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OU

\\

I

V

ES

\

R

I

\

NOautor

Brasil,

disse

Taullard. grande parte

Adecer

Rodrigo M.

F.

de Andrade queremos agraelaboraotio

da

pratariase* tem

domstica

ou

religiosa

o convite

para

trabalho:

a

que

na conta de nacional naInfelizmente, ofoi

Carlos Ott, a grande cpia de documentos inditos

realidade portuguesa

que nos forneceu, alguns dos mais importantes: aFredericosuaEdelweiss,

argentino

no esclareceprata

quem

queentre

lhe

a

generosidadea

de

franquear

deixou essa impresso, sem dvida curiosa.maioria dasexistentes

]*>is

a

biblioteca

particular:

Antnio

Loureiro

de

peas de

portuguesae

ns

Souza, as facilidades na consulta do Arquivonicipal;

Mudife-

tem marca dos ourivesdo uso

ensaiadores. as #

a

Francisco

Marques dos. Santos

e

a Os-

que ficaram sem marca, ou onde as marcas desapareceram peloatrito

e

da limpeza, sendo

lelali-

waldo Valente, os muitos esclarecimentos em rentes pocas. Devemos tambm documentos a

Dom

vamente

fceis de identificar pelo estudo comparativo.

Clemente Maria da

Silva

Nigra OSB. informaes

E verdade. |jorni, que a maioria das nossas alfaias e jias no apresenta marcas: nem de autor, nem de inspco. ou seja. nem do ourives nem doensaiador, que

a Jos Antnio Consalvcs de Mello. neto. a Dante

de Laytano e Marieta Alves.

E muitas

provas de

hospitalidade e compreenso da parte de coleciona-

foram as duas marcas estabelecidas

dotCS particulares e instituies religiosas, onde fomos

pela legislao portuguesae

do fim do sculo XVII.nossose

buscar dados, examinar |M'as e tirar fotografias.

no

Brasil

adotadas.

Houvessemlei

ourives

observado sempre o que a

prescrevia,classificao.

quase

no existiriam dificuldades denio obstouela!>orando.le

O

que

a

que

pesquisadores

dedicados

fossem

A MATERIA-PR1MADescoberto oBrasil

em

anos de observao, critrios seguros

diferenciao,

de

regra

confirmados

pelos

do-

e

iniciada

sua conquista,

cumentos ou pelas marcas encontradas.Desde o fim do sculorivesaria

XVI

que a arte da ou-

ganhou importncia entre os ofcios mecnicos, da colnia portuguesa. Chegou a ser, mais para diarse, elemento pondervel na economia dal-

uma grande desiluso aguardava os portugueses. Ao contrrio do Mxico e Peru, onde os indgenas se adornavam com jias de valor, de ouro e prata, nosso ndio se embelezava com penas, pedaos de osso, pedras e desenhos corporais. Nada que indicasse

gumas cidades, decaindo com a industrializao, quando no poude mais competir com os centrosprodutores europeus.

o conhecimentosituao

e

explorao das jazidas cuja

posse daria a Portugal,

como

logo deu Ejpanha,

umaprocura ser mais

verdadeiramente

fabulosa

em

lastro

Oumaleira,

presente

trabalho apenas

metlico

contribuio

ao estudo da ourivesaria brasi-

E bemdiz ter visto,

verdade que o

ingls

Anthony Knivet

em

seus diferentes aspectos, considerando

no

somente a obra realizada como tambm aqueles que a realizaram, em que condies e com que meios. A nfase dada Uahia consequncia devivermos nesta cidade e de ter sido aqui onde, at o momento, surgiram os documentos mais interessantes a respeito

na ltima dcada do sculo XVI, pedacinhos de ouro servindo de chumbada em linhas de pescar, alm do que j tinha visto em Santos,traiido, pelos silvcolas,

do.

interiorisso

*(

1

|

.

Os

portu-

gueses teriam visto" antes

Mas

era apenas

umavezbra-

indicao da existncia *do cobiado metal,

em

do nobre

ofcio.

de sua presena resplandecente

em

peitorais,

au

.

AS

ARTES

PLSTICAS NOraiz,

BRASILal-

rclctes. colares, fetiches e outros objetos,

de uso dos de fortuna,

peas de prata e ouro, jaezes de cavalos, e

incas e dos astecas.

Era

uma promessamo.5.911rendera

faias

de casa", alguns com "dois e

trs mil

cruzados

emde

vez da fortuna ao alcance da

A

pilhagemquilos

em

jias

de ouro e prata lavrada", na mesa ostende ouro" (5)

Cusco,(21

no

Peru,

de

tando "servio de prata", e trazendo suas mulheres

ouro

.

"mui bem ataviadas debrasileiras

jias

.

Segundo

At que as minas

fossem realmente

Cnrdim. cronista da mesma poca, os engenhos elazendus de

encontradas e exploradas, cerca de

cem anos depon,

Pernambuco, alm do nmero maior,irl:.

quem

tinha

ra/n eram os partidrios do aproveipas.

ainda eram mais ricos que os da Bahia

tamento agrcola do

C)

comrcio de manti-

Semfaias foi

dvida, a maior parte dessas jias e

al-

mentos, sobretudo do acar, e de manufatiiras, j

importada.

No

havia,

no

Brasil

de ento,

no findar daquele

sculo,

conseguia para algumas

ourives

em

quantidade suficiente para receber tantas

cidades da colnia nascente,

uma

[josio

de entre-

encomendas, enquanto Lisboa, Porto. Sevilha e outras cidades

posto rendoso, onde o ouro e a prata corriam abundantes, vindos daquelas regies da Amrica

de Portugal e da Espanha passavamsurtoartesanal,

|x>r

do Sul

um

grande

comc

a

chegada

dos

em quemargemtos

se

encontravam quase

flor

da

terra,

masEs-

metais do

Novo Mundo.nas

Ourives,

porm, havia.

dcsjjcrtando ambies que, praticamente, no

davam.

Figuram

denunciaes

confisses

do Santoantes decarta de

a outra

ativ

idade alm da extrativa

Oficio, tanto na Bahia

como em Pernambuco. Nonossas portas,

pecialmente

em Pernambuco,os

"colossais E.

proven(3),

de crer que fossem os nicos.

do acar", caso

chamou A.

Taunay

bater a Inquisio

em

E muito numa

garantiam a importao de tudo que a vaidade hu-

1561, datada de Salvador, referia o padre Antnio

mana

pudesse cobiar: sedas, veludos,Bahia,

jias, alfaias.

Blasqucz

"um

devoto ourives que viera aquele ano1

Nae dessa

em

1624, iriam os holandeses pilhar

de Lisboa, mui afeioado Companhia"

7

.

os frutos desse enriquecimento agrcola e comercial,

A

julgar pelos pedidos de Nbrega e

do padre

vaidade dos colonos.

So conhecidasj

as in-

formaes de Aldenburg: "Os habitantesfugido e ns entramos

tinhamide

em

parte

no mosteiroIwms

Luis da Gr, tanto em ISSO como ainda em 1561, no havia recursos de mo de obra para a confeco dos mais simples c essenciais objetos do cultodivino.

So

Bento

|

.

.

.

,

onde

encontramos

vinhos,

Nbrega,

numa

carta

dirigida

ao

padreal-

doces, baixelas de prata e muitos objetos preciosos

Simo Rodrigues, pedia que mandassem mais

de arte".

Na

cidade, s

haviam ficado os negou.prata,

gumas campainhas pequenasclices,

e grandes e igualmente

Entregaram aos invasores "pesadas e preciosas correntes

ainda que fossem de metal (8).

No mesmo

comjias,

pedrassedas,

preciosas,

ouro.

.

.

bl..

ano, ao. embarcar para o Brasil, seu primeiro bispo.

samo,

brocados deeste

ouro elugar:

prata.

D. Pedro Fernandes Sardinha, tinha o cuidado de""trazer

Muitos soldados chamaramvia;

terra

bata-

"ornamentos,

sinos,

peas de prata e outrase todo o mais conve(9.

jogaram

satisfeitos.

.

.

e

mediam

prata e ouro

alfaias

do

servicj

da

igreja,

nos chapus cheios, e mais do que

um

parava

31 Kl

niente

ao servio do culto divino"

Passados

ou 400de

florinsfoi

em um

lance de dados".

No msonaviodepois

dez anos. a situao no melhorara:

o padre Luslhe

junho,

despedido

para

Holanda

da Gr invocava o "amor de Deus" para quejas",, entre

Fuchs, carregado de

"belas

preciosidades";

enviassem "as coisas necessrias para fundar igreas

o almirante mandou mais quatro navios de proviso

quais,

em

primeiro

lugar,

"cli-

com

"jias,

sedas,

acar,

fumo, vinhos

deliciosos,

ces"

(

10

escravos

foram colocados no

olicio,

com oque

quatorze tostes, enquanto, quintado, passava

consequente afrouxamento de suas regulamentaes,e a snvip de senhores alheios ao artezanato e

a valer de/esseis.

No.

Kio. a diferena eia de treze

para quinze

13

nada entendiam de sua dignidade, .somente estandovai|*'i

No periodo queoitava de ouro. cm

de 1713 a 1751, o preo

ila

interessados na rendadi-

do trabalho

servil,

a utilizao

em Minas

Gerais variou de

prata

inferior

ainda oferecia maiores tentaes

IS500 a l$200.

Moeda na

Bahia,

Ao tempo da criao da Casa da em 1*>? I, valera 5*r> Ainda em1 .

de lucro.Oficialmente, o marco de prata subiu de preo no decorrer de nossa vida colonial, para cair no fim. subindo novamente ao tempo do Imprio, Foisuecessivas vezes fixado porleis.

M08. seu preo era de If200 (44). Em IKOI. no entanto, a Ordem 5" do ('anuo da Bahia pagoul$400 a oitava, numa encomenda confiada ao mestre Joaquim Alberto da Conceio Matos. Na ena da

alvars e resolues.

Em

158!. valia 2S570.

amoedado, e 2$HK). no mer-

banqueta de prata com

seis castiais,

de que tambm(15

cado.

Em

1641. passou a 3S400, e. cinco anos depois

fora incumbido, "para a rlor de ouro. letras e cravos

a 3S70O.

Em

1663. 5S0OO.

Em

1694 (data da fun'.

2 oitavas e 1/2. a 1540(1 por oitava 3$5O0"

.

dao da Casa da Moeda da Bahiavou-se

79040.

Ele-

No

Rio.

em.

1779.

o ourives de So Paulo Joslivros

em

1747 a 8S250. porm, cinco anos aps.

Wcnccslaii de

Andrade pagara 2IS000 por 25

pagavam-se apenas 7S040 pelo marcocasteihanas.

em

pataca-

de ouro (46i

EmBahia

T799. somente sej

pagaram 6S400.Arajo

Dareza,

prata,

quando em seu estado de maior pu12

no carregamentociante

referido,

recebido pelo comer-

diz-se

que de

dinheiros.

No

Mxico,

da8.

I

conquistoufnsta-

Lima. a irmandade dos pra-

muitos.

judeus

foram

dedicada a Santo Eloi e a Nossa Srnhoia

da Misericrdia, e fundadados distribudos

em 1597, em nada menos de 80os ourivesse

Salom. judeu de

I.rida.

conlcccjonou

tinha avsociaoficinas''

um

sinete

de prata para Dona Teresa de Ente asa,

No

entanto.-

quando

portugueses come-

aram aBrasil.

afluir

para a Amrica, no

limitaram ao

no ano K?2": e das mos de outro judeu. Vida! Astoii. d" Valncia, saram os jae/es encomendadospelorei

Os

especialistas

argentam

relcrem-so a

umapri-

da

Siclia

em

1

4t>*'

71

.

Em

Portuual.

invaso lusitana,

no Wtinio da prataria. nasculo

onde o sangue judeu bSBsbm muito contribuiu paraa formao da nacionalidade, apesar das restriesvigentes, v-sc ocasionalmente

meira

metade

dotal

XVIIse

(70'.

Tambmdevido

foram para o Chile. Mais tarde,seu

em

Buenos Aires,que.

o reconhecimento dano artigoI

nmero deda.

sorte

eleyou

situao de fato. como, por exemplo,

do

concorrncia, os mestres de origem espanhola eos naturaisterra

Regimento dos Ourives de Ouro e LapidVios deLisboa, de

chegaram a pedir sua expulsohouvessem observado

1572.

A

>*

determina que. na eleioourivesescolhesse

em

1757 (71Se.

anual,risca os

a

assembleia

dos

doze

no

Brasil, se

mestres, sendo seis cristos velhos e seis

da "nao

preconceitos que ento interferiam no exerccio dosofcios,

dos cristos novos", aos piais com|ietia a indicao dos juzes mordomos e respectivo escrivo,t.

jamais

teria

nossa

ourivesaria

atingido

o

bem

desenvolvimento verificado no sculo XVIII.preconceitos giravam* particularmente

Tais

verdade

que

todos

actos

eram acompanhados de

eme.

torno da

muitos juramentos sobre os Evangelhos, mas a for-

questo

da limpeza de sangue, condio que nanas colnias

malidade

nem podianoofcio,

limpar o sangue,

nem

a nscris-

Europa exclua os judeus e mouros,conceito

esconder a circunstncia do grande nmero de"tos novos

americanas viria atingir o ndio e o negro.

O

pre-

o ponto de constiturem me-

procurava sua justificativa

ordem

religiosa,

como ainda

aparece;

em em

razes

de

tade dos eleitores.

J

com

os ourives

da

prata,

o

1698, nos

processo era diferente, no havendo eleio indircta.

Estatutos datefolhas,

no queriam

oficiais

pregar.

.

.

Os brancos

naturais

do

Pas

fossem mestios. ndios, negros ou mulatos.trabalhar

Podiam

soldados, negociantes, escrives, ou escreventes, oficiais

examinados,assim

como operrios nas temias dos mestres mas era-lhes vedado prestar exame como ter oficina prpria (79;.

em algumser

dos Tribunais, ou Juizes da Justia

ou Fazenda, e alguma outra ocupao pblica, queno possa

da repartio dos

negros,

como

cirur-

Atravs do depoimento de viajantes, e de do-

gies, boticrios, pilotos, mestres

ou capites de emAlguns outros

cumentos, sabemos que a ourivesaria brasileira colonial

barcaes, caixeiros de trapiches, etc.se

esteve

em

grande parte nas mos de mulatos

bem que poucos oupintores,

raros seetc."

e pretos.

Era o que.

em

carta de 25 de abril de

tores,

ourives,

empregam em esculXessa mesma (83.

1732.

mandavade

dizer ao rei

o

juiz

de fora da ca-

poca, o mais competente mestre-ourives do martelo

pitania

Pernambuco: considerava "excessivo o

no Rio de Janeiro, era

um homemBrito

pardo, o capito

nmero de oficiais de ourives que existiam em Olinda, no Recife e "outros lugares, sendo a maiorpartedeleslei.

Martinho Pereira denados.glesa

(84

.

autorj

dos

dois

lampadrios do Mosteiro de So Bento,

mencioin-

mulatos

e

negros,

e

ainda

escravos,

Tinha!

pois,

uma

boa dose de razo a

contra a blica..."

resultando disso gravssimo dano repEntretanto, as autoridades haviam|>ara

(801.

do

Maria Graham. quando, no primeiro quartel sculo XIX. depois de observar nossa vida,.

tomado medidasde 1621, no qual

evitar

tal

estado de coisas,

opinava que os "negros mulatos.res artfices c artistas"(

.

so os melho-

sendo a primeira delas o alvar de 20 de outubrose

85

|

.

Xo

seria

muito

dife-

ordenava que nenhum mulatoposto|

rentedisse

a opinio de

Martins:

"Entre os naturais".

ou

negro,

nem

ndio,

que.

forros,

podesse

o

cientista,

"so os mulatos eme manifestamSfi;.

exerrer a arte de ourives (81

No diremos que o213

maior capacidade para as artes mecnicas"

.

AS

ART

BS

PLSTICAS NO1

BRASIL.

O

sculo

XIX

presenciou entre ns. sobretudo

DO Rio de Janeiro,estrangeiros,

um

grande afluxo defranceses.

artfices

especialmente

IX-screvendo

rem" 90 A capital da colnia teria tido. pois. no primeiro quartel do sculo XVII. que foi o perodo do melhor comrcio com o Rio da Prata, um

a rua dos Ourives. Ribeyrolles fala nos suos, franceses e alemes

mximo dergia

cinco a sete ourives,

para atingir nopoca, a carta

que mantinhamportugueses.

loja e concorrncia

fim do sculo a 25.

Noa170!?.

mesmaproibia

com

brasilistas e

Trabalhavam a obra

de 28 de novembro de 1698. reforada pela

em

grosso para a venda, acrescenta..

sempre vinha de Paris (87)dade, italiana, tirou clebre

E a obra-prima De outra nacionaliartista.

de 26 de setembro de

que no Rio de*

Janeiro houvesse mais de dois ou trs ourives, e que

um

Domingos

fossem estes os "de maior verdade e melhoi proce-

Farani. to hbil que imitava peas antigas perfeio

dimento e que. constando que desfaziam moedaspara lavrarem, se procedeste contra eles" (91). V-se que os artfices do Rio de Janeiro haviam

(88)

.

Ad:>

industrializao das artes menores,

nos meados

sculo

passado, s podia favorecer

a vinda de oficiais europeus conhecedores de tcnicas ainda

enveredado pela mesma prtica de seus colegas daBahia, a converso batidaciais

no divulgadas entre ns: guilhochadores.

galvanizadorcs. etc.

Tambm

l.

do numerrio em obras de prata no entanto, dou ou trs ofiI7U

no podiam dar conta do vulto das encomenconforme

J foi observado que. de todas essas artes, somente a dos ourives nunca se tornou uma indstria caseira

das,

em

ponderaram a

el-rei

os

oficiais

da Cmara.

O(92

Consellio Ultramarino mos.

no

Brasil colonial e imperial

(89

.

Dadopos-

trou-se intransigunte

f.

de supor, porm, que

seu carter pblico, seria de esperarsvel

que

fosse

a prspera cidade continuasserives

com

todos seus ou-

levantar estatsticas aceitveis para os diferentes

em

plena

funo, os

quais

deviam

ser

emlanSal-

perodos.

Com

os documentos at agora aparecidos,

nmero .aproximado aos da Bahia.

porm, lutar

ticular, observava-se

em vo quem fr uma grande

tent-lo.

Xo

par-

discrepncia entre

Xo ano de 1644, sete ourives figuram no amento do dinheiro que o povo da cidade dovador e seu rino tomou sobreDias. ourivessi.

o que astecia.

leis

Em

determinavam e o que de fato acontodo caso. medida que novos do-

Eram DomingosAntnioIjope*.

da prata, com881 >:

2811 ris;

cumentos vo sendo revelados, aparecem, de vezi

em

do ouro. comouro.dor,

Jernimo Rodriguez. tambm doPedro Antunes, ourives e merca-

(liando, referncias positivas

ao nmero dos ourives.

Detida

antiguidade respeitvel a informaro conjuiz

com com

!$92

.

entrou depois da felicssima aclamao do Serens-

Dom Joo o quarto que est no Cu: nem de outra alguma parte, nem h prata velha, que se mande desfazer para peas novas; hvinte

nmero de ourives ia continuar crescendo no decorrer do sculo XVIII. Embora, no ano de 1747, o provedor da Casa da Moeda da Bahia, Pedro Fernandes Souto, ao se manifestar sobre o caso dafalsificao

O

e

cinco

ourives,

que a esto batendo

em

das moedas de ouro de 4$000,

se

jul-

grossas oficinas", desfazendo

"moedas do Mxico de

gassetinha,

colunas

.

.

.

cuja qualidade toca

em

onze dinheiros"liga,

no dever de ponderar, pela experincia que que a capitania no estava em condies deo seu fabrico exige numerosos en-

e na sua converso

metendo "toda a

que que-

fabric-las. "pois

214

.

i

>

l

UIVES A RIANatradasItahia do principio do sculo XVII, "nas da montanha, em extenso de mais de umlgua**,

ganho gente de411. nulo

vrios oficina e

grande cabedal**,

seus moradores j1

k.

acuavam "muito de-

''*" e at-nuad"" *b todavia, .

acotovelavampi

tambm no Recife c no Rio Ai os ourives com 's demais oficiais mecuVendeisuasmeic.uloii.is

o quinto

conde de Resende, verificou que,havia na c idade'73

mui ando

nas

taholetas

no obstam a l-i iihmua de ourivesIK

que ento asavamtm viho.

ponto'

ilc

nata do nmero de |^>j em-

predecessora dj* atuais vitrinas

pregada*,

po->siv-I

queta!

a

ourivesaria

beaaneira

"Masonas

isso

no quer

ili/ei

que estivessem arruadosos

nunca lenha superadolativatf.

graadesa, que lignifr.

regulanaentannentte.oin'iii.il.

Tiravam pai tido da concentra-

mesmoa

t-m termos intcrnactanaisrespeito

lufeluincn-

porem havia

que tinham suas

ofici-

01 dados

do sculo

\I\

vo esparsos

em

pontos distantes, onde. IrmgC da fiscalizao

Tanto Martins como MarialortnaiVs shri- SoJ.ui/

Granamsendo4'.

dsvm

Tambm llljuiai cm nmero maior que osas

Revelam uma preferncia pelo centra

mesmoreita.

antes de qualquer

interveno oficial

Em

1684. Joo de Almeida Pacheco,

morava na rua Dtjunto

so Lun apesar do surto de progresso maraMa-,

nliense

vm

Jacinto

Vieira

Cabral.

1701.

da S.ila

dvida,

havia

decadncia

no

Vicente de Sou/a Pereira.

1720.

freguesia

ve

artesanato, cujo cuntro

principal,

de ha muito, se

Manoel

Iapes

de Miranda, 1728. junto ao Colgio.173;.

tinhaai.

transferido

para ose

Rio de Janeio

Mesmo

Narciso das Neves.

rua Direita das Portas1736.1

143:5

j havia

uma13l:i.

rua

de Oliveira. 1750. rua Direita do Palcio.freguesia,

Noutraestava

A

do Porto

j existia

em;

ANu

mas ainda no centro da171?:?.

cidade,

criada por proviso de 1560

101

.

Jacinto Ferreira dos Santos.

com

sua "tenda

Mxico, vimos informados de que o vice-rei don Martin Enrique/ de Alman/a. ao saher que suastendas se

aberta na praia".

Emneiro,

achavam emreal

diferentes ruas,

com

risco

de

1742. com o aparecimento, no Rio de Jade muitas niocdas falsas de ouro. do valor de

fraude

fa/enda. determinou,

em

1580.

que

18000,

pensou o governad>r da cidade, estante deinfantaria Matias

todas se instalassem na rua de So Francisco e nosportais novos defronteos

campo deeta

Coelho de Souza,

qui-

da Catedral, com penas parase

conveniente tomar algumas

precaues quanto

desobedientes:

tambmno(

recomendou aos pro>s

aos ourives. Para isso convocou

uma-

Junta a 12 de

prietrifS tle casas

local

que preferissem|

ou-

maio. a qual opinou pelo lanamento de

um

bando

rives

para seus inquilinos

102

.

O que213

se fez dois dias

aps

com

a designao

Caid.ua . ksop*. Pia-f Trabalho Jo omrirol iahlano Manitl Soairt Ftitrna. prim. mtt. >*< \l'lil. Coom mmrcm o tmjooioM r do omn-.ts. Alt. 0.l'i4 Mmtrit Jo Filar. Bhia. (Foto Voltou*).FIC.la.

i

/.

orm

oolko

doI"< tosas. "

Ou

necessi-

mais para avaliarem o queoficiot

ganham

os obreiros dos

engenho

e habilidade?" Diante

de ourives da prata e do ouro para tambm.

dessas alegaes r

d.

gobertolierne,

(600-638

Nopelorol

sculorei

.XIV vemosEspanha

sumir que

encontrem dados semelhantes

ar-

designado

de

argentei

quK-os das outras

mandes cidades do

ISiasil

colonial,

nostre, includo

no:1

dos familiares do pao:irivcs,

com

como

Recife u;i

Juan de Perpinan.

OU RIVr.SARI Afoi

icrnc

encarregado dos preparativosinfante

para

as

forme lhe coubesse pela antiguidade de sua examinao.prios

hodas do

I>on

Martin

(117).

tarefa

em

Havia tambm dificuldades

'entreir

os

pr-

tudo comparvel recebida pelo pintor VelasquezTeresa

lapidrios

"porque era costumesobre

em

cada

no sculo XVII. para o casamento da infanta Mari;. com I.uis XIV. rei de Frana. Juan d

com

ttulos

honorficos.

cargOl

dependentes

dos

negaram-se a contribuir para a procisso, ale :andsua condio de "arteliberal"

paos reais e das catedrais, que passavam por sucesso de pais a filhos, etc.ta_

e no "mecnica" ,125.

120

.

Aluns osten-

com que

se pretendia confundi-los

am o121

titido

de Familiar do Santo Oficio, outros

Nos temposhistoriador

coloniaiscoisas

assim nos

asseirura

umens

o de Outives Privilegiado da Universidade de Coi:ul.i.;.

das

baianas il26'

tanto

Salvador

como em.-:,

compiireciam obri-Tatriaofcios,

importncia

social,

na

procisso

de

Corpusnova

menteseusrei.

tod

assim

e

mais

que justoliO

cnicos

aos quais pertenciam os ourivessujeitos

H-it

M

mi

primeiro

em

vosso agrado

tavamriantes

Das

fe\ta\

abram

liberal tetauro

I

t

.

de

pais

Comportando vao exame era prestado

*

perante as autoridades do respectivo oficio, ou se-

Alguns ouriveslitarei,

brasileiros

obtiveram

ttulos

mi-

jam, os juzes eleitos pela corporao.curiosas,

H

excees

ligando-se aos Regimentos de Milcias.

Em

como Buenos

Aires,

rujo primeiro exami-

fevercho de 1803. Incio Jos Aprgio da Fonseca

Galvo

foi

encarregado pelo governador da Bailia/'/(..

de examinar todos os pretendentes aos postos que

6

iam

ser providos

no Quarto Regimento de MilciasEntre os candidato*

dos homens pardos da cidade.apresentaram-se dois ourives:deiros

t ir ande taha de prata. Trabalho do IN1 bahiano Albano Jos Coelho, meados do sc. XVlfl. Com marca do ourives. Dim. 0.69. Mosteiro de So Bento, Bahia. (Foto Voltaire).

W

o capito de grana//(/

de

loja

Miguel Rodrigues de Deus Sequeira, ourives aberta, no qual o examinador verificoumilitares,

7

ves

Castiais de banqueta. Prata. Trabalho

do

ouri-

"muito poucas luzesparte do tempo,

por

ter gasto

a maiorlicen-

bahiano Antnio Coutinho da Cruz, 1749. Com marcas do ensaiador e do ourives. Alt. 0.81. Santa Casa. Bahia. (Foto Voltaire).

em que

serve,

ou doente ou

ciado":

companhia, Joo Machado Peanha. tambm de loja prpria, que see

o capito da stimaaoposto

Fld. 8

candidatara

de

coronel,

e

do qual

foi

Pormenor do grande lampadrio (par) da capela-mor. Prata. TrabaUio do ourives do Rio de Janeiro, capito Martinho Pereira de Brito. 1781. Mosteiro de So Bento, Rio. (Foto Hess).Bugia tipo palmatria. Prata. Trabalho do ouriManoel Aliares da Costa, meados do XVII. Com marca do ourives. Comp. 0325. Mosteiro de So Bento. Bahia. (Foto Voltaire).-

achado que tinha "alguma viveza", embora constasse

FtC. 9

"no

ser

o mais verdadeiro no giro do.

oficio

es bahiano

de que vive" (131

cie.

Vrias vezes j citamos o ca-

220

ASnador doofcio

ARTES PLSTICAS NOile

BRASIL

do ouro c da prata, nomeado pelofoi

Cabido em 1635,basI35i;

um

mercador, Francisco Rifato est

mas a explicao para o

na

fazer uma imagem lavrada de cinzel de relevo, uma chapa de prata de sua fantasia, ou contrafeita por outra bem lavrada e bem acabada, estavac

pobre/a da cidade quela poca, quando no possua ainda mis

qualificado para todas as imagens e obras de cinzel

um

corpo de ourives capa/: de orientar

Em

caso de reprovao, o

mesmo

sistema de novas(

prprios destinos.

tentativas usado para os ourives

do ouro

1

38

|

.

Nociais

Krasil.

desde cedo as tradies portuguesas

Osrentes..

lapidrios

tanto serubis,

podiam examinar parasendo as provai difetinha

assumiram carter obrigatrio.mecnicosdelesse

Assim que os

ofise

diamantes como para

estabeleceram na colnia, logocostuiries

exigiu

que no quebrassem osEntre asposturas

da

lavrar

Quem um em

fosse*

para os diamantes,

defa-

tbua e de todo fundo, outro dePara os rubis, pedia-sesafira

metrpole.

de

1625.

rcafixadas

cetas e outro delgado.rubi

um.

em Salvador aps a invaso holandesa, encontramos uma determinando "que nenhum oficial de qualquer ofcio ponha tenda sem licena da Camar, efiana nela. e seja examinado, e tenha seu regimento porta,

em

tlvia e

uma

em

espinela

(13!>

Obem.saber

dourador devia saber cortar qualquer peaser

de ferro apara

dourada, assentando o ouro muitodaspartes.

proveito

Tambm

devia

pena de

seis

mil

ris"'

(

1*36.

como

dourai estribos de ferro e ferros de ca-

ento,

Embora no suponhamos que, no Brasil de se procedesse com o mesmo rigor de Portugal, onde a concorrncia era severa, o exame ase

bresto, estribeiras de cobre

com ouro moido

e folha

em cima do!"

modo, e pratear estribeiras de cobre

ao ijonto de ficarem

em

prata branca (140).

que

refere

a postura devia

ser

o estipulado no

sabido que, no decorrer do tempo, os regioficiais

Livro dos

Regimentos dos Officiaese

mui nobreHavia

sempre

leal

mecanii \ da Cidade de Lixboa (1572).

mentos dosvisando suasociedade

mecnicos

sofreram

alteraes,

melhor adaptao s modificaes dageral.

um exame

para os ourives do ouro e outro,

em!b:?4.

Na

cidade do Porto, alteraes

diferente, para os ourives

da prata, conforme pediala-

ou adies foram introduzidas no regimento dos ourives16'tf!,

a diversidade do trabalho: r havia ainda o dospidrios e o dos douradores.tesanal.

emlios

1667.

1740 e 1767. Nos estatutos de

tal

a

especializao ar-

ourives da prata, as provas de

exame

as-

sinalam

uma

considervel simplificao

em

relao

Odifcil:

candidato a ourives do ouro tinhafazer

um exame

umaassim

cinta

di'

ouro lavrada e apa-

ao regimento de Lisboa de l">72. pois apenas se pede que o candidato laa um "gomil cujo corpo.colo e bico ser batido de chapa,serv

relhada para esmaltar neta eteor.

remate,se

com seu meio relevo, corocomo uma jia do mesmopassadosseis

yu nenhuma pea(141).

asada, salva somente a aza"

No

Nacom

falta

de documentos, no possvel dizer

revelando devidamente preparado, sseis

preciso

em que

consistiam os exames dos ou-

podia obter outro exame

meses;

em.

rives brasileiros.

caso de nova reprovao, mais

meses, e assim

emse

Houve, ademais, perodos lugares que deixaram de ser exigidos. Em Vila Rica,trs

repetidamente, at que fosse .oficial

Quando oa'

j

vinha examinado de

fora.

No-se

Arquivo Municipal de Salvador encontram-

r registro era de teor diferente. Soaresdizer.

No

caso de. Manoel

alguns desses livros; reveladores da disciplina

que, pelo menosartesanato, tantorives,

em em

parte,

esteve submetido nosso

sua esfera, elevada, a dos ouferreiros.;

acusava que le "a ns enviou a que pela carta junta fora examinado na ti-dade do. Porto pelos juizes do dito ofcio, o qualFerreira,.

.

como na humilde, dos sapateiros e A maioria prestava mui exame perante oscais:

exameconsta,

lra julgado |x>r

juzes lofor;

bom, como da porm como aquela jurisdio s

ditase

carta

entende

mas muitos havia queleito,

j

vinham de

comci-

o exame

quer

emI.

Portflgal

quer noutra

debai xo

no seu termo, nos pedia queria usar pelo dito oficio tio dito exame, o que visto por n>s e constai

dadetora

brasileira.|

Olig.

ourives da prata

Manoel Soares

peneira

v

ide

que

se

registrou

em

1723,

da dita carta ser verdade o que relatava, houvemos por bem de lisa confirmar, em lirmesa do quiete:v

examinado na cidade do 1'rto: seu colega, Domingos Francisco Lisboa, no mesmo ano regis-

emv

termos aproximadamente os mesmoscarta(

si-

acife

asado o registro da

de17.

Antnio

Francisco

trado, vinha

com,

sua carta de

exame da cidade de

Lisboa,

indo de Olinda

1

Olinda

|

145

Vale a pena transcrever na integra

De Socios

Paulo, conhece-se o registro tia carta de

um desses registros. Vejamos o de um ourives examinado na prpria Bahia: "Registro de uma carta de exame de Antnio Francisco Lisboa [vide* lig.5] Ourives

examinao de Jos Correia de Marins, para os olide ourives do ouro e tia prata. Foi-lhe confir-

mada

pelo

Senado da cidadecertidotiotle

eme

janeiro de

1

73!'..

da prata

O

l>r.

Juiz de Fora. ve(

em

vista tia

juiz

escrivo

do

c.cio;

readores e procurador do Senado da

amara desta

coneria-lhe o direito e o ttulotle

usar livremente de sua arte.

idade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, ete.

"mestre" (118.

Em

Vila Rica, o

juiz.

Fa/emos saber que ns vimos a certido abaixo pela qual examinou o juiz dos ourives da prata AntnioFrancisco Lislma oficial do dito oficio e tendo-nosaisso

vereadores

e

procurador

tio

Senado,

preocupadosbaijuiz

com

a talta de segurana na obra1736.

tios ourives,

xaram uma proviso emofcio a Luiz

nomeando

do

respeito.

Havemos por confirmadaler sua

a

dita

aprovao e concedemos licena ao dito examinadopara que possaposto impedimentoloja aberta sem que lhe algum para lirmesa do que

seja lhesl:>

Gomes, conhecido peia sua capacidade, experincia e integridade; recomendav a-se-lhe p. "particular cuidado nos exames que fizer, havendoSOmrnte por aprovado! as psssoas capazes de trabalhar"

mandamose prir

passar a presente sob nossos sinais e

(149

.

pedimos aos senhores cori"gedoies a laam cume guardai'

Estreitamente relacionada

com o exame,oficial

era ae mes-

comoe

nela

se

contm em todas.

e

quaisquer partes,setecentos e vinte

lialii.i

e Clamara de.

quinze de

qUOtlo da aprendizagem. Aprendiz, tre so os trs degraus do artesanato:dem, os que servem223e>

os.

que aprensistema s

seis.

Joo de Couros Carnei-

que dirigem

( )

AS|xki"

ARTES PLSTICAS NObases slidas, quanrigor didtico

BRASILricos(

funcionar

bem quando cmtoda linha.

dos

mais

e

importantes:

em

Buenos

Aires,

do a competncia para o ensino e oprevalecem

nunca

existiu

155)

em

No

.

portanto, de es-

Sabemos queda pratanoslins

em

Portugal o ofcio de ourives

tranhar que os mais antigos regimentos setia

ocupem

aprendizagem, sobretudo para evitar a interfe-

rncia dos interesses

do corao,ser julgadasart.

e

de famlia,

emdo.~.

em 1460, e que do mesmo sculo os ourives de Lisboa constituram confraria sob o patronato de Santoj estava

regulamentado

questes queo.

devem

com"E

absoluta isen-

Eloi

{

156'

.

As atas da Cmara da cidade da Bahia

Era o que previa o

10

do Regimento

/ornecem-nos elementos para figurar a situao noBrasil,

Ourives do Ouro de 1572:nadores.. .

os juzes examifilhos,

no primeiro quartel do sculo XVII. quando

no

examinaro

seus

parentes,

os artesos aindaloi

eram em nmero diminuto. Assim1625, os ourives da

cunhados ou criados, e quando qualquer dos sobreditos se quiser

que a 10 de setembro de

examinar far petio ('amara parados juzes do ano passado..

prata escolheram por maioria de votos a FranciscoVieira para seu juiz. logo prestando o respectivo jui

lhe

mt dado umI,.

.".

O

Regimento tambm proibia a aceitao de aprendi/escravo (art. 20oficial

amento perante o Senado da cidade

i

157'

.

Obser-

assim

como o

se

tomar o de outro

\a-se. portanto, atal

continuao do sistema portugus,

(art 25

como

prescritojuzes,

no regimento, apenas com reduse

No Mxicodncia acendentes,ofcio e,

colonial,

descnvolveu-se

umatotal

ten-

o dos

de dois para um. o que

comartesa-

admitir

como aprendizpermitia

os prprios des-

preende

em

face das propores reduzidas

do

o

quetia

um

controle(150)'.

no

nato, na coltwiia de ento.

Emfoi

215

de maio de 1611.pelosseus

preos

ourivesaria

Emse.

Custo.

O

mesmo

Francisco Vieira

escolhido

I^lo

contrario,

home

prateiros espanhis comissio-

colegas para serpetia a eleio

um

dos doze mesteres, a

quem com-

nados para o ensinamento dos ndios, que,

dedi-

cavampoca,

em nmero considervel (151 Nessa estimava-sc em cinco anos o tempo necessrio arte

do juiz do povo e de seu escrivo. Novamente escolhido em 1615, para o mesmo posto,atingiudepois,

a posio mais elevada de todas trs anos

para a aprendizagem do ofcio de ourives

(152).

quando

foi

eleito juiz tio

poVO (158).no obstante

Em

Portugal, firmava-te

um

contrato entre os mes-

Conceituado historiadora opinioa

patrcio,

tres e os

aprendizes, devidamente autenticado pelo*ofcioi

em

contrario de

muitos outros, asseguracorporaesgti.it 'dado*

juzes

dosi-

15.5

.

Podemos presumir que no

existncia

no

Brasil

tle

tle

ofcio.

Brasil

procedeste doisto

tugal,

mas

mesmo modo que em Porcom reierva, ]*>is nenhum documento

Funtlamenta-se

em

cdices Lisboa,>u

que alivro

fez;

e ordenaram,

que o dito contraste tenhajuizes ordinrios,registrai

rubricado porse

um

o qual servir deprata."

assentar,

m.u.i

d.i

Bailia,

no dia 21 de marco.e

toda a

Loureno

Kihriro

da

Rocha

Manoel

Lopes da

quemfazer,

a

fez,

e o dono,

que marcar, declarando que a comprou, ou mandou

Cunha, em atenoanterior.

proviso real de julho do anohabilitados pelo ensaiador da

assim de toda a obra grossa,

como mida,

e

Tinham179

'-ido

declararam que as peas, que havia de marcar ditocontraste e a mais.

O

livro

perda da pea e trinta dias de cadeia.se

No

destinado s peas cuja delicadeza no suportasse a

cap.

XI

confere aos ahnotacs das execueslojas

colocao de marcas, quando terminados, deviam serrecolhidos ao

direito

de dar busca nasfim de verificarese

e casas tios ourives,

Senado da Cmara, para verificaocertides

com o

as obras

estavam devidatl.i

eventual

tias

fornecidas

(cap.

XIX

.'I

O

mente ensaiadasfalsificao

marcadas. Cogita o cap. \llpenasI.

ouro trabalhado pelos ourives devia ser de 20 quilates e

das.").

marcas:.")2.

tia

Ordenao doXIIIquenefosse

meio.

Reino,

liv.

par.tio

O

cap.

Se.

no

brasil,

o Regimento

tios

Ensaiatloies

ti-

nhumapitula

pea.

mesmo

mais limitado peso,

vesse recebido rigorosa observncia, as peas tle nossa

vendida sem estar examinada e marcada.

No

ca-

ourivesaria, sobretudo as de preta,

que no apresenfi-

XIV.

detcrniina-sc que, nas matrias tocantes

tavam

as dificuldades das jias esmaltadas e das

M

ensaio, gozese

o ensaiador do respeitojuizes tio ofcio,

e obedincia

ligranas,

quase no ofereceriam problemas de clas-

que

rendiam aos

podendo autuar

os ourives

recalcitrantes.

Finalmente, no cap.

XV,todas

queas

as peas compsitas, fossem

marcadas

em

partes,

exceto nas to midas que seu

pequenod^>

valor no constitusse dano.

O

fttgimento i>a>u a Ensaiada/

tio

oficio

Ouikts do t)in,'i, somente promulgado em maro de 16!:!. dadas as "dificuldades que sesentaram" e "depoistle

10

de

repre>. .

feitas vrias conferncias.

em

que

se

gistmi muito tempo**, coinpc-sc de vinte

captulos.

mente

iguais aos

A. encontramos diversos que so praticado outro regimento. Assim o rela-

tivo aos aprendizes,

o que

trata

da marca dos ou231

As maltas tios ourives e a do ensaiada;, ambas registradas na Clamara, dariam a data aproximada o que acontece com muitas alfaias baianas, onde, ao lado da marca do ensaiador, encontra-se a de seu autor. Podemos citar o clice de comunho de propriedade do cnego Eliseu Mendes, no Convnio da Lapa (vide igs. 20 e 21), que traz o puno do ourives da prata Manoel Moreira registrado em Ramos (M e R em monograma 1725 (181 ao lado do puno do ensaiador Loa-. reno Ribeiro tia Rocha (um II encimado por coroa de trs hastes, em permetro bombeado registrado no mesmo ano (185 a urna dos escrutnios, o csificao..

I

,

.

|

,

;

.

.

ASlice purificatrio,

ARTES

I"

LA

STIC A S

NO

BR A Sse

I

L

a caldeira, e a bacia e gomil, todos

tempo em quemarca

tomava por

escrito qual eia a ta!

do patrimnio da Ordem Terceira de So Domingos C todos com a marca do ourives Miguel Franco deArajo

At o momento, nadalado

tle

equivalente

foi

reve-

F em monograma), registrada em 1726 (186>. alem da mana do ensaiador acima mencionado; os grandes castiais da Santa Cisa de

(M

e

em

relao110

s

outras

cidades

brasilistas.

Aini-

contrastaria

Rio de Janeiro dada como

ciada no sculo

XIX;

j

foram

vistas

peas

rars-

Misericrdia (vide

fig.

7), a tiara e cruz pontifcia

simasCerais

cometle

M

e coroatle

imperial, atribudas atio.

MinasMaraissotitioj.i

da imagem de So Pedro, na Igreja de So Pedro dos Clrigos, com a marca do ourives Antnio Coutinho da Cru/

(191);

Pernambuco,

Par. tio

nho

So Paulo, nemtli/er

se fala

Entretanto,

(A.

e

C em monograma',a

registradaaes-

no quer

que

essas cidades

no tenham

em

1711-S

(187

e

marca

'do

ensaiador:

eiisaiailorcsse

com

suas marcas, pois de

So Paulo

padaIgreja

flamejante

da

imagem de SantoIig.

Elias,

na

conhece a carta dePereira de S,t\.\

nomeao do ouiives Antle

do Carmo (videregistrado

11)",

tambm com dupla1

tnio

para os ofcios

contraste c

marca, obra de Eusbio Joo de Carneiro

iniciais

ensaiado

cidade,

dada em,,

I

tle

novembro deRodriguestia

E

e

C

,

em I7MBaslica

(

IHK

;

os castiais de

1739

,

>ij

\,ia

di/geral,

doutor

Joo

estilo nco-clssico

da

da Conceio da Praia,IH.

Campelo, ouvidorpara avaliaivendeias

corregedor,

provedor

da autoria de Joo Bernardo, com sua martaregistradasaiador,

fazenda, etc, que por no haver contraste na cidadebarras

em

1821

(

18!

.

ao lado da marca do enli

deassim

ouro que

ic

quisessem

ainda

ume

simples

sob espcie de coroatia

ou

empenhar,

como

ensaiador

para

mural, apenas o permetro diferindosculoi!as

marca

tio

XVIII;

muitas outras peas do patrimnioas

qualquer pessoa que exercesse a ocupao de ourives no poder entregai obra alguma a seus donos semt|ue primeiro fosse

igrejas

ou de colees pai titulares,eclesistico.

primeirasas isen-

revista eliga

marcada pea por pealei

demonstrando que O destinotava do ensaio regulamentaifeitas

no

para ter se excedia at

que a

mandava"contrasteos

botar.

lemos tambm peas pelo prprio ensaiador Loureno Ribeiro daasserquiris,

por ver na pessoa de Antnio Pereira de S osnecessrios,

requisitos

o nomeava

c

en-

Rocha,

na

conformidade

dol.

.

Para cumprimento da ordem-rgia, na BahiaBittencourt e S.

foi

da clandestinidade para que no se sentissem seguros. Isso, porm, no impediu que seu nmero crescesse nem que algumas das mais justamente famosas peas da ourivesaria nacional fossem concincia

encarregado o intendente do ouro Joo Ferreira de

feccionadas nessa poca.

Depois da diligncia, apresentoulista

emtrou

1792,

ao governador, o conde de Azambuja,das 138 ourivesarias demolidas (232).

nominalabril

Quando chegou ao Rio, o conde de Rezende, enconnada menos de 375 mestres, assistidos poro5" vicc-rei,

Em

do

ano seguinte,

j

estavam incorporados nas tropas

1.500 oficiais (236). Ainda em 1799, o provedor da Casa da Moeda da Bahia, Jos Venncio deSeixas, oficiava

todos os aprendizes e oficiais, brancos e pardos forros.

a D. Rodrigo de Sousa Coutinho,

2:i"

FIG. 25Riosc.

brasileira.

Paliteiro com ornatos da flora Prata. Trabalho do onrires do Janeiro. Francisco Jos Vellozo. XIX. Col. Marmuts dos Santos, Rio. (Foto Schuitz).

d*

Sara de prata. Procedente d FIG. 26 Par. Trabalho do sic. XIX. Dim. O.l !>. Foto Marques dos Santos, Rio. Col.

por cada marco (242)ateno,

.

Em

1792, ano.

.i/i'

i

face ao conde de

Azambuja

(

239

1

.

No

Rio,

convm chamarourivesaria

em que o

exerccio

da

o pro-.cdor Jos da Costa Matos,estava ao seu alcance\i-ssein

em

1792, fez

o que

no

Brasil estava proibido, a

lmpada

feita

para exilar que os ourives

por Manoel da Silva de Leo, alm de reformada,e

encontrar agasalho no estabelecimento que

com algumas

peas faltando,

foi

considerada "de

dirigia

(240i.

molde antigo", indigna da reforma por que acabara de passar a capela-mr da Santa Casa; a mesa deliberou que se fizesse outra, de "risco moderno",e.

Emliaes

alguns inventrios antigos

sobretudo, nos

com o que a

capela atingiria "sua ltima perfei-

arquivos de instituies religiosas, encontram-se ava-

o": para modelo, escolheu-se, quanto ao tamanho,

de

jias e alfaias, assim

como

indicaes dos

a lmpada da capela-mr da Igreja de So Pedro,

emolumentos cobrados pelos ourives. Trabalhos recentes foram enriquecidos com o resumo de avaliaes

testamentrias,

onde

se

v

a

que

ponto

da capela do Santissimo na chamado foi Filipe da Costa Gadelha, que apresentou fiador c compromequanto aofeitio,

as

mesma

igreja.

O

ourives

chegavam os requintes de adorno pessoal e a abundncia de prataria domstica. Haja vista a partilha de bens feita no Engenho Freguesia, na baia deTodos os Santos,mobilirio,

teu-se a entregar a obra

em

trs meses.

Seria pa^o

razo de 1$920 por cada marco (bem mais barato,pois,

em

1843, quando, para 5&$000

em

1706K naspesar1

do que Manoel da Silva de Leo em seguintes condies: a lmpada devia nada receberia pelofeitio

encontraram-se 787$000

em

objetos de

18 marcos, e le

prata (241''.dades,igrejas

Monografias sobre conventos, irmane

dos marcos que excedessem; no entregando a obra

matrizes

tm tambm revelado oSe quisermos averiguar,tra-

no prazo

estipulado, seria descontado de

um

tosto

preo pago pelas alfaias.

porm, quanto os ourives cobraram pelo seubalho, as fontes so

no feitio de cada marco: a lmpada nova devia ter o mesmo toque da velha, que ia ser fundida, parao que algumas peas desta seriam guardadas; notendo o toque no obedecendo

em nmero bem menor. E nopagou pela confeco deser

bastar saber quanto se

ao tamanho e

determinada pea.exista,

A

no

que essa pea

aind.ise

o que nem sempre acontece, e queas condies

co-

nheam

em que

a encomenda

foi feita

quem

forneceu a mati-i ia-piima e

em

que quan-

como ela estava cotada no momento, etc. o preo de confeco no poder esclarecer o custo da mo de obra. Felizmente, at ns chegatidade, a

modelo prescritos, ficava a Santa Casa desobrigada de receb-la; mas, se quisesse aceit-la, pagaria "pelo circunstncia que tocar na Casa da Moeda" 243 verdadeiramente desconsertante, quando se considera que a ourivesaria estava proibida. l)e todos esses( ) ,

lampadrios mencionados, somente continuam, nosrespectivos lugares, os

da Matriz de So Pedro, em-

241

.

ASbora

ARTES PLSTICAS NO BRASILPraia

em

templo

novo.

Na

Conceio da

gura 15), tambm na Bahia, custou de1807,

feitio,

.em

foram substitudos.1742, a mesma Santa Casa entregou ao ouManoel Domingos de Azevedo uma encomenda de seis castiais de banqueta, com as garantias usuais; seria pago razo de 2$200 pelo feitio de cada marco "por no haver quem os fizesse do modo, tamanho e feitio que se lhe mostrou, por menos dos ditos dois mil e duzentos ris" (2441, o que indica a vigncia de um sistema, mesmo rudimentar. de tomada de preos. Mas a Santa Casa no pde fornecei o necessrio para findar a obra, de sorte que, sete anos aps. teve de chamar o mestre ourives Antnio Cominho da Cruz, que gozava da reputao de ser "o mais perito", filerives

l:100$00G.

Foi

obra do ourives da prata

Em

Boaventura de Andrade, que, nooito anos depois,

mesmo

convento,

1815. era pago razo de 2S300

o marco pela concluso da lmpada que recebera inacabada de seu colega Manoel Gonsalves 24911

.

Nessa poca, no Rio de Janeiro, aera mais cara.plo,

mo de obra

A Ordemfeitio

3'

do Carmo, por exemcastiais

pagou de

4$000 o mano. na encomendae

de banqueta composta de 6confiada

umaSilva,

cru/.

em

1819 a Antnio

Comes da

M

**

I

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BEHff^v*^ a^^h^mRI^^v^H

confeitadus,\

braceletes

d,

IX

(

ombT. bracelete ao

b estampadas. Oui /o Estado da Uniu,;i

Seg,

ASem que

ARTES PLSTICAS NO

BRASIL

os ofcios mecnicos eram entre ns orientados pelos mestres emigrados do reino ou por gente,

feiticeiras jias

ptulo deste livro,

da mesmavida

raa,

mento, porm, por

em

que com eles se iniciara. Do moque nossa ourivesaria se viu sermer-

.

da Bahia vo estudadas noutro cao dedicado arte popular. No campo da ourivesaria, digamos, erudita, que especialmente, o da prataria eclesistica-, o queestilstica

um

sem nmero de ajudantes (muitoscultura,

mais embaraa sua apreciaotruio por.

a des-

escravos), oficiais e, qui, mestres, cujas razes

gulhavam noutratar-se diferenas,

comearam a manifes-

que

se

acentuaram com o temporeal,

e que,

com fundamento

animam

pessoas ver-

que passou J vimos como antigamente. toda vez que um lampadrio, um castial, uma bacia ou um jarro eram considerados fora de moda ou estavam um pouco defeituosos, em vez de conserto,

dadeiramente experimentadas na matria a falar"sabor* diverso.

em

logo

se

cuidava de

refundi-los

para obter

outros de "risco moderno".essas

A

situao ainda mais

Apontar com preciso todasantes de se levantarjias e alfaias

diferenas,

se

agrava no que toca aos turibulos, pois o calor do

um

inventrio amplssimo dasfeitas pelos nossos

comprovadamente

ourives,

com documentao

fotogrfica abundante,

os estraga com maior rapidez; turbulo com mais de duzentos anos, s raramente se encontra. Mas houve tambm a destruio com finsfogareiro

no ser possvel. J se consegue todavia indicar algumas caractersticas do trabalho brasileiro, quando posto em comparao cpm o portugus, a primeira das quais certa ingenuidade e ao mesmo tempoarrojo, nas propores e

de amoedao.

A

dos objetos de ouro e prata que

haviam pertencido aos

em

1799,

jesutas da Bahia, ocorrida dado o vulto e antiguidade do acervo sa-

crificado,

constituiu

perda

irreparvel

e

um

dos

no tratamento decorativo.obteve

maiores atentados contra nossas artes menores. Essafundio

Muitas

vezes,

com

isso se

uma

simplificao

em

massa o que

se

depreende da carta

que conduz maior plasticidade e. consequentemente, a um maior vigor artstico. Os paliteiros ornados

com

coisas

de nossa

flora e

fauna (vide

de D. Fernando Jos de Portugal ao arcebispo da Bahia. Dom Frei Antnio Correia, em 19 de agosto daquele ano; pcdia-lhe que entregasse ao Tesoureiro

fi-

gura 25), as bandejetas de espivitadeira

com

ps do

Geral da Fazenda as jias e alfaias confiscadase

aos" jesutas]

entregues

ao ento

arcebispo,

emdi-

garra e galeria de cornucpias ou cisnes geminados (vide ig. 24), as pequenas salvas de orla ps perolados,

765,

pois se"

achava a capitania com grandeshavia elerecebido

vidas

a

pagar e

ordem para

os relicrios

algumas festonadas, os infinitos berloques, em forma de corao, os brincos ornasimplescoral, as pulseirasfig.

jias

vender todos os prprios da Coroa, inclusive aquelas e alfaias, das quais deviam ser remetidas .

dos de grandes pedras semi-prcciosas ou

Casa da Moeila as de ouro e de prata (252)

Em

mente decorativas, ou pedaos de

tempos recentes, ourives baianos ainda vivos confessam que, quando moos e na meia-idade, tiveramocasio de desfazer quantidade considervel deantigas, fossejias.

e correntes filigranados das crioulas (vide

27),

podemfeito

servir

d

ilustrao.

Existe

o equivalente

em

Portugal,

mas

revela

um

academismo de

para a confeco de novas,

fosse

para

concepo e de execuo,

uma

preocupao de

bem

acabado complstico,

sacrifcio da inveno e do efeito que prontamente o distinguem de nosso trabalho meio brbaro, porm, sem dvida, mais bri-

vender o ouro a peso e a pedraria a granel. e vamos tomar para exemplo Do que restou.

peas simples,ais e as salvas

como

podemos

os clices,

mhulas, os casti-

dizer que, partindo

da

lhante.

Particularidades

da vida no

tegional levaram nossos

ourives produo de objetos que ficaram conheci-

dos

em

todo 6

pas, e

estrangeiro,

comosua

tpicos.

embora ricamente decorada, no sculo XVII, e princpio do sculo XVIII, com o advento do rococ nossas alfaias se cobriram de ornatos profusamente distribudos e que vieramseveridade ainda existente,

Assim a cuia de chimarro,

com

respectiva

submergir a nitidez de seu contorno.

Procurava-sePassou-se

bombilha (videfiguras animais

fig.

23), os cabos de rebenquetatus, cabeas

comas

o

efeito ptico,

em

vez da beleza linear.

de cachorro ou deagigantadas e

cavalo

osAs

arreios," as

esporas

bainhas de faca ricamente cinzeladas, do Rio Grande

da imitao de brocado e de pedraria, com que se procurava valorizar a superfcie das peas seiscentistas (vide figs. 2 c 3), para as bordaduras debagos, orlas de folhas d'gua c frisos de bices (videfigs.

do Sul.

jias

de coco de Minas Gerais.

As

pencas de balangandans das pretas baianas.

Essas

5,

6 e 10), e da para os concheados, volutas,

244

.

OURIVESARIAacantos, palmas, plumas, carteias, pingentes, querubins,flores

atarraxadas noentresi

sculo

XVII;bocal,

depois,

separadas eferro,

e "chinoiseries"figs. 7,

da.

arte

mundana doo movimento

armadas mediante espigo de

que

setecentos (videno-clssico,

9 e 14)

Com

atravessafica

o fundo do

em

seguida a haste, e

chamado D. Maria,tio

que entre ns corresponde ao estilo observou-se o restabelecimentoforma,

preso

com

porca dentro da base; finalmente,

j

valor da

recuando o ornato paraguirlandas,18flores,

um

no sculo XIX, tornam-se inteirios, graas soldagem das partes uma na outra. Nas coroas, os

papel secundrio.lados,i

Temos(vide

pero-

diademas das mais antigas constituem

uma

s pea

canduras

figs.

e

22).

mas que

comno

quatro pernas, cadaalto

uma

das quais se prende

calam a silhueta dos objetos.

cm

vez de compro-

do

coronel;se

nas

mais novas, so quatro

met-la.

como

nos

estilos

Dom

Joo

V

e

Dom

Jos.pri-

peas,

que

prendem no coronel e no ponto de

O

estilo

Empire. que no Brasil se

fez sentir

na

cruzamento so reunidas mediante parafuso.Para dizer

meira metade do sculo XIX,ornato, sacrificar

viria,

em nome doourivesconti-

com

preciso a data e autor de

uma

um

pouco da pureza no-clssicaporm,muitos

alfaia ou' jia brasilista,

o

ideal possuir

documen-

Ao mesmonuaram na

tempo,

tao,

como

seja

tradio rococ, deixando peas

emfig.

que12).

pea

se

ache marcada

o contrato da encomenda, e que a com o puno de quem a fez.

os elementos decorativos

no diferem (vide

Tratandon-se

de peas nicas,

mas so organizados de maneira to simtrica e tmida que se sente "com facilidade a falta do esprito que inspirava o trabalho dos artfices do sculo anterior.

acontece, bastar a documentao.sacrrio,

como muitas vezes o caso de umlocal

quando conservado nocustdia de ouro.

de origem, ou

de

uma

como

a do Convento do

HJoo.

muitas obras do sculo

XIX

nos

estilos

Desterro.

De

regra,se

porm, as peas no so nicas,

Dom

Dotn Jos e D. Maria. No havendo recebido as marcas da poca, ou no possuindo documentao, podero conduzir a classificaes errneas.rincia

e neip sempre

encontram no

local

de origem.temos de

A

documentao perde ento de nos socorrer das marcas, tanto darives

valor, e

individual,

do ou-

Cabe ao

investigador,

valendo-se

da expe-

com

as

peas de estilo autntico, chocar-scestilstica.

comila

a bastardia

Com -aA

industrializaofoi

como da de inspeo. colocada pelo ensaiador. Mas estas s podem indicar a data aproximada, jjois tanto os cnsaiadores como os ouautor,rives

ourivesaria, durante

o sculo passado,respeito

enormepre-

usaram uma s marca, desde o dia

em

que a

suaj

decadnciase

artstica.

de Portugal,tornou-se

registravam navidade.

Cmara

at que se retiravam da ati-

disse

que.

para ressuscit-la.

Que

diferena da contrastaria inglesa, onde.

ciso investigar todos os motivos decorativos

do sculolisas.

alm dos punes de garantia do metal e do autor,se

XVIII (253;. #

No campo,o estudo dosplexo;

tem uma

letra

indicadora do ano!

que no pequeno, das peas.

estilos

naturalmente, menos com-

obedece, entretanto,

mesmano

evoluo de

sentimento plstico, passando do severo ao gracioso,e

Grande parte das peas de nossa ourivesaria no tem marca nenhuma, e poucas so as que possuem documentos. O pesquisador tem de procederpor comparao cautelosa, usando, paraas peas autenticadastigos,isso,

terminando no

mau

gosto, que,

caso, , sobre-

tanto

tudo, a proporo canhestra. Nos clices e mbulas,haste de n ovide entre

comoe

pinturas e retratos an-

tamboreno(videfig.

sculo

XVII;depois

estampas,

livros,

o trabalho realizado nou-

piriforme

entre

tambores

20)

c

tros pases.

simples torneados no sculo

XVIII; em forma de

Conformemuito nosfalta

se ter visto,

ao longo deste trabalho,

gomil invertido entre torneados no perodosculo

bom do

para chegar a concluses definitivas,ourivesariabrasileira.

XIX.tcnica de execuo, a

nonoser os processos

estudo

da

Entretanto,

Acao.

industriais,

pouco oferece como

critrio

de

classifi-

dados existem, embora muitos ainda se encontrem escondidos em arquivos, tanto governamentais comoeclesisticos.

O

"repouss", o cinzelado, o gravado e o

Aguardam apenas

pesquisadores

inte-

moldado em fundio vem de longa data. Onde podemos encontrar diferena significativa na maneira de armar a pea, revelando as mais antigas uma estrutura menos dividida. Nos castiais, porexemplo, encontramos as diferentes partes entresi

ressados.histria

Esperemos que, no futuro,completa deBrasil.

seja escrita

a

uma

das mais ricas artes me-

nores

do

Jos e Gizelia Valladarp.s

245

.

.

AS

ARTES PLSTICAS NO

RR AS I L

NOTAS CONTENDO BIBLIOGRAFIAKmvet (Antnio)nos annos!

1591 c m vnint.

"Narrao da viagem que. s. frz Antnio KnivetSul.t-m

1944. p. 65-6.

A

no

ser

que

se

faa outra

indi-

cao, todas informaes relativas a esse trfico fo-

da

Inglaterra

ao

Mar doRio.

companhia de41.

ram colhidas na importante obra da pesquisadorapaulista

Thomas Candish".Geogrficop.

Revista do Instituto Histrico e1878.t.

Brasileiro.

parte

P.

O

valor aquisitivo

dooi.

peso.

na Amrica Espanhola,

239.

correspondia mais

SomiikaBrasil

(Severino)

Histria

monetria.

doRio.

(C. E. Cii.ai*man. Colonial //;;.:.history,

menus ao do dlar atualmcnt Americaop.cit..

colonial.

Edio revista r aumentada

apud Can narrava,op.cit..

p.

13

nota

1

.

1938. p. 35.

Cf.

TaunayMariano

p.

58-9.1

TaONAY (Afonso d"Escracnolle)nosp.

"A

So Paulo1920.

Santa Mariaturio

(Padre

Agostinho deimagens

"San-

primeiros

anos

{1554-1601).

Tours.

e histria das

iiiilaitrosas

de

160.

Aldenrvrg (Johann Georo)landesa naBahia.

Nossa Senhora... tomo nono". Revista do institu*invaso ho-

Geogrfico \ Histrico da Bahia. Balira. 1947.p.

n.

71.

1624-1625".

.4iioi

Parte relativa a Bahia".grfico * Histricop.

Rerisla

"Ai notas deminicai.: do Instituto Geov.

tria

um engenho do Recncaro119. 286-7. 323. 325-6.

(

1552-1941

Rio.

1946. p.

da Bahia, 1907,

14,

n.

31.

242.

Arq. da Sta. Casa de Miseric. da Bahia. Ij.rodos acrdos,f.

T

96 c 72.

228. 229.

NbiaCf.les

"A

82v.f.

prataria seiscentista

". p.

242.

243.

Ibid.. Li-.-ro 5" dot acrdo!,

8r-v.

Pinho (Jos Wanderiey nr Araio) Sat damas do segundo reinado. So Paulo. 1912.

244.

Ibid.. Ui-ro

T

dos accrdoi,

f.

247r-v.

Xesse mes-

p.

14 e.18-9.

230.

Silvacit..

(Incio AcciotJ dep.

CraQrE

e)

op.

ano de 1742. o ourives de Vila Rica. Rodrir de Brum. coKrou 5SO0O pelo feitio de cadn ntanv. na escrivaninha com tinteiros que fez para o Senado da Camar ( que presentemente se cncot:*rt no Museu da Inconfidncia em Ouro" Preto. .!... Cnego Raimundo Trindade, op. cit., na nota191).245.Ibid.. IJ.roIbid..f.

mo

Prto-Alecke ixvraphia brarUriraT. Re:-ista do379-80:

(Arajo). ."IcoInstituto Histricot.

e Geogrfico Brasileiro. Rio. 1856. 231.

19. p.

371.

Scnimo-nos do M-sto da Reiisia doMineiro. Belo Horizonte. 1900. ano

Ari;-1;:o Pblico5.

fase.

I

e 2.op.

r

dor acrdou

f.

21v.

232. "Silvacif.,

(Incio Acciou de379-80.

CBVMM. .

e)

246.

178v..cit., 5*f.

p.

247."\

Alvesia

p.

147-50.Li. '>

233.

Cf. "Inventrio dos documentos .bl-otrca Xacionat

Anais da Aiv.

248.

Arq. da O.receita....

do Carmo do Salvador.116.di

Tda

do Rio de Janeiro,Re-.iita

32. p. 167.

234.

Scrvimo-nos do texto dablico Mineiro.

Ji

Atqnii-o P-

249.

Arq. do Coar.

Desterro,

Bahia

(Gentileza

irm M. 250.

tio

Rosrio).

235)*2S6.

Cf. Cf.p.

Peixoto

Santosp.

(Mvroves nos)

105.

"A

ourivesaria

',

op.

eit..

p.

177.

634.

Ssntos628.

Mvrqies dos)

"A ourivesaria...",".

251.

Johnson.

#op.cif.,

p.

252.

Arq. Pub. da Bahia, Cartas do go-rno 1798-1801.v.

237.-

Cf. "Inventrio dosblioteca Xacionat

documen tos

Anais da Biv. 37, p.

24.

f.

196v-l97-r..4rffuj portuguesa, p. 25.

do Rio de Janeiro,

I7G.

213.

Costa

LISTA

DE ENSAIADORES E CONTRASTES DO BRASIL

(*)

Aderne (ou Aderno). Jos Henriques Salvador Ensaiador do ouro Va portaria do Senado da Cmara de 6-3-1824. mandaram-se osdores de ouro -ensaiar suas peas por ele. Sua marca de ensaiador

ourives e mercafoi

registrada na

Cmara em

8-4-1824'.

Sob coroa imperial:

Azevedo. Antnio Joaquim de Rio Contratse da prata Signatrio do rcqueriunmto de 1825 pedindo um Regimento para os ourives.

()

Esta lista kmge esti de ser completa; contm, apenas, os e ensiadorcs, inclusive da Bahia, cujos nomes aparecem foram encontrados em arquivos recentemente investigados.

nomes daqueles

cm

contrastes fontes conhecidas ou

252

OURIVESARIAEnsaiador da prata c ouro "Rio Barbosa. Manoel Ferreira Ni. ii adi pela Camar, estava em atividade cm 1742.ii

Ensaiador da prata (ajudante) Salvador Barro, Zacarias Luis Pereira de Nomeado ajudante do ensaiador da prata. Francisco Rodrigues Freire, por

um ano

em

28-1-1815.

Por mais

um

ano

em

6-4-1816.

Contraste de ouro e diamantes Salvador Carvalho. Dionizio Gomes de Provido injustamente no lugar de Bartolomeu Rodrigues Seixas, que recuperou o

cargo

em

1770.

Cazaca. Antnio Gomes Soares Por crimes, perdeu o lugarCosta. Bernardo Pereira daEstava

Salvador

Contraste do ouro e diamantes

emRio

1757, sendo substitudo por Jos de Brito de Freitas.

em

Contraste

em

atividade

1742.

Ensaiador da prata Salvador Couto. Jo3o Bernardo do Mencionado como tal no Afananack Administrativo Mercantil e

Industrial, de

1857.

Cunha. Manoel

1-opej

da

Salvador

Ensaiador do ourofoi registrada

Provido em 1719. Sua marca de ensaiador Sob coroa de forma irregular:

na Cmara

em 8-M726.

EsTRELvdd. Joo dos Santos

Salvador

,

Contraste do ouro e diamantes.

NomeadoFaleceu

interinamente

Estrelado. Simo dos Santos

em

20-8-1791.

Salvador

.

Contraste do ouro e diamantes

em

1791.Silva

.FFRWvnes. Joo da

Salvador

Ensaiador do ouro

Aem

seu pedido, nomeou-se seu ajudante por

um

ano.

Maximiano dos Santos afwqecs,

19-12-1801.

Sua marca

foi

registrada na

Cmara cm 30-10-1805.

Ferreira. Joo -- Jaguaripe (Bahia',

Contraste aa prata

Mencionado numa Ordem Rgia de 15-7-1749.Ff.rreirV Pedro SoaresSalvadorContraste do ouro Admitido na Santa Casa de Misericrdia como irmo d 17-6-1723. e expulso em 1-3-1755. Mencionado como con-

Natural do Salvador.

menor condio emtraste1"

cm documentos de

1724. 1725 e 1727.

i

n mim.

Salvador Contraste da prata Manoel Eustquio de Mencionado como tal no Abnanack Administrativo Mercantil e

Industrial,

de 1857.

Freire. Francisco Rodrigues

Salvador

Ensaiador da prata17-3-1801. recebeu confirmao rgia

Nomeado viuBciamente19-6-1804.Pimentel,

-pela

Cmara em

emem

A

seu pedido, nomeou-te seu ajudante por

um

ano. Francisco da Silvu ano.

em

2-10-1813; Zacarias Luis Pereira de Brito,foi

tambm por um

28-1-1815; este

mantido por mais

um

ano

em

6-4-1816.

Freitas. Jos de Brito de

Sakador

Contraste de ouro e diamantesinventario dos bens dos Jesutas da

Nomeado em junho de 1757. Trabalhou noBahia

em

1760.

Laxa, Joo de

Vila

Rica (Minas)

Contraste e ensaiador do ouro e

prato

Natural de Baiona, na Frana, emigrou para o Brasil cerca de 1695. pela Cmara, por tempo de trs anos, pela proviso de 30-4-1742.

Nomeado

Salvador Ensaiador e contraste da prata Ijma, Joo Martins Substitudo por Jos Inicio de Oliveira em 1796 por um ano. enquanto ia no interior tratar de negcios. Admitido na Santo Casa de Misericrdia, como irmo

de menor condio

em

16-6-179:?.

Marques, Maximiano dos Santos

Salvador

Ensaiador do ouro (ajudante)

Nomeado ajudante de Joo a

Silva Fernandes, por

um

ano,

em

19-12-1801.

253

AS

ARTES PLSTICAS NO BRASIL

Contraste do ouro Salvador Miranda, Balbino Vieira de Mencionado como tal no Almanack Administrativo Mercantil

e Industrial, depreciosos,

1857.c

Nazareth, Incio Alvarestraste.

fal.

Salvador1838.c

Ensaiador de jias e metaisFoi

con-

Nasc.

1800;

20-11-1898.

veterano da

Guerra daFez

Independncia.e

Nomeadode Passe

contraste

em

ensaiador

em

19-3-1866.

avaliaes

ventrio de D. Carlota Maria Jos

Nabuco Cerqueira Lima em 1840,

no indo Conde

cm

1877.

Oliveira, Jos Incio deServiu

Rio

Salvador

Ensaiador e contraste da prata.

no impedimento de Joo Martins

Lima por nomeao

da

Cmara

em

7-9-1796.

Pereira, Daniel Jos

Contraste do ouro e diamantes

Signatrio do requerimento de

1825 pedindo

um

Regimento para os ourives.

Contraste do ouro Salvador Pereira, Vicente de Souza Fez avaliaes nos inventrios de Jos Rodrigues Chavescisco

em 1749

C

Manoel Fran-

Gomes cm 1750.

Contraste da prata Salvador Pessoa, Francisco Xavier Foi pago pelo Convento do Desterro para pesar 49 peas

em maio

de 1802.

Pimentel, Francisco da Silva

Salvador Francisco

Ensaiador da prata (ajudante)Freire,

NomeadoDeixou

ajudante,

de

Rodrigues

por

um

ano,

em

2-10-1813.

este ofcio

cm

115.

Pinheiro, Diogo

foi

Salvador

Ensaiador do ouro

Sua marca

registrada na

Cmara em 18-8-1740.

Pires, Joaquim Jos de Almeida ' Salvador

Contraste c avaliador de todas as peas

de ouro, prata, diamantes, pedras, e mais peas preciosas. Em 1807 foi preso por no querer executar uma ordem do Intendente Geral do Ouro. Fez avaliaes no inventrio de Francisco Jos de Matos Ferreira Lucena

cm

1809, e Joo Fernandes

em

1834.

Pires, Lino Pereira de Almeida

Salvador

Contraste e avaliajlpr de todas as peas

de ouro, prata, diamantes, pedras, e mais peas preciosas Substitudo em 1809 c 1810 por Joaquim Jos de Almeida Pires, provavelmente seu filho, conforme se v nos inventrios de Francisco Jos de Matos Ferreira Lucena

em

1809 e Rodrigo de Abreu de Carvalho

em

1810.

Contraste do ouro Salvador Porto, Ferno do Fez uma avaliao de objetos de ouro e pedras preciosas na Santa Casa de Misericrdia

cm

1678.

Porto, Joo Pereira

Salvador

Ensaiador e contraste da prata, e aferidor

Nomeadoe

Cmara em 3-3-1693. Mencionado nas atas da Cmara de 9-7-1694 8-10-1695. Sua marca, estabelecida no ato de nomeao era umpela

Rocha, Carlos Ribeiro daNat. Bahia.Fal.

Contraste da prata Admitido na Santa Casa de Misericrdia como irmo de menor condio em 25-10-1719. Em cartas de exame dos ourives da prata, aparece como juiz dos ourives cm 1725 c 1726. Irmo de Loureno Ribeiro da Rocha..

Salvador

1-2-1757.

Rocha, LourenoNat. Bahia.

Ribeiro daFal.

Salvador

Ensaiador e contraste da prata

22-8-1759. Admitido na Santa Casa de Misericrdia

como irmo12-1-1725.servir

de menor condio

em

25-10-1719. Registrou sua marca de ensaiador

cm

Emcm

18-12-1756, a seu pedido, aseus impedimentos.

Cmara nomeou

seu filho,

Manoel, para

Sob coroa de forma

irregular:

Salvador Rocha, Manoel Caetano da Eni 18-12-1756, nomeado ajudante c

Ensaiador e contraste da prata

substituto

do

pai,

Loureno Ribeiro da Rocha.

Como contraste, trabalhou no inventrio dos bens dos Jesutas da Bahia cm 1760. Fez uma avaliao de peas de prata na Santa Casa de Misericrdia cm 1761..

.

.

..

,

t

.

254

..

,..,-..

..........

OURIVESARIAS, Antnio Pereira de

So Paulo

Ensaiador e contraste

Nomeado

pela

Cmara de So Paulo cm 9-11-1739.

Sampaio, Matias Moreira de

Sua marca

foi

registrada

Ensaiador do ouro Salvador na Cmara em 26-4-1741.

Seixas, Bartolomeu Rodrigues

Salvador

Contraste

de ouro e diamante3*

uma avaliao na Santa Casa de Misericrdia em 1761; na Ordem Carmo cm 1766. O Rei, cm 1770, mandou "restituir Bartolomeu RodriguesFez

do

Seixas

ao seu ofcio de contraste do ouro, c diamantes, de que injustamente fora expulso para proverem a Dionsio Gomes de Carvalho", Fez avaliao no inventrio de Agostinho Ferreira Pinto cm 1784, c no inventrio de Ana do Nascimento cm 1789.Silva, Joo Pinto da

Rio

Contraste do ouro

Pediu confirmao da propriedade vitalcia do ofciofalecido.

cm

1764.

Em

1798.

j

era

Silva, Lus Jos Ferreira da

Nomeadoouro

pela Clamara

- Rio Contraste do ouro do Rio de Janeiro cm 1798. Tinha "uma

loja

pblica de

prata".

Silva, Pedro Pinheiro da

NomeadoSoares, Pedro

contraste

Contraste do ouro Jaguaripc (Bahia) do ouro da Vila de Jaguaripc em 15-7-1749.

Salvador

Contraste do ouro

Como

ourives,

registrou sua,

marca em 4-11-1726.

Soares. Pedro Alexandrino

Salvador

Contraste da prata

#

Fez avaliao dos bens de Agostinho Ferreira Pinto mento em 11-8-1789.

cm

1784, c de

Ana do

Nasci-

Vieira, Francisco

Salvador

Contraste da prata

Em 1652. o ronde de Castelo Melhor, respondeu a uma consulta da Cmara sobre o estipndio que lhe era dado. Em 1660. foi-lhe passada proviso do ofcio decontrastec

afilador

dos

pesos.

Em

1674.

fez

avaliao

de objetos de prata no

inventrio do latoeiro francs Joo Ribeiro.

Em

1693, por falta de vista, no podia

mais servir no oficio.

MARGAS DE OURIVES DA BAHIA E DO RIO DE JANEIRO:SCULOS XVII E XIXAderno, Jos Henriques Salvador Ourives do Ouro trada na Cmara do Salvador em 8-4-1824Almeida, Antnio Borges de Almeida, FernandoPires

(*)MARCAS

e

Ensaiador

Marca

regis-

A.

de

SalvadorS.-.lvador

Ourivc? da Prata Prata Certido du

Marca 23-7-1732exame apresentada em

A.B.

10-1-1725; marca 12-1-1725

FPPrata

Almeida, Lus de

Salvador

Certido 10-1-1725; marca 12-1-1725

Al

Catlogo baseado nos cdices do Arquivo Municipal do Salvador: Marcas de ensaiadores 1725-1766, Armrio 61. v. 100 e Livro primeiro dos termos das marcas dos ourives do ouro e prata desta cidade. Armrio 64, v. 51 e em Francisco Marques dos Santos, "A ourivesaria no Brasil antigo", Estudos brasileiros, Rio. 1940, v. 4, n. 12 e "Contrastes de prateiros no Rio de Janeiro", Estudos brasileiros, 1941, v. 6, Nos cdices da Bahia, alm das marcas aqui n. 19-21 c 1943. v. 10. n. 29-30. apresentadas, existem outras, em pequeno nmero, que se acham ilegveis. Se no divisa das marcas, ou seja, seu contorno, porque no existem mais as damos a

A

S

ARTES PLSTICAS NO

BR A S

I

L

Prata Marca 19-8-1824. Almeida.. Manoel'Gomes de* Salvador Ouro Marca 12-11-1754 Almeida. Salvador Ribeiro de Salvador Ouro Marca 4-11-1726 Alvares, Manoel Pinto Salvador Ouro Marca 22-3-1752 Amaral, Caetano Caldeira do Salvador Ouro Marra 8-5-1726 Amaral, Martinho Fernandes do Salvador Ouro Marca 31-3-1731 Andrade, Francisco de Salvador Ouro Marca 8-4-1824Almeida, Manoel Antnio de

Salvador

M.A,

Gestrela

Mc:

M.F.A.

Arajo, Incio Jos Vieira

Rio

Ourives poca:

1870

Ouro Marca 3-4-1726 Salvador Ouro Marca 23-12-1732 Arajo, Jos Xavier de Arajo, Manoel Domingues de Salvador Prata Marca 6-12-1755 Arajo, Miguel Franco de Salvador Ouro Marca 13-4-1726 Salvador Ouro Marca 4-12-1754 Assuno, Manoel Barreto daArajo, Incio Lobo deSalvador

sestrela

I.X.rnd.

M?MB.

--

Atade, Agostinho Viegas deAtade, Antnio Viegas de

Salvador Ouro Marca 12-8'-1752 Saltador Ouro Marca 11-5-1738Salvador- Prata

A V.

.

A.L.

Aveiro, Manoel de Bastos

Certido 10-1-1725; marca 22-1-1725.

Ao que

parece

Azevedo. Antnio Nunes de Azevedo, Manoel AntnioBahia, Domingos GomesBahia, Jlio Coelho

Salvador

-

-

Ouro

Marca 11-11-17391852-1860

AN.

Rio

-

Ourives

poca:

A,Destrela

Salvador

Ourives

Marca 21-7-1756

Salvador

OuroRio

Marca 4-11-1726

Barboza, Francisco de Souza

Ourives

poca:

1855-1860

Barboza, Manoel

Salvador

Prata

Mar 18-3-1730

MB.A.B.

Salvador Prata Marca 16-1-1755 Batista, Flix Salvador Ouro Marca 21-1-1755 .Batista, Joo Salvador Ouro Marca 4-4-1731 Beirinhas, Jos Joaquim Francisco Rio Ourives poca: 1870Barreto, Jos de Almeida

FI..1

V3.

na

Marca 8-4-1824 Boaventura, Francisco da Salvador Ourives Marca 7-7-1756 Borba, Francisco Pereira de Salvador Prata Marca 15-6-1829Bernardo, JooSalvadorPrata

i.n.

FFP.

chapas de estanho

cm que os ourives as deixavam impressas. Pela mesma razo, no podemos saber com segurana qual o talho das letras, a pesar das variaes con-

signadas nos prprios cdices. Poderamos dar a divisa e talho das letras das marcas j encontradas em peas por ns estudadas, mas seu nmero to reduzido em relao ao total das marcas, que nos pareceu melhor adiar sua apresentao.

256

OURIVESARI A

Salvador Prata Marra 26-5-1736 Bouas, Domingos Gonalves Rio Ourives poca: 726 Braga, Alexandre de Oliveira Salvador Ouro Marca Braga, Eusbio da Costa Salvador Prata Marca 5-10-1730 Braga, Joaquim da Silva Salvador Prata Marca 23-2-1825 CaO, Jos da Silva Salvador Ouro Marca 10-12-1706Borges, Antnio de Freitas-

A F.

l!!61-l!72

B

;

li-5-1

EBI.S.B.

M.E. L.

CALDEIRA, Estevo Pinto

Salvador

Ourives

-

Marca 21-7-1756

Marca 24-7-1727 Prata Marca 12-6-1754 CarnBIRO, Eusbio Joo de Salvador Gravador de diamantes Carvalho, Dionizio Gomes de Salvador OuroCarDOZO, LeandroSalvador

Ouro

EOMarca

e

10-12-1754

D.

CARVALHO, Eugnio

Salvadorde-

Ouro

Certido 10-1-1725: marca 4-11-1726

EC

CARVALHO, Jos FernandesCastro, Antnio Dias de

Rio

Ourives

poca:

1848-1852

$BpombaP.

Salvador-

Prata

Marca 30-8-1824

Castro, Pedro Gonalves de

Salvador

Prata

Marca 2-10-1751

G.D.C

Chagas, Leandro das

Salvador

Ouro

Marca 17-1-1728

X.I.R.aic:

Chaves, Joo Rodrigues

Salvador

Ouro

Marca 25-8-1753

Coelho. Albano JosCoei. no. Antnio da

Salvador

Ouro

Marca 21-8-1754

Ouro Marca 13-4-1726 Salvador Ouro Marca 13-4-5 726 COELHO, Coelho. Manoel Salvador Ouro Marca 17-9-1732 Coitinho. Jos Oliveira Rio Ourives poca: 1855Cunha

Salvador

Francisco

FC

M.C-

rafleaB.C.ou 3)

Marca 1-3-1752 Conceio, Francisco Coelho da Salvador Ouro Marca 9-12-175(2 Corra, Lus da Silva Salvador Ouro Marca 3-2-1731 1-1726 Costa, Aleixo Vaz da Salvador Ouro Marca Salvador Prata Marca 27-10-1759 Costa, Angelo Bcrlingucs da Costa, Antnio de Souza Salvador Ouro Marca 14-2-1764 Costa, Antnio Francisco da Salvador Ouro Marca 4-11-1739Conceio, Bento daSalvador

Prata

FL.D.flor

4"-l

-

B.

C.AF.

Costa, Antnio Pereira da

Rio

Ourives

poca:

1852estrela

Salvador Ourives Marca 30-10-1756 Salvador Ouro Marca 3-10-1759 Costa, Joo da Salvador Ouro Marca 14-5-1738 Costa, Joaquim Vieira da Salvador Ouro Marca 21-1-1755 Costa, Jos Carneiro da Salvador Ouro Marca 14-3-1751 Costa. Manoel AJvarcs da Salvador Ouro Marca 23-11-1735Costa, Francisco Antnio da Costa, Francisco Xavier da

FT.C.

IV

CM.A.D,

257

A

S

A R T ES

P L

\

S

TI

c:

A

S

NO

B

RAS

I

L

Ourives Marca 15-12-1764 Costa, Sebastio Alvares da Salvador Ouro Marca 13-1-1755 Costa, Vicente da Salvador Ourives Marca 24-1-1755 Cruz, Antnio Coutinho da Salvador Prata Marca 174(1 Cruz, Domingos Corra da Salvador Prata Certido 10-1-1725: marca xtZ, Francisco Ferreira da Salvador Ouro Marca 22-5-1763 Cruz, Francisco Jos da Rio Ourives poca: 1854-1859Costa, Manoel Rodrigues da

Salvador

M.S

vcA.C.24-1-1725

a

31

DCFC.

Cruz, Joo de Souza Carneiroe

Rio

Ourives

poca:

1860

4& v

Cunha, Manoel Lopes daDias, Jos Martins

Salvador

Ouroc

c

Ensaidor

Marca 8-5-1726

&I.M.D.I.F.

Salvador

Ouro

Prata

Marca 28-9-1824

Duarte. Jos Fernandes

Salvador

Ouro

Marca 20-7-1732Marca 18-8-1732

Escodeiro, Manoel Ferreira

Salvador

Prata

M.F.MarcaS

Estrelado, Simo dos Santos -- Salvador26-11-1754

Ouro, Crav, diam.. e Contrasto

Fagundes, Manoel

Prata Marca 18-8-1740 Falco, Jos Gomes Salvador Prata Marca 8-4-1824 Falco, Jos Pereira Salvador Ouro Marca 4-10-1732 Fana. Tom Monteiro de Salvador Ouro Marca 8-5-1726 Farani, Domingos Rio Ourives poca: 1848-1880-

Salvador

F.

I.G.F.I. ()

+

FERREIRA, Adrio Lus

Rio

Ferreira, Francisco da Costa

Ourives Salvador -

poca:

1889

Ouro

-

Marca 8-5-1726-

F

Ferreira. Jos Antnio de Souza

Rio

- Ourives

poca:

1848-1850

Ferreira, Manoel

Salvador

Ouro

Marca 21-6-1735

M.S

Ferreira, Manoel SoaresFigueiredo, Domingos'

Salvador

Prata

Certido 10-1-1725; marca 12-1-1725

Prata Marca 27-1-1734 Figueiredo, Manoel Eustquio de Salvador Prata Contraste Marca 17-10-1832 Fonseca, Francisco da Salvador Ouro Marca 28-7-1764 Fonseca, Francisco Pereira da Rio Ourives poca: 1864-1869 Fonseca, Miguel Alvares da S