A Política em Aristóteles

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Na filosofia aristotélica a política é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a unidade do que Aristóteles chamava de filosofia prática. A Política em Aristóteles

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Na filosofia aristotélica a política é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a

unidade do que Aristóteles chamava de filosofia prática.

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A Política em Aristóteles

Se a ética está preocupada com a felicidade individual do

homem, a política se preocupa com a felicidade

coletiva da pólis. Desse modo, é tarefa da Política

investigar e descobrir quais são as formas de governo e

as instituições capazes de assegurar a felicidade

coletiva. Trata-se, portanto, de investigar a Constituição

da Cidade.

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A Política em AristótelesAs Formas de Governo

Aristóteles utiliza dois critérios

combinados para determinar as formas de

constituição:

1) O número de governantes e

2) A sua inclinação para a Justiça.

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Considerando-se governo o supremo poder numa sociedade

política, a questão das constituições reconduz-se à das formas de

governo. O critério da justiça das constituições reforça esta ideia,

na medida em que a avaliação da justiça, numa constituição, se

aquilata pela forma concreta pela qual, seja UM, sejam VÁRIOS,

sejam TODOS (aqui entra o critério do número) os governantes se

inclinam a prezar mais a felicidade geral que a própria.

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Assim, todas as modalidades de

constituições justas, podem se

trasformar nas suas formas corruptas ou

degeneradas.

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Assim:

1) Na monarquia UM príncipe honesto, e único, vela pelo

interesse comum.

2) na aristocracia o encargo da felicidade pública é tarefa de

um GRUPO, escolhido de entre os mais honestos.

3) E na politéia (cuja tradução, oscila entre república e

democracia) é a MULTIDÃO que governa para a utilidade

comum.

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Formas degeneradas ou corruptas:

1) Na monarquia corrompida, o monarca privilegia seus interesses particulares e não a felicidade de todos, governando numa TIRANIA;

2) Na aristocracia corrompida, o grupo governa em benefício de si mesmo, criando uma OLIGARQUIA

3) Na politeia corrompida, o interesse passa a ser apenas o dos pobres e desfavorecidos, passando-se a uma DEMOCRACIA.

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A justiça é uma virtude e como tal um justo meio.

Somente a educação ética, ou seja, a criação do hábito do comportamento deliberado pela razão, pode construir o

comportamento virtuoso.

Ethos significa hábito, reiteração da prática virtuosa. A ciência prática que cuida da conduta humana, tem esta tarefa de elucidar e tornar realizável, factível, a harmonia

do comportamento humano individual e social.

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Justiça é então uma virtude,

um habitus, isto é,

um modo de agir

constante e deliberado.

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