A partir de Vargas
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Revisão Abril Noite
HISTÓRIA DO BRASILBy Carlos
Era Vargas (1930 – 1945)
Populismo; Nacionalismo; Líder carismático; Paternalista; Unipartidarismo; K não dependente; Anti-comunismo; Ambíguo: elite ou povo“Um populista ama o povo
mas acima de tudo ama o poder.”
Governo Provisório (1930 – 1934)
Vargas mostra suas garras; Fecha o Congresso (cafeicultores); Interventores nos Estados (aliados); Vargas com amplos poderes; Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; Ministério da Educação e Saúde Pública; Conselho Nacional do Café (substitui o
Convênio de Taubaté);
Governo Constitucional (1934 –1937)
Ação Integralista Brasileira: Combate ao comunismo; Nacionalismo exacerbado; Estado todo-poderoso; Disciplina e Hierarquia na
sociedade; Censura às atividades
artísticas; Entrega do poder a um único
chefe integralista; Plínio Salgado.
Aliança Nacional Libertadora: Várias tendências, a
principal era a comunista; Nacionalização das
empresas estrangeiras; Não pagamento da dívida
externa brasileira; Reforma agrária distribuindo
terra e combatendo o latifúndio;
Luis Carlos Prestes.
Polarização ideológica:
Estado Novo (1937 – 1945)
Ditadura civil de Vargas; Constituição de 1937 –
“polaca” de tendência fascista cujo mentor foi Francisco Campos, “Chico ciência”;
Fecha o congresso; Coloca interventores nos
Estados (pessoas de sua confiança);
Institucionalização da ditadura de Vargas - constituição
Para garantir o Estada forte:
•DASP: Departamento Administrativo do Serviço Público – Fiscais dos gov. estaduais;
•DIP: Departamento de Imprensa e Propaganda – Censura e Voz do Brasil;
•UNE: Vigiar os estudantes;
•Polícia Secreta: Filinto Muller - Vigia, prende, pune e mata.
Esgotamento do Estado Novo
Manifesto dos Mineiros: Movimento da classe média
intelectualizada (advogados, professores, jornalistas...) que pregam a democratização do Brasil sem Vargas;
• Reação: QUERENISMO. Campanha pró-Vargas;
• Mas renuncia em 10/1945, depois de promover a reorganização democrática, com a regulamentação eleitoral e abertura partidária.
• Obs.: Vargas não abandona a política, é eleito senador pelo RS.
Governo Dutra (1946 – 1951)
Constituição de 1946 – Liberal e democrática; Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e
Energia) – setores prioritários; Política econômica liberal, abandona o nacionalismo
econômico de Vargas, abre o país para os interesses estrangeiros;
Alinhamento com os EUA, rompe com a URSS (1946) e coloca na ilegalidade o PCB (1947) – Clima de Guerra Fria.
Nos braços do povo (1951 – 1954)
Pai dos pobres – volta do Populismo, Nacionalismo e o Trabalhismo;
Campanha o “Petróleo é Nosso” – criação da Petrobrás;
Incentivo ao ensino e pesquisa – CAPES;
Remete ao congresso uma lei que impedia a remessa de lucros excessivos para o exterior
Ministro João Goulart aumenta o salário em 100%;
Clima de agitação a vista!!!
Oposição ao governo de Vargas: UDN, militares, multinacionais, empresários, classe média, Carlos Lacerda...e EUA;
Havia o medo da formação de uma “República Sindicalista” com Vargas;
Atentado da rua Toneleiros 5/08/1954;
Manifestações pedem o afastamento de Vargas que se recusa a abandonar o poder;
Isolado suicidou-se com um tiro no coração.
Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
Governo jovem, com muitos sonhos, quer governar o Brasil rumo a modernidade;
50 anos em 5 de governo; Substitui o Nacionalismo de
Vargas pelo desenvolvimentismo;
Sua política econômica estava estabelecida no Plano de Metas: Energia, Transporte, Alimentação, Indústria de Base e Educação.
Planos audaciosos que necessitam de muito dinheiro;
Construção de Brasília; Cria a SUDENE –
queria a modernização do Nordeste (com o Sarney é p/ a seca dos coronéis);
Abertura do K às empresas estrangeiras – automobilísticas pois representam modernidade;
Aumento considerável de empréstimos;
O modelo Desenvolvimentistas de JK pagou um alto preço: abertura ao K estrangeiro, submissão à hegemonia dos EUA;
O resultado disso foi um descontrole inflacionário que pesou sobre a população;
JK rompe com o FMI e tente retornar a um nacionalismo, ms é tarde demais...
A UDN se fortalece, apóia um candidato que “felomenal”!!!!
Jânio Quadros (1961)
Governa apenas 8 meses; Austeridade econômica; Política externa independente; Combater os fantasmas do
serviço público; Bilhetava para tudo – tinha
força de decretos; Autoritário, isola-se dos
políticos a da política; Reata relações com a URSS;
Onze dias que abalaram o Brasil
Ministros militares vislumbram um momento propício para tomar o poder e passam a exigir o afastamento de Jango;
Forças legalistas erguem-se no país;
No RS Brizola + III Exército + BM lançam a Legalidade;
Problema resolvido na diplomacia de T. Neves.
João Goulart (1961 – 1964)
1961 – 1963 Parlamentarismo, Jango com poderes limitados;
Busca apoio nos partidos, visita os EUA;
01/1963 Plebiscito = Presidencialismo;
1963 – Plano Trienal – nacionalista, quer diminuir as desigualdades sociais;
13/03/1964 – Comício na estrada de ferro Central do Brasil Jango lança as Reformas de Base:
Reforma Agrária = democratizar o acesso à terra; Reforma Tributária = menor desigualdade na divisão
social dos encaros fiscais; Reforma Urbana = combate a pobreza nas cidades; Reforma Bancária = acesso ao crédito; Reforma Educacional = valorização o ensino público
em todos os níveis. REAÇÃO: Marcha da Família com Deus pela
Liberdade – 400 mil pessoas (donas de casa, freiras, padres) foi a carta branca para que as forças conservadoras civis e militares consolidassem sua organização.
30/03/1964 Discurso no Automóvel Clube Jango reafirma as Reformas de Base e também ataca as forças golpistas, o que precipita os acontecimentos.
31/03/1964 Golpe Civil-militar onde tropas de Minas marcham para o Rio de Janeiro depondo Jango.
1/04/1964 Jango vai para POA onde Brizola tenta em vão esboçar uma resistência, 3 dias depois Jango estava exilado no Uruguai.
Ditadura Militar (1964 – 1985)
Linha dura = Costa e Silva e Médici;
Linha Moderada = Castelo Branco, Geisel e Figueiredo;
Ambas combatem o comunismo
Características da Ditadura: Autoritarismo; Centralismo – democracia de fachada; Atos institucionais; Lei de Imprensa – Censura; Lei de Segurança Nacional – Tribunal militar, todos são
julgados pelos militares com severas punições; Quando a Ordem é Segurança e o Progresso é
Desenvolvimento.
Logo após o golpe quem governa o Brasil é um Tribunal Revolucionário formado pela Marinha, Exército e Aeronáutica.
AI-1 – preserva a constituição de 1946 com modificações: ELEIÇÕES INDIRETAS E PODER DE CASSAÇÃO PARA PRESIDENTE.
Castelo Branco (1964 – 1967)
Centralismo, fortalece o executivo; Rompe com a URSS e Cuba; Brasil ingressa num modelo econômico de
desenvolvimento interno a partir do K externo – modernização conservadora;
AI- 2 (1965) – extingue os partidos políticos. Ato comp. n. 4 cria o bipartidarismo.
AI- 3 (1966) – indiretas para governos estaduais e capitais.
AI- 4 (1966) – estabelece os nomes para nova constituição.
Costa e Silva (1967 – 1969)
Linha dura; Enfrenta a Frente
Ampla – JK, Jango, C. Lacerda,... Buscam a redemocratização do país;
Ações da UNE: morte de Edson Luis;
Greves de operários em SP e MG;
REAÇÃO: criado o CCC, fechado o Congresso e editado o AI- 5.
Médici (1969 – 1974)
Campeão ditatorial; Adota política de acordo
com o K externo – tecnocracia;
Propaganda ufanista; Enfrenta grupos
guerrilheiros: MR-8 e Araguaia;
DOI-CODI funcionou como nunca!
Grandes projetos: Transamazônica, Ponte Rio-Niterói, inicia o projeto nuclear.
1968 – 1974 = Milagre econômico brasileiro. Crescimento falso que não resiste as crises mundiais com 1973 – Crise do Petróleo, o Milagre acabou!
Início de uma longa e amarga crise e a Ditadura não garantia o desenvolvimento nem a estabilidade.
Geisel (1974 – 1979)
Abertura lenta, gradual e segura;
Incentivo ao Pró-álcool; Diminuição da censura,
mas o regime continua fechado e a repressão ainda existe;
10/1975 – V. Herzog morto no DOI-CODI/SP
01/1976 – Manuel Fiel Filho morto no DOI-CODI/SP
Geisel enfrenta a linha dura que não aceita a abertura;
Lei Falcão (1976): limitava o uso do rádio e TV por candidatos;
Pacote de Abril (1977): Reformas no judiciário e reformas políticas – Senadores Biônicos;
Preços do petróleo aumentam e o BR gasta mais da metade da receita das exportações comprando petróleo – DÉFICITS – compensados com empréstimos.
Para compensar os problemas econômicos Geisel remota a Abertura Política: 10/1978 é extinto o AI-5
Figueiredo (1979 – 1985)
Vou fazer desse país uma democracia!
Anistia; Fim do Bipartidarismo e
eleições diretas para os governos estaduais;
Dívida externa: ciranda sem fim;
Inflação: fim de 1984 – 200% ao ano. XG prejudicado – classe assalariada com poder aquisitivo;
Desemprego: falta de investimentos na expansão das empresas – desemprego.
Insatisfações com o governo = eleições de 1982 com XG n. de oposicionistas para os estados.
1984 – 1985 = Campanha Diretas-Já.
Emenda Dante Oliveira é derrubada.
Tancredo Neves vence de forma indireta.
O presidente que não foi
12 horas antes de assumir T. Neves adoece;
José Sarney assume de forma temporária, após a morte do presidente, de forma plena
José Sarney (1985 – 1990)
Transição decepciona as oposições políticas – Sarney fez carreira política apoiando a Ditadura (liderando o PDS derrubou a Emenda Dante de Oliveira);
Brasileiros sofrem: fome, moradia, saúde.
Nenhum problema social seria resolvido sem combate a inflação = Planos
Collor (1990 – 1992)
15/11/1989 depois de 30 anos os brasileiros vão as urnas
17/12/1989 2. Turno O jovem, atlético, caçador
de marajás e preocupado com os descamisados vence.
Programa de governo: privatizar estatais, abrir o país à concorrência internacional.
XG problema: Hiperinflação – último ano de Sarney chegou a 1751,34%
Impeachment
Instituída uma CPI – desmonta o “esquema PC” – rede de corrupção, sonegação, contas-fantasmas;
Caras-pintadas tomam as ruas;
Collor espera os últimos instantes para renunciar.
Assume seu vice Itamar Franco.
Itamar Franco (1992 - 1994)
Coalizão política; Plebiscito; Plano Real; Campanha contra a
fome – Betinho
FHC (1994 – 2002)
Sustentou seu governo no plano Real;
Privatizações; Conflitos com o MST;
Lula (2003...)
Fome Zero; Participação em
missões de paz; Reformas.
A GENTE ACREDITOU...
É...a gente acreditou...
Mas...somos brasileiros e não desistimos nunca!!