A poesia da geração de 1930

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Carlos Drummond de Andrade (1902- 1987) Murilo Mendes (1901-1975) Cecília Meireles (1901-1964) Vinicius de Moraes (1913-1980) A poesia da geração de 1930

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A poesia da geração de 1930. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Murilo Mendes (1901-1975 ) Cecília Meireles (1901-1964 ) Vinicius de Moraes (1913-1980). - PowerPoint PPT Presentation

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Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Murilo Mendes (1901-1975) Cecília Meireles (1901-1964) Vinicius de Moraes (1913-1980)

A poesia da geração de 1930

Page 2: A poesia da geração de 1930

Carlos Drummond de Andrade e Murilo

Mendes vivenciaram a revolução que o

movimento de 22 causou. Publicaram

poemas na Revista de Antropofagia

(1928 a 1929), na Vanguarda, de

Oswald de Andrade e Antônio de

Alcântara Machado.

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O poema 'No Meio do

Caminho', de Drummond,

transformou-se no maior

símbolo desse momento de

ruptura com a literatura mais

saudosista.

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Outros autores conservaram heranças:

Cecília Meireles - Simbolismo

Augusto F. Schmidt –

Romantismo

Jorge de Lima - parnasianismo

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Viveu durante quase todo o século XX,

esse mineiro de Itabira deixou uma das

obras mais significativas da Literatura

Brasileira. De início foi influenciado por

Oswald e Mário de Andrade e por

Manuel Bandeira.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

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No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedraNunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra.'

(Carlos Drummond de Andrade, 'No Meio do Caminho')

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Mamãe vestida de rendasTocava piano no caos.Uma noite abriu as asasCansada de tanto som,Equilibrou-se no azul,De tonta não mais olhouPara mim, para ninguém:Cai no álbum de retratos.

(Murilo Mendes, 'Pré-História', in O Visionário)

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De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

(Vinicius de Moraes, 'Soneto de Fidelidade')

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Canção da tarde no campo

Eu ando sozinhano meio do vale.Mas a tarde é minha.

Page 10: A poesia da geração de 1930

Meus pés vão pisando a terraQue é a imagem da minha vida:tão vazia, mas tão bela,tão certa, mas tão perdida!

Page 11: A poesia da geração de 1930

Eu ando sozinhapor cima de pedras.Mas a tarde é minha.

Page 12: A poesia da geração de 1930

Os meus passos no caminhosão como os passos da lua;vou chegando, vai fugindo,minha alma é a sombra da tua.

(Cecília Meireles)

Page 13: A poesia da geração de 1930

Pesquisa e formatação: Profª Dalva de Paula