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N° 53 - Edição 53 - Porto Alegre, 28 de Abril de 2017.

Palavra da Direção

Estimada Comunidade Educativa, Paz e Bem!

Cheios da alegria pela ressurreição de Cristo, chegamos a vocês

com uma nova edição do nosso Informativo Online. Para iluminar

nossa conversa, nesta coluna, escolhemos uma citação de um

experiente estudioso do desenvolvimento humano e pai de cinco

filhos, Roberto Shinyashiki: “Tudo o que um sonho precisa para ser

realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.” Ao

cumprimentar os educadores, na sala dos professores, nos

organizando para a realização de nossa oração, ao começarmos

nosso dia de trabalho e de convivência, por muitas vezes,

perguntamos a eles/elas: “Sonharam?” As respostas são as mais

diferentes possíveis. Aproveitamos, então, para perguntarmos a

você, que nos recebe em seu telefone, seu e-mail, sua casa e em

seu coração: “Você tem sonhado?” “Com quem?” “Com o quê?”

“Com quanta energia?” “Com quanta força e desejo?” E, estando

acordado, o que tem feito para, de fato, fazer com que o seu sonho

se torne realidade? O que você sonha para sua vida? Para seus

filhos? Para sua família? Para a comunidade na qual você está

inserido? Para nossa cidade? Para nossa Casa Comum? Em nosso

Hino Nacional Brasileiro diz que primeiro sonhamos e depois

amamos. O que realmente importa é que, necessariamente, o amor

e o sonho andam juntos. Quando amamos, cuidamos e,

consequentemente, sonhamos e, principalmente, agimos. Assim

como Deus, que também tinha sonhos para seu povo escravo e, por

isso, enviou seu Filho Jesus para ser o Salvador, nós, educadores, e

vocês, pais, avós, tios, padrastos, madrastas, irmãos e cuidadores

de nossos jovens e de nossas crianças, também alimentamos

sonhos com relação aos nossos estudantes. Quando falamos em

alimentar sonhos, não nos referimos em projeção de nossas

frustrações ou não realizações, mas sim de visualizar uma vida em

que cada um se encontre enquanto pessoa e possa também ajudar

aos outros a se encontrarem. Para finalizar o texto, porém não o

pensamento e o sentimento, fica essa pergunta: “O que mesmo

estou fazendo para que meu sonho se torne verdade, além, é claro,

de acreditar nele?” Desejamos que Jesus Cristo ressuscitado

alimente seus sonhos, de sua família, da comunidade na qual você

está inserido e, principalmente, com relação aos seus filhos,

bênçãos divinas. Aproveitem e sonhem conosco, lendo as realidades

vividas, no mês de abril, em nossa escola. Boa leitura.

Nosso abraço fraterno,

Educadoras: Fabrisa R. Perusso Andara e Irmã Josema Zanon

Direção

A Páscoa é travessia

Um dos textos evangélicos mais conhecidos relata que Jesus cami-

nhava com os discípulos e no caminho perguntou: "Quem dizem as

pessoas que eu sou?" (Cf. Mc 8,27). A surpresa maior não foi dos

discípulos com a pergunta de Jesus, mas do próprio Mestre, que há

tempos andava com aquelas pessoas e ainda assim não era conheci-

do, pois havia uma certa crise entre os discípulos para tentar desven-

dar a identidade de Jesus. Tal questão é ainda um mistério para nós,

pois, muitas vezes, não reconhecemos Jesus em nossa vida. Ele que

conviveu, caminhou, sofreu com a dor das pessoas, curou, incentivou

e mostrou a todos um Deus presente, amigo, próximo e, também,

caminhante.

Esse Deus caminhante outrora acompanhou um povo, que era escra-

vo no Egito, e foi conduzido por Moisés, das amarguras da escravidão

às doçuras da Terra Prometida. A travessia proporcionou, entre mui-

tas coisas, um acontecimento que ressignificou a vida daquele povo:

a celebração do “pessach”. Essa celebração por anos foi realizada

pelo povo da antiga palestina e , em Jesus, um novo sentido passou a

ter. A Páscoa passa a ser lembrada e celebrada não mais como ape-

nas uma travessia, mas como um caminho que passa pela morte à

vida. Esse caminho é feito por Jesus, que ressuscita e nos mostra o

quanto Deus nos ama. Esse é o real sentido do "novo pessach".

Celebrar a Páscoa, em nossa Escola, foi um momento de gratidão.

Gratidão pela travessia do povo, gratidão pela vida, paixão e ressur-

reição de Jesus, e gratidão por tudo o quanto temos celebrado en-

quanto Família Franciscana Aparecida. Que o bom Deus possa conti-

nuar olhando por esse povo e nos conduzindo pelas travessias do dia

a dia.

Educador: Diego Farias | Coordenador SOR

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N° 53 - Edição 53 - Porto Alegre, 28 de Abril de 2017.

Vitamina D

As principais fontes alimentares de vitamina D são os peixes e frutos do mar, como o salmão, o carapau ou

os mariscos. A Vitamina D favorece a absorção do cálcio, sendo importante também para fortalecer os ossos

e os dentes, além de evitar o raquitismo.

Os indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina D, como fraque-

za nos ossos e nos dentes, são os bebês prematuros, crianças e os idosos, quando não têm uma boa ali-

mentação e não pegam sol com frequência. Um adulto saudável precisa consumir, em média, 5 microgramas

por dia de Vitamina D e garantir uma exposição à luz solar de 20 minutos por dia, sem o uso de protetor

solar.

Funções e importância da vitamina D

A principal função da vitamina D é facilitar a absorção do cálcio, diminuindo o risco de doenças ósseas e cardíacas. Por isso, ter boa quantidade de

vitamina D no sangue é de suma importância para a saúde. A vitamina D ainda:

Ajuda a emagrecer, auxilia o crescimento, fortalece dentes e ossos, ajuda na hipertrofia, diminui a acne, melhora a fertilidade.

A vitamina D é produzida pela pele quando o indivíduo fica diretamente exposto ao sol, sem usar nenhum tipo de protetor solar. Essa exposição deve

ser diária e deve ocorrer no início da manhã, antes das 10h ou no final da tarde, após as 16h, para evitar os efeitos nocivos dos raios

ultravioletas. Mas, para garantir a quantidade necessária de vitamina D no organismo, o indivíduo deve consumir alimentos ricos em

vitamina D com frequência, mas em casos de deficiência pode ser necessário tomar suplementos de vitamina D.

Educadora: Luciana Pio | Educação Física - Ensino Fundamental II

Vemos diariamente o aumento da violência urbana se refletir diretamente no ambiente escolar, visto que a escola não

constitui um ambiente apartado do mundo. Nessa sociedade marcada pela tecnologia acelerada, inovações, longevida-

de e, também, marcada por fortes desigualdades políticas, culturais, sociais e éticas, faz-se urgente uma formação

crítica a respeito da valorização humana, sendo imprescindível não permitir que valores se transformem em conceitos

teóricos e filosóficos aos educandos em formação, mas, sim, que sejam construídos embasados por diálogos e exem-

plos na família e na escola.

Para compreender esse sentido ético que permeia o espaço escolar é preciso compreender sua função de formar cidadãos, levando o educando a um

maior conhecimento de si e do mundo que o cerca.

Na prática, algumas ações facilitam essa interação, como o cultivo de um bom clima interno, o exercício do diálogo, o trabalho coletivo, a participação

da família e da comunidade, bem como a ressignificação do espaço físico, tornando a escola um local de encontro com o outro, de novas aprendiza-

gens sadias, de valorização da cultura, do diverso, do plural e da vida.

Por isso, muito além do ensinamento de conteúdos curriculares, nos perguntamos todos os dias, enquanto comunidade educativa:

que tipo de cidadãos queremos ajudar a formar?

Educadora: Tula Peruzzo | Coordenadora do Serviço de Disciplina

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N° 53 - Edição 53 - Porto Alegre, 28 de Abril de 2017.

O Prata da Casa do mês de Abril tem a honra de trazer, para essa edição, o Professor Gilberto Ludwig, também conhecido entre os

colegas como “Giba”.

O que significa Ser Professor?

Ser professor envolve muitos conceitos e práticas. É uma relação amorosa com o alunado e com o conhecimento. É preciso ter afeto ao ato de ensinar.

Nesses 15 anos de casa eu ensinei muitas coisas e aprendi outro tanto.

O que significa trabalhar na missão Franciscana-Aparecida?

É uma continuação da minha formação de vida, pois fui um seminarista

Franciscano. Desse jeito me sinto muito em casa!

Como é falar sobre religião com os jovens?

Eu tento passar aos jovens a ideia de que a religião é uma coisa legal, bonita. Religião é para ajudar o homem. A diversidade é a beleza do univer-so religioso. Eu tento dizer a eles que não é nada careta ter uma religião, ter

uma fé.

Qual o principal diferencial da ENSB na tua vida profissional?

Essa escola tem uma preocupação muito mais sistemática, intensa, com os profissionais, com os funcionários, com os educandos. Há uma preocupa-

ção com o todo, mas também, com cada indivíduo que se faz presente.

O espaço é teu!

Eu me qualifiquei muito aqui na escola. Aqui a gente se sente amado, aco-lhido. Eles cuidam da gente. Essa ideia de família nos dá a sensação de que a gente não quer mais sair daqui e o desejo de que mais gente pudesse

passar por essa experiência.

11º Encontro de ex-alunos

O encontro de ex-alunos é sempre um momento emocionante. É

como viajar no tempo e reviver aquelas boas lembranças dos mo-

mentos incríveis que todos passaram aqui.

Selecionamos algumas frases deixadas pelos nossos ex-alunos no

dia do encontro:

“Fui aluno da escola, meus filhos também. Sou apaixonada pela

ENSB.” (Ivone Dummer/Saiu da escola em 1990)

“O meu carinho é especial e eterno por esta escola. Parabéns por

manterem o vínculo conosco.” (Fabiana Feijó/ Saiu da escola em

1991)

“Local em que conheci amigos para toda a minha vida. Melhores

amizades!!! (Fernanda S. dos Santos/Saiu da escola em 1990)

“Ao entrar novamente nesta escola relembrei muitos dias felizes que

vivi neste espaço especial.” (Regina Lisboa/Saiu da escola em 1977)

“Agradeço pela formação moral e educacional. Sauda-

des.” (Rubiamara Teixeira/Saiu da escola em 1989)

“Me orgulho de estar na 3ª geração de filhos na ENSB.” (Gladis Fa-

gundes/Saiu da escola em 1977)

“Agradeço o convite para o evento. Excelente ideia.” (Leila Dalpizol/

Saiu da escola em 1977)

“Tremendamente agradecido de retornar a esta escola após 50 anos

e reencontrar antigos amigos e colegas.“ (Rogério Pompermayer/Saiu

da escola em 1971)

Equipe de Coordenação do 11º Encontro de ex-alunos

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N° 53 - Edição 53 - Porto Alegre, 28 de Abril de 2017.

Projetos buscam fortalecer a parceria

Família/Escola

Desde o ano de 2011, a Escola Nossa Senhora do Brasil, com o obje-

tivo de fortalecer a parceria com as famílias, em especial nos primeiros

anos escolares, vem desenvolvendo os Projetos "Dia da Família na

Escola - Educação Infantil" e "De mãos dadas com a Escola - 1º ano".

A proposta consiste em "abrir as portas" dos ambientes de aprendiza-

gem da Escola, em dias definidos em um cronograma disponibilizado

previamente para as famílias, para que possam estar presentes e

envolvidas na rotina escolar dos seus filhos, vivenciando suas desco-

bertas e os encaminhamentos didáticos dos educadores, nas diferen-

tes áreas de conhecimento.

Compartilhar com as famílias nosso jeito de FAZER EDUCAÇÃO,

fortalece os vínculos de confiança e co-responsabilidade, o que reflete

diretamente na aprendizagem e desenvolvimento global do estudante.

O cronograma das atividades deste ano já foi enviado às famílias no

mês de março. Confira em nosso portal também.

Prestigiem e participem conosco!

Maira Quintana | Supervisora Escolar

Liderança Juvenil

A Escola Nossa Senhora do Brasil oportuniza o desenvolvimento da

liderança juvenil capacitando adolescentes e jovens através da parti-

cipação e do engajamento nos diferentes grupos da escola, como

Líderes de Turma, Grêmio Estudantil, Parceiros Voluntários e Grupo

de Jovens. Para os grupos de lideranças são proporcionados encon-

tros com estudo e formações com envolvimento em projetos, campa-

nhas e atuações ao longo do ano letivo, dentro e fora do espaço

escolar.

Acreditamos que a liderança é um dom e que precisa ser cultivada,

lapidada e partilhada. O êxito é estar a serviço do outro, do cuidado e

transformar o pequeno grande mundo que habita, dando possibilida-

des ao jovem de refletir e atuar para transformar os espaços sociais,

as pessoas ao seu redor e a ele próprio para o bem comum.

Confira as fotos, eventos e ações dos grupos ao longo do ano no site

da escola.

Paz e Bem!

Educador: Vanderlei Herbert | Serviço de Orientação Educacional

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Revisão: Educadora Rosemary Candaten Xavier | Diagramação: Marcos Donaduce

Maio/2017

01 - Dia do Trabalho (Feriado).

02 - Encontro de líderes (no turno de aula).

13 - Dia da Abolição da Escravatura.

16 - Reunião da APM (20h).

Ve

m a

í... 19 - Recreio Franciscano.

20 - Atividade Celebrativa com a Família/APM (Ed. Infantil ao 5º

Ano) e Dia da Solidariedade.

26 e 27 - Aprofundamento da Equipe de Coord. de Profissionais

Leigos - CIFA.

N° 53 - Edição 53 - Porto Alegre, 28 de Abril de 2017.

Dia do índio no Turno Integral

O Turno Integral, turno da tarde, no dia 19 de abril, fez uma home-

nagem aos índios, representando através de desenhos o que de

mais bonito existe na cultura indígena. O hábito da caça e pesca,

plantar e colher, respeitar a natureza. Foram retratados, pelas

crianças, elementos como os instrumentos musicais, o cocar, rosto

e corpos pintados, colar, arco e flecha, lanças, etc. Também relem-

bramos como os índios têm perdido suas terras e o quanto tem

sido difícil sobreviver nos dias atuais.

Concluímos que as autoridades devem elaborar leis para proteger

nossos índios e garantir sua sobrevivência.

Educadora: Clarice Guerra | Turno Integral -

Educação Infantil e anos iniciais

Semana dos Povos Indígenas do Brasil

Na semana de 17 a 20 de abril, do corrente ano, fazendo jus à "Semana do

Povos Indígenas do Brasil", trabalhamos a questão indígena na perspecti-

va da rica diversidade cultural brasileira. Desde apresentação de dados,

conteúdos concernentes ao tema, pesquisa e hora cívica, tivemos o privilé-

gio de contar com a presença e testemunho da Ir. Lídia Urupê Chuê, do

grupo étnico Chiquitano junto às turmas.

Para muito além do resgate do contributo cultural dos povos indígenas à

diversidade cultura brasileira e gaúcha, trabalhamos a situação desumana

dos povos que ainda, literalmente, sobrevivem. Urge, como já o coloca a

Carta da Terra "Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade,

conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relaciona-

das a formas sustentáveis de vida."

Temos muito a aprender com as tradições indígenas no cuidado à Terra e

na sua respectiva espiritualidade. Já nos diz isso o venerável cacique

Seattle, da tribo Suquamish, nos EUA: "Toda esta terra é sagrada para o

meu povo"; "A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar

desprezo pelo Criador. "T'îanhomongetá!" ('Até mais - que nos falemos'-

Tupi)

Educador: Gilberto Ludwig | Ensino Religioso - EFII

Aquecendo Corações

até 05/05.

Participe!