A OMS 20.000 sp de plantas medicinais em 72 países. Brasil: 332 sp, apesar da sua biodiversidade. A Fitoterapia & Nutrição finalidades terapêuticas, bioativas e em

alguns casos, funções nutricionais.Resolução nº 402/2007•Art. 1º Regulamentar a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de

plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas.

•Art. 2º Considera-se para os fins desta Resolução as seguintes definições:

FITOTERAPIA & NUTRIÇÃOFITOTERAPIA & NUTRIÇÃO

Fitoterapia: terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.

Fitoterápico: é o produto obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos farmacológicos de utilização, documentações tecno-científicas em publicações ou ensaios clínicos fase 3.

Plantas Medicinais: todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos.

Droga Vegetal: planta medicinal ou suas partes após coleta, estabilização e secagem, íntegra, triturada ou pulverizada. Em seguida, são cortadas e moídas. Os pós devem ser empregados na obtenção de extratos ou podem ser usados como tal.

Infusão: resultado do contato da planta com água fervente. Indicado para folhas e flores.

Decocto: extração dos princípios ativos com água até a ebulição. Mais indicado para raízes, cascas e rizomas.

Macerado: extração a frio, que consiste em colocar a parte da planta dentro de um recipiente contendo água, álcool ou óleo. Ao fim do tempo previsto, filtra-se o líquido.

Extratos: São preparações líquidas, sólidas ou semi-sólidas, extração de drogas vegetais frescas ou secas, por meio líquido, extrator adequado, uma evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão previamente estabelecido.

Tintura: extração hidroalcóolica, utilizando a planta seca, na proporção de 20%.

Alcoolatura: extração hidroalcóolica, utilizando a planta fresca, na proporção de 50%.

FORMULAÇÕES BOTÂNICAS - FITOERVASFORMULAÇÕES BOTÂNICAS - FITOERVAS

FORMULAÇÕES BOTÂNICAS - FITOERVASFORMULAÇÕES BOTÂNICAS - FITOERVAS

Ervas a granel: chás, em cozimento e para preparar cápsulas; perdem rapidamente a potência; devem ser armazenadas em recipientes ou frascos âmbar (opacos), longe do calor e da luz.

Formulações em Pílulas:

Pílulas em cápsulas: encapsulação em uma casca dura de gelatina ou celulose;

Pílulas em comprimidos: misturado com um material de enchimento, produzindo um

comprimido duro, podendo ou não serem revestidos com filmes;

Pílulas em Losangos: “trociscos”, preparação permite a liberação imediata na boca,

quando mastigados;

Pílulas em géis: cápsula macia utilizada para abrigar os extratos líquidos, tais como

AG ômega-3 ou vitamina E;

Pílulas em óleos essenciais: fregrantes, voláteis, usados para aromaterapia, banhos;

forma concentrada e não para ser usada internamente, com algumas exceções.

 Art. 3º A Prescrição Fitoterápica é parte do procedimento realizado pelo Nutricionista na prescrição dietética que deverá conter, obrigatoriamente:

I - nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular; II - parte usada; III - forma farmacêutica/modo de preparo;IV - tempo de utilização; V - dosagem; VI - freqüência de uso; VII - horários.

Parágrafo único. As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo profissional nutricionista são exclusivamente as de uso oral, tais como:

I – infusão; II - decocção; III - tinturas; IV - alcoolatura; V - extratos.

  Prescrever conforme a necessidade de complementação da dieta.

FITOTERAPIA & NUTRIÇÃOFITOTERAPIA & NUTRIÇÃO

Equinácea (Echinacea purpurea) – imunoestimulante (até 88,5mg/cápsula x 3/dia) – 8 semanas e 1 de intervalo.

Alho (Allium sativum) – cisteína – hipertensão e hiérlipidemia. Efeito de redução do Tempo de coagulação aspirina, warfarina, Ginkgo biloba, suplementos de ômega-3.

Gengibre (Zingiber officinalle) – rizoma

(galactulona => receptores de serotonina no

íleo) – profilaxia de distúrbios digestórios,

náuseas (~Dramamine), ação antiinflamatória

(inibe cicloxigenase).

Ginkgo biloba – extrato (EGB) – folhas: vasodilatação, ativação da circulação periférica, antioxidante – cardíacos, Mal de Alzheimer, estresse insuficiência cerebrovascular.

FITOTERAPIA & NUTRIÇÃOFITOTERAPIA & NUTRIÇÃO

• Ginseng (Panax “cura tudo” ginseng; Eleutherococcus sentiocosus) – Siberian ginseng = eleuthero: variação na cor – preparo da raíz ADAPTOGÊNICO. Contra-indicado à hipertensos; cafeína, uso prolongado.

• Pilriteiro (Crataegus oxyacantha) – Europa: folhas e fluorescências – circulação e hipolipidêmico –

flavonóides – efeito ~ Captopril como inibidor de angiotensinas – antihipertensão.

• Cardo Mariano (Silybum marianum) margaridas – erva do fígado (hepatoprotetor e antioxidante) – silimarina (flavolignanas).

FITOTERAPIA & NUTRIÇÃOFITOTERAPIA & NUTRIÇÃO

• Valeriana (Valeriana officinalis) - rizoma e raízes secas – tranquilizante, ansiolítico, insônia – sesquiterpenos e monoterpenos em óleo ~ benzodiazepínicos ┤ SNC Melissa officinalis (160mg : 80mg 0,125 mg de triazolam (Halcion).

FITOTERAPIA & NUTRIÇÃOFITOTERAPIA & NUTRIÇÃO

• Érva-de-São-João ou Hipérico (Hypericum perforatum) – calmante, melhora do humor e reduz inflamação durante cicatrização – Depressão moderada – hiperforina – IMAOS.

• Serenoa (Serenoa repens) – palmeira EUA derivados do bago (AG

livres e sitosterol), ↓ hiperplasia prostática benigna e diurético, com ↓ efeitos colaterais, impotência e ↓ libido.

LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS

CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS BOTÂNICOS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS BOTÂNICOS SEGUNDO A ““AMERICAN HERBAL PRODUCTS ASSOCIATION, 1997”AMERICAN HERBAL PRODUCTS ASSOCIATION, 1997”

Diretrizes determinantes para escolha do fitoterápico