A PALMEIRA BABAÇU NA ROÇA MARANHENSE - … · palmeiras adultas de babaçu foi estimada nas...

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A PALMEIRA BABAÇU NA ROÇA MARANHENSE - CONCORRÊNCIA RADICULAR DENTRO DE UM SISTEMA AGROFLORESTAL TRADICIONAL de Sousa, João Thiago Rodrigues; Zelarayán, Marcelo Luis Corrêa; Gehring, Christoph Curso de Pós-Graduação em Agroecologia, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, MA. e-mail correspondente: [email protected] RESUMO Esta pesquisa avalia a dinâmica radicular da palmeira babaçu dentro do sistema agroflorestal tradicional da ‘roça com babaçu’ (agricultura itinerante com manutenção de palmeiras adultas de babaçu parra fins de extrativismo de óleo). O trabalho foi feito na ‘Zona dos Cocais’ no Maranhão central, em uma área de roça (fase de cultivo) e uma área de capoeira (fase de pousio). As escavações das raízes foram feitas em monólitos grandes para compensação da alta variabilidade espacial, distribuídos geossistematicamente dentro das áreas. Enquanto que a participação do babaçu na biomassa aérea foi de 18,9% (média das duas áreas), sua participação foi maior na biomassa radicular (28,9%), especialmente na biomassa das raízes finas (40,3%), apontando a uma grande força competitiva subterrânea desta palmeira. A participação do babaçu nas raízes grossas atingiu seu máximo no subsolo (70-80cm), apontando à proteção física do seu grande poder de rebrotamento. Contrário disto, a porcentagem do babaçu nas raízes finas se manteve constante no perfil do solo, e as raízes finas do babaçu ocuparam os mesmos lugares que as demais raízes, desmentindo as hipóteses de uma complementaridade vertical na exploração dos recursos ou uma função relevante do babaçu no ‘bombeamento’ de nutrientes lixiviados para o subsolo. Nossos resultados chamam a uma reavaliação do papel do babaçu dentro da paisagem agropastoril e formam uma base de decisões para um manejo racional da densidade desta palmeira nestes sistemas agroflorestais ou silvopastoris. Palavras chaves: agricultura familiar; complementaridade; força competitiva; raízes; roça no toco; INTRODUÇÃO A palmeira babaçu (Orbignya phalerata Martius, Arecaceae) detém um papel excepcional nas periferias este e sul da Amazônia. É nestas zonas de transição para o Nordeste semi-árido e para o cerrado que o babaçu domina nas paisagens agropastoris, tanto como componente principal da vegetação como na sua importância socioeconômica fundamental (Teixeira e Carvalho, 2007). A sua distribuição geográfica é grande (cerca de 17 milhões de hectares) e envolve oito estados. A dominância do babaçu atinge seu máximo na ‘Zona dos Cocais’ no Maranhão central e norte do Piauí. O grande sucesso da palmeira babaçu se deve a três fatores chaves: (i) o extrativismo que leva consigo a roça seletiva que poupa palmeiras adultas produtivas, (ii) a excelente adaptação do babaçu à roça e queima (quebra de dormência do côco pela queima, meristema subterrâneo protegido, e forte rebrotamento das palmeiras juvenis), e (iii) a aparente grande força competitiva do babaçu nos solos inférteis da região (Muniz, 2004). O consórcio de palmeiras adultas de babaçu com os cultivos anuais da agricultura itinerante de derruba-e-queima (‘roça no toco’) tem sido chamada ‘sistema agroflorestal tradicional’, e o consórcio com pastagem ‘sistema silvopastoril tradicional’. Implicitamente, isto implica uma estratégia racional de manejo, uma complementaridade na exploração dos recursos entre os componentes agropastoris e o componente ‘arbóreo’ (as palmeiras adultas), e por fim, uma sustentabilidade destes agroecossistemas (Balick e Pinheiro, 1993; Schroth et al., 2001). Dada a grande importância socioeconômica do babaçu, a sua densidade está até regulamentada por lei (desbaste permitido somente acima de uma densidade de 156 palmeiras adultas por hectare (Shiraishi Neto, 2006). No entanto, as sérias dificuldades de eliminar as palmeiras juvenis mecanicamente geralmente dão origem a densidades muito maiores, em casos extremos até 10 palmeiras juvenis por m 2 . Pouco se sabe sobre as propriedades ecológicas desta palmeira (May ,1990; Anderson et al., 1991; Almeida et al., 2001). Apesar da sua importância extraordinária, não existe conhecimento sistemático sobre seus efeitos na vegetação e solo, seu manejo eficiente ou sobre as densidades ideais de palmeiras dentro da roça queimada ou do pasto. O presente trabalho visa apreciar a força competitiva do babaçu no agroecossistema da roça no toco. O trabalho concentra-se na concorrência radicular, comparando a participação do babaçu na biomassa aérea com a sua participação na biomassa das raízes finas e grossas ao decorrer de 1 metro de profundidade.

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A PALMEIRA BABAÇU NA ROÇA MARANHENSE - CONCORRÊNCIA RADICULAR DENTRO DE UM SISTEMA AGROFLORESTAL TRADICIONAL

de Sousa, João Thiago Rodrigues; Zelarayán, Marcelo Luis Corrêa; Gehring, Christoph

Curso de Pós-Graduação em Agroecologia, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, MA. e-mail correspondente: [email protected]

RESUMO Esta pesquisa avalia a dinâmica radicular da palmeira babaçu dentro do sistema agroflorestal tradicional da ‘roça com babaçu’ (agricultura itinerante com manutenção de palmeiras adultas de babaçu parra fins de extrativismo de óleo). O trabalho foi feito na ‘Zona dos Cocais’ no Maranhão central, em uma área de roça (fase de cultivo) e uma área de capoeira (fase de pousio). As escavações das raízes foram feitas em monólitos grandes para compensação da alta variabilidade espacial, distribuídos geossistematicamente dentro das áreas. Enquanto que a participação do babaçu na biomassa aérea foi de 18,9% (média das duas áreas), sua participação foi maior na biomassa radicular (28,9%), especialmente na biomassa das raízes finas (40,3%), apontando a uma grande força competitiva subterrânea desta palmeira. A participação do babaçu nas raízes grossas atingiu seu máximo no subsolo (70-80cm), apontando à proteção física do seu grande poder de rebrotamento. Contrário disto, a porcentagem do babaçu nas raízes finas se manteve constante no perfil do solo, e as raízes finas do babaçu ocuparam os mesmos lugares que as demais raízes, desmentindo as hipóteses de uma complementaridade vertical na exploração dos recursos ou uma função relevante do babaçu no ‘bombeamento’ de nutrientes lixiviados para o subsolo. Nossos resultados chamam a uma reavaliação do papel do babaçu dentro da paisagem agropastoril e formam uma base de decisões para um manejo racional da densidade desta palmeira nestes sistemas agroflorestais ou silvopastoris. Palavras chaves: agricultura familiar; complementaridade; força competitiva; raízes; roça no toco; INTRODUÇÃO A palmeira babaçu (Orbignya phalerata Martius, Arecaceae) detém um papel excepcional nas periferias este e sul da Amazônia. É nestas zonas de transição para o Nordeste semi-árido e para o cerrado que o babaçu domina nas paisagens agropastoris, tanto como componente principal da vegetação como na sua importância socioeconômica fundamental (Teixeira e Carvalho, 2007). A sua distribuição geográfica é grande (cerca de 17 milhões de hectares) e envolve oito estados. A dominância do babaçu atinge seu máximo na ‘Zona dos Cocais’ no Maranhão central e norte do Piauí. O grande sucesso da palmeira babaçu se deve a três fatores chaves: (i) o extrativismo que leva consigo a roça seletiva que poupa palmeiras adultas produtivas, (ii) a excelente adaptação do babaçu à roça e queima (quebra de dormência do côco pela queima, meristema subterrâneo protegido, e forte rebrotamento das palmeiras juvenis), e (iii) a aparente grande força competitiva do babaçu nos solos inférteis da região (Muniz, 2004). O consórcio de palmeiras adultas de babaçu com os cultivos anuais da agricultura itinerante de derruba-e-queima (‘roça no toco’) tem sido chamada ‘sistema agroflorestal tradicional’, e o consórcio com pastagem ‘sistema silvopastoril tradicional’. Implicitamente, isto implica uma estratégia racional de manejo, uma complementaridade na exploração dos recursos entre os componentes agropastoris e o componente ‘arbóreo’ (as palmeiras adultas), e por fim, uma sustentabilidade destes agroecossistemas (Balick e Pinheiro, 1993; Schroth et al., 2001). Dada a grande importância socioeconômica do babaçu, a sua densidade está até regulamentada por lei (desbaste permitido somente acima de uma densidade de 156 palmeiras adultas por hectare (Shiraishi Neto, 2006). No entanto, as sérias dificuldades de eliminar as palmeiras juvenis mecanicamente geralmente dão origem a densidades muito maiores, em casos extremos até 10 palmeiras juvenis por m2. Pouco se sabe sobre as propriedades ecológicas desta palmeira (May ,1990; Anderson et al., 1991; Almeida et al., 2001). Apesar da sua importância extraordinária, não existe conhecimento sistemático sobre seus efeitos na vegetação e solo, seu manejo eficiente ou sobre as densidades ideais de palmeiras dentro da roça queimada ou do pasto. O presente trabalho visa apreciar a força competitiva do babaçu no agroecossistema da roça no toco. O trabalho concentra-se na concorrência radicular, comparando a participação do babaçu na biomassa aérea com a sua participação na biomassa das raízes finas e grossas ao decorrer de 1 metro de profundidade.

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METODOLOGIA O trabalho foi efetuado em área de agricultura familiar dentro da ‘Zona dos Cocais’, na Ilha de São Luis, Maranhão Central. O clima é classificado Aw no sistema Köppen, com a precipitação anual de cerca de 2000 mm e uma época seca expressiva de 5 meses. O solo é infértil e arenoso e é classificado como ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico Tb Arênico. Foram selecionadas duas áreas adjacentes, representativas de cultivação (seqüência agrícola de 1½ anos com arroz - feijão caupí - mandioca) e de pousio (‘capoeira’, floresta secundária espontânea de 3 anos). O esquema de amostragem aéreo e radicular ocorreu em 3-5 quadrantes, geossistematicamente distribuídos dentro das áreas, após um prévio mapeamento da vegetação aérea. Deste modo conseguiu-se cobrir um amplo espectro de condições ambientais. A estimação da biomassa aérea foi efetuada através de uma combinação de métodos alométricos para árvores (Nelson et al., 1999), cipós (Gehring et al., 2004) e da palmeira babaçu (dados não-publicados), e por método destrutivo (pesagem) dos demais componentes, em quadrantes de 3 x 3m de tamanho. A biomassa aérea das palmeiras adultas de babaçu foi estimada nas áreas inteiras. As raízes foram amostradas em monólitos grandes de 50 x 50 cm de espessura (i.e., 25 dm3 por cada 10 cm de profundidade). Através deste grande volume de solo amostrado conseguiu-se obter dados confiáveis, mesmo com a inerente alta variabilidade espacial das raízes (Böhm, 1979). Em cada área foram amostradas as seguintes camadas: 0-10, 10-20, 20-30, 40-50, 70-80 e 90-100 cm. As amostras foram ensacadas e levadas ao laboratório de solos da UEMA para posterior processamento. O conteúdo das amostras, uma mistura de solo, raízes e carvão, foi separado através de peneiramento úmido e flutuação. As raízes sobrenadantes foram despejadas em uma peneira de 0,73 mm. Para remoção total das raízes da mistura foram feitos 3-5 ciclos de lavagem e peneiramento. Após a lavagem as raízes secadas a 70 °C por 5 dias. A separação das raízes foi feita em 3 classes de diâmetro (i) >5mm, (ii) 5-2mm e (iii) <2mm; e ainda em 2 dois grupos taxonômicos (i) raízes de babaçu e (ii) outras raízes. A distinção entre raízes de babaçu e raízes de outra origem pôde ser realizada sem problemas, por causa da marcante coloração vermelho-marrom e característica lignificação das raízes de babaçu. Contaminação das raízes com carvão foi um problema grave que necessitou a remoção manual do carvão com uma pinça. As amostras de raízes assim obtidas foram pesadas em uma balança fina para posterior cálculo da biomassa radicular por camada de solo e por hectare. A distribuição dos dados foi investigada visualmente via histogramas e a normalidade testada com testes de Kolmogorov-Smirnov e Lilliefor´s. Nos casos de não-normalidade, os dados foram transformados ou testes não-paramétricos foram aplicados. As análises estatísticas foram efetuadas com Statistica 7.0 (StatSoft, 2004). RESULTADOS Figura 1 mostra a composição da biomassa aérea na capoeira de 3 anos de idade e na roça no toco após 1½ anos de cultivação (final da fase de cultivação). A porcentagem das palmeiras adultas na biomassa aérea aumentou de 11,8% na capoeira para 25,9% na roça no toco. Este incremento é conseqüência da roça seletiva que poupa palmeiras adultas produtivas, procedimento padrão na agricultura familiar da região. Figura 1. Composição da biomassa aérea na capoeira de 3 anos de idade (esquerda) e na área de roça no toco após 1½ anos de cultivação (direita).

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A Figura 2 mostra a porcentagem das raízes do babaçu na biomassa radicular ao longo do perfil do solo. Em média das duas áreas e do 1º metro de profundidade, a porcentagem do babaçu foi 28,9% de todas as raízes, e 40,3% das raízes finas. Deste modo constatam-se porcentagens bastante maiores para a biomassa radicular e especialmente para a biomassa das raízes finas do que a participação do babaçu na biomassa aérea. A porcentagem do babaçu nas raízes totais atinge seu máximo em 70 - 80 cm de profundidade, reflexo da ocorrência de muitas raízes grossas nesta faixa de profundidade. Estas raízes grossas são de importância chave para o estocamento de carboidratos e fitatos (Miyanishi e Kellman, 1986) e deste modo garantem a grande força de rebrotamento das palmeiras juvenis do babaçu após a corte e queima. A localização profunda destas raízes grossas profere proteção física contra perturbações (derruba-e-queima) ou até contra esforços de eliminação de palmeiras juvenis por meios mecânicos, uma razão principal do grande sucesso do babaçu em áreas degradadas e perturbadas. Contrário das raízes grossas, a porcentagem do babaçu nas raízes finas se mantêm estável ao longo do perfil do solo. Não tem indícios de uma maior ocorrência de raízes finas de babaçu em camadas profundas. Deste modo não se pode afirmar um papel importante do babaçu no ‘bombeamento’ de nutrientes móveis lixiviados para as camadas mais profundas do solo.

Figura 2. Porcentagem do babaçu nas raízes como total (esquerda) e nas raízes finas (direita) ao longo do perfil do solo (valores médias ± erro padrão; dados de capoeira e roça combinados).

A Figura 3 mostra a relação entre as raízes finas de babaçu e as demais raízes finas na capoeira e na roça ao longo do perfil do solo. Constata-se uma relação ln-linear estreita nas duas áreas e em todas as profundidades. Este resultado sugere que em termos de processos subterrâneos (aquisição de nutrientes), o babaçu ocupa o mesmo nicho que a demais vegetação e, portanto, se encontra em concorrência direta com a demais vegetação. Figura 3. Relação ln-linear entre ‘outras’ raízes finas e raízes finas do babaçu ao decorrer de um metro de profundidade, na capoeira (esquerda) e na área de roça (direita).

Relação na roça no toco

3 4 5 6 7 8 9

ln (outras raízes f inas kg ha-1)

1

2

3

4

5

6

7

8

ln (

raíz

es

fin

as

do

ba

ba

çu

, k

g.h

a-1

)

ln (raízes finas de babaçu) = -0.91 + 1.040 x ln (outras raízes finas)

R2 = 0.81***

0 - 10 cm 10 - 40 cm 40 - 100 cm

Relaç ão na Capoeira

3 4 5 6 7 8 9

ln (outras raízes f inas, k g.ha-1)

1

2

3

4

5

6

7

8

ln (

raíz

es

fin

as

do

ba

ba

çu

, k

g.h

a-1)

ln (raízes finas do babaçu) = 0.76 + 0.861 x ln (outras raízes finas)

R2 = 0.90***

0 - 10 cm 10 - 40 cm 40 - 100 cm

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CONCLUSÕES Este trabalho visa apreciar o papel ecológico da palmeira babaçu como componente ‘arbóreo’ do sistema agroflorestal tradicional da roça com babaçu. Nossos resultados apontam à grande força competitiva da palmeira babaçu, com porcentagens do sistema radicular e especialmente das raízes finas bem acima da participação do babaçu na parte aérea da vegetação. Além disto, nossos resultados indicam que o babaçu ocupa os mesmos nichos subterrâneos e explora os mesmos recursos e conseqüentemente entra em concorrência direta com os cultivos e com a vegetação espontânea de pousio. Estes resultados contradizem a hipótese da complementaridade na exploração dos recursos, de uma partição vertical do sistema radicular entre babaçu e demais vegetação, ou do suposto ‘bombeamento’ de nutrientes lixiviados das camadas profundas do solo propiciados pelos ‘sistemas agroflorestais’ com babaçu. Conseqüentemente, deve ser revista a idéia do babaçu como componente benéfico na paisagem agropastoril da região. Nossos resultados indicam uma concorrência direta entre o babaçu e os demais componentes da vegetação, indicando que a densidade ideal do babaçu dentro da roça ou dos pastos seja bastante menor do que imaginado até agora. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida, B.A.B.; Shiraishi, J.; Mesquita, B.A.; Abreu Araújo, H.F.; Martins, C.C.; da Silva, M.H.P. Economia do babaçu – Levantamento preliminar de dados. São Luis, MA, MIQCB, 2001. Anderson, A.B.; May, P.H.; Balick, M.J. The subsidy from nature – Palm forests, peasantry, and development on an Amazon frontier. New York, Columbia University Press, 1991. Balick, M.J.; Pinheiro, C.U.B. Babassu. In: Clay, J.W.; Clement, C.R. Selected species and strategies to enhance income generation from Amazonian forests. Roma, FAO, 1993. p.177-188. Böhm, W. Methods of studying root systems. Berlim, Springer, 1979. Gehring, C.; Park, S.J.; Denich, M. Liana allometric biomass equations for Amazonian primary and secondary forest. Forest Ecology and Management, v.195, p.69-83, 2004. May, P.H. Palmeiras em chamas – Transformação agrária e justiça social na Zona do Babaçu. São Luis, MA, EMAPA, 1990. Miyanishi, K.; Kellman, M. The role of nutrient reserves in regrowth of two savanna shrubs. Canadian Journal of Botany, v.64, p.1244-1248, 1986. Muniz, F.H. A vegetação da região de transição entre a Amazônia e o Nordeste, diversidade e estrutura. In: Moura, E.G. Agroambientes de transição. São Luis, MA., UEMA, 2004. p.53-69. Nelson, B.W.; Mesquita, R.; Pererira, J.L.G.; de Souza, S.G.A.; Batista, G.T.; Couto, L.B. Allometric regressions for improved estimate of secondary forest biomass in the central Amazon. Forest Ecology and Management, v.117, p.149-167, 1999. Schroth, G.; Lehmann, J.; Rodrigues, M.R.L.; Barros, E.; Macêdo, J.L.V. Plant-soil interactions in multistrata agroforestry in the humid tropics. Agroforestry Systems, v.53, p.85-102, 2001. Shiraishi Neto, J. Leis do babaçu livre – Práticas jurídicas das quebradeiras de coco babaçu e normas correlatas. Manaus, AM, UFAM/Fundação Ford, 2006, 77p. StatSoft STATISTICA for Windows (manual de programa de computador). Tulsa, OK, 2004. Teixeira, M.A.; Carvalho, M.G. Regulatory mechanism for biomass renewable energy in Brazil - a case study of the Brazilian babassu oil extraction industry. Energy, v.32, p.999-1005, 2007.