as
atividades. Ex: quanto custa a atividade de planejamento, a atividade de
saneamento, a atividade de segurança, etc
• O Somatório do custo das atividades => custo do produto (ou serviço) que
geralmente pode ser associado a um programa de governo. Ex: Quanto custa o
programa de vacinação contra a gripe, quanto custa o programa de combate à
dengue, quanto custa o programa farmácia popular, etc.
• É na ATIVIDADE que o governo usa o recurso mas é no PROGRAMA que os
custos são alocados. Ex: Entregar uma ambulância à um município não pode ser
visto como um serviço ou produto, o produto é a PESSOA ATENDIDA, então o
custo tem que estar relacionado à um programa da área de saúde (SAMU).
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Considerações sobre Gestão Pública
• Resumidamente o Gestor precisa saber
responder 3 perguntas:
• Que recursos necessito?
• Quanto custam esses recursos?
• Onde serão utilizados esses recursos?
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Considerações sobre Gestão Pública
• GESTÃO X CONTROLE
• A relevância entre o custo de produção da
informação e sua utilidade, define o ponto de
corte.
• Ex: É importante para o gestor saber o custo da escola, o custo de
cada turma ou o custo de cada aluno?
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Considerações sobre Gestão Pública
• GESTÃO X CONTROLE
• Importante:
• A visão deve ser TOP-DOWN
• A Implementação BOTTON-UP
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Considerações sobre Gestão Pública
• GESTÃO DE RESPOSNTAS
EVENTO PROBABILIDADE DE RISCO
ATINGIMENTO DO OBJETIVO
DEFINIR RESPOSTA
Definir resposta ao risco TEM CUSTO.
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Considerações sobre Gestão Pública
• GESTÃO X CONTROLE
• Mitos e Verdades
• Só vale a pena implementar controles de gestão se esses
controles agregarem valor ao produto – V
• Os indicadores de qualidade devem estar mais relacionados
aos processos do que aos produtos – V
• O gestor deve ter uma boa resposta ao risco e uma ótima ação
de prevenção ao risco – V
• A resposta ao risco custa mais do que a prevenção ao risco – V
• O gestor pode definir aceitar o risco como resposta, não é todo
risco que se exclui – V
• O gestor deve definir o que aceitar, o que mitigar e o que excluir
em função do custo/benefício - V
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Indicadores de Gestão • O que indicam os indicadores?
• Divida Liquida/PIB
• Resultado Primário
• Meta de Inflação
• O que é “bom” de fato?
• Um projeto que só dá lucro é um bom projeto?
• Um aluno que só tira 10, é um bom aluno?
• Um Gestor que não tem “oposição” está fazendo um bom governo?
• Padrões Absolutos e Relativos. A maldição dos 3 “C” , crítica, comparação e
cobrança
• Relatórios de Gestão – Regras Fundamentais!
• Simplicidade: O tamanho deve ser o menor possível - poder de síntese é
mérito.
• Explicabilidade: Fácil entendimento, com gráfico e tabelas
• Eficácia: apontar de forma objetiva ações de resposta
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Indicadores de Gestão
A1 A2 Media
João 7,0
Maria 7,0
José 8,0
A1 A2 Media
João 7,0 7,0 7,0
Maria 4,0 10,0 7,0
José 10,0 6,0 8,0
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Indicadores de Gestão
Adpatção e Aplicação do Método Voguel
Pesquisar Redigir Revisar Finalizar Pesquisar Redigir Revisar Finalizar
João 2 4 2 5 João 1 3 0 2
José 1 3 6 2 José 1 3 5 0
Maria 3 3 4 5 Maria 0 0 0 0
Beatriz 2 2 5 6 Beatriz 0 0 2 2
João 0 2 0 3 João 2
José 0 2 5 1 José 2
Maria 0 0 1 2 Maria 3
Beatriz 0 0 3 4 Beatriz 2
João 0 2 0 2 Tempo Total: 9 dias
José 0 2 5 0
Maria 0 0 1 1
Beatriz 0 0 3 3
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Evolução da Dívida Líquida em % do PIB
(Dívida em Dezembro)
30,96
13,33
1,98
33,2
30,829,5
32,130,2
28,5
14,215,015,913,0 14,9 14,8
2,0
2,12,22,22,01,9
-1,36
-0,50,21,0
1,61,4
2,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Governo Federal + BACEN Governos estaduais Governos municipais Empresas estatais
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PIB e Carga Tributária Bruta
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Carga Tributaria (% do PIB - escala da direita)
PIB (Índice 1993=100 - escala da esquerda)
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ESTRUTURA LÓGICA DOS MODELOS
Comportamento da Arrecadação do ITR
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1994 a 2001
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
ANÁLISE DE UMA SÉRIE HISTÓRICA
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Um caso prático: AJUSTAMENTO DA BASE
Arrecadação 2013 – R$ 100.0 milhões Atipicidades 2013 – R$ 10.0 milhões Base Ajustada: R$ 90.0 milhões Indicadores (PIB, Inflação) 3% e 6% Projeção 2014 – R$ 90.0 x 1,09 Projeção 2014 – R$ 98,1 milhões Projeção 2014 < Arrecadação 2013 !!
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ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA
. Estados % FNSP Tx Homicídios
1 PE 1,92 2,43
2 CE 2,98 3,05
3 AL 2,99 3,09
4 ES 3,14 3,14
5 PA 3,37 3,36
6 PR 3,79 3,41
7 BA 3,95 3,54
8 MA 4,51 4,17
9 SE 4,67 4,68
10 PB 4,71 4,74
11 MT 5,15 5,18
12 GO 5,17 5,78
13 RJ 5,40 6,01
14 RN 5,99 6,33
15 MS 6,55 7,04
16 RO 6,57 7,25
17 RS 6,98 7,76
18 PI 7,10 8,93
19 RR 7,40 10,92
20 AM 7,62 12,05
21 SP 8,62 12,50
22 AP 9,87 12,92
23 TO 9,90 13,85
24 MG 10,01 14,04
25 AC 12,58 15,20
26 SC 16,33 17,34
27 DF 32,88 28,83
Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes
Fonte: SSP: Ministério da Justiça - Ano Base 2010
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
% FNSP
Tx Homicídios
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COMPOSIÇÃO DA
DÍVIDA PÚBLICA
- DÍVIDA INTERNA:
-R$ 3,0 Trilhões
- DÍVIDA EXTERNA:
-US$ 325,0 Bilhões
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RESERVAS INTERNACIONAIS
- China: US$ 3,0 trilhões
- Japão: US$ 1,3 Trilhões
- Arábia Saudita: US$ 580 Bilhões
- Russia: US$ 500 Bilhões
-Taiwan: US$ 470 Bilhões
- Brasil: US$ 420 Bilhões
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PLOA – 2014
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de
2014 no montante de R$ 2.467.589.444.955,00 (dois
trilhões, quatrocentos e sessenta e sete bilhões, quinhentos e oitenta e
nove milhões, quatrocentos e quarenta e quatro mil, novecentos e
cinquenta e cinco reais) e fixa a despesa em igual valor, compreendendo,
nos termos do art. 165, § 5o
, da Constituição:
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LOA – 2014
Art. 2o A receita total estimada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social é de R$ 2.488.853.320.708,00 (dois trilhões, quatrocentos
e oitenta e oito bilhões, oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos e vinte mil,
setecentos e oito reais), incluindo a proveniente da emissão de títulos
destinada ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa,
em observância ao disposto no art. 5o, § 2o, da Lei Complementar no
101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, na
forma detalhada nos Anexos a que se referem os incisos I e VIII do art. 10
desta Lei e assim distribuída:
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LOA – 2014 Art. 2o A receita total estimada nos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social é de R$ 2.383.177.997.310,00 (dois
trilhões, trezentos e oitenta e três bilhões, cento e setenta e sete
milhões, novecentos e noventa e sete mil e trezentos e dez reais),
incluindo a proveniente da emissão de títulos destinada ao
refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa, em
observância ao disposto no art. 5o, § 2o, da Lei Complementar no
101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, na
forma detalhada nos Anexos a que se referem os incisos I e VIII do
art. 10 desta Lei
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LOA – 2014
III - Refinanciamento da dívida pública
federal: R$ 654.746.947.069,00 (seiscentos e
cinquenta e quatro bilhões, setecentos e quarenta e
seis milhões, novecentos e quarenta e sete mil e
sessenta e nove reais), constante do Orçamento
Fiscal
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Composição das Receitas Orçamentárias
0%
20%
40%
60%
80%
100%
70 75 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04
Anos
Disponível FSE/FEF/DRU Vinculada Tranf. Est./Mun.
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ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE R$ Bilhões
ITENS PLOA 2009 LOA 2014 Var %
TOTAL DAS RECEITAS 1.585,0 2.488,0 57%
Receitas Primárias 808,9 1.278,0 58%
Receitas Financeiras 776,1 1.210,0 56%
Refinanciamento da Dívida 525,5 654,7 25%
Emissão de Títulos 118,4 299,5 153%
Operações Oficiais de Crédito 44,0 90,8 106%
Rem das Disponibilidades do Tesouro 33,7 77,0 128%
Demais 54,5 88,0 61%
TOTAL DAS DESPESAS 1.585,0 2.488,0 57%
Despesas Primárias 750,9 1.122,1 49%
Despesas Financeiras 834,1 1.365,9 64%
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Questão Fiscal
Objetivos da Política Fiscal:
a) estabelecimento da meta de Resultado Primário, em função do nível de controle da dívida que se pretende atingir; e
b) financiamento dos gastos governamentais por intermédio de tributos e/ou redução de gastos e não por meio de elevação do endividamento.
Remete à LDO a exigência da mensuração do resultado fiscal.
A meta estabelecida na LDO diz respeito ao Resultado Primário do Setor Público – Lei nº 12.708 de 17/08/12 (LDO 2013) – R$ 155,9 bilhões (3,10% do PIB).
Resultado Primário – diferença entre as Receitas Primárias não-financeiras e as Despesas Primárias não-financeiras.
Detalhamento da Meta Global – LDO 2013:
a) R$ 108,1 bi (2,15% do PIB) para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social (pode abater até R$ 45,2 bi do PAC);
b) R$ 0,0 bi (0,0% do PIB) para as Empresas Estatais; e
c) R$ 47,8 bi (0,95% do PIB) para Estados e Municípios.
Slide 35
Slide 42
Demais
41,09%
Ciência e
Tecnologia
3,2%
Combate à
Fome
10,8%
Educação
10,3%
Sáude
34,6%
Despesa Discricionária
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Despesa Discricionária
PAC
22,4%
Demais
27,6%
Bolsa Família
6,9%
Educação
13,0%
Saúde
30,1%
Slide 44
Demais Despesas
Financeiras
3,76%
Transferências a
Estados e Municípios
8,38%
Pessoal e Encargos
Sociais
9,50%
Benef. Previd.
e Assist.
17,13%
Desp Discricionárias -
Todos Poderes
10,43%
Demais Despesas
Obrigatórias
1,47%
Reserva de
Contingência Primária
0,28%
Juros e Encargos da
Dívida
8,75%
Amortização da Dívida
40,40%
Visão Geral do Orçamento
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A POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO
•Política Monetária
•Política Fiscal
•Política Tributária
•Política Cambial
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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
.
Estados % FNSP Tx Homicídios
PE 1,92 2,43
CE 2,98 3,36
AL 2,99 3,14
ES 3,14 3,41
PA 3,37 3,09
PR 3,79 3,54
BA 3,95 3,05
MA 4,51 4,17
SE 4,67 6,01
PB 4,71 4,68
MT 5,15 7,76
GO 5,17 5,18
RJ 5,40 7,04
RN 5,99 6,33
MS 6,55 8,93
RO 6,57 10,92
RS 6,90 5,78
PI 6,98 4,74
RR 7,10 12,92
AM 7,40 7,25
SP 7,62 14,04
AP 8,27 13,85
TO 9,87 12,50
MG 10,01 12,05
AC 12,58 17,34
SC 16,33 15,20
DF 32,88 28,83
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes
Fonte: SSP - Ministério da Justiça - Base: ano 2010
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
PE
AL
PA
BA
SE
MT
RJ
MS
RS
RR
SP
TO
AC
DF
% FNSP
Tx Homicídios